Aula 04 - Diagramas de Fase

Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri
Instituto de Ciências e Tecnologia

Engenharia Geológica
EGE-315 - Petrografia e Petrologia Ígnea
AULA 4
Diagramas de Fase e Petrologia Ígnea

BIBLIOGRAFIAS
PRINCIPAIS
http://serc.carleton.edu/research_education
Caps. 6 e 7
BIBLIOGRAFIAS
COMPLEMENTARES
Cap. 8 / Cap. 9
http://www.alexstrekeisen.it/english/index.php
https://www.virtualmicroscope.org
Por quê utilizar
Diagramas de Fase?
Processos de fusão e cristalização – fracionamento de
minerais ígneos;
Processos muito difíceis de se observar na natureza;
Ampliar as interpretações já obtidas com as características

químicas e petrográficas ;
Desenvolvimento de sistemas análogos mais simplificados;
Experimentos com temperatura, pressão e composição

química definidos.
Fundamentos teóricos dos
Diagramas de Fase
1. Determinados minerais cristalizam em determinadas variações de T, e
o número de minerais cristalizados aumentam com a diminuição de T;
2. Fases minerais que envolvem soluções sólidas mudam de

composição com a diminuição progressiva de T;
3. A composição do melt também muda com a cristalização;
4. O mineral que cristaliza depende da T e da composição do melt;
5. A pressão pode alterar o sistema bem como a evolução da

cristalização;
6. O tipo e a pressão de voláteis também pode modificar o sistema e a

evolução da cristalização;
Fundamentos teóricos dos
Diagramas de Fase
A variação do sistema é dada pela regra de fases de Gibbs:
P+F=C+N
P = número de fases presentes (soma de fases minerais +líquido)

F = grau de liberdade do sistema
C= número mínimo de minerais para definir o sistema
N= número de variáveis NÃO relacionadas com a composição
(e.g. P e T)
Regra de Gibbs
Diagramas eutético
P+F=C+1
C= 2
P=2
F=1
Pressão = 1atm
Regra da
Alavanca
Regra para se inferir a composição de determinado
composto (mineral ou líquido).
Em A:
% Di = EH/DH X 100
Em B:
% Di = FH/DH x 100
% An = DF/DH x 100
Sial & McReath 1984 p.22

Diagrama Binário com 1 eutético
Ponto univariante, ou seja, determinando-se a pressão, a temperatura estará
automaticamente determinada, pois há uma única composição para esse ponto.
0.1 MPA (1 atm)
0.1 MPA (1 atm)
0.1 MPA (1 atm)
0.1 MPA (1 atm)
0.1 MPA (1 atm)
0.1 MPA (1 atm)
0.1 MPA (1 atm)
0.1 MPA (1 atm)
0.1 MPA (1 atm)
Textura Subofítica com oikocristal
Textura Intergranular de cpx e pl
de cpx e chadacristal de pl
0.1 MPA (1 atm)

Diagrama Binário com 2 eutéticos
Diagrama Binário com 2 eutéticos
Fenocristal de Neph e matriz Fenocristal de Aerg e matriz

com plag e aerg com plag e neph
Diagrama Binário com Solução Sólida
http://serc.carleton.edu/reserch_education
Baixa Pressão
Baixa Pressão
Baixa Pressão
Baixa Pressão
Baixa Pressão
Baixa Pressão
Baixa Pressão
Baixa Pressão
http://serc.carleton.edu/reserch_education
Baixa Pressão
Baixa Pressão
Baixa Pressão
Baixa Pressão
Baixa Pressão
Baixa Pressão
Aumento da pressão abaixa o ponto de fusão do sistema e

altera o formato dos campos.
Alta Pressão
Alta Pressão
Alta Pressão
Alta Pressão
Alta Pressão
Alta Pressão
Alta Pressão
Alta Pressão
Alta Pressão
Alta Pressão
Alta Pressão
Alta Pressão
Alta Pressão
(2)
Hatch & Wells (1961) p.164
Semelhante ao diagrama
dos feldspatos alcalinos
Hyndman (1972) p. 29-30

Diagrama Binário Fusão Incongruente
http://serc.carleton.edu/reserach_education
Leucita sienito
Leucita fonolito
Álcali-feldspato granito
Riolito
Riolito
Riolito
im
1557
k
d
c
Fo En
k im
1557
d c
Fo En
Fusão incongruente de Enstatita

 En  Fo + Liq i no peritético
Fusão parcial de Fo + En (harzburgito) no manto

 En + Fo  liq = i
 Remove i e esfria
 Resultado i
1557 1543
d c
Cr
Fo En
 1960oC atinge solvus
 2 líquidos o e p
f=2 F=1
Os dois líquidos ficam
imiscíveis
1695oC pode ocorrer Crst
1695 Crst
Mafic-rich Silica-rich
liquid liquid
Diagrama Ternário
Diagrama Ternário
Diagrama Ternário
Diagrama Ternário
Diagrama Ternário
Diagrama Ternário
Diagrama Ternário
Posição do ponto eutético

com o decréscimo da temperatura
Diagrama Ternário
Diagrama Ternário
Diagrama Ternário
Wehrlito
Diagrama Ternário
Diagrama Ternário
 f = 2 (Fo + Liq)
 F=3-2+1=2
No líquido, há necessidade de
especificar 2 variáveis para
estabelecer o sistema
 T e X liq ou
An
 X liq e X liq
An Fo
Diagrama Ternário
Fo cristaliza e o líquido perde Fo
Xliq se distancia do vértice Fo

Diagrama Ternário
Princípio da alavanca proporção relativa entre
líquido & Fo
o
 1500 C
 Liq x + Fo = comp a
 x/Fo = a-Fo/x-a
Diagrama Ternário
 1350oC
 f = 3 (Fo + Liq)
 F = 3 - 3 + 1 = 1 (Pcte)
 Líquido caminha p/ M
Diagrama Ternário
 Nova reação-contínua a medida que o líquido segue

a curva cotética:
LiqA  LiqB + Fo + Di
1274 M
Fo + Liq
1392
Diopside c 1387
Diagrama Ternário
Diagrama Ternário
Fusão Parcial
 Primeiro melt = comp. M
 Fica em M até consumir
toda An
 Fica na linha Di+Liq até
consumir Di
 Migra para o campo
Fo + Liq

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Diagramas de Fase e Petrologia Ígnea

Processos muito difíceis de se observar na natureza;

Ampliar as interpretações já obtidas com as características

Desenvolvimento de sistemas análogos mais simplificados;

Experimentos com temperatura, pressão e composição

2. Fases minerais que envolvem soluções sólidas mudam de

3. A composição do melt também muda com a cristalização;

4. O mineral que cristaliza depende da T e da composição do melt;

5. A pressão pode alterar o sistema bem como a evolução da

6. O tipo e a pressão de voláteis também pode modificar o sistema e a

P = número de fases presentes (soma de fases minerais +líquido)

Sial & McReath 1984 p.22

0.1 MPA (1 atm)

0.1 MPA (1 atm)

0.1 MPA (1 atm)

0.1 MPA (1 atm)

0.1 MPA (1 atm)

0.1 MPA (1 atm)

0.1 MPA (1 atm)

0.1 MPA (1 atm)

0.1 MPA (1 atm)

0.1 MPA (1 atm)

Fenocristal de Neph e matriz Fenocristal de Aerg e matriz

Aumento da pressão abaixa o ponto de fusão do sistema e

Hyndman (1972) p. 29-30

Fusão incongruente de Enstatita

Fusão parcial de Fo + En (harzburgito) no manto

1695oC pode ocorrer Crst

Posição do ponto eutético

Fo cristaliza e o líquido perde Fo

Xliq se distancia do vértice Fo

 Nova reação-contínua a medida que o líquido segue

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