Processo: 0806836-28.2022.4.05.8400
Assinado eletronicamente por:
FELIPE VIEIRA DE MEDEIROS SILVANO - Advogado 22081619082018400000011792026
Data e hora da assinatura: 16/08/2022 19:18:54
Identificador: 4058400.11757582
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfrn.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) FEDE-
RAL DE UMA DAS VARAS FEDERAIS DA SUBSEÇÃO JUDICI-
ÁRIA DE NATAL - RN, A QUEM ESTE COUBER POR DISTRI-
BUIÇÃO LEGAL
TUTELA DE EVIDÊNCIA
“Art. 226. A família, base da sociedade, tem
especial proteção do Estado.” (Constituição
Federal de 1988)
SÍNTESE DA DEMANDA
____________________________________________________________________________________________________
Rua Militão Chaves, nº 1822, BDL Escritórios - sala 03, Candelária, CEP 59064-440, Natal/RN
Contato: (84) 99667-7862 / E-mails: ddvadvogados@gmail.com
lcdantas01@gmail.com felipevieirams@gmail.com luizpaulodiniz@yahoo.com.br
• A AUTORA, servidor público federal, encontra-se atualmente em gozo de
licença com exercício provisório na UFRN para acompanhamento de seu
esposo, também servidor público federal, removido no interesse da
Administração para Natal-RN. No entanto, ao buscar a sua remoção definitiva,
a Autora foi informada pelas Rés que só poderia requerer redistribuição,
prevista no art. 37, da Lei nº 8.112/90, a qual depende da disponibilidade de
vaga compatível com o seu cargo na unidade de destino e da vontade
administrativa das entidades envolvidas;
1. DO CONTEXTO FÁTICO.
2
prevista no art. 84, §2º, da Lei nº 8.112/90, a qual foi deferida e formalizada por
meio da Portaria nº 12, de 08 de janeiro de 2019.
05. Diante desse cenário, e até pela proximidade dos atos administra-
tivos mencionados, a Autora terminou vindo com sua família para Natal-RN,
com exercício provisório na UFRN, encontrando-se até os dias de hoje na mesma
situação.
06. Isso porque, no mês de maio de 2019, ao buscar resolver a sua si-
tuação em definitivo, a Promovente foi orientada pela primeira Demandada, a
UFSC, a requerer redistribuição para a UFRN, possibilitando o acompanhamento
definitivo do seu cônjuge, à época recém removido para aquela localidade. No
entanto, ao consultar a segunda Demandada, UFRN, foi sinalizado que o pro-
cesso de redistribuição, previsto no art. 37, da Lei nº 8.112/90, dependia da dis-
ponibilidade de um código de vaga compatível com o cargo da Autora, que até
o momento nunca foi disponibilizado, o que vem impossibilitando a sua lotação
definitiva na segunda Demandada.
3
necessidade frequente de comprovar que as condições para o deferimento da li-
cença do art. 84, §2º, da Lei nº 8.112/90 permanecem hígidas, o que, por óbvio,
gera uma apreensão e uma incerteza constantes.
10. Não bastasse a evidência desse direito ora pleiteado, cumpre des-
tacar que os dois filhos da Promovente, que dependem diretamente dela, pos-
suem quadro de saúde sensível, sendo um portador de Transtorno do Espectro
Autista (TEA) e o outro portador de Transtorno Hipercinético, Déficit de Aten-
ção/Hiperatividade (TDAH), condições que demandam, por óbvio, um acompa-
nhamento e proximidade de seus genitores, conforme laudos anexos.
11. Esse quadro de saúde de seus filhos, aliás, também corrobora com
a necessidade de remoção definitiva, prevista inclusive no art. 36, parágrafo
único, III, “b”, da Lei nº 8.112/90, assim descrito:
(...)
4
do seu assentamento funcional, condicionada à compro-
vação por junta médica oficial;
5
servidor e sua família, tal como pode-se inferir dos seus artigos 36, III, “a” e “b”,
que serão detalhadamente cotejados com a realidade fática ora apresentada.
6
20. Portanto, a concessão da remoção à servidora cujo cônjuge restou
deslocado, não caracteriza a inversão de valores no âmbito do Direito Adminis-
trativo, que deve zelar pelo interesse público. É que, como já foi consolidado na
jurisprudência constitucional, o interesse primário do Estado está embasado na
preservação da célula familiar, uma vez que é aí que assentam os pilares econô-
micos e morais da sociedade.
21. Nesse sentido, o artigo 36 da Lei 8.112, de 1990, deve ser interpre-
tado sistematicamente com o mencionado dispositivo constitucional, o que sig-
nifica que a remoção será concedida também em razão da proteção especial que
o Estado confere à família, pois não é outra a finalidade da norma.
7
geral de pessoal, para outro órgão ou entidade do mesmo
Poder, com prévia apreciação do órgão central do SIPEC,
observados os seguintes preceitos:
I - interesse da administração;
II - equivalência de vencimentos;
Da Remoção
8
a) para acompanhar cônjuge ou companheiro, tam-
bém servidor público civil ou militar, de qualquer dos Po-
deres da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Mu-
nicípios, que foi deslocado no interesse da Administra-
ção;
9
29. Quanto à exigência de que o deslocamento do cônjuge do servidor
que pleiteia a remoção tenha ocorrido no interesse da Administração, consigna-
se expressamente tanto na declaração acima como na Portaria nº 345-DNIT, de 18
de janeiro de 2019 (em anexo), a modalidade “ex-officio”, fundamentando inclu-
sive o ato administrativo nos termos do art. 36, parágrafo único, I, da Lei nº
8.112/90, acima transcrito.
10
31. Por essa razão, a remoção ora pleiteada enquadra-se perfeita-
mente no inciso III, “a”, tendo em vista o deslocamento de seu cônjuge no ex-
clusivo interesse da Administração para a cidade de Natal-RN, sendo irrefutá-
vel tal situação, como já foi elucidado anteriormente.
33. Nesse passo, dúvida não há que tal fato não pode ser óbice à remo-
ção pleiteada nestes autos, já que, conforme o entendimento jurisprudencial unís-
sono do STJ, "o cargo de professor de Universidade Federal pode e deve ser inter-
pretado, ainda que unicamente para fins de aplicação do art. 36, § 2º, da Lei nº
8.112/90, como pertencente a um quadro de professores federais, vinculado ao
Ministério da Educação".
11
37. É por este motivo que o STJ admite a remoção entre servidores
lotados em universidades federais distintas, embora seja indiscutível que cada
uma delas é uma autarquia independente, com seu próprio quadro de pessoal.
1
REsp 1641388/PB, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 16/02/2017,
DJe 17/04/2017; AgInt na Pet 11.485/PB, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA,
julgado em 20/10/2016, DJe 28/10/2016; AgRg no REsp 1498985/CE, Rel. Ministro MAURO CAMP-
BELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 24/02/2015, DJe 02/03/2015; AgRg no REsp
1357926/RS, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 11/04/2013, DJe
09/05/2013.
12
(...) 2. Quanto à questão de fundo, ambos os recursos
não merecem melhor sorte, pois o fundamento adotado no
Tri-bunal a quo não destoa da jurisprudência do STJ, se-
gundo a qual, para fins de aplicação do art. 36 da Lei
8.112/1990, o cargo de professor de Universidade Federal
deve ser in-terpretado como pertencente a um quadro
único, vincu-lado ao Ministério da Educação, não havendo,
portanto, óbi-ce à remoção pretendida pela ora recorrida,
por motivo de saúde de sua dependente.
39. De todo modo, muito embora a Postulante não seja Professora, mas
sim Administradora, não há dúvidas que a ela deve ser aplicado o mesmo enten-
dimento quanto a esse ponto da Lei Federal, sob pena de posição contrária violar
o princípio da isonomia entre servidores vinculados ao mesmo regime jurídico,
concedendo aos professores vantagens não extensíveis às demais carreiras que
compõem os quadros das Instituições Federais de Ensino.
13
40. Com efeito, embora as Promovidas possuam quadros funcionais
distintos, uma Administradora lotada na UFSC exercerá as mesmas atribuições
de uma Administradora lotada na UFRN. Tanto é assim, que antes de ser aco-
lhida a hipótese de exercício provisório pela autarquia de ensino pretendida, foi
analisado o currículo da Autora para atestar a compatibilidade das funções rea-
lizadas, de modo a lotá-la no setor correspondente.
41. De todo modo, Excelência, não demanda grande esforço inferir que
a compatibilidade de cargos de Técnico-Administrativos em Educação das diver-
sas universidades federais do país guarda muito mais afinidade e correlação do
que os próprios cargos de Professores, que possuem atribuições acadêmicas mui-
tos mais particularizadas e exigências curriculares bem mais complexas.
43. Ademais disso, corroborando com tal tese, não se pode olvidar os
claríssimos termos da Lei n.º 11.091/05, que criou o Plano de Carreira dos Cargos
Técnico-Administrativos em Educação e considerou como Instituições Federais
de Ensino “os órgãos e entidades públicos vinculados ao Ministério da Educa-
ção que tenham por atividade-fim o desenvolvimento e aperfeiçoamento do
ensino, da pesquisa e extensão e que integram o Sistema Federal de Ensino”,
senão vejamos:
14
Art. 2º Para os efeitos desta Lei, são consideradas Ins-
tituições Federais de Ensino os órgãos e entidades públi-
cos vinculados ao Ministério da Educação que tenham por
atividade-fim o desenvolvimento e aperfeiçoamento do
ensino, da pesquisa e extensão e que integram o Sistema
Federal de Ensino.(grifamos)
15
Campus Floresta-PE para o Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE) - Campus Ca-
ruaru-PE.
16
embora haja quadros funcionais distintos, uma assistente
social lotada no IF-Sertão Pernambucano exercerá as mes-
mas atribuições de uma assistente social lotada no IF-Per-
nambuco".
17
fossem feitos em um mesmo local, o que não ocorria em
Floresta - PE é perfeitamente plausível, pois tal fenômeno é
comum, pela concentração de serviços especializados nos
maiores centros.".
18
(TRF-5 - PROCESSO: 08005691620174058303, AC - Ape-
lação Civel - , DESEMBARGADOR FEDERAL ÉLIO WAN-
DERLEY DE SI-QUEIRA FILHO, 1º Turma, JULGA-
MENTO: 13/09/2019, PU-BLICAÇÃO:)
19
do servidor, a pedido, independentemente do interesse da
Administração, para acompanhar cônjuge, também servi-
dor público civil ou militar, de quaisquer dos Poderes da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,
que foi deslocado no interesse da Administração. 2. Para
fins de aplicação do artigo 36 da Lei n.º 8.112/90, o docente
que labora em universidade pública federal é considerado
integrante de quadro único de professores federais, vincu-
lado ao Ministério da Educação, e não pertencente àquela
específica instituição de ensino. Essa orientação é aplicável
aos cargos técnico-administrativos, estruturados pela Lei
n.º 11.091/2005, no âmbito das instituições federais de en-
sino, igualmente vinculadas ao Ministério da Educação.
(TRF-4 - APL: 50628304620164047100 RS 5062830-
46.2016.4.04.7100, Relator: VIVIAN JOSETE PAN-TALEÃO
CAMINHA, Data de Julgamento: 11/07/2018, QUAR-TA
TURMA)
49. Tanto é assim que, todo e qualquer ato de pessoal que envolva ser-
vidores de universidades federais distintas passa obrigatoriamente pelo crivo e
referendo do Ministério da Educação, seja redistribuição, remoção, permuta, etc,
20
deixando clara a unicidade dos seus quadros e vinculação ao referido órgão cen-
tral.
50. Dessa forma, para os fins específicos do art. 36, parágrafo único, III,
“a”, da Lei nº 8.112/90, em havendo um único quadro de servidores das Univer-
sidades Federais Demandadas, aliado ao atendimento de todos os demais re-
quisitos, irretorquível a conclusão acerca da possibilidade legal da remoção
pleiteada nestes autos, com vistas a preservar a higidez do núcleo familiar da
Autora.
52. Com efeito, a Lei nº 8.112/90 dispõe em seu art. 36, III, “b”, o se-
guinte:
53. Nesse caso, embora a Autora não tenha submetido seu pleito admi-
nistrativo com base nessa condição de saúde dos seus filhos, o que impossibilitou
a juntada de laudo da junta médica oficial dos órgãos envolvidos, há de destacar
que a sua necessidade real de permanência definitiva em Natal-RN é corroborada
pela manifesta demanda de acompanhamento dos seus dois filhos.
21
condição de dependentes constante do seu assentamento funcional, conforme se
extrai dos registros no sistema interno da UFRN:
3. DA TUTELA DE EVIDÊNCIA.
56. Na esteira de tudo que foi exposto até aqui, depreende-se que a si-
tuação fática narrada demanda um provimento sumário por parte do Poder Ju-
diciário, ante o inequívoco direito pleiteado pela parte Autora.
22
II - as alegações de fato puderem ser comprovadas ape-
nas documentalmente e houver tese firmada em julga-
mento de casos repetitivos ou em súmula vinculante;
61. Por último, a Autora informa que não possui, no momento, condi-
ções financeiras para arcar com as despesas processuais sem prejuízo ao seu pró-
prio sustento e de sua família.
23
5. DOS PEDIDOS.
64. Desde já, protesta provar o alegado por intermédio de todas as pro-
vas admitidas em direito, a fim de respaldar sua legítima pretensão, declarando
o advogado signatário a autenticidade de todos os documentos ora juntados, sob
pena de responsabilidade pessoal.
65. Requer, por fim, que toda e qualquer intimação seja realizada na
pessoa dos advogados adiante subscritos, sob pena de nulidade.
24
Nestes termos, espera deferimento.
Natal, 16 de agosto de 2022.
25
cúzr'fÓfio
Certificaque às Folhas N.' I'llV do Livro N.o B-092.de Registro de Casamentos, sob o
número de ordem 051.581, consta o assento do matrimónio de (;$j%áe.ú êg;éKzí-tú'
,q%aÚ8á. (9d#gmúae é:ám' {2çiÜmatzá {;gÊçwcontraído sob o regime de Comunhão
Parcial de Bens perante 0 Juiz especial de Casamentos José Marcondes Aderaldo
Durante O
Mendonça ee as testemunhas Constantes do termo.q Eie, nascido em Floriano-PI, a
r } = qf 'fr Tr)
Sõnia MariàJMatê)s
Escrevente Autorizada
Ofício n° 107/2022/CDIM/DDP
Senhor Reitor,
2. Solicitamos que este órgão notifique a servidora em Exercício Provisório nesta Instituição sobre o
encaminhamento de Declaração e Documentação Comprobatória de permanência de seu direito
referente ao ano de 2022, visando averiguar a situação que deu causa ao exercício provisório.
acima versa:
“ Neste sentido, é imperioso destacar que o exercício provisório é ato vinculado e configura direito do servidor, desde que atendidos os
pré–requisitos previstos em lei. Ademais, orientamos que os órgãos averiguem com frequência, se permanecem os motivos que deram
causa à licença, a fim de evitar eventual prolongamento da licença”.
Respeitosamente,
Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico 21 Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,
http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05292019011000021 que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
BOLETIM ADMINISTRATIVO
Nº 018 25 de janeiro de 2019
DIRETORIAS SETORIAIS
R E S O L V E:
Interrupção de Férias
Em, 24/01/2019
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
SISTEMA INTEGRADO DE PATRIMÔNIO, ADMINISTRAÇÃO E CONTRATOS
PROCESSO
23077.091731/2022-81
Cadastrado em 13/07/2022
Processo disponível para recebimento com
código de barras/QR Code
Para visualizar este processo, entre no Portal Público em https://sipac.ufrn.br/public e acesse a Consulta de
Processos.
SOLICITAÇÃO DE REDISTRIBUIÇÃO
JUSTIFICATIVA
definitiva em 09/07/2022.
definitiva em 09/07/2022.
Hoje, dia 13/07/2022, não havendo mais concurso público que possa justificar
a não regularização da minha situação funcional, considerando que meu esposo foi
removido definitivamente por interesse da administração há mais de 3 anos,
enquanto eu continuo em exercício provisório.
Emitido em 13/07/2022
Visualize o documento original em https://sipac.ufrn.br/documentos/ informando seu número: 3, ano: 2022, tipo:
PORTARIA, data de emissão: 13/07/2022 e o código de verificação: a08f67c6c9
Seção 2 ISSN 1677-7050 Nº 7, quinta-feira, 10 de janeiro de 2019
Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico 21 Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001,
http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 05292019011000021 que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
SISTEMA INTEGRADO DE PATRIMÔNIO, ADMINISTRAÇÃO E
FOLHA DE ASSINATURAS
CONTRATOS
Emitido em 13/07/2022
Visualize o documento original em https://sipac.ufrn.br/documentos/ informando seu número: 4, ano: 2022, tipo:
PORTARIA, data de emissão: 13/07/2022 e o código de verificação: 441ad2ed36
BOLETIM ADMINISTRATIVO
Nº 018 25 de janeiro de 2019
DIRETORIAS SETORIAIS
R E S O L V E:
Interrupção de Férias
Em, 24/01/2019
Emitido em 13/07/2022
Visualize o documento original em https://sipac.ufrn.br/documentos/ informando seu número: 5, ano: 2022, tipo:
PORTARIA, data de emissão: 13/07/2022 e o código de verificação: 55039666fd
Re: Redistribuição
Pedimos desculpa pela demora em respondê-la, mas informamos que seu email estava em nossa caixa
de spam, motivo pelo qual passou despercebido.
Atenciosamente,
--
Karina Marinho
Divisão de Planejamento de Gestão de Pessoas
Diretoria de Desenvolvimento de Pessoas
Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
(84) 3342-2235 - Opção 2
Bom dia,
Grata,
Elzeni
Boa tarde!
A UFRN abre processo quando há código de vaga para redistribuição; por enquanto não
existe nenhum código disponível para o cargo Administrador.
Caso a UFRN disponibilize código de vaga para determinado cargo para fins de
redistribuição, entraremos em contato com todos os servidores cadastrados em nosso
Banco de Intenções para solicitar a documentação e abrir o processo. Portanto, os
documentos para abertura de processo somente serão enviados quando for solicitado.
O formulário deverá ser digitalizado em PDF, tamanho A4, e encaminhado por email.
Atenciosamente.
--
Coordenadoria de Planejamento de Gestão de Pessoas
Diretoria de Desenvolvimento de Pessoas
Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
(84) 3342-2235 - Opção 2
Boa tarde,
Informo também que a instituição de origem aceita receber outros cargos nível E em troca do cargo de
Administrador (consulta feita informalmente a Pró Reitoria de Gestão de Pessoas da UFSC).
Elzeni
Boa tarde!
Att.
Adriana Marques Roberto
--
Coordenadoria de Planejamento de Gestão de Pessoas
Diretoria de Desenvolvimento de Pessoas
Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
(84) 3342-2235 - Opção 2
Bom dia,
Gostaria de saber onde posso encontrar o formulário padrão para redistribuição e quais os documentos
necessários para dá entrada na redistribuição para a UFRN.
Grata
Elzeni
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
SISTEMA INTEGRADO DE PATRIMÔNIO, ADMINISTRAÇÃO E
FOLHA DE ASSINATURAS
CONTRATOS
Emitido em 13/07/2022
Visualize o documento original em https://sipac.ufrn.br/documentos/ informando seu número: 2235, ano: 2022, tipo:
E-MAIL, data de emissão: 13/07/2022 e o código de verificação: 6cb71f7be1
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
SISTEMA INTEGRADO DE PATRIMÔNIO, ADMINISTRAÇÃO E
FOLHA DE ASSINATURAS
CONTRATOS
Emitido em 13/07/2022
Visualize o documento original em https://sipac.ufrn.br/documentos/ informando seu número: 232, ano: 2022, tipo:
LAUDO MÉDICO, data de emissão: 13/07/2022 e o código de verificação: 1dc3a3b96b
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
DDP - DIVISÃO DE PLANEJAMENTO DE GESTÃO DE PESSOAS
2. Ademais, se persistir a intenção em vir para esta UFRN, poderá ser preenchido o
formulário de redistribuição, o qual é disponibilizado no portal da PROGESP, no site:
www.progesp.ufrn.br, aba “direitos e deveres”. O formulário deverá ser encaminhado
ao e-mail movimentacao@reitoria.ufrn.br para compor o Banco de Intenções pelo
prazo de 01 ano, conforme art. 13, parágrafo único, da Resolução nº 052/2016-
CONSAD, de 29 de setembro de 2016.
Atenciosamente,
Pedimos desculpa pela demora em respondê-la, mas informamos que seu email estava em nossa caixa
de spam, motivo pelo qual passou despercebido.
Atenciosamente,
--
Karina Marinho
Divisão de Planejamento de Gestão de Pessoas
Diretoria de Desenvolvimento de Pessoas
Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
(84) 3342-2235 - Opção 2
Bom dia,
Grata,
Elzeni
Boa tarde!
A UFRN abre processo quando há código de vaga para redistribuição; por enquanto não
existe nenhum código disponível para o cargo Administrador.
Caso a UFRN disponibilize código de vaga para determinado cargo para fins de
redistribuição, entraremos em contato com todos os servidores cadastrados em nosso
Banco de Intenções para solicitar a documentação e abrir o processo. Portanto, os
documentos para abertura de processo somente serão enviados quando for solicitado.
O formulário deverá ser digitalizado em PDF, tamanho A4, e encaminhado por email.
Atenciosamente.
--
Coordenadoria de Planejamento de Gestão de Pessoas
Diretoria de Desenvolvimento de Pessoas
Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
(84) 3342-2235 - Opção 2
Boa tarde,
Informo também que a instituição de origem aceita receber outros cargos nível E em troca do cargo de
Administrador (consulta feita informalmente a Pró Reitoria de Gestão de Pessoas da UFSC).
Elzeni
Boa tarde!
Att.
Adriana Marques Roberto
--
Coordenadoria de Planejamento de Gestão de Pessoas
Diretoria de Desenvolvimento de Pessoas
Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
(84) 3342-2235 - Opção 2
Bom dia,
Gostaria de saber onde posso encontrar o formulário padrão para redistribuição e quais os documentos
necessários para dá entrada na redistribuição para a UFRN.
Grata
Elzeni
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
SECRETARIA DE GOVERNANÇA INSTITUCIONAL
Nº do Protocolo: 23077.087053/2022-52
Natal-RN, 04 de julho de 2022.
Ao Senhor
Ubaldo Cesar Balthazar
Reitor da Universidade Federal Santa Catarina (UFSC)
Campus Reitor João David Ferreira - Bairro Trindade
88040-900 Florianópolis/SC
Senhor Reitor,
Atenciosamente.
Visualize o documento original em https://sipac.ufrn.br/public/documentos/index.jsp informando seu número: 22, ano: 2022, tipo:
OFÍCIO, data de emissão: 04/07/2022 e o código de verificação: c88acb36c6
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
DDP - DIVISÃO DE PLANEJAMENTO DE GESTÃO DE PESSOAS
2. Ademais, se persis r a intenção em vir para esta UFRN, poderá ser preenchido o formulário de
redistribuição, o qual é disponibilizado no portal da PROGESP, no site: www.progesp.ufrn.br, aba ?direitos e
deveres?. O formulário deverá ser encaminhado ao e-mail movimentacao@reitoria.ufrn.br para compor o
Banco de Intenções pelo prazo de 01 ano, conforme art. 13, parágrafo único, da Resolução nº 052/2016-
CONSAD, de 29 de setembro de 2016.
3. Ressaltamos ainda que na ocorrência de vagas desocupadas do cargo seja disponibilizada para
Redistribuição, esta Divisão entrará em contato com todos os administradores cadastrados no Banco de
Intenções informando sobre a disponibilidade de vaga para este fim.
Sem mais para o momento, encaminhamos os autos para Secretaria de Governança Ins tucional - SGI para
que seja dada ciência a servidora.
Atenciosamente,
SOLICITAÇÃO DE REDISTRIBUIÇÃO
JUSTIFICATIVA
Meu esposo, Flávio Eduardo Batista Moreira, foi removido, provisoriamente, por
interesse da administração pública, em 05/10/2018, do Departamento Nacional de
Infraestrutura de Transportes-DNIT de Florianópolis/SC para assumir um cargo de chefia no
DNIT de Natal/RN (documento 1), o que motivou a minha solicitação de exercício provisório
para acompanhamento de cônjuge na UFRN (documento 2).
Porém, em 25 de janeiro de 2019, meu cônjuge foi removido de forma definitiva, por
interesse da administração pública, com mudança da sede do DNIT de Florianópolis/SC para
Natal/RN (documento 3).
Diante dessa mudança de cenário e considerando que a remoção do meu esposo foi
oficializada como definitiva, em 08 de maio de 2019, solicitei através de e-mail, à Diretoria de
Desenvolvimento de Pessoas da UFRN, informações de como poderia ser feita minha
redistribuição definitiva para a UFRN (documento 4). A DDP informou a necessidade de
cadastro em Banco de Intenções para que, posteriormente, em caso de vaga disponível para
meu cargo, eu pudesse participar de processo seletivo.
Mesmo ciente de que o meu caso não se enquadra nessa possibilidade apresentada, a
qual tem como referência a Resolução Nº 052/2016 - Consad, que trata de redistribuições por
interesse da administração pública e, considerando que meu esposo foi removido de ofício, o
que enseja a análise da minha movimentação independente do interesse da administração
pública, eu fiz o cadastro no Banco de Intenções, mas não obtive nenhum retorno sobre a
abertura de qualquer processo seletivo para meu cargo até a presente data.
Hoje, dia 13/07/2022, não havendo mais concurso público que possa justificar a não
regularização da minha situação funcional, considerando que meu esposo foi removido
definitivamente por interesse da administração há mais de 3 anos, enquanto eu continuo
definitivamente por interesse da administração há mais de 3 anos, enquanto eu continuo
em exercício provisório.
A garantia de não separação acima não poderá existir enquanto a minha situação
funcional continuar sendo de natureza precária, uma vez que fico sujeita as intempéries do
contexto político e da gestão de pessoal do Poder Executivo Federal.
Visualize o documento original em https://sipac.ufrn.br/public/documentos/index.jsp informando seu número: 1194, ano: 2022,
tipo: SOLICITAÇÃO, data de emissão: 13/07/2022 e o código de verificação: 4739bfcff7
SEI/DNIT - 12018348 - Declaração https://sei.dnit.gov.br/sei/controlador.php?acao=documento_imprimi...
DECLARAÇÃO
Processo nº 50614.000010/2019-13
Interessado: Flávio Eduardo Batista Moreira
Declaro, a pedido da parte interessada e para os fins que se fizerem necessários, que
o senhor FLÁVIO EDUARDO BATISTA MOREIRA, ocupante do cargo de Analista em Infraestrutura
de Transportes, matrícula Siape n.º 15*****, pertence ao quadro de servidores efetivos deste órgão,
regido pelo Regime Jurídico de que trata a Lei n.º 8.112, de 11/12/1990, tendo sido lotado
provisoriamente nesta Superintendência em 05 de outubro de 2018, por ter sido designado para exercer
função comissionada FCPE 101.1, conforme Portaria nº 5.168, de 03 de outubro de 2018, publicada no
DOU nº 193, de 05 de outubro de 2018, posteriormente o servidor foi Removido de Ofício através da
Portaria nº 345 de 18 de janeiro de 2019, publicada no Boletim Administrativo nº 18 de 25 de janeiro
de 2019, estando em atividade até a presente data.
Documento assinado eletronicamente por Ana Cris�na de Sá Leitão Soares Ávila Paz Costa, Chefe
do Serviço de Gestão de Pessoas-Subs�tuto(a), em 26/07/2022, às 11:33, conforme horário
oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de
2015.
1 of 1 26/07/2022 11:56
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO E CONTROLE
CNPJ: 24.365.710/0001-83
Campus Universitário BR-101 - Lagoa Nova - Natal/RN - CEP 59078-900
Telefone: (84) 3342-2299 - e-mail: atendimento@prograd.ufrn.br
DECLARAÇÃO
Código de verificação:
338c620615
ATENÇÃO
ESTE DOCUMENTO NÃO É VALIDO PARA FINS DE SOLICITAÇÃO DE VAGA EM OUTRA INSTITUIÇÃO DE
ENSINO SUPERIOR. CASO SEJA NECESSÁRIO TAL DOCUMENTO, É NECESSÁRIO COMPARECER AO
DACA - DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO E CONTROLE ACADÊMICO.
PARECER TÉCNICO
➢ IDENTIFICAÇÃO DA ESTUDANTE:
• NOME: PEDRO EDUARDO ALVES MOREIRA
• CURSO: TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
• MATRÍCULA: 20220011330
➢ ORIENTAÇÕES DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS:
➢ ORIENTAÇÕES GERAIS:
➢ EM SALA DE AULA:
➢ ENSINO REMOTO:
Além das estratégias acima mencionadas que podem ser adaptadas
ao Ensino Remoto destacamos as seguintes:
Certidão de Distribuição
MOVIMENTO
DESPACHO
Determino a intimação da parte demandante para, no prazo de 15 (quinze) dias, emendar a petição inicial,
apresentando instrumento de procuração que contenha cláusula específica outorgando poderes ao
Advogado que lhe permitam postular o benefício da gratuidade de justiça em seu favor, ou deverá juntar
declaração de hipossuficiência assinada pelo próprio requerente, nos termos do que dispõe o art. 105 do
CPC, sob pena de indeferimento do benefício postulado.
Determino ainda a intimação das rés para que se manifestem, no prazo de 10 (dez) dias, acerca da medida
de urgência requerida à inicial.
Processo: 0806836-28.2022.4.05.8400
Assinado eletronicamente por:
MAGNUS AUGUSTO COSTA DELGADO - Magistrado 22081711161630200000011797361
Data e hora da assinatura: 17/08/2022 11:29:07
Identificador: 4058400.11762917
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfrn.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam
PROCESSO Nº: 0806836-28.2022.4.05.8400 - PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL
AUTOR: ELZENI ALVES MOREIRA
ADVOGADO: Felipe Vieira De Medeiros Silvano e outros
RÉU: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE e outro
1ª VARA FEDERAL - RN (JUIZ FEDERAL TITULAR)
DESPACHO
Determino a intimação da parte demandante para, no prazo de 15 (quinze) dias, emendar a petição inicial,
apresentando instrumento de procuração que contenha cláusula específica outorgando poderes ao
Advogado que lhe permitam postular o benefício da gratuidade de justiça em seu favor, ou deverá juntar
declaração de hipossuficiência assinada pelo próprio requerente, nos termos do que dispõe o art. 105 do
CPC, sob pena de indeferimento do benefício postulado.
Determino ainda a intimação das rés para que se manifestem, no prazo de 10 (dez) dias, acerca da medida
de urgência requerida à inicial.
Processo: 0806836-28.2022.4.05.8400
Assinado eletronicamente por:
KLEBER NOBRE DE QUEIROZ - Diretor de Secretaria 22081713580120300000011798351
Data e hora da assinatura: 17/08/2022 13:59:19
Identificador: 4058400.11763905
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfrn.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam
PROCESSO Nº: 0806836-28.2022.4.05.8400 - PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL
AUTOR: ELZENI ALVES MOREIRA
ADVOGADO: Felipe Vieira De Medeiros Silvano e outros
RÉU: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE e outro
1ª VARA FEDERAL - RN (JUIZ FEDERAL TITULAR)
DESPACHO
Determino a intimação da parte demandante para, no prazo de 15 (quinze) dias, emendar a petição inicial,
apresentando instrumento de procuração que contenha cláusula específica outorgando poderes ao
Advogado que lhe permitam postular o benefício da gratuidade de justiça em seu favor, ou deverá juntar
declaração de hipossuficiência assinada pelo próprio requerente, nos termos do que dispõe o art. 105 do
CPC, sob pena de indeferimento do benefício postulado.
Determino ainda a intimação das rés para que se manifestem, no prazo de 10 (dez) dias, acerca da medida
de urgência requerida à inicial.
Processo: 0806836-28.2022.4.05.8400
Assinado eletronicamente por:
KLEBER NOBRE DE QUEIROZ - Diretor de Secretaria 22081713591971400000011798355
Data e hora da assinatura: 17/08/2022 14:00:11
Identificador: 4058400.11763909
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfrn.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO
1º VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO GRANDE DO NORTE
PROCESSO: 0806836-28.2022.4.05.8400 - PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL
Outros participantes
Sem registros
CERTIDÃO
CERTIFICO que, em 17/08/2022 14:45, o(a) Sr(a) ELZENI ALVES MOREIRA foi intimado(a) acerca
de Despacho registrado em 17/08/2022 11:29 nos autos judiciais eletrônicos especificados na epígrafe.
1 - Esta Certidão é válida para todos os efeitos legais, havendo sido expedida através do Sistema Processo
Judicial Eletrônico - PJe.
3 - Esta Certidão foi emitida gratuitamente em 17/08/2022 14:45 - Seção Judiciária do Rio Grande do
Norte.
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) FEDE-
RAL DA 1ª VARA FEDERAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO
GRANDE DO NORTE
____________________________________________________________________________________________________
Rua Militão Chaves, nº 1822, BDL Escritórios - sala 03, Candelária, CEP 59064-440, Natal/RN
Contato: (84) 99667-7862 / E-mails: ddvadvogados@gmail.com
lcdantas01@gmail.com felipevieirams@gmail.com luizpaulodiniz@yahoo.com.br
Petição anexa.
Processo: 0806836-28.2022.4.05.8400
Assinado eletronicamente por:
FELIPE VIEIRA DE MEDEIROS SILVANO - Advogado 22081715431858300000011799536
Data e hora da assinatura: 17/08/2022 15:44:45
Identificador: 4058400.11765086
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfrn.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam
cúzr'fÓfio
Certificaque às Folhas N.' I'llV do Livro N.o B-092.de Registro de Casamentos, sob o
número de ordem 051.581, consta o assento do matrimónio de (;$j%áe.ú êg;éKzí-tú'
,q%aÚ8á. (9d#gmúae é:ám' {2çiÜmatzá {;gÊçwcontraído sob o regime de Comunhão
Parcial de Bens perante 0 Juiz especial de Casamentos José Marcondes Aderaldo
Durante O
Mendonça ee as testemunhas Constantes do termo.q Eie, nascido em Floriano-PI, a
r } = qf 'fr Tr)
Sõnia MariàJMatê)s
Escrevente Autorizada
Nº do Protocolo: 23077.087053/2022-52
Natal-RN, 04 de julho de 2022.
Ao Senhor
Ubaldo Cesar Balthazar
Reitor da Universidade Federal Santa Catarina (UFSC)
Campus Reitor João David Ferreira - Bairro Trindade
88040-900 Florianópolis/SC
Senhor Reitor,
Atenciosamente.
Visualize o documento original em https://sipac.ufrn.br/public/documentos/index.jsp informando seu número: 22, ano: 2022, tipo:
OFÍCIO, data de emissão: 04/07/2022 e o código de verificação: c88acb36c6
Re: Redistribuição
Pedimos desculpa pela demora em respondê-la, mas informamos que seu email estava em nossa caixa
de spam, motivo pelo qual passou despercebido.
Atenciosamente,
--
Karina Marinho
Divisão de Planejamento de Gestão de Pessoas
Diretoria de Desenvolvimento de Pessoas
Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
(84) 3342-2235 - Opção 2
Bom dia,
Grata,
Elzeni
Boa tarde!
A UFRN abre processo quando há código de vaga para redistribuição; por enquanto não
existe nenhum código disponível para o cargo Administrador.
Caso a UFRN disponibilize código de vaga para determinado cargo para fins de
redistribuição, entraremos em contato com todos os servidores cadastrados em nosso
Banco de Intenções para solicitar a documentação e abrir o processo. Portanto, os
documentos para abertura de processo somente serão enviados quando for solicitado.
O formulário deverá ser digitalizado em PDF, tamanho A4, e encaminhado por email.
Atenciosamente.
--
Coordenadoria de Planejamento de Gestão de Pessoas
Diretoria de Desenvolvimento de Pessoas
Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
(84) 3342-2235 - Opção 2
Boa tarde,
Informo também que a instituição de origem aceita receber outros cargos nível E em troca do cargo de
Administrador (consulta feita informalmente a Pró Reitoria de Gestão de Pessoas da UFSC).
Elzeni
Boa tarde!
Att.
Adriana Marques Roberto
--
Coordenadoria de Planejamento de Gestão de Pessoas
Diretoria de Desenvolvimento de Pessoas
Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
(84) 3342-2235 - Opção 2
Bom dia,
Gostaria de saber onde posso encontrar o formulário padrão para redistribuição e quais os documentos
necessários para dá entrada na redistribuição para a UFRN.
Grata
Elzeni
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
DDP - DIVISÃO DE PLANEJAMENTO DE GESTÃO DE PESSOAS
2. Ademais, se persis r a intenção em vir para esta UFRN, poderá ser preenchido o formulário de
redistribuição, o qual é disponibilizado no portal da PROGESP, no site: www.progesp.ufrn.br, aba ?direitos e
deveres?. O formulário deverá ser encaminhado ao e-mail movimentacao@reitoria.ufrn.br para compor o
Banco de Intenções pelo prazo de 01 ano, conforme art. 13, parágrafo único, da Resolução nº 052/2016-
CONSAD, de 29 de setembro de 2016.
3. Ressaltamos ainda que na ocorrência de vagas desocupadas do cargo seja disponibilizada para
Redistribuição, esta Divisão entrará em contato com todos os administradores cadastrados no Banco de
Intenções informando sobre a disponibilidade de vaga para este fim.
Sem mais para o momento, encaminhamos os autos para Secretaria de Governança Ins tucional - SGI para
que seja dada ciência a servidora.
Atenciosamente,
SOLICITAÇÃO DE REDISTRIBUIÇÃO
JUSTIFICATIVA
Meu esposo, Flávio Eduardo Batista Moreira, foi removido, provisoriamente, por
interesse da administração pública, em 05/10/2018, do Departamento Nacional de
Infraestrutura de Transportes-DNIT de Florianópolis/SC para assumir um cargo de chefia no
DNIT de Natal/RN (documento 1), o que motivou a minha solicitação de exercício provisório
para acompanhamento de cônjuge na UFRN (documento 2).
Porém, em 25 de janeiro de 2019, meu cônjuge foi removido de forma definitiva, por
interesse da administração pública, com mudança da sede do DNIT de Florianópolis/SC para
Natal/RN (documento 3).
Diante dessa mudança de cenário e considerando que a remoção do meu esposo foi
oficializada como definitiva, em 08 de maio de 2019, solicitei através de e-mail, à Diretoria de
Desenvolvimento de Pessoas da UFRN, informações de como poderia ser feita minha
redistribuição definitiva para a UFRN (documento 4). A DDP informou a necessidade de
cadastro em Banco de Intenções para que, posteriormente, em caso de vaga disponível para
meu cargo, eu pudesse participar de processo seletivo.
Mesmo ciente de que o meu caso não se enquadra nessa possibilidade apresentada, a
qual tem como referência a Resolução Nº 052/2016 - Consad, que trata de redistribuições por
interesse da administração pública e, considerando que meu esposo foi removido de ofício, o
que enseja a análise da minha movimentação independente do interesse da administração
pública, eu fiz o cadastro no Banco de Intenções, mas não obtive nenhum retorno sobre a
abertura de qualquer processo seletivo para meu cargo até a presente data.
Hoje, dia 13/07/2022, não havendo mais concurso público que possa justificar a não
regularização da minha situação funcional, considerando que meu esposo foi removido
definitivamente por interesse da administração há mais de 3 anos, enquanto eu continuo
definitivamente por interesse da administração há mais de 3 anos, enquanto eu continuo
em exercício provisório.
A garantia de não separação acima não poderá existir enquanto a minha situação
funcional continuar sendo de natureza precária, uma vez que fico sujeita as intempéries do
contexto político e da gestão de pessoal do Poder Executivo Federal.
Visualize o documento original em https://sipac.ufrn.br/public/documentos/index.jsp informando seu número: 1194, ano: 2022,
tipo: SOLICITAÇÃO, data de emissão: 13/07/2022 e o código de verificação: 4739bfcff7
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO E CONTROLE
CNPJ: 24.365.710/0001-83
Campus Universitário BR-101 - Lagoa Nova - Natal/RN - CEP 59078-900
Telefone: (84) 3342-2299 - e-mail: atendimento@prograd.ufrn.br
DECLARAÇÃO
Código de verificação:
338c620615
ATENÇÃO
ESTE DOCUMENTO NÃO É VALIDO PARA FINS DE SOLICITAÇÃO DE VAGA EM OUTRA INSTITUIÇÃO DE
ENSINO SUPERIOR. CASO SEJA NECESSÁRIO TAL DOCUMENTO, É NECESSÁRIO COMPARECER AO
DACA - DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO E CONTROLE ACADÊMICO.
PARECER TÉCNICO
➢ IDENTIFICAÇÃO DA ESTUDANTE:
• NOME: PEDRO EDUARDO ALVES MOREIRA
• CURSO: TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
• MATRÍCULA: 20220011330
➢ ORIENTAÇÕES DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS:
➢ ORIENTAÇÕES GERAIS:
➢ EM SALA DE AULA:
➢ ENSINO REMOTO:
Além das estratégias acima mencionadas que podem ser adaptadas
ao Ensino Remoto destacamos as seguintes:
Outros participantes
Sem registros
CERTIDÃO
CERTIFICO que, em 18/08/2022 07:49, o(a) UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA foi
intimado(a) acerca de Despacho registrado em 17/08/2022 11:29 nos autos judiciais eletrônicos
especificados na epígrafe.
1 - Esta Certidão é válida para todos os efeitos legais, havendo sido expedida através do Sistema Processo
Judicial Eletrônico - PJe.
3 - Esta Certidão foi emitida gratuitamente em 18/08/2022 07:49 - Seção Judiciária do Rio Grande do
Norte.
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO
1º VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO GRANDE DO NORTE
PROCESSO: 0806836-28.2022.4.05.8400 - PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL
Outros participantes
Sem registros
CERTIDÃO
CERTIFICO que, em 18/08/2022 07:49, o(a) UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA foi
intimado(a) acerca de Despacho registrado em 17/08/2022 11:29 nos autos judiciais eletrônicos
especificados na epígrafe.
1 - Esta Certidão é válida para todos os efeitos legais, havendo sido expedida através do Sistema Processo
Judicial Eletrônico - PJe.
3 - Esta Certidão foi emitida gratuitamente em 18/08/2022 07:49 - Seção Judiciária do Rio Grande do
Norte.
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO
1º VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO GRANDE DO NORTE
PROCESSO: 0806836-28.2022.4.05.8400 - PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL
Outros participantes
Sem registros
CERTIDÃO
1 - Esta Certidão é válida para todos os efeitos legais, havendo sido expedida através do Sistema Processo
Judicial Eletrônico - PJe.
3 - Esta Certidão foi emitida gratuitamente em 18/08/2022 07:49 - Seção Judiciária do Rio Grande do
Norte.
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO
1º VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO GRANDE DO NORTE
PROCESSO: 0806836-28.2022.4.05.8400 - PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL
Outros participantes
Sem registros
CERTIDÃO
1 - Esta Certidão é válida para todos os efeitos legais, havendo sido expedida através do Sistema Processo
Judicial Eletrônico - PJe.
3 - Esta Certidão foi emitida gratuitamente em 18/08/2022 07:49 - Seção Judiciária do Rio Grande do
Norte.
ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO
PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
EQUIPE REGIONAL DE MATÉRIA ADMINISTRATIVA DA 5ª REGIÃO
GERENCIAMENTO DA JUSTIÇA COMUM (1º GRAU)
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) JUIZ(A) DO(A) 1ª VARA FEDERAL - SECRETARIA JUDICIÁRIA DO RIO GRANDE
DO NORTE
NÚMERO: 0806836-28.2022.4.05.8400
PARTE(S): UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE - UFRN
PARTES(S): ELZENI ALVES MOREIRA E OUTROS
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE - UFRN , pessoa jurídica de direito público,
representado(a) pelo membro da Advocacia-Geral da União infra-assinado, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência,
expor e requerer o que segue.
Alega a autora que é servidora pública federal ocupante de cargo da UFSC, encontra-se atualmente em gozo de
licença com exercício provisório na UFRN para acompanhamento de seu esposo, também servidor público federal, removido no
interesse da Administração para Natal-RN.
Afirma que, ao buscar a sua remoção definitiva, foi informada pelas Rés que só poderia requerer redistribuição,
prevista no art. 37, da Lei nº 8.112/90, a qual depende da disponibilidade de vaga compatível com o seu cargo na unidade de
destino e da vontade administrativa das entidades envolvidas.
Razão pela qual vem a juízo requerer remoção definitiva, seja pela hipótese de acompanhamento do seu cônjuge,
também servidor, removido no interesse da Administração, seja para acompanhar seus dois filhos em tratamentos de saúde,
conforme destacado acima.
TUTELA DE EVIDÊNCIA.
Excelência, a autora não logra preencher os requisitos para concessão de tutela de evidência, in verbis:
Art. 311. A tutela da evidência será concedida, independentemente da demonstração de perigo de dano ou de risco
ao resultado útil do processo, quando:
I - ficar caracterizado o abuso do direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório da parte;
II - as alegações de fato puderem ser comprovadas apenas documentalmente e houver tese firmada em julgamento
de casos repetitivos ou em súmula vinculante;
III - se tratar de pedido reipersecutório fundado em prova documental adequada do contrato de depósito, caso em
que será decretada a ordem de entrega do objeto custodiado, sob cominação de multa;
IV - a petição inicial for instruída com prova documental suficiente dos fatos constitutivos do direito do autor, a que
o réu não oponha prova capaz de gerar dúvida razoável.
Parágrafo único. Nas hipóteses dos incisos II e III, o juiz poderá decidir liminarmente.
Preliminarmente, a autora não colaciona provas suficientes a fundamentar a concessão do pedido de tutela de
evidência.
Inicialmente, importante notar que a lei nº 8.112/90 é aplicada aos integrantes do Plano de Carreiras e Cargos de
Magistério Federal (Professor do Magistério Superior, Professor Titular-Livre do Magistério Superior, Professor do Ensino Básico,
Técnico e Tecnológico e Professor Titular-Livre do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico), consoante expressa previsão da Lei
12.772/12:
Art. 1º [...] § 5º O regime jurídico dos cargos do Plano de Carreiras e Cargos de Magistério Federal é o
instituído pela Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, observadas as disposições desta Lei.
(grifou-se)
Nesse contexto, vê-se que a remoção de servidor público federal está regulamentada pela Lei nº 8.112/90, nela
incluída a de professores do magistério federal. O texto é claro e taxativo ao estabelecer as possibilidades de remoção do servidor.
Vejamos o art. 36 da referida Lei:
Art. 36. Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem
mudança de sede.
Parágrafo único. Para fins do disposto neste artigo, entende-se por modalidades de remoção:
[...]
III - a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração:
a) para acompanhar cônjuge ou companheiro, também servidor público civil ou militar, de qualquer dos Poderes da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que foi deslocado no interesse da Administração;
b) por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou dependente que viva às suas expensas e conste do seu
assentamento funcional, condicionada à comprovação por junta médica oficial;c) em virtude de processo seletivo promovido, na
hipótese em que o número de interessados for superior ao número de vagas, de acordo com normas preestabelecidas pelo órgão ou
entidade em que aqueles estejam lotados.
A modalidade de remoção pretendida submete-se aos seguintes requisitos: a) deslocamento do servidor no âmbito
do mesmo quadro; b) para acompanhar cônjuge ou companheiro, também servidor público/por motivo de saúde de
dependente; c) que foi descolado no interesse da Administração.
Quadro de Pessoal é conceito que possui uma acepção bem definida. Trata-se do conjunto de cargos de
provimento efetivo (isolados ou de carreira) e de comissão, afetados à estrutura administrativa de certos órgãos e entidades.
É exatamente neste sentido que o termo é empregado no art. 36 da Lei nº 8.112/90.
É também nesta acepção que a expressão "quadro de pessoal" é utilizada, por exemplo, no contexto do § 4º do art.
93 da Lei nº 8.112/90, cuja redação é a seguinte: "Mediante autorização expressa do Presidente da República, o servidor do Poder
Executivo poderá ter exercício em outro órgão da Administração Federal direta que não tenha quadro próprio de pessoal, para fim
determinado e a prazo certo".
Depreende-se da leitura do dispositivo (art. 93, §4º) que quadro de pessoal é conceito que se vincula
diretamente a "órgão", a indicar que cada órgão deve contar com seu próprio quadro . Deste modo, para fins de aplicação
da Lei nº 8.112/90 não há amplo e imenso quadro unitário de pessoal no âmbito do Poder Executivo federal. Diversamente,
o Poder Executivo, compreendida a Administração direta e indireta, possui diversos quadros de pessoal, que se vinculam às
entidades da Administração Indireta e aos órgãos de maior estatura da Administração direta.
Por oportuno, destaque-se que precisamente por vislumbrar a imensa pluralidade de órgãos e entidades na
Administração Pública Federal, a Lei nº 8.112/90 prevê, no artigo 37, o instituto de nome Redistribuição, a reger os deslocamentos
entre pessoas jurídicas diversas na esfera da União:
Art. 37. Redistribuição é o deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago no âmbito do quadro
geral de pessoal, para outro órgão ou entidade do mesmo Poder, com prévia apreciação do órgão central do SIPEC, observados os
seguintes preceitos:
I - interesse da administração;
II - equivalência de vencimentos;
III - manutenção da essência das atribuições do cargo;
IV - vinculação entre os graus de responsabilidade e complexidade das atividades;
V - mesmo nível de escolaridade, especialidade ou habilitação profissional;
VI - compatibilidade entre as atribuições do cargo e as finalidades institucionais do órgão ou entidade.
§ 1º A redistribuição ocorrerá ex officio para ajustamento de lotação e da força de trabalho às necessidades dos
serviços, inclusive nos casos de reorganização, extinção ou criação de órgão ou entidade.
§ 2º A redistribuição de cargos efetivos vagos se dará mediante ato conjunto entre o órgão central do SIPEC e os
órgãos e entidades da Administração Pública Federal envolvidos.
É a redistribuição, portanto, o instituto apropriado para o deslocamento de um cargo efetivo, ocupado ou não, do
quadro de uma autarquia para o quadro de outra, limitando-se a remoção a deslocar o servidor entre sedes de um mesmo órgão ou
entidade (campus, polos, etc).
De mais a mais, a leitura do dispositivo acima revela que não existem hipóteses de redistribuição obrigatória: o texto
legal exige a observância a seis preceitos nele elencados, todos combinados, sendo o primeiro deles o interesse da administração. O
§1º do artigo traz a única hipótese de redistribuição ex officio, que, ressaltamos, tange ao exclusivo interesse do Serviço Público -
para ajustamento de lotação e da força de trabalho às necessidades dos serviços, inclusive nos casos de reorganização, extinção ou
criação de órgão ou entidade.
Como se pode perceber, embora remoção e redistribuição sejam institutos relacionados a deslocamento, têm
características, hipóteses de cabimento e objetivos completamente apartados. A remoção cuida do deslocamento do
servidor, enquanto a redistribuição se ocupa do deslocamento do cargo. A remoção, por se restringir à órbita entre uma
sede e outra do mesmo quadro, comporta a modalidade obrigatória, dentro do rol taxativo trazido pela própria legislação.
A redistribuição, por sua vez, foi idealizada para atender precipuamente ao interesse da Administração Pública. Permuta-se
o cargo de provimento efetivo entre um órgão ou entidade e outro, para suprir a carência de um quando o segundo possuir
recursos abundantes, a fim de equilibrar o efetivo.
Vê-se, assim, que enquanto o legislador entendeu viável a remoção do servidor por motivo de tratamento de saúde
do servidor, cônjuge, companheiro ou dependentes entre sedes de um mesmo órgão ou entidade, não incluiu essa motivação ao
tratar do deslocamento entre órgãos e entidades distintos.
Logo, o pedido encontra óbice no fato da entidade ré e a instituição de ensino para a qual deseja a remoção
possuírem quadros funcionais distintos e autônomos. Conforme o caput do artigo supracitado, a remoção somente é permitida no
"âmbito do mesmo quadro". Caso contrário, não se trata de remoção, mas de redistribuição, regulada pelo art. 37 da Lei nº
8.112/1990, e que depende de interesse da Administração.
Outrossim, tal autonomia, mormente no que tange a contratação de pessoal (quadro de pessoal docente, técnico e
administrativo), é reforçada e singularizada, para cada instituição de ensino , nos artigos 53 e 54 da Lei 9.394/96 (LDB):
Art. 53. No exercício de sua autonomia, são asseguradas às universidades, sem prejuízo de outras, as seguintes
atribuições:
§ 1º Para garantir a autonomia didático-científica das universidades, caberá aos seus colegiados de ensino e
pesquisa decidir, dentro dos recursos orçamentários disponíveis, sobre:
I - criação, expansão, modificação e extinção de cursos;
II - ampliação e diminuição de vagas;
III - elaboração da programação dos cursos;
IV - programação das pesquisas e das atividades de extensão;
V - contratação e dispensa de professores;
VI - planos de carreira docente.
Art. 54. As universidades mantidas pelo Poder Público gozarão , na forma da lei, de estatuto jurídico especial
para atender às peculiaridades de sua estrutura, organização e financiamento pelo Poder Público, assim como dos seus planos de
carreira e do regime jurídico do seu pessoal.
§ 1º No exercício da sua autonomia, além das atribuições asseguradas pelo artigo anterior, as universidades
públicas poderão:
I - propor o seu quadro de pessoal docente, técnico e administrativo, assim como um plano de cargos e
salários, atendidas as normas gerais pertinentes e os recursos disponíveis;
II - elaborar o regulamento de seu pessoal em conformidade com as normas gerais concernentes ;
(grifou-se)
Em outras palavras, vê-se que a legislação, em todos os seus dispositivos, assegura a autonomia para cada uma das
Universidades, ou seja, o quadro de pessoal é específico para cada IFE , não havendo que se falar em um quadro unificado de
professores.
O artigo 7º, parágrafo único, do Decreto 7.485/11, que trata do banco de professor-equivalente, é de clareza solar
quanto à independência dos quadros de professor/pessoal de cada Instituição de ensino :
Art. 7º Observados os limites do banco de professor-equivalente fixados nos termos do art. 1º, será facultado às
universidades federais, independentemente de autorização específica:
I - realizar concurso público e prover cargos de Professor do Magistério Superior e Professor Titular-Livre do
Magistério Superior;
II - contratar professor substituto e visitante, nos termos do inciso IV do art. 2º da Lei nº 8.745, de 9 de dezembro
de 1993 ; e
III - contratar professor visitante estrangeiro, nos termos do inciso V do art. 2º da Lei nº 8.745, de 1993.
Parágrafo único. A realização de concurso público e o provimento de cargos são condicionados à existência
de cargo vago de Professor do Magistério Superior e de Professor Titular-Livre do Magistério Superior no quadro de cada
universidade federal.
O artigo 12 desse mesmo normativo também esclarece a independência no pagamento da folha de pessoal:
Art. 12. A folha de pagamento de cada universidade federal será homologada pela própria instituição , pelo
Ministério da Educação e pelo Órgão Central do Sistema de Pessoal Civil da administração federal.
Nesse diapasão, não há dúvida de que é possível a redistribuição entre as Universidades, estando expressamente
prevista no artigo 4º do mesmo Decreto:
Art. 4º O Ministro de Estado da Educação poderá, mediante portaria, redistribuir entre as universidades federais os
cargos não utilizados.
Porém, ratifica-se, não há qualquer previsão legal que possa ensejar a viabilização de remoção entre IFEs distintas.
Logo, vê-se que nenhuma Universidade ou Instituto Federal tem a liberdade de interferir/gerir/ingerir-se no
quadro funcional de outra Universidade Federal ou Instituto Federal de Educação e Tecnologia.
Recentemente, o Supremo Tribunal Federal, ao analisar a constitucionalidade do artigo 96-A, §§2º, 3º e 7º, da Lei
8.112/90, reforçou-a em relação às restrições impostas por tal Lei, no que tange ao Magistério Federal , bem como ratificou a
aplicação desse ato legal aos professores universitários federais:
A autonomia, como visto, não afasta a aplicação da legislação geral às universidades, mormente no que atine à
regência federal quanto aos servidores públicos civis da União. Excepcionar esta regra significaria exatamente estabelecer uma
mancha na qual a lei não incida.
[...]
A autonomia universitária constitucionalmente albergada assegura, sem dúvidas, autogoverno e autogestão às
universidades de forma, porém, limitada às áreas administrativa, financeira, patrimonial edidático-científica.
[...]
No caso em exame, a matéria versa sobre servidores públicos federais. Houve a determinação constitucional
de estabelecimento do respectivo regime jurídico pelo legislador ordinário, como reza o artigo 39 da Carta Magna: "A
União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, no âmbito de sua competência, regime jurídico único e planos de
carreira para os servidores da administração pública direta, das autarquias e das fundações públicas". A limitação à autonomia é
extraída do próprio texto constitucional, portanto.
Nessa linha, os professores universitários federais são abarcados pela legislação que dispõe sobre o regime
jurídicos dos servidores públicos civis da União, a saber, a Lei 8.112/90 , cujas disposições sobre a concessão de afastamento
para estudo no exterior são impugnadas na presente ação direta.
[...]
Os critérios estabelecidos pela Lei 8.112/90 para todos os servidores públicos federais, inclusive os professores
universitários, não abrange a matéria excepcionada pela Constituição Federal e tampouco atinge o âmago das funções universitárias.
Portanto, vê-se que o Pretório Excelso já se manifestou acerca da efetiva aplicação da Lei 8.112/90 aos professores
federais, sem que sejam criadas exceções ou interpretações diferenciadas a tal carreira, a qual, repita-se, submete-se aos
ditames do Regime Jurídico Único.
Logo, imprescindível a aplicação dos artigos 36 e 37, da Lei 8.112/90 , sendo imperiosa a distinção entre remoção
(dentro do mesmo quadro) e redistribuição (entre quadros distintos), de modo que a alteração de lotação de um professor de uma
Universidade para outra deve se enquadrada no conceito de REDISTRIBUIÇÃO.
TRF da 1ª Região:
TRF da 2ª Região:
TRF da 5ª Região:
TRF da 3ª Região:
Logo, a remoção motivada pelo acompanhamento de cônjuge/doença de dependente deve ocorrer no âmbito do
mesmo quadro da Instituição de Ensino.
39. É para evitar esses tipos de distorções e incongruências que a Lei nº 8.112/90 exige, de maneira bastante clara,
que qualquer modalidade de remoção do servidor público se dê no âmbito do mesmo quadro de pessoal.
40. Todas essas considerações nos levam a dissentir da conclusão exarada na NOTA/MP/CONJUR/CD/Nº 0285 -
3.9/2010, onde se advogou a compreensão segundo a qual "deve-se entender, no que concerne à remoção por motivo de saúde, que
a expressão "no âmbito do mesmo quadro" significa no âmbito do Poder Executivo Federal. Por esse motivo, esta Consultoria
Jurídica corrobora o posicionamento exarado pela Consultoria Jurídica do Ministério das Cidades, no PARECER
CONJUR/MCIDADES/Nº 830/2008, no sentido de que "entendimento diverso faria letra morta do art. 36, parágrafo único, inciso
III, alínea 'b' para diversos servidores federais que estivessem vinculados a algum órgão sem correspondência em outra localidade,
o que configuraria situação ofensiva ao princípio da isonomia."
41. Não obstante os fundamentos muito bem articulados na citada manifestação, entendemos que, em tema de
remoção por motivo de saúde, a atribuição de uma tal latitude à expressão "no âmbito do mesmo quadro" equivale a dar a norma
inserta no caput do art. 36 uma nova hipótese de aplicação não prevista pelo legislador. Daí decorrem inconvenientes de ordem
técnica e prática, ainda mais se tomar em consideração que esse entendimento irá nortear a atuação da Secretaria de Recursos
Humanos do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão - SRH/MP, órgão central do Sistema de Pessoal Civil - SIPEC,
encarregado de editar, em nível infralegal, as orientações normativas a serem seguidas pelos demais órgãos e entidades da
Administração direta, autárquica e fundacional.
42. Por tudo que até aqui foi exposto, tem-se por responder à consulta formulada na letra "a" do item 12 da Nota
Técnica nº 303/2011/CGNOR/DENOP/SRH/MP, de 22 de junho de 2011 (fls. 32/36) nos seguintes termos:
a) a Lei n º 8.112/90 adota um conceito restrito de "quadro de pessoal", o qual deve ser entendido como conjunto de
cargos, de provimento efetivo (isolados ou de carreira) e de comissão, afetados à estrutura administrativa dos órgãos superiores da
Administração direta e das entidades da Administração indireta;
b) a correta interpretação do caput do art. 36 da Lei nº 8.112/90 não dá margem para interpretações ampliativas, de
modo que a expressão "no âmbito do mesmo quadro" não pode ser equiparada ao conceito de "Poder Executivo Federal".
43. Os demais questionamentos formulados no item 12 da Nota Técnica nº 303/2011/CGNOR/DENOP/SRH/MP
restam prejudicados em razão da conclusão acima apresentada.
44. Sem embargo das conclusões expostas ao longo desse parecer, não se pode perder de vista que a compreensão
aqui firmada diverge da interpretação jurídica sustentada na NOTA/MP/CONJUR/CD/Nº 0285 - 3.9/2010 desta Consultoria
Jurídica e pelo PARECER CONJUR/MCIDADES/Nº 830/2008 da Consultoria jurídica do Ministério das Cidades, circunstância
que denota, inegavelmente, a repercussão geral da matéria, a recomendar a remessa dos autos à Consultoria-Geral da União -
CGU/AGU, nos termos do art. 4º, X, da Lei Complementar nº 73/1993.
45. Ante o exposto, opina-se:
a)pelo aditamento da NOTA/MP/CONJUR/CD/Nº 0285 - 3.9/2010, a fim de se consignar que a expressão no
"âmbito do mesmo quadro" deve receber uma interpretação restritiva, conforme conclusão constante do item 42 supra;
b)pela remessa de cópia dos autos à Consultoria -Geral da União - CGU/AGU, a fim de que seja solvida a
divergência jurídica referente à correta interpretação a ser emprestada à expressão no "âmbito do mesmo quadro" contida no caput
do art. 36 da Lei nº 8.112/90;
c)pela remessa dos autos originais à Coordenação-Geral de Elaboração, Sistematização e Aplicação de Normas
deste Ministério - CGNOR/SRH/MP, tendo em vista que o presente processo cuida de uma situação individual de servidora
pública, que ainda pende de manifestação definitiva pela Secretaria de Recursos Humanos - SRH/MP;
d)pela remessa de cópia desta manifestação à Procuradoria Federal da Universidade Federal de Alagoas - PF/AGU -
UFAL, para ciência.
Por fim, não deve prevalecer o interesse particular da parte autora em detrimento do interesse público , este
consubstanciado na necessidade de manutenção do serviço público prestado pela entidade ré através do cargo público de Professor
ocupado pelo(a) demandante.
Ademais, ainda que se considere viável a remoção entre as Instituições de Ensino com quadros distintos, há de se
ressaltar, em caráter sucessivo, a sua impossibilidade no caso concreto, uma vez que o servidor autor da ação judicial não ocupa o
cargo de professor universitário, mas sim de arquivista.
De fato, embora haja precedentes do Superior Tribunal de Justiça admitindo a remoção de servidores entre as
universidades e institutos federais de ensino, referido entendimento somente é aplicável ao cargo de professor federal, interpretado
como integrante de um quadro único de servidores vinculado ao Ministério da Educação, o que não se enquadra no caso sob análise.
Dessa maneira, também por esse motivo o pedido de tutela de evidência deve ser indeferido.
Ao Senhor(a) Responsável pela PROCURADORIA FEDERAL JUNTO À UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO
NORTE
Trata-se de ação ajuizada por ELZENI ALVES MOREIRA (878.379.944-34), UNIVERSIDADE FEDERAL
DE SANTA CATARINA (00.000.000/0008-56) em face do(a) UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
- UFRN, com o objetivo de ser removido para outra Instituição Federal de Ensino para acompanhamento de cônjuge,
independentemente de interesse da Administração, prevista no art. 36, parágrafo único, III, “a” ou “b”, da Lei nº 8.112/90.
O(A) UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE - UFRN foi citado(a) para apresentar
defesa.
Assim sendo, solicito o encaminhamento de eventual processo administrativo sobre o caso e a resposta aos
seguintes quesitos:
Qual o fundamento para negativa do pedido autoral? Favor fundamentar fática e juridicamente.
Favor demonstrar qual o efetivo prejuízo para a entidade caso seja concretizada a remoção pleiteada.
Existe a possibilidade de celebração de acordo entre as partes? Favor providenciar a abertura de diálogo
entre as instituições de ensino para a verificação da possibilidade de formalização de conciliação em juízo.
Caso haja processo administrativo sobre o caso, favor indicar as principais peças e decisões, bem como suas
respectivas folhas, resumindo as questões fáticas e de direito.
Há débitos do(s) autor(es) com a entidade ré?
Favor encaminhar os últimos 3 contracheques da parte autora;
Houve questionamento anterior à presente ação, seja judicialmente em outra ação ou administrativamente, acerca
do pleito nos termos da inicial?
Informar acerca de cada matéria fática sustentada pela parte autora na inicial, ressaltando a necessidade de rebater
cada fato apresentado para se lograr êxito na defesa do Ente Público
Demais fatos e fundamentos jurídicos pertinentes para o deslinde do feito.
As informações prestadas devem ser acompanhadas da respectiva documentação probatória a fim de fazer prova em
juízo.
Apenas se faltar algum documento ou necessidade de complementação do pedido de subsídios, é que o destinatário
abrirá "tarefa" para o remetente.
Ressalta-se que é de suma relevância o respeito a esse regramento, a fim de que todos os documentos anexados ao
NUP da comunicação também constem do NUP principal do processo judicial , permitindo que o remetente saiba que a
comunicação fora efetivamente respondida.
Por fim, tendo em vista a limitação para peticionamento eletrônico no sistema do Judiciário, solicita-se que o
tamanho dos arquivos da documentação que serão encaminhados como subsídios não ultrapasse 5 MG.
CONCLUSÃO
Ante o exposto, requeiro o envio desses subsídios até o dia 22-09-2022, nos termos do art. 4º, §§1º e 2º da Lei
9.028/95 c/c art. 37, §3º da Medida Provisória no 2.229-43/01, sob pena de apuração de responsabilidade daquele que der
causa ao atraso no envio das informações.
Atenciosamente,
TUTELA DE EVIDÊNCIA
“Art. 226. A família, base da sociedade, tem
especial proteção do Estado.” (Constituição
Federal de 1988)
SÍNTESE DA DEMANDA
____________________________________________________________________________________________________
Rua Militão Chaves, nº 1822, BDL Escritórios - sala 03, Candelária, CEP 59064-440, Natal/RN
Contato: (84) 99667-7862 / E-mails: ddvadvogados@gmail.com
lcdantas01@gmail.com felipevieirams@gmail.com luizpaulodiniz@yahoo.com.br
1/25
• A AUTORA, servidor público federal, encontra-se atualmente em gozo de
licença com exercício provisório na UFRN para acompanhamento de seu
esposo, também servidor público federal, removido no interesse da
Administração para Natal-RN. No entanto, ao buscar a sua remoção definitiva,
a Autora foi informada pelas Rés que só poderia requerer redistribuição,
prevista no art. 37, da Lei nº 8.112/90, a qual depende da disponibilidade de
vaga compatível com o seu cargo na unidade de destino e da vontade
administrativa das entidades envolvidas;
1. DO CONTEXTO FÁTICO.
2
2/25
prevista no art. 84, §2º, da Lei nº 8.112/90, a qual foi deferida e formalizada por
meio da Portaria nº 12, de 08 de janeiro de 2019.
05. Diante desse cenário, e até pela proximidade dos atos administra-
tivos mencionados, a Autora terminou vindo com sua família para Natal-RN,
com exercício provisório na UFRN, encontrando-se até os dias de hoje na mesma
situação.
06. Isso porque, no mês de maio de 2019, ao buscar resolver a sua si-
tuação em definitivo, a Promovente foi orientada pela primeira Demandada, a
UFSC, a requerer redistribuição para a UFRN, possibilitando o acompanhamento
definitivo do seu cônjuge, à época recém removido para aquela localidade. No
entanto, ao consultar a segunda Demandada, UFRN, foi sinalizado que o pro-
cesso de redistribuição, previsto no art. 37, da Lei nº 8.112/90, dependia da dis-
ponibilidade de um código de vaga compatível com o cargo da Autora, que até
o momento nunca foi disponibilizado, o que vem impossibilitando a sua lotação
definitiva na segunda Demandada.
3
3/25
necessidade frequente de comprovar que as condições para o deferimento da li-
cença do art. 84, §2º, da Lei nº 8.112/90 permanecem hígidas, o que, por óbvio,
gera uma apreensão e uma incerteza constantes.
10. Não bastasse a evidência desse direito ora pleiteado, cumpre des-
tacar que os dois filhos da Promovente, que dependem diretamente dela, pos-
suem quadro de saúde sensível, sendo um portador de Transtorno do Espectro
Autista (TEA) e o outro portador de Transtorno Hipercinético, Déficit de Aten-
ção/Hiperatividade (TDAH), condições que demandam, por óbvio, um acompa-
nhamento e proximidade de seus genitores, conforme laudos anexos.
11. Esse quadro de saúde de seus filhos, aliás, também corrobora com
a necessidade de remoção definitiva, prevista inclusive no art. 36, parágrafo
único, III, “b”, da Lei nº 8.112/90, assim descrito:
(...)
4
4/25
do seu assentamento funcional, condicionada à compro-
vação por junta médica oficial;
5
5/25
servidor e sua família, tal como pode-se inferir dos seus artigos 36, III, “a” e “b”,
que serão detalhadamente cotejados com a realidade fática ora apresentada.
6
6/25
20. Portanto, a concessão da remoção à servidora cujo cônjuge restou
deslocado, não caracteriza a inversão de valores no âmbito do Direito Adminis-
trativo, que deve zelar pelo interesse público. É que, como já foi consolidado na
jurisprudência constitucional, o interesse primário do Estado está embasado na
preservação da célula familiar, uma vez que é aí que assentam os pilares econô-
micos e morais da sociedade.
21. Nesse sentido, o artigo 36 da Lei 8.112, de 1990, deve ser interpre-
tado sistematicamente com o mencionado dispositivo constitucional, o que sig-
nifica que a remoção será concedida também em razão da proteção especial que
o Estado confere à família, pois não é outra a finalidade da norma.
7
7/25
geral de pessoal, para outro órgão ou entidade do mesmo
Poder, com prévia apreciação do órgão central do SIPEC,
observados os seguintes preceitos:
I - interesse da administração;
II - equivalência de vencimentos;
Da Remoção
8
8/25
a) para acompanhar cônjuge ou companheiro, tam-
bém servidor público civil ou militar, de qualquer dos Po-
deres da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Mu-
nicípios, que foi deslocado no interesse da Administra-
ção;
9
9/25
29. Quanto à exigência de que o deslocamento do cônjuge do servidor
que pleiteia a remoção tenha ocorrido no interesse da Administração, consigna-
se expressamente tanto na declaração acima como na Portaria nº 345-DNIT, de 18
de janeiro de 2019 (em anexo), a modalidade “ex-officio”, fundamentando inclu-
sive o ato administrativo nos termos do art. 36, parágrafo único, I, da Lei nº
8.112/90, acima transcrito.
10
10/25
31. Por essa razão, a remoção ora pleiteada enquadra-se perfeita-
mente no inciso III, “a”, tendo em vista o deslocamento de seu cônjuge no ex-
clusivo interesse da Administração para a cidade de Natal-RN, sendo irrefutá-
vel tal situação, como já foi elucidado anteriormente.
33. Nesse passo, dúvida não há que tal fato não pode ser óbice à remo-
ção pleiteada nestes autos, já que, conforme o entendimento jurisprudencial unís-
sono do STJ, "o cargo de professor de Universidade Federal pode e deve ser inter-
pretado, ainda que unicamente para fins de aplicação do art. 36, § 2º, da Lei nº
8.112/90, como pertencente a um quadro de professores federais, vinculado ao
Ministério da Educação".
11
11/25
37. É por este motivo que o STJ admite a remoção entre servidores
lotados em universidades federais distintas, embora seja indiscutível que cada
uma delas é uma autarquia independente, com seu próprio quadro de pessoal.
1
REsp 1641388/PB, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 16/02/2017,
DJe 17/04/2017; AgInt na Pet 11.485/PB, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA,
julgado em 20/10/2016, DJe 28/10/2016; AgRg no REsp 1498985/CE, Rel. Ministro MAURO CAMP-
BELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 24/02/2015, DJe 02/03/2015; AgRg no REsp
1357926/RS, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 11/04/2013, DJe
09/05/2013.
12
12/25
(...) 2. Quanto à questão de fundo, ambos os recursos
não merecem melhor sorte, pois o fundamento adotado no
Tri-bunal a quo não destoa da jurisprudência do STJ, se-
gundo a qual, para fins de aplicação do art. 36 da Lei
8.112/1990, o cargo de professor de Universidade Federal
deve ser in-terpretado como pertencente a um quadro
único, vincu-lado ao Ministério da Educação, não havendo,
portanto, óbi-ce à remoção pretendida pela ora recorrida,
por motivo de saúde de sua dependente.
39. De todo modo, muito embora a Postulante não seja Professora, mas
sim Administradora, não há dúvidas que a ela deve ser aplicado o mesmo enten-
dimento quanto a esse ponto da Lei Federal, sob pena de posição contrária violar
o princípio da isonomia entre servidores vinculados ao mesmo regime jurídico,
concedendo aos professores vantagens não extensíveis às demais carreiras que
compõem os quadros das Instituições Federais de Ensino.
13
13/25
40. Com efeito, embora as Promovidas possuam quadros funcionais
distintos, uma Administradora lotada na UFSC exercerá as mesmas atribuições
de uma Administradora lotada na UFRN. Tanto é assim, que antes de ser aco-
lhida a hipótese de exercício provisório pela autarquia de ensino pretendida, foi
analisado o currículo da Autora para atestar a compatibilidade das funções rea-
lizadas, de modo a lotá-la no setor correspondente.
41. De todo modo, Excelência, não demanda grande esforço inferir que
a compatibilidade de cargos de Técnico-Administrativos em Educação das diver-
sas universidades federais do país guarda muito mais afinidade e correlação do
que os próprios cargos de Professores, que possuem atribuições acadêmicas mui-
tos mais particularizadas e exigências curriculares bem mais complexas.
43. Ademais disso, corroborando com tal tese, não se pode olvidar os
claríssimos termos da Lei n.º 11.091/05, que criou o Plano de Carreira dos Cargos
Técnico-Administrativos em Educação e considerou como Instituições Federais
de Ensino “os órgãos e entidades públicos vinculados ao Ministério da Educa-
ção que tenham por atividade-fim o desenvolvimento e aperfeiçoamento do
ensino, da pesquisa e extensão e que integram o Sistema Federal de Ensino”,
senão vejamos:
14
14/25
Art. 2º Para os efeitos desta Lei, são consideradas Ins-
tituições Federais de Ensino os órgãos e entidades públi-
cos vinculados ao Ministério da Educação que tenham por
atividade-fim o desenvolvimento e aperfeiçoamento do
ensino, da pesquisa e extensão e que integram o Sistema
Federal de Ensino.(grifamos)
15
15/25
Campus Floresta-PE para o Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE) - Campus Ca-
ruaru-PE.
16
16/25
embora haja quadros funcionais distintos, uma assistente
social lotada no IF-Sertão Pernambucano exercerá as mes-
mas atribuições de uma assistente social lotada no IF-Per-
nambuco".
17
17/25
fossem feitos em um mesmo local, o que não ocorria em
Floresta - PE é perfeitamente plausível, pois tal fenômeno é
comum, pela concentração de serviços especializados nos
maiores centros.".
18
18/25
(TRF-5 - PROCESSO: 08005691620174058303, AC - Ape-
lação Civel - , DESEMBARGADOR FEDERAL ÉLIO WAN-
DERLEY DE SI-QUEIRA FILHO, 1º Turma, JULGA-
MENTO: 13/09/2019, PU-BLICAÇÃO:)
19
19/25
do servidor, a pedido, independentemente do interesse da
Administração, para acompanhar cônjuge, também servi-
dor público civil ou militar, de quaisquer dos Poderes da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,
que foi deslocado no interesse da Administração. 2. Para
fins de aplicação do artigo 36 da Lei n.º 8.112/90, o docente
que labora em universidade pública federal é considerado
integrante de quadro único de professores federais, vincu-
lado ao Ministério da Educação, e não pertencente àquela
específica instituição de ensino. Essa orientação é aplicável
aos cargos técnico-administrativos, estruturados pela Lei
n.º 11.091/2005, no âmbito das instituições federais de en-
sino, igualmente vinculadas ao Ministério da Educação.
(TRF-4 - APL: 50628304620164047100 RS 5062830-
46.2016.4.04.7100, Relator: VIVIAN JOSETE PAN-TALEÃO
CAMINHA, Data de Julgamento: 11/07/2018, QUAR-TA
TURMA)
49. Tanto é assim que, todo e qualquer ato de pessoal que envolva ser-
vidores de universidades federais distintas passa obrigatoriamente pelo crivo e
referendo do Ministério da Educação, seja redistribuição, remoção, permuta, etc,
20
20/25
deixando clara a unicidade dos seus quadros e vinculação ao referido órgão cen-
tral.
50. Dessa forma, para os fins específicos do art. 36, parágrafo único, III,
“a”, da Lei nº 8.112/90, em havendo um único quadro de servidores das Univer-
sidades Federais Demandadas, aliado ao atendimento de todos os demais re-
quisitos, irretorquível a conclusão acerca da possibilidade legal da remoção
pleiteada nestes autos, com vistas a preservar a higidez do núcleo familiar da
Autora.
52. Com efeito, a Lei nº 8.112/90 dispõe em seu art. 36, III, “b”, o se-
guinte:
53. Nesse caso, embora a Autora não tenha submetido seu pleito admi-
nistrativo com base nessa condição de saúde dos seus filhos, o que impossibilitou
a juntada de laudo da junta médica oficial dos órgãos envolvidos, há de destacar
que a sua necessidade real de permanência definitiva em Natal-RN é corroborada
pela manifesta demanda de acompanhamento dos seus dois filhos.
21
21/25
condição de dependentes constante do seu assentamento funcional, conforme se
extrai dos registros no sistema interno da UFRN:
3. DA TUTELA DE EVIDÊNCIA.
56. Na esteira de tudo que foi exposto até aqui, depreende-se que a si-
tuação fática narrada demanda um provimento sumário por parte do Poder Ju-
diciário, ante o inequívoco direito pleiteado pela parte Autora.
22
22/25
II - as alegações de fato puderem ser comprovadas ape-
nas documentalmente e houver tese firmada em julga-
mento de casos repetitivos ou em súmula vinculante;
61. Por último, a Autora informa que não possui, no momento, condi-
ções financeiras para arcar com as despesas processuais sem prejuízo ao seu pró-
prio sustento e de sua família.
23
23/25
5. DOS PEDIDOS.
64. Desde já, protesta provar o alegado por intermédio de todas as pro-
vas admitidas em direito, a fim de respaldar sua legítima pretensão, declarando
o advogado signatário a autenticidade de todos os documentos ora juntados, sob
pena de responsabilidade pessoal.
65. Requer, por fim, que toda e qualquer intimação seja realizada na
pessoa dos advogados adiante subscritos, sob pena de nulidade.
24
24/25
Nestes termos, espera deferimento.
Natal, 16 de agosto de 2022.
Processo: 0806836-28.2022.4.05.8400
Assinado eletronicamente por:
FELIPE VIEIRA DE MEDEIROS SILVANO - Advogado 22081619090884000000011792027
Data e hora da assinatura: 16/08/2022 19:18:54 25
Identificador: 4058400.11757583
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfrn.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 25/25
ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO
PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
EQUIPE REGIONAL DE MATÉRIA ADMINISTRATIVA DA 5ª REGIÃO
GERENCIAMENTO DA JUSTIÇA COMUM (1º GRAU)
Trata-se de ação ajuizada por ELZENI ALVES MOREIRA (878.379.944-34), UNIVERSIDADE FEDERAL
DE SANTA CATARINA (00.000.000/0008-56) em face do(a) UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
- UFRN e UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA , com o objetivo de ser removida para outra Instituição
Federal de Ensino para acompanhamento de cônjuge, independentemente de interesse da Administração, prevista no art.
36, parágrafo único, III, “a” ou “b”, da Lei nº 8.112/90.
O(A) UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA foi citado(a) para apresentar defesa.
Assim sendo, solicito o encaminhamento de eventual processo administrativo sobre o caso e a resposta aos
seguintes quesitos:
Qual o fundamento para negativa do pedido autoral? Favor fundamentar fática e juridicamente.
Favor demonstrar qual o efetivo prejuízo para a entidade caso seja concretizada a remoção pleiteada.
Existe a possibilidade de celebração de acordo entre as partes? Favor providenciar a abertura de diálogo
entre as instituições de ensino para a verificação da possibilidade de formalização de conciliação em juízo.
Caso haja processo administrativo sobre o caso, favor indicar as principais peças e decisões, bem como suas
respectivas folhas, resumindo as questões fáticas e de direito.
Há débitos do(s) autor(es) com a entidade ré?
Favor encaminhar os últimos 3 contracheques da parte autora;
Houve questionamento anterior à presente ação, seja judicialmente em outra ação ou administrativamente, acerca
do pleito nos termos da inicial?
Informar acerca de cada matéria fática sustentada pela parte autora na inicial, ressaltando a necessidade de rebater
cada fato apresentado para se lograr êxito na defesa do Ente Público
Demais fatos e fundamentos jurídicos pertinentes para o deslinde do feito.
As informações prestadas devem ser acompanhadas da respectiva documentação probatória a fim de fazer prova em
juízo.
Apenas se faltar algum documento ou necessidade de complementação do pedido de subsídios, é que o destinatário
abrirá "tarefa" para o remetente.
Ressalta-se que é de suma relevância o respeito a esse regramento, a fim de que todos os documentos anexados ao
NUP da comunicação também constem do NUP principal do processo judicial , permitindo que o remetente saiba que a
comunicação fora efetivamente respondida.
Por fim, tendo em vista a limitação para peticionamento eletrônico no sistema do Judiciário, solicita-se que o
tamanho dos arquivos da documentação que serão encaminhados como subsídios não ultrapasse 5 MG.
CONCLUSÃO
Ante o exposto, requeiro o envio desses subsídios até o dia 22-09-2022, nos termos do art. 4º, §§1º e 2º da Lei
9.028/95 c/c art. 37, §3º da Medida Provisória no 2.229-43/01, sob pena de apuração de responsabilidade daquele que der
causa ao atraso no envio das informações.
Atenciosamente,
TUTELA DE EVIDÊNCIA
“Art. 226. A família, base da sociedade, tem
especial proteção do Estado.” (Constituição
Federal de 1988)
SÍNTESE DA DEMANDA
____________________________________________________________________________________________________
Rua Militão Chaves, nº 1822, BDL Escritórios - sala 03, Candelária, CEP 59064-440, Natal/RN
Contato: (84) 99667-7862 / E-mails: ddvadvogados@gmail.com
lcdantas01@gmail.com felipevieirams@gmail.com luizpaulodiniz@yahoo.com.br
1/25
• A AUTORA, servidor público federal, encontra-se atualmente em gozo de
licença com exercício provisório na UFRN para acompanhamento de seu
esposo, também servidor público federal, removido no interesse da
Administração para Natal-RN. No entanto, ao buscar a sua remoção definitiva,
a Autora foi informada pelas Rés que só poderia requerer redistribuição,
prevista no art. 37, da Lei nº 8.112/90, a qual depende da disponibilidade de
vaga compatível com o seu cargo na unidade de destino e da vontade
administrativa das entidades envolvidas;
1. DO CONTEXTO FÁTICO.
2
2/25
prevista no art. 84, §2º, da Lei nº 8.112/90, a qual foi deferida e formalizada por
meio da Portaria nº 12, de 08 de janeiro de 2019.
05. Diante desse cenário, e até pela proximidade dos atos administra-
tivos mencionados, a Autora terminou vindo com sua família para Natal-RN,
com exercício provisório na UFRN, encontrando-se até os dias de hoje na mesma
situação.
06. Isso porque, no mês de maio de 2019, ao buscar resolver a sua si-
tuação em definitivo, a Promovente foi orientada pela primeira Demandada, a
UFSC, a requerer redistribuição para a UFRN, possibilitando o acompanhamento
definitivo do seu cônjuge, à época recém removido para aquela localidade. No
entanto, ao consultar a segunda Demandada, UFRN, foi sinalizado que o pro-
cesso de redistribuição, previsto no art. 37, da Lei nº 8.112/90, dependia da dis-
ponibilidade de um código de vaga compatível com o cargo da Autora, que até
o momento nunca foi disponibilizado, o que vem impossibilitando a sua lotação
definitiva na segunda Demandada.
3
3/25
necessidade frequente de comprovar que as condições para o deferimento da li-
cença do art. 84, §2º, da Lei nº 8.112/90 permanecem hígidas, o que, por óbvio,
gera uma apreensão e uma incerteza constantes.
10. Não bastasse a evidência desse direito ora pleiteado, cumpre des-
tacar que os dois filhos da Promovente, que dependem diretamente dela, pos-
suem quadro de saúde sensível, sendo um portador de Transtorno do Espectro
Autista (TEA) e o outro portador de Transtorno Hipercinético, Déficit de Aten-
ção/Hiperatividade (TDAH), condições que demandam, por óbvio, um acompa-
nhamento e proximidade de seus genitores, conforme laudos anexos.
11. Esse quadro de saúde de seus filhos, aliás, também corrobora com
a necessidade de remoção definitiva, prevista inclusive no art. 36, parágrafo
único, III, “b”, da Lei nº 8.112/90, assim descrito:
(...)
4
4/25
do seu assentamento funcional, condicionada à compro-
vação por junta médica oficial;
5
5/25
servidor e sua família, tal como pode-se inferir dos seus artigos 36, III, “a” e “b”,
que serão detalhadamente cotejados com a realidade fática ora apresentada.
6
6/25
20. Portanto, a concessão da remoção à servidora cujo cônjuge restou
deslocado, não caracteriza a inversão de valores no âmbito do Direito Adminis-
trativo, que deve zelar pelo interesse público. É que, como já foi consolidado na
jurisprudência constitucional, o interesse primário do Estado está embasado na
preservação da célula familiar, uma vez que é aí que assentam os pilares econô-
micos e morais da sociedade.
21. Nesse sentido, o artigo 36 da Lei 8.112, de 1990, deve ser interpre-
tado sistematicamente com o mencionado dispositivo constitucional, o que sig-
nifica que a remoção será concedida também em razão da proteção especial que
o Estado confere à família, pois não é outra a finalidade da norma.
7
7/25
geral de pessoal, para outro órgão ou entidade do mesmo
Poder, com prévia apreciação do órgão central do SIPEC,
observados os seguintes preceitos:
I - interesse da administração;
II - equivalência de vencimentos;
Da Remoção
8
8/25
a) para acompanhar cônjuge ou companheiro, tam-
bém servidor público civil ou militar, de qualquer dos Po-
deres da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Mu-
nicípios, que foi deslocado no interesse da Administra-
ção;
9
9/25
29. Quanto à exigência de que o deslocamento do cônjuge do servidor
que pleiteia a remoção tenha ocorrido no interesse da Administração, consigna-
se expressamente tanto na declaração acima como na Portaria nº 345-DNIT, de 18
de janeiro de 2019 (em anexo), a modalidade “ex-officio”, fundamentando inclu-
sive o ato administrativo nos termos do art. 36, parágrafo único, I, da Lei nº
8.112/90, acima transcrito.
10
10/25
31. Por essa razão, a remoção ora pleiteada enquadra-se perfeita-
mente no inciso III, “a”, tendo em vista o deslocamento de seu cônjuge no ex-
clusivo interesse da Administração para a cidade de Natal-RN, sendo irrefutá-
vel tal situação, como já foi elucidado anteriormente.
33. Nesse passo, dúvida não há que tal fato não pode ser óbice à remo-
ção pleiteada nestes autos, já que, conforme o entendimento jurisprudencial unís-
sono do STJ, "o cargo de professor de Universidade Federal pode e deve ser inter-
pretado, ainda que unicamente para fins de aplicação do art. 36, § 2º, da Lei nº
8.112/90, como pertencente a um quadro de professores federais, vinculado ao
Ministério da Educação".
11
11/25
37. É por este motivo que o STJ admite a remoção entre servidores
lotados em universidades federais distintas, embora seja indiscutível que cada
uma delas é uma autarquia independente, com seu próprio quadro de pessoal.
1
REsp 1641388/PB, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 16/02/2017,
DJe 17/04/2017; AgInt na Pet 11.485/PB, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA,
julgado em 20/10/2016, DJe 28/10/2016; AgRg no REsp 1498985/CE, Rel. Ministro MAURO CAMP-
BELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 24/02/2015, DJe 02/03/2015; AgRg no REsp
1357926/RS, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 11/04/2013, DJe
09/05/2013.
12
12/25
(...) 2. Quanto à questão de fundo, ambos os recursos
não merecem melhor sorte, pois o fundamento adotado no
Tri-bunal a quo não destoa da jurisprudência do STJ, se-
gundo a qual, para fins de aplicação do art. 36 da Lei
8.112/1990, o cargo de professor de Universidade Federal
deve ser in-terpretado como pertencente a um quadro
único, vincu-lado ao Ministério da Educação, não havendo,
portanto, óbi-ce à remoção pretendida pela ora recorrida,
por motivo de saúde de sua dependente.
39. De todo modo, muito embora a Postulante não seja Professora, mas
sim Administradora, não há dúvidas que a ela deve ser aplicado o mesmo enten-
dimento quanto a esse ponto da Lei Federal, sob pena de posição contrária violar
o princípio da isonomia entre servidores vinculados ao mesmo regime jurídico,
concedendo aos professores vantagens não extensíveis às demais carreiras que
compõem os quadros das Instituições Federais de Ensino.
13
13/25
40. Com efeito, embora as Promovidas possuam quadros funcionais
distintos, uma Administradora lotada na UFSC exercerá as mesmas atribuições
de uma Administradora lotada na UFRN. Tanto é assim, que antes de ser aco-
lhida a hipótese de exercício provisório pela autarquia de ensino pretendida, foi
analisado o currículo da Autora para atestar a compatibilidade das funções rea-
lizadas, de modo a lotá-la no setor correspondente.
41. De todo modo, Excelência, não demanda grande esforço inferir que
a compatibilidade de cargos de Técnico-Administrativos em Educação das diver-
sas universidades federais do país guarda muito mais afinidade e correlação do
que os próprios cargos de Professores, que possuem atribuições acadêmicas mui-
tos mais particularizadas e exigências curriculares bem mais complexas.
43. Ademais disso, corroborando com tal tese, não se pode olvidar os
claríssimos termos da Lei n.º 11.091/05, que criou o Plano de Carreira dos Cargos
Técnico-Administrativos em Educação e considerou como Instituições Federais
de Ensino “os órgãos e entidades públicos vinculados ao Ministério da Educa-
ção que tenham por atividade-fim o desenvolvimento e aperfeiçoamento do
ensino, da pesquisa e extensão e que integram o Sistema Federal de Ensino”,
senão vejamos:
14
14/25
Art. 2º Para os efeitos desta Lei, são consideradas Ins-
tituições Federais de Ensino os órgãos e entidades públi-
cos vinculados ao Ministério da Educação que tenham por
atividade-fim o desenvolvimento e aperfeiçoamento do
ensino, da pesquisa e extensão e que integram o Sistema
Federal de Ensino.(grifamos)
15
15/25
Campus Floresta-PE para o Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE) - Campus Ca-
ruaru-PE.
16
16/25
embora haja quadros funcionais distintos, uma assistente
social lotada no IF-Sertão Pernambucano exercerá as mes-
mas atribuições de uma assistente social lotada no IF-Per-
nambuco".
17
17/25
fossem feitos em um mesmo local, o que não ocorria em
Floresta - PE é perfeitamente plausível, pois tal fenômeno é
comum, pela concentração de serviços especializados nos
maiores centros.".
18
18/25
(TRF-5 - PROCESSO: 08005691620174058303, AC - Ape-
lação Civel - , DESEMBARGADOR FEDERAL ÉLIO WAN-
DERLEY DE SI-QUEIRA FILHO, 1º Turma, JULGA-
MENTO: 13/09/2019, PU-BLICAÇÃO:)
19
19/25
do servidor, a pedido, independentemente do interesse da
Administração, para acompanhar cônjuge, também servi-
dor público civil ou militar, de quaisquer dos Poderes da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,
que foi deslocado no interesse da Administração. 2. Para
fins de aplicação do artigo 36 da Lei n.º 8.112/90, o docente
que labora em universidade pública federal é considerado
integrante de quadro único de professores federais, vincu-
lado ao Ministério da Educação, e não pertencente àquela
específica instituição de ensino. Essa orientação é aplicável
aos cargos técnico-administrativos, estruturados pela Lei
n.º 11.091/2005, no âmbito das instituições federais de en-
sino, igualmente vinculadas ao Ministério da Educação.
(TRF-4 - APL: 50628304620164047100 RS 5062830-
46.2016.4.04.7100, Relator: VIVIAN JOSETE PAN-TALEÃO
CAMINHA, Data de Julgamento: 11/07/2018, QUAR-TA
TURMA)
49. Tanto é assim que, todo e qualquer ato de pessoal que envolva ser-
vidores de universidades federais distintas passa obrigatoriamente pelo crivo e
referendo do Ministério da Educação, seja redistribuição, remoção, permuta, etc,
20
20/25
deixando clara a unicidade dos seus quadros e vinculação ao referido órgão cen-
tral.
50. Dessa forma, para os fins específicos do art. 36, parágrafo único, III,
“a”, da Lei nº 8.112/90, em havendo um único quadro de servidores das Univer-
sidades Federais Demandadas, aliado ao atendimento de todos os demais re-
quisitos, irretorquível a conclusão acerca da possibilidade legal da remoção
pleiteada nestes autos, com vistas a preservar a higidez do núcleo familiar da
Autora.
52. Com efeito, a Lei nº 8.112/90 dispõe em seu art. 36, III, “b”, o se-
guinte:
53. Nesse caso, embora a Autora não tenha submetido seu pleito admi-
nistrativo com base nessa condição de saúde dos seus filhos, o que impossibilitou
a juntada de laudo da junta médica oficial dos órgãos envolvidos, há de destacar
que a sua necessidade real de permanência definitiva em Natal-RN é corroborada
pela manifesta demanda de acompanhamento dos seus dois filhos.
21
21/25
condição de dependentes constante do seu assentamento funcional, conforme se
extrai dos registros no sistema interno da UFRN:
3. DA TUTELA DE EVIDÊNCIA.
56. Na esteira de tudo que foi exposto até aqui, depreende-se que a si-
tuação fática narrada demanda um provimento sumário por parte do Poder Ju-
diciário, ante o inequívoco direito pleiteado pela parte Autora.
22
22/25
II - as alegações de fato puderem ser comprovadas ape-
nas documentalmente e houver tese firmada em julga-
mento de casos repetitivos ou em súmula vinculante;
61. Por último, a Autora informa que não possui, no momento, condi-
ções financeiras para arcar com as despesas processuais sem prejuízo ao seu pró-
prio sustento e de sua família.
23
23/25
5. DOS PEDIDOS.
64. Desde já, protesta provar o alegado por intermédio de todas as pro-
vas admitidas em direito, a fim de respaldar sua legítima pretensão, declarando
o advogado signatário a autenticidade de todos os documentos ora juntados, sob
pena de responsabilidade pessoal.
65. Requer, por fim, que toda e qualquer intimação seja realizada na
pessoa dos advogados adiante subscritos, sob pena de nulidade.
24
24/25
Nestes termos, espera deferimento.
Natal, 16 de agosto de 2022.
Processo: 0806836-28.2022.4.05.8400
Assinado eletronicamente por:
FELIPE VIEIRA DE MEDEIROS SILVANO - Advogado 22081619090884000000011792027
Data e hora da assinatura: 16/08/2022 19:18:54 25
Identificador: 4058400.11757583
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfrn.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 25/25