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FACULDADE DE CIÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA
QUÍMICA FÍSICA III
REACÇÕES
COMPLEXAS
Docente
____________________________
LUANDA/ 2022
UNIVERSIDADE AGOSTINHO NETO
FACULDADE DE CIÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA
QUÍMICA FÍSICA III
REACÇÕES COMPLEXAS
Curso: Química
Período: Diurno
Ano acadêmico: 3º ano
Semestre: 5º
Isso porque ao estudar a cinética química de uma reação, um aspecto sempre deve ser
considerado: o mecanismo da reação. As reações químicas normalmente não ocorrem por
transformação instantânea ou direta de moléculas de reagentes em moléculas de produtos. As
transformações químicas ocorrem em uma ou mais etapas. Cada etapa é chamada de processo
ou reação elementar, e a sequência de etapas é chamada de mecanismo. (material professor) –
parafraseado falta refenciar
O estudo da cinética química é muito mais complexo, pois envolve um grande número
de variáveis. É quase impossível extrapolar os dados por razões puramente teóricas. As
seguintes reações complexas são combinações de reações em série, paralelas, reversíveis e
sequenciais que podem ocorrer individualmente, juntas ou simultaneamente. (Aguiar Leandro,
2021). Essas transformações servem como ponto de partida para este trabalho. Parafraseado
localizar a referencia
1|Página
II. CLASSIFICAÇÃO DAS REACÇÕES
Uma reação homogênea é uma reação que ocorre em uma única fase e, se catalisada, o
catalisador deve estar na mesma fase. O processamento cinético é mais complexo nas reações
heterogêneas pois ocorrem em pelo menos duas etapas, e a transferência de massa entre as
etapas torna-se parte do processo. (Aguiar Leandro, 2021)
−d [ A ] −d [ B ]
v= = =k 1 [ A ] [ B ]
dt dt
Reações complexas têm múltiplas equações estequiométricas e múltiplas expressões
de velocidade. Uma reação complexa podem ser as seguintes: reacções em serie, paralelas,
reversíveis e sucessivas. (Schifino José, 2013)
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Uma reação em série existe em uma série radioativa, onde um radioisótopo decai para
formar outro radioisótopo, que por sua vez se decompõe, e assim por diante. (Schifino José,
2013)
Reações paralelas ou competitivas são os seguintes tipos de reações:
[ B ] =[ A ] 0−[ A ] (5)
Onde [ A ] 0é a concentração inicial de A e [A] é a concentração de A no instante t.
Substituindo equação (5) na equação (4) a expressão da velocidade fica:
−d [ A ]
v= =k 1 [ A ] −k 2 ( [ A ]0 −[ A ] ) (6)
dt
Rearranjando fica:
−d [ A ]
v= =( k 1+ k 2 ) [ A ] −k 2 [ A ] 0 (7)
dt
Antes de integrar esta equação, simplifique-a para que o sistema atinja o equilíbrio e
as velocidades de reação direta e inversa sejam iguais. No equilíbrio, as concentrações de
d[A]
cada espécie são constantes e =0 . Seja [A]eq a concentração de equilíbrio de A.
dt
(Angelucci C. Andrea, xxxx) Substituindo na equação acima (7) resulta: Parafraseado quimica
aula 2
k 2 [ A ] 0=( k 1 c k 2 ) [ A ] eq ( 8)
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Usando (8), em (9), se obtém:
d[A]
=( k 1+ k 2 ) [ A ] eq−( k 1 +k 2 ) [ A ] (9)
dt
Como a equação é apenas uma função de [A] e t, separa-se e integra-se os dois termos
de cada lado da equação, de modo que: Parafraseado quimica aula 2
[ A ] − [ A ]eq
=( k 1+ k 2 ) t(10)
[ A ] 0−[ A ] eq
Também pode ser expressa na forma exponencial. Parafraseado quimica aula 2
−¿¿
[ A ] −[ A ]eq ¿ ( [ A ]0− [ A ]eq ) e
No entanto, esta equação é apenas uma aproximação, pois sabemos que as constantes
de equilíbrio termodinâmico são expressas em termos das atividades das espécies envolvidas
na reação, ao invés de suas concentrações. Parafraseado quimica aula 2
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III.1. Método de Euler
Embora estejamos lidando com duas reações sequenciais contendo até dois produtos e
dois reagentes cada, a metodologia pode ser facilmente estendida para qualquer número de
reações e qualquer número de compostos.[1]
Eles também são chamados de reações concorrentes. Estas são reações nas quais os
reagentes são consumidos em duas vias de reação diferentes para formar produtos diferentes.
[2]
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Um exemplo prático de uma reação paralela tecnicamente importante é a oxidação do
etileno a óxido de etileno, que impede a combustão completa em dióxido de carbono e água.[2]
Assumindo que ambas as reações são reações de primeira ordem, podemos escrever o
seguinte sistema de equações diferenciais: (Schifino José, 2013)
Equação de velocidade:
−d [ A ]
=k 1 [ A ] +k 2 [ A ] =( k 1+ k 2 ) [ A ] (12)
dt
As veocidades de conversão dos três componentes são:
−d [ A ]
=k 1 [ A ] +k 2 [ A ] =( k 1+ k 2 ) [ A ] (13)
dt
d [S]
=k 1 [ S ] (14)
dt
d [R ]
=k 2 [ R ] (15)
dt
Ao analisar as equações de velocidade para reações simples, uma equação de
velocidade foi suficiente para determinar a equação de velocidade, mas aqui precisamos de
múltiplas reações.[2]
A primeira das três equações acima fornece a velocidade de consumo de A.
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−d [ A ]
=k 1 [ A ] +k 2 [ A ] =( k 1+ k 2 ) [ A ] (16)
dt
Olhando para a equação que dá a velocidade de consumo de A, ela parece
corresponder a uma equação diferencial de cinética de primeira ordem onde a constante de
velocidade é igual à soma das constantes de velocidade das reações individuais k1 + k2.
(Schifino José, 2013)
kT
Analogamente se obtém para a concentração de R:
k2 [ A ]0
[ R ]= ( 1−e− k t ) (20)
T
kT
Usando as equações (18), (19) e (20), podemos desenhar o gráfico da Figura 2. O
gráfico mostra que A decai exponencialmente e tende assintoticamente a zero, enquanto R e
S aumentam exponencialmente a uma taxa que depende dos valores das constantes k 1 e k2.
(Schifino José, 2013)
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Figura 2: Concentrações frente ao tempo para reações competitivas de primeira ordem
A obtenção de uma outra relação entre estas duas constantes (k 1 e k2) de velocidade
pode ser obtida a partir da divisão das equações de velocidade dos produtos entre si.
[ S ] −[ S ] 0 k 1
= (21)
[ S ] −[ R ] 0 k 2
A equação (21) mostra que a proporção na qual R e S são formados depende da
relação que existe entre suas respectivas constantes de velocidade. Essa relação só pode ser
alterada alterando a constante de velocidade. Isso é possível alterando a temperatura. Esse
recurso é frequentemente usado quando se deseja aumentar o rendimento do produto de um
sistema de reação paralela. (Schifino José, 2013)
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Assumindo que as reacções é de primeira ordem, as velocidades para a primeira e a pode-se
escrever o seguinte sistema de equações diferenciais:
−d [ A ]
=k 1 [ A ]
dt
A velocidade com que a concentração de [B] varia devido a primeira e a segunda reacção são:
dt ⏟
= ( ) ( )
d [ B] d [ B ]
dt k
+
[ A1
]
d [ B]
⏟dt
=k 1 [ A ]−k 2 [ B ]
−k 2 [ B ]
d [C ]
=k 2 [ B ]
dt
Considerando em t = 0 só existe a espécie A no sistema, a concentração de A varia com o
tempo de acordo com uma cinética de primeira ordem, cuja equação integrada fornece:
[ A ] =[ A ]0 e−k t 1
d [B]
=k 1 [ A ] −k 2 [ B ]
dt
d [ B]
=k 1 [ A ] 0 e−k t −k 2 [ B ]
1
dt
Após uma reorganização dos termos obtém-se o que pode ser escrito como:
d [ B]
+ k 2 [ B ] =k 1 [ A ] 0 e
−k t 1
dt
Este é um tipo de equações diferenciais muito frequente em cinética química e podem ser
resolvidas com o auxílio de um fator integrante do tipo e k t . Multiplicado ambos os termos por
2
k t
e , obtém-se:
2
10 | P á g i n a
d [ B]
+k 2 [ B ] e =k 1 [ A ]0 e
k2t k t (k −k )t
e 2 2 1
dt
Como:
d ([ B ] e )
k2 t
d [ B]
e k2 t
+k 2 [ B ] e k t =
2
dt dt
A equação pode ser escrita como uma equação diferencial
d ( [ B ] e k t ) =k 1 [ A ] 0 e(k −k )t dt
2 2 1
Resolvendo essa equação de integração imediata, obtém-se uma expressão que fornece a
concentração de B em função do tempo.
k 1 [ A ]0 −k t −k t
[ B ]= (e −e )1 2
k 2−k 1
Para calcular [C] o mais simples é considerar a conservação da matéria. O número total de
mol presente é constante com o tempo, de modo que:
11 | P á g i n a
AINDA FALTA TIRAR MAIS INFORMAÇÃO SOBRE ESSA PARTE NO LIVRO TEM
BOAS
Reacções sucessivas
"Reações sucessivas são etapas reacionais que formam uma única reação.
12 | P á g i n a
Bibliográfia
Schifino J. (2013). Cinética Química In. Schifino J (Ed.1), Tópicos de Físico-química. (pp.
234 & 261-273). Disponivel em:
«https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/213321/000894248.pdf?sequence=1»
acessado em: 06/11/2022
Cybergráfia
[1] https://kalilbn.wordpress.com/cinetica-quimica-i-introducao-e-reacoes-de-primeira-ordem/
https://prezi.com/knwrojjyzbtr/reacoes-paralelas-irreversiveis/ (blog2)
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