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Resumo – Professor Alexandre Herculano

Sumário

1 - Resoluções do CONTRAN - Revisão Geral ............................................................................................... 5

1.1. Res. 04/98 - Dispõe sobre o trânsito de veículos novos nacionais ou importados, antes do registro e
licenciamento. .......................................................................................................................................... 5

1.2. Res. 14/98 - Estabelece os EQUIPAMENTOS OBRIGATÓRIOS para a frota de veículos em circulação
e dá outras providências. .......................................................................................................................... 6

1.3. Res. 24/98 - Estabelece o critério de identificação de veículos, a que se refere o Art.114 do Código de
Trânsito Brasileiro................................................................................................................................... 13

1.4. Res. 26/98 - Disciplina o TRANSPORTE DE CARGA EM VEÍCULOS DESTINADOS AO TRANSPORTE


DE PASSAGEIROS a que se refere o Art.109 do Código de Trânsito Brasileiro. ...................................... 14

1.5. Res. 32/98 - Estabelece modelos de placas para veículos de representação, de acordo com o Art.115,
§ 3º do Código de Trânsito Brasileiro. ..................................................................................................... 14

1.6. Res. 36/98 - Estabelece a forma de SINALIZAÇÃO DE ADVERTÊNCIA para os veículos que, em
situação de EMERGÊNCIA, estiverem imobilizados no leito viário, conforme o Art.46 do Código de
Trânsito Brasileiro................................................................................................................................... 16

1.7. Res. 92/99 - Dispõe sobre requisitos técnicos mínimos do registrador instantâneo e inalterável de
velocidade e tempo, conforme o Código de Trânsito Brasileiro. ............................................................. 16

1.8. Res. 110/00 - Fixa o calendário para renovação do Licenciamento Anual de Veículos. ..................... 17

1.9. Res. 197/06 - Regulamenta o dispositivo de acoplamento mecânico para reboque (engate) utilizado
em veículos com PBT de até 3.500kg e dá outras providências. .............................................................. 19

1.10. Res. 205/06 - Dispõe sobre os documentos de porte obrigatório e dá outras providências............. 20

1.11. Res. 210/06 Estabelece os limites de peso e dimensões para veículos que transitem por vias
terrestres e dá outras providências. ........................................................................................................ 21

1.12. Res. 211/06 Requisitos necessários à circulação de Combinações de Veículos de Carga – CVC, a que
se referem os arts. 97, 99 e 314 do Código de Trânsito Brasileiro-CTB. ................................................... 24

1.13. Res. 216/06 Fixa exigências sobre condições de segurança e visibilidadedos condutores em pára-
brisas em veículos automotores, para fins de circulação nas vias públicas. ............................................. 27

1.14. Res. 227/07 Estabelece requisitos referentes aos sistemas de iluminação e sinalização de veículos28

1.15. Res. 231/07 Estabelece o SISTEMA DE PLACAS DE IDENTIFICAÇÃO DE VEÍCULOS. .................... 29

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1.16. Res. 242/07 Dispõe sobre a instalação e utilização de equipamentos Geradores de imagens nos
veículos automotores. ............................................................................................................................ 36

1.17. Res. 253/07 Dispõe sobre o uso de medidores de transmitância luminosa. ..................................... 37

1.18. Res. 254/07 Estabelece requisitos para os VIDROS DE SEGURANÇA e critérios para aplicação de
inscrições, pictogramas e películas nas áreas envidraçadas dos veículos automotores, de acordo com o
inciso III, do artigo 111 do Código de Trânsito Brasileiro – CTB. .............................................................. 38

1.19. Res. 803/20 (verogou a 258) Consolida as normas sobre infrações de trânsito previstas nos incisos V
e X do art. 231 do Código Trânsito Brasileiro (CTB), relativas ao trânsito de veículos com excesso de peso
ou excedendo a capacidade máxima de tração. ...................................................................................... 39

1.20. Res. 268/08 Dispõe sobre o uso de luzes intermitentes ou rotativas em veículos, e dá outras
providências. .......................................................................................................................................... 44

1.21. Res. 273/08 Regulamenta a utilização de semi-reboques por motocicletas e motonetas, define
características, estabelece critérios e dá outras providências. ................................................................ 46

1.22. Res. 277/08 Dispõe sobre o transporte de menores de 10 anos e a utilização do dispositivo de
retenção para o transporte de crianças em veículos. .............................................................................. 47

1.23. Res. 289/08 Dispõe sobre normas de atuação a serem adotadas pelo Departamento Nacional de
Infra-Estrutura de Transportes - DNIT e o Departamento de Polícia Rodoviária Federal - DPRF na
fiscalização do trânsito nas rodovias federais. ........................................................................................ 49

1.24. Res. 290/08 Disciplina a inscrição de pesos e capacidades em veículos de tração, de carga e de
transporte coletivo de passageiros, de acordo com os artigos 117, 230- XXI, 231-V e X, do Código de
Trânsito Brasileiro................................................................................................................................... 50

1.25. Res. 292/08 Dispõe sobre modificações de veículos previstas nos arts. 98 e 106 da Lei nº 9503, de
23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro e dá outras providências. ........... 51

1.26. Res. 349/10 Dispõe sobre o transporte eventual de cargas ou de bicicletas nos veículos classificados
nas espécies automóvel, caminhonete, camioneta e utilitário................................................................ 53

1.27. Res. 356/10 Estabelece requisitos mínimos de segurança para o transporte remunerado de
passageiros (MOTOTÁXI) e de cargas (MOTOFRETE) em motocicleta e motoneta, e dá outras
providências. .......................................................................................................................................... 54

1.28. Res. 360/10 Dispõe sobre a habilitação do candidato ou CONDUTOR ESTRANGEIRO para direção
de veículos em território nacional. .......................................................................................................... 56

1.29. Res. 371/10 Aprova o Manual Brasileiro de Fiscalização de Trânsito, Volume I – INFRAÇÕES DE
COMPETÊNCIA MUNICIPAL, incluindo as concorrentes dos órgãos e entidades estaduais de trânsito, e
rodoviários.............................................................................................................................................. 57

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1.30. Res. 804/20 alterou a 798/20(que revogou a 396/11) Dispõe sobre requisitos técnicos mínimos para
a FISCALIZAÇÃO DA VELOCIDADE de veículos automotores, reboques e semirreboques, conforme o
Código de Trânsito Brasileiro. ................................................................................................................. 58

1.31. Res. 432/13 Dispõe sobre os procedimentos a serem adotados pelas autoridades de trânsito e seus
agentes na fiscalização do CONSUMO DE ÁLCOOL OU DE OUTRA SUBSTÂNCIA PSICOATIVA que
determine dependência, para aplicação do disposto nos arts. 165, 276, 277 e 306 da Lei nº 9.503, de 23
de setembro de 1997 – Código de Trânsito Brasileiro (CTB).................................................................... 65

1.32. Res. 441/13 Dispõe sobre o transporte de cargas de sólidos a granel nas vias abertas à circulação
pública em todo o território nacional. ..................................................................................................... 66

1.33. Res. 453/13 Disciplina o USO DE CAPACETE para condutor e passageiro de motocicletas,
motonetas, ciclomotores, triciclos motorizados e quadriciclos motorizados. ......................................... 68

1.34. Res. 471/13 Regulamenta a fiscalização de trânsito por intermédio de VIDEOMONITORAMENTO


EM ESTRADAS E RODOVIAS, nos termos do § 2º do artigo 280 do Código de Trânsito Brasileiro. ........ 70

1.35. Res. 508/14 Dispõe sobre os requisitos de segurança para a circulação, a título precário, de veículo
de carga ou misto TRANSPORTANDO PASSAGEIROS NO COMPARTIMENTO DE CARGAS. .............. 71

1.36. Res. 520/15 Dispõe sobre os requisitos mínimos para a circulação de veículos com dimensões
excedentes aos limites estabelecidos pelo CONTRAN............................................................................ 73

1.37. Res. 525/15 Dispõe sobre a fiscalização do TEMPO DE DIREÇÃO DO MOTORISTA PROFISSIONAL
de que trata os artigos 67-A, 67-C e 67-E, incluídos no Código de Transito Brasileiro – CTB, pela Lei n°
13.103, de 02 de março de 2015, e dá outras providências. ..................................................................... 76

1.38. RES. 552/15 Fixa os requisitos mínimos de segurança para AMARRAÇÃO DAS CARGAS
transportadas em veículos de carga........................................................................................................ 78

1.39. Res. 561/15 Aprova o Manual Brasileiro de Fiscalização de Trânsito, Volume II – Infrações de
competência dos órgãos e entidades executivos estaduais de trânsito e rodoviários. ............................ 79

1.40. Res. 573/15 Estabelece os requisitos de segurança e circulação de veículos automotores


denominados QUADRICICLOS. .............................................................................................................. 80

1.41. Res. 598/16 Regulamenta produção e a expedição da CARTEIRA NACIONAL DE HABILITAÇÃO,


COM NOVO LEIAUTE e requisitos de segurança. ................................................................................... 81

1.42. Res. 619/16 Estabelece e normatiza os procedimentos para a aplicação das MULTAS POR
INFRAÇÕES, A ARRECADAÇÃO E O REPASSE dos valores arrecadados, nos termos do inciso VIII do art.
12 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro – CTB, e dá
outras providências................................................................................................................................. 82

1.43. Res. 624/16 Regulamenta a FISCALIZAÇÃO DE SONS produzidos por equipamentos utilizados em
veículos, a que se refere o art. 228, do Código de Trânsito Brasileiro - CTB ............................................ 83
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1.44. Res. 643/16 Dispõe sobre o emprego de PELÍCULA RETRORREFLETIVA em veículos ................... 84

1.45. Res.788/20 (verogou a 720) Institui o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo Eletrônico
(CRLVe). ................................................................................................................................................. 85

1.46. Res. 723/18 Referendar a Deliberação CONTRAN nº 163, de 31 de outubro de 2017, que dispõe
sobre a uniformização do procedimento administrativo para imposição das PENALIDADES DE
SUSPENSÃO DO DIREITO DE DIRIGIR E DE CASSAÇÃO do documento de habilitação, previstas nos
arts. 261 e 263, incisos I e II, do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), bem como sobre o curso preventivo
de reciclagem. ........................................................................................................................................ 87

1.47. Res. 735 Estabelece requisitos de segurança necessários à circulação de Combinações para
Transporte de Veículos – CTV e Combinações de Transporte de Veículos e Cargas Paletizadas – CTVP. 91

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1 - RESOLUÇÕES DO CONTRAN - REVISÃO GERAL

1.1. Res. 04/98 - Dispõe sobre o trânsito de veículos


novos nacionais ou importados, antes do registro e
licenciamento.

No CTB:

Art.120. Todo veículo automotor, elétrico, articulado, reboque ou semi-reboque, deve ser
registrado perante o órgão executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, no Município de
domicílio ou de residência de seu proprietário, na forma da lei.

Ar.132. Os veículos novos não estão sujeitos ao licenciamento e terão sua circulação regulada
pelo CONTRAN durante o trajeto entre a fábrica e o Município de destino.

§ 1º O disposto neste artigo aplica-se, igualmente, aos veículos importados, durante o trajeto
entre a alfândega ou entreposto alfandegário e o Município de destino.

Permite o transporte de cargas e pessoas em veículos novos, antes do registro e licenciamento. Adquiridos
por pessoas físicas e jurídicas, por entidades públicas e privadas e os destinados aos concessionários para
comercialização, desde que portem a "autorização especial".

A permissão estende-se aos veículos inacabados (chassis), do pátio do fabricante ou do concessionário até
o local da indústria encarroçadora.

A "autorização especial" valida apenas para deslocamento para o município de destino, será expedida para
o veículo que portar os Equipamentos Obrigatórios previstos pelo CONTRAN (adequado ao tipo de
veículo), com base na Nota Fiscal de Compra e Venda, com validade de (15) quinze dias transcorridos da
data da emissão, prorrogável por igual período por motivo de força maior. Lembrando que na região
Norte são 30 dias.

A autorização especial será impressa em (3) três vias, das quais, a primeira e a segunda serão colocadas,
respectivamente, no vidro dianteiro (para-brisa), e no vidro traseiro, e a terceira arquivada na repartição
de trânsito expedidora.

Os veículos consignados aos concessionários, para comercialização, e os veículos adquiridos por pessoas
físicas, entidades privadas e públicas, a serem licenciados nas categorias "PARTICULAR e OFICIAL",
somente poderão transportar suas cargas e pessoas que tenham vínculo empregatício com os mesmos.

Para os veículos recém-produzidos, beneficiados por regime tributário especial e para os quais ainda não
foram emitidas as notas fiscais de faturamento, fica permitido o transporte somente do pátio interno das
montadoras e fabricantes para os pátios externos das montadoras e fabricantes ou das empresas
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responsáveis pelo transporte dos veículos, em um raio máximo de 10 (dez) quilômetros,


desacompanhados de nota fiscal, desde que acompanhados da relação de produção onde conste a
numeração do chassi.

Pela inobservância desta Resolução, fica o condutor sujeito à penalidade constante do Artigo 230, inciso V,
do Código de Trânsito Brasileiro.

No CTB:

"Art.230. Conduzir o veículo:

(...)

V - que não esteja registrado e devidamente licenciado;

Infração - gravíssima;

Penalidade - multa e apreensão do veículo;

Medida administrativa - remoção do veículo."

1.2. Res. 14/98 - Estabelece os EQUIPAMENTOS


OBRIGATÓRIOS para a frota de veículos em circulação e
dá outras providências.

No CTB:

"Art.105. São equipamentos obrigatórios dos veículos, entre outros a serem estabelecidos pelo
CONTRAN:

I - cinto de segurança, conforme regulamentação específica do CONTRAN, com exceção dos


veículos destinados ao transporte de passageiros em percursos em que seja permitido viajar em
pé;

II - para os veículos de transporte e de condução escolar, os de transporte de passageiros com mais


de dez lugares e os de carga com peso bruto total superior a quatro mil, quinhentos e trinta e seis
quilogramas, equipamento registrador instantâneo inalterável de velocidade e tempo;

III - encosto de cabeça, para todos os típicos de veículos automotores, segundo normas
estabelecidas pelo CONTRAN.

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IV - (VETADO)

V - dispositivo destinado ao controle de emissão de gases poluentes e de ruído, segundo normas


estabelecidas pelo CONTRAN.

VI - para bicicletas, a campainha, sinalização noturna dianteira, traseira, lateral e nos pedais, e
espelho retrovisor do lado esquerdo.

VII - equipamento suplementar de retenção - air bag frontal para o condutor e o passageiro do
banco dianteiro. (incluído pela Lei nº 11.910, de 2009)

§ 1º O CONTRAN disciplinará o uso dos equipamentos obrigatórios dos veículos e determinará


suas especificações técnicas.

§ 2º Nenhum veículo poderá transitar com equipamento ou acessório proibido, sendo o infrator
sujeito às penalidades e medidas administrativas previstas neste Código.

§ 3º Os fabricantes, os importadores, os montadores, os encarroçadores de veículos e os


revendedores devem comercializar os seus veículos com os equipamentos obrigatórios definidos
neste artigo, e com os demais estabelecidos pelo CONTRAN.

§ 4º O CONTRAN estabelecerá o prazo para o atendimento do disposto neste artigo.

§ 5º A exigência estabelecida no inciso VII do caput deste artigo será progressivamente


incorporada aos novos projetos de automóveis e dos veículos deles derivados, fabricados,
importados, montados ou encarroçados, a partir do 1º (primeiro) ano após a definição pelo
Contran das especificações técnicas pertinentes e do respectivo cronograma de implantação e a
partir do 5º (quinto) ano, após esta definição, para os demais automóveis zero quilômetro de
modelos ou projetos já existentes e veículos deles derivados.

§ 6º A exigência estabelecida no inciso VII do caput deste artigo, não se aplica aos veículos
destinados à exportação.

Para circular em vias públicas, os veículos deverão estar dotados dos equipamentos obrigatórios
relacionados abaixo, a serem constatados pela fiscalização e em condições de funcionamento:

Nos veículos automotores e ônibus elétricos:

✓ para-choques, dianteiro e traseiro (REBOQUES E SEMIRREBOQUES - só traseiro);


✓ protetores das rodas traseiras dos caminhões (REBOQUES E SEMIRREBOQUES);
✓ espelhos retrovisores, interno e externo;
✓ limpador de para-brisa;
✓ lavador de para-brisa;
✓ pala interna de proteção contra o sol (pára-sol) para o condutor;
✓ faróis principais dianteiros de cor branca ou amarela;
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✓ luzes de posição dianteiras (faroletas) de cor branca ou amarela;


✓ lanternas de posição traseiras de cor vermelha (REBOQUES E SEMIRREBOQUES);
✓ lanternas de freio de cor vermelha (REBOQUES E SEMIRREBOQUES);
✓ lanternas indicadoras de direção: dianteiras de cor âmbar e traseiras de cor âmbar ou vermelha
(REBOQUES E SEMIRREBOQUES);
✓ lanterna de marcha à ré, de cor branca;
✓ retrorrefletores (catadióptrico) traseiros, de cor vermelha;
✓ lanterna de iluminação da placa traseira, de cor branca (REBOQUES E SEMIRREBOQUES);
✓ velocímetro;
✓ buzina;
✓ freios de estacionamento e de serviço, com comandos independentes (REBOQUES E
SEMIRREBOQUES - >750kg);
✓ pneus que ofereçam condições mínimas de segurança (REBOQUES E SEMIRREBOQUES);
✓ dispositivo de sinalização luminosa ou refletora de emergência, independente do sistema de
iluminação do veículo;
✓ extintor de incêndio;
✓ registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo (TACÓGRAFO), nos veículos de:
transporte e condução de escolares, transporte de passageiros com mais de 10 lugares carga com
capacidade máxima de tração superior a 19t;
✓ carga com peso bruto total superior a 4.536 quilogramas (CTB, art.105, II) cinto de segurança para
todos os ocupantes do veículo;
✓ chave de roda;
✓ chave de fenda ou outra ferramenta apropriada para a remoção de calotas;
✓ lanternas delimitadoras e lanternas laterais nos veículos de carga, quando suas dimensões assim o
exigirem;
✓ cinto de segurança para a árvore de transmissão em veículos de transporte coletivo e carga.

Observações I:

É facultativo o uso do extintor de incêndio para os: automóveis, utilitários, camionetas, caminhonetes e
triciclos de cabine fechada.

É obrigatório o uso do extintor de incêndio para caminhão, caminhão-trator, micro-ônibus, ônibus,


veículos destinados ao transporte de produtos inflamáveis, líquidos, gasosos e para todo veículo utilizado
no transporte coletivo de passageiros.

Os automóveis nacionais ou importados, deverão ser dotados, obrigatoriamente, de encosto de cabeça


nos assentos dianteiros próximos às portas e nos traseiros laterais, quando voltados para frente do
veículo. Entretanto, a aplicação do encosto de cabeça nos assentos centrais é facultativa.

Nos automóveis esportivos do tipo dois mais dois ou nos modelos conversíveis é facultado o uso do
encosto de cabeça nos bancos traseiros.

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E ainda nos REBOQUES E SEMIRREBOQUES lanternas delimitadoras e lanternas laterais, quando suas
dimensões assim o exigirem.

PARA OS CICLOMOTORES PARA AS MOTONETAS, PARA OS QUADRICICLOS


MOTOCICLETAS E TRICICLOS
Espelhos retrovisores, de ambos os Espelhos retrovisores, de ambos Espelhos retrovisores, de ambos
lados os lados os lados
Farol dianteiro, de cor branca ou Farol dianteiro, de cor branca ou Farol dianteiro, de cor branca ou
amarela amarela amarela
Lanterna, de cor vermelha, na parte Lanterna, de cor vermelha, na Lanterna, de cor vermelha, na
traseira parte traseira parte traseira
velocímetro velocímetro velocímetro
buzina buzina buzina
Dispositivo destinado ao controle de Dispositivo destinado ao Dispositivo destinado ao
ruído do motor controle de ruído do motor, controle de ruído do motor
dimensionado para manter a
temperatura de sua superfície
externa em nível térmico
adequado ao uso seguro do
veículo pelos ocupantes sob
condições normais de utilização
e com uso de vestimentas e
acessórios indicados no manual
do usuário fornecido pelo
fabricante, devendo ser
complementado por redutores
de temperatura nos pontos
críticos de calor, a critério do
fabricante, conforme
exemplificado no anexo desta
Resolução.
Pneus que ofereçam condições Pneus que ofereçam condições Pneus que ofereçam condições
mínimas de segurança mínimas de segurança mínimas de segurança
Lanterna de freio, de cor Lanterna de freio, de cor
vermelha vermelha
Indicadores luminosos de Indicadores luminosos de
mudança de direção dianteiro e mudança de direção dianteiro e
traseiro traseiro
Iluminação da placa traseira Iluminação da placa traseira
Protetor das rodas traseiras

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NOS TRATORES DE RODAS E MISTOS: NOS TRATORES DE ESTEIRAS:


Faróis dianteiros, de luz branca ou amarela; Faróis dianteiros, de luz branca ou amarela;
Lanternas de freio, de cor vermelha; Lanternas de freio, de cor vermelha;
Lanternas de posição traseiras, de cor vermelha; Lanternas de posição traseiras, de cor vermelha;
Lanternas de freio, de cor vermelha; Lanternas de freio, de cor vermelha;
Indicadores luminosos de mudança de direção, Indicadores luminosos de mudança de direção,
dianteiros e traseiros; dianteiros e traseiros;
Pneus que ofereçam condições mínimas de
segurança;
Dispositivo destinado ao controle de ruído do motor Dispositivo destinado ao controle de ruído do
motor

Observações II:

Dos equipamentos relacionados no artigo anterior, NÃO SE EXIGIRÁ:

- Lavador de pára-brisa:

✓ em automóveis e camionetas derivadas de veículos produzidos antes de 1º de janeiro de 1974;


✓ utilitários, veículos de carga, ônibus e micro-ônibus produzidos até 1º de janeiro de 1999.

- Lanterna de marcha à ré e retrorrefletores, nos veículos fabricados antes do 1º de janeiro de 1990;

- Registrador instantâneo inalterável de velocidade e tempo:

✓ para os veículos de carga com capacidade máxima de tração inferior a 19 (dezenove) toneladas,
fabricados até 31 de dezembro de 1990;
✓ nos veículos de transporte de passageiros ou de uso misto, registrados na categoria particular e
que não realizem transporte remunerado de pessoas;
✓ até 30 de setembro de 1999, para os veículos de carga com capacidade máxima de tração inferior a
19 toneladas, fabricados a partir de 1º de janeiro de 1991;
✓ até 30 de setembro de 1999, para os veículos de carga com capacidade máxima de tração igual ou
superior a 19 toneladas, fabricados até 31 de dezembro de 1990.

- Cinto de segurança:

✓ para os passageiros, nos ônibus e micro-ônibus produzidos até 1º de janeiro de 1999;


✓ até 1º de janeiro de 1999, para o condutor e tripulantes, nos ônibus e micro-ônibus;

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✓ para os veículos destinados ao transporte de passageiros, em percurso que seja permitido viajar em
pé.

- Pneu e aro sobressalente, macaco e chave de roda:

✓ nos veículos equipados com pneus capazes de trafegar sem ar, ou aqueles equipados com
dispositivo automático de enchimento emergencial;
✓ nos ônibus e micro-ônibus que integram o sistema de transporte urbano de passageiros, nos
municípios, regiões e microrregiões metropolitanas ou conglomerados urbanos;
✓ nos caminhões dotados de características específicas para transporte de lixo e de concreto;
✓ nos veículos de carroçaria blindada para transporte de valores para automóveis, camionetas,
caminhonetes e utilitários, com peso bruto total - PBT, de até 3,5 toneladas, a dispensa poderá ser
reconhecida pelo órgão máximo executivo de trânsito da União, por ocasião do requerimento do
código específico de marca/modelo/versão, pelo fabricante ou importador, quando comprovada
que tal característica é inerente ao projeto do veículo, e desde que este seja dotado de alternativas
para o uso do pneu e aro sobressalentes, macaco e chave de roda.

- Velocímetro naqueles dotados de registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo,


integrado.

- Para-choques traseiro nos veículos mencionados no Art.4º da Resolução nº593, de 24 de maio de


2016, do CONTRAN. Vejamos:

"Estão isentos da instalação do para-choque traseiro os seguintes veículos:

I - inacabados ou incompletos;

II - caminhões-tratores;

III - produzidos especialmente para cargas autoportantes e veículos muito longos que necessitem
de Autorização Especial de Trânsito (AET);

IV - aqueles nos quais a aplicação do para-choque traseiro especificado nesta Resolução seja
incompatível com a sua utilização. Neste caso, a estrutura que substitui o para-choque deverá
atender os esforços estabelecidos nos ensaios descritos no item 4 do Anexo I, comprovados por
meio de relatório de ensaio, e ter altura máxima do solo de 450mm;

V - veículos completos da categoria N2 e N3 que possuam para-choque traseiro incorporado ao


projeto original do fabricante do veículo automotor;

VI - veículos de uso bélico;


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VII - de coleção;

VIII - exclusivos para uso fora-de-estrada;

IX - destinados à exportação;

X - rebocados destinados ao transporte de cargas indivisíveis (carrega-tudo)."

- Os veículos automotores produzidos a partir de 1º de janeiro de 1999, deverão ser dotados dos
seguintes equipamentos obrigatórios:

✓ espelhos retrovisores externos, em ambos os lados;


✓ registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo, para os veículos de carga, com peso
bruto total superior a 4536kg;
✓ encosto de cabeça, em todos os assentos dos automóveis , exceto nos assentos centrais;
✓ cinto de segurança graduável em três pontos em todos os assentos dos automóveis. Nos assentos
centrais, o cinto poderá ser do tipo sub-abdominal;
✓ O ônibus e micro-ônibus poderão utilizar cinto sub-abdominal para os passageiros.

Regras para equipamentos de segurança obrigatórios para as bicicletas:

As bicicletas com aro superior a vinte deverão ser dotadas dos seguintes equipamentos obrigatórios:

✓ espelho retrovisor do lado esquerdo, acoplado ao guidome sem haste de sustentação;


✓ campainha, entendido como tal o dispositivo sonoro mecânico, eletromecânico, elétrico, ou
pneumático, capaz de identificar uma bicicleta em movimento;
✓ sinalização noturna, composta de retrorrefletores, com alcance mínimo de visibilidade de trinta
metros, com a parte prismática protegida contra a ação das intempéries, nos seguintes locais:

• na dianteira, nas cores branca ou amarela;


• na traseira, na cor vermelha;
• nas laterais e nos pedais de qualquer cor.

* Estão dispensadas do espelho retrovisor e da campainha as bicicletas destinadas à prática de


esportes.

No CTB:
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"Art.230. Conduzir o veículo:

(...)

IX - sem equipamento obrigatório ou estando este ineficiente ou inoperante;

X - com equipamento obrigatório em desacordo com o estabelecido pelo CONTRAN;

Infração - grave;

Penalidade - multa;

Medida administrativa - retenção do veículo para regularização."

1.3. Res. 24/98 - Estabelece o critério de


identificação de veículos, a que se refere o Art.114
do Código de Trânsito Brasileiro.

No CTB:

"Art.114. O veículo será identificado obrigatoriamente por caracteres gravados no chassi ou no


monobloco, reproduzidos em outras partes, conforme dispuser o CONTRAN.

§ 1º A gravação será realizada pelo fabricante ou montador, de modo a identificar o veículo, seu
fabricante e as suas características, além do ano de fabricação, que não poderá ser alterado.

§ 2º As regravações, quando necessárias, dependerão de prévia autorização da autoridade


executiva de trânsito e somente serão processadas por estabelecimento por ela credenciado,
mediante a comprovação de propriedade do veículo, mantida a mesma identificação anterior,
inclusive o ano de fabricação.

§ 3º nenhum proprietário poderá, sem prévia permissão da autoridade executiva de trânsito, fazer,
ou ordenar que se faça, modificações da identificação de seu veículo."

A gravação do número de identificação veicular (VIN) no chassi ou monobloco, deverá ser feita, no
mínimo, em um ponto de localização, de acordo com as especificações vigentes e formatos estabelecidos
pela NBR 3 nº6066 da Associação Brasileira de Normas e Técnicas - ABNT, em profundidade mínima de
0,2mm.

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Além da gravação no chassi ou monobloco, os veículos serão identificados, no mínimo, com os caracteres
VIS (número sequencial de produção) previsto na NBR nº6066, podendo ser, a critério do fabricante, por
gravação, na profundidade mínima de 0,2mm, quando em chapas ou plaqueta colada, soldada ou
rebitada, destrutível quando de sua remoção, nos seguintes compartimentos e componentes:

✓ na coluna da porta dianteira lateral direita;


✓ no compartimento do motor;
✓ em um dos para-brisas e em um dos vidros traseiros, quando existentes;
✓ em pelo menos dois vidros de cada lado do veículo, quando existentes, excetuados os quebra-
ventos.

As duas últimas, em negrito, serão gravadas de forma indelével, sem especificação de profundidade e, se
adulterados, devem acusar sinais de alteração.

1.4. Res. 26/98 - Disciplina o TRANSPORTE DE CARGA EM


VEÍCULOS DESTINADOS AO TRANSPORTE DE PASSAGEIROS a que
se refere o Art.109 do Código de Trânsito Brasileiro.

O transporte de carga em veículos destinados ao transporte de passageiros, do tipo ônibus, micro-


ônibus, ou outras categorias, está autorizado desde que observadas as exigências desta Resolução, bem
como os regulamentos dos respectivos poderes concedentes dos serviços.

A carga só poderá ser acomodada em compartimento próprio, separado dos passageiros, que no ônibus
é o bagageiro.

Fica proibido o transporte de produtos considerados perigosos conforme legislação específica, bem
como daqueles que, por sua forma ou natureza, comprometam a segurança do veículo, de seus ocupantes
ou de terceiros.

1.5. Res. 32/98 - Estabelece modelos de placas para


veículos de representação, de acordo com o Art.115, §
3º do Código de Trânsito Brasileiro.

No CTB:

"O veículo será identificado externamente por meio de placas dianteira e traseira, sendo esta
lacrada em sua estrutura, obedecidas as especificações e modelos estabelecidos pelo CONTRAN.

14
Resumo – Professor Alexandre Herculano

§ 1º Os caracteres das placas serão individualizados para cada veículo e o acompanharão até a
baixa do registro, sendo vedado seu reaproveitamento.

§ 2º As placas com as cores verde e amarela da Bandeira Nacional serão usadas somente pelos
veículos de representação pessoal do Presidente e do Vice-Presidente da República, dos
Presidentes do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, do Presidente e dos Ministros do
Supremo Tribunal Federal, dos Ministros de Estado, do Advogado-Geral da União e do
Procurador-Geral da República.

§ 3º Os veículos de representação dos Presidentes dos Tribunais Federais, dos Governadores,


Prefeitos, Secretários Estaduais e Municipais, dos Presidentes das Assembléias Legislativas, das
Câmaras Municipais, dos Presidentes dos Tribunais Estaduais e do Distrito Federal, e do respectivo
chefe do Ministério Público e ainda dos Oficiais Generais das Forças Armadas terão placas
especiais, de acordo com os modelos estabelecidos pelo CONTRAN.

§ 4º Os aparelhos automotores destinados a puxar ou a arrastar maquinaria de qualquer natureza


ou a executar trabalhos de construção ou de pavimentação são sujeitos ao registro na repartição
competente, se transitarem em via pública, dispensados o licenciamento e o
emplacamento. (Redação dada pela Lei nº 13.154, de 2015)

§ 4º-A Os tratores e demais aparelhos automotores destinados a puxar ou a arrastar maquinaria


agrícola ou a executar trabalhos agrícolas, desde que facultados a transitar em via pública, são
sujeitos ao registro único, sem ônus, em cadastro específico do Ministério da Agricultura, Pecuária
e Abastecimento, acessível aos componentes do Sistema Nacional de Trânsito. (Incluído pela Lei
nº 13.154, de 2015)

§ 5º O disposto neste artigo não se aplica aos veículos de uso bélico.

§ 6º Os veículos de duas ou três rodas são dispensados da placa dianteira.

§ 7º Excepcionalmente, mediante autorização específica e fundamentada das respectivas


corregedorias e com a devida comunicação aos órgãos de trânsito competentes, os veículos
utilizados por membros do Poder Judiciário e do Ministério Público que exerçam competência ou
atribuição criminal poderão temporariamente ter placas especiais, de forma a impedir a
identificação de seus usuários específicos, na forma de regulamento a ser emitido, conjuntamente,
pelo Conselho Nacional de Justiça - CNJ, pelo Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP e
pelo Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN. (Incluído pela Lei nº 12.694, de 24/07/12).

§ 8º Os veículos artesanais utilizados para trabalho agrícola (jericos), para efeito do registro de
que trata o §4º-A, ficam dispensados da exigência prevista no art. 106. (Incluído pela Lei nº
13.154, de 2015)

§ 9º As placas que possuírem tecnologia que permita a identificação do veículo ao qual estão
atreladas são dispensadas da utilização do lacre previsto no caput, na forma a ser regulamentada
pelo Contran. (Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016)"

15
Resumo – Professor Alexandre Herculano

As placas para veículos de representação dos Presidentes dos Tribunais Federais, dos Governadores,
Prefeitos, Secretários Estaduais e Municipais, dos Presidentes das Assembléias Legislativas e das Câmaras
Municipais, dos Presidentes dos Tribunais Estaduais e do DF, e do respectivo chefe do Ministério Público e
ainda dos Oficiais Generais das Forças Armadas vão ter fundo preto com caracteres cinza metálico.

Poderão ser utilizados os mesmos modelos de placas para os veículos oficiais dos Vice Governadores e dos
Vice-Prefeitos, assim como para os Ministros dos Tribunais Federais, Senadores e Deputados, mediante
solicitação dos Presidentes de suas respectivas instituições.

Os veículos de representação deverão estar registrados junto ao RENAVAM.

1.6. Res. 36/98 - Estabelece a forma de SINALIZAÇÃO DE


ADVERTÊNCIA para os veículos que, em situação de
EMERGÊNCIA, estiverem imobilizados no leito viário,
conforme o Art.46 do Código de Trânsito Brasileiro.

No CTB:

“Art. 46. Sempre que for necessária a imobilização temporária de um veículo no leito viário, em
situação de emergência, deverá ser providenciada a imediata sinalização de advertência, na
forma estabelecida pelo CONTRAN.”

O condutor deverá acionar de imediato as luzes de advertência (pisca-alerta), providenciando a colocação


do triângulo de sinalização ou equipamento similar à DISTÂNCIA MÍNIMA DE 30 METROS da parte
traseira do veículo. O equipamento de sinalização de emergência deverá ser instalado
perpendicularmente ao eixo da via, e em condição de boa visibilidade.

1.7. Res. 92/99 - Dispõe sobre requisitos técnicos


mínimos do registrador instantâneo e inalterável de
velocidade e tempo, conforme o Código de Trânsito
Brasileiro.

No CTB:

"Art.279. Em caso de acidente com vítima, envolvendo veículo equipado com registrador
instantâneo de velocidade e tempo, somente o perito oficial encarregado do levantamento pericial
poderá retirar o disco ou unidade armazenadora do registro."

16
Resumo – Professor Alexandre Herculano

O registrador instantâneo e inalterável de velocidade (tacógrafo) e tempo pode constituir-se num único
aparelho mecânico, eletrônico ou compor um conjunto computadorizado que, além das funções
específicas, exerça outros controles.

O tacógrafo deverá apresentar e disponibilizar a qualquer momento, pelo menos, as seguintes


informações das últimas vinte e quatro horas de operação do veículo:
✓ velocidades desenvolvidas;

✓ distância percorrida pelo veículo;

✓ tempo de movimentação do veículo e suas interrupções (apuração de descanso);

✓ data e hora de início da operação (apuração de descanso);

✓ identificação do veículo (apuração de descanso);

✓ identificação dos condutores (apuração de descanso);

✓ identificação de abertura do compartimento que contém o disco ou de emissão da fita diagrama.

Em caso de acidente, as informações referentes às últimas vinte e quatro horas de operação do veículo
ficarão à disposição das autoridades competentes pelo prazo de um ano.

1.8. Res. 110/00 - Fixa o calendário para renovação do


Licenciamento Anual de Veículos.

No CTB:

"Art.130. Todo veículo automotor, elétrico, articulado, reboque ou semi-reboque, para transitar na
via, deverá ser licenciado anualmente pelo órgão executivo de trânsito do Estado, ou do Distrito
Federal, onde estiver registrado o veículo.

§ 1º O disposto neste artigo não se aplica a veículo de uso bélico.

§ 2º No caso de transferência de residência ou domicílio, é válido, durante o exercício, o


licenciamento de origem.

17
Resumo – Professor Alexandre Herculano

Art. 131. O Certificado de Licenciamento Anual será expedido ao veículo licenciado, vinculado ao
Certificado de Registro, no modelo e especificações estabelecidos pelo CONTRAN.

§ 1º O primeiro licenciamento será feito simultaneamente ao registro.

§ 2º O veículo somente será considerado licenciado estando quitados os débitos relativos a


tributos, encargos e multas de trânsito e ambientais, vinculados ao veículo, independentemente
da responsabilidade pelas infrações cometidas.

§ 3º Ao licenciar o veículo, o proprietário deverá comprovar sua aprovação nas inspeções de


segurança veicular e de controle de emissões de gases poluentes e de ruído, conforme disposto no
art. 104.

Art. 132. Os veículos novos não estão sujeitos ao licenciamento e terão sua circulação regulada
pelo CONTRAN durante o trajeto entre a fábrica e o Município de destino.

§ 1o O disposto neste artigo aplica-se, igualmente, aos veículos importados, durante o trajeto
entre a alfândega ou entreposto alfandegário e o Município de destino.

§ 2o Antes do registro e licenciamento, o veículo de carga novo, nacional ou importado, portando


a nota fiscal de compra e venda ou documento alfandegário, deverá transitar embarcado do pátio
da fábrica ou do posto alfandegário ao Município de destino.

Art. 133. É obrigatório o porte do Certificado de Licenciamento Anual.

Parágrafo único. O porte será dispensado quando, no momento da fiscalização, for possível ter
acesso ao devido sistema informatizado para verificar se o veículo está licenciado.

Art. 134. No caso de transferência de propriedade, o proprietário antigo deverá encaminhar ao


órgão executivo de trânsito do Estado dentro de um prazo de trinta dias, cópia autenticada do
comprovante de transferência de propriedade, devidamente assinado e datado, sob pena de ter
que se responsabilizar solidariamente pelas penalidades impostas e suas reincidências até a data
da comunicação.

Parágrafo único. O comprovante de transferência de propriedade de que trata o caput poderá ser
substituído por documento eletrônico, na forma regulamentada pelo Contran.

Art. 135. Os veículos de aluguel, destinados ao transporte individual ou coletivo de passageiros de


linhas regulares ou empregados em qualquer serviço remunerado, para registro, licenciamento e
respectivo emplacamento de característica comercial, deverão estar devidamente autorizados
pelo poder público concedente."

Os órgãos executivos de trânsito dos Estados e do DF estabelecerão prazos para renovação do


Licenciamento Anual dos Veículos registrados sob sua circunscrição, de acordo com o algarismo final da
placa de identificação, respeitados os limites fixados na tabela a seguir:
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Resumo – Professor Alexandre Herculano

Algarismo final da placa Prazo final para renovação


1e2 Até setembro
3,4 e 5 Até outubro
6,7 e 8 Até novembro
9e0 Até dezembro

As autoridades, órgãos, instituições e agentes de fiscalização de trânsito e rodoviário em todo o território


nacional, para efeito de autuação e aplicação de penalidades, quando o veículo se encontrar fora da
unidade da federação em que estiver registrado, deverão adotar os prazos estabelecidos acima.

1.9. Res. 197/06 - Regulamenta o dispositivo de


acoplamento mecânico para reboque (engate) utilizado
em veículos com PBT de até 3.500kg e dá outras
providências.

Esta resolução aplica-se aos veículos de até 3.500kg de PBT, que possuam capacidade de tracionar
reboques declarada pelo fabricante ou importador, e que não possuam engate de reboque como
equipamento original de fábrica.

Os engates utilizados em veículos automotores com até 3.500kg de peso bruto total deverão ser
produzidos por empresas registradas junto ao Instituto Nacional de Metrologia, Normatização e
Qualidade Industrial - INMETRO.

Os fabricantes e os importadores dos veículos deverão informar ao órgão máximo executivo de trânsito
da União os modelos de veículos que possuem capacidade para tracionar reboques, além de fazer constar
no manual do proprietário as seguintes informações:

✓ especificação dos pontos de fixação do engate traseiro;


✓ indicação da capacidade máxima de tração - CMT.

Para rastreabilidade do engate deverá ser fixada em sua estrutura, em local visível, uma plaqueta
inviolável com as seguintes informações:

✓ Nome empresarial do fabricante, CNPJ e identificação do registro concedido pelo INMETRO;


✓ modelo do veículo ao qual se destina;
✓ capacidade máxima de tração do veículo ao qual se destina;
✓ referência a norma.
19
Resumo – Professor Alexandre Herculano

No CTB:

"Art.230. Conduzir o veículo:

XII - Com equipamento ou acessório proibido;

Infração - GRAVE;

Penalidade - multa;

Medida Administrativa - retenção do veículo para regularização."

1.10. Res. 205/06 - Dispõe sobre os documentos de


porte obrigatório e dá outras providências.

Os documentos de porte obrigatório do condutor do veículo são:

✓ autorização para conduzir ciclomotor - ACC, Permissão para Dirigir ou Carteira Nacional de
Habilitação - CNH, no original;
✓ Certificado de Registro e Licenciamento Anual - CRLV, no original;

Não admite a cópia autenticada pela repartição de trânsito do Certificado de Registro e Licenciamento
Anual - CRLV. Só foi possível até o vencimento do licenciamento do veículo relativo ao exercício de 2006.

No CTB:

"Art.232. Conduzir veículo sem os documentos de porte obrigatório referidos neste Código:

Infração - leve;

Penalidade - Multa;

Medida administrativa - retenção do veículo até a apresentação do documento."

20
Resumo – Professor Alexandre Herculano

1.11. Res. 210/06 Estabelece os limites de peso e


dimensões para veículos que transitem por vias
terrestres e dá outras providências.

No CTB:

“Art. 99. Somente poderá transitar pelas vias terrestres o veículo cujo peso e dimensões
atenderem aos limites estabelecidos pelo CONTRAN.

§ 1º O excesso de peso será aferido por equipamento de pesagem ou pela verificação de


documento fiscal, na forma estabelecida pelo CONTRAN.

§ 2º Será tolerado um percentual sobre os limites de peso bruto total e peso bruto transmitido por
eixo de veículos à superfície das vias, quando aferido por equipamento, na forma estabelecida pelo
CONTRAN.

§ 3º Os equipamentos fixos ou móveis utilizados na pesagem de veículos serão aferidos de acordo


com a metodologia e na periodicidade estabelecidas pelo CONTRAN, ouvido o órgão ou entidade
de metrologia legal.

Art. 100. Nenhum veículo ou combinação de veículos poderá transitar com lotação de passageiros,
com peso bruto total, ou com peso bruto total combinado com peso por eixo, superior ao fixado
pelo fabricante, nem ultrapassar a capacidade máxima de tração da unidade tratora.

§ 1º Os veículos de transporte coletivo de passageiros poderão ser dotados de pneus extralargos.


(Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência)

§ 2º O Contran regulamentará o uso de pneus extralargos para os demais veículos. (Incluído


pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência)

§ 3º É permitida a fabricação de veículos de transporte de passageiros de até 15 m (quinze metros)


de comprimento na configuração de chassi 8x2. (Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016)
(Vigência) “

As dimensões autorizadas para veículos, com ou sem carga, são as seguintes:

21
Resumo – Professor Alexandre Herculano

Características Largura Altura Comp. BT PBT/PBTC Observações


(m) (m) (m)
@prof_hercula
no
Não-articulados 2,60m 4,40 14,00 até 60% 29 t O BT não pode exceder
a 3,50m
Não- 2,60m 4,40 15,00 até 62% Peso bruto por eixo:
articulados, de (MT)
passageiros e 3º - ES dois pneumáticos =
eixo de apoio até 66% 7t;
direcional (MC)
- ES quatro
até 71% pneumáticos = 11t;
(MD)
- ED seis pneumáticos =
14,5t;

- ED oito pneumáticos =
18t;

- Dois eixos direcionais,


com distância entre
eixos de no mínimo 1,20
metros, dotados de 2
(dois) pneumáticos cada
= 13t.

(PBT) = somatório dos


limites individuais,
entretanto, não se
aplicam as disposições
aos veículos de
característica urbana
para transporte
coletivo de
passageiros.
Não- 2,60m 4,40 15,00 até 62% Peso bruto por eixo:
articulados, (MT)
passageiros, - ES dois pneumáticos =
chassi 8X2 até 66% 7t;
(MC)
- ES quatro
até 71% pneumáticos = 11t;
(MD)
- ED seis pneumáticos =
14,5t;

- ED oito pneumáticos =
22
Resumo – Professor Alexandre Herculano

18t;

- Dois eixos direcionais,


com distância entre
eixos de no mínimo 1,20
metros, dotados de 2
(dois) pneumáticos cada
= 13t.

(PBT) = somatório dos


limites individuais,
entretanto, não se
aplicam as disposições
aos veículos de
característica urbana
para transporte
coletivo de passageiros
Articulados e de 2,60m 4,40 18.60 @prof_herculano
passageiros
Articulados 2,60m 4,40 19,80 - comprimento
com mais de inferior a 17,50 m:
duas unidades 45 t;
Articulado, c/ 2,60m 4,40 18,60 - comprimento
duas unidades, total inferior a 16
caminhão- m: 45 t
trator e semi-
reboque - comprimento
total superior a 16
m: 48,5 t

- eixos
distanciados, e
comprimento
total igual ou
superior a 16 m:
53 t;
Articulado, c/ 2,60m 4,40 19,80 - caminhão e
duas unidades, reboque, e
caminhão ou comprimento
ônibus e inferior a 17,50 m:
reboque 45 t; e @prof_herculano
comprimento
igual ou superior a
17,50 m: 57 t;
Atenção:

1- veículos com reboque ou semi-reboque, exceto caminhões: 39,5 t.

23
Resumo – Professor Alexandre Herculano

2- para CVC, com mais de duas unidades, incluída a unidade tratora, o peso bruto total poderá ser de até 57
toneladas, desde que cumpridos os seguintes requisitos: máximo de 7 (sete) eixos; comprimento máximo de
19,80 metros e mínimo de 17,50 metros; unidade tratora do tipo caminhão trator; e estar equipadas com
sistema de freios conjugados; acoplamento dos veículos rebocados deverá ser do tipo automático e estarem
reforçados com correntes ou cabos de aço de segurança; e acoplamento dos veículos articulados com pino-rei
e quinta roda deverão obedecer ao disposto na NBR NM ISO337.

1.12. Res. 211/06 Requisitos necessários à circulação


de Combinações de Veículos de Carga – CVC, a que se
referem os arts. 97, 99 e 314 do Código de Trânsito
Brasileiro-CTB.

No CTB:

“Art. 97. As características dos veículos, suas especificações básicas, configuração e condições
essenciais para registro, licenciamento e circulação serão estabelecidas pelo CONTRAN, em
função de suas aplicações.

Art. 99. Somente poderá transitar pelas vias terrestres o veículo cujo peso e dimensões atenderem
aos limites estabelecidos pelo CONTRAN.

§ 1º O excesso de peso será aferido por equipamento de pesagem ou pela verificação de


documento fiscal, na forma estabelecida pelo CONTRAN.

§ 2º Será tolerado um percentual sobre os limites de peso bruto total e peso bruto transmitido por
eixo de veículos à superfície das vias, quando aferido por equipamento, na forma estabelecida pelo
CONTRAN.

§ 3º Os equipamentos fixos ou móveis utilizados na pesagem de veículos serão aferidos de acordo


com a metodologia e na periodicidade estabelecidas pelo CONTRAN, ouvido o órgão ou entidade
de metrologia legal.”

A Autorização Especial de Trânsito - AET pode ser concedida pelo Órgão Executivo Rodoviário da União,
dos Estados, dos Municípios ou do Distrito Federal, mediante atendimento aos seguintes requisitos:

✓ para a CVC:

• Peso Bruto Total Combinado – PBTC igual ou inferior a 74 toneladas;


• Comprimento superior a 19,80 me máximo de 30 metros, quando o PBTC for inferior ou igual a
57t;
• Comprimento mínimo de 25 m e máximo de 30 metros, quando o PBTC for superior a 57t;
24
Resumo – Professor Alexandre Herculano

• limites legais de Peso por Eixo fixados pelo CONTRAN;


• a compatibilidade da Capacidade Máxima de Tração - CMT da unidade tratora, determinada
pelo fabricante, com o Peso Bruto Total Combinado - PBTC;
• estar equipadas com sistemas de freios conjugados entre si e com a unidade tratora, atendendo
o disposto na Resolução n°. 777/93 - CONTRAN;
• o acoplamento dos veículos rebocados deverá ser do tipo automático, e estarem reforçados
com correntes ou cabos de aço de segurança;
• o acoplamento dos veículos articulados deverá ser do tipo pino-rei e quinta roda;
• possuir sinalização especial e estar provida de lanternas laterais colocadas a intervalos
regulares de no máximo 3 metros entre si, que permitam a sinalização do comprimento total do
conjunto.

Nas Combinações com Peso Bruto Total Combinado – PBTC, inferior a 57 toneladas,
o caminhão-trator poderá ser de tração simples (4x2).

Não esqueçam que a Autorização Especial de Trânsito - AET, fornecida pelo Órgão Executivo Rodoviário
da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, terá o percurso estabelecido e aprovado pelo
órgão com circunscrição sobre a via.

A Autorização Especial de Trânsito (AET) será concedida para cada caminhão trator, especificando os
limites de comprimento e de peso bruto total combinado (PBTC) da combinação de veículo de carga
(CVC), e não está vinculado às unidades rebocadas na respectiva AET, podendo ambos serem
substituídos a qualquer tempo, observadas as mesmas características de dimensões e peso e adequada
Capacidade Máxima de Tração (CMT).

O trânsito de Combinações de Veículos de Carga de que trata esta Resolução será do amanhecer ao pôr
do sol e sua velocidade máxima de 80 km/h.

Nas vias com pista dupla e duplo sentido de circulação, dotadas de separadores
físicos e que possuam duas ou mais faixas de circulação no mesmo sentido, será
autorizado o trânsito diuturno.

25
Resumo – Professor Alexandre Herculano

Em casos especiais, devidamente justificados, poderá ser autorizado o trânsito noturno de Combinações
de Veículos de Carga, nas vias de pista simples com duplo sentido de circulação, observados alguns
requisitos.

No CTB:

"Art.230. Conduzir o veículo:

I - danificando a via, suas instalações e equipamentos;

II - derramando, lançando ou arrastando sobre a via:

a) carga que esteja transportando;

b) combustível ou lubrificante que esteja utilizando;

c) qualquer objeto que possa acarretar risco de acidente:

Infração - gravíssima;

Penalidade - multa;

Medida administrativa - retenção do veículo para regularização;

V - com excesso de peso, admitido percentual de tolerância quando aferido por equipamento, na
forma a ser estabelecida pelo CONTRAN:

Infração - média;

Penalidade - multa acrescida a cada duzentos quilogramas ou fração de excesso de peso apurado,
constante na seguinte tabela:

a) até 600 kg (seiscentos quilogramas) - R$ 5,32 (cinco reais e trinta e dois centavos);

b) de 601 (seiscentos e um) a 800 kg (oitocentos quilogramas) - R$ 10,64 (dez reais e sessenta e
quatro centavos);

c) de 801 (oitocentos e um) a 1.000 kg (mil quilogramas) - R$ 21,28 (vinte e um reais e vinte e oito
centavos);

d) de 1.001 (mil e um) a 3.000 kg (três mil quilogramas) - R$ 31,92 (trinta e um reais e noventa e
dois centavos);

e) de 3.001 (três mil e um) a 5.000 kg (cinco mil quilogramas) - R$ 42,56 (quarenta e dois reais e
cinquenta e seis centavos);

26
Resumo – Professor Alexandre Herculano

f) acima de 5.001 kg (cinco mil e um quilogramas) - R$ 53,20 (cinquenta e três reais e vinte
centavos);

Medida administrativa - retenção do veículo e transbordo da carga excedente;

VI - em desacordo com a autorização especial, expedida pela autoridade competente para


transitar com dimensões excedentes, ou quando a mesma estiver vencida:

Infração - grave;

Penalidade - multa e apreensão do veículo;

Medida administrativa - remoção do veículo;”

1.13. Res. 216/06 Fixa exigências sobre condições de


segurança e visibilidadedos condutores em pára-brisas
em veículos automotores, para fins de circulação nas
vias públicas.

As trincas e fraturas de configuração circular são consideradas dano ao pára-brisa.

Na área crítica de visão do condutor e em uma faixa periférica de 2,5 centímetros de largura das bordas
externas do pára-brisa não devem existir trincas e fraturas de configuração circular, e não podem ser
recuperadas.

Nos pára-brisas dos ônibus, microônibus e caminhões, a área crítica de visão do condutor é aquela situada
a esquerda do veículo determinada por um retângulo de 50 centímetros de altura por 40 centímetros
de largura, cujo eixo de simetria vertical é demarcado pela projeção da linha de centro do volante de
direção, paralela à linha de centro do veículo, cuja base coincide com a linha tangente do ponto mais alto
do volante.

Nos pára-brisas dos dos ônibus, microônibus e caminhões, são permitidos no máximo três danos, exceto
nas regiões acima e respeitados os seguintes limites:

✓ Trinca não superior a 20 centímetros de comprimento;


✓ Fratura de configuração circular não superior a 4 centímetros de diâmetro.

Nos demais veículos automotores, a área crítica de visão do condutor é a metade esquerda da região de
varredura das palhetas do limpador de pára-brisa.
27
Resumo – Professor Alexandre Herculano

Nos pára-brisas dos veículos automotores, são permitidos no máximo dois danos, exceto nas regiões
definidas anteriormente, respeitando os seguintes limites:

✓ Trinca não superior a 10 centímetros de comprimento;


✓ Fratura de configuração circular não superior a 4 centímetros de diâmetro.

No CTB:

"Art.231. Transitar com o veículo:

(...)

XVIII - em mau estado de conservação, comprometendo a segurança, ou reprovado na avaliação


de inspeção de segurança e de emissão de poluentes e ruído, prevista no art. 104;

Infração – grave.

1.14. Res. 227/07 Estabelece requisitos referentes aos


sistemas de iluminação e sinalização de veículos

Os automóveis, camionetas, utilitários, caminhonetes, caminhões, caminhão trator, ônibus, microônibus,


reboques e semi-reboques novos saídos de fábrica, nacionais e importados a partir de 01.01.2009, deverão
estar equipados com sistema de iluminação veicular, de acordo com as exigências estabelecidas na
norma.

Os veículos inacabados (chassi de caminhão com cabina e sem carroçaria com destino ao concessionário,
encarroçador ou, ainda, a serem complementados por terceiros), não estão sujeitos à aplicação dos
dispositivos relacionados abaixo:

✓ Lanternas delimitadoras traseiras;


✓ lanternas laterais traseiras e intermediárias;
✓ retrorrefletores laterais traseiros e intermediários.

Os veículos inacabados (chassi de caminhão com cabina incompleta ou sem cabina, chassi e plataforma
para ônibus ou microônibus) com destino ao concessionário, encarroçador ou, ainda, a serem
complementados por terceiros, não estão sujeitos à aplicação dos dispositivos relacionados abaixo:

✓ lanternas delimitadoras dianteiras e traseiras;


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Resumo – Professor Alexandre Herculano

✓ lanternas laterais e dianteiras, traseiras e intermediárias;


✓ retrorrefletores laterais e dianteiros, traseiros e intermediários;
✓ lanternas de iluminação da placa traseira; e
✓ lanterna de marcha-a-ré.

Fica limitado o funcionamento simultâneo de no máximo 8 faróis,


independentemente de suas finalidades.

1.15. Res. 231/07 Estabelece o SISTEMA DE PLACAS DE


IDENTIFICAÇÃO DE VEÍCULOS.

No CTB:

“Art. 115. O veículo será identificado externamente por meio de placas dianteira e traseira, sendo
esta lacrada em sua estrutura, obedecidas as especificações e modelos estabelecidos pelo
CONTRAN.

§ 1º Os caracteres das placas serão individualizados para cada veículo e o acompanharão até a
baixa do registro, sendo vedado seu reaproveitamento.

§ 2º As placas com as cores verde e amarela da Bandeira Nacional serão usadas somente pelos
veículos de representação pessoal do Presidente e do Vice-Presidente da República, dos
Presidentes do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, do Presidente e dos Ministros do
Supremo Tribunal Federal, dos Ministros de Estado, do Advogado-Geral da União e do
Procurador-Geral da República.

§ 3º Os veículos de representação dos Presidentes dos Tribunais Federais, dos Governadores,


Prefeitos, Secretários Estaduais e Municipais, dos Presidentes das Assembléias Legislativas, das
Câmaras Municipais, dos Presidentes dos Tribunais Estaduais e do Distrito Federal, e do respectivo
chefe do Ministério Público e ainda dos Oficiais Generais das Forças Armadas terão placas
especiais, de acordo com os modelos estabelecidos pelo CONTRAN.

§ 4o Os aparelhos automotores destinados a puxar ou a arrastar maquinaria de qualquer natureza


ou a executar trabalhos de construção ou de pavimentação são sujeitos ao registro na repartição
competente, se transitarem em via pública, dispensados o licenciamento e o emplacamento.
(Redação dada pela Lei nº 13.154, de 2015)

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Resumo – Professor Alexandre Herculano

§ 4o-A. Os tratores e demais aparelhos automotores destinados a puxar ou a arrastar maquinaria


agrícola ou a executar trabalhos agrícolas, desde que facultados a transitar em via pública, são
sujeitos ao registro único, sem ônus, em cadastro específico do Ministério da Agricultura, Pecuária
e Abastecimento, acessível aos componentes do Sistema Nacional de Trânsito. (Redação
dada pela Lei nº 13.154, de 2015)

§ 5º O disposto neste artigo não se aplica aos veículos de uso bélico.

§ 6º Os veículos de duas ou três rodas são dispensados da placa dianteira.

§ 7o Excepcionalmente, mediante autorização específica e fundamentada das respectivas


corregedorias e com a devida comunicação aos órgãos de trânsito competentes, os veículos
utilizados por membros do Poder Judiciário e do Ministério Público que exerçam competência ou
atribuição criminal poderão temporariamente ter placas especiais, de forma a impedir a
identificação de seus usuários específicos, na forma de regulamento a ser emitido, conjuntamente,
pelo Conselho Nacional de Justiça - CNJ, pelo Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP e
pelo Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN.

§ 8o Os veículos artesanais utilizados para trabalho agrícola (jericos), para efeito do registro de
que trata o § 4o-A, ficam dispensados da exigência prevista no art. 106.

§ 9º As placas que possuírem tecnologia que permita a identificação do veículo ao qual estão
atreladas são dispensadas da utilização do lacre previsto no caput, na forma a ser regulamentada
pelo Contran.”

Após o registro no órgão de trânsito, cada veículo será identificado por placas dianteira e traseira, afixadas
em primeiro plano e integrante do mesmo, contendo 7 caracteres alfanuméricos individualizados sendo o
primeiro grupo composto por 3, resultante do arranjo, com repetição de 26 letras, tomadas três a três, e o
segundo grupo composto por 4 , resultante do arranjo, com repetição, de 10 algarismos, tomados quatro
a quatro.

Além dos caracteres, as placas dianteira e traseira deverão conter, gravados em tarjetas removíveis a elas
afixadas, a sigla identificadora da Unidade da Federação e o nome do Município de registro do veículo,
exceção feita às placas dos veículos oficiais, de representação, aos pertencentes a missões diplomáticas,
às repartições consulares, aos organismos internacionais, aos funcionários estrangeiros administrativos de
carreira e aos peritos estrangeiros de cooperação internacional.

As placas excepcionalizadas anteriormente, deverão conter, gravados nas tarjetas ou, em espaço
correspondente, na própria placa, os seguintes caracteres:

✓ veículos oficiais da União: B R A S IL;


✓ veículos oficiais das Unidades da Federação: nome da Unidade da Federação;
✓ veículos oficiais dos Municípios: sigla da Unidade da Federação e nome do Município.
✓ As placas dos veículos automotores pertencentes às Missões Diplomáticas, às Repartições
Consulares, aos Organismos Internacionais, aos Funcionários Estrangeiros Administrativos de
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Resumo – Professor Alexandre Herculano

Carreira e aos Peritos Estrangeiros de Cooperação Internacional deverão conter as seguintes


gravações estampadas na parte central superior da placa (tarjeta), substituindo-se a identificação
do Município:

• CMD, para os veículos de uso dos Chefes de Missão Diplomática;


• CD, para os veículos pertencentes ao Corpo Diplomático;
• CC, para os veículos pertencentes ao Corpo Consular;
• OI, para os veículos pertencentes a Organismos Internacionais;
• ADM, para os veículos pertencentes a funcionários administrativos de carreira estrangeiros de
Missões Diplomáticas, Repartições Consulares e Representações de Organismos
Internacionais;
• CI, para os veículos pertencentes a peritos estrangeiros sem residência permanente que
venham ao Brasil no âmbito de Acordo de Cooperação Internacional.

A placa traseira será obrigatoriamente lacrada à estrutura do veículo, juntamente com a tarjeta, em local
de visualização integral.

Os caracteres das placas de identificação serão gravados em alto relevo.

➢ Veículos particulares, de aluguel, oficial, de experiência, de aprendizagem e de fabricante


serão identificados na forma e dimensões em milímetros das placas traseiras e dianteira,
conforme figura nº 1 nas dimensões:

✓ Altura (h) = 130


✓ Comprimento (c) = 400
✓ Quando a placa não couber no receptáculo a ela destinado no veículo o DENATRAN poderá
autorizar, desde que devidamente justificado pelo seu fabricante ou importador, redução
de até 15% (quinze por cento) no seu comprimento, mantida a altura dos caracteres
alfanuméricos e os espaços a eles destinados.

➢ Altura do corpo dos caracteres da placa em mm: h= 63

➢ Motocicleta, motoneta, ciclomotor e triciclos motorizados, fabricados ou quando da mudança


de município, a partir de 1º de janeiro de 2012, serão identificados nas dimensões:

✓ dimensões da placa em milímetros: h = 170; c = 200


✓ Altura do corpo dos caracteres da placa em milímetros: h = 53;

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Resumo – Professor Alexandre Herculano

➢ A Tipologia dos caracteres das placas e tarjetas devem seguir o modelo abaixo especificado na
fonte: Mandatory.

➢ Especificações das Cores e do Sistema da Pintura.

No CTB:

“Art. 221. Portar no veículo placas de identificação em desacordo com as especificações e modelos
estabelecidos pelo CONTRAN:
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Resumo – Professor Alexandre Herculano

Infração - média;

Penalidade - multa;

Medida administrativa - retenção do veículo para regularização e apreensão das placas


irregulares.

Art. 230. Conduzir o veículo:

IV - sem qualquer uma das placas de identificação;

Infração - gravíssima;

Penalidade - multa e apreensão do veículo;

Medida administrativa - remoção do veículo;”

ATENÇÃO (Resolução 780/20 verogou a 729/18)

1. CARACTERÍSTICAS BÁSICAS:

1.1. A PIV deve ser revestida, em seu anverso, de película retrorrefletiva, na cor branca com uma
faixa na cor azul na margem superior, contendo ao lado esquerdo o logotipo do MERCOSUL, ao
lado direito a Bandeira do Brasil e ao centro o nome BRASIL.

1.2. O padrão de estampagem é composto de 7 (sete) caracteres alfanuméricos, em alto relevo, na


sequência LLLNLNN, com espaçamento equidistante e combinação aleatória, distribuída e
controlada pelo DENATRAN.

1.2.1 O caracter “L” refere-se à letra, e o caracter “N” refere-se ao numeral.

1.3. O processo de estampagem dos caracteres alfanuméricos deve ser realizado por meio de filme
térmico aplicado por calor (hot stamp).

1.4. A cor dos caracteres alfanuméricos da PIV será determinada de acordo com o uso dos veículos,
conforme Tabela III.

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Resumo – Professor Alexandre Herculano

ATENÇÃO

Art. 21. A PIV de que trata esta Resolução deverá ser implementada pelos DETRAN até o
dia 31 de janeiro de 2020, sendo exigida nos casos de primeiro emplacamento do
veículo.

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Resumo – Professor Alexandre Herculano

§ 1º Também se exigirá a nova PIV para os veículos em circulação, nos seguintes casos: I –
substituição de qualquer das placas em decorrência de mudança de categoria do veículo
ou furto, extravio, roubo ou dano da referida placa; II – mudança de município ou de
Unidade Federativa; ou III - em que haja necessidade de instalação da segunda placa
traseira de que trata o art. 4º.

§ 2º Os DETRAN que já adotaram o modelo de PIV de que trata a Resolução CONTRAN


nº 729, de 26 de março de 2018, e suas alterações, deverão adequar seus procedimentos
às disposições contidas nesta Resolução até a data de sua entrada em vigor.

§ 3º Os emplacamentos realizados de acordo com a Resolução CONTRAN nº 729, de


2018, e suas alterações, serão aceitos por todos os órgãos e entidades do Sistema
Nacional de Trânsito – SNT e demais órgãos e entidades públicas e privadas que utilizem
o sistema de emplacamento para identificação veicular.

§ 4º Para o veículo já emplacado com o modelo de PIV de que trata esta Resolução ou a
Resolução CONTRAN nº 729, de 2018, transferido para um Estado que ainda esteja em
fase de transição para o novo modelo, não poderá ser exigido o retorno ao modelo de
placa anterior.

§ 5º No caso do § 3º, havendo necessidade de aquisição de nova PIV, por extravio, furto,
roubo ou dano ou por segunda placa traseira, o proprietário do veículo poderá adquiri-la
de outra Unidade da Federação, mediante intermediação do DETRAN onde seu veículo
estiver registrado.

Art. 22. Os veículos em circulação que utilizem PIV no padrão estabelecido pela
Resolução CONTRAN nº 231, de 15 de março de 2007, e suas alterações, poderão circular
até o seu sucateamento sem necessidade de substituição das placas e, a qualquer tempo,
optar voluntariamente pelo novo modelo de PIV de que trata esta Resolução, ressalvado
o disposto no § 2º deste artigo. § 1º No caso de adoção do novo modelo, os caracteres
originais alfanuméricos da PIV deverão ser mantidos no cadastro do veículo e constar no
campo “placa anterior” do Certificado de Registro de Veículo – CRV e do Certificado de
Registro e Licenciamento de Veículo - CRLV, atribuindo-se a nova combinação
alfanumérica de que trata esta Resolução, na forma do Anexo II, devendo ser possível a
consulta e demais transações referentes ao veículo por meio de ambas as combinações. §
2º É vedado aos DETRAN e estampadores exigirem a substituição das PIV pelo modelo
de que trata esta Resolução, exceto nas situações previstas nos incisos do § 1º do art. 21 e
na Resolução CONTRAN nº 670, de 18 de maio de 2017.

Art. 23. As empresas credenciadas nos termos da Resolução CONTRAN nº 729, de 2018,
e suas alterações, continuarão a prestar seus serviços até o fim do prazo de
credenciamento, sendo vedada a prorrogação em desacordo com esta Resolução.
Parágrafo único. Os DETRAN deverão providenciar o cadastramento das empresas
estampadoras já credenciadas pelo DENATRAN, no prazo estabelecido no caput do art.
21.

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Resumo – Professor Alexandre Herculano

Art. 24. No caso das PIV especiais tratadas no Anexo I, o DENATRAN deverá providenciar
as adequações nos sistemas RENAVAM e RENAINF de forma a possibilitar o registro das
infrações que venham a ser cometidas quando da circulação dos veículos com
prerrogativa de utilização dessas PIV, nos termos de regulamentação específica.

Art. 25. Os insumos utilizados para a confecção das PIV de que trata a Resolução
CONTRAN nº 729, de 2018, e suas atualizações, poderão ser utilizados por fabricantes e
estampadores até o fim de seus estoques. A

rt. 26. Na implantação do novo sistema de PIV, eventuais aspectos regionais serão, a
pedido dos DETRAN, avaliados pelo DENATRAN.

Art. 27. A instalação ou uso de PIV em desacordo com o disposto nesta Resolução
implicará a aplicação das penalidades e medidas administrativas previstas nos artigos
221, 230, incisos I, III, IV e VI, 243 e 250, inciso III, do Código de Trânsito Brasileiro,
conforme a conduta observada. Art. 28. O DENATRAN definirá os critérios de transição
para a implementação da nova PIV, além dos parâmetros e procedimentos para
aplicação das penalidades previstas no art. 15. Art. 29. Ficam revogadas as Resoluções do
CONTRAN nº 729, de 06 de março de 2018, nº 733, de 10 de maio de 2018, nº 741, de 17
de setembro de 2018, nº 748, de 30 de novembro de 2018, e nº 770, de 20 de dezembro
de 2018.

1.16. Res. 242/07 Dispõe sobre a instalação e


utilização de equipamentos Geradores de imagens nos
veículos automotores.

É permitida a instalação e utilização de aparelho gerador de imagem cartográfica com interface de geo
processamento destinado a orientar o condutor quanto ao funcionamento do veiculo, a sua visualização
interna e externa, sistema de auxílio à manobra e para auxiliar na indicação de trajetos ou orientar sobre as
condições da via, por intermédio de mapas, imagens e símbolos. Entretantos, é proibida a instalação, em
veiculo automotor, de equipamento capaz de gerar imagens para fins de entretenimento, salvo se:

✓ instalado na parte dianteira, possuir mecanismo automático que o torne inoperante ou o comute
para a função de informação de auxílio à orientação do condutor, independente da vontade do
condutor e/ou dos passageiros, quando o veículo estiver em movimento;
✓ instalado de forma que somente os passageiros ocupantes dos bancos traseiros possam visualizar
as imagens.

No CTB:

“Art. 230. Conduzir o veículo:

XII - com equipamento ou acessório proibido;


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Resumo – Professor Alexandre Herculano

Infração - GRAVE;

Penalidade - multa;

Medida administrativa - retenção do veículo para regularização;”

1.17. Res. 253/07 Dispõe sobre o uso de medidores de


transmitância luminosa.

A medição da transmitância luminosa das áreas envidraçadas de veículos deverá ser efetuada por meio de
instrumento denominado Medidor de Transmitância Luminosa.

Medidor de transmitância luminosa é o instrumento de medição destinado a medir, em


valores percentuais, a transmitância luminosa de vidros, películas, filmes e outros
materiais simples ou compostos.

O medidor de transmitância luminosa das áreas envidraçadas de veículos deve ser aprovado pelo Instituto
Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - INMETRO e homologado pelo DENATRAN.

O auto de infração, além do disposto no art. 280 do Código de Trânsito Brasileiro – CTB e
regulamentação específica, deverá conter, expressos em valores percentuais:

✓ a medição realizada pelo instrumento;


✓ o valor considerado para fins de aplicação de penalidade; e
✓ o limite regulamentado para a área envidraçada fiscalizada.

Para obtenção do valor considerado deverá ser acrescido à medição realizada o percentual relativo de
7%.
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Resumo – Professor Alexandre Herculano

Quando o medidor de transmitância luminosa for dotado de dispositivo impressor, o registro impresso
deverá conter os seguintes dados:

✓ data e hora;
✓ placa do veículo;
✓ transmitância medida pelo instrumento;
✓ área envidraçada fiscalizada;
✓ identificação do instrumento; e
✓ identificação do agente.

1.18. Res. 254/07 Estabelece requisitos para os VIDROS


DE SEGURANÇA e critérios para aplicação de inscrições,
pictogramas e películas nas áreas envidraçadas dos
veículos automotores, de acordo com o inciso III, do
artigo 111 do Código de Trânsito Brasileiro – CTB.

Para circulação nas vias públicas do território nacional é obrigatório o uso de vidro de segurança laminado
no pára-brisa de todos os veículos a serem admitidos e de vidro de segurança temperado,
uniformemente protendido, ou laminado, nas demais partes envidraçadas.

A transmissão luminosa não poderá ser inferior a 75% para os vidros incolores dos pára-brisas e 70% para
os pára-brisas coloridos e demais vidros indispensáveis à dirigibilidade do veículo.

Ficam excluídos dos limites acima os vidros que não interferem nas áreas envidraçadas
indispensáveis à dirigibilidade do veículo. Para estes vidros, a transparência não poderá
ser inferior a 28%.

Consideram-se áreas envidraçadas indispensáveis à dirigibilidade do veículo, conforme ilustrado no anexo


desta resolução:

✓ a área do pára-brisa, excluindo a faixa periférica de serigrafia destinada a dar acabamento ao vidro
e à área ocupada pela banda degrade, caso existente, conforme estabelece a NBR 9491;
✓ as áreas envidraçadas situadas nas laterais dianteiras do veículo, respeitando o campo de visão do
condutor.

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Resumo – Professor Alexandre Herculano

Os vidros de segurança situados no teto dos veículos ficam excluídos dos limites
fixados no caput deste artigo

No CTB:

“Art. 230. Conduzir o veículo:

XVI - com vidros total ou parcialmente cobertos por películas refletivas ou não, painéis decorativos
ou pinturas;

Infração - GRAVE;

Penalidade - multa;

Medida administrativa - retenção do veículo para regularização;”

1.19. Res. 803/20 (verogou a 258) Consolida as normas


sobre infrações de trânsito previstas nos incisos V e
X do art. 231 do Código Trânsito Brasileiro (CTB),
relativas ao trânsito de veículos com excesso de peso
ou excedendo a capacidade máxima de tração.

Art. 1º Esta Resolução consolida as normas sobre infrações de trânsito previstas nos incisos V e X do art.
231 do Código Trânsito Brasileiro (CTB), relativas ao trânsito de veículos com excesso de peso ou
excedendo a capacidade máxima de tração.

Art. 2º Para efeitos desta Resolução e classificação do veículo, o comprimento total é aquele medido do
ponto mais avançado de sua extremidade dianteira ao ponto mais avançado de sua extremidade traseira,
incluídos todos os acessórios para os quais não esteja previsto exceção.

§ 1º Na medição do comprimento dos veículos não serão tomados em consideração os seguintes


dispositivos:

I - limpador de pára-brisas e dispositivos de lavagem do párabrisas;

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Resumo – Professor Alexandre Herculano

II - placas dianteiras e traseiras;

III - dispositivos e olhais de fixação e amarração da carga, lonas e encerados;

IV - luzes;

V - espelhos retrovisores ou outros dispositivos similares;

VI - tubos de admissão de ar;

VII - batentes;

VIII - degraus e estribos de acesso;

IX - borrachas;

X - plataformas elevatórias, rampas de acesso e outros equipamentos semelhantes, em ordem de marcha,


desde que não constituam saliência superior a 200 mm (duzentos milímetros); e

XI - dispositivos de engate do veículo a motor.

§ 2º A medição do comprimento dos veículos do tipo guindaste deverá tomar como base a ponta da lança
e o suporte dos contrapesos.

Art. 3º Os instrumentos ou equipamentos utilizados para a medição de comprimento de veículos devem


ter seu modelo aprovado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO), de
acordo com a legislação metrológica em vigor.

Art. 4º Nenhum veículo ou combinação de veículos poderá transitar com peso bruto total (PBT), com peso
bruto total combinado (PBTC) ou com peso por eixo superior ao fixado pelo fabricante, nem ultrapassar a
capacidade máxima de tração (CMT) da unidade tratora.

Art. 5º A fiscalização de peso dos veículos deve ser feita por equipamento de pesagem (balança rodoviária)
ou, na impossibilidade, pela verificação de documento fiscal.

Art. 6º Na fiscalização de peso dos veículos por balança rodoviária serão admitidas as seguintes
tolerâncias:

I - 5% (cinco por cento) sobre os limites de pesos regulamentares para o peso bruto total (PBT) e peso
bruto total combinado (PBTC); e

II - 10% (dez por cento) sobre os limites de peso regulamentares por eixo de veículos transmitidos à
superfície das vias públicas.

Parágrafo único. No carregamento dos veículos, a tolerância máxima prevista neste artigo não pode ser
incorporada aos limites de peso previstos em regulamentação do CONTRAN.

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Resumo – Professor Alexandre Herculano

Art. 7º Quando o peso verificado for igual ou inferior ao PBT ou PBTC estabelecido para o veículo,
acrescido da tolerância de 5% (cinco por cento), mas ocorrer excesso de peso em algum dos eixos ou
conjunto de eixos, aplicar-se-á multa somente sobre a parcela que exceder essa tolerância.

§ 1º A carga deverá ser remanejada ou deverá ser efetuado transbordo, de modo a que os excessos por
eixo sejam eliminados.

§ 2º O veículo somente poderá prosseguir viagem depois de sanar a irregularidade, respeitado o disposto
no art. 10, sem prejuízo da multa aplicada.

Art. 8º Quando o peso verificado estiver acima do PBT ou PBTC estabelecido para o veículo, acrescido da
tolerância de 5% (cinco por cento), aplicar-se-á a multa somente sobre a parcela que exceder essa
tolerância.

Parágrafo único. O veículo somente poderá prosseguir viagem depois de efetuar o transbordo da parcela
que exceder a tolerância prevista no caput, respeitado o disposto no art. 10.

Art. 9º O veículo só poderá prosseguir viagem após sanadas as irregularidades, observadas as condições
de segurança.

§ 1º Nos casos em que não for dispensado o remanejamento ou transbordo da carga, o veículo deverá ser
recolhido ao depósito, sendo liberado somente após sanada a irregularidade e pagas todas as despesas de
remoção e estada.

§ 2º A critério do agente, observadas as condições de segurança, poderá ser dispensado o remanejamento


ou transbordo de produtos perigosos, produtos perecíveis, cargas vivas e passageiros.

Art. 10. Na fiscalização de peso por eixo ou conjunto de eixos, independentemente da natureza da carga, o
veículo poderá prosseguir viagem sem remanejamento ou transbordo, desde que os excessos aferidos em
cada eixo ou conjunto de eixos sejam simultaneamente inferiores a 12,5% (doze e meio por cento) do
menor valor entre os pesos e capacidades máximos estabelecidos pelo CONTRAN e os pesos e
capacidades indicados pelo fabricante ou importador.

Parágrafo único. A tolerância para fins de remanejamento ou transbordo de que trata o caput não será
cumulativa aos limites estabelecidos no art. 6º.

Art. 11. Os equipamentos fixos ou portáteis utilizados na pesagem de veículos devem ter seu modelo
aprovado pelo INMETRO, de acordo com a legislação metrológica em vigor.

Art. 12. A fiscalização dos limites de peso dos veículos por meio do peso declarado na Nota Fiscal,
Conhecimento ou Manifesto de carga poderá ser feita em qualquer tempo ou local, não sendo admitida
qualquer tolerância sobre o peso declarado.

Art. 13. Para fins dos §§ 4º e 6º do art. 257 do CTB, considerase embarcador o remetente ou expedidor da
carga, mesmo se o frete for a pagar.

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Resumo – Professor Alexandre Herculano

Art. 14. O cálculo do valor da multa de excesso de peso se dará nos termos do inciso V, e respectivas
alíneas, do art. 231 do CTB.

§ 1º Mesmo que haja excessos simultâneos nos pesos por eixo ou conjunto de eixos e no PBT ou PBTC, a
multa para infração de natureza média prevista no inciso V do art. 231 do CTB será aplicada uma única vez.

§ 2º Quando houver excessos tanto no peso por eixo quanto no PBT ou PBTC, os valores dos acréscimos à
multa serão calculados isoladamente e somados entre si, sendo adicionado ao resultado o valor inicial
referente à infração de natureza média.

§ 3º O valor do acréscimo à multa será calculado nos seguintes termos:

I – enquadrar o excesso total de acordo com o disposto nas alíneas do inciso V do art. 231 do CTB;

II – dividir o excesso total por 200 kg (duzentos quilogramas), arredondando-se o valor para o inteiro
superior, resultando na quantidade de frações; e

III – multiplicar o resultado da quantidade de frações pelo valor previsto para a faixa do excesso indicada
no inciso I.

Art. 15. As infrações por excesso da CMT de que trata o inciso X do art. 231 do CTB serão aplicadas, a
depender da relação entre o excesso de peso apurado e a CMT, da seguinte forma:

I – até 600 kg (seiscentos quilogramas): infração média, com valor conforme definido no CTB;

II – entre 601 kg (seiscentos e um quilogramas) e 1.000 kg (um mil quilogramas): infração grave, com valor
conforme definido no CTB; e

III – acima de 1.000 kg (um mil quilogramas): infração gravíssima, com valor conforme definido no CTB,
aplicado a cada 500 kg (quinhentos quilogramas) ou fração de excesso de peso apurado.

Art. 16. Cabe à autoridade com circunscrição sobre a via disciplinar sobre a localização, a instalação e a
operação dos instrumentos ou equipamentos de aferição de peso de veículos, assegurado o acesso à
documentação comprobatória de atendimento à legislação metrológica.

Art. 17. Para fins de fiscalização de peso de veículos que transportem produtos classificados como
Biodiesel (B-100) e Cimento Asfáltico de Petróleo (CAP), por meio de balança rodoviária ou de Nota Fiscal,
fica permitida a tolerância de 7,5% (sete e meio por cento) no PBT ou PBTC até 30 de novembro de 2021.

Parágrafo único. O órgão máximo executivo de trânsito da União, durante o prazo estipulado no caput,
informará ao CONTRAN, com o apoio das entidades representativas de cada segmento, por meio de
relatórios semestrais, a evolução do processo de substituição ou adaptação da parcela da frota.

No CTB:

Art. 231. Transitar com o veículo:

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Resumo – Professor Alexandre Herculano

V - com excesso de peso, admitido percentual de tolerância quando aferido por equipamento, na
forma a ser estabelecida pelo CONTRAN:

Infração - MÉDIA;

Penalidade – multa (R$ 130,16 + 4 pontos) acrescida a cada 200kg ou fração de excesso de peso
apurado, constante na seguinte tabela:

a) até 600 kg - R$ 5,32; (Redação dada pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência)

b) de 601 a 800 kg - R$ 10,64; (Redação dada pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência)

c) de 801 a 1.000 kg - R$ 21,28; (Redação dada pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência)

d) de 1.001 a 3.000 kg - R$ 31,92; (Redação dada pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência)

e) de 3.001 a 5.000 kg - R$ 42,56; (Redação dada pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência)

f) acima de 5.001 kg - R$ 53,20; (Redação dada pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência)

Medida administrativa – retenção do veículo e transbordo da carga excedente; § 1o. Mesmo que
haja excessos simultâneos nos pesos por eixo ou conjunto de eixos e no PBT ou PBTC, a multa de
R$ 85,13 (oitenta e cinco reais e treze centavos) prevista no inciso V do artigo 231 do CTB será
aplicada uma única vez.

§ 2o Quando houver excessos tanto no peso por eixo quanto no PBT ou PBTC, os valores dos
acréscimos à multa serão calculados isoladamente e somados entre si, sendo adicionado ao
resultado o valor inicial de R$ 85,13 (oitenta e cinco reais e treze centavos).

§ 3o. O valor do acréscimo à multa será calculado da seguinte maneira:

a) enquadrar o excesso total na tabela progressiva prevista no caput deste artigo;

b) dividir o excesso total por 200 kg, arredondando-se o valor para o inteiro superior, resultando na
quantidade de frações, e;

c) multiplicar o resultado de frações pelo valor previsto para a faixa do excesso na tabela
estabelecida no caput deste artigo.

“Art. 14. As infrações por exceder a Capacidade Máxima de Tração de que trata o inciso X do
artigo 231 do CTB serão aplicadas a depender da relação entre o excesso de peso apurado e a
CMT, da seguinte forma:

a) até 600kg infração : média= R$ 130,16;

b) entre 601 kg e 1.000kg infração: grave= R$ 195,23;

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Resumo – Professor Alexandre Herculano

c) acima de 1.000kg infração: gravíssima = R$ 293,47: aplicados a cada 500kg ou fração de


excesso de peso apurado.

Penalidade – Multa

Medida Administrativa – Retenção do Veículo para Transbordo da carga.”

1.20. Res. 268/08 Dispõe sobre o uso de luzes


intermitentes ou rotativas em veículos, e dá outras
providências.

No CTB:

“Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes
normas:

VII - os veículos destinados a socorro de incêndio e salvamento, os de polícia, os de fiscalização e


operação de trânsito e as ambulâncias, além de prioridade de trânsito, gozam de livre circulação,
estacionamento e parada, quando em serviço de urgência e devidamente identificados por
dispositivos regulamentares de alarme sonoro e iluminação vermelha intermitente, observadas as
seguintes disposições:

a) quando os dispositivos estiverem acionados, indicando a proximidade dos veículos, todos os


condutores deverão deixar livre a passagem pela faixa da esquerda, indo para a direita da via e
parando, se necessário;

b) os pedestres, ao ouvir o alarme sonoro, deverão aguardar no passeio, só atravessando a via


quando o veículo já tiver passado pelo local;

c) o uso de dispositivos de alarme sonoro e de iluminação vermelha intermitente só poderá ocorrer


quando da efetiva prestação de serviço de urgência;

d) a prioridade de passagem na via e no cruzamento deverá se dar com velocidade reduzida e com
os devidos cuidados de segurança, obedecidas as demais normas deste Código;”

Somente os veículos mencionados no inciso VII do art. 29 do Código de Trânsito Brasileiro poderão utilizar
luz vermelha intermitente e dispositivo de alarme sonoro.

A condução dos veículos acima, somente se dará sob circunstâncias que permitam o uso das prerrogativas
de prioridade de trânsito e de livre circulação, estacionamento e parada, quando em efetiva prestação de

44
Resumo – Professor Alexandre Herculano

serviço de urgência que os caracterizem como veículos de emergência, estando neles acionados o sistema
de iluminação vermelha intermitente e alarme sonoro.

Atenção, pois os veículos prestadores de serviços de utilidade pública, identificam-se pela instalação de
dispositivo, não removível, de iluminação intermitente ou rotativa, e somente com luz amarelo-âmbar.

Os veículos acima gozarão de livre parada e estacionamento, independentemente de proibições ou


restrições estabelecidas na legislação de trânsito ou através de sinalização regulamentar, quando se
encontrarem:

✓ em efetiva operação no local de prestação dos serviços a que se destinarem;


✓ devidamente identificados pela energização ou acionamento do dispositivo luminoso e utilizando
dispositivo de sinalização auxiliar que permita aos outros usuários da via enxergarem em tempo
hábil o veículo prestador de serviço de utilidade pública.

No CTB:

“Art. 230. Conduzir o veículo:

XII - com equipamento ou acessório proibido;

Infração - GRAVE;

Penalidade - multa;

Medida administrativa - retenção do veículo para regularização;

Art. 230. Conduzir o veículo:

XIII - com o equipamento do sistema de iluminação e de sinalização alterados;

Infração - GRAVE;

Penalidade - multa;

Medida administrativa - retenção do veículo para regularização;

Art. 222. Deixar de manter ligado, nas situações de atendimento de emergência, o sistema de
iluminação vermelha intermitente dos veículos de polícia, de socorro de incêndio e salvamento, de
fiscalização de trânsito e das ambulâncias, ainda que parados:

Infração - média;

Penalidade - multa.”

45
Resumo – Professor Alexandre Herculano

1.21. Res. 273/08 Regulamenta a utilização de semi-


reboques por motocicletas e motonetas, define
características, estabelece critérios e dá outras
providências.

As motocicletas e motonetas dotadas de motor com mais de 120 centímetros cúbicos poderão tracionar
semi-reboques, especialmente projetados e para uso exclusivo desses veículos, devidamente
homologados pelo órgão máximo executivo de trânsito da União, observados os limites de capacidade
máxima de tração, indicados pelo fabricante ou importador da motocicleta ou da motoneta.

A capacidade máxima de tração - CMT deverá constar no campo observação do


CRLV.

Os semi-reboques tracionados por motocicletas e motonetas (com mais de 120 centímetros cúbicos)
devem ter as seguintes características:
Elementos de Identificação: Equipamentos Obrigatórios: Dimensões, com ou sem carga:
Número de identificação veicular - Pára-choque traseiro Largura máxima: 1,15 m
VIN gravado na estrutura do semi-
reboque
Ano de fabricação do veículo Lanternas de posição traseira, de Altura máxima: 0,90m
gravado em 4 dígitos cor vermelha
Plaqueta com os dados de Protetores das rodas traseiras Comprimento total máximo
identificação do fabricante, Tara, (incluindo a lança de acoplamento):
Lotação, PBT e dimensões (altura, 2,15 m
comprimento e largura).
Freio de serviço
Lanternas de freio, de cor
vermelha
Iluminação da placa traseira
Lanternas indicativas de direção
traseira, de cor âmbar ou vermelha
Pneu que ofereça condições de
segurança
46
Resumo – Professor Alexandre Herculano

Elementos retrorefletivos
aplicados nas laterais e traseira
Dirigir ou conduzir veículo fora dessas especificações é infração grave!

1.22. Res. 277/08 Dispõe sobre o transporte de menores


de 10 anos e a utilização do dispositivo de retenção
para o transporte de crianças em veículos.

No CTB:

“Art. 64. As crianças com idade inferior a dez anos devem ser transportadas nos bancos traseiros,
salvo exceções regulamentadas pelo CONTRAN.”

Para transitar em veículos automotores, os menores de dez anos deverão ser transportados nos bancos
traseiros usando individualmente cinto de segurança ou sistema de retenção equivalente.

Dispositivo de retenção para crianças é o conjunto de elementos que contém uma combinação de tiras
com fechos de travamento, dispositivo de ajuste, partes de fixação e, em certos casos, dispositivos como:
um berço portátil porta-bebê, uma cadeirinha auxiliar ou uma proteção anti-choque que devem ser fixados
ao veículo, mediante a utilização dos cintos de segurança ou outro equipamento apropriado instalado pelo
fabricante do veículo com tal finalidade.

As exigências relativas ao sistema de retenção, no transporte de crianças com até


sete anos e meio de idade, não se aplicam aos veículos de transporte coletivo, aos de
aluguel, aos de transporte autônomo de passageiro (táxi), escolar e aos demais
veículos com peso bruto total superior a 3,5t.”

O transporte de criança com idade inferior a dez anos poderá ser realizado no banco dianteiro do veículo,
com o uso do dispositivo de retenção adequado ao seu peso e altura, nas seguintes situações:

✓ quando o veículo for dotado exclusivamente deste banco;


✓ quando a quantidade de crianças com esta idade exceder a lotação do banco traseiro.
✓ quando o veículo for dotado originalmente (fabricado) de cintos de segurança subabdominais (dois
pontos) nos bancos traseiros.

47
Resumo – Professor Alexandre Herculano

Excepcionalmente, as crianças com idade superior a quatro anos e inferior a sete


anos e meio poderão ser transportadas utilizando cinto de segurança de dois pontos
sem o dispositivo denominado “assento de elevação”, nos bancos traseiros, quando
o veículo for dotado originalmente destes cintos.”

Nos veículos equipados com dispositivo suplementar de retenção (airbag), para o passageiro do banco
dianteiro, o transporte de crianças com até dez anos de idade neste banco, conforme acima, poderá ser
realizado desde que utilizado o dispositivo de retenção adequado ao seu peso e altura e observados os
seguintes requisitos:

✓ É vedado o transporte de crianças com até sete anos e meio de idade, em dispositivo de retenção
posicionado em sentido contrário ao da marcha do veículo;
✓ É permitido o transporte de crianças com até sete anos e meio de idade, em dispositivo de
retenção posicionado no sentido de marcha do veículo, desde que não possua bandeja, ou
acessório equivalente, incorporado ao dispositivo de retenção;
✓ Salvo instruções específicas do fabricante do veículo, o banco do passageiro dotado de airbag
deverá ser ajustado em sua última posição de recuo, quando ocorrer o transporte de crianças neste
banco.

1 – As Crianças com até um ano de idade deverão utilizar, obrigatoriamente, o dispositivo de


retenção denominado “bebê conforto ou conversível”.

2 – As crianças com idade superior a um ano e inferior ou igual a quatro anos deverão utilizar,
obrigatoriamente, o dispositivo de retenção denominado “cadeirinha”.

3 – As crianças com idade superior a quatro anos e inferior ou igual a sete anos e meio deverão utilizar
o dispositivo de retenção denominado “assento de elevação”.

4 – As crianças com idade superior a sete anos e meio e inferior ou igual a dez anos deverão utilizar o
cinto de segurança do veículo.

No CTB:
48
Resumo – Professor Alexandre Herculano

“Art. 168. Transportar crianças em veículo automotor sem observância das normas de segurança
especiais estabelecidas neste Código:

Infração - gravíssima;

Penalidade - multa;

Medida administrativa - retenção do veículo até que a irregularidade seja sanada.”

1.23. Res. 289/08 Dispõe sobre normas de atuação a


serem adotadas pelo Departamento Nacional de Infra-
Estrutura de Transportes - DNIT e o Departamento de
Polícia Rodoviária Federal - DPRF na fiscalização do
trânsito nas rodovias federais.

No CTB:

“Art. 20. Compete à Polícia Rodoviária Federal, no âmbito das rodovias e estradas federais:

(...)

III - aplicar e arrecadar as multas impostas por infrações de trânsito, as medidas administrativas
decorrentes e os valores provenientes de estada e remoção de veículos, objetos, animais e escolta
de veículos de cargas superdimensionadas ou perigosas;

Art. 21. Compete aos órgãos e entidades executivos rodoviários da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios, no âmbito de sua circunscrição:

VIII - fiscalizar, autuar, aplicar as penalidades e medidas administrativas cabíveis, relativas a


infrações por excesso de peso, dimensões e lotação dos veículos, bem como notificar e arrecadar
as multas que aplicar;”

Compete ao Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes - DNIT, Órgão Executivo


Rodoviário da União, no âmbito de sua circunscrição:

✓ exercer a fiscalização do excesso de peso dos veículos nas rodovias federais, aplicando aos
infratores as penalidades previstas no Código de Trânsito Brasileiro – CTB, respeitadas as
competências outorgadas à Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT.

49
Resumo – Professor Alexandre Herculano

✓ exercer a fiscalização eletrônica de velocidade nas rodovias federais, utilizando instrumento ou


redutor eletrônico de velocidade tipo fixo, assim como a engenharia de tráfego para implantação
de novos pontos de redução de velocidade.

Compete ao Departamento de Polícia Rodoviária Federal - DPRF:

✓ exercer a fiscalização por excesso de peso nas rodovias federais, isoladamente, ou a título de apoio
operacional ao DNIT, aplicando aos infratores as penalidades previstas no CTB; e
✓ exercer a fiscalização eletrônica de velocidade nas rodovias federais com a utilização de
instrumento ou medidor de velocidade do tipo portátil, móvel, estático e fixo, exceto redutor de
velocidade, aplicando aos infratores as penalidades previstas no Código de Trânsito Brasileiro –
CTB.

1.24. Res. 290/08 Disciplina a inscrição de pesos e


capacidades em veículos de tração, de carga e de
transporte coletivo de passageiros, de acordo com os
artigos 117, 230- XXI, 231-V e X, do Código de
Trânsito Brasileiro.

No CTB:

“Art. 117. Os veículos de transporte de carga e os coletivos de passageiros deverão conter, em


local facilmente visível, a inscrição indicativa de sua tara, do peso bruto total (PBT), do peso bruto
total combinado (PBTC) ou capacidade máxima de tração (CMT) e de sua lotação, vedado o uso
em desacordo com sua classificação.”

Para efeito de registro, licenciamento e circulação, os veículos de tração, de carga e os de transporte


coletivo de passageiros deverão ter indicação de suas características registradas para obtenção do CAT
- Certificado de Adequação à Legislação de Trânsito.

As indicações serão inscritas em fundo claro ou escuro, adotados caracteres


alfanuméricos contrastantes, com altura não inferior a 3 milímetros.

50
Resumo – Professor Alexandre Herculano

A indicação nos veículos automotores de tração, de carga será inscrita ou afixada em um dos seguintes
locais, assegurada a facilidade de visualização.

✓ Na coluna de qualquer porta, junto às dobradiças, ou no lado da fechadura;


✓ Na borda de qualquer porta;
✓ Na parte inferior do assento, voltada para porta;
✓ Na superfície interna de qualquer porta;
✓ No painel de instrumentos.

OBS:

Nos veículos destinados ao transporte coletivo de passageiros, a indicação deverá ser afixada na parte
frontal interna acima do pára-brisa ou na parte superior da divisória da cabina de comando do lado do
condutor. Na impossibilidade técnica ou ausência de local para fixação, poderão ser utilizados os mesmos
locais previstos para os veículos de carga e tração.

Nos reboques e semi-reboques, a indicação deverá ser afixada na parte externa da carroçaria na lateral
dianteira.

Nos implementos montados sobre chassi de veículo de carga, a indicação deverá ser afixada na parte
externa do mesmo, em sua lateral dianteira.

A responsabilidade pela inscrição e conteúdo dos pesos e capacidades será:

✓ do fabricante ou importador, quando se tratar de veículo novo acabado ou inacabado;


✓ do fabricante da carroçaria ou de outros implementos, em caráter complementar ao informado
pelo fabricante ou importador do veículo;
✓ do responsável pelas modificações, quando se tratar de veículo novo ou já licenciado que tiver sua
estrutura e/ou número de eixos alterados, ou outras modificações;
✓ do proprietário do veículo.

1.25. Res. 292/08 Dispõe sobre modificações de


veículos previstas nos arts. 98 e 106 da Lei nº 9503,
de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de
Trânsito Brasileiro e dá outras providências.

As modificações em veículos devem ser precedidas de autorização da autoridade responsável pelo


registro e licenciamento. A não observância incorrerá em infração grave.

51
Resumo – Professor Alexandre Herculano

Quando houver modificação exigir-se-á realização de inspeção de segurança veicular para emissão do
Certificado de Segurança Veicular – CSV, conforme regulamentação específica do INMETRO, expedido
por Instituição Técnica Licenciada pelo DENATRAN.

O número do Certificado de Segurança Veicular – CSV, deve ser registrado no campo das observações
do Certificado de Registro de Veículos – CRV e do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos –
CRLV, enquanto que as modificações devem ser registradas nos campos específicos e, quando estes não
existirem, no campo das observações do CRV/CRLV

Fica proibida a modificação da estrutura original de fábrica dos veículos para aumentar a capacidade de
carga, visando o uso do combustível Diesel

É permitido, para fins automotivos, exceto para ciclomotores, motonetas, motocicletas e


triciclos, o uso do Gás Natural Veicular – GNV como combustível.

Por ocasião do registro será exigido dos veículos automotores que utilizarem como combustível o Gás
Natural Veicular – GNV:

✓ Certificado de Segurança Veicular – CSV expedido por Instituição Técnica Licenciada pelo
DENATRAN e acreditada pelo INMETRO, conforme regulamentação específica, onde conste a
identificação do instalador registrado pelo INMETRO, que executou o serviço;
✓ O Certificado Ambiental para uso de Gás Natural em Veículos Automotores – CAGN, expedido pelo
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA, ou aposição
do número do mesmo no CSV.

Anualmente, para o licenciamento dos veículos que utilizam o Gás Natural Veicular como combustível
será exigida a apresentação de novo Certificado de Segurança Veicular – CSV.

Ficam proibidas:

✓ A utilização de rodas/pneus que ultrapassem os limites externos dos pára-lamas do veículo;


✓ O aumento ou diminuição do diâmetro externo do conjunto pneu/roda;
✓ A substituição do chassi ou monobloco de veículo por outro chassi ou monobloco, nos casos
de modificação, furto/roubo ou sinistro de veículos, com exceção de sinistros em motocicletas
e assemelhados;
✓ A adaptação de 4º eixo em caminhão, salvo quando se tratar de eixo direcional ou
autodirecional;
✓ A instalação de fonte luminosa de descarga de gás em veículos automotores, excetuada a
52
Resumo – Professor Alexandre Herculano

substituição em veículo originalmente dotado deste dispositivo.

O Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – INMETRO deverá estabelecer


programa de avaliação da conformidade para os seguintes produtos:

✓ eixo veicular para caminhão, caminhão-trator, ônibus, reboques e semi-reboques;


✓ eixo direcional e eixo auto-direcional para caminhões, caminhões-tratores, ônibus, reboques e
semi-reboques;
✓ eixo auto-direcional traseiro para caminhões, caminhões-tratores, ônibus, reboques e semi-
reboques.

Enquanto o INMETRO não estabelecer o programa de avaliação da conformidade dos produtos elencados
neste artigo, os DETRANs deverão exigir, para fins de registro das alterações, o Certificado de Segurança
Veicular – CSV, a Nota Fiscal do eixo sem uso, Anotação de Responsabilidade Técnica para a adaptação,
emitida por profissional legalmente habilitado e, no caso de eixos direcionais ou auto-direcionais, notas
fiscais dos componentes de direção, os quais deverão ser sem uso.

Serão consideradas alterações de cor aquelas realizadas através de pintura ou


adesivamento em área superior a 50% do veículo, excluídas as áreas envidraçadas.
Será atribuída a cor fantasia quando for impossível distinguir uma cor predominante
no veículo.

1.26. Res. 349/10 Dispõe sobre o transporte eventual


de cargas ou de bicicletas nos veículos classificados
nas espécies automóvel, caminhonete, camioneta e
utilitário.

O transporte de cargas e de bicicletas deve respeitar o peso máximo especificado para o veículo.

A carga ou a bicicleta deverá estar acondicionada e afixada de modo que:

✓ não coloque em perigo as pessoas nem cause danos a propriedades públicas ou privadas, e em
especial, não se arraste pela via nem caia sobre esta;
✓ não atrapalhe a visibilidade a frente do condutor nem comprometa a estabilidade ou condução do
veículo;
✓ não provoque ruído nem poeira;
✓ não oculte as luzes, incluídas as luzes de freio e os indicadores de direção e os dispositivos
refletores; ressalvada, entretanto, a ocultação da lanterna de freio elevada (categoria S3);
53
Resumo – Professor Alexandre Herculano

✓ não exceda a largura máxima do veículo;


✓ não ultrapasse as dimensões autorizadas;
✓ todos os acessórios, tais como cabos, correntes, lonas, grades ou redes que sirvam para
acondicionar, proteger e fixar a carga deverão estar devidamente ancorados e atender aos
requisitos desta Resolução.
✓ não se sobressaiam ou se projetem além do veículo pela frente.

Nos casos em que o transporte eventual de carga ou de bicicleta resultar no


encobrimento, total ou parcial, quer seja da sinalização traseira do veículo, quer seja de
sua placa traseira, será obrigatório o uso de régua de sinalização e, respectivamente, de
segunda placa traseira de identificação fixada àquela régua ou à estrutura do veículo.

Régua de sinalização é o acessório com características físicas e de forma semelhante a um para-choque


traseiro, devendo ter no mínimo um metro de largura e no máximo a largura do veículo, excluídos os
retrovisores, e possuir sistema de sinalização paralelo, energizado e semelhante em conteúdo,
quantidade, finalidade e funcionamento ao do veículo em que for instalado. A régua de sinalização deverá
ter sua superfície coberta com faixas refletivas oblíquas, com uma inclinação de 45 graus em relação ao
plano horizontal e 50,0 +/- 5,0 mm de largura, nas cores branca e vermelha refletiva, idênticas às
dispostas nos para-choques traseiros dos veículos de carga;

A fixação da régua de sinalização deve ser feita no veículo, de forma apropriada e segura, por meio de
braçadeiras, engates, encaixes e/ou parafusos, podendo ainda ser utilizada a estrutura de transporte de
carga ou seu suporte. A segunda placa de identificação será lacrada no centro da régua de sinalização
ou na parte estrutural do veículo em que estiver instalada (parachoque ou carroceria), devendo ser
aposta em local visível na parte direita da traseira.

1.27. Res. 356/10 Estabelece requisitos mínimos de


segurança para o transporte remunerado de passageiros
(MOTOTÁXI) e de cargas (MOTOFRETE) em motocicleta e
motoneta, e dá outras providências.

No CTB:
54
Resumo – Professor Alexandre Herculano

“Art. 139-A. As motocicletas e motonetas destinadas ao transporte remunerado de mercadorias –


moto-frete – somente poderão circular nas vias com autorização emitida pelo órgão ou entidade
executivo de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, exigindo-se, para tanto:

I – registro como veículo da categoria de aluguel;

II – instalação de protetor de motor mata-cachorro, fixado no chassi do veículo, destinado a


proteger o motor e a perna do condutor em caso de tombamento, nos termos de regulamentação
do Conselho Nacional de Trânsito – Contran;

III – instalação de aparador de linha antena corta-pipas, nos termos de regulamentação do


Contran;

IV – inspeção semestral para verificação dos equipamentos obrigatórios e de segurança.

§ 1o A instalação ou incorporação de dispositivos para transporte de cargas deve estar de acordo


com a regulamentação do Contran.

§ 2o É proibido o transporte de combustíveis, produtos inflamáveis ou tóxicos e de galões nos


veículos de que trata este artigo, com exceção do gás de cozinha e de galões contendo água
mineral, desde que com o auxílio de side-car, nos termos de regulamentação do Contran.

Art. 139-B. O disposto neste Capítulo não exclui a competência municipal ou estadual de aplicar
as exigências previstas em seus regulamentos para as atividades de moto-frete no âmbito de suas
circunscrições.“

Os veículos tipo motocicleta ou motoneta, quando autorizados pelo poder concedente para transporte
remunerado de cargas (motofrete) e de passageiros (mototáxi), deverão ser registrados pelo Órgão
Executivo de Trânsito do Estado e do Distrito Federal na categoria de aluguel, atendendo ao disposto no
artigo 135 do CTB e legislação complementar.

Para efeito do registro os veículos deverão ter:

✓ dispositivo de proteção para pernas e motor em caso de tombamento do veículo, fixado em sua
estrutura, obedecidas as especificações do fabricante do veículo no tocante à instalação;
✓ dispositivo aparador de linha, fixado no guidon do veículo, conforme Anexo IV; e
✓ dispositivo de fixação permanente ou removível, devendo, em qualquer hipótese, ser alterado o
registro do veículo para a espécie passageiro ou carga, conforme o caso, vedado o uso do mesmo
veículo para ambas as atividades.

Para o exercício das atividades acima o condutor deverá:

✓ ter, no mínimo, vinte e um anos de idade;


55
Resumo – Professor Alexandre Herculano

✓ possuir habilitação na categoria “A”, por pelo menos dois anos, na forma do artigo 147 do CTB;
✓ ser aprovado em curso especializado, na forma regulamentada pelo CONTRAN;
✓ estar vestido com colete de segurança dotado de dispositivos retrorrefletivos.

Para o exercício da atividade de mototáxi o condutor deverá atender aos requisitos previstos no Art. 329
do CTB.

“Art. 329. Os condutores dos veículos de que tratam os arts. 135 e 136, para exercerem suas
atividades, deverão apresentar, previamente, certidão negativa do registro de distribuição
criminal relativamente aos crimes de homicídio, roubo, estupro e corrupção de menores, renovável
a cada cinco anos, junto ao órgão responsável pela respectiva concessão ou autorização.”

Além dos equipamentos obrigatórios para motocicletas e motonetas serão exigidas para os veículos
destinados aos serviços de mototáxi alças metálicas, traseira e lateral, destinadas a apoio do passageiro.

Os dispositivos de transporte de cargas em motocicleta e motoneta poderão ser do tipo fechado (baú) ou
aberto (grelha), alforjes, bolsas ou caixas laterais, desde que atendidas as dimensões máximas fixadas e as
especificações do fabricante do veículo no tocante à instalação e ao peso máximo admissível.

1.28. Res. 360/10 Dispõe sobre a habilitação do


candidato ou CONDUTOR ESTRANGEIRO para direção de
veículos em território nacional.

O condutor de veículo automotor, oriundo de país estrangeiro e nele habilitado, desde que penalmente
imputável no Brasil, poderá dirigir no Território Nacional quando amparado por convenções ou acordos
internacionais, ratificados e aprovados pela República Federativa do Brasil e, igualmente, pela adoção do
Princípio da Reciprocidade, no prazo máximo de 180 dias, respeitada a validade da habilitação de origem.

O condutor estrangeiro, após o prazo de 180 dias de estada regular no Brasil, pretendendo continuar a
dirigir veículo automotor no âmbito territorial brasileiro, deverá submeter-se aos Exames de aptidão Física
e Mental e Avaliação Psicológica, nos termos do artigo 147 do CTB, respeitada a sua categoria, com vistas
à obtenção da Carteira Nacional de Habilitação.

O condutor de veículo automotor, oriundo de país estrangeiro e nele habilitado, em estada regular, desde
que penalmente imputável no Brasil, detentor de habilitação não reconhecida pelo Governo brasileiro,
poderá dirigir no Território Nacional mediante a troca da sua habilitação de origem pela equivalente
nacional junto ao órgão ou entidade executiva de trânsito dos Estados ou do Distrito Federal e ser
aprovado nos Exames de Aptidão Física e Mental, Avaliação Psicológica e de Direção Veicular, respeitada
a sua categoria, com vistas à obtenção da Carteira Nacional de Habilitação.
56
Resumo – Professor Alexandre Herculano

Ao cidadão brasileiro habilitado no exterior serão aplicadas as regras estabelecidas acima,


respectivamente, comprovando que mantinha residência normal naquele País por um período não
inferior a 06 (seis) meses quando do momento da expedição da habilitação.

1.29. Res. 371/10 Aprova o Manual Brasileiro de


Fiscalização de Trânsito, Volume I – INFRAÇÕES DE
COMPETÊNCIA MUNICIPAL, incluindo as concorrentes dos
órgãos e entidades estaduais de trânsito, e
rodoviários.

Autuação é ato administrativo da Autoridade de Trânsito ou seus agentes quando da constatação do


cometimento de infração de trânsito, devendo ser formalizado por meio da lavratura do AIT.

O AIT é peça informativa que subsidia a Autoridade de Trânsito na aplicação das penalidades e sua
consistência está na perfeita caracterização da infração, devendo ser preenchido de acordo com as
disposições contidas no artigo 280 do CTB e demais normas regulamentares, com registro dos fatos que
fundamentaram sua lavratura.

Quando a configuração de uma infração depender da existência de sinalização específica, esta deverá
revelar-se suficiente e corretamente implantada de forma legível e visível. Caso contrário, o agente não
deverá lavrar o AIT, comunicando à Autoridade de Trânsito com circunscrição sobre a via a irregularidade
observada.

Quando essa infração dependa de informações complementadas estas devem constar do campo de
observações.

O AIT não poderá conter rasuras, emendas, uso de corretivos, ou qualquer tipo de adulteração. O seu
preenchimento se dará com letra legível, preferencialmente, com caneta esferográfica de tinta preta ou
azul.

Poderá ser utilizado o talão eletrônico para o registro da infração conforme regulamentação específica.

As infrações simultâneas podem ser concorrentes ou concomitantes:

São concorrentes aquelas em que o cometimento de uma infração, tem como consequência o
cometimento de outra. Por exemplo: ultrapassar pelo acostamento (art. 202) e transitar com o
veículo pelo acostamento (art. 193). Nestes casos o agente deverá fazer um único AIT que melhor
caracterizou a manobra observada.

São concomitantes aquelas em que o cometimento de uma infração não implica no cometimento de

57
Resumo – Professor Alexandre Herculano

outra na forma do art. 266 do CTB.

Por exemplo: deixar de reduzir a velocidade do veículo de forma compatível com a segurança do
trânsito ao ultrapassar ciclista (art. 220, XIII) e não manter a distância de 1,50m ao ultrapassar
bicicleta (art. 201).

1.30. Res. 804/20 alterou a 798/20(que revogou a


396/11) Dispõe sobre requisitos técnicos mínimos para
a FISCALIZAÇÃO DA VELOCIDADE de veículos automotores,
reboques e semirreboques, conforme o Código de
Trânsito Brasileiro.

Art. 1º Esta Resolução dispõe sobre requisitos técnicos mínimos para a fiscalização da velocidade de
veículos automotores, elétricos, reboques e semirreboques.

CAPÍTULO I

DA FORMA E PROCEDIMENTOS DE FISCALIZAÇÃO DE VELOCIDADE

Art. 2º A medição de velocidade que exceda o limite regulamentar para o local, desenvolvida pelos
veículos automotores, elétricos, reboques e semirreboques nas vias terrestres abertas à circulação, deve
ser efetuada por medidor de velocidade nos termos desta Resolução.

§ 1º Considera-se medidor de velocidade o instrumento ou equipamento de aferição destinado a fiscalizar


o limite máximo de velocidade regulamentado para o local, que indique a velocidade medida e contenha
dispositivo registrador de imagem que comprove o cometimento da infração.

§ 2º A medição de velocidade, por meio do medidor descrito no § 1º, é indispensável para a caracterização
das infrações de trânsito de excesso de velocidade.

CAPÍTULO II

DOS TIPOS DE MEDIDORES DE VELOCIDADE

Art. 3º Os medidores de velocidade são do tipo:

I - fixo: medidor de velocidade com registro de imagem instalado em local definido e em caráter
duradouro, podendo ser especificado como:

58
Resumo – Professor Alexandre Herculano

a) controlador: medidor de velocidade destinado a fiscalizar o limite máximo de velocidade da via ou de


seu ponto específico, sinalizado por meio de placa R-19; ou

b) redutor: medidor de velocidade, obrigatoriamente dotado de display, destinado a fiscalizar a redução


pontual de velocidade estabelecida em relação à velocidade diretriz da via, por meio de sinalização com
placa R-19, em trechos críticos e de vulnerabilidade dos usuários da via.

II - portátil: medidor de velocidade com registro de imagem, podendo ser instalado em viatura
caracterizada estacionada, em tripé, suporte fixo ou manual, usado ostensivamente como controlador em
via ou em seu ponto específico, que apresente limite de velocidade igual ou superior a 60 km/h.

§ 1º Considera-se display painel eletrônico que exibe a velocidade registrada por medidor de velocidade do
tipo fixo.

§ 2º Em vias com duas ou mais faixas de circulação no mesmo sentido, deve-se instalar um display para
cada faixa, em ambos os lados da via ou em pórtico ou semipórtico sobre a via.

CAPÍTULO III

DOS REQUISITOS METROLÓGICOS E TÉCNICOS DOS MEDIDORES DE

VELOCIDADE

Art. 4º Os medidores de velocidade devem observar:

I - requisitos metrológicos:

a) ter seu modelo aprovado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro),
atendendo à legislação metrológica em vigor e aos requisitos estabelecidos nesta Resolução;

b) ser aprovado na verificação metrológica pelo Inmetro ou entidade por ele delegada; e

c) ser verificado pelo Inmetro ou entidade por ele delegada, com periodicidade mínima de doze meses,
conforme regulamentação metrológica em vigor.

A 804/20 (alterou a 798/20)

b) ser aprovado em verificação metrológica inicial pelo Inmetro ou entidade por ele
delegada; e c) ser aprovado pelo Inmetro ou entidade por ele delegada, em verificação
metrológica periódica, de acordo com a regulamentação técnica metrológica vigente;
..................................... Parágrafo único. As aprovações previstas nas alíneas b e c do
inciso I poderão ser substituídas por procedimento previsto em regulamentação
metrológica vigente." (NR)

II - requisitos técnicos:

59
Resumo – Professor Alexandre Herculano

a) registrar a velocidade medida do veículo em km/h;

b) registrar a contagem volumétrica de tráfego;

c) registrar a latitude e longitude do local de operação; e

d) possuir tecnologia de Reconhecimento Óptico de Caracteres (OCR).

CAPÍTULO IV

DO PROCESSO DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MONITORAMENTO DE MEDIDORES DE VELOCIDADE

Art. 5º Cabe ao órgão ou entidade com circunscrição sobre a via determinar a localização, a sinalização, a
instalação e a operação dos medidores de velocidade.

Art. 6º A instalação e operação de medidores de velocidade do tipo fixo deve atender aos seguintes
requisitos:

I - para os controladores de velocidade, realizar Levantamento Técnico, com periodicidade bienal, para
verificação ou readequação da sinalização instalada ao longo da via, na forma do ANEXO I;

II - para os redutores de velocidade, realizar Estudo Técnico, com periodicidade anual, em trechos críticos,
com índices de acidentes, ou locais onde haja vulnerabilidade dos usuários da via, de modo a se comprovar
a necessidade de redução pontual da velocidade, na forma do ANEXO II.

§ 1º Os Levantamentos Técnicos e/ou Estudos Técnicos deverão ser refeitos sempre que houver:

I - readequação dos limites de velocidade da via;

II - alteração da estrutura viária;

III - mudança do sentido do fluxo;

IV - alteração da competência sobre a circunscrição da via; e

V - mudança de local do medidor de velocidade.

§ 2º Considera-se trecho crítico o segmento de via inscrito em área circular que concentre número de
acidentes com mortes e lesões no trânsito considerado significativo pela autoridade de trânsito com
circunscrição sobre a via, cujo raio é de:

I - 2.500 m (dois mil e quinhentos metros) nas vias rurais; e

II - 500 m (quinhentos metros) nas vias urbanas ou rurais com

características urbanas.

60
Resumo – Professor Alexandre Herculano

§ 3º Os Levantamentos Técnicos e os Estudos Técnicos devem:

I - estar disponíveis ao público na sede do órgão ou entidade executivo de trânsito ou rodoviário com
circunscrição sobre a via e em seu site na rede mundial de computadores; e

II - ser encaminhados aos órgãos recursais quando solicitados.

§ 4º Os medidores de velocidade do tipo fixo não podem ser afixados em árvores, marquises, passarelas,
postes de energia elétrica, ou qualquer outra obra de engenharia, de modo velado ou não ostensivo.

§ 5º É dispensada a presença da autoridade de trânsito e de seus agentes no local de operação de


medidores de velocidade do tipo fixo.

Art. 7º O uso de medidores do tipo portátil para a fiscalização do excesso de velocidade é restrito às
seguintes situações:

I - nas vias urbanas e rurais com características urbanas, quando a velocidade máxima permitida for igual
ou superior a 60 km/h (sessenta quilômetros por hora); e

II - nas vias rurais, quando a velocidade máxima permitida for igual ou superior a:

a) 80 km/h (oitenta quilômetros por hora), em rodovia; e

b) 60 km/h (sessenta quilômetros por hora), em estrada.

§ 1º Para utilização do equipamento portátil, deve ser realizado planejamento operacional prévio em
trechos ou locais:

I - com potencial ocorrência de acidentes de trânsito;

II - que tenham histórico de acidentes de trânsito que geraram mortes ou lesões; ou

III - em que haja recorrente inobservância dos limites de velocidade previstos para a referida via ou trecho.

§ 2º O órgão ou entidade com circunscrição sobre a via deve mapear e publicar em seu site na rede
mundial de computadores relação de trechos ou locais em que está apto a ser fiscalizado o excesso de
velocidade por meio de equipamento portátil.

§ 3º Nos locais em que houver instalado medidor de velocidade do tipo fixo, os medidores de velocidade
portáteis somente podem ser utilizados a uma distância mínima de:

I - 500 m (quinhentos metros), em vias urbanas e em trechos de vias rurais com características de via
urbana; e

II - 2.000 m (dois mil metros), para os demais trechos de vias rurais.

61
Resumo – Professor Alexandre Herculano

§ 4º Os medidores de velocidade do tipo portátil somente devem ser utilizados por autoridade de trânsito
ou seu agente, no exercício regular de suas funções, devidamente uniformizados, em ações de
fiscalização, não podendo haver obstrução da visibilidade, do equipamento e de seu operador, por placas,
árvores, postes, passarelas, pontes, viadutos, marquises, ou qualquer outra forma que impeça a sua
ostensividade.

CAPÍTULO V

DA CARACTERIZAÇÃO DA INFRAÇÃO

Art. 8º Para caracterização de infrações de trânsito de excesso de velocidade, a velocidade considerada


para aplicação da penalidade é o resultado da subtração da velocidade medida pelo instrumento ou
equipamento pelo erro máximo admitido previsto na legislação metrológica em vigor, conforme tabela de
valores referenciais de velocidade e tabela para enquadramento infracional constantes do ANEXO III.

Art. 9º Para sua consistência e regularidade, o auto de infração de trânsito (AIT) e a notificação de
autuação (NA), além do disposto no CTB e na legislação complementar, devem conter, no mínimo, as
seguintes informações: I - imagem com a placa do veículo;

II - velocidade regulamentada para o local da via em km/h;

III - velocidade medida do veículo, no momento da infração, em km/h;

IV - velocidade considerada, já descontada a margem de erro metrológica, em km/h;

V - local da infração, onde o equipamento está instalado ou sendo operado, identificado de forma
descritiva ou codificado;

VI - data e hora da infração;

VII - identificação do instrumento ou equipamento utilizado, mediante numeração estabelecida pelo


órgão ou entidade com circunscrição sobre a via;

VIII - data da última verificação metrológica; e

IX - números de registro junto ao Inmetro e de série do fabricante do medidor de velocidade.

Parágrafo único. O órgão ou entidade com circunscrição sobre a via deve dar publicidade, por meio do seu
site na rede mundial de computadores, antes do início de sua operação, da relação de todos os medidores
de velocidade existentes em sua circunscrição, contendo o tipo do equipamento, o número de registro
junto ao Inmetro, o número de série do fabricante, a identificação estabelecida pelo órgão e, no caso do
tipo fixo, também do local de instalação.

A 804/20 alterou a 798/20.

62
Resumo – Professor Alexandre Herculano

"Art. 9º Para sua consistência e regularidade, o auto de infração de trânsito (AIT) e a


notificação de autuação (NA), além do disposto no CTB e na legislação complementar,
devem conter a imagem com a placa do veículo.

Parágrafo único. O órgão ou entidade com circunscrição sobre a via deve dar publicidade,
por meio do seu site na rede mundial de computadores, antes do início de sua operação,
da relação de todos os medidores de velocidade existentes em sua circunscrição,
contendo o tipo, número de série e a identificação do equipamento estabelecida pelo
órgão, e, no caso do tipo fixo, também o local de instalação do equipamento." (NR)

CAPÍTULO VI

DOS LOCAIS DE FISCALIZAÇÃO E DA SINALIZAÇÃO

Art. 10. Os locais em que houver fiscalização de excesso de velocidade por meio de medidores do tipo fixo
devem ser precedidos de sinalização com placa R-19, na forma estabelecida nesta Resolução e no Manual
Brasileiro de Sinalização de Trânsito - Volume I (MBST-I), de forma a garantir a segurança viária e informar
aos condutores dos veículos a velocidade máxima permitida para o local.

§ 1º Onde houver redução de velocidade, deve ser observada a existência de placas R-19, informando a
redução gradual do limite de velocidade conforme MBST-I.

§ 2º Deve ser instalada a placa R-19 junto a cada medidor de velocidade do tipo fixo.

Art. 11. As placas de identificação R-19 devem ser posicionadas com distância máxima relativamente aos
medidores, na forma estabelecida no ANEXO IV, facultada a repetição da placa em distâncias menores.

§ 1º Em vias com duas ou mais faixas de trânsito por sentido, a sinalização, por meio da placa de
regulamentação R-19, deve estar afixada nos dois lados da pista ou suspensa sobre a via, nos termos do
MBST-I.

§ 2º Em vias em que haja acesso de veículos por outra via pública, no trecho compreendido entre o acesso
e o medidor de velocidade, deve ser acrescida, nesse trecho, sinalização por meio de placa R-19.

§ 3º Para fins de fiscalização do excesso de velocidade, é vedada a utilização de placa R-19 que não seja
fixa.

Art. 12. Quando o local da via possuir velocidade máxima permitida por tipo de veículo, a placa R-19 deve
estar acompanhada da informação complementar, na forma do ANEXO V.

§ 1º Para fins de cumprimento do estabelecido no caput, os tipos de veículos registrados e licenciados


devem estar classificados conforme as duas denominações descritas a seguir:

I - VEÍCULO LEVE - ciclomotor, motoneta, motocicleta, triciclo, quadriciclo, automóvel, utilitário,


caminhonete e camioneta, com peso bruto total inferior ou igual a três mil e quinhentos quilogramas; e

63
Resumo – Professor Alexandre Herculano

II - VEÍCULO PESADO - ônibus, micro-ônibus, caminhão, caminhão-trator, trator de rodas, trator misto,
chassi-plataforma, motorcasa, reboque ou semirreboque, combinação de veículos, veículo leve
tracionando outro veículo, ou qualquer outro veículo com peso bruto total superior a três mil e quinhentos
quilogramas.

§ 2º Pode ser utilizada sinalização horizontal complementar reforçando a sinalização vertical.

CAPÍTULO VII

DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 13. Os requisitos previstos nesta Resolução são exigidos:

I - na data de sua entrada em vigor, para os medidores de velocidade novos ou que forem reinstalados em
local diverso do que se encontram;

II - após doze meses da data de sua entrada em vigor, para os medidores de velocidade em operação; e

III - após dezoito meses da data de sua entrada em vigor, para a informação constante no inciso I do art.
9º, no caso do Sistema de Notificação Eletrônica.

Parágrafo único. A observância dos requisitos técnicos previstos nas alíneas c e d do inciso II do art. 4º não
se aplica aos medidores portáteis em uso até a data de entrada em vigor desta Resolução.

A 804/20 alterou a 798/10.

III - após dezoito meses da data de sua entrada em vigor, com relação à imagem com a
placa do veículo, no caso do Sistema de Notificação Eletrônica.

§ 1º A observância dos requisitos técnicos previstos nas alíneas c e d do inciso II do art. 4º


não se aplica aos medidores portáteis em uso até a data de entrada em vigor desta
Resolução.

§ 2º O disposto no inciso II aplica-se aos medidores de velocidade, objetos de contrato


celebrado antes da vigência desta norma, ainda não instalados." (NR)

64
Resumo – Professor Alexandre Herculano

1.31. Res. 432/13 Dispõe sobre os procedimentos a


serem adotados pelas autoridades de trânsito e seus
agentes na fiscalização do CONSUMO DE ÁLCOOL OU DE
OUTRA SUBSTÂNCIA PSICOATIVA que determine dependência,
para aplicação do disposto nos arts. 165, 276, 277 e
306 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 –
Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

A fiscalização do consumo, pelos condutores de veículos automotores, de bebidas alcoólicas e de outras


substâncias psicoativas que determinem dependência deve ser procedimento operacional rotineiro dos
órgãos de trânsito.

A confirmação da alteração da capacidade psicomotora em razão da influência de álcool ou de outra


substância psicoativa que determine dependência dar-se-á por meio de, pelo menos, um dos
seguintes procedimentos a serem realizados no condutor de veículo automotor:

✓ exame de sangue;
✓ exames realizados por laboratórios especializados, indicados pelo órgão ou entidade de
trânsito competente ou pela Polícia Judiciária, em caso de consumo de outras substâncias
psicoativas que determinem dependência;
✓ teste em aparelho destinado à medição do teor alcoólico no ar alveolar (etilômetro);
✓ verificação dos sinais que indiquem a alteração da capacidade psicomotora do condutor.

A infração prevista no art. 165 do CTB será caracterizada por:

✓ exame de sangue que apresente qualquer concentração de álcool por litro de sangue;
✓ teste de etilômetro com medição realizada igual ou superior a 0,05 miligrama de álcool por litro
de ar alveolar expirado (0,05 mg/L), descontado o erro máximo admissível;
✓ sinais de alteração da capacidade psicomotora.

O crime previsto no art. 306 do CTB será caracterizado por qualquer um dos procedimentos abaixo:

✓ exame de sangue que apresente resultado igual ou superior a 6 (seis) decigramas de álcool por
litro de sangue (6 dg/L);
✓ teste de etilômetro com medição realizada igual ou superior a 0,34 miligrama de álcool por litro
de ar alveolar expirado (0,34 mg/L), descontado o erro máximo admissível nos termos da “Tabela
de Valores Referenciais para Etilômetro”;

65
Resumo – Professor Alexandre Herculano

✓ exames realizados por laboratórios especializados, indicados pelo órgão ou entidade de trânsito
competente ou pela Polícia Judiciária, em caso de consumo de outras substâncias psicoativas que
determinem dependência;
✓ sinais de alteração da capacidade psicomotora.

Se for pego dirigindo sob a influência de álcool, o documento de habilitação será recolhido pelo agente,
mediante recibo, e ficará sob custódia do órgão ou entidade de trânsito responsável pela autuação até que
o condutor comprove que não está com a capacidade psicomotora alterada.

Caso o condutor não compareça ao órgão ou entidade de trânsito responsável pela


autuação no prazo de 5 dias da data do cometimento da infração, o documento será
encaminhado ao órgão executivo de trânsito responsável pelo seu registro, onde o
condutor deverá buscar seu documento.

É obrigatória a realização do exame de alcoolemia para as vítimas fatais de acidentes de trânsito.

1.32. Res. 441/13 Dispõe sobre o transporte de cargas


de sólidos a granel nas vias abertas à circulação
pública em todo o território nacional.

O transporte de qualquer tipo de sólido a granel em vias abertas à circulação pública, não realizado em
carroceria inteiramente fechada, somente será permitido nos seguintes casos:

✓ veículos com carroçarias de guardas laterais fechadas;


✓ veículos com carroçarias de guardas laterais dotadas de telas metálicas com malhas de dimensões
que impeçam o derramamento de fragmentos do material transportado.

As cargas transportadas deverão estar totalmente cobertas por lonas ou dispositivos similares, que
deverão cumprir os seguintes requisitos:

✓ possibilidade de acionamento manual, mecânico ou automático;


✓ estar devidamente ancorados à carroçaria do veículo;
✓ cobrir totalmente a carga transportada de forma eficaz e segura;
✓ estar em bom estado de conservação, de forma a evitar o derramamento da carga transportada.

66
Resumo – Professor Alexandre Herculano

A lona ou dispositivo similar não poderá prejudicar a eficiência dos demais equipamentos
obrigatórios.

Entende-se como “sólido a granel” qualquer carga sólida fracionada, fragmentada ou em grãos,
transformada ou in natura, transportada diretamente na carroceria do veículo sem estar acondicionada
em embalagem.

No CTB:

“Art. 230. Conduzir o veículo:

IX - sem equipamento obrigatório ou estando este ineficiente ou inoperante;

Infração - GRAVE;

Penalidade - multa;

Medida administrativa - retenção do veículo para regularização;

Ou

Art. 230. Conduzir o veículo:

X - com equipamento obrigatório em desacordo com o estabelecido pelo CONTRAN;

Infração - GRAVE;

Penalidade - multa;

Medida administrativa - retenção do veículo para regularização

II - com a carga ultrapassando os limites da carroceria, mas sem ultrapassar os limites de


dimensões estabelecidos pela Resolução CONTRAN nº 210/06, ou sucedâneas: art. 235 do CTB;

Art. 235. Conduzir pessoas, animais ou carga nas partes externas do veículo, salvo nos casos
devidamente autorizados:

Infração - GRAVE;

Penalidade - multa;

Medida administrativa – retenção do veículo para transbordo.

67
Resumo – Professor Alexandre Herculano

III - com a carga ultrapassando simultaneamente os limites da carroceria e um ou mais limites de


dimensões estabelecidos pela Resolução CONTRAN nº 210/06, ou sucedâneas: art. 231, inciso IV,
do CTB;

Art. 231. Transitar com o veículo:

IV - com suas dimensões ou de sua carga superiores aos limites estabelecidos legalmente ou pela
sinalização, sem autorização:

Infração - GRAVE;

Penalidade - multa

Medida administrativa – retenção do veículo para regularização

IV - derramando carga sobre a via: art. 231, inciso II, do CTB.”

Art. 231. Transitar com o veículo:

II - derramando, lançando ou arrastando sobre a via:

a) carga que esteja transportando;

b) combustível ou lubrificante que esteja utilizando;

c) qualquer objeto que possa acarretar risco de acidente:

Infração - GRAVÍSSIMA;

Penalidade – multa;

Medida administrativa - retenção do veículo para regularização”

1.33. Res. 453/13 Disciplina o USO DE CAPACETE para


condutor e passageiro de motocicletas, motonetas,
ciclomotores, triciclos motorizados e quadriciclos
motorizados.

É obrigatório, para circular nas vias públicas, o uso de capacete motociclístico pelo condutor e passageiro
de motocicleta, motoneta, ciclomotor, triciclo motorizado e quadriciclo motorizado, devidamente afixado
à cabeça pelo conjunto formado pela cinta jugular e engate, por debaixo do maxilar inferior.

68
Resumo – Professor Alexandre Herculano

O condutor e o passageiro de motocicleta, motoneta, ciclomotor, triciclo motorizado e quadriciclo


motorizado, para circular na via pública, deverão utilizar capacete com viseira, ou na ausência desta,
óculos de proteção, em boas condições de uso.

Entende-se por óculos de proteção, aquele que permite ao usuário a utilização simultânea de óculos
corretivos ou de sol. É proibido o uso de óculos de sol, óculos corretivos ou de segurança do trabalho (EPI)
de forma singular, em substituição aos óculos de proteção.

No período noturno, é obrigatório o uso de viseira no padrão cristal.

É proibida a aposição de película na viseira do capacete e nos óculos de proteção.

No CTB:

“Art. 230. Conduzir o veículo:

X - com equipamento obrigatório em desacordo com o estabelecido pelo CONTRAN;

Infração - GRAVE;

Penalidade - multa;

Medida administrativa - retenção do veículo para regularização;

II - utilizando viseira ou óculos de proteção em descumprimento ao disposto no art. 3º ou


utilizando capacete não afixado na cabeça conforme art. 1º: art. 169 do CTB;

Art. 169. Dirigir sem atenção ou sem os cuidados indispensáveis à segurança:

Infração - LEVE;

Penalidade - multa.

III – não uso de capacete motociclístico, capacete não encaixado na cabeça ou uso de capacete
indevido, conforme Anexo: incisos I ou II do art. 244 do CTB, conforme o caso.

Art. 244. Conduzir motocicleta, motoneta e ciclomotor:

I - sem usar capacete de segurança com viseira ou óculos de proteção e vestuário de acordo com as
normas e especificações aprovadas pelo CONTRAN;

Infração - GRAVÍSSIMA;

69
Resumo – Professor Alexandre Herculano

Penalidade - multa e suspensão do direito de dirigir;

Medida administrativa – Recolhimento do documento de habilitação;

Ou

Art. 244. Conduzir motocicleta, motoneta e ciclomotor:

II - transportando passageiro sem o capacete de segurança, na forma estabelecida no inciso


anterior, ou fora do assento suplementar colocado atrás do condutor ou em carro lateral;

Infração - GRAVÍSSIMA;

Penalidade - multa e suspensão do direito de dirigir;

Medida administrativa – Recolhimento do documento de habilitação;”

1.34. Res. 471/13 Regulamenta a fiscalização de


trânsito por intermédio de VIDEOMONITORAMENTO EM
ESTRADAS E RODOVIAS, nos termos do § 2º do artigo 280
do Código de Trânsito Brasileiro.

A autoridade ou o agente da autoridade de trânsito, exercendo a fiscalização remota por meio de


sistemas de videomonitoramento, poderão autuar condutores e veículos, cujas infrações por
descumprimento das normas gerais de circulação e conduta tenham sido detectadas “online” por esses
sistemas.

A autoridade ou o agente da autoridade de trânsito, responsável pela lavratura do auto de infração, deverá
informar no campo “observação” a forma com que foi constatado o cometimento da infração. A
fiscalização de trânsito mediante sistema de videomonitoramento somente poderá ser realizada nas vias
que estejam devidamente sinalizadas para esse fim.

70
Resumo – Professor Alexandre Herculano

1.35. Res. 508/14 Dispõe sobre os requisitos de


segurança para a circulação, a título precário, de
veículo de carga ou misto TRANSPORTANDO PASSAGEIROS NO
COMPARTIMENTO DE CARGAS.

A autoridade com circunscrição sobre a via poderá autorizar, eventualmente e a título precário, a
circulação de veículo de carga ou misto transportando passageiros no compartimento de cargas, desde
que sejam cumpridos os requisitos estabelecidos nesta Resolução.

A autorização será expedida pelo órgão com circunscrição sobre a via não podendo ultrapassar a 12
meses.

Em trajeto que utilize mais de uma via com autoridades de trânsito com circunscrição diversa, a
autorização deve ser concedida por cada uma das autoridades para o respectivo trecho a ser utilizado.

O número máximo de pessoas admitidas no transporte será calculado na base de 35dm2 (trinta e cinco
decímetros quadrados) do espaço útil da carroceria por pessoa, incluindo-se o encarregado da cobrança de
passagem e atendimento aos passageiros.

Além das exigências estabelecidas, para o transporte de passageiros em veículos de carga ou misto, é
vedado:

✓ transportar passageiros com idade inferior a 10 anos;


✓ transportar passageiros em pé;
✓ transportar cargas no mesmo ambiente dos passageiros;
✓ utilizar veículos de carga tipo basculante e boiadeiro;
✓ utilizar combinação de veículos.
✓ transportar passageiros nas partes externas.

No CTB:

“Art. 230. Conduzir o veículo:

II - transportando passageiros em compartimento de carga, salvo por motivo de força maior, com
permissão da autoridade competente e na forma estabelecida pelo CONTRAN;

Infração - GRAVÍSSIMA;

Penalidade – multa e apreensão* do veículo; (*A penalidade de apreensão do veículo foi extinta
pela Lei 13.281/16; Art.256 IV C

a) transporte de passageiro em compartimento de carga sem autorização ou com a autorização


vencida;
71
Resumo – Professor Alexandre Herculano

b) inobservância do itinerário;

c) se o veículo não estiver devidamente adaptado na forma estabelecida no artigo 3º desta


Resolução;

d) utilização dos veículos previstos nos incisos V e VI do art. 5º; transportar passageiros em pé.

II. art. 231, inciso VII, do CTB, por exceder o número de passageiros autorizado pela autoridade
competente;

Art. 231. Transitar com o veículo:

VII - com lotação excedente;

Infração - MÉDIA;

Penalidade - multa;

Medida administrativa - retenção do veículo;

III. art. 168 do CTB, se o (s) passageiro(s) transportado no compartimento de carga for menor de
10 (dez) anos; e

IV. art. 162, inciso III, do CTB, se o condutor possuir habilitação de categoria diferente da do
veículo que esteja conduzindo, conforme art. 6º;

V. artigo 232 do CTB, combinado com o artigo 2º da Resolução nº 205, de 20 de outubro de 2006,
se o condutor não possuir o curso especializado para o transporte coletivo de passageiros,
conforme inciso II do art. 6º, e se não portar a autorização de trânsito.

Art. 232. Conduzir veículo sem os documentos de porte obrigatório referidos neste Código:

Infração - leve;

Penalidade - multa; (R$ 88,38 + 3 pontos)

Medida administrativa – retenção do veículo até a apresentação do documento.

VI. artigo 235 do CTB, por transportar passageiros, animais ou cargas nas partes externas dos
veículos.

Art. 235. Conduzir pessoas, animais ou carga nas partes externas do veículo, salvo nos casos
devidamente autorizados:

Infração - GRAVE;

Penalidade - multa;
72
Resumo – Professor Alexandre Herculano

Medida administrativa – retenção do veículo para transbordo.”

1.36. Res. 520/15 Dispõe sobre os requisitos mínimos


para a circulação de veículos com dimensões excedentes
aos limites estabelecidos pelo CONTRAN.

A circulação de veículo com suas dimensões ou de sua carga superiores aos limites estabelecidos pela
Resolução CONTRAN nº 210, poderá ser permitida, mediante Autorização Especial de Trânsito (AET) da
autoridade com circunscrição sobre a via pública, atendidos os requisitos desta Resolução.

A AET, fornecida pelo Órgão Executivo Rodoviário da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito
Federal com circunscrição sobre a via, terá validade máxima de 1 ano e conterá, no mínimo:

✓ a identificação do órgão emissor;


✓ o número de identificação;
✓ a identificação e características do(s) veículo(s);
✓ o peso e dimensões autorizadas;
✓ o prazo de validade;
✓ o percurso;
✓ a identificação em se tratando de carga indivisível.

A autoridade concedente da AET poderá exigir a indicação de um engenheiro como responsável técnico,
quando as dimensões da carga assim o exigirem, bem como medidas preventivas de segurança a serem
adotadas pelo proprietário para a circulação do veículo no percurso autorizado, incluindo escolta
especializada, conforme a regulamentação de cada órgão.

A AET não exime o condutor e/ou proprietário da responsabilidade por eventuais danos que o veículo ou a
combinação de veículos causar à via ou a terceiros.

No CTB:

“Art. 187. Transitar em locais e horários não permitidos pela regulamentação estabelecida pela
autoridade competente:

I - para todos os tipos de veículos:

Infração - MÉDIA;

Penalidade - multa;

73
Resumo – Professor Alexandre Herculano

b) Art. 231, inciso IV: quando o(s) veículo(s) e/ou carga estiverem com suas dimensões superiores
aos limites estabelecidos legalmente e circularem sem a expedição da AET ou com AET expedida
em desacordo com o disposto no artigo 2º desta Resolução;

Art. 231. Transitar com o veículo:

IV - com suas dimensões ou de sua carga superiores aos limites estabelecidos legalmente ou pela
sinalização, sem autorização:

Infração - GRAVE;

Penalidade - multa

Medida administrativa – retenção do veículo para regularização;

c) Art. 231, inciso V: quando o peso do veículo mais o peso da carga for superior aos limites legais
de peso;

Art. 231. Transitar com o veículo:

V - com excesso de peso, admitido percentual de tolerância quando aferido por equipamento, na
forma a ser estabelecida pelo CONTRAN:

Infração - MÉDIA;

Penalidade – multa acrescida a cada 200kg ou fração de excesso de peso apurado, constante na
seguinte tabela:

a) até 600 kg - R$ 5,32; (Redação dada pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência)

b) de 601 a 800 kg - R$ 10,64; (Redação dada pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência)

c) de 801 a 1.000 kg - R$ 21,28; (Redação dada pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência)

d) de 1.001 a 3.000 kg - R$ 31,92; (Redação dada pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência)

e) de 3.001 a 5.000 kg - R$ 42,56; (Redação dada pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência)

f) acima de 5.001 kg - R$ 53,20; (Redação dada pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência)

Medida administrativa – retenção do veículo e transbordo da carga excedente;

d) Art. 231, inciso VI: quando as informações do(s) veículo(s) e/ou carga, com dimensões superiores
aos limites estabelecidos legalmente, estão em desacordo com aquelas constantes da AET, tais
como peso, dimensões, percurso, exigência da sinalização, configuração de eixos, entre outras
informações e exigências;

74
Resumo – Professor Alexandre Herculano

Art. 231. Transitar com o veículo:

VI - em desacordo com a autorização especial, expedida pela autoridade competente para


transitar com dimensões excedentes, ou quando a mesma estiver vencida:

Infração - GRAVE;

Penalidade - multa e apreensão* do veículo; (*A penalidade de apreensão do veículo foi extinta
pela Lei 13.281/16; Art.256 IV CTB – revogado).

Medida administrativa – remoção do veículo

e) Art. 231, inciso VI: quando o veículo(s) e/ou carga estiverem com suas dimensões superiores aos
limites estabelecidos legalmente e circularem com a AET vencida;

Art. 231. Transitar com o veículo:

VI - em desacordo com a autorização especial, expedida pela autoridade competente para


transitar com dimensões excedentes, ou quando a mesma estiver vencida:

Infração - GRAVE;

Penalidade - multa e apreensão* do veículo; (*A penalidade de apreensão do veículo foi extinta
pela Lei 13.281/16; Art.256 IV CTB – revogado).

Medida administrativa – remoção do veículo

f) Art. 231, inciso X: quando o peso do veículo mais a carga for superior à Capacidade Máxima de
Tração (CMT) do(s) caminhão(ões) trator(es);

Art. 231. Transitar com o veículo:

X - excedendo a capacidade máxima de tração:

Infração - de MÉDIA A GRAVÍSSIMA, a depender da relação entre o excesso de peso apurado e a


capacidade máxima de tração, a ser regulamentada pelo CONTRAN;

Penalidade - multa;

Medida Administrativa - retenção do veículo e transbordo de carga excedente.

g) Art. 232: quando o(s) veículo(s) e/ou carga com dimensões superiores aos limites estabelecidos
legalmente não estiver portando a AET regularmente expedida;

Art. 232. Conduzir veículo sem os documentos de porte obrigatório referidos neste Código:

Infração - leve;
75
Resumo – Professor Alexandre Herculano

Penalidade - multa;

Medida administrativa – retenção do veículo até a apresentação do documento.

h) Art. 235: quando a carga ultrapassar os limites laterais, posterior e/ou anterior do(s) veículo(s),
ainda que não ultrapasse os limites regulamentares estabelecidos na Resolução CONTRAN nº
210/2006;

Art. 235. Conduzir pessoas, animais ou carga nas partes externas do veículo, salvo nos casos
devidamente autorizados:

Infração - GRAVE;

Penalidade - multa;

Medida administrativa – retenção do veículo para transbordo.

i) Art. 237: quando o(s) veículo(s) e/ou carga estiverem com suas dimensões superiores aos limites
estabelecidos legalmente e a sinalização especial de advertência não tiver sido instalada ou não
atender aos requisitos previstos nos artigos 6º e 7º e anexos desta Resolução.

Art. 237. Transitar com o veículo em desacordo com as especificações, e com falta de inscrição e
simbologia necessárias à sua identificação, quando exigidas pela legislação:

Infração - GRAVE;

Penalidade - multa;

Medida administrativa – retenção do veículo para regularização.”

1.37. Res. 525/15 Dispõe sobre a fiscalização do TEMPO


DE DIREÇÃO DO MOTORISTA PROFISSIONAL de que trata os
artigos 67-A, 67-C e 67-E, incluídos no Código de
Transito Brasileiro – CTB, pela Lei n° 13.103, de 02
de março de 2015, e dá outras providências.

A fiscalização do tempo de direção e do intervalo de descanso do motorista profissional dar-se-á por meio
de:

76
Resumo – Professor Alexandre Herculano

✓ Análise do disco ou fita diagrama do registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo


ou de outros meios eletrônicos idôneos instalados no veículo, na forma regulamentada pelo
CONTRAN; ou
✓ Verificação do diário de bordo, papeleta ou ficha de trabalho externo, fornecida pelo empregador;
ou
✓ Verificação da ficha de trabalho do autônomo, conforme Anexo I desta Resolução.

O motorista profissional autônomo deverá portar a ficha de trabalho das últimas 24 (vinte quatro) horas.

O motorista profissional, no exercício de sua profissão fica submetido às seguintes condições:

✓ É vedado ao motorista profissional dirigir por mais de 5 (cinco) horas e meia ininterruptas
veículos de transporte rodoviário coletivo de passageiros ou de transporte rodoviário de
cargas;
✓ Serão observados 30 (trinta) minutos para descanso dentro de cada 6 (seis) horas na condução
de veículo de transporte de carga, sendo facultado o seu fracionamento e o do tempo de
direção desde que não ultrapassadas 5 (cinco) horas e meia contínuas no exercício da
condução;
✓ Serão observados 30 (trinta) minutos para descanso a cada 4 (quatro) horas na condução de
veículo rodoviário de passageiros, sendo facultado o seu fracionamento e o do tempo de
direção;
✓ Em situações excepcionais de inobservância justificada do tempo de direção, devidamente
registradas, o tempo de direção poderá ser elevado pelo período necessário para que o
condutor, o veículo e a carga cheguem a um lugar que ofereça a segurança e o atendimento
demandados, desde que não haja comprometimento da segurança rodoviária;
✓ O condutor é obrigado, dentro do período de 24 (vinte e quatro) horas, a observar o mínimo
de 11 (onze) horas de descanso, que podem ser fracionadas;
✓ Entende-se como tempo de direção ou de condução apenas o período em que o condutor
estiver efetivamente ao volante, em curso entre a origem e o destino;
✓ Entende-se como início de viagem a partida do veículo na ida ou no retorno, com ou sem
carga, considerando-se como sua continuação as partidas nos dias subsequentes até o
destino;
✓ O condutor somente iniciará uma viagem após o cumprimento integral do intervalo de
descanso;
✓ Nenhum transportador de cargas ou coletivo de passageiros, embarcador, consignatário de
cargas, operador de terminais de carga, operador de transporte multimodal de cargas ou
agente de cargas ordenará a qualquer motorista a seu serviço, ainda que subcontratado;
✓ Nos casos em que o empregador adotar 2 (dois) motoristas trabalhando no mesmo veículo, o
tempo de repouso poderá ser feito com o veículo em movimento, assegurado o repouso
mínimo de 6 (seis) horas consecutivas fora do veículo em alojamento externo ou, se na cabine
leito, com o veículo estacionado, a cada 72 (setenta e duas) horas;
✓ O motorista profissional é responsável por controlar e registrar o tempo de condução

77
Resumo – Professor Alexandre Herculano

estipulado neste artigo, com vistas à sua estrita observância;


✓ O tempo de direção será controlado mediante registrador instantâneo inalterável de
velocidade e tempo e, ou por meio de anotação em diário de bordo, ou papeleta ou ficha de
trabalho externo;
✓ O equipamento eletrônico ou registrador deverá funcionar de forma independente de
qualquer interferência do condutor, quanto aos dados registrados;
✓ A guarda, a preservação e a exatidão das informações contidas no equipamento registrador
instantâneo inalterável de velocidade e de tempo são de responsabilidade do condutor.

No CTB:

A não observância dos períodos de descanso estabelecidos neste artigo sujeitará o motorista
profissional às penalidades previstas no artigo 230, inciso XXIII, do código de Trânsito Brasileiro:

“XIII - em desacordo com as condições estabelecidas no art. 67-C, relativamente ao tempo de


permanência do condutor ao volante e aos intervalos para descanso, quando se tratar de veículo
de transporte de carga ou coletivo de passageiros:

Infração - média;

Penalidade - multa;

Medida administrativa - retenção do veículo para cumprimento do tempo de descanso aplicável.”

1.38. RES. 552/15 Fixa os requisitos mínimos de


segurança para AMARRAÇÃO DAS CARGAS transportadas em
veículos de carga.

Todas as cargas transportadas, conforme seu tipo, devem estar devidamente amarradas, ancoradas e
acondicionadas no compartimento de carga ou superfície de carregamento do veículo, de modo a prevenir
movimentos relativos durante todas as condições de operação esperadas no transcorrer da viagem, como:
manobras bruscas, solavancos, curvas, frenagens ou desacelerações repentinas.

Devem ser utilizados dispositivos de amarração, como cintas têxteis, correntes ou cabos de aço, com
resistência total à ruptura por tração de, no mínimo, duas vezes o peso da carga, bem como dispositivos
adicionais como: barras de contenção, trilhos, malhas, redes, calços, mantas de atrito, separadores,
bloqueadores, protetores, etc., além de pontos de amarração adequados e em número suficiente.

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Resumo – Professor Alexandre Herculano

Os dispositivos de amarração devem estar em bom estado e serem dotados de mecanismo de


tensionamento, quando aplicável, que possa ser verificado e reapertado manual ou automaticamente
durante o trajeto.

Os veículos do tipo prancha ou carroceria aberta, transportando equipamento(s),


máquina(s), veículo(s) ou qualquer outro tipo de carga fracionada, deverão amarrar cada
unidade de carga com correntes, cintas têxteis, cabos de aço ou combinação entre esses
tipos, ancorados nos pontos de amarração da estrutura metálica da carroceria e/ou do
próprio chassi, em pelo menos 4 (quatro) terminais de amarração.

Nos veículos do tipo carroceria aberta, com guardas laterais rebatíveis, no caso de haver espaço entre a
carga e as guardas laterais, os dispositivos de amarração devem ser tensionados pelo lado interno das
guardas laterais. Fica proibida a passagem dos dispositivos pelo lado externo das guardas laterais.

Excetuam-se os casos em que a carga ocupa todo o espaço interno da carroceria, estando apoiada ou
próxima das guardas laterais ou dos seus fueiros, impedindo a passagem dos dispositivos de amarração
por dentro das guardas. Neste caso, os dispositivos de amarração podem passar pelo lado externo das
guardas.

Os pontos de amarração não podem estar fixados exclusivamente no piso de madeira, e sim fixados na
parte metálica da carroceria ou no próprio chassi.

Para as cargas que não ocuparem toda a carroceria no sentido longitudinal, restando espaços vazios nos
painéis traseiro e frontal, devem ser previstos pelo transportador, além dos dispositivos de amarração,
outros dispositivos diagonais que impeçam os movimentos para frente e para trás da carga.

No veículo cujo painel frontal seja utilizado como batente dianteiro, o painel frontal deve ter resistência
suficiente para absorver os esforços previstos nas rodovias e adequados ao tipo de carga a que se
destinam. Neste caso, fica proibida a circulação de veículos cuja carga ultrapasse a altura do painel frontal
e exista a possibilidade de deslizamento longitudinal da parte da carga que está acima do painel frontal.

1.39. Res. 561/15 Aprova o Manual Brasileiro de


Fiscalização de Trânsito, Volume II – Infrações de
competência dos órgãos e entidades executivos
estaduais de trânsito e rodoviários.

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Resumo – Professor Alexandre Herculano

As infrações podem ser concorrentes ou concomitantes:

São concorrentes aquelas em que o cometimento de uma infração tem como pressuposto o
cometimento de outra.

Por exemplo: veículo sem as placas (art. 230, IV), por falta de registro (art. 230, V). Nesses casos, o
agente deverá lavrar um único AIT, com base no art. 230, V.

São concomitantes aquelas em que o cometimento de uma infração não implica o cometimento de
outra, na forma do art. 266 do CTB.

Por exemplo: dirigir veículo com a CNH vencida há mais de trinta dias (art. 162, V) e de categoria
diferente para a qual é habilitado (art. 162, III).

Nesses casos, o agente deverá lavrar os dois AIT.

1.40. Res. 573/15 Estabelece os requisitos de


segurança e circulação de veículos automotores
denominados QUADRICICLOS.

Para os efeitos desta Resolução, entende-se como quadriciclos:

✓ o veículo automotor com estrutura mecânica similar às motocicletas, possuindo eixo dianteiro
e traseiro, dotado de quatro rodas, com massa em ordem de marcha não superior a 400kg, ou
550kg no caso do veículo destinado ao transporte de cargas, excluída a massa das baterias no
caso de veículos elétricos, cuja potência máxima do motor não seja superior a 15kW;
✓ o veículo automotor elétrico com cabine fechada, possuindo eixo dianteiro e traseiro, dotado
de quatro rodas, com massa em ordem de marcha não superior a 400kg, ou 550kg no caso do
veículo destinado ao transporte de cargas, excluída a massa das baterias, cuja potência
máxima do motor não seja superior a 15kW.

Devem ser observados os seguintes requisitos de circulação nas vias públicas para os quadriciclos:

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Resumo – Professor Alexandre Herculano

✓ Placas de identificação traseira, com dimensões idênticas às de motocicleta e que atendam à


legislação vigente;
✓ Lanterna de marcha à ré na cor branca quando o veículo permitir este tipo de deslocamento;
✓ Transporte apenas de passageiro maior de 7 anos;
✓ Circulação restrita às vias urbanas, sendo proibida sua circulação em rodovias federais, estaduais
e do Distrito Federal.

Devem ser observados os seguintes requisitos para condução do quadriciclo nas vias públicas:

✓ O condutor e o passageiro devem utilizar capacete de segurança, com viseira ou óculos


protetores, em acordo com a legislação vigente aplicável às motocicletas, quando não for
fechado;
✓ A Carteira Nacional de Habilitação do condutor será do tipo B.

Ficam proibidos:

✓ O uso de cabine fechada nos veículos enquadrados na primeira especificação de quadriciclo;


✓ A transformação de outros tipos de veículos em quadriciclos;
✓ A circulação em vias públicas de veículos similares sem homologação.

1.41. Res. 598/16 Regulamenta produção e a expedição


da CARTEIRA NACIONAL DE HABILITAÇÃO, COM NOVO LEIAUTE
e requisitos de segurança.

A expedição da Carteira Nacional de Habilitação – CNH deverá conter novo leiaute, papel com marca
d`agua, requisitos de segurança e 2 números de identificação nacional e 1 número de identificação
estadual, que são:

✓ Registro Nacional - primeiro número de identificação nacional, que será gerado pelo sistema
informatizado da Base Índice Nacional de Condutores – BINCO, composto de 9 (nove) caracteres
mais 2 (dois) dígitos verificadores de segurança, sendo único para cada condutor e o acompanhará
durante toda a sua existência como condutor, não sendo permitida a sua reutilização para outro
condutor;

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Resumo – Professor Alexandre Herculano

✓ Número do Espelho da CNH - segundo número de identificação nacional, que será formado por 9
(nove) caracteres mais 1 (um) dígito verificador de segurança, autorizado e controlado pelo Órgão
Máximo Executivo de Trânsito da União e identificará cada espelho de CNH expedida;
✓ Número do formulário RENACH - número de identificação estadual, documento de coleta de
dados do candidato/condutor gerado a cada serviço, composto, obrigatoriamente, por 11 (onze)
caracteres, sendo as duas primeiras posições formadas pela sigla da Unidade de Federação
expedidora, facultada a utilização da última posição como dígito verificador de segurança.

1.42. Res. 619/16 Estabelece e normatiza os


procedimentos para a aplicação das MULTAS POR
INFRAÇÕES, A ARRECADAÇÃO E O REPASSE dos valores
arrecadados, nos termos do inciso VIII do art. 12 da
Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui
o Código de Trânsito Brasileiro – CTB, e dá outras
providências.

Conceitos importantes para sua prova:

✓ Auto de Infração de Trânsito: é o documento que dá início ao processo administrativo para


imposição de punição, em decorrência de alguma infração à legislação de trânsito;
✓ Notificação de Autuação: é o procedimento que dá ciência ao proprietário do veículo de que
foi cometida uma infração de trânsito com seu veículo. Caso a infração não tenha sido
cometida pelo proprietário do veículo, deverá ser indicado o condutor responsável pelo
cometimento da infração;
✓ Notificação de Penalidade: é o procedimento que dá ciência da imposição de penalidade bem
como indica o valor da cobrança da multa de trânsito;
✓ Autuador: os órgãos e entidades executivos de trânsito e rodoviários competentes para julgar
a defesa da autuação e aplicar penalidade de multa de trânsito;
✓ Arrecadador: os órgãos e entidades executivos de trânsito e rodoviários que efetuam a
cobrança e o recebimento da multa de trânsito (de sua competência ou de terceiros), sendo
responsáveis pelo repasse dos 5% (cinco por cento) do valor da multa de trânsito à conta do
Fundo Nacional de Segurança e Educação de Trânsito – FUNSET;
✓ RENACH: Registro Nacional de Condutores Habilitados;
✓ RENAVAM: Registro Nacional de Veículos Automotores;
✓ RENAINF: Registro Nacional de Infrações de Trânsito.

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Resumo – Professor Alexandre Herculano

O Auto de Infração de Trânsito poderá ser lavrado pela autoridade de trânsito ou por seu agente:

✓ por anotação em documento próprio;


✓ por registro em talão eletrônico isolado ou acoplado a equipamento de detecção de infração
regulamentado pelo CONTRAN, atendido o procedimento definido pelo Departamento Nacional
de Trânsito – DENATRAN; ou
✓ por registro em sistema eletrônico de processamento de dados quando a infração for comprovada
por equipamento de detecção provido de registrador de imagem, regulamentado pelo CONTRAN.

À exceção na norma (Auto de Infração de Trânsito valerá como notificação da autuação quando for
assinado pelo condutor e este for o proprietário do veículo), após a verificação da regularidade e da
consistência do Auto de Infração de Trânsito, a autoridade de trânsito expedirá, no prazo máximo de 30
dias contados da data do cometimento da infração, a Notificação da Autuação dirigida ao proprietário do
veículo, na qual deverão constar os dados mínimos definidos no art. 280 do CTB.

Da Notificação da Autuação constará a data do término do prazo para a apresentação da Defesa da


Autuação pelo proprietário do veículo ou pelo condutor infrator devidamente identificado, que não será
inferior a 15 dias, contados da data da notificação da autuação ou publicação por edital.

Em se tratando de infrações de natureza leve ou média, a autoridade de trânsito, nos termos do art. 267
do CTB, poderá, de ofício ou por solicitação do interessado, aplicar a Penalidade de Advertência por
Escrito, na qual deverão constar os dados mínimos.

1.43. Res. 624/16 Regulamenta a FISCALIZAÇÃO DE SONS


produzidos por equipamentos utilizados em veículos, a
que se refere o art. 228, do Código de Trânsito
Brasileiro - CTB

Fica proibida a utilização, em veículos de qualquer espécie, de equipamento que produza som audível
pelo lado externo, independentemente do volume ou frequência, que perturbe o sossego público, nas vias
terrestres abertas à circulação.

O agente de trânsito deverá registrar, no campo de observações do auto de infração, a forma de


constatação do fato gerador da infração.

83
Resumo – Professor Alexandre Herculano

Excetuam-se os ruídos produzidos por:

✓ buzinas, alarmes, sinalizadores de marcha-à-ré, sirenes, pelo motor e demais componentes


obrigatórios do próprio veículo;
✓ veículos prestadores de serviço com emissão sonora de publicidade, divulgação,
entretenimento e comunicação, desde que estejam portando autorização emitida pelo órgão
ou entidade local competente, e
✓ veículos de competição e os de entretenimento público, somente nos locais de competição ou
de apresentação devidamente estabelecidos e permitidos pelas autoridades competentes.

No CTB:

“Art. 228. Usar no veículo equipamento com som em volume ou frequência que não sejam
autorizados pelo CONTRAN:

Infração - GRAVE;

Penalidade - multa;

Medida administrativa - retenção do veículo para regularização.

Art. 4º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.”

1.44. Res. 643/16 Dispõe sobre o emprego de PELÍCULA


RETRORREFLETIVA em veículos

Os veículos de transporte rodoviários de carga com Peso Bruto Total (PBT) superior a 4.536 kg, Ônibus,
Micro-ônibus, Motorcasa e Tratores, facultados a transitar em vias públicas, Reboques e Semirreboques
com PBT até 4.536 kg, somente serão comercializados quando possuírem dispositivo de segurança
retrorrefletores afixado de acordo com a norma.

Os veículos de transporte rodoviários de carga com PBT superior a 4.536 kg, Ônibus, Micro-ônibus,
Motorcasa e Tratores, facultados a transitar em vias públicas, Reboques e Semirreboques com PBT até
4.536 kg, somente poderão ter renovada a licença anual quando possuírem dispositivo de segurança
retrorrefletores afixado de acordo com anorma.

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Resumo – Professor Alexandre Herculano

Excluem-se os veículos bélicos das exigências acima.

1.45. Res.788/20 (verogou a 720) Institui o


Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo
Eletrônico (CRLVe).

Art. 1º Esta Resolução referenda a Deliberação CONTRAN nº 180, de 30 de dezembro de 2019, que dispõe
sobre os requisitos para emissão do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo em meio
eletrônico (CRLV-e).

Art. 2º O Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo em meio eletrônico (CRLV-e) será expedido
em substituição ao CRLV em meio físico, na forma estabelecida pelo Departamento Nacional de Trânsito
(DENATRAN).

Art. 3º O CRLV-e somente será expedido após a quitação dos débitos relativos a tributos, encargos e
multas de trânsito e ambientais, vinculados ao veículo, bem como o pagamento do Seguro Obrigatório de
Danos Pessoais causados por Veículos Automotores de Via Terrestres (DPVAT).

Parágrafo único. A restrição administrativa pendente de regularização a que se refere o § 6º do art. 270 do
CTB também impede a expedição do CRLV-e.

Art. 4º O CRLV-e terá os campos e seu leiaute definidos no Anexo, e é suficiente para fim de cumprimento
do contido no caput do art. 133 do CTB.

§ 1º O proprietário do veículo poderá imprimir o CRLV-e, o qual será considerado válido para o fim previsto
no caput.

§ 2º Poderão ser agregadas no CRLV-e outras informações consideradas pertinentes pelo DENATRAN.

Art. 5º O DENATRAN disponibilizará sistema eletrônico para validação do CRLV-e, ou sua versão
impressa, por meio da leitura do código de barras bidimensionais dinâmico (Quick Response Code –
QRCode) inserido no documento. Parágrafo único. O QRCode será gerado a partir de algoritmo específico,
de propriedade do DENATRAN, composto pelos dados individuais do veículo obtidos por meio do Registro
Nacional de Veículos Automotores (RENAVAM).

Art. 6º Os Departamentos de Trânsito dos Estados e do Distrito Federal (DETRAN) deverão providenciar
as adequações sistêmicas necessárias, em conjunto com o DENATRAN, para adoção do CRLV-e.

Art. 7º A expedição do CRLV-e, sem obrigatoriedade de sua impressão, deverá ser implantada em todo o
território nacional até 31 de julho de 2020, facultada sua antecipação.

85
Resumo – Professor Alexandre Herculano

Parágrafo único. O CRLV em meio físico com modelo previsto na Resolução CONTRAN nº 16, de 06 de
fevereiro de 1998, com a alteração dada pela Resolução CONTRAN nº 775, de 28 de março de 2019,
poderá ser utilizado para comprovar o licenciamento de veículos para o exercício 2020.

Art. 8º Para transitar em outro país, o condutor deverá portar obrigatoriamente a versão impressa do
CRLV-e na forma do § 1º do art. 4º ou do parágrafo único do art. 7º, enquanto disponível.

Art. 9º O DENATRAN, no prazo de seis meses contados da entrada em vigor desta Resolução, deverá
estabelecer procedimentos para aplicação da medida administrativa de recolhimento do CRLV-e.

A 793/20 - alterou o naexo

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Resumo – Professor Alexandre Herculano

1.46. Res. 723/18 Referendar a Deliberação CONTRAN nº


163, de 31 de outubro de 2017, que dispõe sobre a
uniformização do procedimento administrativo para
imposição das PENALIDADES DE SUSPENSÃO DO DIREITO DE
DIRIGIR E DE CASSAÇÃO do documento de habilitação,
previstas nos arts. 261 e 263, incisos I e II, do
Código de Trânsito Brasileiro (CTB), bem como sobre o
curso preventivo de reciclagem.

A penalidade de suspensão do direito de dirigir será imposta nos seguintes casos:

✓ sempre que o infrator atingir a contagem de 20 , no período de 12 meses;


✓ por transgressão às normas estabelecidas no CTB, cujas infrações preveem, de forma específica, a
penalidade de suspensão do direito de dirigir.

A cassação do documento de habilitação será imposta nos seguintes casos:

✓ quando, suspenso o direito de dirigir, o infrator conduzir qualquer veículo;


✓ no caso de reincidência, no prazo de doze meses, das infrações previstas no inciso III do art. 162 e
nos arts. 163, 164, 165, 173, 174 e 175, todos do CTB.

Será instaurado um único processo administrativo para aplicação da penalidade de suspensão do direito
de dirigir quando a soma dos pontos relativos às infrações cometidas atingir 20, no período de 12 meses.

O ato instaurador do processo administrativo de suspensão do direito de dirigir de que trata esta
Resolução, conterá o nome, a qualificação do infrator, a(s) infração(ões) com a descrição sucinta dos fatos
e a indicação dos dispositivos legais pertinentes.

A autoridade de trânsito deverá expedir notificação ao infrator, contendo no mínimo, os seguintes dados:

✓ a identificação do infrator e do órgão de registro do documento de habilitação;


✓ a finalidade da notificação, qual seja, dar ciência da instauração do processo administrativo para
imposição da penalidade de suspensão do direito de dirigir por somatório de pontos ou por
infração específica;
✓ a data do término do prazo para apresentação da defesa;
✓ informações referentes à(s) infração(ões) que ensejou(aram) a abertura do processo
administrativo, fazendo constar:

• o(s) número(s) do(s) auto(s) de infração(ões);


• órgão(s) ou entidade(s) que aplicou(aram) a(s) penalidade(s) de multa;
87
Resumo – Professor Alexandre Herculano

• a(s) placa(s) do(s) veículo(s);


• tipificação(ões), código(s) da(s) infração(ões) e enquadramento(s) legal(is);
• a(s) data(s) da(s) infração(ões); e
• o somatório dos pontos, quando for o caso.

Da notificação constará a data do término do prazo para a apresentação da defesa, que não será inferior a
15 dias contados a partir da data da notificação da instauração do processo administrativo.

A notificação devolvida, por desatualização do endereço do infrator no RENACH, será considerada


válida para todos os efeitos legais.

A notificação a pessoal de missões diplomáticas, de repartições consulares de carreira e de representações


de organismos internacionais e de seus integrantes será remetida ao Ministério das Relações Exteriores
para as providências cabíveis, passando a correr os prazos a partir do seu conhecimento pelo infrator.

Os órgãos de registro do documento de habilitação para fins de instauração do processo de suspensão ou


cassação deverão considerar, exclusivamente, as informações constantes no RENAINF ou outro sistema
informatizado.

Concluída a análise do processo administrativo, a autoridade do órgão ou entidade de trânsito proferirá


decisão motivada e fundamentada. Acolhidas as razões da defesa, o processo será arquivado, dando-se
ciência ao interessado. Não apresentada, não conhecida ou não acolhida a defesa, a autoridade de
trânsito do órgão de registro do documento de habilitação aplicará a penalidade de suspensão do direito
de dirigir.

Aplicada a penalidade, a autoridade de trânsito do órgão de registro do documento de habilitação deverá


notificar o condutor informando-lhe:

✓ identificação do órgão de registro do documento de habilitação, responsável pela aplicação da


penalidade;
✓ identificação do infrator e número do registro do documento de habilitação; III - número do
processo administrativo;
✓ a penalidade de suspensão do direito de dirigir aplicada, incluída a dosimetria fixada, e sua
fundamentação legal;
✓ a data limite para entrega do documento de habilitação físico ou para interpor recurso à JARI (não
será inferior a 30 dias);
✓ a data em que iniciará o cumprimento da penalidade fixada, caso não seja entregue o documento
de habilitação físico e não seja interposto recurso à JARI.

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Resumo – Professor Alexandre Herculano

A data de início do cumprimento da penalidade será fixada e anotada no RENACH:

✓ em 15 (quinze) dias corridos, contados do término do prazo para a interposição do recurso, em 1ª


ou 2ª instância, caso não seja interposto, inclusive para os casos do documento de habilitação
eletrônico;
✓ no dia subsequente ao término do prazo para entrega do documento de habilitação físico, caso a
penalidade seja mantida em 2ª instância recursal;
✓ na data de entrega do documento de habilitação físico.

Falando um pouco sobre cassação, quando, suspenso o direito de dirigir, o infrator conduzir qualquer
veículo devem seguir alguns procedimentos. Vejamos:

O processo administrativo será instaurado após esgotados todos os meios de defesa da infração que
enseja a penalidade de cassação, na esfera administrativa, devendo o órgão executivo de registro do
documento de habilitação observar as informações registradas no RENAINF ou outro sistema;

Caso o condutor seja autuado por outra infração que preveja suspensão do direito de dirigir, será
aberto apenas o processo administrativo para cassação, sem prejuízo da penalidade de multa;

A autoridade de trânsito de registro do documento de habilitação do condutor, que tomar ciência da


condução de veículo automotor por pessoa com direito de dirigir suspenso, por qualquer meio de
prova em direito admitido, deverá instaurar o processo de cassação do documento de habilitação;

Quando não houver abordagem, não será instaurado processo de cassação do documento de
habilitação:

✓ ao proprietário do veículo, nas infrações originalmente de sua responsabilidade;


✓ nas infrações de estacionamento, quando não for possível precisar que o momento inicial da
conduta se deu durante o cumprimento da penalidade de suspensão do direito de dirigir.
✓ é possível a instauração do processo de cassação do documento de habilitação do proprietário
que não realizar a indicação do condutor infrator.

No caso de reincidência, no prazo de doze meses, das infrações previstas no inciso III do art. 162 e nos arts.
163, 164, 165, 173, 174 e 175, todos do CTB.

89
Resumo – Professor Alexandre Herculano

O processo administrativo será instaurado após esgotados todos os meios de defesa da infração que
configurou a reincidência, na esfera administrativa, devendo o órgão executivo de registro do
documento de habilitação observar as informações registradas no RENAINF ou outro sistema;

Para fins de reincidência, serão consideradas as datas de cometimento das infrações,


independentemente da fase em que se encontre o processo de aplicação de penalidade da primeira
infração;

Em relação à primeira infração, serão aplicadas todas as penalidades previstas;

Em relação à infração que configurar reincidência, caso haja previsão de penalidade de suspensão do
direito de dirigir, esta deixará de ser aplicada, em razão da cassação.

Poderá ser instaurado mais de um processo administrativo para aplicação da penalidade


de cassação, concomitantemente.

Após a aplicação da penalidade de cassação, o órgão executivo de trânsito de registro do documento de


habilitação deverá registrar essa informação no RENACH nos seguintes termos: “Documento de
habilitação cassado”, com as datas de início e de término da penalidade.

Decorridos 02 anos da cassação do documento de habilitação, o infrator poderá requerer a sua


reabilitação, submetendo-se a todos os exames necessários.

Os prazos prescricionais são:

✓ Prescrição da Ação Punitiva: 5 anos;


✓ Prescrição da Ação Executória: 5 anos;
✓ Prescrição Intercorrente: 3 anos.

90
Resumo – Professor Alexandre Herculano

1.47. Res. 735 Estabelece requisitos de segurança


necessários à circulação de Combinações para
Transporte de Veículos – CTV e Combinações de
Transporte de Veículos e Cargas Paletizadas – CTVP.

Entende-se por Combinações de Transporte de Veículos – CTV o veículo ou combinação de veículos


construídos ou adaptados especial e exclusivamente para o transporte de veículos e chassis.
Entende-se por Combinações de Transporte de Veículos e Cargas Paletizadas – CTVP a combinação
de veículos concebida e construída especialmente para o transporte de veículos acabados e cargas
unitizadas sobre paletes ou racks.

Ficam dispensadas da emissão de Autorização Especial de Trânsito – AET as Combinações de


Transporte de Veículos – CTV e as Combinações de Transporte de Veículos e Cargas Paletizadas – CTVP
com até 4,70 m de altura, e que atendam aos limites de largura e comprimento abaixo, quando falarmos
sobre as dimensões.

Por deliberação e a critério dos órgãos e entidades executivos rodoviários da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios, poderão ser dispensadas de Autorização Especial de Trânsito – AET as
Combinações de Transporte de Veículos – CTV e as Combinações de Transporte de Veículos e Cargas
Paletizadas – CTVP com altura entre 4,71 m e 4,95 m que atendam aos limites de largura e
comprimento.

As empresas e transportadores autônomos de veículos deverão requerer a Autorização Especial de

Trânsito – AET perante à autoridade competente, juntando a seguinte documentação:

✓ requerimento, em 3 (três) vias, indicando nome e endereço do proprietário, devidamente assinado


por responsável ou representante credenciado do proprietário;
✓ cópia do Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo – CRLV;
✓ memória de cálculo comprobatório da estabilidade do equipamento com carga considerando a
ação do vento firmada por engenheiro que se responsabilizará pelas condições de estabilidade e
segurança operacional do veículo;
✓ planta dimensional da combinação, na escala 1:50, com o equipamento carregado nas condições
mais desfavoráveis indicando:

• dimensões;
• distância entre eixos e comprimento dos balanços dianteiro e traseiro;

✓ distribuição de peso por eixo;


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Resumo – Professor Alexandre Herculano

✓ apresentação do Laudo Técnico.

Para a circulação e a concessão da Autorização Especial de Trânsito – AET deverão ser observados os
seguintes limites:

✓ poderá ser admitida, a critério dos órgãos e entidades executivos rodoviários, a altura
máxima do conjunto carregado de 4,95 m ou até 3,0 m quando se tratar de Combinação para
Transporte de Veículos – CTV e Combinações de Transporte de Veículos e Cargas Paletizadas –
CTVP destinada ao transporte de ônibus, chassis de ônibus e de caminhões;
✓ comprimento - medido do para-choque dianteiro à extremidade posterior (plano inferior e
superior) da carroceria do veículo:

• veículo simples: 14,00 m;


• veículo articulado: até 23,00 m, desde que a distância entre os eixos extremos não
ultrapasse a 18,00 m;
• veículo com reboque: até 23,00 m (vinte e três metros);

✓ os limites legais de Peso Bruto Total Combinado – PBTC e peso por eixo previstos na
Resolução CONTRAN nº 210, de 13 de novembro de 2006 e suas sucedâneas;

Não se aplica a restrição quanto ao horário de trânsito contida acima para Combinações cujo
comprimento seja de no máximo 19,80 m.

Será admitido o trânsito noturno das Combinações que apresentem comprimento superior a 19,80 m até
23,00 m nas vias com pista dupla e duplo sentido de circulação, dotadas de separadores físicos, que
possuam duas ou mais faixas de circulação no mesmo sentido.

Nos trechos rodoviários de pista simples será permitido também o trânsito noturno, quando vazio, ou com
carga apenas na plataforma inferior, devidamente ancorada e ativada toda a sinalização do equipamento
transportador.

Poderão ser adotados horários distintos dos estabelecidos por esta Resolução em trechos específicos,
mediante proposição da autoridade competente com circunscrição sobre a via.

A Autorização Especial de Trânsito – AET expedida pela autoridade competente terá validade máxima
de um ano.

Nas Combinações de Transporte de Veículos e Cargas Paletizadas – CTVP, o espaço ocupado pelas

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Resumo – Professor Alexandre Herculano

peças e componentes deverá obedecer aos seguintes limites:

✓ comprimento máximo da carga: limitado à parte do equipamento que fica rebaixada, ou seja,
àquela situada entre o “castelo” inferior (onde o caminhão-trator é engatado ao
semirreboque) e os dois eixos do semirreboque, região tecnicamente chamada de “plataforma
inferior” desde que não superior a 10,00 m;
✓ largura máxima: 2,40 m;
✓ altura máxima de carga: 2,25 m.

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