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Parametros de Compressibilidade de Solos Da Baixada Santista
Parametros de Compressibilidade de Solos Da Baixada Santista
Santista
Atilio Oliveira Moretti
Moretti Engenharia Consultiva Ltda., São Paulo, Brasil, atilio@morettiengenharia.com.br
RESUMO: A obtenção de parâmetros geotécnicos por diferentes tipos de ensaios, que vem a
complementar os dados encontrados na bibliografia, é de grande interesse dos pesquisadores e
projetistas. Desta forma, este trabalho tem o intuito de apresentar os resultados das investigações
geotécnicas realizadas para obtenção de parâmetros de compressibilidade, para o entendimento dos
fenômenos de adensamento em andamento em um condomínio residencial situado no município de
Monguagá, SP. Para os estudos foram realizados ensaios de campo (sondagens SPT e ensaio de
piezocone ou CPTu) e ensaios de laboratório (caracterização completa e compressão física
edométrica). Os resultados obtidos nos ensaios de campo e em laboratório foram comparados entre
si e com os encontrados em publicações e bibliografia dos solos da Baixada Santista.
média foi de 0,34. A relação entre Cr/Cc, onde e 1a5 1a5 - 0,6 a 3,6 - 1a2
'0 (kPa) 60 15 a 190 300 30 a 350 50 a 130 60 a 100
Cr é o índice de recompressão, apresentou Su (kPa) 5 a 30 2 a 40 - 7 a 90 8 a 30 15 a 25
valores de 5 a 14%, média de 8%, para argilas n (kN/m³) 12 a 17 11 a 17 - 15 a 17,8 14 -
SFL; de 9%, para as ATs; e 12% para argilas de Minerais Caulinita Caulinita - - - -
mangues. Matéria
orgânica (%) 3 a 33 (5) 3 a 10 5e8 - - -
Na Tabela 4.1 são apresentados alguns Sensitividade 5-10 (4,3) 6 - 2,5 4,5 -
parâmetros referentes aos horizontes geológicos ' 25° (30°) 23 a 29° - 23 a 29° - 27°
Cv lab (cm²/s)
encontrados na Baixada Santista e Iguape. (n.a.) (0,2-20).10 -4 (1-10).10-4 - (1-5).10-4 (0,3-5).10 -4 -
Cv lab (cm²/s)
(s.a.) (35-75).10-4 (20-70).10-4 - - (10-30).10-4 -
Tabela 4.1 – Propriedades dos solos da Baixada Santista 20-30
e Iguape (Massad, 2009) Cvcampo/Cvlab crosta:100 - - - 1-10. -
Área estudada
Amostra 1 1 2 1 2 1 2 (*)
6,00 - 12,00 - 6,00 - 6,00 - 12,00 - 5,00 - 10,00 -
Prof. (m)
6,65 12,70 6,55 6,70 12,70 5,70 10,70
Umidade (%) 554,1 64,2 449,8 568,3 63,1 564,7 56,4
n (Kg/m³) 0,984 1,56 0,978 1,004 1,568 0,963 1,607
(kg/m³) 1,434 2,651 1,448 1,535 2,649 1,538 2,643
< 5 (%) 75 33 60 58 35 45 27
'a (kPa) 48 75 76 48 82 33 20
e0 8,35 1,79 7,14 10,53 1,76 9,62 1,57
Cr 0,06 0,01 0,11 0,14 0,01 0,20 0,06
Cc 1,33 0,18 0,93 1,61 0,20 1,39 0,19
Cc/(1+e0) 0,14 0,07 0,11 0,14 0,07 0,13 0,07
Cr/Cc (%) 4,21 7,69 12,07 8,71 5,53 14,58 31,18
Cv
(10-4 cm²/s) 27,00 4,80 6,20 8,90 7,20 - -
(n.a.)
Cv
(0,3-3,8) (1,5-2,5) (0,9-4,5) (0,2-1,6) (1,7-1,9) (1,3-24,2) (1,06-2,00)
(10-4 cm²/s) (sa)
Mangue
8. CONCLUSÕES
ABNT – Associação Brasileira de Normas Robertson, P.K. Soil Classification Using the
Técnicas. Amostras de solo – Preparação para Cone Penetration Test, 1990 Can. Geotech.
ensaios de compactação e ensaios de J.27:151-158
caracterização. Rio de Janeiro, RJ .1986.
Marcelo Devincenzi, M.; Powell, J.J.M.; Cruz,
ABNT – Associação Brasileira de Normas N..“Theme 1 – Mechanical in-situ testing
Técnicas. Solo – Determinação do limite de methods”. General Report, 2004, 2nd
liquidez. Rio de Janeiro, RJ .1984. International Conference on Site
Characterization, ISC’2. Porto, Portugal. Vol.
ABNT – Associação Brasileira de Normas 1, pp 253 – 263.
Técnicas. Solo – Determinação do limite de
Plasticidade. Rio de Janeiro, RJ .1984.