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I SÉRIE — N.

º 98 — DE 17 DE AGOSTO DE 2005 1789

Nos termos do n.º 3 do artigo 114.º da Lei Constitu- b) Vice-Ministro Pedro João António — Gabinete
cional, determino: de Inspecção, Secretaria Geral, Centro de
Documentação e Informação, Gabinete de
1. É fixado em Kz: 5 000 000,00 o Fundo Permanente Intercâmbio Internacional.
do Governo da Província do Cuanza-Norte, para o ano
fiscal de 2005. 2. Ficam sob coordenação directa do Ministro das
Pescas os seguintes serviços e órgãos tutelados: Instituto de
2. Para a gestão do Fundo Permanente, nomeio a Desenvolvimento da Pesca Artesanal e da Aquicultura
Comissão Administrativa composta por: (IPA), Instituto Nacional de Investigação Pesqueira (INIP),
Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística, Direcção
1. Miguel Jorge Caxino, Vice-Governador para Área Nacional de Pescas e Protecção dos Recursos Pesqueiros,
Social;
Direcção Nacional de Aquicultura, Serviço Nacional de
Fiscalização Pesqueira e da Aquicultura, empresas estatais
2. Osvaldo Correia, Director do Gabinete do
Governador; ou públicas do sector das pescas.

3. Jesus Armando Caetano, chefe de Departamento 3. O disposto nos números anteriores não prejudica os
de Programação Financeira. poderes de superintendência do Ministro das Pescas
extensivos a todos os serviços e órgãos, incluindo os
Publique-se. tutelados do respectivo pelouro.

Luanda, aos 26 de Julho de 2005. 4. É revogado o Despacho n.º 7/03, de 7 de Fevereiro.

O Ministro, José Pedro de Morais Júnior. Publique-se.

Luanda, aos 15 de Agosto de 2005.

MINISTÉRIO DAS PESCAS


O Ministro, Salomão José Luheto Xirimbimbi.
——

Despacho n.º 184/05


de 17 de Agosto

Por conveniência de serviço e no uso da competência


MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA
que me é atribuída pelo artigo 12.º do Decreto-Lei ——
n.º 16-A/95, de 15 de Dezembro e da faculdade que me é Decreto executivo n.º 82/05
conferida pelo n.º 3 do artigo 114.º da Lei Constitucional, de 17 de Agosto
determino:
Havendo necessidade de se uniformizar e centralizar
toda a informação de interesse público, relativa às
1. São delegados aos Vice-Ministros das Pescas
actividades industriais realizadas no País;
poderes para coordenar, acompanhar e tratar dos assuntos
relativos aos serviços e órgãos tutelados pelo Ministério
das Pescas, conforme abaixo se indica: Considerando que vários organismos do Governo
tutelam actividades industriais sem que exista um
a) Vice-Ministra Vitória de Barros Neto — conhecimento exacto dessas actividades;
Gabinete Jurídico, Instituto Nacional de Apoio
às Indústrias de Pesca, Direcção Nacional de Usando da competência que me é conferida pelo arti-
Infra-Estruturas e Pesquisa de Mercados, go 26.º da Lei n.º 5/04, das Actividades Industriais,
Escolas de Pesca e de Aquicultura; determino:
1790 DIÁRIO DA REPÚBLICA

1.º — É aprovado o Regulamento do Cadastro ARTIGO 4.º


(Estruturação da informação e gestão do cadastro)
Industrial.
1. A informação existente no Cadastro Industrial deve
2.º — As actividades industriais realizadas em Angola ser estruturada nas seguintes divisões:
devem ser registadas no referido cadastro no prazo de
90 dias após a entrada em vigor do presente diploma legal. a) divisão de estabelecimentos e actividades
industriais;
3.º — O presente diploma entra imediatamente em b) divisão de empresas de serviços relacionados
vigor. directamente com actividades industriais;
c) outras actividades industriais.
Luanda, aos 8 de Julho de 2005.
2. O cadastro é gerido pela Sessão do Cadastro
O Ministro, Joaquim Duarte da Costa David. Industrial da Direcção Nacional da Indústria e deve ser
organizado em conformidade com o disposto no artigo 10.º
————— do regulamento da (DNI).

REGULAMENTO DO CADASTRO INDUSTRIAL


ARTIGO 5.º
(Obrigatoriedade da comunicação de dados)

ARTIGO 1.º
(Natureza) 1. Os titulares das empresas industriais abrangidas pelo
presente diploma devem comunicar aos órgãos provinciais
O Cadastro Industrial é uma base de dados referente às que tutelam a indústria da zona em que exerçam a sua
actividades industriais exercidas em Angola onde estas são actividade os dados constantes dos formulários-modelos 2
registadas conforme definido no artigo 26.º da Lei das e 3, anexo ao presente regulamento e que dele fazem parte
Actividades Industriais. integrante.

ARTIGO 2.º
(Objecto)
2. Na Província de Luanda a inscrição no Cadastro
Industrial das empresas das classes 1, 2 e 3 deve ser
O objecto do Cadastro Industrial consiste em:
efectuada directamente junto dos Serviços da Direcção
a) dispor de informação básica sobre as actividades Nacional da Indústria (DNI).
industriais e sua distribuição territorial;
b) constituir instrumento de divulgação da 3. A Direcção Provincial da Indústria de Luanda deve
informação sobre as actividades industriais, receber os dados relacionados com as empresas da classe 4,
como um serviço de apoio aos cidadãos, conforme definido na tutela de classificação.
investidores e, em particular, ao sector
empresarial;
ARTIGO 6.º
c) fornecer ao Ministério da Indústria e a outros (Prazo de comunicação)
serviços competentes da administração pública,
os dados precisos para a elaboração e 1. O prazo de comunicação dos dados é de três meses a
formulação de planos de desenvolvimento e contar da data de início da respectiva actividade ou da
políticas de promoção e incentivo ao empresa- reabertura do estabelecimento.
riado industrial.
2. Havendo variações significativas, as modificações
ARTIGO 3.º devem ser comunicadas no prazo máximo de um ano.
(Âmbito)

O Cadastro Industrial compreende as informações 3. O encerramento de actividade deve ser comunicado


técnicas e os dados relativos às actividades industriais no prazo máximo de três meses a contar da data da sua
abrangidas pela Lei n.º 5/04, das Actividades Industriais. ocorrência.
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ARTIGO 7.º 2. A solicitação feita pelos titulares da empresa, para


(Dever de comunicação de dados )
comprovar a concordância dos dados que constam no
Cadastro com os comunicados, deve ser expedida
1. As Direcções Provinciais da Indústria remeterão à
gratuitamente.
Direcção Nacional da Indústria os dados recebidos das
empresas, através do envio do original do respectivo
formulário devidamente preenchido, guardando para o seu 3. As cópias ou certificados são expedidos mediante
arquivo uma cópia. pagamento prévio de emolumentos pelos serviços
prestados.

2. A Direcção Nacional e as Direcções Provinciais da


Indústria, para garantia da remessa uniforme de dados que 4. Os emolumentos referidos no número anterior serão
se detalham nos modelos 2 e 3, anexos a este regulamento, fixados pelo Ministro das Finanças, por solicitação do
ficam obrigados a estabelecer mecanismos de colaboração. Ministro da Indústria.

5. Os órgãos da administração pública poderão solicitar


ARTIGO 8.º
(Incorporação de dados) ao Cadastro Industrial os dados existentes sem qualquer
dispêndio.
1. Os dados remetidos pelos órgãos provinciais que
tutelam a indústria, são incorporados no Cadastro ARTIGO 12.º
(Dúvidas e omissões)
Industrial no suporte informático individualizado para cada
estabelecimento industrial. As dúvidas e omissões decorrentes da interpretação e
aplicação do presente regulamento serão resolvidas por
despacho do Ministro da Indústria
2. De modo a garantir essa incorporação, deve ser
criada uma adequada infra-estrutura informática e de
telecomunicações com capacitação para interligar em Publique-se.
tempo real a base de dados central com a base de dados das
províncias. Luanda, aos 8 de Julho de 2005.

ARTIGO 9.º
(Comunicações entre organismos públicos) O Ministro, Joaquim Duarte da Costa David.

A informação contida no Cadastro Industrial deve ser


objecto de cruzamento com a informação do Ministério das —————
Finanças para obtenção de maior fiabilidade dos dados
Despacho n.º 185/05
respeitantes ao encerramento de estabelecimentos.
de 17 de Agosto

Pela Resolução n.º 1/98, de 10 de Março, da Comissão


ARTIGO 10.º
(Natureza dos dados) Permanente do Conselho de Ministros, foram transferidos
para o domínio privado do Ministério da Indústria todos os
Os dados existentes no Cadastro Industrial têm carácter terrenos titulados pelo Estado, compreendidos nos
público. perímetros necessários à instalação dos Pólos de
Desenvolvimento Industrial;
ARTIGO 11.º
(Acesso aos dados)
Considerando que os terrenos acima referidos estarão à
1. O acesso aos dados de forma directa será permitido disposição de privados que pretenderem instalar-se e
caso não afecte a eficácia do funcionamento do Serviço do desenvolverem actividades industriais, mediante a
Cadastro Industrial. celebração de contratos e respectivas escrituras;

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