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Introdução

A concepção de ética, mutável com o tempo e região do planeta e alicerçada nos


costumes e tradições de cada sociedade que a define, vem sendo formulada e
reformulada desde alguns séculos antes de Cristo. Inúmeros pensadores e filósofos vêm
refletindo e discutindo ideias e opiniões que levem à aurora desta questão, teorizando
sua essência para bem aplicá-la à toda sociedade humana na busca da felicidade comum.
Mas, em milênios, uma coisa se tornou verdade inquestionável para muitos que
abraçaram essa causa: a “ética” é tão (ou mais) difícil de ser explicada quanto é de ser
entendida.
Resumo

Por volta do século IV a.C., nascia a ética e seus conceitos morais, inicialmente
baseada na natureza, nas experiências humanas e convenções sociais da época. Três
grandes personalidades tinham em comum um ideal de ética, Sócrates, Platão e
Aristóteles defendiam a justiça e a felicidade pela busca da sabedoria e a convivência
social na prática do bem e da virtude.
Com a idade média veio a propagação da fé crista e ideia de que razão e fé se
completam. Santo Tomás de Aquino afirmava que a razão iluminada pela sabedoria
divina levaria o homem à ética, a justiça e a virtude.
Na Idade Moderna a razão norteia os fundamentos dos valores éticos, onde Kant
afirma que a razão, a vontade e a liberdade são a origem da moral que se encontra
dentro de cada homem.
Com a Idade Contemporânea, percebe a necessidade de considerar o indivíduo e
suas realidades como cultura e região, suas limitações físicas e psíquicas na elaboração
da moral.
Na atualidade, novos conceitos, como bioética, contribuem para a elaboração de
normas morais e providenciam ambientes propícios para uma discussão que está longe
de ter seu final.
Conclusão

Por toda a história, observa-se que a ética se fez presente na mente de grandes
pensadores que buscavam a justiça e o bem comum por intermédio da análise da
experiência humana, na busca pelo divino ou pela liberdade do pensamento.

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