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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ - CAMPUS PARANAVAÍ

LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA

POTÊNCIA MUSCULAR

EDUARDO ALVES, GABRIEL ANDREO, KENDUE FERNANDES, MOISÉS


GABRIEL, VINICIUS PACHECO

PARANAVAÍ – PR
2022
Introdução

Neste presente trabalho do 3° bimestre, será abordado protocolos de


teste físicos relacionados a potência muscular. Serão 5 protocolos de teste,
dentre eles: salto vertical, 10 saltos sucessivos, R.A.S.T, lançamento de
medicine ball e isocinético. Ressaltando que a potência é a capacidade de
gerar níveis de trabalho através do produto da força e da distância ao longo da
qual a força atua, com esse movimento sendo realizado com rapidez. Sendo
assim, a potência é deduzida como capacidade de gerar níveis elevados de
força em um intervalo de tempo pequeno.

Desenvolvimento

Analisando artigos sobre protocolos de testes físicos relacionados a


potência muscular, descreveremos cinco testes abordando o nome, como é
realizado e o que se obtém com o teste. O primeiro teste abordado é o
protocolo de salto ou impulsão vertical: consiste basicamente no individuo
realizando um salto para cima para se obter a máxima altura de impulsão. O
movimento pode ser feito utilizando o braço e mão estendida, fazendo ou não a
flexão do joelho.

O segundo teste é o dos 10 saltos sucessivos tem por objetivo aferir ou


quantificar, a potência muscular de membros inferiores. Para o teste de 10
saltos sucessivos já que se trata de um teste de potência muscular, é
interessante se realizar um bom aquecimento.

Para realizar o teste de 10 saltos sucessivos, é necessário a utilização


de uma fita métrica ou uma trena, pois é necessário a demarcação de 30
metros. O teste dos 10 saltos sucessivos como o próprio nome já diz, o
executante deverá executar 10 saltos sucessivos no menor tempo possível, e
também alcançar a maior distância possível.

O terceiro teste é o do medicinebol, que consiste basicamente em lançar


a bola sentado para frente na horizontal. O indivíduo deve estar sentado em
uma cadeira, com os pés no chão, na largura dos ombros e as costas
encostadas na cadeira. De acordo com Johnson e Nelson (1979), o objetivo do teste
certamente é alcançado quando realizado apenas com a força dos membros
superiores, sendo que as pernas formam apenas a base para que o avaliado consiga
arremessar a bola. Para isso, devem-se flexionar os cotovelos colocando a bola sobre o
tronco próxima ao pescoço, e lançando-a o mais longe possível. A distância do
lançamento é registrada no momento em que a bola atingir pela primeira vez o solo.
Cada aluno tem três tentativas, em que os dois piores resultados são descartadas,
considerando-se somente a maior distância registrada. Sendo assim, este trabalho de
pesquisa visa detectar a potência muscular envolvendo velocidade de contração
muscular e força de contração pelos músculos envolvidos nos movimentos.

O quarto é o teste R.A.S.T que significa Running anaerobic sprint test,


(executando o teste de sprint anaeróbico) o teste funciona da seguinte maneira,
ele é composto por seis corridas de 35 metros com intervalo de 10 segundos
entre as corridas. O protocolo permite obter a potência máxima, média e
mínima. Foi realizado um estudo onde objetivo deste estudo foi estabelecido
valores de correlação entre diferentes testes de potência anaeróbia (Test
RAST, em quadra e campo; Wingate; Impulsão Horizontal e Vertical) em atletas
jovens de diferentes modalidades esportivas. Para isso, utilizou-se de uma
amostra de 159 atletas, sendo 57 do gênero feminino e 102 do masculino,
distribuídos nas modalidades de futsal (m/f), vôlei (m/f), futebol (m) e basquete
(m).

Os resultados obtidos demonstraram que, em primeiro lugar, as equipes


que apresentam valores médios de idade superiores, também apresentaram
melhores valores de potência anaeróbia, uma vez que esta variável possui
ligação direta com características de crescimento/desenvolvimento e aumento
nos valores de massa magra, assim como maior tolerância a esforços de
características anaeróbias, principalmente aqueles associados ao acumulo de
lactato (GARRETT; KIRKENDALL, 2003).

O quinto teste é o isocinético, caracteriza-se como uma análise muscular


computadorizada, onde são avaliados os possíveis desequilíbrios e déficits
musculares que levam ao desgaste prematuro das articulações, fornecendo
dados de força, potência e resistência muscular.

A avaliação isocinético é realizado por meio de um aparelho chamado


Dinamômetro Isocinético Computadorizado, que registra o trabalho realizado
pelo movimento articular e determina déficits e desequilíbrios musculares nas
formas numérica e gráfica.

A potência muscular ou explosiva pode ser treinada de duas formas. A


primeira utiliza cargas mais elevadas, sendo realizadas com uma velocidade de
execução baixa. Esse método é menos usual, mas é utilizado dependendo das
características da modalidade esportiva e do período de treinamento.

O outro método de treino de potência, envolve a realização do


movimento com uma alta velocidade tendo uma carga mais baixa para ser
deslocada (intensidade entre 30 a 60% de R.M.). Esse segundo método é mais
comum de ser realizado, como por exemplo, no treino pliométrico.

Tabelas de classificação dos testes

Tabela de classificação do medicine ball:


FONTE: JOHNSON & NELSON (1979)

Tabela de classificação do salto vertical:

FONTE: SUSLOV (1997)

Tabela de classificação teste R.A.S.T


Modalidades, gêneros, número de atletas avaliados e idade média.
COMITE DE ETICA EM PESQUISA ENVOLVENDO SERES HUMANOS DA UNIVERSIDADE
PARANAENSE- UNIPAR 2006

Tabela 2 – Valores de médias e desvio padrão, para as diferentes modalidades


e gêneros dos resultados obtidos.

COMITE DE ETICA EM PESQUISA ENVOLVENDO SERES HUMANOS DA UNIVERSIDADE


PARANAENSE- UNIPAR 2006
Tabela de potência muscular avaliação isocinética

Referencias
ACKLAND. Anatomia e biomecânica aplicadas no esporte. 2 ed. Barueri-SP:
Manole, 2011, pág. 125. Acesso em 12/10/2022

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