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A importância de uma alimentação saudável para o desenvolvimento


das crianças na Educação Infantil

The importance of healthy eating for the development of children in Early


Childhood Education

Lívia Rachel Barbosa Vilela1


Rosana de Oliveira Barbosa2

Resumo: Esta pesquisa foi delimitada em elucidar a importância que realizar uma
alimentação saudável tem para a aprendizagem e o desenvolvimento das crianças da
Educação Infantil. Além disso, objetiva-se também entender como a alimentação saudável
influencia no processo de ensino aprendizagem das crianças e analisar documentos e
legislações que abordam a alimentação saudável nas escolas. Como esta pesquisa tem a
seguinte problemática - Quais os benefícios que uma alimentação saudável tem para a
aprendizagem das crianças da Educação Infantil? - Algumas hipóteses foram levantadas
para respondê-la. Acredita-se que uma alimentação saudável e nutritiva reflete diretamente
no crescimento dos alunos, além disso, presume-se que a falta de alimentação gera
fraqueza, dificuldade de aprendizagem e raciocínio e, também compromete noutras
habilidades. Supõe-se ainda que a ingestão de alimentos nutritivos contribui para o
desenvolvimento cognitivo, emocional e psicomotor das crianças. O método utilizado nesta
pesquisa será o hipotético-dedutivo, o qual trabalha com levantamento de hipóteses, análise
de fatores que as confirmem ou não e o alcance de resultados estabelecendo assim, uma
possível resolução para o problema. Como suporte será usado o método bibliográfico.
Sendo assim, uma alimentação de qualidade é responsável por manter um corpo forte e
saudável. Por isso, é necessário que seja criado um hábito de se alimentar de maneira
saudável o quanto antes, preferencialmente com as crianças pequenas. Se alimentar bem
reflete diretamente no bom funcionamento do organismo e no desenvolvimento da criança,
seja ele físico, cognitivo ou intelectual.
Palavras-chave: Alimentação Saudável. Educação Infantil. Nutrição. Hábitos Alimentares

Abstract: This research was limited to elucidate the importance of healthy eating for the
learning and development of children in Early Childhood Education. In addition, the objective
is also to understand how healthy eating influences the teaching and learning process of
children and to analyze documents and legislation that address healthy eating in schools. As
this research has the following problem - What are the benefits that a healthy diet has for the
learning of children in Early Childhood Education? - Some hypotheses were raised to answer

1
Graduando em Pedagogia pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Boa Esperança – Nova FAFIBE. E-
mail: rachellivia25@gmail.com
2
Mestre em Educação e Professor na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Boa Esperança – Nova FAFIBE.
E-mail: rosana.barbosa270274@gmail.com
VILELA, L. R. B. A importância de uma alimentação saudável para o desenvolvimento das crianças na Educação Infantil.
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it. It is believed that a healthy and nutritious diet directly reflects on the growth of students, in
addition, it is assumed that the lack of food generates weakness, difficulty in learning and
reasoning, and also compromises other skills. It is also assumed that the intake of nutritious
food contributes to the cognitive, emotional and psychomotor development of children. The
method used in this research will be the hypothetical-deductive, which works with raising
hypotheses, analysis of factors that confirm them or not and the achievement of results, thus
establishing a possible resolution to the problem. As support, the bibliographic method will be
used. Therefore, a quality diet is responsible for maintaining a strong and healthy body.
Therefore, it is necessary to create a habit of eating healthy as soon as possible, preferably
with young children. Eating well reflects directly on the proper functioning of the body and on
the child's development, whether physical, cognitive or intellectual.
Keywords: Healthy Eating. Child education. Nutrition. Eating habits

1 INTRODUÇÃO

Uma alimentação de qualidade é responsável por manter um corpo forte e


saudável. Por isso, é necessário que seja criado um hábito de se alimentar de
maneira saudável o quanto antes, preferencialmente com as crianças pequenas. Se
alimentar bem reflete diretamente no bom funcionamento do organismo e no
desenvolvimento da criança, seja ele físico, cognitivo ou intelectual. Sendo assim,
esta pesquisa foi delimitada em elucidar a importância que realizar uma alimentação
saudável tem para a aprendizagem das crianças.
Como esta pesquisa tem a seguinte problemática - Quais os benefícios que
uma alimentação saudável tem para a aprendizagem das crianças da Educação
Infantil? - Algumas hipóteses foram levantadas para respondê-la.
Acredita-se que uma alimentação saudável e nutritiva reflete diretamente no
crescimento dos alunos, além disso, presume-se que a falta de alimentação gera
fraqueza, dificuldade de aprendizagem e raciocínio e, também compromete noutras
habilidades. Supõe-se ainda que a ingestão de alimentos nutritivos contribui para o
desenvolvimento cognitivo, emocional e psicomotor das crianças.
Este artigo tem como objetivo principal verificar quais os benefícios que uma
alimentação saudável traz para o processo de ensino-aprendizagem e o
desenvolvimento dos alunos da Educação Infantil. Objetiva-se também entender
como a alimentação saudável influencia na aprendizagem das crianças e analisar
documentos e legislações que abordam a alimentação saudável nas escolas. Por
fim, busca-se refletir sobre as doenças que são desencadeadas pela falta de
nutrição e alimentação das crianças e como isso prejudica a aprendizagem delas.

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Esta pesquisa é justificada pelo fato de abordar questões pertinentes ao


desenvolvimento infantil: Alimentação Saudável. Tal temática é atual e contribui para
o entendimento acerca do crescimento e formação das crianças. Justifica-se ainda
por apresentar definições, conceitos e documentos sobre a importância que uma
alimentação nutritiva tem para aprendizagem dos alunos da Educação Infantil. Este
trabalho é relevante ainda, pois beneficia professores, estudantes e a comunidade
em geral, no que diz respeito ao entendimento sobre uma boa alimentação saudável
e as doenças que são causadas pela falta de alimentos nutritivos e saudáveis.
O método utilizado nesta pesquisa será o hipotético-dedutivo, o qual trabalha
com levantamento de hipóteses, análise de fatores que as confirmem ou não e o
alcance de resultados estabelecendo assim, uma possível resolução para o
problema. Como suporte será usado o método bibliográfico.
Este trabalho tem uma estrutura, a qual subdivide-se em 3(três) capítulos. O
primeiro apresentará a importância da alimentação saudável para o desenvolvimento
das crianças da Educação Infantil e o segundo irá argumentar acerca da merenda
escolar e sua relevância na aprendizagem dos alunos e, por fim, no terceiro
momento irá elucidar o papel da escola na estimulação da alimentação saudável.

2 BREVE HISTÓRICO DA MERENDA ESCOLAR NO BRASIL

Uma alimentação de qualidade é responsável por fornecer energia, melhorar


o desempenho físico e motor, poder prevenir doenças e colaborar para o bem-estar
em geral. A Alimentação Saudável é essencial para se obter uma boa qualidade de
vida e, no meio educacional não é diferente.
Hoje, no Brasil, são ofertadas nas creches e escolas a merenda escolar, que
é baseada em alimentos ricos em nutrientes e vitaminas, mas nem sempre foi assim.
Segundo Santos, Costa e Bandeira (2016. p.312) “na década de 1940, as escolas
públicas utilizavam os “caixas escolares”, para arrecadar recursos para a compra da
alimentação dos seus alunos”, então, pode-se notar que as escolas não recebiam
verbas para a alimentação de seus alunos, pois o governo não repassava os
recursos financeiros para este fim.
Alguns anos depois, o governo começou a perceber que grande parte dos
estudantes permaneciam nas escolas em razão da merenda escolar, pois muitos
não tinham o que comer em casa. Muitas escolas serviam a merenda escolar com a
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ajuda de doações, entretanto, houve uma diminuição relativa das doações de


merenda escolar, o que fez o governo modificar ações, tendo a necessidade de
compra de alimentos para oferecer aos estudantes (SANTOS; COSTA; BANDEIRA,
2016).
Dessa forma entende-se que o apoio do governo foi de suma importância no
fornecimento de uma alimentação adequada aos alunos, contribuindo também na
redução da desnutrição infantil e a diminuição da evasão escolar. Sendo assim, o
então presidente da época Juscelino Kubitschek de Oliveira elaborou a Campanha
da Merenda Escolar para auxiliar as instituições educacionais. Mas, com o passar
dos anos, esta iniciativa passou a chamar-se de Programa Nacional de Alimentação
Escolar - PNAE. Chaves e Brito (2006, p.16) relata a data da criação do PNAE

Em 31 de março de 1955, Juscelino Kubitschek de Oliveira assinou o


Decreto n. 37.106, criando a Campanha da Merenda Escolar (CME). O
nome dessa campanha foi se modificando até que, em 1979, foi
denominado Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), conhecido
popularmente por “merenda escolar”

Segundo Chaves e Brito (2006), a partir dessa data começou a ser servido a
merenda escolar nas escolas, porém não tinha verba o suficiente, então as
merendas eram distribuídas de acordo com o grau de desnutrição das crianças e
também era servido para as turmas reduzidas. Mesmo com o governo do Brasil
assumindo a compra dos alimentos, os fornecimentos ainda não eram suficientes.
A partir de 1988 com a promulgação da Constituição Federal ficou decidido
que o ensino fundamental também teria o direito à alimentação escolar com ajuda do
programa suplementar de alimentação escolar a ser oferecido pelos governos
federal, estaduais e municipais.
Com isso a importância da alimentação na escolar foi aumentando a cada
ano, de acordo com Conceição (2019, p.5), no início do século XXI, “o PNAE passou
a incorporar políticas de desenvolvimento local, destacando-se a obrigatoriedade de
que 70% dos gastos fossem destinados aos produtos básicos”, tudo isso
respeitando hábitos alimentares regionais e a produção agrícola dos municípios.
Dessa forma, o PNAE além de estar contribuindo na alimentação escolar,
estava contribuindo também com a produção agrícola regional, dando oportunidade
para pequenos produtores rurais, Malagutti (2015, p.23 ) cita que
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o PNAE sempre apoiou a agricultura familiar, uma vez que adquire


alimentos para a alimentação escolar, porém, em 2009, com a sanção da
Lei nº 11.947, de 16 de junho, o programa avança, estendendo-se para toda
a rede pública de educação básica, inclusive aos alunos participantes do
Programa Mais Educação, e de jovens e adultos, e a garantia de que, no
mínimo, 30% dos repasses do FNDE sejam investidos na aquisição de
produtos da agricultura familiar. Outra mudança importante foi a inclusão do
atendimento, em 2013, para os alunos que frequentam o Atendimento
Educacional Especializado (AEE), para os da Educação de Jovens e
Adultos (EJA) semipresencial e para aqueles matriculados em escolas de
tempo integral.

O PNAE é considerado a mais antiga política pública brasileira, marca um


avanço importante em relação a alimentação nas escolas do país, ele atende a toda
educação básica, de acordo com o Portal FNDE são atendidos pelo programa os
alunos de toda a Educação Básica (Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino
Médio e Educação de Jovens e Adultos) matriculados em escolas públicas,
filantrópicas e em entidades comunitárias (conveniadas com o poder público). Vale
destacar que o orçamento do PNAE beneficia milhões de estudantes brasileiros,
como prevê o artigo 208, incisos IV e VII, da Constituição Federal (FNDE, 2017).
Hoje em dia o PNAE beneficia milhões de Brasileiros matriculados em escolas
públicas de nosso país. O programa é referência no mundo inteiro, contribuindo para
uma alimentação adequada e com isso contribuindo para uma educação de
qualidade.

3 A IMPORTÂNCIA DA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL PARA O


DESENVOLVIMENTO DAS CRIANÇAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

A Educação Infantil tem como princípio básico o pleno desenvolvimento das


crianças, mas para que isso aconteça é necessário a harmonia entre diversos
fatores e estes, por sua vez, podem intervir de forma positiva ou negativa na vida
dos alunos. Exemplo desses fatores são os aspectos socioeconômicos,
psicológicos, emocionais, físicos, entre outros. O fator nutricional também vem se
destacando significativamente no que diz respeito à aprendizagem e ao
desenvolvimento das crianças. Uma criança que não se alimenta bem se sentirá
fraca, sem ânimo e sem energia para realizar atividades simples do seu cotidiano. O
ambiente escolar é um local onde há várias atividades que necessitam que as

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crianças tenham energia, disposição, atenção, concentração e raciocínio. Dessa


forma se faz necessário uma alimentação balanceada que seja rica em vitaminas,
proteínas, carboidratos, fibras e nutrientes.
Essa alimentação saudável deve ser inserida desde o nascimento da criança,
tendo início no aleitamento materno, no qual a mãe deve se alimentar
adequadamente compondo seu cardápio com frutas, verduras, legumes, cereais,
grãos, etc., para que o bebê, durante suas mamadas, sinta os diferentes sabores
proporcionados e transmitidos a ele através do leite materno, pois é desde bem
pequenos, que se adquire bons hábitos alimentares e que se bem conduzidos,
permanecerão por toda vida (AMARAL, 2008).
De acordo com o livro Políticas de Alimentação Escolar de Brito e Chaves
(2006):

A formação dos hábitos alimentares é um processo que tem início desde o


nascimento com as práticas alimentares introduzidas no primeiro ano de
vida. Posteriormente, vai sendo moldado, tendo como base às preferências
individuais, as quais são determinadas geneticamente, pelas experiências
positivas e negativas vividas com relação à alimentação, pela
disponibilidade de alimentos, pelo nível socioeconômico, pela influência da
mídia e pelas necessidades do ser humano (BRITO E CHAVES, 2006, p.
28).

Ainda no que tange a esse assunto, de acordo com Brasil (2007) a infância é
uma fase muito importante para a formação dos hábitos alimentares saudáveis, pois
é nesse momento que as crianças passam a conhecer a infinidade de gostos e
sabores que as acompanharão pelo resto da vida.
É necessário que haja uma mudança nos padrões e hábitos alimentares das
crianças, além de um conhecimento acerca dos tipos e grupos alimentares que são
benéficos e maléficos. Diante disso, segundo Ramos & Stein (2000) “é na infância
que o hábito alimentar se forma, é necessário, o entendimento dos seus fatores
determinantes, para que seja possível propor processos educativos efetivos para a
mudança do padrão alimentar da criança. ”
Pode-se observar, então, que a alimentação saudável tem uma grande
influência no desenvolvimento de aprendizagem da criança. Segundo Cavalcanti
(2009, p. 16) “a infância corresponde ao período de formação dos hábitos
nutricionais da vida adulta. É nessa fase que se fundam as bases para uma
alimentação balanceada e saudável”.

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A relevância dessas práticas alimentares serem inseridas na infância, é


porque nessa fase se formam os hábitos que iram acompanhar a criança até a fase
adulta. Ribeiro e Silva (2013) afirmam que é primordial ter na infância uma
alimentação balanceada e controlada na escola e em casa, para que haja ainda
mais aprendizado, capacidade física, atenção, memória, concentração, energia
necessária para trabalhar o cérebro.
Influenciada pelo grupo social ao qual faz parte, a criança pode ter uma
alimentação adequada à sua idade ou apenas ingressar em um contexto alimentar
norteado pelas guloseimas que são ricas em gorduras e açúcares. Faz-se
imprescindível, neste momento, que as famílias auxiliem na alteração de hábitos
alimentares errôneos por novos com uma maior quantidade de nutrientes.
De acordo com Cunha (2014) também afirma que desde a infância o ser
humano já tem as suas preferências em relação a alimentação, cabendo a família e
a escola o papel de ensinar, incentivar e adequar esses hábitos alimentares, para
que eles possam exercer suas funções nutritivas, levando também em conta os
fatores genéticos e hereditários, que interferem fortemente na vida.
Cabe aos pais dar o exemplo e manter uma boa alimentação em casa, isso
não significa comer muito e sim comer os alimentos necessários para um bom
funcionamento do organismo. De acordo com isso, para Santos (1989, p. 161):

Os pais tem grande responsabilidade na alimentação da criança cabe a eles


a levar as crianças preferir alimentos saudáveis, indispensáveis ao seu
desenvolvimento, esta tarefa não é feita só com palavras, sobretudo com
exemplos, a criança deve compreender que comer bem não significa comer
muito, nem comer apenas coisas gostosas, mas alimentar-se
adequadamente e de forma equilibrada (SANTOS, 1989, p. 161).

Para Cunha (2014), para uma vida saudável e em plena harmonia é


necessário ter uma dieta equilibrada e rica em alimentos nutritivos. Ainda segundo
ela, uma refeição para ser considerada completa, tem que estar composta de uma
porção de cada grupo de alimentos, incluindo carnes, verduras, legumes e cereais,
com um prato bem colorido e diversificado, com alimentos ricos em antioxidantes e
pobres em gorduras, principalmente saturada.
Segundo Barbosa (2009), a Alimentação saudável, conceitualmente, é uma
dieta composta de alimentos capazes de fornecer de proteínas, carboidratos,
gorduras, fibras, minerais e vitaminas em quantidade e qualidade adequadas a cada

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pessoa. De forma mais simplificada, é aquela refeição planejada com alimentos de


todos os tipos, sem abusos e também sem exclusões, que contêm todos os
nutrientes e é de procedência conhecida.
Uma boa alimentação é de fundamental importância para se ter uma vida
saudável, mas ao se tratar de crianças isso toma uma proporção ainda maior, pois é
através dela que ocorrem os processos de desenvolvimento das crianças. De acordo
com Piasetzki e Oliveira (2018), os hábitos alimentares de um indivíduo refletem sua
imagem, não só o corpo, mas também a mente que se desenvolve de acordo com a
sua alimentação, por esse motivo é de extrema importância ter uma alimentação
saudável e adequada com cada fase do desenvolvimento humano, para cada fase
da vida, a alimentação tem uma importância diferente, mas é essencial em todas
elas.
Além disso, uma boa alimentação é aquela que mantém o organismo em
estado de saúde, ou seja, com osso e dentes fortes, peso e estatura de acordo com
o biótipo do indivíduo, boa disposição, resistência às enfermidades, vontade de
trabalhar e divertir-se, para isso se faz necessária uma dieta balanceada que
contenha variados nutrientes com múltiplas funções (MONTEIRO e COSTA, 2004).
Precisamos de alimentos porque neles encontramos tudo aquilo de que o
nosso corpo necessita para a obtenção de energia, de nutrientes e de materiais de
construção de novas células de reparo de componentes celulares para a regulação
de funções e prevenção contra várias doenças (GOWDAK, 2006). Uma dieta
equilibrada e rica em alimentos saudáveis é essencial para levar a vida em plena
harmonia. Porém, por vezes não conseguimos distinguir os alimentos mais
saudáveis daqueles que são mais prejudiciais à nossa saúde.
O comportamento alimentar de uma criança reflete nos processos de
crescimento e desenvolvimento em todos os aspectos. Com a devida atenção e
cuidados pode-se promover uma maior expectativa de vida do adulto futuro. É
importante lembrar que uma criança não deve ficar muito tempo sem se alimentar,
porque ela depende do alimento para o seu desenvolvimento, assim deve-se estar
com uma alimentação balanceada (ZANCUL, 2004).
Por essa razão, sugere-se que seja mantida uma rotina alimentar em casa;
por exemplo, sentar-se à mesa para realizar as refeições, em horários determinados
pela família, deixando de lado os elementos da contemporaneidade que podem

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distrair a criança, como o uso de aparelhos móveis ou da TV, os quais prejudicam o


ato de apreciar a alimentação.
Recomenda-se, ainda, que se estimule a prática de exercícios físicos e a
alimentação saudável. Todos que convivem com a criança, portanto, precisam
apresentar e incentivar o consumo de alimentos saudáveis. Isso, pois a criança cria
suas preferências alimentares durante a infância, e essas influenciarão em toda a
sua qualidade de vida.
Dessa forma uma alimentação de qualidade tem o objetivo oferecer um bom
funcionamento do organismo e também de auxiliar no desempenho e
desenvolvimento escolar. Pois a criança que não se alimenta adequadamente
provavelmente se sentirá fraca, com sonolência e sem interesse em se manter ativo
durante as aulas.
Assim, uma alimentação nutritiva fornece todos os nutrientes necessários
para o corpo, em uma quantidade adequada, devendo ser bem diversificada. Ela
tem por objetivo contribuir com o desenvolvimento físico, cognitivo e emocional, e,
por consequência, com o processo de aprendizagem e desenvolvimento da criança.
Para essa conscientização sobre alimentação como fator de grande contribuição
para melhor qualidade de vida, se faz necessário um incentivo a promoção da saúde
por meio da educação nutricional se tornando, portanto, uma necessidade atual.
Acerca da educação nutricional Lima (2008) enfatiza que ela tem um papel
importante na promoção de hábitos alimentares saudáveis, desde a infância, sendo
considerada uma medida de alcance coletivo a fim de proporcionar conhecimentos
necessários e a motivação coletiva para formar atitudes e hábitos de uma
alimentação sadia, completa, adequada e variada.
É essencial uma verdadeira conscientização da importância dos hábitos
alimentares corretos, isto é, fornecimento de alimentos necessários, nas
quantidades adequadas, nos momentos certos, e por meio desta disciplina alimentar
alcançar os benefícios satisfatórios para a saúde do corpo e, desta forma, contribuir
para a aquisição de uma boa qualidade de vida (AMARAL, 2008).
Embora a alimentação e nutrição adequadas se configurem como direitos
fundamentais da pessoa humana e requisitos básicos para a promoção e proteção
da saúde, infelizmente ainda são pouco garantidos em nosso país. Promover uma
alimentação saudável é considerado um eixo prioritário de ação para promoção da

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saúde e, neste contexto, o ambiente escolar é apontado como espaço fundamental


para a criação de documentos nacionais e legislações (BRASIL, 2007).
Consea (2004), afirma que:

alimentação e nutrição adequadas constituem direitos fundamentais do ser


humano. São condições básicas para que se alcance um desenvolvimento
físico, emocional e intelectual satisfatório, fator determinante para a
qualidade de vida e o exercício da cidadania. Se for verdade que, muitas
vezes, a falta de recursos financeiros é o maior obstáculo a uma
alimentação correta, também é fato que ações de orientação e educativas
têm um papel importante no combate a males como a desnutrição e a
obesidade. Ao chamar a atenção de crianças e adolescentes para os
benefícios de uma alimentação equilibrada, a escola dá a sua contribuição
para tornar mais saudável a comunidade em que se insere (CONSEA, 2004,
p. 81).

A alimentação completa é aquela onde ingerimos uma porção de cada tipo de


alimento, de preferência um prato bem colorido e diversificado é o ideal. Como já
dito, os melhores alimentos devem ser ricos em antioxidantes e pobres em gorduras,
principalmente gordura saturada, lembrando que uma alimentação saudável deve
significar prazer e saúde (ZANCUL, 2004).
Não se pode esquecer jamais da água, pois ela é um nutriente indispensável
ao funcionamento do organismo que desempenha um papel fundamental na
regulação de muitas funções vitais do organismo, incluindo regulação da
temperatura, transporte de nutrientes e eliminação de substâncias tóxicas.
Portanto, pode-se perceber que oferecer uma boa alimentação à criança é
uma questão de atenção especial, pois é importante variar a alimentação para que o
organismo receba todos os tipos de nutrientes, vitaminas proteínas, carboidratos,
etc., e possa assim desenvolver-se durante seu crescimento para a vida adulta com
o máximo de qualidade.
Enfim, oferecer uma boa qualidade na alimentação de nossas crianças é de
suma importância, ficar atento aos tipos e quantidades de alimentos ingeridos. Uma
alimentação equilibrada é capaz de auxiliar em um bom desenvolvimento físico,
motor, cognitivo e emocional e, com isso, obter um crescimento saudável.

4 ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA EDUCAÇÃO INFANTIL

O ambiente escolar é um ótimo local para se promover uma alimentação


saudável, pois é na escola em que os alunos passam grande parte do seu dia. Além
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de melhorar a alimentação, é possível incluir este tema nas disciplinas escolares de


forma interdisciplinar. Dessa forma os alunos aprendem desde cedo a fazer boas
escolhas alimentares. Para Loureiro (2004, p.45) “a promoção da saúde na escola
[...] tem como principal esforço mudar e desenvolver o ambiente físico e social, de
modo a tornar as escolhas saudáveis mais fáceis”.
Pensando nisso, seria interessante que a escola juntamente com pais ou
responsáveis desenvolvessem atividades lúdicas com o intuito de promover uma
aprendizagem de forma prazerosa sobre a importância e os benefícios de uma
alimentação saudável para que torne esse conhecimento mais significativo. Neste
contexto, reforça-se o papel da ludicidade no aprendizado infantil.
O aprendizado de forma lúdica se torna significativo e a criança aprende
brincando e estimulando sua capacidade de forma natural. E se tratando da
alimentação, a ludicidade pode ser usada a favor do aprendizado. Trabalhar a
alimentação saudável de forma lúdica despertar o interesse em uma alimentação
mais natural, focando na importância de cada alimento.
Pietruszynski (2010, p.226) diz que “na escola, o conhecimento pode ser
partilhado entre os professores, merendeiras, alunos, pais, enfim, toda a equipe
pedagógica e demais profissionais atuantes na escola”. Dessa forma o autor reforça
que o hábito de uma alimentação saudável é feito em conjunto com toda a
comunidade escolar e tem influência na vivência de cada aluno.
Grande parte do tempo da criança é no ambiente escolar, lá elas aprendem,
brincam, realizam atividades e se alimentam. É importante que os educadores
estejam sempre aptos a ajudar seus alunos nas escolhas e preferências
alimentares, mostrando sempre as melhores opções, de forma prazerosa, além de
ensinar o aluno a possibilidade de uma alimentação saudável e gostosa.
De acordo com Cunha (2014, p.19) o processo educativo alimentar, com
ajuda da escola e dos pais, será fundamental para que as crianças tenham
ferramentas para fazer suas próprias escolhas. “Este aprendizado alimentar será à
base das escolhas futuras, sobretudo na adolescência, quando se inicia o processo
de maior independência.
Pensando no papel da escola de estimular uma alimentação saudável infantil
é interessante que os professores estejam sempre trazendo o assunto de forma leve
e dinâmica, organizando atividades práticas em conjunto com a teoria, o lúdico pode
ser um importante aliado nessa fase. O professor pode ainda inserir atividades por
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meio de contação de histórias, como por exemplo, ensinar a montar a cesta da


historinha chapeuzinho vermelho com frutas, ou modificar a história de Joãozinho e
Maria por alimentos saudáveis, além de trazer atividades que envolvam debates e
estudos sobre alimentação também é de grande relevância, propiciando um saber
diversificado e crítico. A construção de uma horta na escola é um excelente método
de incentivar a alimentação com alimentos naturais, plantados pelos próprios alunos.
Outro fator importante na alimentação escolar é a merenda escolar oferecida
aos alunos. Nessa parte do tempo é interessante que o professor esteja presente e
orientar sobre os alimentos ingeridos, sendo assim é necessário que ele pesquise
sobre os alimentos com antecedência. Além disso, é importante que o educador
consuma o mesmo alimento que seu aluno, fazendo isso ele estará dando um
exemplo a ser seguido, a hora do recreio é a parte do tempo dedicada a alimentação
e ao lazer da criança.

Na escola, a hora do recreio desempenha duplo papel: atende à prática de


lazer e as necessidades de nutrição. A merende deve seguir os princípios
básicos de uma alimentação equilibrada, ou seja, fornecer alimentos de
todos os grupos da pirâmide alimentar e proporcionar uma nutrição
adequada (SILVEIRA, 2015, p.56).

O ambiente escolar é um excelente local para desenvolver projetos para a


promoção de hábitos saudáveis, considerando que o aluno passa maior parte do seu
tempo neste ambiente. O tema alimentação saudável deve ser tratado além da hora
da merenda, ele deve ser inserido dentro da sala de aula também. Silveira (2015)
ainda cita que a ingestão de alimentos inadequados ou não nutritivos tem relação
com o desencadeamento de doenças crônicas, como pressão alta, diabetes e
câncer. Por isso, é dever da escola, dos educadores e da família estabelecer e
implementar medidas educativas, que influenciem os alunos e contribuam para a
formação de hábitos alimentares saudáveis.
Como já dito, a escola e a alimentação de qualidade devem sempre andar em
conjunto e inter-relacionadas. A escola tem a função de propiciar e estimular novas
experiências aos alunos e, com isso, incentivar os hábitos alimentares. Deve-se
ainda dar a devida atenção aos alimentos ingeridos, para que consequentemente
minimize os riscos de doenças. Cunha (2014, p. 29) cita que “existe uma ligação
direta entre saúde, nutrição e bem-estar físico e mental de qualquer ser humano e

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em qualquer faixa etária”. Porém, pode-se perceber através da literatura estudada,


que a infância é o período ideal para a formação de hábitos alimentares. Portanto, a
educação alimentar deve acontecer desde cedo para que os riscos de doenças
sejam reduzidos o quanto antes, minimizando assim doenças como a obesidade e
desnutrição, que tem causado grandes problemas à população de todas as idades.
Ribeiro e Silva (2013) afirmam que a escola é um excelente local para que
haja uma intervenção para a formação desses hábitos alimentares, podendo
reeducar os alunos nutricionalmente e levar partilhar com eles todas as experiências
aprendidas durante esse período.
De acordo com Salles (2012), a escola ou creche que trabalha com a
Educação Infantil tem diferentes responsabilidades e funções, tais como o cuidar e
educar: O termo cuidar traz a ideia de preservação da vida, de atenção, de
acolhimento, envolvendo uma relação afetiva e de proteção. Cumpre o papel de
propiciar ao outro bem-estar, segurança, saúde e higiene. Já o termo educar tem
abarcado o sentido de orientar, ensinar, possibilitar que o outro se aproprie de
conhecimentos e valores que favoreçam o seu crescimento pessoal, a integração e
a transformação do seu meio físico e social O educar vai muito além de questões
cognitivas, mas sim de ensinar e incentivar os sujeitos a se relacionarem com o
mundo, compreendendo sua realidade (SOUSA; CADETE, 2017).
Pensando assim, a Educação Infantil deve contribuir para o desenvolvimento
integral das crianças, possibilitando o crescimento pessoal presente e futuro dos
educandos. Dentre esses conteúdos que devem ser ensinados aos alunos, a
alimentação saudável é um tema que deveria estar presente em todas as unidades
escolares, pois quando ela é inserida no currículo escolar auxilia na aquisição de
bons hábitos que permanecerão para o resto da vida, sendo também forma de
exemplo para o restante da família, além de contribuir para manutenção da vida
saudável evitando diferentes doenças.
Assim, a Educação Infantil assume também a responsabilidade de estimular e
proporcionar relações sociais, interações diversas e desenvolvimento afetivo em
parceria com a família. Com isso, família e escola tem o dever de auxiliar e
incentivar nas crianças um comportamento saudável, visando sempre um equilíbrio
para a melhoria da qualidade de vida, tanto presente como futuro. E, se é através do
exemplo que as crianças aprendem mais, a prática da alimentação saudável deve

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partir dos pais (nas refeições feitas em casa) e nas escolas, devem continuar esse
trabalho incentivando e auxiliando na manutenção dos hábitos.
A orientação sobre a forma de se alimentar é um aspecto muito importante
para o desenvolvimento pleno dos alunos e a educação nutricional acontece quando
são abordados nas escolas conhecimentos que visem melhoria da saúde através da
alimentação, visando assim eliminar práticas alimentares inadequadas e
incentivando o melhor uso dos recursos alimentares (RIBEIRO; SILVA, 2013).
As ações educativas alimentares para promover a saúde têm sido bastantes
incentivadas pelas políticas públicas, sendo uma delas o Programa Nacional de
Alimentação Escolar (PNAE) que tem como objetivo contribuir para que o
crescimento, desenvolvimento, aprendizagem e rendimento escolar por parte dos
alunos, além de incentivar na formação dos hábitos alimentícios (BRITO, 2019).
Sabe-se que a alimentação está ligada diretamente à aprendizagem, pois
uma criança bem alimentada, mostra melhor disposição e desempenho para
aprender e desenvolver em suas habilidades, ajudando também a ter uma melhor
concentração e energia. O alimento acaba contribuindo para um melhor
aproveitamento na escola (RIBEIRO; SILVA, 2013).
Quando uma criança chega à escola em jejum, ela pode ficar sonolenta na
sala de aula e não consegue prestar a atenção nas aulas e, consequentemente, isso
prejudica seu desempenho. Por isso, é importante que todas as crianças estejam
bem alimentadas durante sua permanência na escola. Sendo assim, a alimentação é
fundamental para uma educação de qualidade e o sucesso de cada estudante.
(CHAVES; BRITO, 2006, p. 24).
De acordo com Cruz Ataídes (2020), quando são desenvolvidas atividades
que abordam o tema alimentação saudável através da leitura de livros infantis
ilustrativos, músicas e brincadeiras sobre os alimentos, este assunto se torna mais
atraente para as crianças, motivando a promoção de saúde. Além do interesse dos
alunos pelo tema, outros resultados são visíveis e podem ser percebidas através das
mudanças promovidas nos hábitos alimentares das crianças, que optam por
alimentos mais saudáveis e evitando desperdícios.
Podemos constatar que é importante que o tema alimentação de qualidade
esteja sempre presente e seja abordado na escola, pois será a base para que ocorra
o aprendizado alimentar de qualidade. Deve-se levar em conta ainda que uma
alimentação saudável e de qualidade são importantes para vários fatores que
VILELA, L. R. B. A importância de uma alimentação saudável para o desenvolvimento das crianças na Educação Infantil.
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interferem na qualidade da aprendizagem do aluno. A alimentação não é só


responsável para se ter um corpo bonito, outros benefícios também podem ser
notados, tais como bem-estar físico e mental, além de que ela é necessária para
evitar doenças com grandes riscos para as crianças.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante dos argumentos apresentados, o presente trabalho buscou identificar a


importância de uma alimentação saudável na Educação Infantil e a relação desta
com a aprendizagem e o desenvolvimento integral das crianças frequentes nesta
etapa.
Pode-se concluir que uma alimentação adequada e nutritiva influencia
diretamente no bom funcionamento do organismo da criança, possibilitando uma
melhor qualidade de vida e uma aprendizagem significativa. Nesse sentido,
constatou-se a importância dos pais, professores e escola na construção do hábito
alimentar das crianças. Diante disso, nota-se que um hábito alimentar de qualidade
é construído em conjunto, iniciado pela família em casa e, complementa na escola.
Como evidenciado durante a pesquisa, existe uma forte ligação entre
nutrição, aprendizagem e o desenvolvimento infantil. Sendo assim, faz-se
necessário uma alimentação rica em nutrientes que favoreçam essas questões. Uma
alimentação saudável deve ser formada por proteínas, carboidratos, lipídeos e
vitaminas.
Conclui-se também que é necessário compreender que a escola tem um
papel importantíssimo na alimentação infantil, pois é lá que as crianças passam boa
parte do tempo. A escola precisa desenvolver atividades que incentivem e auxiliem a
prática de uma boa alimentação e, para isso, o lúdico é um grande aliado e uma
excelente ferramenta. Considera-se ainda que algumas doenças como obesidade
infantil e desnutrição podem ser causadas pela má alimentação e, isso, traz
consequências na aprendizagem e no desenvolvimento dos alunos.
Espera-se com esta pesquisa despertar e estimular o interesse das pessoas
em relação a importância de uma alimentação saudável na Educação Infantil,
ressaltando sempre que o hábito de uma boa alimentação deve começar em casa, e
a escola tem a função de dar continuidade na nutrição das crianças.

VILELA, L. R. B. A importância de uma alimentação saudável para o desenvolvimento das crianças na Educação Infantil.
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Enfim, foi possível considerar então que a educação alimentar e as boas


práticas alimentares favorecem o desenvolvimento integral dos educandos e
possibilitam uma melhor qualidade de vida. As ações educativas de educar e de
cuidar, além de construírem o conhecimento sobre a importância de se alimentar,
influenciam na promoção de boas práticas alimentares para o resto da vida.

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Como citar este artigo (ABNT):

VILELA, Lívia Rachel Barbosa; BARBOSA, Rosana de Oliveira. A importância de uma


alimentação saudável para o desenvolvimento das crianças na Educação Infantil. Boa Esperança:
Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Boa Esperança – NOVA FAFIBE, 2022. 19p.

VILELA, L. R. B. A importância de uma alimentação saudável para o desenvolvimento das crianças na Educação Infantil.
19

FOLHA DE APROVAÇÃO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

LÍVIA RACHEL BARBOSA VILELA

A importância de uma alimentação saudável para o


desenvolvimento das crianças na Educação Infantil

The importance of healthy eating for the development of children in Early


Childhood Education

Artigo científico de conclusão de curso


apresentada à Faculdade de Filosofia,
Ciência e Letras de Boa Esperança –
Nova FAFIBE, como parte dos requisitos
para obtenção do Título de
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA.
Eixo temático: Escola, Linguagens e
Docência.

APROVADA em

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Nome do Presidente da Banca Examinadora e Instituição

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VILELA, L. R. B. A importância de uma alimentação saudável para o desenvolvimento das crianças na Educação Infantil.
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Nome do Membro da Banca Examinadora e Instituição

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BOA ESPERANÇA - MG
2022

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