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Curso de
Bateria
A BATERIA
HISTÓRIA
Inspirada nos tambores africanos, a bateria surgiu com a invenção do
pedal de bumbo e do tripé de sustentação da caixa, pois com isso tornou-
se possível agrupar várias peças em um único instrumento. Isso foi nos
Estados Unidos, em meados de 1900. Naquela época, usava-se bumbo, caixa,
ton-ton e prato. O chimbal só foi introduzido a bateria por volta de
1930.
Naquela época, a bateria tinha pouca posição de destaque, o máximo
que podia fazer era marcar o tempo! Essa concepção só foi mudada, graças
a um baterista chamado Gene Krupa, que inovou a forma de se tocar
bateria.
PEÇAS DA BATERIA
A bateria é um instrumento modular, podendo conter vários tambores e
pratos, além de outros acessórios (agogô, carrilhão, etc). Recomenda-se
ao iniciante, uma bateria somente com as peças básicas. Abaixo temos uma
figura de uma bateria, com o respectivo nome de cada peça.
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AS BAQUETAS
São aqueles dois "pauzinhos" que utilizamos para tocar bateria. Elas
são as principais ferramentas do baterista. Quando tocamos, as baquetas
são como se fosse nossa própria mão, ou seja, ela será uma continuação
dos braços.
Existem vários tipos de baquetas, variando em seu tamanho, peso,
espessura. Cada tipo geralmente é indicado a um determinado estilo
musical. Mas os tipos de baquetas também podem ser escolhidos, levando
em conta o gosto pessoal.
Aplicação Prática:
Conceito:
De uma grossa maneira, um tambor é um casco coberto, em suas
extremidades, por uma membrana vibratória; quando a membrana é
percutida, obtemos o som. As características desse som dependem de
vários fatores: o material no qual é confeccionado o casco, o tipo de
pele (membrana), a força do impacto da baqueta na pele, a área do
impacto, a tensão da pele (o quanto ale está esticada), e a acústica
do local.
Sofrendo a influência de todos esses fatores, a variedade de sons
que podemos obter de um tambor é ilimitada. Um fator importante que
atua nessa variedade de sons é a tensão que está sendo aplicada sobre
a pele - que é a afinação. Tanto a composição quanto às medidas de
altura, diâmetro e espessura do casco influenciam no timbre, volume e
sustentação do som; mas a pele contribui em grande parte nas
características do som final obtido.
Básico:
A pele é fixada na borda do casco por um aro; o aro é fixado
pelas castanhas. Apertando os parafusos o aro pressiona a pele contra
a borda do casco. Quanto mais apertada a pele, mais alto será o som do
tambor, quando percutido.
Se você nunca afinou sua bateria antes, a melhor coisa a fazer é,
em primeiro lugar, tirar as peles velhas. Se você colocar peles novas
o resultado será melhor. Se você não sabe que tamanho de pele precisa,
simplesmente você deve medir o diâmetro do tambor (geralmente em
polegadas).
Cheque a borda do tambor. Está limpa? Qualquer defeito na borda
pode influenciar no som.
Quando se coloca peles novas, alguns bateristas recomendam você
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colocá-las no tambor, apertar bem os parafusos e deixar assim por
algumas horas; com a pele bem esticada, para tirar as tensões da cola
que fixa a pele no aro. Depois que fizer isso, retire a pele do tambor
e comece o processo de afinação.
As Características do Casco:
Cada casco tem sua vibração numa certa freqüência. Você pode
determinar essa freqüência pegando o casco sem as peles, segurando-o
levemente, e golpeando-o levemente com uma baqueta de feltro ou
borracha.
Quando a pele está sendo afinada, comece por uma afinação baixa
(pele solta) e gradativamente vá aumentando a tensão. Você vai
perceber que em alguns níveis de tensão a pele vibra bastante,
enquanto que em outros ela parece "morta". O que acontece é que a
freqüência de ressonância do seu casco (a freqüência na qual o casco
vibra) também contribuirá para a vibração da pele, ou poderá cancelar
essa vibração. O objetivo é encontrar aquele ponto onde a pele e o
casco "trabalharão" juntos.
Bumbo:
Ajustando a Esteira:
Ajustes Finais:
Acústica da Sala:
Escolhendo as Peles:
Abafadores:
Escolhendo os Pratos:
Hi Hat (chimbal):
O Coração do seu Kit!
O Chimbal é também um prato indispensável em qualquer set, pois,
assim como o Ride, ele tem a função de conduzir o ritmo. A relação
entre eles é muito importante. Eles devem ser escolhidos juntos e
devem completar um ao outro. O prato de baixo deve ser um pouco mais
pesado que o de cima. Isto vai garantir um som preciso (chick) dos
pratos. É importante que o volume do seu chimbal esteja balanceado com
o volume da sua caixa e bumbo.
Efeitos Especiais:
Para cada exercício abaixo, temos quatro tempos (1, 2, 3 e 4), que
servirão como referência, e devem ser contados com cadência e em voz
alta, REPETIDAMENTE (dica: siga a cadência dos segundos do relógio). E
para cada tempo, devemos executar um toque na caixa*, utilizando a
baqueta correspondente (D=direita ou E=esquerda).
Exercício 1
Tempos
1
2
3
4
Mãos
D
E
D
E
Exercício 2
Tempos
1
2
3
4
Mãos
E
D
E
D
Exercício 3
Tempos
1
2
3
4
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Mãos
D
D
E
E
Exercício 4
Tempos
1
2
3
4
Mãos
E
E
D
D
Teoria Básica:
TEORIA MUSICAL:
A MÚSICA:
NOTAÇÃO MUSICAL:
Pentagrama.
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FIGURAS MUSICAIS:
COMPASSO:
*************************************
|****|****|****|****|****|****|****|****|
FÓRMULA DE COMPASSO:
OBSERVAÇÕES:
1. Veja na aula 1, a figura da bateria, com o nome de suas respectivas
peças.
2. Geralmente, escrevemos a cabeça da nota com um "X", quando a peça da
bateria é de metal, tais como pratos e aros.
3. Existem ainda, outras peças de bateria, como pratos de efeitos
(splash, chinas), agogôs (cowbell), e conseqüentemente cada peça tem sua
respectiva representação no pentagrama. Mas primeiramente vamos nos
acostumar com as peças básicas da bateria.
Vamos a eles:
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1. DUAS Colcheias.
2. DUAS Semicolcheias.
3. QUATRO colcheias.
4. TRÊS tempos, e a nota que equivale a um tempo é a SEMÍNIMA.
5. A fórmula de compasso é 4/2.
Bem, vamos lá. Nesta aula vamos praticar alguns exercícios para o
desenvolvimento da coordenação, com o intuito de facilitar a execução
das futuras batidas de bateria que iremos aprender. Vale a pena
lembrar que uma aula complementa a outra. Caso tenha dificuldades,
volte a aula anterior.
Abaixo temos alguns exercícios utilizando apenas dois membros. Um
deles, a MÃO DIREITA (destros) executará toques com a baqueta no
CHIMBAL (mantenha-o fechado pressionando-o com o pé). O outro membro
será: PÉ ESQUERDO (bumbo) ou a MÃO ESQUERDA (caixa). Para os canhotos,
é só inverter tudo. Veja a nomenclatura abaixo:
Exercícios:
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Repita o mesmo exercício várias vezes, um pouco por dia, até se sentir
confortável.
Leitura Rítmica:
COMO PRATICAR?
Batidas 1
COMO PRATICAR:
BATIDAS 1
Dúvidas:
Em relação a leitura, consulte a aula 3 (teoria básica).
Em relação a execução das batidas, reestude as aulas 5 e 6
(exercícios preparatórios).
COMO PRATICAR:
Introdução:
Caixa:
Chimbal:
Bumbo:
Prato de Condução:
BATIDAS 2
Dicas:
Siga as mesmas orientações dos exercícios da
AULA 9 (Batidas 1).
Pratique os exercícios por partes. Ex.: toque
somente as notas de chimbal. Depois acrescente a
caixa. E por último, acrescente o bumbo.
Comece primeiramente de uma forma lenta. Não
tenha pressa. A qualidade e mais importante do
que a quantidade ou a velocidade!
Se tiver dificuldades, reestude os exercícios da aula 9.
Dúvidas:
Em relação a leitura, consulte a aula 3 (teoria básica).
Em relação a execução das batidas, reestude as aulas 5 e 6
(exercícios preparatórios).
Dúvidas? Sugestões? Comentários? Clique aqui.
Exercícios Rítmicos (semicolcheias)
Dúvidas:
Em relação a leitura, consulte a aula 3 (teoria básica).
Viradas 1 (semínimas) :
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VIRADAS são passagens executadas pela bateria utilizadas para
destacar ou dar algum efeito em determinadas partes da música.
Geralmente são executadas no quarto compasso, ou múltiplos de quatro
compassos (oito, doze, dezesseis, etc).
A princípio vamos praticar
algumas viradas com notas em
"semínimas", ou seja, uma nota por
tempo. Pode parecer um pouco lento,
e bem diferente daquelas viradas que
estamos acostumadas a ouvir nas
músicas, mas lembremos, nós estamos
começando a estudar-las, vamos
começar devagar, pois o importante é
perceber a cadência das notas que
estão sendo executadas, para depois
tentar tocar notas um pouco mais
rápidas.
Pratiquemos da seguinte forma: “TRÊS compassos de BATIDA" e “UM
compasso de VIRADA”, e assim sucessivamente:
Dicas:
Pratique também os exercícios acima, substituindo as batidas por
outras já estudadas até aqui.
Tente criar e praticar outras viradas, seguindo como modelo os
exercícios acima, e usando outras batidas.
Estudos de Tercina
Acentuando as Tercinas:
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Temos aqui, alguns exemplos de acentuações em tercinas. Note que o
chimbal está marcando a cabeça dos tempos. Preste atenção nas
manulações, e procure manter um equilíbrio entre as notas. Estes
exercícios são usados para o desenvolvimento de fills e improvisação,
e proporcionam uma "limpeza" na técnica.
Acentuando as Tercinas:
Batidas 3
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Nesta aula, prosseguiremos com os exercícios da aula 12 (batidas
2), só que agora praticando as batidas com notas de caixa e bumbo em
COLCHEIAS. Vamos la!
BATIDAS 3:
Dicas:
Siga as mesmas orientações dos
exercícios das AULAS 9 e 12 (Batidas
1 e
2).
Pratique os exercícios por partes.
Ex.: toque somente as notas de
chimbal. Depois acrescente a caixa.
E por último, acrescente o bumbo.
Comece primeiramente de uma forma
lenta. Não tenha pressa. A qualidade
é mais importante do que a
quantidade ou a velocidade!
Se tiver dificuldades, reestude os
exercícios da aula 9 e 12.
Dúvidas:
Em relação a leitura, consulte a aula 3 (teoria básica).
Em relação a execução das batidas, reestude as aulas 5 e 6
(exercícios preparatórios).
Lembre-se: haste para a direita quando para cima, e haste para esquerda
quando para baixo.
Veja o Exemplo: Levada da música "HELP",
Dúvidas:
Em relação a leitura, consulte a aula 3 (teoria básica).
Batidas 4
BATIDAS 4
Dicas:
Pratique os exercícios por partes. Ex.: toque somente as notas de
chimbal. Depois acrescente a caixa. E por último, acrescente o bumbo.
Comece primeiramente de uma forma lenta. Não tenha pressa. A qualidade
e mais importante do que a quantidade ou a velocidade!
Se tiver dificuldades, reestude os exercícios da aula 9, 12, e 15.
Dúvidas:
Em relação a leitura, consulte a aula 3 (teoria básica).
Em relação a execução das batidas, reestude as aulas 5 e 6
(exercícios preparatórios).
Batidas 5
BATIDAS 5
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Dicas:
Dúvidas:
Em relação a leitura, consulte a aula 3 (teoria básica).
Em relação a execução das batidas, reestude as aulas 5 e 6
(exercícios preparatórios).
Batidas 6
BATIDAS 6
Descrição dos Exercícios:
Batidas com o chimbal em colcheias.
Notas de caixa e bumbo em COLCHEIAS (com pausas).
Dicas:
Pratique os exercícios por partes. Ex.: toque somente as notas de
chimbal. Depois acrescente a caixa. E por último, acrescente o bumbo.
Comece primeiramente de uma forma lenta. Não tenha pressa. A qualidade e
mais importante do que a quantidade ou a velocidade!
Se tiver dificuldades, reestude a aula anterior.
Vamos aos Exercícios:
Dúvidas:
Em relação a leitura, consulte a aula 3 (teoria básica).
Em relação a execução das batidas, reestude as aulas 5 e 6 (exercícios
preparatórios).
Viradas 2 (colcheias)
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COMO PRATICAR?
EXERCÍCIOS
DICAS DE ESTUDO
CONDUZINDO EM SEMÍNIMAS
OBSERVAÇÃO
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BATIDAS
Nesta aula vamos começar a estudar algumas batidas com notas de caixa
em colcheia pontuada. Esse tipo de batida é muito interessante! Mas
antes de detonar os exercícios, vamos conhecer um pouco mais sobre
esse "negócio" chamado ponto de aumento:
O PONTO DE AUMENTO é utilizado para aumentar a metade
do valor da nota, ou seja, numa fórmula de compasso 4/4,
a COLCHEIA equivale a ½ tempo, com o ponto de aumento ela
passa valer ¾ de tempo (veja ao lado), o mesmo acontece a
qualquer nota, no caso da SEMÍNIMA que vale UM tempo, com
o ponto de aumento passe a valer UM tempo de MEIO.
Obs.: Na figura ao lado, note a linha curva sobre as
cabeças das notas (ligadura), ela indica que a nota de
ser executada como se fosse apenas uma. É exatamente isso
que o ponto de aumento quer dizer, é uma forma de
simplificar a escrita e a leitura.
Nas batidas abaixo vamos tocar algumas notas com ponto de aumento,
mas antes vamos analisar duas formas de escrita de uma mesma batida:
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BATIDAS
Antes de começar, aí vai uma DICA: note que o ponto de aumento
deslocou a nota seguinte, ela deve ser tocada ENTRE um toque e outro
do chimbal, procure tocar as notas de caixa e bumbo acompanhando a
cadência do chimbal, lembre-se, é ela quem está CONDUZINDO a batida!
BATIDAS
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BATIDAS
A batida 4 é um trecho de introdução da música: "HAVE YOU EVER SEEN
THE RAIN", do Creedence.
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BATIDAS
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Estudos de Bumbo
Se considerarmos os estudos de técnica para bateria, e analisarmos
onde os esforços e a atenção é concentrada, vamos descobrir que,
geralmente o bumbo é negligenciado quando comparado com as outras
vozes(instrumentos) da bateria. Há algumas razões prováveis para isto.
Primeiramente pelo ênfase que damos aos Rudimentos e combinações
possíveis entre as mãos. Outro aspecto é que, quando somos iniciantes,
somos solicitados a tocar(aprender) padrões rítmicos simples entre a
caixa, chimbal e bumbo. Aí, acrescentamos variações de pratos, fills na
caixa e tambores, acentuações, etc. Isto é bom, pois as mãos são muito
importantes, mas os bateristas geralmente se esquecem da importância dos
pés, até que um dia, geralmente numa "gig" eles deparam com uma situação
onde vão descobrir que seus pés não estão tão desenvolvidos quanto as
mãos. Para evitar isso, é importante que o baterista, desde os primeiros
passos, procure dar importância tanto aos pedais quanto aos rudimentos; e
ainda, à combinação entre eles.
Pedal Simples
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Faremos aqui alguns exercícios para o desenvolvimento do bumbo, com
variações de semicolcheias. Na segunda parte temos uns exercícios em
12/8. Procure praticá-los com bastante atenção verificando se o bumbo e a
caixa estão no mesmo volume. Comece lento, dando prioridade para o
equilíbrio entre as notas e não a velocidade.
Parte 1
Pedal Simples
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Parte 2
Pedal Simples
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Viradas 3 (semicolcheias)
COMO PRATICAR
Para executar as VIRADAS dos exercícios, antes de qualquer coisa é
indispensável a compreensão dos elementos básicos da TEORIA MUSICAL e dos
exercícios de LEITURA RÍTMICA, e do domínio prático da BATIDAS
anteriores, caso tenha dúvidas, revise essas aulas!
Comece tocando a levada por três compassos, ao entrar no quarto
compasso, executamos as notas, cada uma em seu respectivo tempo, seguindo
o mesmo pulso da batida. E em seguida, volte ao primeiro compasso dos
exercícios. Veja a representação abaixo:
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DICAS
Nos exercícios abaixo, as viradas são compostas por notas em
"SEMICOLCHEIAS", ou seja, QUATRO toques por tempo (pois o compasso está
em 4/4).
Use TOQUES ALTERNADOS (direita, esquerda, e assim sucessivamente).
Tente executá-los de preferência em um andamento um pouco mais LENTO,
para não comprometer a QUALIDADE dos toques da virada.
Pratique utilizando outras batidas já estudadas até aqui.
Invente suas próprias viradas!!!
EXERCÍCIOS DE VIRADAS
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Samba
Índice
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Esta revisão deve ser feita do começo ao fim sem nenhum erro. Se
houver dúvida em algum dos rítmos, deve-se estudá-lo separadamente.
Observe que há um ritornello no final do compasso 16. Isso significa que
devemos repetir o exercício todo. Faça a 1ª vez com a mão direita no
chimbal e a 2ª com a mão direita no prato de condução.
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Índice
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Samba
Estudaremos aqui alguns exercícios para o desenvolvimento da
coordenação no rítmo de SAMBA. Usaremos as folhas de leitura como
variações de mãos e pés.
1º. exercício: os pés fazem o padrão de SAMBA, a mão direita faz a
condução em semicolcheias no Ride e a mão esquerda toca as figuras da
folha de leitura no aro da caixa.
Exemplo:
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Conceito de Fill
O fill é uma pequena combinação de notas usadas para enfatizar as
diferentes partes de uma peça musical. Ele pode variar de meio tempo até
dois compassos completos.
Inicialmente, há uma tendência de se acelerar o andamento quando se
usa o fill. Para corrigir isso, é necessário praticá-lo com ajuda de um
metrônomo e contando os tempos em voz alta.
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Groove
Combinações em tercinas
Idem ao anterior, porém com três notas para cada tempo:
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Pedal Duplo
Estudos de Bumbo
Pedal Duplo
página 3 de 5
Sugestões - comece praticando cada padrão de pedais até que você
possa tocá-los sem dificuldades. Depois pratique cada padrão de mãos
da seção 1 com cada padrão de bumbo da seção 1. Comece devagar. Esteja
certo de que os membros estão em sincronismo uns com os outros antes
de aumentar o andamento. Algumas combinações de mãos e pés serão mais
difíceis que outras, e vão exigir muita prática e paciência. Siga o
mesmo procedimento com as seções 2 e 3.
O próximo passo é tocar todos os padrões de mãos sem interrupção,
repetindo 8 vezes cada um, enquanto toca uns dos padrões de pedais. Os
vários padrões de mão e cada seção vão ajudar não somente na
coordenação, mas vão dar a impressão de diferentes "feels" de Rock,
tornando os exercícios mais práticos e musicais.
Para ajudar na resistência, pratique cada exercício o máximo que
puder sem interrompê-lo. Use o metrônomo para verificar sua precisão e
progresso. Nunca pratique além dos seus limites, comece devagar. Se
possível procure gravar sua prática para uma melhor análise do seu
desenvolvimento.
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Seção 1
Padrões de bumbo
Padrões de mãos
Pedal Duplo
Seção 2
Padrões de bumbo
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Padrões de mãos
Pedal Duplo
Seção 3
Padrões de bumbo
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Padrões de mãos
Fortalecendo o groove
Introdução
Manter um groove sólido é o elemento mais importante para a
execução da bateria, não importando se é um padrão rítmico simples ou
complexo, e nem o andamento que está sendo executado.
A maneira pela qual o tempo é percebido, é muito importante. Ed
Soph, um grande baterista e professor, diz que "um andamento
consistente é produzido por notas e pausas colocadas exatamente cada
uma nos seus respectivos lugares. As pausas ou silêncios entre as
notas devem ser percebidas, assim como as notas que são tocadas". Isto
é uma questão de treino, aprender a perceber os intervalos existentes
entre as notas.
Trabalhar com um metrônomo ou um sequenciador pode ser de grande
benefício neste processo de aprendizagem. Tocar os padrões rítmicos
até obter um bom "feel" pode ser um tanto tedioso, mas é compensador.
Gravar a si mesmo para observar os erros de andamento é também muito
útil. A falta de concentração também é um fator que influencia na
variação do andamento. Vejamos agora, algumas sugestões para a prática
dos exercícios:
pratique com um metrônomo ou sequenciador;
esteja certo de que cada exercício foi praticado lentamente no começo.
Comece com 60 bpm, então aumente gradativamente o andamento;
pratique cada exercício por 5 minutos sem interrupção, mantendo um
groove constante. Enquanto toca, focalize cada membro e relaxe,
lembrando-se que a tensão inibe a execução.
sem tocar nenhuma nota, mentalize o que cada membro tem que fazer,
esteja certo da função de cada um e como eles irão contribuir para a
formação do groove completo.
Isto é uma das coisas mais importantes a fazer para o
desenvolvimento da coordenação. Se você está tendo problemas para
coordenar suas mãos e pés, uma ótima coisa a se lembrar é que
coordenação é basicamente organização.
Pratique cada exercício prestando atenção às notas acentuadas e
às não acentuadas. Quando houver exercícios com manulações que você
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nunca viu, procure dominá-las primeiro, depois você as aplica aos
ritmos.
Tocando em Casa
Após termos visto que para o som rolar “numa boa” o ideal
é “entrar em obras”, apresentaremos alguns produtos como
opção que vão facilitar e, de certa forma, resolver o
problema de estudar em casa. Vamos começar pelos pads que
são ideais para o desenvolvimento da técnica, leitura e
coordenação. Eles podem ser adquiridos na sua forma mais
simples, que são os de borracha, passando por um
intermediário, feito de borracha com base de madeira, e
também na mais sofisticada, como este Mute-Drum que possui
uma pele porosa sobre um abafador para manter o rebote
perfeito.
A segunda alternativa são as baterias de estudo que, em
uma construção simples, dispõem vários pads na posição dos
tambores de uma bateria convencional. Como diz o nome,
elas são mais para estudo mas, atenção: muitas vezes este
tipo de bateria “transmite” uma tremenda vibração mecânica
para o piso por meio do pedal de bumbo e, muitas vezes,
perturba tanto quanto uma convencional. Se isto acontecer,
coloque-a toda ou, pelo menos, a base do pedal do bumbo
sobre um pedaço de borracha.
PEARL RT
Esta é a principal representante da categoria. Testada na
edição 42 da nossa revista. Esta bateria não é apenas uma
boa opção para estudo. Com as peles convencionais, ela
passa a ser a solução ideal para 98% das casas noturnas
que têm problemas com espaço no palco e excesso de volume.
Além de ter um preço acessível, esta bateria é
extremamente prática para transportar e montar
rapidamente.
ELETRÔNICAS
As baterias eletrônicas também se prestam a este tipo de
atividade. Com elas, podemos tanto estudar quanto tocar em
gravações, ensaios e até apresentações ao vivo. As mais
simples possuem os pads de borracha que, como todos sabem,
têm as suas limitações no campo dos estudos. Já as mais
sofisticadas, estão vindo com peles convencionais de
bateria ou então com as mashed heads, que são do tipo que
apresentamos na quarta alternativa e na PEARL RT. A
vantagem das baterias eletrônicas em determinadas
situações de estudo, é a possibilidade de interagirmos com
instrumentos MIDI e mesmo com o computador. Nosso site
está ficando pronto e, em breve, os amigos leitores
internautas poderão fazer os exercícios da seção Workshop
desta maneira. Quando falei em limitações para estudo,
quis dizer que o mesmo não deve ser feito por longos
espaços de tempo pois, como o impacto com a borracha não é
o mesmo das peles de bateria, o indivíduo que “esquece” a
importância do descanso durante os estudos acaba se
machucando.
Finalizando, se você mora em casa e, até que dá para fazer
um barulhinho, uma simples flanela, destas de tirar o pó,
em cima de cada peça da bateria já resolve.
Microfonação
“Depende muito do ambiente, seja no estúdio ou no palco. Sempre
dedico uma atenção especial na hora de microfonar a bateria. Toda
vez que gravamos um disco, nos preocupamos com os detalhes que
envolvem as posições da bateria e dos microfone para podermos sempre
tirar o melhor som”.
Modelos antigos
“Adoro baterias vintage. Tenho até hoje duas Ludwig: uma ‘62 com
oyster finish (o mesmo modelo usado por Ringo Starr nos Beatles) e
outra ’67 blue sparkle. Chego mesmo a usá-la em algumas gravações –
grande parte do disco Elegantly Wasted foi feito com ela -, mas não
viajo com ela para não correr o risco de detoná-la”.
Arrependimento
“Às vezes, penso que seria divertido regravar alguns discos do INXS
sob uma outra perspectiva musical. Kick foi um álbum famoso, mas eu,
particularmente, colocaria algo mais latino nele”.
“Não sou um mestre da técnica, nem conseguiria explicar em termos
didáticos aquilo que toco. Acho que eu deveria ter estudado mais
(risos)...”.