NR10 Segurança em Eletricidade

NORMA
REGULAMENTADORA 10
ALDENIR ARAÚJO GONÇALVES
ENGENHEIRO ELETRICISTA
NR10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade

1. RISCOS EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS COM ELETRICIDADE

• A NR10 Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade tem
como tópicos
• 10.1 Objetivo e Campo de aplicação;
• 10.2 Medidas de controle;
• 10.3 Segurança em projetos;
• 10.4 Segurança na construção, montagem, operação e manutenção;
• 10.5 Segurança em instalações elétricas desenergizadas;
• 10.6 Segurança em instalações elétricas energizadas;
• 10.7 Trabalhos envolvendo Alta Tensão (AT);

• 10.8 Habilitação, qualificação, capacitação e autorização dos
trabalhadores;
• 10.9 Proteção contra incêndio e explosão;
• 10.10 Sinalização de segurança;
• 10.11 Procedimentos de trabalho;
• 10.12 Situação de emergência;
• 10.13 Responsabilidades;
• 10.14 Disposições finais.

• Segundo o item 10.1.1, o objetivo da NR10 é estabelecer os
requisitos e condições mínimas que devem ser adotadas na
implementação de medidas de controle e sistemas preventivos, de
forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que, direta
ou indiretamente, interajam em instalações elétricas e serviços com
eletricidade.

• A NR10 aplica-se às fases de geração, transmissão, distribuição e
consumo, incluindo as etapas de projeto, construção, montagem,
operação, manutenção das instalações elétricas e quaisquer
trabalhos realizados nas suas proximidades.


• 10.3.9 O memorial descritivo do projeto deve conter, no mínimo, os
seguintes itens de segurança;
• a) especificações das características relativas à proteção contra
choques elétricos, queimaduras e outros riscos adicionais;

• CHOQUE ELÉTRICO
É um estimulo rápido no corpo humano, ocasionado pela passagem

da corrente elétrica. Essa corrente circulará sobre o corpo onde ele
torna-se parte do circulo elétrico, onde há uma diferença de
potencial suficiente para vencer a resistência elétrica oferecida pelo
corpo.

• a) choque elétrico, mecanismos e efeitos;
• Fatores determinantes da gravidade do choque elétrico:

• Percurso da corrente elétrica;
• Característica da corrente elétrica;
• A resistência elétrica do Corpo.

• Percurso da corrente elétrica.

• Características da corrente elétrica
• As correntes alternadas com frequências entre 20 e 100 Hertz são as
que oferecem maiores riscos. Especificamente as de 60 Hz, usadas
nos fornecimentos de energia elétrica, são especificamente
perigosas, uma vez que elas se situam próximas a frequência na qual
há possibilidade de fibrilação ventricular.

• RESISTÊNCIA ELÉTRICA DO SER HUMANO
• A resistência que o ser humano oferece a passagem da corrente é
quase que exclusivamente devido a camada externa da pele.
• Essa resistência esta situada entre 100.000 e 600.000 ohms, quando
encontra-se seca e não apresenta cortes.

• Exemplo,

1.RISCOS EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS COM ELETRICIDADE
• b) Arcos elétricos, Queimaduras e Quedas.

• Arcos elétricos são formados em um meio isolador, tal como o ar.
Este isolador é submetido a um campo elétrico suficientemente forte
para fazer com seja ionizado. Esta ionização faz com que o meio
passe a se tornar um condutor, conduzindo corrente.


• Queimaduras
• As queimaduras são os tipos mais frequentes de lesões decorrentes

de choque elétrico e podem afetar todo o corpo, desde o lábio
inferior, a língua e as mãos até os músculos e ossos, ocasionando
dores, rupturas musculares, fraturas e luxações.

• PODEM OCORER DA SEGUINTE FORMA:

• Queimaduras por contato;
• Queimaduras por arco elétrico;
• Queimaduras por vapor metálico.

• Quedas.
• O trabalho em altura é responsável por inúmeros acidentes,
especialmente em locais em que a segurança de trabalho não é a
principal prioridade do clima organizacional. Essas atividades exigem
equipamentos apropriados e também uma equipe treinada.


1.RISCOS EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS COM
ELETRICIDADE
• c) Campos eletromagnéticos.
• O campo eletromagnético é um fenômeno que envolve

o campo elétrico e o campo magnético variando no tempo.


2.TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCOS
• 10.2.1 Em todas as intervenções em instalações elétricas devem ser
adotadas medidas preventivas de controle do risco elétrico e de
outros riscos adicionais, mediante técnicas de análise de risco, de
forma a garantir a segurança e a saúde no trabalho.



• Risco: capacidade de uma grandeza com potencial para causar lesões
ou danos à saúde das pessoas.

• Análise de Riscos: Pré estudo de uma atividade/Tarefa que será
executada levando em consideração todo o passo a passo da
atividade/tarefa e seus respectivos riscos.
• Atividade Risco medida de controle.
• Deve conter no mínimo: Responsáveis, ambiente de trabalho, data
da atividade/Tarefa.

• Gerenciamento de Riscos

• As Técnicas de análises de riscos têm como principais objetivos:
• Identificar a existência de riscos potencias na atividade;
• Dimensionar o grau de exposição do trabalhador;
• Identificar e corrigir problemas operacionais;
• Determinar a adoção de medidas de controle.

Entre estas técnicas temos:
• a)Análise preliminar de risco – APR;
• b)Estudo de perigo e operabilidade – HAZOP;
• c)Análise preliminar de Perigo – APP.

• Análise preliminar de risco – APR;
• consiste em um estudo antecipado e detalhado de todas as fases do

trabalho a fim de detectar os possíveis problemas que poderão
acontecer durante a execução.


• Estudo de Casos:





3. MEDIDAS DE CONTROLE DE RISCOS
• 10.2.1 Em todas as intervenções em instalações elétricas devem ser

• a) Desenergização
• É um conjunto de ações coordenadas, sequenciadas e controladas,

destinadas a garantir a efetiva ausência de tensão no circuito, trecho
ou ponto de trabalho.
• Desligar ≠ Desenergizar

• 10.3.4 O projeto deve definir a configuração do esquema de
aterramento, a obrigatoriedade ou não da interligação entre os
condutor de neutro e o de proteção e a conexão à terra das partes
condutoras não destinadas à condução do circuito seccionado.

• Aterramento funcional (TT, TN, IT), de proteção e temporário.
• Ligação intencional à terra através da qual correntes elétricas podem
fluir.
• Aterramento Funcional: Ligação através de um condutores do
sistema neutro.
• Aterramento de proteção: Ligação à terra das massas e dos
elementos condutores estranhos à instalação.

• 10.3.6 Todo projeto deve prever condições para a adoção de
aterramento temporário.

• Aterramento Temporário: Ligação elétrica efetiva com baixa
impedância intencional à terra, destinada a garantir a
equipotencialidade e mantida continuamente durante a intervenção
na instalação elétrica.

• b)Aterramento funcional(TT, TN, IT)





• O aterramento elétrico de uma instalação tem por função evitar
acidentes gerados pela energização acidental da rede, propiciando
rápida atuação do sistema de automático de seccionamento ou
proteção. Também tem o objetivo de promover proteção aos
trabalhadores contra descargas atmosféricas que possam interagir
ao longo do circuito em intervenção.

• Principais causas de energização acidental :
• Erros de manobra;
• Fechamento de chave seccionadora;
• Contato acidental com outros circuitos energizados, situados ao longo
do circuito;
• Tensões induzidas por linhas adjacentes ou que cruzam a rede;

• c)Equipotencialização
• Ligação equipotencial: ligação elétrica que coloca massas e elementos
condutores no mesmo potencial.

• c)Equipotencialização

• 10.3.1 É obrigatório que os projetos de instalações elétricas
especifiquem dispositivos de desligamento de circuitos que
possuem para impedimento de reenergização para sinalização de
advertência com condição operativa.

• d)Seccionamento automático de alimentação
• É a principal medida de proteção supletiva contra contatos indiretos,
prescrita pela NBR5410.
• Destina-se a evitar que que uma tensão de contato 𝑼𝑩 superior a
tensão de contato limite 𝑼𝑳 , se mantenha que possa em risco de
efeito fisiológico adverso(fibrilação ventricular) para as pessoas.

• A proteção para o seccionamento automático de alimentação baseia-
se, fundamentalmente, em duas condições:
• a) A existência de um percurso para a corrente de falta fase-massa
𝐼𝐹 cuja composição depende do tipo de esquema de aterramento
adotado (TN,TT e IT)).

• b)Seccionamento da corrente de falta por dispositivo de proteção
adequado, atuando em um tempo adequado.

• e)Dispositivo de corrente de fuga
• Os disjuntores residuais (DR) são destinados a proteção contra
contatos indiretos quando seu (𝐼∆𝑁 ) for igual ou inferior a 30 mA (alta
sensibilidade), mas também se constitue numa proteção
complementar contra contatos diretos.

• 10.3.2 O projeto elétrico na medida do possível, deve prever a
instalação de dispositivo de seccionamento de ação simultânea, que
permita a aplicação de impedimento de reenergização do circuito.


• f)Extra baixa tensão(EBT)
• Tensão não superior a 50 volts em corrente alternada ou 120 volts

em corrente continua, entre fases ou entre fase e neutro.
• Considerada pela NBR5410 como uma medida de proteção contra
contatos diretos e indiretos.

• Trata-se de um sistema eletricamente separado da terra e de outros
sistemas, de tal modo que a ocorrência de uma única falta não
resulta em risco de choque elétrico.
• A característica principal deste método consiste em limitar a tensão
dos circuitos alimentados a valores que, mesmo em caso de falta,
não possam ser superiores a tensão de contato-limite (𝑈𝐿 ).

• g)Barreiras ou invólucros
• Barreiras: Dispositivo que impede qualquer contato com partes
energizadas das instalações elétricas.

• Invólucro: Envoltório de parte energizadas destinado a impedir
qualquer contato com partes internas.

• h)Bloqueios e impedimentos
• São aqueles que impedem o acionamento ou religamento de
dispositivo de manobras (chaves e interrruptores).

• i) Obstáculos e anteparos
• Obstáculos: elemento que impede o contato acidental, mas não
impede o contato direto por ação deliberada.

• J)Isolamento de partes vivas

• K) Isolação dupla ou reforçada
• A proteção por isolação dupla ou reforçada é realizada, quando
utilizamos uma segunda isolação, para suplementar aquela
normalmente utilizada, e para separar as partes vivas do aparelho de
suas partes metálicas.

• l) Colocação fora do alcance

• m)Separação elétrica
• Instalações que possuem separação elétrica são salas cirúrgicas de
hospitais, em que o sistema também é isolado, usando-se
igualmente um transformador de separação, mas todos os
equipamentos por ele alimentados têm suas massas aterradas. Nesse
sistema podemos usar o esquema de aterramento IT.


4. REGULAMENTAÇÃO DA MTE
• NBR5410-Instalações elétricas de Baixa tensão.
• 1. Objetivo
• 1.1 Esta norma estabelece as condições a quem deve satisfazer as
instalações elétricas de baixa tensão, a fim de garantir a segurança de
pessoas e animais, o funcionamento adequado das instalações e a
conservação dos bens.

• NBR14039 - Instalações elétricas de média tensão de 1,0 kV a 36,2
Kv.
• 1. Objetivo
• 1.1 Esta Norma estabelece um sistema para o projeto e execução de
instalações elétricas de média tensão, com tensão nominal de 1,0 kV
a 36,2 kV, à freqüência industrial, de modo a garantir segurança e
continuidade de serviço.

• NBR5419 – Proteção contra descargas atmosféricas.
• 1. Objetivo
• 1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis ao projeto, instalação e
manutenção de sistemas de proteção contra descargas atmosféricas
(SPDA) de estruturas (definidas em 1.2), bem como de pessoas e
instalações no seu aspecto físico dentro do volume protegido.

• Art. 6º CF/88 – São direitos sociais a educação, a saúde, a
alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança,
a previdência social, a proteção, à maternidade e à infância, a
assistência aos desamparados, na forma desta constituição.
• a) NRs.
• As Normas Regulamentadoras podem ser definidas como o conjunto
de disposições e procedimentos técnicos relacionados à segurança e
saúde do trabalhador em determinada atividade ou função.

• b) NR10 – Segurança em instalações e serviços com eletricidade.
• O texto de atualização da Norma Regulamentadora nº10 – Segurança
em Instalações e Serviços em Eletricidade, estabelecido pela Portaria
do Ministério do Trabalho e Emprego nº 598 de 07/12/2004 foi
publicado no Diário Oficial da União de 08/12/2004 e altera a redação
anterior
da Norma Regulamentadora nº 10, aprovada pela Portaria nº 3.214,
de 1978.

• C) Qualificação, Habilitação , capacitação e autorização
• 10.8.1 - É considerado trabalhador qualificado aquele que comprovar
conclusão de curso específico na área elétrica reconhecido pelo
sistema oficial de ensino.

• 10.8.2-É considerado profissional legalmente habilitado o trabalhador
previamente qualificado e com registro no competente conselho de
classe.

• 10.8.3 – É considerado trabalhador capacitado aquele que atenda as
seguintes condições, simultaneamente:
• a)receba capacitação sob orientação e responsabilidade habilitado e
autorizado.
• b)trabalhe sob responsabilidade de profissional habilitado e
autorizado.

• 10.8.3.1 - A capacitação só terá validade para a empresa que o
capacitou e nas condições estabelecidas pelo profissional habilitado e
autorizado responsável pela capacitação.

• 10.8.4 São considerados autorizados os trabalhadores qualificados
ou capacitados e os profissionais habilitados, com anuência formal da
empresa.

• 10.4.1 As instalações elétricas devem ser construídas, montadas,
operadas, reformadas, ampliadas, reparadas e inspecionadas de
forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores e dos
usuários, e serem supervisionadas por profissional autorizado,
conforme dispõe esta NR.

6.EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

• 10.4.3 Nos locais de trabalho só podem ser utilizados equipamentos,
dispositivos e ferramentas elétricas compatíveis com a instalação
elétrica existente, preservando-se as características de proteção,
respeitando as recomendações do fabricantes e as influências
externas.

10.2.9.1 Nos trabalhos em instalações elétricas, quando as medidas
de proteção coletivas forem tecnicamente inviáveis ou insuficientes
para controlar os riscos, devem ser adotados equipamentos de
proteção individual específicos e adequados às atividades
desenvolvidas, em atendimento a NR6.

• NR6 – ANEXO1- LISTA DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
• A – EPI para proteção da cabeça
• A.1 – Capacete
• a) Capacete para proteção contra impactos de objetos sobre o
crânio;
• b)......
• c)Capacete para proteção do crânio e face contra agentes térmicos;

• d)....
• Podem ser de aba total ou frontal:

• A.2 – Capuz ou balaclava
• a)capuz para proteção do crânio e pescoço contra riscos de origem
térmica;
• b)....
• c)......

• B- EPI –Para proteção dos olhos e face
• B.1 – óculos
• a)óculos para proteção dos olhos contra impactos de partículas
volantes;
• b) óculos para proteção dos olhos contra luminosidade intensa;
• c) óculos para proteção dos olhos contra radiação ultravioleta;

6.Equipamentos de proteção Individual
• d) óculos para proteção dos olhos contra radiação infravermelha;
• e) ......

• B.2 – Protetor facial
• a) protetor facial para proteção da face contra impactos de partículas
volantes;
• b) protetor facial para proteção da face contra radiação
infravermelha;
• c) protetor facial para proteção da face contra luminosidade intensa;

• d) protetor facial para proteção da face contra riscos de origem
térmicas;
• e) protetor facial para proteção da face contra radiação ultravioleta;

• F – EPI para proteção dos membros superiores
• F.1 – luvas
• a)luvas para proteção das mãos contra agentes abrasivos e
escoriações;
• b)....
• c)luvas para proteção das mãos contra choques elétricos;


• F.3 – Manga
• a) manga para proteção do braço e do antebraço contra choques
elétricos;

• G – EPI para proteção dos membros inferiores
• G.1 Calçado
• b) Calçado para proteção dos pés contra provenientes de choques
elétricos;

• H – EPI – para proteção do corpo inteiro
• H.2 – Vestimenta de corpo inteiro
• c) vestimenta condutiva para proteção do corpo contra choques
elétricos;

• I – EPI para proteção contra quedas com diferença de nível
• I.1 – cinturão de segurança com dispositivo trava-queda

• I.2 Cinto de segurança com talabarte



• 10.2.9.3 É vedado o uso de adornos pessoais nos trabalhos em
instalações elétricas ou em suas proximidades.

5.EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA

• 10.4.3.1 Os equipamentos e ferramentas que possuem isolamento
elétrico devem estar adequados às tensões envolvidas e serem
inspecionadas e testadas de acordo com as regulamentações
existentes ou recomendações dos fabricantes.

Cones de sinalização de segurança

• Vara de Manobra
Ferramenta manual confeccionada de material isolante de
comprimento suficiente longo para que através de uma força aplicada
em uma das extremidades permite a operação a distância de
equipamentos.


• Entende-se por conjunto de aterramento temporário, como sendo o
equipamento de segurança utilizado para proteção do homem nos
trabalhos em redes de distribuição. Destina-se basicamente ao curto
circuitamento e aterramento das redes, evitando riscos ao operador
na eventualidade de energizações acidentais.

• Conjunto de Aterramento tempórario

• Aterramento de Baixa Tensão

• Sistema de ancoragem provisória

• Detectores de Tensão MT

• Detectores de Tensão BT

• Andaimes Isolados

• Escadas Isoladas

• 10.4.4.1 Os locais de serviços elétricos, compartimentos e invólucros
de equipamentos e instalações elétricas são exclusivamente para
esta finalidade, sendo expressamente proibido utilizá-los para
armazenamento ou guarda de quaisquer objetos.

• Cesto aéreo Isolado

• Cobertura Isolante de partes Vivas

• Bancada Isolante

• Manta Isolante

• Extintores de Incêndios

7.ROTINA - PROCEDIMENTOS
• 10.11.1 Os serviços em instalações elétricas devem planejadas e
realizadas em conformidade com os procedimentos de trabalhos
específicos, padronizados, com descrição detalhada de cada tarefa,
passo a passo, assinado por profissional que atenda ao que
estabelece o item 10.8 desta NR.

• Procedimento Operacional

• 10.11.2 Os serviços em instalações elétricas devem ser precedidos de
ordem de serviço específicas, aprovado por trabalhador autorizado,
contendo no mínimo, o tipo, a data e local e as referências aos
procedimentos de trabalho a serem adotadas.


• 10.11.3 Os procedimentos de trabalho devem conter, no mínimo,
objetivo, campo de aplicação, base técnica, competências e
responsabilidades, disposições gerais, medidas de controle e
orientações finais.


• 10.11.4 Os procedimentos de trabalho, o treinamento de segurança
e a saúde e autorização do que trata o item 10.8 devem ter a
participação em todo o processo de desenvolvimento do Serviço
Especializado de Engenharia de Segurança e Medicina do trabalho –
SESMT, quando houver.


• 10.11. 5 A autorização referida no item 10.8 deve estar em
conformidade com o treinamento ministrado, previsto no anexo II
desta NR.

• 10.11.6 Toda equipe deverá ter um de seus trabalhadores indicado e
em condições de exercer a supervisão e condução dos trabalhos.

• 10.11.7 Antes de iniciar os trabalhos em equipe os seus membros, em
conjunto com os responsáveis pela execução do serviço, devem
realizar uma avaliação prévia, estudar e planejar as atividades e
ações a serem desenvolvidas no local, de forma a atender os
princípios técnicos básicos e as melhores técnicas de segurança
aplicáveis ao serviço.


• 10.11.8 A alternância de atividades deve considerar a análise de
riscos das tarefas e a competência dos trabalhadores envolvidos, de

• 10.5.1 Somente serão consideradas desenergizadas as instalações
elétricas liberadas para trabalho, mediante procedimentos
apropriados, obedecidas a sequência abaixo:

• a) seccionamento;

• b) impedimento de reenergização;

• c) Constatação de ausência de tensão;

• d) Instalação de aterramento tempórario com equipotencialização
dos condutores;

• e) proteção dos elementos energizados existentes na zona
controlada;

• f) instalação de sinalização de impedimento de reenergização.

• 10.5.2 O estado de instalação desenergizadas deve ser mantido até
autorização para a reenergização, devendo ser reenergizado
respeitando a sequência de procedimento abaixo:
• a) retirada de ferramentas, utensílios e equipamentos;
• b)Retirada da zona controlada de todos os trabalhadores não
envolvidos no processo de reenegização;

• c) remoção dos aterramentos temporários, da equipotencialização e
das proteções adicionais;
• d)remoção da sinalização de impedimento de reenergização;
• e) Destravamento , se houver, e religação dos dispositivos de
seccionamento;

• 10.5.3 As medidas constantes das alíneas nos itens 10.5.1 e 10.5.2
podem ser alteradas, substituídas, ampliadas ou eliminadas, em das
peculiaridades de cada situação, por profissional legalmente
habilitado, autorizado e mediante justificativa técnica previamente
formalizada, desde que seja mantido o mesmo nível de segurança
originalmente preconizado.

• 10.5.4 Os serviços a serem executados em instalações elétricas
desligadas, mas com possibilidade de energização, por qualquer
meio ou razão, devem atender ao que estabelece o item 10.6.

• 10.11.1 Os serviços em instalações elétricas devem planejadas e
realizadas em conformidade com os procedimentos de trabalhos
específicos, padronizados, com descrição detalhada de cada tarefa,
passo a passo, assinado por profissional que atenda ao que
estabelece o item 10.8 desta NR.


• 10.10 Sinalização de segurança
• 10.10.1 Nas instalações e serviços em eletricidade deve ser adotada
sinalização adequada de segurança, destinada à advertência e à
identificação, obedecendo ao disposto na NR-26 – Sinalização de
Segurança, de forma a atender, dentre outras, as situações a seguir:

• a) identificação de circuitos elétricos;

• b) travamentos e bloqueios de dispositivos e sistemas de manobras;

• c) restrições e impedimentos de acesso;

• d) delimitação de áreas;

• e) sinalização de áreas de circulação, de vias públicas, de veículos e
de movimentação de cargas;

• f) sinalização de impedimento de reergização;

• g) identificação de equipamento ou circuito impedido.





• Check – list

8.RISCOS ADICIONAIS
• Risco: capacidade de uma grandeza com potencial para causar lesões
ou danos à saúde das pessoas.
• Riscos adicionais: Todos os demais grupos ou fatores de risco, além
do elétrico, específicos de cada ambiente ou processos de trabalhos
que, direta ou indiretamente, possam afetar a segurança e a saúde no
trabalho.

8.RISCOS ADICIONAIS
• 10.2.1 em todas as intervenções em instalações elétricas devem ser
forma
a garantir a segurança e a saúde no trabalho.

8.RISCOS ADICIONAIS
• 10.3.9 o memorial descritivo do projeto deve conter, no mínimo, os
seguintes itens de segurança:
• a) especificação das características relativas à proteção contra
choques elétricos, queimaduras e outros riscos adicionais;

8.RISCOS ADICIONAIS
• Estruturas com risco de queda

8.RISCOS ADICIONAIS
• Painel elétrico instalado sem o uso de aterramento das partes
metálicas

8.RISCOS ADICIONAIS
• Canaletas com defeitos

8. RISCOS ADICIONAIS
• Risco de queda de árvores

8.RISCOS ADICIONAIS
• Trabalho com a baixa tensão desligada e MT energizada

8.RISCOS ADICIONAIS
• 10.4.2 nos trabalhos e nas atividades referidas devem ser adotadas
medidas preventivas destinadas ao controle dos riscos adicionais,
especialmente quanto a altura, confinamento, explosividade,
umidade,
poeira, fauna e flora e outros agravantes, adotando-se a sinalização
de segurança.

8.RISCOS ADICIONAIS
• Altura: Qualquer atividade que o trabalhador atue acima do nível do
solo.
• Para trabalhos acima de 2m de altura é obrigatório além dos EPIs
básicos a utilização do cinto de segurança tipo paraquedista.

8.RISCOS ADICIONAIS
• Local escorregadio

8.RISCOS ADICIONAIS
• Espaço confinados: Qualquer área não projetada para ocupação
continua, movimentação restrita, a qual tem limitados de entrada e
saída e a ventilação inexistente é insuficiente para remover
contaminantes perigosos e/ou deficiência/enriquecimento de
oxigênio que possam existir ou se desenvolver.

8.RISCOS ADICIONAIS
• Espaços confinados

8.RISCOS ADICIONAIS
• Áreas classificadas: Local com potencialidade de ocorrência de
atmosfera explosiva.

8.RISCOS ADICIONAIS
• Atmosfera Explosiva: Mistura com o ar, sob condições atmosféricas,
de substâncias inflamáveis na forma de gás, vapor, nevoa, poeira ou
fibras, na qual a ignição a combustão se propaga.

8.RISCOS ADICIONAIS
• Classificação das áreas:
• Zona 0: em que a mistura explosiva é encontrada permanentemente
ou na maior parte do tempo.
• Zona 1: em que a mistura explosiva é provável na operação normal,
mas quando ocorrer será por tempo limitado.
• Zona 2: em que a mistura explosiva só é provável em caso de falha do
equipamento ou do processo. O tempo de duração desta situação é
curto.

8.RISCOS ADICIONAIS
• 10.9.2 Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas
destinados à aplicação em instalações elétricas com atmosferas
potencialmente explosivas devem ser avaliados quanto à sua
conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certificação.

8.RISCOS ADICIONAIS
• 10.9.4 Nas instalações elétricas de áreas classificadas somente
poderão ser realizadas mediante permissão para trabalho com
liberação formalizada, conforme estabelece o item 10.5 ou supressão
do agente de risco que determina a classificação da área.

8.RISCOS ADICIONAIS
• 10.9.3 Os processos ou equipamentos susceptíveis de gerar ou
acumular eletricidade estática devem dispor de proteção específica e
dispositivo de descarga elétrica.

8.RISCOS ADICIONAIS
• Classificação dos equipamentos
• Grupo 1: Equipamentos construídos para instalações onde há
presença de gás metano, (minas de carvão). Nesse grupo não há sub-
grupos.
• Grupo 2: Equipamentos destinados a instalações em todas as demais
áreas classificadas. Neste grupo 2, há sub-grupos, para tipos de
proteções diferentes (d – a prova de explosão i – segurança
intrínseca).

8.RISCOS ADICIONAIS
• d - a prova de explosão

8.RISCOS ADICIONAIS
• I – Segurança Intrínseca
• Equipamento que, sob quaisquer condições de utilização, é incapaz
de liberar energia elétrica ou térmica que possa provocar uma falha
de ignição em qualquer tipo de mistura de gases perigosos que a
rodeiam.

8.RISCOS ADICIONAIS
• Umidade: Os princípios que fundamentam as medidas de proteção
contra choque elétrico em áreas que apresentam umidade esta
relacionados a diversos fatores que, no conjunto devem ser
considerados na concepção e na execução das instalações elétricas.

8.RISCOS ADICIONAIS
• Condições atmosféricas:

8.RISCOS ADICIONAIS
• Abelhas

8.RISCOS ADICIONAIS
Animais peçonhentos

8.RISCOS ADICIONAIS
• Campo eletromágnético

8.RISCOS ADICIONAIS
• Ergonomia

10. ACIDENTES DE ORIGEM ELÉTRICA


• a) Causas diretas e indiretas








• b)Estudo de Casos:




10.A. DOCUMENTAÇÃO DAS INSTALAÇÕES
ELÉTRICAS

ELÉTRICAS
• 10.2.4 Os estabelecimentos com carga instalada superior a75KW
devem constituir e manter o Prontuário de Instalações Elétricas,
contendo, além do dispositivo no subitem 10.2.3, no mínimo:
• a) conjunto de procedimentos e instruções técnicas e
administrativas de segurança e saúde, implantadas e relacionadas a
esta NR e descrição das medidas de controle existentes;
• b) documentação das instalações e medições do sistema de proteção
contra descargas atmosféricas e aterramentos elétricos;

ELÉTRICAS
• c) especificação dos equipamentos de proteção coletiva e individual
e ferramental, aplicáveis conforme determina esta NR.
• d) documentação comprobatória da qualificação, habilitação,
capacitação, autorização dos trabalhadores e dos treinamentos
realizados;
• e) resultados dos testes de isolação elétrica realizados em
equipamentos de proteção individual e coletiva;

ELÉTRICAS

ELÉTRICAS
• f) certificação dos equipamentos e materiais elétricos em áreas
classificadas;
• g) relatório técnico das inspeções atualizados com recomendações,
cronogramas de adequações, contemplando as de “a” a “f”.

ELÉTRICAS
• 10.2.5 As empresas que operam em instalações ou equipamentos
integrantes do sistema elétrico de potência devem constituir
prontuário com o conteúdo do ítem 10.2. 4 e acrescentar ao
prontuário os documentos a seguir listados:
• a) descrição dos procedimentos para emergências;
• b) certificações dos equipamentos de proteção coletiva e individual;

ELÉTRICAS

ELÉTRICAS
• 10.2.5.1 As empresas que realizam atividades em proximidades do
sistema elétrico de potência devem constituir prontuário
contemplando as alíneas “a”,”c”, “d”, “e”, do item 10.2.4 e alíneas “a”
e ”b” do ítem 10.2.5.

ELÉTRICAS
• 10.2.6 O prontuário de Instalações Elétricas deve ser organizado e
mantido atualizado pelo empregador ou pessoa formalmente
designada pela empresa, devendo permanecer à disposição dos
trabalhadores envolvidos nas instalações e serviços em eletricidade.

ELÉTRICAS
• 10.2.7 Os documentos técnicos previstos no prontuário da
Instalações Elétricas devem ser elaborados por profissional
legalmente habilitado.

11. SISTEMA DE PROTEÇÃO COLETIVA
• Sistema de proteção coletiva é todo e qualquer conjunto de métodos
utilizados para proteger duas ou mais pessoas ao mesmo tempo.
• Dentre os principais sistemas de proteção coletiva, citamos:
• a) Proteção por Barreiras: É um entrave que impede o acesso de
pessoas e a possibilidade de contato com as partes vivas de uma
instalação elétrica (NBR 6146), são fixas, exemplos: grades, telas de
proteção, placas de fibra de vidro, etc.

• b)Proteção por obstáculos: É um entrave que tem como objetivo
delimitar a área de acesso e circulação de pessoas. São removíveis,
exemplos: cones de sinalização, Cavaletes, cordas e/ou fitas zebradas,
placas, etc.
• c)Verificação ausência de tensão;
• d)Bloqueios através de cadeados, etiquetas e cartões;
• e)Sistema de aterramento.

• 10.2.8 – Medidas de proteção coletiva
• 10.2.8.1 Em todos os serviços executados em instalações elétricas
devem ser previstas e adotadas, prioritariamente, medidas de
proteção coletiva aplicáveis, mediante procedimentos, às atividades
as serem desenvolvidas, de forma a garantir a segurança e a saúde
dos trabalhadores.

• 10.2.8.2 As medidas de proteção coletiva compreendem,
prioritariamente, a desenergização elétrica conforme estabelece esta
NR e, na sua impossibilidade, o emprego de tensão de segurança.

• 10.2.8.2.1 Na impossibilidade do estabelecido no subitem 10.2.8.2 ,
devem ser utilizadas outras medidas de proteção coletiva, tais como:
Isolação das partes vivas, obstáculos, barreiras, sinalização, sistema
de seccionamento automático de alimentação, bloqueio do
religamento automático.

• 10.2.8.3 O aterramento das instalações elétricas deve ser executado
conforme regulamentação estabelecidas pelos órgão competentes e,
na ausência desta, devem atender as normas internacionais vigentes.

• Todo sistema de aterramento deve proporcionar:
• a)confiabilidade que satisfaça dos os requisitos de segurança;
• b)Possa conduzir as correntes de falta à terra sem riscos de danos
térmicos, termomecânicos e eletromecânicos, ou de choques
elétricos provocados por estas ocorrências;
• c)Quando aplicável atenda os requisitos funcionais da instalação.

• Um bom aterramento depende, além dos fatores acima mencionados
pela norma, de outros fatores tais como:
• a) Resistividade do solo;
• b) comprimento de cada Haste (eletrodos);
• c)volume de dispersão disponível para cada haste(eletrodo)
• d) Número de hastes (eletrodos) ligados em paralelos.


• Eletrodos em anel

• Eletrodos em malha


• Dimensionamento dos condutores de proteção

• Código de cores dos condutores de proteção


• DPS (DISPOSITIVO DE PROTEÇÃO DE SURTO)
• Dispositivo de proteção contra sobretensões transitórias (surtos de
tensão) anulando as descargas indiretas da rede elétrica causadas por
descargas atmosféricas.

• Sistema de ligação do DPS

12.POSTURA E VESTUÁRIO DE TRABALHO
• 10.2.9.2 As vestimentas de trabalho devem ser adequadas às
atividades, devem contemplar a condutibilidade, inflamabilidade e
influências eletromagnéticas.

• Condutibilidade – para proteger contra riscos de contatos,
vestimenta não poderão possuir elementos condutivos.
• Inflamabilidade – para proteger contra efeitos térmicos dos arcos
voltaicos e seus flashs, que podem provocar ignição da roupa;
• Influências eletromagnéticas – para proteger contra efeitos
provocados por campos magnéticos com intensidade que tenham
potencial de risco, em certas circunstâncias as roupas deverão ser
condutivas.

• Para amenizar acidentes decorrentes de arco elétricos, roupas
especiais são necessárias para garantir a segurança e a saúde dos
trabalhadores do setor elétrico, principalmente aquelas cujo trabalho
se faz em altas tensões ou no SEP.

• Em acidentes com arco elétrico, a energia incidente é dada em
cal/cm2, sendo que 1 cal/cm2 é igual a exposição do dedo na brasa
de um cigarro por 1 segundo. Experiências demonstram que a
exposição de 1 a 2 cal/cm2 é o suficiente para causar queimaduras de
2º grau na pele humana.

• E- EPI para a proteção do tronco
• E.1 – Vestimentas
• a) Vestimenta para proteção do tronco contra riscos de origem
térmica;
• b)......
• c) Vestimenta para proteção do tronco contra agentes químicos;



• Mais de 80% dos acidentes do acidentes com eletricidade é resultado
do arco elétrico e combustão de roupas inflamáveis.
• A temperatura do arco elétrico pode chegar a 19.000ºC, o que
representa quatro vezes a temperatura do sol e como consequência
disso, queimaduras fatais podem ocorrer a uma distância de 3
metros.



• NR – 6 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
• 6.7 Responsabilidade dos trabalhadores
• a) Usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;
• b) responsabilizar-se pela guarda e conservação;
• c) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne
impróprio para uso;
• d) cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.

• De acordo com a NR17 – Ergonomia
• 17.5 condições ambientais de trabalho
• 17.5.1 As condições ambientais de trabalho devem estar adequadas
às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza da
trabalho a ser executado.

• 10.3.10 Os projetos devem assegura que as instalações proporcionem
aos trabalhadores iluminação adequada e uma posição de trabalho
segura, de acordo com a NR-17 – ergonomia.

• 10.4.5 Para atividades em instalações elétricas deve ser garantida ao
trabalhador iluminação adequada e uma posição de trabalho segura,
de acordo com a NR17 – Ergonomia, de forma a permitir que ele
disponha dos membros superiores livres para a realização das
atividades.

• Postura: Condição adequada a realização de uma atividade.
• Vantagem: A postura sentada permite melhor controle dos
movimentos pelo que os esforço de equilíbrio é reduzido, baixa
solicitação da musculatura, menor consumo de energia.
• Desvantagem (em pé imóvel): Imobilidade postural, sedentarismo e
vícios posturais.


13. LIBERAÇÃO DE INSTALAÇÃO PARA SERVIÇO E PARA OPERAÇÃO E USO
• Abordaremos não o modo técnico, mas o modo administrativo e o

procedimento administrativo desta técnica visando a segurança.

• Instalação Liberada para Serviços (BT/AT):

• Aquela que garanta as condições de segurança ao trabalhador por
meio de procedimentos e equipamentos adequados desde o inicio
até o final dos trabalhos e liberação para uso.

• ZONA DE RISCO X ZONA CONTROLADA X ZONA LIVRE

• Distância entre zonas

• Descarga atmosféricas: Serviço realizado em condições de climas

desfavoráveis.

• Empregados trabalhando de forma individual.

• Escada: Uso inadequado para o tipo de atividade.

• EPI inadequado: Camisa manga curta, capacete sem jugular e sem

óculos de segurança.

• Falta de sinalização no local de trabalho.

• Caixa de ferramentas no chão e ferramentas espalhadas.

• Caixa de bloqueios aberta em cima da

bancada, com etiquetas e cadeados
“jogados” ao lado da caixa.

• Conjunto de aterramento fora da caixa de acomodação.

• Luvas de borrachas mal acomodadas e mal dimensionadas .

• Falta de membros da equipe na Ordem de serviço ou Permissão de

Trabalho.

• Esquema unifilar desatualizado

• Configuração do circuito inadequada

• 10.5.2 O estado de instalação desenergizada deve ser mantido até

autorização para a reenergização, devendo ser reenergizada
respeitando a sequência de procedimento abaixo:
• a) retirada de ferramentas, utensílios e equipamentos;
• b)Retirada da zona controlada de todos os trabalhadores não
envolvidos no processo de reenergização;

• c)remoção dos aterramentos temporários, da equipotencialização e

das proteções adicionais;
• d)remoção da sinalização de impedimento de reenergização;
• e)Destravamento , se houver, e religação dos dispositivos de
seccionamento;

15. RESPONSABILIDADES
• 10.13.1 As responsabilidades quanto ao cumprimento desta NR são
solidárias aos contratantes e contratados envolvidos.(Revogado)
• 10.13.2 É de responsabilidade dos contratantes manter os
trabalhadores informados sobre os riscos a que estão expostos,
instruindo-os quanto aos procedimentos e medidas de controle
contra os riscos elétricos a serem adotados.

• 10.13.3 Cabe à empresa, na ocorrência de acidentes de trabalho
envolvendo instalações e serviços de eletricidade, propor e adotar
medidas preventivas e corretivas.

• 10.13.4 Cabe aos trabalhadores
• a) Zelar pela segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser
afetadas por suas ações ou omissões no trabalho.
• b) responsabilizar-se junto com a empresa pelo cumprimento das
disposições legais e regulamentares, inclusive quanto aos
procedimentos internos de segurança e saúde;

• c) comunicar, de imediato, ao responsável pela execução do serviço as
situações que considerar de risco para sua segurança e saúde e a de
outras pessoas.

• 10.14.1 Os trabalhadores devem interromper suas tarefas exercendo
o direito de recusa, sempre que constatarem evidências de riscos
graves e iminentes para a sua segurança e saúde ou a de outras
pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu superior
hierárquico ou diligenciará as medidas cabíveis.(Revogado).

• 10.14.2 As empresas devem promover ações de controle de riscos
originados por outrem em suas instalações elétricas e oferecer, de
imediato, quando cabível, denuncia aos órgãos competentes.
• 10.14.3 Na ocorrência do não cumprimento das normas constantes
nesta NR, o MTE adotará as providências estabelecidas na NR-3.

• 10.14.4 A documentação prevista nesta NR deve estar
permanentemente à disposição dos trabalhadores que atuam em
serviços e instalações elétricas, respeitadas as abrangências,
limitações e interferências nas tarefas.
• 10.14.5 A documentação prevista nesta NR deve estar,
permanentemente, à disposição das autoridades competentes.
(Revogado).

• Responsabilidades civis
• Art. 186 – Código civil
• Aquele que por ação ou omissão voluntária, negligência ou
imprudência, violar direitos e causar danos a outrem, ainda que
exclusivamente moral, comete ato ilícito.
• 1) culpa;
• 2) Dano;
• 3) Nexo causal.

• Culpa:
• A existência da culpa pode ser por ação ou omissão.
• O ato de culpa pode ser em função de:
• a)Negligência: ação voluntária;
• b) Imprudência: Não observar as medidas de precaução e segurança;
• c)Imperícia: relacionada a habilidade na profissão;

• Art. 932
• São também responsáveis pela reparação civil.
• III – O empregador ou comitente, por seus empregados, serviçal e
prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou por ocasião
dele.


• Responsabilidade criminal
• A área civil a responsabilidade é do empregador pelo não
cumprimento da legislação prevencionista; Na área criminal, a
responsabilidade é pessoal.
• Art. 132
• Expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente, está
sujeito a detenção 3 meses a um ano se o fato não constituir crime
mais grave.

• Lesão corporal
• Art. 129
• Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem, estará sujeito a
detenção de 3 m a um ano. Se a lesão for culposa, estará sujeito a
pena de reclusão de 2 meses a um ano.

• Homicídio
• Art. 121
• Matar alguém: reclusão, de seis a vinte anos.

• Responsabilidade Previdenciária
• CAT – comunicação de Acidente do trabalho: Independe de
afastamento.
• Estabilidade: Art.128, lei 8213/91 Vale para todos os tipos de
contrato de trabalho.
• Ação Regressiva:
• Recolhimento de FGTS/PIS, durante o afastamento importante a
declaração de independência.

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