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ENGENHARIA DE

REQUISITOS

Professor: Amadeu Anderlin Neto


amadeu.neto@ifam.edu.br
TÉCNICAS DE ELICITAÇÃO DE REQUISITOS
 Entrevistas

 Brainstorming (Tempestade de ideias)


 Questionários

 Workshop de requisitos
 Etnografia

 Prototipação

 Cenários

 Casos de uso
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 User Stories (Histórias de Usuário)
ENTREVISTAS
 Técnica mais comum, mas nem sempre é bem utilizada
 Deve ser planejada e preparada cuidadosamente
 Saber quem será entrevistado e porque
 Definir o(s) objetivo(s) da entrevista
 Preparar antecipadamente as questões que serão utilizadas

 Entrevista não é apenas fazer perguntas!


 Requer habilidade de ouvir

 Desafio:evitar que o nosso background interfira no entendimento


do problema 3
ENTREVISTAS
 Quatro etapas:
 Identificação dos candidatos para entrevista
 Preparação – estudar o material disponível e elaborar um roteiro
 Condução – não queira anotar todos os detalhes durante a entrevista,
use um gravador! Solicite exemplos, relatórios, situações, etc.
 Finalização – transcrever imediatamente após a entrevista

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ENTREVISTAS
 Questões nas entrevistas:
 Perguntas abertas
 Meta-perguntas
 Perguntas específicas

 Perguntas abertas
 Quais são os problemas?
 Por que eles precisam ser resolvidos?
 Quais os benefícios esperados de uma solução bem sucedida?
 Como esses problemas são resolvidos hoje? Qual a situação atual?
 Como essa atividade é realizada? 5
 O que gera como resultado?
ENTREVISTAS
 Meta-perguntas

 Estou fazendo perguntas demais?


 Minhas perguntas são relevantes?
 Existem outras pessoas que poderiam responder essas perguntas?
 Posso voltar a fazer outras perguntas mais tarde?
 Existe alguma outra questão que você julgue relevante e que não tenha
sido abordada?
 Existe alguma pergunta que você queira fazer?
 Podemos observar o ambiente no qual o produto será utilizado?
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 Você gostaria de participar da revisão dos requisitos?
ENTREVISTAS
 Perguntas específicas exploram informações sobre:
atividades/navegação, informações e campos, regras de negócio e
validação, exceções e outras informações específicas que julgar
relevante
 O que exatamente ocorre após o registro das operações no sistema
(necessitam aprovação da gerência?)?
 Seria interessante autenticar os usuários com base no CPF?
 Quais dados são relevantes para o cadastro dos fornecedores? Tem
exemplo?
 Quais informações devem estar contidas no relatório? 7
ENTREVISTAS
 Perguntas inadequadas
 Indução – você precisa de uma tela maior, certo?
 Perguntas de controle / interrupção – o que você está falando é
interessante, mas podemos voltar às minhas perguntas?
 Perguntas muito longas ou muito complexas – eu tenho uma questão
que se divide em três partes, a primeira ...?

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ENTREVISTAS
 Inicie a entrevista com perguntas abertas!
 Ouça com atenção!
 Recapitule o seu entendimento de tempos em tempos
 Não apresse o entrevistado!

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ENTREVISTAS
 Diretrizes para realização de entrevistas:
 Desenvolva um plano geral de entrevistas
 Obtenha autorização para entrevistar
 Planeje o tempo
 Descubra o interesse do usuário
 Use o estilo adequado de entrevista

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BRAINSTORMING
 Técnica básica para geração de ideias
 Reuniões onde as pessoas sugerem e exploram ideias – sem que
sejam criticadas!
 Uma sessão consiste em duas fases:
 Geração de ideias
 Consolidação

 Processo relativamente não estruturado


 Pode não produzir a mesma qualidade ou nível de detalhe de outros
processos 11
BRAINSTORMING
 Regras:

 Estabeleça o objetivo da sessão


 Gere quantas ideias for possível
 Deixe sua imaginação livre
 Não admita críticas ou debates
 Ajuste e combine as ideias

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QUESTIONÁRIOS
 Formulários distribuídos aos stakeholders com questões pré-
definidas
 Útil quando a quantidade de stakeholders é muito grande

 Tem baixo custo, fácil de aplicar e pode atingir várias


pessoas
 Demanda menos tempo e fornece rápido feedback
 Desvantagens: falta de interação pessoa a pessoa, difícil a
formulação de perguntas, difícil compreensão de perguntas, etc.
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WORKSHOP DE REQUISITOS
 Reunião estruturada e intensiva entre analistas e usuários com o
intuito de obter um conjunto de requisitos bem definidos
 Possui um facilitador neutro, responsável pelas atividades de
logística e promoção de momentos de descontração, como forma de
dinamizar o trabalho em equipe
 Os analistas e os stakeholders devem representar a organização e
o contexto em que o sistema será usado

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WORKSHOP DE REQUISITOS
 Benefícios:

 Ajuda na construção de espírito de equipe


 Todos os interessados no projeto participam das discussões
 Ajuda a estabelecer consenso
 Ajuda a expor e resolver questões políticas
 Como resultado imediato, uma descrição preliminar do sistema é obtida

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WORKSHOP DE REQUISITOS
 Recomendações para um workshop:
 Venda o conceito (benefícios) do workshop para a organização
 Garanta a participação das pessoas chaves
 Não despreze os problemas de logística
 Distribua material para os participantes se prepararem para o
workshop

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ETNOGRAFIA
 Técnicade observação utilizada para compreender os requisitos
organizacionais e sociais
 Analistadentro do campo de atuação dos usuários, observando o
trabalho diário e anotando as tarefas reais em que os
participantes estão envolvidos
 Em geral, essa é uma técnica utilizada em conjunto com outras
técnicas que ajuda a descobrir requisitos implícitos

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PROTOTIPAÇÃO
 Usuários podem descobrir quais são as suas reais necessidades
através do exame de um protótipo
 Processo de prototipagem:
 Estudo preliminar dos requisitos do usuário
 Construção do protótipo
 Avaliação junto aos usuários

A prototipação é benéfica somente se o protótipo puder ser


construído bem mais rápido que o sistema real
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PROTOTIPAÇÃO
 Protótipos são modelos do software
 Não precisam ser completos
 Construídos para permitir a avaliação pelo cliente e pelo desenvolvedor

 Paradigmas de prototipagem
 Finalidade aberta – protótipo descartável
 Serve apenas para demonstrar requisitos
 Normalmente mais úteis para elicitação

 Finalidade fechada – protótipo evolutivo


 O protótipo é a primeira evolução do software
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PROTOTIPAÇÃO

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CENÁRIOS
É mais fácil relatar exemplos da vida real do que abstrair uma
descrição
 Descrevem um modo pelo qual o ator interage com o sistema
 Fornecem uma descrição de como o sistema será usado
 Inicia-se com um esboço da interação e, posteriormente, detalhes
são adicionados com base nas informações obtidas durante a
elicitação
 Abordagem estruturada: casos de uso 21
CASOS DE USO
 Os casos de uso são uma técnica de descoberta de requisitos em
que um caso de uso identifica os atores envolvidos em uma
interação e dá nome ao tipo de interação
O conjunto de casos de uso representa todas as possíveis
interações que serão descritas nos requisitos de sistema

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CASOS DE USO E CENÁRIOS
 Questões a serem respondidas ao se identificar casos de uso e
cenários:
 Que tarefas ou funções são desempenhadas pelo ator?
 Que informações do sistema o ator vai adquirir, produzir ou modificar?
 Que informação o ator deseja do sistema?
 O ator vai ter que informar o sistema sobre alterações do ambiente
externo?
 O ator deseja ser informado sobre modificações inesperadas?

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ENGENHARIA DE
REQUISITOS

Professor: Amadeu Anderlin Neto


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