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AV2 - INFRAÇÕES DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

Aluna: Regina Vilela Lira


Período: 10° / FADIC

1. Não, o juiz não decidiu de forma correta, pois, a situação de Irismar não se
enquadra em qualquer das hipóteses de aplicação da medida socioeducativa de
internação, proposta no art. 122, do ECA. Pois, Irismar gastou seu réu primário no
cometimento do crime de furto qualificado por rompimento de obstáculo à subtração
da coisa, de molde que não constitui ato infracional com grave ameaça ou violência à
pessoa (art. 122, I) e nem conduta delituosa reiterada (art. 122, II) ou descumprimento
reiterado de medida socioeducativa (art. 122, III). Além disso, o §2° do mesmo artigo
dispõe que a decretação da medida de internação não é cabível quando outra medida
socioeducativa for mais adequada de ser adotada ao caso, o que é aplicável ao caso
deste menor infrator.

2. Transcorrido o prazo de 6 meses, a direção do programa individual de atendimento,


o defensor de Jovelino, o Ministério Público, o próprio Jovelino ou seus pais poderá
formular pedido de avaliação da medida socioeducativa de internação aplicada ao
jovem infrator, de molde que o Juízo da Infância e da Juventude deverá decidir por
mantê-la, modificá-la ou suspendê-la, conforme os arts. 121, §2°, do ECA e 42, da Lei
n° 12.594/2012.

3.

3.1. V - art. 117, caput, ECA.


3.2. F - art. 120, caput, ECA
3.3. V - art. 118, §2°, ECA
3.4. V - art. 38, L. 12.594/2012
3.5. F - súmula 265, STJ
3.6. F - art. 99, ECA
3.7. V - art. 93, ECA
3.8. F - art. 34, §1°, ECA
3.9. F - art. 114, ECA
3.10. F - art. 98, ECA

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