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Capitulo 7 LIGACOES QUIMICAS Como os atomos dos constituintes das substancias se unem? Os produtos quimicos trazem beneficios ou prejuizos as plantacées? Tema) em) foco PRODUCAO DE ALIMENTOS E AMBIENTE: FACES DA MESMA MOEDA ‘Appopulacéo do planeta Terra esté em torno de sete bihdes de pessoas! Alimentar toda essa gente é um grande desa- io. Principalmente se considerarmos que todos tém o direito basico de satisfazer suas necessidades nutricionais minimas. O desenvolvimento tecnalégico contribui de forma significtiva para o aumento da produtividade agricola, ele- vando a quantidade de alimentos produzida por érea cultivada. Esse aumento de produtividade possibiitou uma maior cisponibilidade de alimentos para a populacao. No entanto, a exploracao agricola tem sido a principal respon- savel pela destruicdo de reas verdes, provocando desmatamentos, desertficacdo de grandes reas, além do que o Uso intensivo de produtos quimicos na lavoura tem provocado sérios problemas ambientais. Diante desse quadro, ‘surge 0 grande desafio sobre como conciliar producao de alimentos com preservacao ambiental. Esse é um debate que suscita dividas e posig6es polémicas, sobre as quais devemos buscar alternativas. © conhecimento quimico tem sido fundamental para esciarecer muitos desses pontos e fornecer subsidios técnicos importantes que devem ser le- vvados em conta com outros aspectos econdmicos, soca, politicos e ambientais na busca de melhores alternativas Insumos agricolas: agrotéxicos ou defensivos agricolas? Combater pragas de lavouras, insetos ou animais transmissores de doencas sempre foi um grande desafio. Afinal, boa parte da producdo se perde,vtima desses agentes. O que a Quimica poderia fazer para ajudar? Ela entrou nessa batalha produzindo substancias que amenizam esse problema, Ha mais de 3000 anos, romanos, gregos e chineses ja utili zavam enxofre para combater doengas e conheciam a natureza toxica do arsénico e de outras substancias utilizadas contra os insetos, Ap6s a Primeira Guerra Mundial, surge a primeira gera- ‘Go de substancias contra parasitas de plantas: substéncias ino génicas compostas de flor, arsénico, mercrio, seénio, chumbo, boro, cobre e zinco. s quertiheiros vietnamitas que combatiam os norte-amercanos se © escondiam na densa floresta, que coneciam coma a palma da mo. (5 militares nort-americanos néo tveram dvs: jogaram um produto cesflhante (napalm) sobre as drvores para que perdssem asfolas acabendo ‘om oescondero do inmigo. Causaram enorme desequibio ambiental. As substincias organossintéticas usadasnamistura de herbicides do napalm io exemplas de produts fabricados em laboratro para fins mitares. Inseticida Herbicida Fungicida Grupo Organoclorados (Gubstincias que p0s- suem tomas de coro) Exemplo Gimme noo Toxicidade toxico Formula Formula estrutural Metoxicloro pouco toxico CuHh020, Tidorfon | pouco téxico | C,H,CL,O,P Organofostates (substancias orgicas dervadas do Acido fosterico os Paration | amente |e Nops SMBH toxico vl NO enouo7*So— 4 i Brometo de Outros omeio 8 | poucotéxico | HBr wear 4 i Noo Alcoo alco | poucotéxico | GH,0H Herta 4 Aldeido Acroleina | poucotéxico | HO Acido acctico TCA pouco téxico Sais de cobre Calde oucotéxico | CuSO, - CalOH bordalesa | " h aa eer atamente \ Carbamatos (peace: ‘oueo HCO a-(\-on rt aa Ce ey Em 1948, 0 quimico suico Paul Miller [1899-1965] recebeu o Prémio Nobel de Medicina pela descoberta de pro- priedades inseticidas da substancia diclorodifenitrcloroetano (C, H,Cl,). Esse pesticda organoclorado ficaria conheci- do como DDT, largamente empregado no combate a insetos transmissores de tifo, malariae peste bubdnica - doen- «as fatais que haviam proliferado assustadoramente aps a Segunda Guerra Mundial. Sua utiizaczo deu origem 8 segunda geracéo de substincias nocivas as prages No fim da Segunda Guerra, grandes quantidades dessas substncias passaram a ser utilizadas na agricultura como herbicidas (destinadas a destruir ou impedir o crescimento de ervas daninhas na lavoura). las agem de forma a in- terfetir no processo de fotossintese das ervas daninhas, levando-as & morte. Em virtude da grande aceitacéo pelo mercado mundial, as indistras investiram na fabricacao de produtos qu’ micos contendo essas substancias, desenvolvendo varios tipos de herbicidas, inseticidas, fungjcidas, entre outros. Esses produtos séo também chamados agrotéxicos, os quais podem ser definidos como produtos destinados ao Uso nos setores de producao, armazenamento e beneficiamento de produtos agricolas, nas pastagens, na prote- cio de florestas, em ambientes urbanos, hidricos e industrais, com a finalidade de alterar a composigdo da flora e da fauna, a fim de preserva-las da aco “danosa" de seres vivos considerados nocivos. O principio de aco desses produtos esta na interacao quimica de seus constituintes com constituintes de animais e vegetais que se deseja ‘atacar, provocando alteracbes nos ciclos bioquimicos desses seres vivos e ocasionando a sua morte ou a diminui- 20 do seu ciclo reprodutivo. Nesse sentido, esses produtos contém uma grande quantidade de substancias toxi- cas e dat 0 porqué de serem chamados agrotéxicos. Os agrotéxicos podem ser classificados quanto & sua aco, a0 grupo quimico ou a sua toxicidade. Os grupos qui- micos correspondem, em geral, a0 nome das substancias das quais s4o derivados (veja grupos dos inseticidas no Quadro da pagina anterior). A classficacao é importante, pois ajuda no diagndstico da intoxicagSo e no tratamento. Por lei, todos os agrotbxicos devem ser rotuiados com uma faixa colorida,indicando a sua cassificacéo toxicol6- ica (veja quadro abaixo). ee eek LeU Ly Classe Toxicidade Coloracao da faixa \ extremamente téxios vermelha Apesar de osinseicdas de © ul altamente toxicos amarela ‘uso doméstio no serem ‘mais identificedos por fai- W medianamente toxcos azul yee et v pouco téxicos verde daséo. Quando necessario ‘uso de agotiios, eco ‘ome porta bev ite Aas wT me 0 Aaa thas de poucatoxcidade Do ponto de vista produtivo, os insumos agricolas, como os ‘2grot6xicos, s40 importantes para a manutencéo e o aumento, da produtividade agricola, Por meio de seu uso, muitas perdas fo evitadas, reduzindo grandemente as ac6es causadas por in- setos, plantas daninhas e fungos. O emprego dessas substancias, ‘ontribui para o expressivo aumento da produtividade e da qua~ lidade dos produtos. A ndo utiizacdo desses insumos em cultu- ras de arroz, milho, batata, soja, algodzo, café, trigo e cevada significaria reducao de até 70% na produtividade. Nesse con- texto, tai substéncias so denominadas defensivos agricolas. Como exemplo de defensivo agricola, pode-se citar o em- prego do DDT, que além de controlar pragas teve um efeito muito positivo no controle de doengas tropicals, com 0 combate ao mosquito transmissor da maléria, Porém nao tardou muito para que esses produtos, que pareciam ser defensores da lavoura, passassem a ser considerados pelos ambientalistas como agrotdxicos. O uso do DDT ilustra bem a quebra do encanto. Cientistas comecaram 2 perceber que muitos insetos passaram a ficar resistentes a essa substancia, ou seja, no morriam mais com as aplicacdes regulares do veneno. Mas 0 pior estava por vir: 0 uso prolongado revelou-se toxico para os mamiferos. Descobriuse que o DDT tem a capacidade de se acumular no tecido gorduroso dos animais e, em longo prazo, causar gravissimos pro- blemas de satide como, por exemplo, alteracdes no sistema nervoso. A suspeita mais grave é a de que seja uma substancia carcinogénica, ou seja, causadora de cdncer. No ha estudos conclusivos, mas ja se constatou que alguns grupos de pacientes com cncer apresentam maior concentracao de DDT do que pessoas saudaveis. A contaminacao pelo DDT pode ocorrer por inalaco, ingestéo ou contato com a pele. No ambiente, é encontrado na agua, no ar, no solo, nas frutas e nas verduras e nos animais. Também aparece 1no leite materno, contaminando bebés. Os residuos do DDT provo- caram contaminacéo planetéria: ha vestigios de DDT até em focas e pinguins da Antartida, regiao em que néo foi usado. € a situacao se agrava, pois esse produto ¢ quimicamente estével e perranece no ambiente dezenas de anos sem ser alterado. Por isso, o DDT tem sido proibido em muitos paises. Esses mesmos problemas foram identificados no uso de muitos outros agrot6xicos. Os principais danos causados ao organismo hu- mano sao reacbes alérgicas, queda de resistencia imunolégica, lesbes 1no figado e nos rins,atrofia nos testiculos, esteilidade masculina, de~ serwolvimento de tumores, entre outros. As pessoas que trabalham diretamente com essas substancias esto mais sujeitas a intoxicacbes agudas (efeitos imediatos) ou crénicas (efeitos em longo prazo). A situacéo agrava-se quando a aplicagéo de agrot6xicos é feita sem os devidos cuidados. Andlises quimicas de verduras e legumes tém demonstrado que esses alimentos, muitas vezes, possuern quanti- ades de agrot6xicos acima dos indices aceitaveis. Como resultado, 0 rndimero de agricultores contaminados tem sido elevado. Para ameni- zar esse problema, recomendam-se: treinamento dos usuarios desses produtos, utilizaco de equipamentos e vestuério adequados (mésca- ras, botas, luvas etc), escolha criteriosa dos insurnos, administracéo em dosagens corretas, cuidados com o armazenamento e descarte das embalagens e, principalmente, préticas de agricuktura orgénica {veja topico no Tema em foco do préximo capitulo). Como esses produtos nao causam danos somente as “pragas", mas também aos demais seres vivos, 0 seu uso tem afetado de forma sig- nificativa tanto a sadde humana quanto a de muitos outros animais @ vegetais sivestres. Estimativas apontam que tais substncias sejam responséveis por mais de 20000 mortes por intoxicacéo aguda, sen- do que a maioria delas acontece no Terceiro Mundo. O problema se agrava com 0 uso indiscriminado que aumenta drasticamente os efei- tos danosos ao ambiente. ‘produc quimica do DDT provocau uma evlu- © ture dvesos problemas ambiental © Ouso de roupas apropriadas, méscrase was 1a apicago de attics inflate ainda nao érotna para a maioia dos agricutores rasltos 05 resultados econémicos obtidos com o desenvolvimento dos insumos agricolas tém sido muito grandes, 0 que tem contribuido para o abastecimento de alimentos em todo o planeta. O mercado desses produtos quimicos 6 enorme. Por isso, 0s interesses econémicos para que 0 Seu empprego na lavoura no seja substituido por outras tecnologias menos agressivas sa grandes e fortes. Mesmo assim, a controvérsia em tomo do tema continua, pois muitos avaliam que as demais tecnologias nao seriam capazes de suprir a necessidade de alimentos, Mas, sem duvide nenhuma, a reducéo do uso de agrot6xicos faria com que muitos problemas ambientais diminulssem, contribuindo para que esses produtos defendessem a lavoura agredindo o menos possivel o ambiente, Ce ey rns ce Nao contaminada “a € A Unidade de recebimento das embalagens vazias me Transporte a grarel ara a unidede central Tansporte para de. —_ = fal Um das prncpais problemas do uso deinsumos aarioas & ‘odescarte das embalagens cesses produto. AS acbes r= istradas nas imagens acima sio as recomendacies dos 6 | Reccagercontoiada Fonte de energia (cae de Destrugdo no ncnerador (advo) papel) oureciciager contolada (contaninada) 0s competentes Producao de alimentos e biocombustiveis ‘Além da producdo de alimentos, outra possibildade de exploracéo do solo diz respeito &agricultura para fins ener- géticos, por meio de cuituras de plantas empregadas na producéo de biocombustiveis. O uso de biocombustives se apresenta como uma possivel resposta ao aquecimento global, uma vez que, no balanco global, sua utiizacao gera menor quantidade de gases do efeito estufa, em relacéo aos combustves fosses. Obiodiesel & produ com base em fontes vegeta ja, mameona, dence, girassol, entre outros) misturad ao etanol provniente da cana-de-agica) ou metanol que pode ser bdo apart da biomassa de madeira) f um combustvel maislimpo e renovével No Brasil, para manter exclisvamenteafrota de veiclsleves, © 0 etanol preisaiasomente de 29 das ters cltivadas, Para atender a0 mercado intemacional, preisamo dsctro quanto isso edu a producdo de aliments. Como o preco do petidleo & bastante elevado e a demanda pelo consumo de combustiveis ¢ muito grande, 0 retorno financeiro para producao de biocombustives passa a ser mais lucrativo do que a producao de alimentos. E assim que o governo de muitos paises tem olhado para a producéo agricola para fins energéticos. Essa visdo tem provocado um sério debate sobre a diminuicao da producéo global de alimentos por conta da exploracao do solo por culturas destinadas & producéo de energia, Nesse mercado de interesses econdmicos confltantes, aparecem posides extremadas a favor e contra a produ- «io de biocombustiv's, posicdo esta que precisa ser bem debatida por toda a populacéo. Em consonancia com o interesse econdmico, muitos estimulam o uso de biocombustves; ja outros preferem manter a economia girando em funcéo do petrOleo, que lhe traz mais beneficos. Do ponto de vista social, programas de producdo de biocombustveis podem favorecer o aumento de renda de pequenos agricultares. Do ponto de vista ambiental, a contabilidade precisa ser benfeita, po's ha pros e contas a serem analisados. Ce ey A polémica dos transgénicos Vocé jé ouviu falar nos transgénicos? Saberia distinguir um transgénico de um nao trans- génico? Afinal, 0 que vem a ser isso? Transgénicos so plantas, animais ou microrganismos ajo cédigo genético foi modificado, em laboratério, por processos de biotecnologia. So também conhecidos como Organismos Geneticamente Modificados (OGMs). Geralmente, a modificagao consiste na insercdo de um gene de outa espécie, com 0 objetivo de conferir 20 OGM alguma caracteristica interessante do ponto de vista econémico, como maior produtiv- dade ou maior resistencia a pragas. € 0 que acontece, por exemnplo, com o algodao, que recebe um gene da bactéria Bacilus thuringiensis (Bt) Esse gene induz a producao de uma toxina que torna a planta mas resstente ao ataque de insetos Na aparéncia, uma planta transgénica nao difere de uma normal. Na maioria dos casos, s6 0s técnicos conseguem saber a diferenca por meio de andlises especificas. Parece, portanto, Uma planta comum. inofensiva? Os ambientalistas dizem que no. ‘A utilizagao de transgénicos na agricultura possibilita um aumento da produtividade e, consequentemente, dos lucros dos agricultores. Do ponto de vista ambiental, muitos OGMs requerem 0 uso menos intensivo de agrotéxico, 0 que os torna menos agressivos. Mas, por outro lado, hi riscos tanto para a sade humana quanto para o ambiente de uma forma global. Veja no quadro da préxima pagina alguns arqumentos contra e a favor do uso de transgénicos. (Werecterets thee soatransgénica? Eo © Nao se conhecem todas as caracteristcas do que esté sendo produzid nem seus possive’s efits sobre a saide humana, © Transgénicos poderiam cruzaracidental enaturaimente ‘com espécies comuns, transmitindo suas caractersticas ge- néticas. imagine uma soja resistente a herbicidatransmitin- do essa capacidade a uma erva daninha... * Tommariam os produtores e a sociedade mais dependentes de bioindistias, pois ficariam impedidos de replantar sem pagamento de patentes. Se hoje o agrcultor pode plantar milho, por exemplo, separando os melhores gréos da safra anterior, com a disseminacdo dos OGM, ele teria de com- par as sementes da empresa de biotecnologia, Pei Transgénicos séo mais resistentes a pragas. + S80 mais protecos e se adaptam melhor ao ambiente. * Diminuem os custos de producéo da agriculture, pois, sendo mais resistentes, necessitam de menores quan- tidades de fertiizantes e agrot6xcos, causando menos ddanos ao ambiente. © Emrazio da alta produtividade, poderiam solucionar 0 problema da fome no mundo. + No ha provas que os incriminem (mais de quinhentos testes foram realizados sem que fossem descobertos efeitos nocivos). Enquanto os transgénicos ainda néo séo totalmente conhecidos, o bom senso pede cautela, No Brasi, muito an- tes de ser dscutida uma legjislacio sobre o assunto, varios agrcultores introduziram culturas transgénicas sem o con- trole do governo e da populacao. Hoje, depois de aprovada a Lei de Biosseguranca, a manipulacao, a pesquisa e a comerciaizacéo de OGMs so controladas pelo governo. Tamibém passou @ ser obrigatorio que, nos rétulos de produtos com OGMs, ssa informa «0 seja dada a0 consumidor. bre o cutivo de plantas transgénicas. Essa controvérsia envolve questdes como métodos e resultados encontrados nas pesquisas cientificas sobre o as- sunto. Na secao a Segui s4o apresentadas reportagens que relatam duas opinides divergentes. “Techn daeirevistaconcedid ao joa Creo Braiense~CB—pela Do Nin Vsevolod Fedora (1942), uma das matoesespecastas em genética ¢bilagia molecular ds Estados Unids, autora dove Mendel na coin: viséo de um cetsta sobre alimentos genetcamante modifi CB~A sentora acedita que os alimentos genticamente modifi so uma evalugo na padi de alimetos? Nina - Una maraiosaevluco, porque, em eras ambient, es so consderats muta mas ings, jaque reco usar menos pestis arte oplrti, oqued muito important parapresriar oanbiete Ln atx pouco fo desss pants € que as einam a necesidade de aa suger todas as substndas da tera ein ows continu prolonged dosob (CB ~ Qual relagéo dos alimentos genetcamente modfcados com as madangas climstcas? Nina ~ Sevoc copa ume semente com um gene modticado outa na ture, veréquendoi absoltaentenerhuma deren. Noentarto por ees cere ma rapametee peri a cohea ais cedo, s sabres verdades impacos nas mudancas cists no ftizo. No entanto, 0 se sabe qu, se modiicarmos genetiamete as plata para au reese de merosfetizants, elas pdm ser exteramert tel mpo ‘ames para anatureza (CB Porque hi tants opasgéo 20s alimentos tansgicas? Nina A melhor resposta que eu posso dar € que exist um histrio de redo que gia em tomo dese tea €, quando hi medo, & muito dil os Entrevista com AnténioIncio Androl, professor na Unjul (8S) e na Universidade Johannes Kepler, na Ausra, e autor da lie ransgnices, sementes do MJ ~ 0 que soos wansgénicos? ‘Antonio ~ Transgéricos so plantas ou animaisproduzidos através de tansfréncia de genes entre espécesvvas, que naturlmente no se cuzam, [Como aatvidade de um gene depende de sua posigo exata, do ambiente celular edo meio ambiente, € mutts improvéve que 2 itegraggo de um novo gene tena apenas uma fungo, senco, or tanto, fel exci efets colateais indesejados MJ = Is0 nic riscos? ‘Antonio Exist vais estudos que demonstam os iscos dos trans afnios pare a sade, Em uma vaiedade de iho resstente a insetos fl canstatado operigo de causralerias. variedade MON 863. resstent a insets suscitou uma enorme polémica em 2004, quando, em testes de almentaclo deservovicos com rats, foram constatadas rmodfcagées no sanque das cobaas (aumento de lcbulos brancs, ele vada gcse e aumento de infeBesrenai). Um recente estudo real

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