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TCC - Tatiany Marinho (Pós-Banca)
TCC - Tatiany Marinho (Pós-Banca)
Correspondência Prof Mestre Allys Vilela, Av, Universitária 1.440, Setor Universitário, CEP: 74605-
010 - Goiânia, Goiás.
RESUMO
ABSTRACT
1. INTRODUÇÃO
2. MATERIAIS E MÉTODOS
Para proceder com a seleção dos artigos de interesse na base de dados foram
dietary supplements.
sistema, foram utilizados filtros eletrônicos que estão disponíveis nos sistemas de
busca do próprio banco dados. Neste estudo os critérios para a seleção dos artigos
aos objetivos do estudo seguiram para a próxima fase de análise. O passo seguinte
bem como consumo energético total dos estudos. Foi realizada a comparação entre
3. RESULTADOS
femininos.
dos atletas foi o de Roberts e colaboradores (2017), com homens pesando em média
95,19 ± 18,98 kg, enquanto os menores valores ponderais também vieram desse
estudo como pode ser verificado no Quadro 1. No caso das mulheres fisiculturistas
participantes da pesquisa que apresentavam peso médio de 56,13 ± 6,21 kg. A idade
média nos estudos foi de 30,1 anos, com indivíduos entre 21 a mais de 39 anos. A
altura média para atletas homens foi de 1,77 e para as mulheres 1,61 metros.
artigos foi possível observar a dieta dos atletas com relação a proteínas, carboidratos,
Antônio e
– 1,98 1,83 2,86 3,26 1,20 1,83 30,1 32,1
colaboradores, 2013
Campbel e High PTN 1,50 2,50 2,70 2,50 1,10 1,10 27,0 30,0
colaboradores, 2018 Low PTN 1,50 0,90 3,1 2,90 1,10 0,90 28,0 24,0
Chappell e Masculino 2,97 3,25 5,05 4,54 0,76 0,60 37,64 35,43
colaboradores, 2018 Feminino 2,70 2,76 3,82 3,60 0,69 0,52 31,36 29,23
Chappell e Masculino 3,07 3,27 5,12 5,30 0,67 0,56 39,21 39,35
colaboradores, 2019 Feminino 3,19 3,41 4,40 3,22 0,79 0,66 37,55 32,49
Guardia e
– 2,31 1,24 4,08 4,65 0,53 0,86 25,03 34,38
colaboradores, 2015
High
Kistler e 2,50 3,00 4,40 3,40 0,70 0,60 2.085* 2.334*
CHO
colaboradores, 2014
Low CHO 2,70 3,40 2,60 1,90 0,80 0,70 2.590* 2.019*
Lenzi e Bulking 4,16 2,98 0,92 37,4
colaboradores, 2019 Cutting 3,56 2,3 0,64 29,7
Pre 16 3,0 2,9 97,6** 3005,88*
Mitchell e Pre 8 2,8 2,6 88,7** 2697,52*
colaboradores, 2018 Pre 1 3,1 3,0 79,5** 2793,98*
Post 4 2,7 3,8 102,8** 3283,46*
Baseline 2,13 3,16 1,06 31,82
Roberts e
ProMod 1,79 3,27 1,09 30,01
colaboradores, 2017
ProHigh 2,81 3,19 0,82 41,43
*A cor rosa representa as mulheres, a azul os homens e a cor verde ambos os sexos.
*Kistler e colaboradores (2014) e Mitchell e colaboradores (2018) não apresentaram valores de kcal/kg
de peso dos atletas acompanhados, apenas média de consumo calórico diário.
**Mitchell e colaboradores (2018) não apresentou consumo lipídico diário por unidade de peso dos
atletas avaliados no estudo.
entre fazer uso da suplementação com creatina pré e pós-exercício para as medidas
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de composição corporal e força. Para isso foram criados dois grupos um pré e outro
pós suplementação que treinaram 5 dias por semana durante quatro semanas,
para controle de viés no estudo, os quais puderam ser extraídos para realização da
presente revisão.
de treinamento de resistência são mais benéficos que níveis mais baixos de proteína
livre de gordura (MLG) aumentou significativamente mais no grupo com alto nível de
A dieta relatada pelos atletas foi rica em proteínas, rica em carboidratos e pobre em
Observaram que o uso de dietas mais longas e com perda de peso mais lenta,
8
assim, a perda de peso mais lenta parece constituir uma estratégia eficaz para manter
esse público.
de atleta de 33 anos que planejava suas próprias dietas. Em geral, mantinha uma
Em outro estudo de caso, realizado por Kistler e colaboradores (2014), foi feito
qualificação. Por 26 semanas, o atleta realizou uma dieta rica em proteínas e restritiva
em carboidratos, porém mantinha dois dias de ingestão elevada desse nutriente por
muscular. Para investigar o efeito do conteúdo total de proteína na dieta dos atletas
mostraram que não houve nenhuma diferença significativa entre as condições para
atletas.
4. DISCUSSÃO
exemplo, recomenda o consumo de 1,4 a 1,8 g/PTN por kg de peso para atletas
adicional da massa magra, visto que há limite para o acúmulo de proteínas nos tecidos
(SBME, 2009).
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força não ocorre apenas com fisiculturistas, um exemplo são os levantadores de peso,
que consomem até 3,5 g de proteína por quilograma de peso corporal por dia e a
aumentar o valor biológico das proteínas da refeição e, ainda, por seus efeitos
massa magra está entre 1,2 e 1,6 g/kg, mesmo que com quantidade exagerada o
aumento da proteína parece se basear nos achados que apontam menor catabolismo
1,8 a 2,7 g/kg, Phillips e Van Loon (2011) conseguiram promover melhor resultado na
dieta hipoenergética.
outros produtos nitrogenados são eliminados por via urinária (Araujo e Soares, 1999).
consumo entre 2,7 e 3,25; Chappell e colaboradores (2019) com consumo entre 3,07
e 3,41; Kistler e colaboradores (2014) com consumo entre 2,50 e 3,40; Mitchell e
colaboradores (2018) com consumo entre 2,7 e 3,0, mas, o estudo de Lenzi e
colaboradores (2019) destacou-se com o mais alto consumo que na fase de bulking
Além disso, não há evidências que o consumo de uma dieta rica em proteínas tenha
das dietas.
equivale a 30% do valor calórico total da dieta. O valor energético total (VET) abaixo
de 15% produz efeitos negativos. Em caso de dietas com restrições lipídicas forem
recomendadas cotas em relação ao aporte calórico total devem conter menos do que
Outro resultado expresso nesta revisão mostrou que para os atletas de ambos
massa muscular (SBME, 2009). Na presente revisão, a média mais alta de consumo
de atletas masculinos foi de 3,63 g e das atletas femininas foi de 3,51 g ao dia.
cansaço e tonturas. As dietas low carb são muito famosas por que propiciam redução
de peso de forma rápida, porém os efeitos dessa dieta podem não compensar tal
restrição alimentar. Isso porque esse tipo de composição da dieta leva a síntese de
glicose fazendo com que a sua função sofra prejuízos (Almeida, 2017).
13
o aporte energético diário médio ficou abaixo desses valores, nos atletas masculinos
variou de 25,03 a 39,21 kcal/kg e nas atletas do sexo feminino foi de 24 a 37,55
Alguns atletas que praticam restrições alimentares por conta própria com
conduta alimentar para evitar danos a sua saúde (Lima e Santana, 2019).
levar a sérios problemas de saúde. Novos estudos podem contribuir para que os
É evidente que grande parte dos atletas ainda adotam práticas alimentares sem
desempenho esportivo.
5. CONCLUSÃO
metodológica e amostral não permitiu verificar um padrão alimentar nos atletas, mais
REFERÊNCIAS
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