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FACULDADE PLUS

METODOLOGIA DA PESQUISA EM EDUCAÇÃO

Prof. Mr. Cazé

MÓDULO I - O Ensino Superior e a Pesquisa: o advento da Educacional como Prática


Social e como fenômeno científico.
MÓDULO II - Perspectivas Gerais do “fazer ciência” no âmbito da Educação:
Planejamento e Pesquisa Cientifica.
MÓDULO III – Trabalho de Conclusão de Curso (TCC): Modelos e estrutura de Artigos
Científicos.

MÓDULO I: O Ensino Superior e a Pesquisa: o advento da Educacional como


Prática Social e como fenômeno científico.

1. QUAL O PAPEL SOCIAL DA UNIVERSIDADE E DO ENSINO SUPERIOR?

Aquilo que se configura como ação cultural libertadora no ensino superior está a
serviço de um projeto educacional maior e ampliado. Em suma e diferente da educação
básica, o currículo superior é objetivado na liberdade de ensino e direcionado para a ação
social transformadora do real.
Portanto e no âmbito do ensino superior é que se descobre e se produz uma
novíssima modalidade de ação cultural; problematizadora de si mesma em seu confronto
com o mundo. Também de forma geral, significa que é nessa modalidade de ensino que
surge um reconhecimento real e factual da identidade social dos sujeitos educados.
O celebre Paulo Freire destacou que os educadores devem assumir uma postura
revolucionária passando a conscientizar as pessoas das ideologias que gravitam em torno
da vida dos indivíduos, tendo como compromisso a libertação das classes e das mentes
humanas. Nesse sentido, os alunos da educação superior e a comunidade, devem
aprender a fazer junto, buscando instaurar a transformação da realidade que os
mediatiza.
O nobre autor ainda enfoca que os “opressores” precisam de uma teoria para
manter a ação dominadora. Por sua vez, os “oprimidos” precisam de uma outra, para
alcançar a liberdade e, essa novíssima teoria, deve ser produzida na universidade e com
o auxilio de um projeto educacional verdadeiramente livre e condicionado para a
transformação, diferente da educação básica.
Focalizar a articulação entre ENSINO, PESQUISA e EXTENSÃO tem sido uma
das maneiras de se discutir a prática pedagógica no ensino superior, que vem
enfrentando muitos desafios na sociedade atual.
Destarte e a partir desse desafio moderno, articular as duas ações didáticas de
ensinar e aprender, no contexto de sala de aula é, na perspectiva universitária, um
enorme desafio, pois nem sempre quem domina conhecimentos para sua atuação
profissional sabe transpô-los para uma situação de aprendizagem propriamente dita.
Entendo deste modo, dificilmente um professor consegue planejar, gerir e avaliar
situações didáticas e eficazes para o desenvolvimento da autonomia dos acadêmicos, se
não compreende os conteúdos próprios de sua área de atuação, que serão objeto tanto
de sua ação docente como de seu campo de pesquisa.
De forma geral, o artigo 10 da Declaração Mundial sobre Educação Superior no
Século XXI (1998, p.26) aponta para a necessidade de iniciativas na área do
desenvolvimento da prática docente universitária:
Devem ser tomadas providências adequadas para pesquisar,
atualizar e melhorar as habilidades pedagógicas, por meio de
programas apropriados de desenvolvimento de pessoal, estimulando
a inovação constante dos currículos e dos métodos de ensino e
aprendizagem.

A opção pelo campo institucional da extensão deve-se à possibilidade de articular


ações com a comunidade local, oportunizando um trabalho de parcerias entre ensino e
pesquisa. A abordagem comunicativa do saber nas ações do ensino e da pesquisa
representa o que se intitula extensão universitária (FRANTZ; SILVA, 2002).
Guimarães (1997, p.58) destaca que, em função das necessidades urgentes da
sociedade, tende-se, nas universidades, a desprezar o registro de projetos e ações
extensionistas. Com isso, enfatiza a autora, “perde-se assim a possibilidade de criar
história, recomeça-se frequentemente do zero, desrespeitando-se trajetórias já
executadas, mas não escritas”.
Para Veiga (2000, p.175):
A aula é parte do todo, está inserida na universidade que, por sua
vez, está filiada a um sistema educacional que também é parte de um
sistema socioeconômico, político e cultural mais amplo [...] A aula
universitária é a concretude do trabalho docente propriamente dito,
que ocorre com a relação pedagógica entre professor e aluno.
O resultado do ensino é a construção do novo e a criação de uma atitude
questionadora, de busca e inquietação, sendo local de construção e socialização de
conhecimento e de cultura. O novo, na ação didática universitária, pressupõe avanços no
que respeita à produção do conhecimento, sendo viabilizado, além da pesquisa, o ensino
e a extensão.
Também de forma geral e diferente da Educação Básica, o Currículo no ensino
superior deve compor-se de REFLEXÃO, CRÍTICA, QUESTIONAMENTO, ELABORAÇÃO
e INTEGRAÇÃO. Destarte, é gerido pelo binômio “EDUCAÇÃO e PESQUISA” e deve
equilibra-se sob o prisma de atividades que, no contexto atual se anulam, posto que
docentes superiores tendem a escolher a segunda natureza da educação superior em
detrimento da primeira (dicotomia entre magistério e pesquisa); distorcendo o papel
essencial da universidade (educação superior).
Essa escolha trágica produz também uma disciplinarização marcante do ensino
superior que, também diferente da educação básica (interdisciplinaridade), apenas opera
uma lógica de atomização de saberes e de vaidades acadêmicas e departamentais. É, em
outras palavras, apenas a produção de saberes individualizantes e não transformadores
da realidade social vigente.

MÓDULO II - Perspectivas Gerais do “fazer ciência” no âmbito da Educação:


Planejamento e Pesquisa Cientifica.

1. O QUE É CIÊNCIA?
Quadro 01: Relação Temporal das Noções de Ciência

Fonte: Internet.

Em verdade e desde o primeiro momento de nosso curso se faz necessário


construir a ideia macro de que aquilo que se defini como ciência perpassa pela noção
simples de sistematização de saberes através de um método. Em suma e no decorrer da
história humana, diferentes percepções definiram a concepção de ciência de maneira
difusa e, quase sempre, articulada com aquele respectivo momento social, com
determinada abordagem política ou ideológica.
Nesse sentido e como coloca Bardine (2003), no período mais clássico da história
humana, os filósofos definiram ciência como um simples uso da razão e da observação
em superioridade ao “doxa” para explicar os fenômenos naturais e para explorar a própria
natureza do homem. Assim e a partir dessa primeira noção de “logos”, os epistemólogos
classificam essa forma de fazer ciência como racionalista.
Não obstante e partir do renascimento (século XV), o Racionalismo Metafísico
não mais deu conta de explicar as inquietações insurgentes que fabricariam no homem
uma outra necessidade científica. A saber, aquela que dá conta de saciar os sentidos, ou
seja, o empirismo. Assim, o conhecimento passou a ser proveniente da experiência
sensorial, limitando-se ao que pode ser captado do mundo externo ou do mundo
subjetivo, pela introspecção, sendo, por consequência, descartadas as verdades
reveladas e transcendentes do misticismo, ou apriorísticas e inatas do racionalismo.
Todavia, sob luz do século XX, a Ciência Metafísica e nem a ciência proveniente
unicamente dos sentidos abrem caminho para uma novíssima possibilidade que engloba
as duas noções em comunhão. Assim, a chamada ciência construtivista, aquela que
possui elementos das duas tradições de conhecimento: racionalistas e empiristas.
Nesse sentido e exaurindo nosso primeiro momento, a Ciência, enquanto
dinâmica inerente às três tradições do pensar humano pode ser definida como o conjunto
de conhecimentos baseados na REFLEXÃO, na OBSERVAÇÃO e na
EXPERIMENTAÇÃO. Dessa forma, teorias podem ser criadas, aperfeiçoadas, ou até
abandonadas (Teoria do Paradigma), para que a quantidade e a qualidade dos
conhecimentos sejam ampliadas.
Por fim e nesse viés, toda e qualquer teoria, além de todos os ramos do
conhecimento humano (Matemática, Biologia, Linguística, Arqueologia, Física etc.) podem
e devem ser constantemente contestadas, examinadas, experimentadas, legitimadas ou
substituídas.
A ciência é, então, o ato de refletir e de se relacionar com o mundo, e isso
qualquer pessoa pode fazer. Refletindo, experimentando e organizando, o homem
constrói e transmite conhecimentos. Para construir conhecimentos, é necessário
pesquisar, refletir, observar, experimentar e validar ou refutar as teorias (BARDINE, 2003).

2. Tipos de Conhecimentos:
 Conhecimento Teológico (Religioso):
Conhecimento adquirido a partir da aceitação de axiomas da fé teológica, é fruto
da revelação da divindade, por meio de indivíduos inspirados que apresentam respostas
aos mistérios que permeiam a mente humana. Em suma é a “lógica de Deus”, ou seja, é o
conhecimento que apoia-se na Origem Sobrenatural e na influência da construção moral
do ser humano (crença religiosa). Apoia-se nessa noção, por exemplo, a Teoria
Criacionista.
 Conhecimento Filosófico (Metafísico):
É o conhecimento que se baseia no filosofar, na interrogação como instrumento
para decifrar elementos imperceptíveis aos sentidos, é uma busca partindo do material
para o universal, exige um método racional, diferente do método experimental (científico),
levando em conta os diferentes objetos de estudo. Emergente da experiência, “suas
hipóteses assim como seus postulados, não poderão ser submetidos ao decisivo teste da
observação”. O objeto de análise da filosofia são ideias, relações conceptuais, exigências
lógicas que não são redutíveis a realidades materiais e, por essa razão, não são passíveis
de observação sensorial direta ou indireta (por instrumentos), como a que é exigida pelo
conhecimento científico.
 Conhecimento Empírico (Prático):
Popular ou vulgar é o modo comum, corrente e espontâneo de conhecer, que se
adquire no trato direto com as coisas e os seres humanos, as informações são
assimiladas por tradição, experiências causais, ingênuas, é caracterizado pela aceitação
passiva, sendo mais sujeito ao erro nas deduções e prognósticos. “[…] é o saber que
preenche nossa vida diária e que se possui sem o haver procurado, sem aplicação de
método e sem se haver refletido sobre algo” (BABINI, 1957, p. 21). O homem, ciente de
suas ações e do seu contexto, apropria-se de experiências próprias e alheias acumuladas
no decorrer do tempo, obtendo conclusões sobre a “razão de ser das coisas”. É, portanto,
superficial, sensitivo, subjetivo, Assis temático e acrítico.
 Conhecimento Científico (Razão Pura)
O conhecimento científico vai além da visão empírica, preocupa-se não só com os
efeitos, mas principalmente com as causas e leis que o motivaram, esta nova percepção
do conhecimento se deu de forma lenta e gradual, evoluindo de um conceito que era
entendido como um sistema de proposições rigorosamente demonstradas e imutáveis,
para um processo contínuo de construção, onde não existe o pronto e o definitivo, “é uma
busca constante de explicações e soluções e a reavaliação de seus resultados”. Este
conceito ganhou força a partir do século XVI com Copérnico, Bacon, Galileu, Descartes e
outros. No seu conceito teórico, é tratado como um saber ordenado e lógico que
possibilita a formação de ideias, num processo complexo de pesquisa, análise e síntese,
de maneira que as afirmações que não podem ser comprovadas são descartadas do
âmbito da ciência. Este conhecimento é privilégio de especialistas das diversas áreas das
ciências.
Assim com base na introdução acima, Gil (1999, p. 45), conceitua pesquisa como:
[...] procedimento racional e sistemático que tem como objetivo
proporcionar respostas aos problemas que são propostos [...] a
pesquisa é desenvolvida mediante o concurso dos conhecimentos
disponíveis e a utilização cuidadosa de métodos, técnicas e outros
procedimento científicos [...] ao longo de um processo que envolve
inúmeras fases, desde a adequada formulação do problema até a
satisfatória apresentação dos resultados.

Em suma, perceber a totalidade da subjetividade dos professores, dos alunos e


da escola em consonância com qualquer fenômeno científico abstrato, de efetivação no
concreto, não é um desafio que se alcance apenas com estatísticas ou com fontes
teóricas dadas e escritas. Tais considerações carecem de ser construídas no campo
cientifico e, comumente, se estabelecem através de diálogos negociados entre a
totalidade dos envolvidos na pesquisa acadêmica.
Prosseguindo e de acordo com Marconi e Lakatos (2005), a pesquisa de campo
é:
[…] aquela utilizada com o objetivo de conseguir informações e/ou
conhecimentos acerca de um problema, para o qual se procura uma
resposta, ou de uma hipótese, que se queira comprovar, ou, ainda
descobrir novos fenômenos ou as relações entre eles (Marconi &
Lakatos, 2005, p.188).

MÓDULO III – Trabalho de Conclusão de Curso (TCC): Modelos e estrutura de


Artigos Científicos.

De forma geral, o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) tem por objetivo mais
essencial despertar no aluno egresso do curso universitário a atividade de pesquisa de tal
forma que desenvolva habilidades de produção de conhecimento, através da organização
de um trabalho de pesquisa, fazendo uso dos métodos da pesquisa científica e das
normas técnicas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).
Nesse sentido e para a produção do TCC é importante considerar os seguintes
requisitos e recomendações:
 Produção de conhecimento novo: seu trabalho deve ser concebido e
realizado com base no conhecimento adquirido durante o curso, aprofundando-o na área
escolhida. Deve oferecer uma contribuição para a área específica; ao mesmo tempo deve
contemplar uma inquietação ou curiosidade pessoal, num balanço entre o que a
comunidade necessita e o que o autor deseja aprofundar.
 Papel do aluno: o pleno envolvimento do aluno AUTOR (envolvimento que é
pessoal e intransferível) é indispensável em todas as fases do trabalho, desde a
concepção, o planejamento, até a execução e apresentação/publicação.
 Papel do orientador: o orientador é o interlocutor, que orienta a produção
acadêmica do aluno. Para isso irá sugerir leituras, ajudar na melhor delimitação do
trabalho, na escolha de uma metodologia apropriada, oferecendo sugestões teóricas,
metodológicas e, principalmente, contribuindo para o bom desenvolvimento do trabalho.

Destarte, qualquer desenvolvimento cientifico é objetivado num projeto maior e


direcionado para a própria Sociedade e para um “fazer social” que, em nosso caso
específico, diz respeito a toda dimensão do educativo e de tudo aquilo que o concebe
enquanto transformação.

1. PRÉ-PROJETO DE PESQUISA, PROJETO E PESQUISA:


1.1 O que pesquisar?

De forma sucinta, qualquer pesquisa acadêmica que se construa dentro da


dimensão científica carece de planejamento específico. Deve ser construída dentro do
universo do possível, da interpretação e da aproximação com o real. Nesse sentido, dev
se valer de racionalismo e de método.
Também de forma geral, o primeiro passo a ser dado no empreendimento de
construir uma pesquisa cientifica é delimitar o seu TEMA, ou seja, a área ou esfera a qual
se pretende pesquisar. Destarte e para isso, algumas questões devem ser consideradas:
 Interesse pessoal no tema;
 Tempo disponível para a realização da pesquisa;
 Limite das capacidades do pesquisador em relação ao tema pretendido;
 A relevância do tema escolhido (sua novidade, seu valor social e
Acadêmico);
 Limite disponível de tempo para a conclusão do trabalho;
 Material disponível para consulta.

1.2 Por que pesquisar?


Avançando, é necessário destacar já nos momentos iniciais qual o PROBLEMA a
ser desenvolvido na pesquisa acadêmica. Tal sessão da pesquisa seria equivalente a
pensar no tema como uma grande pergunta a ser resolvida. É preciso que nesta etapa o
problema seja bem caracterizado por meio dos objetivos (delimitação).

1.3 Para que Pesquisar?


Prosseguindo e já com o problema de pesquisa bem delimitado, é necessário
indagar-se acerca das motivações que dão sentido ao empreendimento científico. Assim,
as JUSTIFICATIVAS da Pesquisa são as razões ou os motivos que justificam tal escolha.
A importância que o pesquisador vê no problema proposto.
Pode-se apontar aqui, as visões anteriores sobre o tema, possíveis equívocos ou
distorções do tema estudado. É também o convencimento de que o trabalho de pesquisa
é fundamental de ser realizado. É dizer que o tema escolhido é de fundamental
importância para a sociedade, para um grupo, ou uma comunidade acadêmica.
1.4 Como Pesquisar?
A resposta à indagação acima diz respeito à escolha metodológica que norteará a
totalidade da pesquisa. A metodologia é a explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e
exata de toda a ação que será desenvolvida no método (caminho) do trabalho de
pesquisa.
Em suma, é a explicação do tipo de pesquisa, do instrumental utilizado, do tempo
previsto, da equipe de pesquisadores e da divisão de trabalho, das formas de tabulação
(quando houver pesquisa quantitativa) e tratamento dos dados, enfim, tudo aquilo que se
utilizará no trabalho de pesquisa.
Para esse momento específico, orienta-se aos discentes desse curso operar a
lógica mais clássica de qualquer pesquisa cientifica, ou seja, utilizar a estrutura que
enseja três momentos distintos e complementares de sua produção.
O primeiro correspondendo ao aprofundamento conceitual a partir de literaturas
específicas e sua hermenêutica junto à investigação do fenômeno educacional (pesquisa
bibliográfica e documental); o segundo consistindo no trabalho laboral de produção e
coleta de dados através de pesquisa de campo e, o terceiro, na análise e interpretação
dos dados coletados, bem como na tentativa de elaborar uma conclusão textualizada e
harmoniosa entre as etapas anteriores.
No que condiz aos desdobramentos instrumentais do estudo, a Pesquisa de
Campo deve destacar-se no trabalho acadêmico por dar uma visão clara do objeto, sem
maiores discrepâncias ou falsas impressões, posto que, objetivamos a aproximação entre
o campo teórico e os desdobramentos empíricos de qualquer prática educativa.
Assim, a análise das atividades (cotidiano escolar), bem como dos métodos
escolhidos pelos pesquisadores ensejam a reflexão final da pesquisa e são elaboradas
através de literatura especifica e compostas pelo universo da pratica educacional no
âmbito das unidades escolares escolhidas para o estudo.
De forma geral, tais ações se destinam a levantar informações comportamentais e
cognitivas que se permitam sintetizar e desenvolverem-se em meio a um texto acadêmico
sucinto e objetivo (MARCONI, LAKATOS, 2005).
Não obstante, mas concordando marcadamente com Marconi e Lakatos (2005), a
pesquisa de campo é:
[…] aquela utilizada com o objetivo de conseguir informações e/ou
conhecimentos acerca de um problema, para o qual se procura uma
resposta, ou de uma hipótese, que se queira comprovar, ou, ainda
descobrir novos fenômenos ou as relações entre eles (Marconi &
Lakatos, 2005, p.188).

Tal premissa é evidenciada, desde já, por contemplar honestamente aquilo que
qualquer estudo objetiva, ou seja, traçar um padrão metodológico que nos permita
compreender a gênese da transmissão de um saber escolar efetivo e promotor de um
sujeito verdadeiramente reflexivo. Ou não!
Assim, o empreendimento acadêmico deve construído através dos resultados de
observação, mas conceber-se principalmente nas vivências e nas opiniões bem
formuladas de docentes e discentes no âmbito das escolas pesquisadas. Não obstante,
mas marcadamente necessário para delinear a metodologia de qualquer pesquisa, as
nuanças devem conduzir o fazer ciência para uma dimensão qualitativa ou qualitativa de
análise.
Nesse sentido e de acordo com Straus & Corbin (2008) e Serapione (2000) a
abordagem qualitativa:

[…] analisa o comportamento humano, do ponto de vista do ator,


utilizando a observação naturalista e não controlada; é subjetiva e
está perto dos dados (perspectiva de dentro), orientada ao
desenvolvimento; é exploratória, descritiva e indutiva; é orientada ao
processo e assume uma realidade dinâmica; é holística e não
generalizável, porém seus resultados podem ser transferidos.

Não menos e para exaurir essa reflexão, a abordagem qualitativa é definida em


função do aprofundamento e da compreensão do objeto, divergindo da quantitativa que se
vale da representatividade numérica e da generalização dos resultados obtidos (COSTA,
1996).

1. APRESENTAÇÃO GRÁFICA GERAL DO TCC (ARTIGO CIENTÍFICO)

 Elementos Pré-Textuais: Capa; Página de rosto; Ficha catalográfica; Folha de


aprovação; Dedicatória (opcional); Agradecimento (opcional); Epígrafe (opcional);
Sumário; Listas de tabelas e figuras (opcional); Lista de Abreviaturas e Siglas
(opcional); Resumo e Abstract.
 Elementos Textuais ou Corpo do Trabalho: Introdução; Metodologia; Resultados e
Discussões e Considerações Finais.

 Elementos Pós-Textuais: Referências Bibliográficas; Glossário (opcional); Apêndices


(opcional); Anexo (opcional)

2.1 Aspectos Gráficos do TCC (Artigo):

I. Tipo de papel: Formato: A4 (utilizar apenas o anverso do papel); Cor: branca.


II. Tipos de letras: Times New Roman ou Arial; tamanho 12; normal; preta.
III. Margens: superior (2,5cm); Inferior (2,5cm); esquerda (3 cm); Direita (2cm).
IV. Espaçamentos e Recuos: espaçamento (1,5); entre títulos de capítulos e texto: (2
espaços de 1,5); entre texto e subtítulo (2 espaços de 1,5); entre subtítulos e texto
(1 espaço de 1,5); recuo no início do parágrafo (1,25cm).
V. Usar na digitação (alinhamento justificado).

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