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FACULDADE UnB PLANALTINA  
LICENCIATURA EM CIÊNCIAS NATURAIS 
 
 
 
 
 
Ana Paula dos Reis  
 
 
 
 
DIFICULDADES DOS ESTUDANTES NAS 
DISCIPLINAS DE EXATAS DO ENSINO MÉDIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Junho 2016 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ana Paula dos Reis  
 
 
 
DIFICULDADES DOS ESTUDANTES NAS 
DISCIPLINAS DE EXATAS DO ENSINO MÉDIO 
 
 
 
 
 
Trabalho  de  Conclusão  de  Curso  apresentado  à  Banca 
Examinadora,  como  exigência parcial para a obtenção de título 
de  Licenciado  do Curso  de Licenciatura  em Ciências Naturais, 
da  Faculdade  UnB  Planaltina,  sob  a  orientação  do 
Prof.(a).Dr.(a) Maria de Lourdes Lazzari Freitas.  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Planaltina ­ DF 
   Junho ­ 2016 

 
 
Resumo:  
 
A  desmotivação  dos  estudantes  do  ensino  médio  é  cada  vez  mais  recorrente  nas 
disciplinas  de  exatas   e  os  professores  não  tem  conseguido despertar interesse dos  estudantes. 
Dessa  forma,  o  presente  trabalho  busca  respostas  para  o  desinteresse  e  desmotivação  do 
público  alvo  e  tem  como  objetivo  averiguar  as  dificuldades  dos estudantes nas disciplinas de 
física,  química,  biologia  e  matemática.  O  mesmo  busca  os  principais  motivos  como:  a 
metodologia  utilizada  pelo  professor,  a  falta  de  experimentação  na  sala  de  aula,  a 
infraestrutura  da  escola,  conteúdos  descontextualizados  e  não  significativos.  O  presente 
trabalho  poderá  contribuir  para  melhor  entendimento  e  compreensão  para  as  dificuldades 
encontradas no ensino das exatas no ensino médio. 
  
Palavras­Chaves: ​ Ensino de Exatas; Desmotivação; Metodologia de Ensino.  
 
1. Introdução 
 
De  acordo  com  Silva  et  al,  (2007  p.446  a  447),  vimos  que  o  ensino  das  ciências  está 
melhorando  em  relação  aos  anos  anteriores  (dados  de  2000  a  2007),  porém  segundo  o INEP 
(Instituto  Nacional  de   Estudos  e  Pesquisas   Educacionais  Anísio  Teixeira),  ainda  estamos 
abaixo  do  rendimento   necessário,  isso  abre  as  discussões  sobre  como  o  ensino  de  ciências  é 
ministrado no ensino médio. Algumas hipóteses podem ser levantadas como: a falta de ensino 
por  experimentação  nas  ciências;  os  cursos  de  formação   para  professores;  o  conhecimento 
científico  como  verdade  absoluta  e  inquestionável;  o  ensino  tradicional  com   o   uso  de 
metodologias  inapropriadas;  conteúdos  descontextualizados  e  não  significativos;  aulas 
maçantes  para  os  alunos  ocasionando  cada  vez  mais  o  desinteresse  dos  alunos  pelas 
disciplinas  e  conteúdos.  ​
Machado  et  al,  (2008), mostram a dificuldade dos alunos em relação 
as disciplinas de exatas bem como a dificuldade do professor para ministrar as aulas.  
A  metodologia  tradicional  de  ensino  talvez  não  seja  a  forma  mais  atraente  para  os 
alunos,  fazendo  com  que  os  estudantes  não  participem  das  aulas,  tornando assim mais difícil 
o  trabalho  dos  professores   para  intermediar  o  ensino.  Segundo  CASTOLDI;  POLINARSKI 
(2009; p. 2): 
 
Quando  se  fala  do  ensino  de  Ciências  nas  séries  iniciais  do  ensino 
fundamental,  logo pensamos em aulas tradicionais, onde o professor  expõe o 
conteúdo  em  sala,  realiza  algumas  experiências  em  aulas  práticas  no 
laboratório  (quando  é  possível)  e  avalia  os  alunos  com  uma  habitual  prova 
escrita.  Apesar  deste  tipo de  aula apresentar  algumas vantagens ao professor 
de   acordo  com  Ronca  e  Escobar  (1984),   não  é  suficiente,  ou  seja,  nem 
sempre  o  conteúdo  é  totalmente  compreendido,  ainda  que  se  utilizando  os 
laboratórios. 
 
Percebe­se  que  o  uso  de  recursos  didáticos  em  sala  de  aula,  pode  variar de quadro de 
giz  com  aulas  tradicionais,  até  com  jogos,  passeios,  experimento  e  a utilização de data show. 

 
Basta  o  professor  diagnosticar  a  melhor  forma  de  transmitir  esse  conhecimento  para  o 
estudante  e  como  o  estudante  apreender  o  conteúdo  de  acordo  com  o  método  utilizado  pelo 
docente,  pois  no  âmbito  escolar  podemos  nos  deparar  com  estudante  que  aprende  da  forma 
tradicional, assim como pode haver alunos que aprendem apenas com recursos tecnológicos.  
Para  ocorrer  o  uso  desses  diversos  recursos  didáticos  o  professor  tem  que  ter  uma 
formação  adequada  e  um  planejamento para alcançar o objetivo proposto do conteúdo. Souza 
(2007; p.111) ressalta:  
O  professor  deve  ter  formação  e  competência  para  utilizar  os   recursos 
didáticos  que  estão  a  seu  alcance  e  muita  criatividade,  ou  até  mesmo 
construir  juntamente   com   seus  alunos,  pois,  ao  manipular  esses  objetos  a  
criança tem a possibilidade de assimilar melhor o conteúdo. 
 
  Alves  e  Bertolini  (2003),  também   compartilham  o  mesmo  sentimento,  na  qual  se 
sentem  inconformados  com  a  situação  do  ensino  de  física.  No  caso,  apontaram  a   falta  de 
motivação dos estudantes dentro de sala de aula e a metodologia utilizada pelo professor.  
A  contextualização  é  um  meio  de  dar  significado  para  o  estudante  sobre  aquele 
assunto específico tornando algo motivador.  
 
O  processo  “ensino­aprendizagem”  relacionado  com  um  determinado 
aspecto  da  realidade  deve  começar levando os alunos  a observar a realidade 
em  si,   com  seus  próprios  olhos.  Quando  isto  não  é  possível,  os   meios 
audiovisuais,  modelos,  etc,  permitem  trazer a realidade até aos alunos, mas, 
naturalmente,  com  perdas  de  informação  inerentes  a  uma  representação  do 
real. (BORDENAVE, 1999, p. 266). 
 
Conforme  Pius  et  al,  (2009),  o  problema  do  ensino  de  biologia  e  ciências  é a falta da 
aprendizagem  significativa  e  o  método  de  alguns  professores  não  instigarem  os   alunos  em 
geral,  para   que  eles  se  questionem  do  que  eles  de  fato  sabem,  para  assim  conseguirem 
assimilar  o  conteúdo.  ​A  experimentação  é  uma forma de despertar a motivação dos discentes 
melhorando todo o processo de ensino aprendizagem. 
 
A  atividade  experimental  constitui  um  dos  aspectos­chave  do  processo  de 
ensino­aprendizagem  de   ciências.  Portanto,  à  medida  que  se  planejam 
experimentos  com  os  quais  é  possível  estreitar  o  elo  entre  motivação  e 
aprendizagem,  espera­  se que o  envolvimento dos alunos seja mais vívido e, 
com  isso,  acarrete  evoluções  em  termos  conceituais.  (Francisco   Jr.   et  al, 
2008, p. 34). 
   
Nesse  sentido,  Libâneo  (1994,  p.249)   ressalta  que:  “​
As  relações  entre  professores  e 
alunos,  as  formas  de  comunicação,  os  aspectos  afetivos  e  emocionais,  a  dinâmica  das 
manifestações  na  sala  de  aula  fazem  parte  das condições organizativas do trabalho docente, 
ao lado de outras que estudamos​ . (1994, p.249).” (apud SILVA; NAVARRO, 2012, p. 96). 
Essas  relações  devem  estar  presentes  durante  o  processo  de  ensino/aprendizagem  no 
âmbito escolar, o que está muito presente ​ na teoria walloniana, a emoção é o primeiro e mais 

 
forte  vínculo  que  se  estabelece  entre  o  sujeito  e  as  pessoas  do  ambiente,  constituindo  as 
manifestações iniciais de estados subjetivos, com componentes orgânicos.​  ​
LEITE (2012). 
Percebe­se  que  a  afetividade  e  o  vinculo  que  se  cria  entre  professor  e  aluno  é 
relevante  para  o  processo  de  ensino  e aprendizagem dos estudantes, o que auxilia na melhora 
da aprendizagem para os alunos.  
Silva e Navarro relatam que os alunos têm dificuldades de perguntar. 
 
O  aluno  não  é  um  depósito  de  conhecimentos  memorizado,  como se  fosse 
um  fichário  ou  uma  gaveta.  O  aluno  é  um  ser   capaz  de  pensar,  refletir, 
discutir,  ter  opiniões,  participar,  decidir  o  que  quer  e  o  que  não  quer.  O  
aluno é  gente, é ser humano, assim como o professor. ​
(SILVA; NAVARRO, 
2012, p. 96). 
 
Conforme  os autores, citados acima, percebe­se que o ensino das exatas precisa de um 
cuidado  nas  metodologias  utilizadas   pelo  corpo  docente  das  escolas.  Entretanto,  mudar 
somente  a  metodologia  não   é  a  única  solução,  pois  a  relação professor /aluno e a relação dos 
conteúdos abordados nas disciplinas com o cotidiano dos mesmos, também é algo motivador. 
 
2. Objetivo 
 
        Analisar dificuldades dos estudantes em relação às disciplinas de exatas.  
 
2.1. Objetivo Específico  
 
➢ Identificar a metodologia utilizada pelos professores; 
➢ Averiguar as técnicas de estudo utilizadas pelos/as  estudantes; 
➢ Distinguir  os  processos  e  procedimentos  facilitadores  do  ensino  aprendizagem  nas 
exatas. 
 
 
3. Metodologia  
 
  Na  busca  de  compreender  os  fatos  colocados  pelos  participantes   da  pesquisa 
empregamos  abordagens  qualitativas,  que  são  utilizados  para  a  compreensão  de  fenômenos 
específicos. 
Conforme  Minayo  e  Sanches (1993,  p.  245): ​ “uma das indagações mais frequentes no 
campo  da  pesquisa  é  a  que  se  refere  à  representatividade  da  fala  individual  em  relação  a um 
coletivo maior.” 
Sendo  que  os  métodos qualitativos podem observar o indivíduo dentro de um coletivo 
maior.  Para  a  realização  dessa  pesquisa  foi  escolhida  turmas  do último ano do ensino médio, 

 
essa  escolha  surgiu,  pois,  os  mesmos  já  vêm  com  uma  bagagem  e  vivência  escolar   (média 
de12 anos), e já terem tido um grande número de professores.   
 
3.1. Instrumentos Para a Coleta de Dados:  
Os  dados  foram  coletados  através  de  questionários:  com  perguntas  discursivas  e 
múltipla  escolha.  Os  questionários  foram  compostos  por  nove  (9)  questões,  sendo  cinco  (5) 
questões  mistas  e  quatro  (4)  questões  objetivas  (Anexo  I).  Escolhemos  esse  tipo  de 
questionário  para  que  o  aluno  possa  justificar  sua opinião, dando mais informações para uma 
a análise do instrumento. 
 
3.2. Participantes: 
 
Para  a  realização  do questionário, foram entrevistados 30 estudantes de três turmas do 
terceiro ano do ensino médio, de uma escola pública localizada  na cidade de Planaltina ­ DF. 
 
3.3. Procedimentos de Coleta: 
 
Para  esse  procedimento  foi  feita  uma  conversa  com  a  direção  da  escola  em  que  foi 
apresentado  o  questionário   utilizado  na  pesquisa;  após  o  aceite  da  escola,  foi  esclarecido  ao 
público  alvo  o  motivo  da  pesquisa.  Participaram  da  pesquisa  somente  alunos  maiores  de  18 
anos,  pois  os  mesmo  podem  assinar  o  termo  de  consentimento  (Anexo  II),  sem  ter  a 
necessidade das assinaturas dos pais ou responsáveis. 
  
 
3.4. Procedimentos Para Análise de Dados:  
 
Das questões objetivas os resultados foram analisado  apenas através de gráficos. Já as 
questões  subjetivas  exigiram  respostas  mais  completas,  para  essa  análise  as  respostas  foram  
separadas  em  grupos,  através  de  palavras­chaves  que  estavam  dentro  do  contexto  das 
pergunta.  Esse  método  foi  utilizado,  pois  muitos  participantes  “fugiram”  do  tema  abordado,  
outros deixaram em branco, e dos que responderam de acordo com a pergunta.  
 
4.  Resultados e Discussões  
 
O  instrumento  de  pesquisa  foi respondido por 30 estudantes do terceiro ano do ensino 
médio, sendo que os mesmo têm mais de 18 anos de idade. 
Ao  serem  questionados  na primeira pergunta se o conteúdo de exatas (biologia, física, 
matemática  e  química)  tinha  alguma  relevância   para  sua  vida,  as  respostas  foram  as 
seguintes:  

 
“Estudante  A:  Sim,  pois  isso vai influenciar positivamente no meu conhecimento e na 
busca de um emprego melhor, que requer conhecimento”.  
“Estudante  B:  É  importante  para  a  realização  de  provas  de  vestibular,  concursos 
públicas, etc. Mas, não é algo que pretendo utilizar numa futura profissão.”  
“Estudante  C:  Sim,  pois  é  melhor  ter  esses  conhecimentos  a  mais  do  que  cair  nas 
armadilhas  do  senso  comum.  Outra  coisa  é  que  poderá  ser  usada  em  nossas  respectivas 
profissões.” 
“Estudante  D:  Sim,  pois  além  delas  serem  cruciais  no  nosso  dia­a­dia,  saindo  da 
escola com uma base boa nessas matérias, chegamos em cursos mais preparados.” 
Cerca  de  vinte  e   sete  (27)  estudantes  responderam  que  o  ensino  das   exatas  tem 
relevância  para  a  vida  e  apenas  três  (3)  relataram  que não há relevância. Todos os estudantes 
se  queixam  dos  mesmos  problemas,  falando  que  o  conteúdo  deve  ser  relacionado  com   o  
cotidiano.  Outro  fato  exposto   pelos  discentes  é  que  não  ocorre  a  utilização  desses conteúdos 
aprendidos  em  suas  respectivas  profissões.  Conforme  Santos  (2007),  o  ensino 
contextualizado  deve  ser  pensado  como  algo  que  faça  os  estudantes  gostarem  de  estudar, 
tornando­o significativo para o aluno.  
Na  segunda  questão  ao  serem  perguntados:  “Para  você  qual  é  o  maior  responsável 
pela  defasagem  no  ensino  das  exatas?”.  Cerca de 50% dos estudantes concordam que a culpa 
da  defasagem   no   ensino  das  exatas  está  entre  o  professor  e  aluno,  e  o  que  vem  em  segundo 
nas respostas dos alunos, quase 27% é o próprio aluno. Como podemos observar a seguir:  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Na  pergunta  anterior  quando  eles  marcavam  quem  eles  achavam  que  era  o 
responsável, perguntamos por que eles chegaram nesta conclusão. Segue as respostas: 
Estudante  A:  “O  aluno  não  quer  muito  estudar  e  não  deixa  quem  quer  e  fica 
atrapalhando ou tem preguiça de aprender”.  

 
Estudante  B:  “É  uma  via  de  mão  dupla.  De  nada  adianta  o  professor  ter  uma  boa 
didática  e  o  aluno  não  ter  interesse  ou  um  aluno  interessado  que  desmotiva­se  com  um 
professor que não explica de maneira clara.” 
Estudante  C:  “Na  maioria  das  vezes,  o  desinteresse  vem  por parte dos alunos,que por 
considerarem  a  matéria  chata  não  prestam  atenção.  Mas,  com métodos usados pelo professor 
pode ser possível criar uma aula interessante.” 
Estudante  D:  “Professor,  por  causa  do  ensino,  quando  o professor entende do assunto 
e  sabe  explicar  bem  os  alunos  entendem,  se  não  entendem  por  completo  pelo  menos  tem 
noções básicas. E o aluno é o interessando em aprender e ouvir”.  
Como  está  explicito  nas  falas   dos  estudantes  existem  alunos  desinteressados. 
Guimarães  (2004,  p.147)  mostra   que  “A  motivação  intrínseca  do  aluno  não  resulta  de   treino 
ou  de  instrução,  mas  pode  ser  influenciada  principalmente  pelas  ações  do  professor”,  note 
que são as ações e não somente com a metodologia utilizada.  
Quando  perguntado  para  os  alunos  se  o  método  utilizado  pelos  professores  é  o 
problema  na  aprendizagem,  cerca  de  71%  dos  estudantes  concordam,  como  podemos 
observar no gráfico abaixo:  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A  quarta  pergunta   é “se algum professor já te estimulou e como ele fez você gostar de 
exatas”..​.   
Quando  a  resposta  era  positiva,  pedíamos  para  que  os  alunos  falassem  como  o 
professor  o  estimulou,  e  se  não,  como  poderia  ser  feito  para  que  o  professor  pudesse   o  
estimular a gostar das aulas: 
Estudante A: “Tornando mais simples e divertido o modo de aprender”. 
Estudante  B:  “Explicando  de  maneira  clara  e  eficaz,  tornando  o  que  parece  difícil, 
simples”. 
Estudante  C:  “O  modo  como  ele   ensina  a  matéria,  relacionando­a   com  o  dia­a­dia  e 
etc.  O  humor  do  professor   também  influência  muito,  sempre  gostamos  mais  daquele  que  é 
extrovertido do que aquele que só reclama”. 
Estudante  D:  “Explicando  ao  mesmo  tempo  facilmente  e  dando  exemplos; 
relacionando a matéria com o cotidiano ou coisas fáceis de lembrar”. 

 
 
Ao  formular  atividades  que  não  contemplam  a  realidade  imediata  dos 
alunos,  perpetua­se   o  distanciamento  entre   os  objetivos  do   recurso  em 
questão e o produto final.  Formam­se então indivíduos treinados para repetir 
conceitos, aplicar  fórmulas e armazenar termos, sem, no entanto, reconhecer 
(VASCONCELOS  e 
possibilidades   de  associá­los   ao  seu  cotidiano.  ​
SOUTO, 2003, p.94) 
 
Percebe­se  que  o  autor  relata  a  forma  que  os  conteúdos  são  trabalhados  em  sala  de 
aula  e  não  se  apresentar  vinculado  ao  cotidiano  dos  alunos,  prevalecendo  o  método 
tradicional ou de memorização que, dificulta a aprendizagem dos mesmos.   
Na  questão  cinco  (5)  foi  perguntado  se  os  métodos inovadores são mais eficazes para 
o ensino, e em seguida quais seriam estes métodos inovadores para os alunos. 
 
   
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estudante A: “Métodos mais divertidos.”.  
Estudante B: “ Ensinar de uma maneira descontraída; Ter uma boa  didática ao abordar 
determinado conteúdo; Manter uma boa relação com o aluno”.  
Estudante  C:  “Trazer  novas  atividades  que  tenham  mais  interação  entre  aluno, 
professor ou matéria. Ex: Jogos.”. 
Estudante  D:  “Jeitos  novos  de  explicar  as  exatas,  principalmente  quando  ensinam  a 
associar uma coisa com a outra.”. 
 
Um  dos   princípios  constitutivos  da   Didática  da  História  é  o  de  ordem 
teórica,  ou  seja,  diz  respeito  às  orientações  e discussões sobre as condições, 
finalidades  e  objetivos  do  ensino  de  história e envolve questões como  “para 
que  serve  ensinar  a  história?”,  “por  que  trabalhar  história  na escola? e “que 

 
significado  tem  a  história  para  alunos  e  professores?  (SCHMIDT  e 
GARCIA, 2005, p.299), 
 
 
Fazendo  uma  analogia  com  o  autor  e  colocando  esses  questionamentos  voltados para 
as  exatas,  “por  que  ensinar  matemática  ou  física”,  “por  que  trabalhar  química  e  biologia  na 
escola?”.  Precisamos  responder  essas  perguntas  para  os alunos, pois muitas vezes eles  não se 
interessam  por  determinada  matéria,  pois  acham  que  esta  não  serve  para  sua  vida,  e que não 
vão  utiliza­la  ou  não  sabem  qual  é  a função e o porquê de aprender determinado conteúdo. A 
resposta  é  recorrente  nos  dados  obtidos;  os alunos  pedem para que os professores relacionem 
o conteúdo com o cotidiano.  
Quando  perguntados  na  sexta  questão  se  estudam  o  suficiente  para  aprender  o 
conteúdo  e  quanto  tempo  eles  se  dedicam  na  semana  fora  do  ambiente  escolar,  63,3%  os 
alunos  respondem  que  não  estudam   fora de sala de aula. Esse resultado ainda está  interligado 
a  vários  fatores,  sendo  a  falta  de  comprometimento  em fazer  o  dever de casa ou até mesmo o 
não apoio familiar.  
  
O dever  de  casa  como prática ou texto  curricular que, organizado a partir de  
saberes  prescritos  no  currículo  formal  e  de  procedimentos  ou  atividades 
tipicamente  escolares,  somente  se  concretiza  por  meio  da  ação  de 
professores, alunos e famílias. (RESENDE, 2008, p.387) 
 
Os  fatores  citados  podem  acarretar  essa  falta  de  dedicação  para  o  estudo,  como  pode 
ser observado nos gráficos:  

 
 

 
Para  podermos  saber  como  está  o  índice  de  aproveitamento  destes  estudantes  nas  
disciplinas  de  exatas,   perguntamos  quantos  dos  alunos  já  ficaram  para  recuperação,  no  final 
do ano: 
 
 
 

 
 
Para  Silva  et  al  (2007)  a  educação  ainda  tem  um  baixo  rendimento,  devido  o  ensino  
tradicional  e   muitas  vezes  pela  imagem  que  o  professor  passa  de  ser  o  centro  do 
conhecimento.  Para  MARCONDES;  SIGOLO  (2010;   p.   5   e  6)  “As  docentes,  portanto, 
continuam  a  apontar  que  as  condições  socioeconômicas,  a  estrutura  familiar  e  um  possível 
“desinteresse”   das  crianças  pelas  atividades  escolares  são  as  causas  do  baixo  desempenho”. 
Percebe­se  que  o  baixo  rendimento  escolar  ainda  está  ligado  a  diversos  fatores  como  os 
autores  relatam  ocorrendo  uma  junção  de  vários  fatos para acarretar a falta de dedicação fora 
de  sala  de  aula,  isso  faz  com  as  estudantes  apresentem  um  baixo  rendimento  escolar, 
principalmente  nessas  disciplinas,  pois  como   “Carvalho  (2000)  afirma  que  a  maneira  pela 
qual  docente  e  responsável  visualizam  o  aluno  pode  afetar  o  seu  desempenho  em  sala  de 
.   
aula”​
Quando  foi  perguntado:  De   acordo  com  o  grau  de  prioridade,  enumere de 1 a 5 quais 
são  os  métodos  inovadores  que  o  professor  deve  utilizar  em  suas aulas? Sendo, 1 como mais 
importante  e  5  com menos grau de importância. Sendo que de trinta (30) alunos entrevistados  
nove (9) alunos não responderam, ou deixaram em branco.  
O  percentual  de  47% (10 alunos) colocou que trazer o conteúdo para sua realidade é o 
que  possui  maior  grau  de  importância.  Fazer  experimento  nas  aulas  foi  o  escolhido  como  o 
segundo  grau  de  maior  importância  onde  se  obteve  um percentual 38% (8 alunos)  estudantes 
marcaram.  Escutar  a  opinião  dos  alunos  33%  (7  alunos)  dos  vinte  e  um  (21)  marcou  com 
terceiro  grau  de  importância.  O  quarto  grau  de  importância  foi  utilizar  Power  point  (data 
show)  com  um  percentual  de  47%  (10  alunos).  E  por  fim,  mas  não  o  menor  importante  é 
trazer  jogos  com  um  percentual  de  47%  (10  alunos).  A  tabela  abaixo  resume  os  números  de 
alunos e suas respectivas escolhas.  

 
 
  
 
 
 
Na   expectativa  de  reverter  os  problemas  que  afligem   a  área  de 
educação,  acreditamos  que   a  implementação  de  novas  práticas  educativas,  
dentre  as  quais   se  destaca  o   uso  de  estratégias  de  ensino  diversificadas,  
(PEDROSO,  2009,  p. 
possam  auxiliar  na  superação   dos  obstáculos.  ​
3183).  
 
O  autor  ressalta  que   métodos  inovadores  facilitam  a  aprendizagem  e  a  afetividade 
entre o aluno e professor, algo que pode­se observar na escolha dos estudantes. 
Observa­se  que  os  resultados  obtidos  nesse  trabalho,  vão  de  encontro  com  o  que  se 
apresentou.  Pois,  durante  a  realização  dessa  pesquisa  percebeu­se  que  a  maior  parte  dos 
estudantes  pedem  que  professores  trabalhem  com  métodos  inovadores  e  com  a  relação 
conteúdo  e  cotidiano  para  facilitar  a  aprendizagem,  mas  percebendo  que  os  mesmo  não 
estudam  o  suficiente   e  tem  essa  consciência.  Assim,  os  resultados  obtidos  têm  muita relação 
com  a  bibliografia  do  tema,  sobre  os  reais  motivos  das dificuldades enfrentadas pelos alunos 
no ensino das exatas. 
 
5. Considerações Finais  
  
A  partir  do  instrumento  de  pesquisa  é  possível  visualizar  que  os  objetivos  foram 
contemplados  e  percebe­se  que  os  resultados  envolve  vários  fatores  para  o  problema  no 
ensino  de  exatas,  muitas   vezes  um  dos  fatores  observados  durante  a  pesquisa  é   que  os 
próprios  alunos  reconhecem  que  não  estudam o suficiente no período extraclasse, que remete 
muitas  vezes  a  falta  de  apoio  familiar.  A  falta  de  compromisso  dos  docentes   também 

 
auxiliam  nesta  problemática  pois  muitas  vezes  os  mesmos  optam  por  aulas  tradicionais,  não 
trazendo  outros  recursos  didáticos  para  os  incentiva­los,  e  a  opção da aula tradicional muitas 
vezes  está  interligadas  no  processo  de  formação  dos  professores,  fazendo  com  que  os 
estudantes  relatem  que  são  desmotivados  por  não  terem  aulas  que  os  atraem,  que  os 
conteúdos não estão vinculados ao seu cotidiano.  
Com  esse  trabalho  é possível observar alguns fatores que sinalizam as dificuldades no 
ensino  das  exatas,  seja  ele  a  metodologia,  que  engloba  muitos  fatos  ou  a  falta de afetividade 
que  é  necessária  no  ensino  aprendizagem  dos  alunos,  a  junção  destes  fatores  acabam 
contribuindo para o baixo rendimento escolar principalmente nas disciplinas de exatas .  
  Contudo  a  pesquisa  realizada  foi  muito  ampla,  não  ocorrendo  o  aprofundamento  em 
alguns  fatores  expostos,  deixando  algumas  lacunas,  pois  é  um  tema  de  uma  variedade muito 
grande.  Assim  o  presente  trabalho  pode  contribuir  para  a  reflexão  sobre  a  desmotivação  e 
desinteresse  dos  alunos  pelas disciplinas de exatas e como os professores podem repensar seu  
fazer  docente,  onde  as  discurssões  deste  trabalho  possa  gerar  uma  melhora  significativa  no 
ensino aprendizagem das exatas . 
 
 
6.  Bibliografia 
 
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Alegre:  Penso,  2013.  5°  ed.  Unidade   1:  Denifições  dos  enfoques  quantitativos  e  

 
qualitativos,  suas  semelhanças  e  diferenças.  Unidade  2:  Nascimento  de  um  projeto  de 
pesquisa quantitativo, qualitativo ou misto: a ideia. 
 
SOUZA  del  S;  E;  (I  Encontro  de  Pesquisa  em  Educação,  IV  Jornada  de  Prática  de  Ensino, 
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http://www.scielo.br/pdf/ciedu/v9n1/08​   > acessado em 15/06/2016. 
 
7. Anexos 
 
Anexo I 
Questionário Estudantes  
 
Prezado  (a)  estudante,  sou  aluna  da  Universidade  de  Brasília  ­  Campus  Planaltina,  cursando 
Licenciatura  em  Ciências  Naturais,  e  estarei  fazendo  uma  pesquisa  sobre  os  problemas  do 
ensino  de  exatas  com  alunos  do  Ensino  Médio.  Peço  sua  ajuda  para  responder  este 
questionário.  Os  dados  são  sigilosos  e  sua  participação  é  voluntária.  Agradeço desde já, Ana 
Paula.  
 
1.  ​
Você  acha  que  o  ensino  das  disciplinas  de  exatas:  Física,Química,  Biologia  e  Matemática 
tem  relevância  para  sua  vida?  Justifique  sua  resposta. 

 
 __________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
_____________________________________ 
 
2. Para você qual é o maior responsável pela defasagem no ensino das exatas? De acordo com 
o item marcado, justifique sua resposta.  
a. ( )Professor(a). 
b. ( ) Aluno(a). 
c. ( ) Professor(a) e Aluno(a). 
d. ( ) não existe um responsável. 
e. ( ) As matérias, por serem difíceis. 
Porquê? 
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________ 
 
3.​ Você acha que o método usado pelos professores de exatas é o problema? 
a. ( ) Sim 
b. ( ) Não. 
 
4. ​Você já teve algum professor de exatas que te estimulou a gostar da matéria? 
 
a. ( ) Sim. 
b. ( ) Não. 
 
● Como ele te estimulou a gosta da matéria? 
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
_______________________________________ 
 
5.  Em  sua  opinião  os  professores com métodos inovadores conseguem ensinar de forma mais 
eficaz? 
a. ( ) Sim. 
b. ( ) Não. 
 
● Quais são os métodos que você considera inovador?  
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
____________________________________ 
 
6.​
 Você já ficou de recuperação nas matérias de exatas? 
a. ( ) Sim, quais?  
___________________________________________________________________________
____________________________ 
b. ( ) Não. 
 
7.​
 Qual o tempo que você dedica para essas disciplinas fora de sala de aula por semana? 
a. ( ) Não estudo fora de sala de aula 
b. ( ) De 5 minutos a 1 hora. 

 
c. ( ) De 2 horas a 5 horas 
d. ( ) Mais de 5 horas. 
 
8. ​Você acha que estuda o suficiente para aprender o conteúdo dado nas  
             matérias de exatas? 
a. ( ) Sim. 
b. ( ) Não. 
c. ( ) Outros: ___________________ 
 
 ​
9. ​  De acordo com o grau de prioridade, enumere de 1 a 5 quais são os métodos           
          inovadores que o professor deva utilizar em suas aulas? Sendo: 1 como mais        
          importante e  5 menos grau de importância.  
 
( ) Fazer experimentos nas aulas.  
( ) Utilizar power point (data show)  
( ) Trazer o conteúdo para sua realidade 
( ) Trazer jogos  
( ) Escutar a opinião dos alunos. 
 
Muito obrigado pela sua participação! 
 
Anexo II 
 
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO 
 
Eu,  Ana  Paula  dos  Reis  Martins,  estudante  de  Ciências  Naturais  (C.N)  da  Faculdade 
UnB  de  Planaltina  ­  FUP,  estou  realizando  uma  pesquisa  que  tem  por  objetivo  averiguar  a 
desmotivação/dificuldade  dos  estudantes  nas  disciplinas  de  exatas  nas  séries finais ensino. O 
interesse  por  ​
esse  estudo  surgiu  a  partir  das  queixas  dos  alunos  nas  disciplinas  de  exatas 
durante  a  vivência  na  escola.  Dessa  forma,  este  estudo  permitirá  um   aprofundamento 
teórico­prático nessa temática. 
O  uso  posterior  desses  dados  será  restrito  ao  estudo  ​
e  divulgação  científica  e/ou 
formação  de   profissionais.  O  nome  do/a  participante  não  será  divulgado  sobre  nenhuma 
hipótese,  garanto  o  sigilo  das  informações,  já  que  tudo  o  que  o/a  participante  disser  será 
organizado em categorias. 
Se tiver dúvidas sobre a pesquisa, contate­me: ​  ou 96479057. 
anaprm29@gmail.com​
  
___________________________________ 
CONSENTIMENTO DO PARTICIPANTE 

 
  
Eu,_____________________________________________________ 
DECLARO  que  fui  esclarecida/o  quanto  aos  objetivos  e  procedimentos  do  estudo  pela 
pesquisadora  e  CONSINTO  minha   participação  neste  projeto  de  pesquisa,  através  de  um 
questionário  para  fins  de  estudo,   publicação  em  revistas  científicas  e/ou   formação  de 
profissionais. 
Brasília, _______ de _________________de 2016. 
 

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