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Mecânico de usinagem

Planos de Demonstração
Fundamentos de Usinagem e
Usinagem em Máquinas Convencionais
1°, 2°, 3° e 4° semestres
(observação: os planos de demonstração são uma sugestão.
Cada docente poderá adequá-los de acordo com sua necessidade)
Sumário

Operação 1: Tornear superfície cilíndrica na placa universal - Referência: Tarefa 1 ..................................... 5

Operação 2: Facear no torno - Referência: Tarefa 1 ...................................................................................... 6

Operação 3: Fazer furo de centro no torno - Referência: Tarefa 2 ................................................................. 7

Operação 4: Tornear superfície cilíndrica na placa e contra ponta - Referência: Tarefa 2 ............................ 8

Operação 5: Facear rebaixo no torno - Referência: Tarefa 2 ......................................................................... 9

Operação 6: Sangrar no torno - Referência: Tarefa 3 .................................................................................. 10

Operação 7: Recartilhar no torno - Referência: Tarefa 3 .............................................................................. 11

Operação 8: Tornear superfície cônica, utilizando carro superior - Referência: Tarefa 4 ............................ 12

Operação 9: Furar no torno utilizando cabeçote móvel - Referência: Tarefa 4 ............................................ 13

Operação 10: Roscar com cossinete no torno - Referência: Tarefa 5.......................................................... 14

Operação 11: Cortar no torno - Referência: Tarefa 6 ................................................................................... 15

Operação 12: Tornear superfície cilíndrica interna passante - Referência: Tarefa 7 ................................... 16

Operação 13: Roscar com macho no torno - Referência: Tarefa 8 .............................................................. 17

Operação 14: Perfilar no torno - Referência: Tarefa 9 .................................................................................. 18

Operação 15: Esmerilhar superfície plana em ângulo - Referência: Tarefa 10 ............................................ 19

Operação 16: Limar superfície plana - Referência: Tarefa 11 ...................................................................... 20

Operação 17: Fresar superfície plana - Referência: Tarefa 12 .................................................................... 21

Operação 17: Fresar superfície plana e paralela - Referência: Tarefa 12.................................................... 22

Operação 17: Fresar superfície plana e perpendicular - Referência: Tarefa 12........................................... 23

Operação 18: Traçar reta no plano - Referência: Tarefa 13 ......................................................................... 24

Operação 19: Limar material fino - Referência: Tarefa 13 ............................................................................ 25

Operação 20: Dobrar material fino - Referência: Tarefa 13 .......................................................................... 26

Operação 21: Limar superfície plana, paralela e perpendicular - Referência: Tarefa 14 ............................. 27

Operação 22: Traçar reta com calibrador traçador de alturas - Referência: Tarefa 14 ................................ 28

Operação 23: Serrar manualmente - Referência: Tarefa 14......................................................................... 29

Operação 24: Limar superfície plana em ângulo- Referência: Tarefa 14 ..................................................... 30

Operação 25: Afiar ferramenta de uso manual - Referência: Tarefa 15 ....................................................... 31

Operação 26: Puncionar- Referência: Tarefa 15 .......................................................................................... 32

Operação 27 Traçar arco de circunferência - Referência: Tarefa 15 ............................................................ 33

Operação 28: Fresar rebaixo - Referência: Tarefa 16 .................................................................................. 34

Operação 29: Afiar broca helicoidal - Referência: Tarefa 17 ........................................................................ 35

Operação 30: Furar na furadeira - Referência: Tarefa 17............................................................................. 36


Operação 31: Escarear na furadeira - Referência: Tarefa 17 ....................................................................... 37

Operação 32: Fresar rasgos - Referência: Tarefa 18 ................................................................................... 38

Operação 33: Rebaixar furo - Referência: Tarefa 19 .................................................................................... 39

Operação 34: Roscar com macho manualmente - Referência: Tarefa 19 ................................................... 40

Operação 35: Roscar com cossinete manualmente - Referência: Tarefa 20 ............................................... 41

Operação 36: Calibrar furo com alargador no torno - Referência: Tarefa 21 ............................................... 42

Operação 37: Tornear superfície cilíndrica externa entre pontas - Referência: Tarefa 22........................... 43

Operação 38: Abrir rosca triangular externa - Referência: Tarefa 22 ........................................................... 44

Operação 39: Tornear rebaixo interno - Referência: Tarefa 23 .................................................................... 45

Operação 40: Abrir rosca triangular interna - Referência: Tarefa 23 ............................................................ 46

Operação 41: Tornear peças em mandril - Referência: Tarefa 24 ............................................................... 47

Operação 42: Fresar superfícies planas em ângulo inclinando cabeçote – Referência: Tarefa 25 ............. 48

Operação 43: Dressar Rebolo – Referência: Tarefa 26................................................................................ 49

Operação 44: Balancear rebolos - Referência: Tarefa 26 ........................................................................... 50

Operação 45: Retificar superfície plana paralela e perpendicular – Referência: Tarefa 26 ......................... 51

Operação 46: Fresar dentes retos para engrenagens cilíndricas externas – Referência: Tarefa 27 ........... 53

Operação 47: Retificar superfície cilíndrica externa - Referência: Tarefa 28 ............................................... 54

Operação 48: Centrar peças na placa de quatro castanhas independentes - Referência: Tarefa 29 ......... 55

Operação 49: Tornear excêntrico - Referência: Tarefa 29 ........................................................................... 56

Operação 50: Calibrar furo com alargador expansível manualmente – Referência: Tarefa 29.................... 57

Operação 51: Tornear superfície cônica, desalinhando cabeçote móvel - Referência: Tarefa 30 ............... 58

Operação 52: Retificar superfície cônica externa - Referência: Tarefa 30 ................................................... 59

Operação 53: Tornear superfície cônica interna - Referência: Tarefa 31..................................................... 60

Operação 54: Retificar superfície cilíndrica interna passante - Referência: Tarefa 31 ................................ 61

Operação 55: Retificar superfície cônica interna - Referência: Tarefa 31 .................................................... 62

Operação 56: Abrir rosca trapezoidal externa - Referência: Tarefa 32 ........................................................ 63

Operação 57: Rosca múltipla trapezoidal externa - Referência: Tarefa 32 ................................................ 64

Operação 58: Abrir rosca trapezoidal interna - Referência: Tarefa 33 ......................................................... 65

Operação 59: Executar furo coordenado – Referência: Tarefa 34 ............................................................... 66

Operação 60: Calibrar furos com alargador na fresadora – Referência: Tarefa 34 ...................................... 67

Operação 61: Serrar peças com serra de fita vertical – Referência: Tarefa 35 ............................................ 68

Operação 62: Fresar dentes helicoidais – Referência: Tarefa 36 ................................................................. 69

Operação 63: Embuchar peças – Referência: Tarefa 37 .............................................................................. 70

Operação 64: Calibrar furo com alargador fixo manualmente – Referência: Tarefa 37 ............................... 71

Operação 65: Calibrar furo com alargador cônico manualmente – Referência: Tarefa 37 .......................... 72
Operação 1: Tornear superfície cilíndrica na placa universal - Referência: Tarefa 1

Preparação:
(Obs.: Máquinas, ferramentas, instrumentos, materiais e meios auxiliares)
Torno mecânico, ferramenta para torneamento externo, suporte da ferramenta, calço, chave de aperto para suporte, régua
graduada, paquímetro.
Motivação:
(Obs.: Importância do domínio da execução da operação pelo profissional e utilizações mais significativas, com exemplos concretos)
É uma das operações mais executadas no torno. A maioria dos conjuntos mecânicos fabricados utiliza peças com superfícies
cilíndricas. Exemplo: partes do torno.

Apresentação

Passos da Operação Pontos-chave:


Prenda o material. Deixe para fora das castanhas um comprimento maior que a
parte a ser torneada, desde que o mesmo não supere três
vezes o diâmetro do material.
Centre o material.
Fixe a ferramenta. Deixe a ponta para fora o suficiente para que o suporte de
ferramentas não toque na castanha.
Regule a altura da ferramenta, verificando o balanço do suporte
de ferramentas.
Posicione as alavancas de rotação. Verifique se o eixo árvore do torno está parado.
Marque o comprimento a ser torneado. Utilize a haste do paquímetro ou a régua graduada.
Determine a profundidade de corte. Zere o anel graduado.
A ferramenta deve estar fora do material.
Torneie o diâmetro do material. Verifique o sentido de giro da placa.
Mantenha movimento uniforme da ferramenta.
Afaste a ferramenta e retorne ao ponto inicial.
Aplicação: cada aluno deve participar da demonstração, executando, no mínimo, uma parte da operação.

Verificação: (Obs.: Relacionar, no mínimo, 4 perguntas referentes exclusivamente à demonstração)


 Até qual comprimento o material pode ficar para fora das castanhas?
 O que devemos observar ao fixar a ferramenta?
 Que cuidado devemos ter ao determinar a profundidade de corte?
 Qual é a importância do sentido de giro da placa?
 Por que o eixo árvore deve estar parado durante o posicionamento das alavancas?

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Operação 2: Facear no torno - Referência: Tarefa 1

Preparação:
(Obs.: Máquinas, ferramentas, instrumentos, materiais e meios auxiliares)
Torno mecânico, ferramenta de torneamento externo, suporte da ferramenta, calço, chave de aperto para suporte, paquímetro.
Motivação:
(Obs.: Importância do domínio da execução da operação pelo profissional e utilizações mais significativas, com exemplos concretos)
Esta operação é utilizada para obter uma superfície de referência para a medição ou ainda como passo prévio à furação.

Apresentação

Passos da Operação Pontos-chave:


Prenda o material. Deixe para fora das castanhas um comprimento inferior ou
igual ao diâmetro do material.
Centre o material.
Fixe a ferramenta. Deixe a ponta para fora o suficiente para que o suporte não
toque no diâmetro maior da peça.
Regule a altura da ferramenta, verificando o balanço do suporte
de ferramentas.
Posicione as alavancas de rotação. Verifique se o eixo árvore do torno está parado.
Desloque o carro principal para aproximar a ferramenta da Fixe-o no barramento para evitar irregularidades da face.
peça.
Faça a ferramenta tocar na parte mais saliente do material. Zere ou tome referência no anel graduado do carro superior.
Avance a ferramenta até o centro do material. Não deixe a ferramenta passar do centro geométrico da peça.
Faceie o material. Penetre a ferramenta aproximadamente 0,3 mm.
Desloque a ferramenta lentamente do centro até a periferia da
peça.
Dê quantos passos for necessário até obter uma superfície
uniforme e o comprimento desejado.
Aplicação: cada aluno deve participar da demonstração, executando, no mínimo, uma parte da operação.

Verificação: (Obs.: Relacionar, no mínimo, 4 perguntas referentes exclusivamente à demonstração)


 Qual comprimento do material pode ficar para fora das castanhas?
 Qual a importância de se colocar a rotação correta?
 Qual a importância de se fixar o carro principal?
 Por que a ferramenta não pode ultrapassar o centro geométrico da peça?

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Operação 3: Fazer furo de centro no torno - Referência: Tarefa 2

Preparação:
(Obs.: Máquinas, ferramentas, instrumentos, materiais e meios auxiliares)
Torno mecânico, mandril, broca de centro, pincel, chave de aperto para mandril, paquímetro.
Motivação:
(Obs.: Importância do domínio da execução da operação pelo profissional e utilizações mais significativas, com exemplos concretos)
É uma operação utilizada como passo prévio para furações, em peças que serão trabalhadas entre pontas, placa e ponta.

Apresentação

Passos da Operação Pontos-chave:


Prenda o mandril no mangote. Faça a limpeza do mangote e utilize bucha de redução, se
necessário.
Prenda a broca no mandril. Certifique-se de que a broca esteja bem presa.
Aproxime a broca da peça. Deixe uma distância da peça de aproximadamente 10 mm.
Fixe o cabeçote móvel. Verifique o alinhamento do cabeçote móvel.
Posicione as alavancas de rotação. Verifique se o eixo árvore do torno está parado.
Faça o furo de centro. Acione o volante do cabeçote móvel com movimento lento e
uniforme, fazendo penetrar parte da broca. Afaste a broca e
faça a limpeza. Repita a operação de fazer o furo até atingir a
medida correta.
Aplicação: cada aluno deve participar da demonstração, executando, no mínimo, uma parte da operação.

Verificação: (Obs.: Relacionar, no mínimo, 4 perguntas referentes exclusivamente à demonstração)


 Por que é necessário limpar o mangote antes de prender o mandril?
 Por que devemos verificar o alinhamento do cabeçote móvel?
 Como deve ser feito o movimento de penetração da broca?
 Como deve ser feita a limpeza da broca?
 Quando podemos considerar que a operação está terminada?

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Operação 4: Tornear superfície cilíndrica na placa e contra ponta - Referência: Tarefa 2

Preparação:
(Obs.: Máquinas, ferramentas, instrumentos, materiais e meios auxiliares)
Torno Mecânico, ferramenta de torneamento externo, suporte da ferramenta, calço, contra ponta, chave de aperto para suporte,
régua graduada, paquímetro.
Motivação:
(Obs.: Importância do domínio da execução da operação pelo profissional e utilizações mais significativas, com exemplos concretos)
É importante para usinar peças cujo comprimento exceda 3 vezes o seu diâmetro, para recartilhar, para peças sujeitas a grandes
esforços de corte e operações especiais.

Apresentação

Passos da Operação Pontos-chave:


Introduza a contra ponta no mangote. Faça a limpeza do mangote e utilize bucha de redução, se
necessário. O mangote deve ficar fora do cabeçote no máximo
duas vezes seu diâmetro.
Fixe o material na placa universal. Aperte suavemente a placa universal. Desloque o cabeçote
móvel e fixe-o no barramento. Gire o volante do cabeçote
móvel até a ponta tocar no furo. Verifique a concentricidade do
furo com o diâmetro externo do material.
Posicione as alavancas de rotação. Verifique se o eixo árvore do torno está parado.
Faça dois rebaixos, um em cada extremidade. Utilize a mesma medida no anel graduado para os dois
rebaixos. Alinhe o cabeçote móvel, se necessário.
Torneie na medida. Retire a peça da placa somente depois de terminada para
evitar nova fixação.
Aplicação: cada aluno deve participar da demonstração, executando, no mínimo, uma parte da operação.

Verificação: (Obs.: Relacionar, no mínimo, 4 perguntas referentes exclusivamente à demonstração)


 O que devemos observar ao introduzir a contra ponta no mangote?
 Por que devemos fazer dois rebaixos nas extremidades do material?
 O que fazer se encontrarmos medidas diferentes nos rebaixos?
 Por que retirar a peça da placa somente depois de terminada?

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Operação 5: Facear rebaixo no torno - Referência: Tarefa 2

Preparação:
(Obs.: Máquinas, ferramentas, instrumentos, materiais e meios auxiliares)
Torno Mecânico, ferramenta de torneamento externo, suporte da ferramenta, calço, chave de aperto para suporte, paquímetro.
Motivação:
(Obs.: Importância do domínio da execução da operação pelo profissional e utilizações mais significativas, com exemplos concretos)
O faceamento de rebaixo é realizado quando se deseja obter uma face de referência originada por diferentes diâmetros da peça,
utilizando os carros superior e transversal. Alguns conjuntos mecânicos utilizam eixos com faces rebaixadas, que têm a finalidade
de servir como apoio ou limite para a montagem de polias, rolamentos e buchas.

Apresentação

Passos da Operação Pontos-chave:


Torneie o rebaixo. Deixe sobremetal no comprimento e no diâmetro.
Posicione a ferramenta. A inclinação deve permitir que somente a ponta da ferramenta
toque na face e no diâmetro do material.
Faceie o rebaixo. Retire o excesso de material até obter o comprimento
desejado.
Referencie a ferramenta no diâmetro do material. Zere o anel graduado do carro transversal.
Finalize o rebaixo. Torneie o diâmetro, utilizando a mesma inclinação da
ferramenta.
Faça a medição do material. Utilize a haste de profundidade ou o encosto de ressalto do
paquímetro para conferir o comprimento do rebaixo.
Deixe o material nas medidas especificadas. Repita a operação, se necessário.
Aplicação: cada aluno deve participar da demonstração, executando, no mínimo, uma parte da operação.

Verificação: (Obs.: Relacionar, no mínimo, 4 perguntas referentes exclusivamente à demonstração)


 Por que devemos deixar sobremetal?
 Por que devemos inclinar a ferramenta?
 Como deve ser feita a inclinação da ferramenta?
 Como deve ser realizada a medição do material?

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Operação 6: Sangrar no torno - Referência: Tarefa 3

Preparação:
(Obs.: Máquinas, ferramentas, instrumentos, materiais e meios auxiliares)
Torno mecânico, bedame, suporte de bedame, calço, chave de aperto para suporte, paquímetro.
Motivação:
(Obs.: Importância do domínio da execução da operação pelo profissional e utilizações mais significativas, com exemplos concretos)
É uma operação aplicada principalmente na confecção de canais. Ex.: polias e eixos roscados e retificados.

Apresentação

Passos da Operação Pontos-chave:


Prenda o material. Fixe o material de modo que o canal a ser feito fique o mais
próximo possível da placa para evitar flexão.
Prenda o bedame. O balanço do bedame deve ser o menor possível e
perpendicular ao eixo de simetria da peça.
A aresta cortante deve estar na altura do centro da contra
ponta.
Marque a largura do canal. Marque os limites com uma ferramenta ou com o próprio
bedame.
Posicione o bedame entre as marcas dos canais. Fixe o carro principal no barramento.
Posicione as alavancas de rotação. Verifique se o eixo árvore do torno está parado.
Avance o bedame até tocar de leve o material. Zere o anel graduado do carro transversal.
Desloque o bedame próximo à marca limite. Deixe sobremetal para acabamento.
Faça a penetração do bedame no material. Penetre o bedame cerca de 2 mm. Alterne os lados do canal
para diminuir o esforço e evitar o atrito do cavaco com as
paredes laterais da peça.
Termine o canal. Afie o bedame, se necessário. Faceie primeiro os flancos e
depois torneie o diâmetro na profundidade desejada.
Repita a operação, se necessário.
Aplicação: cada aluno deve participar da demonstração, executando, no mínimo, uma parte da operação.

Verificação: (Obs.: Relacionar, no mínimo, 4 perguntas referentes exclusivamente à demonstração)


 Por que devemos fazer as marcas limite?
 O que devemos observar ao prender o bedame?
 Por que devemos alternar a penetração do bedame?
 De quanto deve ser cada penetração do bedame?
 O que devemos fazer para terminar o canal?

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Operação 7: Recartilhar no torno - Referência: Tarefa 3

Preparação:
(Obs.: Máquinas, ferramentas, instrumentos, materiais e meios auxiliares)
Torno mecânico, recartilha, calço, chave de aperto do porta ferramentas, ferramenta para chanfrar (45º), escova de aço,
paquímetro.
Motivação:
(Obs.: Importância do domínio da execução da operação pelo profissional e utilizações mais significativas, com exemplos concretos)
É uma operação executada no torno para produzir sulcos paralelos ou cruzados sob compressão dos dentes da recartilha. É feita
para evitar que as mãos deslizem durante a manipulação de uma peça.

Apresentação

Passos da Operação Pontos-chave:


Monte o porta recartilha no porta ferramentas. A altura da recartilha deve ficar na altura do eixo geométrico da
peça.
O alinhamento da recartilha deve ficar perpendicular à superfície a
ser recartilhada.
Posicione as alavancas de rotação e avanço. O avanço deve ser 1/5 do passo das estrias da recartilha.
O eixo árvore do torno deve estar parado.
Avance a recartilha até marcar o material. Desligue o torno e examine a parte recartilhada.
Recartilhe toda a superfície desejada. Observe o diâmetro compatível com a recartilha a ser utilizada.
Ligue o torno e engate o movimento automático.
Mude a posição da alavanca inversora. O eixo árvore do torno deve estar parado.
Mantenha o contato do porta recartilha com a peça.
Ligue o torno e aprofunde a recartilha. Retorne com movimento automático à posição inicial.
Dê quantos passes for necessário até concluir o recartilhado.
Limpe o recartilhado. Utilize escova de aço, movimentando-a no sentido das estrias.
Chanfre os cantos do material.
Aplicação: cada aluno deve participar da demonstração, executando, no mínimo, uma parte da operação.

Verificação: (Obs.: Relacionar, no mínimo, 4 perguntas referentes exclusivamente à demonstração)


 Por que o diâmetro a ser recartilhado deve ser menor do que a dimensão final da peça?
 O que devemos observar na montagem da recartilha?
 Por que devemos inverter a posição da alavanca?
 Qual deve ser o avanço para recartilhar?
 Como devemos fazer a limpeza do recartilhado?

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Operação 8: Tornear superfície cônica, utilizando carro superior - Referência: Tarefa 4

Preparação:
(Obs.: Máquinas, ferramentas, instrumentos, materiais e meios auxiliares)
Torno mecânico, ferramenta para torneamento externo, suporte da ferramenta, calço, chave de aperto do suporte, chave fixa,
goniômetro, paquímetro.
Motivação:
(Obs.: Importância do domínio da execução da operação pelo profissional e utilizações mais significativas, com exemplos concretos)
Esta operação é aplicada na confecção de pontas de tornos, buchas de redução, sede de válvulas e pinos cônicos.

Apresentação

Passos da Operação Pontos-chave:


Incline o carro superior do torno. Solte os parafusos da base, gire o carro superior no ângulo
desejado e aperte os parafusos.
Fixe a ferramenta. Deixe-a perpendicular à geratriz do cone e na altura do centro
da contra ponta.
Observe que a ferramenta deverá ultrapassar o comprimento
do cone aproximadamente 5 mm.
Posicione as alavancas de rotação. Verifique se o eixo árvore do torno está parado.
Inicie o torneamento pelo diâmetro menor até o diâmetro maior. Observe o posicionamento do carro superior e do carro
principal.
Gire a manivela do carro superior com passes finos e
movimento lento e constante.
Verifique o ângulo do cone. Utilize goniômetro ou calibrador cônico e corrija se necessário.
Repita os passos da operação, sempre que necessário.
Aplicação: cada aluno deve participar da demonstração, executando, no mínimo, uma parte da operação.

Verificação: (Obs.: Relacionar, no mínimo, 4 perguntas referentes exclusivamente à demonstração)


 Qual deve ser o procedimento para a inclinação do carro superior?
 Como deve ser o posicionamento da ferramenta?
 Como deve ser realizado o avanço da ferramenta?
 Como fazemos a verificação do ângulo do cone?

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Operação 9: Furar no torno utilizando cabeçote móvel - Referência: Tarefa 4

Preparação:
(Obs.: Máquinas, ferramentas, instrumentos, materiais e meios auxiliares)
Torno mecânico, mandril, broca de centro, broca helicoidal, chave de aperto do mandril, paquímetro.
Motivação:
(Obs.: Importância do domínio da execução da operação pelo profissional e utilizações mais significativas, com exemplos concretos)
É utilizada, geralmente, para a realização de operações posteriores como, por exemplo, alargamento, torneamento interno etc.

Apresentação

Passos da Operação Pontos-chave:


Fixe a broca helicoidal. Verifique o diâmetro da broca.
Se a broca for de haste cilíndrica, fixe-a no mandril. Se for de
haste cônica, fixe-a diretamente no cone do mangote.
Posicione as alavancas de rotação. Verifique se o eixo árvore do torno está parado.
Fure o material. Utilize fluido refrigerante.
Retire frequentemente a broca para extrair os cavacos,
evitando o engripamento da broca no furo.
Verifique a profundidade do furo. Afaste o cabeçote móvel, limpe o furo e verifique sua
profundidade com a haste do paquímetro.
Aplicação: cada aluno deve participar da demonstração, executando, no mínimo, uma parte da operação.

Verificação: (Obs.: Relacionar, no mínimo, 4 perguntas referentes exclusivamente à demonstração)


 Como deve ser feita a verificação do diâmetro da broca?
 Quais as formas de fixação da broca helicoidal?
 Como é realizada a verificação da profundidade do furo?
 Por que a broca deve ser retirada com frequência?

13
Operação 10: Roscar com cossinete no torno - Referência: Tarefa 5

Preparação:
(Obs.: Máquinas, ferramentas, instrumentos, materiais e meios auxiliares)
Torno mecânico, cossinete, porta cossinete, chave de aperto do porta cossinete, paquímetro, porca calibradora, óleo de corte.
Motivação:
(Obs.: Importância do domínio da execução da operação pelo profissional e utilizações mais significativas, com exemplos concretos)
Esta operação tem a finalidade de obter uma superfície cilíndrica roscada com um cossinete apoiado num mangote. Exemplo:
parafusos.

Apresentação

Passos da Operação Pontos-chave:


Monte o cossinete no porta-cossinete. Encaixe o cossinete na base no porta-cossinete, apertando os
parafusos para fixá-lo.
Aproxime o cabeçote móvel do material, fixando-o no Faça com que o porta-cossinete fique aproximadamente a 10
barramento. mm da face do material.
Posicione as alavancas de rotação na posição neutra. O eixo árvore deve girar livremente.
Faça a rosca. O material deve estar chanfrado.
Apoie a haste do porta-cossinete no porta-ferramentas para
evitar movimento de giro.
Gire a placa um quarto de volta no sentido horário para quebrar
o cavaco.
Verifique a rosca. Faça a verificação com a porca calibradora.
Aplicação: cada aluno deve participar da demonstração, executando, no mínimo, uma parte da operação.

Verificação: (Obs.: Relacionar, no mínimo, 4 perguntas referentes exclusivamente à demonstração)


 Para que serve o chanfro?
 O que devemos observar na montagem do cossinete?
 Como é feita a quebra do cavaco?
 Como fazer a verificação da rosca?

14
Operação 11: Cortar no torno - Referência: Tarefa 6

Preparação:
(Obs.: Máquinas, ferramentas, instrumentos, materiais e meios auxiliares)
Torno Mecânico, bedame, suporte de bedame, calço, chave de aperto para suporte, paquímetro.
Motivação:
(Obs.: Importância do domínio da execução da operação pelo profissional e utilizações mais significativas, com exemplos concretos)
Ao cortar no torno, a peça sai pronta da usinagem, permitindo maior agilidade do processo. Permite ainda garantir a
perpendicularidade em relação a linha de centro da peça. É aplicada principalmente na confecção de arruelas, porcas e buchas.

Apresentação

Passos da Operação Pontos-chave:


Marque o comprimento a ser cortado. Fixe o material de modo que o corte a ser feito fique o mais
próximo possível da placa.
Marque o limite com uma ferramenta ou com o próprio bedame.
Prenda o bedame. O balanço do bedame deve ser o menor possível e
perpendicular ao eixo de simetria da peça.
Posicione o bedame. Observe para que o bedame fique aproximadamente 1 mm
após a posição do corte.
Posicione as alavancas de rotação. Verifique se o eixo árvore do torno está parado.
Faça a penetração do bedame no material. Zere o anel graduado do carro transversal
Penetre o bedame cerca de 2 mm. Alterne os lados do corte
para diminuir o esforço e evitar o atrito do cavaco com as
paredes laterais da peça.
Corte a peça. Observe a afiação do bedame evitando rebarbas na peça.
Aplicação: cada aluno deve participar da demonstração, executando, no mínimo, uma parte da operação.

Verificação: (Obs.: Relacionar, no mínimo, 4 perguntas referentes exclusivamente à demonstração)


 Por que devemos fazer a marca limite?
 O que devemos observar ao prender o bedame?
 Por que devemos alternar a penetração do bedame?
 De quanto deve ser a penetração do bedame?

15
Operação 12: Tornear superfície cilíndrica interna passante - Referência: Tarefa 7

Preparação:
(Obs.: Máquinas, ferramentas, instrumentos, materiais e meios auxiliares)
Torno Mecânico, calço, chave de aperto do porta ferramentas, ferramenta de torneamento interno, paquímetro.
Motivação:
(Obs.: Importância do domínio da execução da operação pelo profissional e utilizações mais significativas, com exemplos concretos)
Também conhecida com o nome de broquear, é usada para obter furos cilíndricos com baixa rugosidade e dimensões exatas.
Exemplo: buchas, polias, engrenagens etc.

Apresentação

Passos da Operação Pontos-chave:


Prenda a ferramenta de torneamento interno. O comprimento útil da ferramenta deve ser suficiente para
tornear toda a peça.
O corpo da ferramenta deve ser o mais rígido possível.
A ferramenta deve estar na altura e paralela ao eixo geométrico
da peça.
Posicione as alavancas de rotação. Verifique se o eixo árvore do torno está parado.
Faça um rebaixo no furo. Zere o anel graduado.
Este rebaixo deve servir de base para a medição.

Torneie o diâmetro do material. Dê quantos passes forem necessários


Aplicação: cada aluno deve participar da demonstração, executando, no mínimo, uma parte da operação.

Verificação: (Obs.: Relacionar, no mínimo, 4 perguntas referentes exclusivamente à demonstração)


 Por que o corpo da ferramenta deve ser o mais rígido possível?
 O que devemos observar em relação ao comprimento útil da ferramenta?
 Por que a ferramenta deve estar na altura e paralela ao eixo geométrico da peça?
 Para que serve o rebaixo no furo?

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Operação 13: Roscar com macho no torno - Referência: Tarefa 8

Preparação:
(Obs.: Máquinas, ferramentas, instrumentos, materiais e meios auxiliares)
Torno Mecânico, macho, desandador para macho, mandril, chave de aperto do mandril, fluido de corte, parafuso calibrador,
paquímetro.
Motivação:
(Obs.: Importância do domínio da execução da operação pelo profissional e utilizações mais significativas, com exemplos concretos)
Esta operação tem como finalidade obter roscas internas com macho em peças furadas. Exemplo: porcas, pontas de eixo etc..

Apresentação

Passos da Operação Pontos-chave:


Prenda o macho número 1 (macho de pré-corte) no mandril. Certifique-se de que o macho esteja bem preso.
Posicione as alavancas de rotação na posição neutra. Observe para que o eixo árvore gire livremente.
Inicie a rosca. Observe para que a parte cônica do macho penetre no furo.
Gire a placa com a mão e, simultaneamente, pressione o
macho, girando o volante do cabeçote móvel até que penetre
uns 4 filetes.
Solte o macho do mandril. Deixe o macho na peça.
Afaste o cabeçote móvel.
Coloque o desandador no macho. Observe para que o comprimento do desandador seja
compatível com o diâmetro do macho.
Posicione as alavancas de rotação na menor rotação. Verifique se o eixo árvore do torno está parado.
Termine de passar o macho número 1. Gire o desandador, fazendo penetrar o macho.
Gire a placa um quarto de volta no sentido horário para quebrar
o cavaco.
Utilize o fluido de corte.
Termine a rosca. Introduza os machos manualmente, fazendo coincidir com os
filetes abertos anteriormente. Passe o macho número 2 (macho
de corte) e número 3 (macho de acabamento).
Verifique a rosca. Utilize parafuso calibrador.
Aplicação: cada aluno deve participar da demonstração, executando, no mínimo, uma parte da operação.

Verificação: (Obs.: Relacionar, no mínimo, 4 perguntas referentes exclusivamente à demonstração)


 Como devemos iniciar a rosca?
 Como devemos quebrar o cavaco?
 O que devemos observar ao colocar o desandador no macho?
 Como é realizado o término da rosca?
 Como é feita a verificação da rosca?

17
Operação 14: Perfilar no torno - Referência: Tarefa 9

Preparação:
(Obs.: Máquinas, ferramentas, instrumentos, materiais e meios auxiliares)
Torno Mecânico, ferramenta para perfilar, suporte da ferramenta, calço, pente de raio, chave para aperto do suporte de
ferramenta, paquímetro.
Motivação:
(Obs.: Importância do domínio da execução da operação pelo profissional e utilizações mais significativas, com exemplos concretos)
Essa operação tem a finalidade de obter no material uma superfície com o perfil da ferramenta. É utilizada para arredondar
arestas e construir peças com perfis especiais.

Apresentação

Passos da Operação Pontos-chave:


Prenda a ferramenta. Observe o balanço da ferramenta.
A ferramenta deve estar na altura do centro da contra ponta.
Utilize um gabarito, se necessário.
Posicione as alavancas de rotação. Verifique se o eixo árvore do torno está parado.
Fixe o carro principal.
Faça o perfilado. Penetre a ferramenta lentamente.
Em caso de superfícies de corte muito grandes, movimente a
ferramenta lateralmente ao mesmo tempo em que ela avança.
Verifique o perfilado. Utilize um gabarito de forma ou verificador.
Aplicação: cada aluno deve participar da demonstração, executando, no mínimo, uma parte da operação.

Verificação: (Obs.: Relacionar, no mínimo, 4 perguntas referentes exclusivamente à demonstração)


 O que devemos observar ao prender a ferramenta?
 Qual a finalidade do gabarito na fixação da ferramenta?
 Por que a penetração deve ser lenta durante a realização do perfilado?
 Em que casos devemos movimentar a ferramenta lateralmente?
 Como verificamos o perfilado?

18
Operação 15: Esmerilhar superfície plana em ângulo - Referência: Tarefa 10

Preparação:
(Obs.: Máquinas, ferramentas, instrumentos, materiais e meios auxiliares)
Moto esmeril, goniômetro, paquímetro, verificador de ângulo fixo.
Motivação:
(Obs.: Importância do domínio da execução da operação pelo profissional e utilizações mais significativas, com exemplos concretos)
Esta operação pode ser utilizada para construção e reafiação de ferramentas monocortantes.

Apresentação

Passos da Operação Pontos-chave:


Dresse o rebolo. Verifique a distância aproximada de 2 mm entre superfície do
rebolo e apoio da ferramenta.
Esmerilhe a superfície. Segure a peça com firmeza posicionando conforme o ângulo
desejado.
Esfrie a peça constantemente.
Verifique os ângulos da superfície. Utilize o goniômetro ou verificador de ângulo fixo.
Elimine as rebarbas quando necessário. Utilize lima abrasiva sobre a superfície.
Aplicação: cada aluno deve participar da demonstração, executando, no mínimo, uma parte da operação.

Verificação: (Obs.: Relacionar, no mínimo, 4 perguntas referentes exclusivamente à demonstração)


 Porque devemos dressar o rebolo?
 Qual é a distância recomendada entre a superfície do rebolo e o apoio da ferramenta?
 Porque devemos esfriar a peça constantemente?
 Como deve ser feita a verificação dos ângulos da superfície?

19
Operação 16: Limar superfície plana - Referência: Tarefa 11

Preparação:
(Obs.: Máquinas, ferramentas, instrumentos, materiais e meios auxiliares)
Lima chata bastarda, morsa, escova de aço, régua de controle de fio, relógio comparador, dispositivo de verificação de planeza.
Motivação:
(Obs.: Importância do domínio da execução da operação pelo profissional e utilizações mais significativas, com exemplos concretos)
Esta operação é muito utilizada quando se deseja obter superfície plana de peças. Ex.: montagem e ajustes diversos.

Apresentação

Passos da Operação Pontos-chave:


Prenda o material. O material deve ficar na posição horizontal e acima do
mordente da morsa.
Lime a superfície. Segure a lima com firmeza, observando a posição do corpo de
forma a ficar equilibrado.
O ritmo do limado deve ser de, aproximadamente, 60 golpes
por minuto.
Verifique a planeza da superfície. Utilize régua de controle de fio ou dispositivo de verificação de
planeza.
Tome cuidado para que o fio da régua de controle toque
suavemente a superfície do material.
Aplicação: cada aluno deve participar da demonstração, executando, no mínimo, uma parte da operação.

Verificação: (Obs.: Relacionar, no mínimo, 4 perguntas referentes exclusivamente à demonstração)


 O que devemos observar ao prender o material na morsa?
 Como devemos segurar a lima?
 Como deve ser o posicionamento do corpo para executar a operação de limar?
 Qual deve ser o ritmo para executar o limado?
 Como é feita a verificação da planeza da superfície?

20
Operação 17: Fresar superfície plana - Referência: Tarefa 12

Preparação:
(Obs.: Máquinas, ferramentas, instrumentos, materiais e meios auxiliares)
Fresadora, paquímetro, esquadro de precisão, calços paralelos, cabeçote faceador, lima murça, padrão para verificação da
rugosidade.
Motivação:
(Obs.: Importância do domínio da execução da operação pelo profissional e utilizações mais significativas, com exemplos concretos)
Esta operação consiste na forma mais rápida e simples de se fresar uma superfície plana, é uma etapa muito importante para o fresador, pois é
um passo prévio para fresagem de perpendicularidade. Ex. base da morsa.

Apresentação

Passos da Operação Pontos-chave:


Prenda o material na morsa. Verifique a limpeza da morsa.
Verifique se o material não possui rebarbas.
Utilize os calços adequados à altura do mordente.
Golpeie levemente sobre o material com um macete para
assentá-lo sobre os calços.
Monte o cabeçote faceador. Verifique a limpeza dos cones do eixo árvore e do cabeçote
faceador.
Posicione as alavancas de rotação e avanço. Verifique se o eixo árvore da fresadora está parado.
Referencie a ferramenta no material. Zere o anel graduado.
Afaste o material, dê a profundidade de corte e realize o passe Dê quantos passes forem necessários para obter a dimensão e
para obter superfície plana. a rugosidade desejadas.
Retire o material da morsa e elimine suas rebarbas. Utilize lima murça.
Aplicação: cada aluno deve participar da demonstração, executando, no mínimo, uma parte da operação.

Verificação: (Obs.: Relacionar, no mínimo, 4 perguntas referentes exclusivamente à demonstração)


 O que devemos observar para prender o material na morsa?
 O que devemos observar na montagem do cabeçote faceador?
 Qual ferramenta utilizamos para eliminar rebarbas do material?
 Por que o eixo árvore deve estar parado ao se posicionar as alavancas de rotação?

21
Operação 17: Fresar superfície plana e paralela - Referência: Tarefa 12

Preparação:
(Obs.: Máquinas, ferramentas, instrumentos, materiais e meios auxiliares)
Fresadora, paquímetro, calços paralelos, cabeçote faceador, lima murça, base magnética, régua de fio, relógio comparador,
padrão para verificação de rugosidade.
Motivação:
(Obs.: Importância do domínio da execução da operação pelo profissional e utilizações mais significativas, com exemplos concretos)
É uma etapa muito importante para o fresador, pois é nela que realizamos a usinagem de peças com superfícies de referência
como guias e barramentos de máquinas. Ex.: mordente da morsa.

Apresentação

Passos da Operação Pontos-chave:


Prenda o material na morsa. Apóie as superfícies de referência na base da morsa e na
mandíbula fixa. Se necessário, use calço a fim de regular a
altura do material em relação ao mordente da morsa.
Monte o cabeçote faceador. Verifique a limpeza dos cones do eixo árvore e do cabeçote
faceador.
Posicione as alavancas de rotação e avanço. Verifique se o eixo árvore da fresadora está parado.
Referencie a ferramenta no material. Zere o anel graduado.
Afaste o material, dê a profundidade de corte e ligue o avanço Dê quantos passes forem necessários para obter a dimensão e
automático. a rugosidade desejadas.
Verifique o paralelismo. Desligue a máquina e verifique o paralelismo com o relógio
comparador. Corrija, se necessário.
Aplicação: cada aluno deve participar da demonstração, executando, no mínimo, uma parte da operação.

Verificação: (Obs.: Relacionar, no mínimo, 4 perguntas referentes exclusivamente à demonstração)


 O que devemos observar para prender o material na morsa?
 O que devemos observar na montagem do cabeçote faceador?
 Como verificamos o paralelismo da peça?
 Como é feita a correção do paralelismo da peça?

22
Operação 17: Fresar superfície plana e perpendicular - Referência: Tarefa 12

Preparação:
(Obs.: Máquinas, ferramentas, instrumentos, materiais e meios auxiliares)
Fresadora, paquímetro, esquadro de precisão, calços paralelos, cabeçote faceador, lima murça, relógio comparador.
Motivação:
(Obs.: Importância do domínio da execução da operação pelo profissional e utilizações mais significativas, com exemplos concretos)
Esta operação é de extrema importância para o fresador, pois é um passo prévio para as demais operações a serem realizadas
nas peças. Ex. mordentes das morsas.

Apresentação

Passos da Operação Pontos-chave:


Prenda a face de referência na mandíbula fixa. Dê um aperto suave.
Corrija a perpendicularidade. Utilize o esquadro de precisão em uma base de referência.
(base da morsa ou superfície da mesa).
Aperte a peça firmemente. Utilize somente a chave (manivela) da morsa.
Monte o cabeçote faceador. Verifique a limpeza dos cones do eixo árvore e do cabeçote
faceador.
Posicione as alavancas de rotação e avanço. Verifique se o eixo árvore da fresadora está parado.
Referencie a ferramenta no material. Zere o anel graduado.
Afaste o material, dê a profundidade de corte e realize o passe Dê quantos passes forem necessários para obter a dimensão e
para obter superfície plana. a rugosidade desejadas.
Retire o material da morsa e elimine suas rebarbas. Utilize lima murça.
Verifique a perpendicularidade. Utilize o esquadro de precisão ou dispositivo próprio. A
verificação da perpendicularidade deve ser baseada nas duas
bases de referência.
Aplicação: cada aluno deve participar da demonstração, executando, no mínimo, uma parte da operação.

Verificação: (Obs.: Relacionar, no mínimo, 4 perguntas referentes exclusivamente à demonstração)


 Como verificamos a perpendicularidade?
 O que devemos observar na montagem do cabeçote faceador?
 Qual ferramenta utilizamos para eliminar rebarbas do material?
 Como deve ser fixado o material para se realizar o fresamento da superfície perpendicular?

23
Operação 18: Traçar reta no plano - Referência: Tarefa 13

Preparação:
(Obs.: Máquinas, ferramentas, instrumentos, materiais e meios auxiliares)
Riscador, régua graduada, régua de traçagem, tinta, paquímetro.
Motivação:
(Obs.: Importância do domínio da execução da operação pelo profissional e utilizações mais significativas, com exemplos concretos)
Esta operação é muito importante, pois é realizada como passo prévio para a execução de outras operações como cortar, dobrar,
limar e furar.

Apresentação

Passos da Operação Pontos-chave:


Pinte a face da peça. A face deve estar lisa e livre de oleosidade.
Marque os pontos de traçagem.
Trace as retas. Os traços devem ser finos e nítidos.
Aplicação: cada aluno deve participar da demonstração, executando, no mínimo, uma parte da operação.

Verificação: (Obs.: Relacionar, no mínimo, 4 perguntas referentes exclusivamente à demonstração)


 O que devemos observar antes de pintar a face da peça?
 Como devem ser os traços?

24
Operação 19: Limar material fino - Referência: Tarefa 13

Preparação:
(Obs.: Máquinas, ferramentas, instrumentos, materiais e meios auxiliares)
Lima murça, régua de controle de fio, calços de madeira, paquímetro, macete.
Motivação:
(Obs.: Importância do domínio da execução da operação pelo profissional e utilizações mais significativas, com exemplos concretos)
Esta operação é utilizada na usinagem de materiais de pouca espessura. É importante para a confecção de gabaritos, lâminas
para ajustes etc.

Apresentação

Passos da Operação Pontos-chave:


Prenda o material na morsa com o auxílio de calços de Desempene o material se necessário.
madeira. A superfície a ser limada deve ficar próxima dos calços.
Lime o material. Mantenha a lima em posição obliqua à superfície.
Verifique a superfície limada. Utilize régua de controle de fio.
Aplicação: cada aluno deve participar da demonstração, executando, no mínimo, uma parte da operação.

Verificação: (Obs.: Relacionar, no mínimo, 4 perguntas referentes exclusivamente à demonstração)


 Como desempenar o material?
 Qual a finalidade das cantoneiras ou calços de madeira ao limar material fino?
 Qual a posição da lima ao limar material fino?
 Como deve ser realizada a verificação da superfície limada?

25
Operação 20: Dobrar material fino - Referência: Tarefa 13

Preparação:
(Obs.: Máquinas, ferramentas, instrumentos, materiais e meios auxiliares)
Macete, martelo, calço, esquadro de precisão, goniômetro, cantoneira, morsa.
Motivação:
(Obs.: Importância do domínio da execução da operação pelo profissional e utilizações mais significativas, com exemplos concretos)
Esta operação tem a finalidade de conformar chapas planas de até 1,5 mm em perfis angulares ou curvos. Ex. mordentes de
proteção.

Apresentação

Passos da Operação Pontos-chave:


Prenda o material na morsa. Utilize a traçagem como referência.
Utilize cantoneiras.
Inicie a dobra da chapa com o macete e finalize com o martelo. Utilize calço de proteção para evitar marcas ou deformações.
Verifique a dobra. Utilize esquadro de precisão, gabaritos ou goniômetro.
Aplicação: cada aluno deve participar da demonstração, executando, no mínimo, uma parte da operação.

Verificação: (Obs.: Relacionar, no mínimo, 4 perguntas referentes exclusivamente à demonstração)


 Ao prender a peça na morsa, qual deverá ser a referência?
 Qual é a finalidade do calço de proteção ao dobrar a chapa?
 Em que momento devemos utilizar macete para dobrar a chapa?
 Como é feita a verificação da dobra?

26
Operação 21: Limar superfície plana, paralela e perpendicular - Referência: Tarefa 14

Preparação:
(Obs.: Máquinas, ferramentas, instrumentos, materiais e meios auxiliares)
Paquímetro, morsa, esquadro de precisão, lima bastarda, lima murça, régua de controle de fio, dispositivos para verificação de
tolerância geométrica, pasta de ajuste, mordente de proteção, padrão para verificação de rugosidade.
Motivação:
(Obs.: Importância do domínio da execução da operação pelo profissional e utilizações mais significativas, com exemplos concretos)
Essa operação é aplicada em peças prismáticas e em ajustes de peças de máquinas em geral. Ex.: Chavetas, encaixes, ajuste
em matrizes, réguas, guias, etc.

Apresentação

Passos da Operação Pontos-chave:


Prenda o material na morsa. Observe para que o material fique na posição horizontal e
acima do mordente da morsa.
Lime uma das bordas do material. Elimine as rebarbas.
Mantenha a planeza da borda.
Mantenha a perpendicularidade da borda em relação às faces.
Vire o material e lime a borda oposta. Elimine as rebarbas.
Verifique o paralelismo entre as bordas.
Repita a operação até obter a dimensão e a rugosidade
desejadas.
Vire o material, fixando-o com um dos topos para cima. O material deverá ficar na posição horizontal e acima do
mordente da morsa.
Lime o topo de referência. Mantenha a perpendicularidade em relação às faces e à borda.
Vire o material e lime o topo oposto. Mantenha o paralelismo dos topos e a perpendicularidade em
relação às faces e às bordas.
Repita a operação até obter a dimensão e a rugosidade
desejadas.
Aplicação: cada aluno deve participar da demonstração, executando, no mínimo, uma parte da operação.

Verificação: (Obs.: Relacionar, no mínimo, 4 perguntas referentes exclusivamente à demonstração)


 O que devemos observar ao prender o material na morsa?
 Como devemos verificar a planeza da borda limada?
 Como devemos fazer a verificação do paralelismo?
 Como devemos fazer a verificação da perpendicularidade?

27
Operação 22: Traçar reta com calibrador traçador de alturas - Referência: Tarefa 14

Preparação:
(Obs.: Máquinas, ferramentas, instrumentos, materiais e meios auxiliares)
Calibrador traçador de alturas, desempeno, prisma, tinta de traçagem.
Motivação:
(Obs.: Importância do domínio da execução da operação pelo profissional e utilizações mais significativas, com exemplos concretos)
Esta operação tem a finalidade de traçar retas paralelas a um plano de referência. É importante para determinar o centro das
peças, traçagem de ranhuras, rebaixos e localização de furos.

Apresentação

Passos da Operação Pontos-chave:


Pinte a face que será traçada. A face deve estar limpa e livre de oleosidade.
Posicione o material sobre o desempeno. Utilize cantoneiras, prismas ou calços.
Prepare o calibrador traçador de altura. Verifique se o calibrador está zerado.
Determine a dimensão a ser traçada. Desloque o calibrador até a medida desejada.
Execute o traçado. Encoste a ponta do traçador no material e o desloque
lateralmente em um único sentido.
Aplicação: cada aluno deve participar da demonstração, executando, no mínimo, uma parte da operação.

Verificação: (Obs.: Relacionar, no mínimo, 4 perguntas referentes exclusivamente à demonstração)


 O que devemos observar antes de pintar a face do material a ser traçado?
 Como é posicionado o material sobre o desempeno?
 Como é feita a preparação do calibrador traçador de altura?
 Como determinamos a dimensão a ser traçada?
 Como deve ser feito o traçado?

28
Operação 23: Serrar manualmente - Referência: Tarefa 14

Preparação:
(Obs.: Máquinas, ferramentas, instrumentos, materiais e meios auxiliares)
Arco de serra, morsa, lâmina de serra.
Motivação:
(Obs.: Importância do domínio da execução da operação pelo profissional e utilizações mais significativas, com exemplos concretos)
Esta operação permite cortar o material utilizando arco de serra. É importante porque precede a realização de diversas
operações.

Apresentação

Passos da Operação Pontos-chave:


Selecione a lâmina de serra. Considere a espessura e o tipo de material.
Monte a lâmina no arco. Verifique se os dentes estão voltados para frente.
Tensione a lâmina girando a porca borboleta.
Prenda o material na morsa. Utilize a traçagem como referência e deixe-a próxima aos
mordentes.
Serre o material. Deixe sobremetal.
A pressão da serra sobre o material é feita apenas durante o
avanço e não deve ser excessiva.
Ao se aproximar o término do corte, reduza a pressão da serra.
Utilize todo o comprimento da lâmina.
O número de golpes deve ser de, aproximadamente, 60 por
minuto.
Aplicação: cada aluno deve participar da demonstração, executando, no mínimo, uma parte da operação.

Verificação: (Obs.: Relacionar, no mínimo, 4 perguntas referentes exclusivamente à demonstração)


 O que devemos considerar para selecionar a lâmina de serra?
 Como deve ser montada a lâmina no arco?
 O que devemos observar ao prender o material na morsa?
 Quantos golpes por minuto devem ser dados durante a operação?
 Como deve ser a pressão da serra durante a operação?

29
Operação 24: Limar superfície plana em ângulo- Referência: Tarefa 14

Preparação:
(Obs.: Máquinas, ferramentas, instrumentos, materiais e meios auxiliares)
Esquadro de precisão, goniômetro, régua de controle, lima bastarda, lima murça, morsa.
Motivação:
(Obs.: Importância do domínio da execução da operação pelo profissional e utilizações mais significativas, com exemplos concretos)
Esta operação é muito importante, pois suas aplicações são inúmeras como, por exemplo, guias de diversos ângulos, rabos de
andorinha, gabaritos, cunhas e peças de máquinas em geral.

Apresentação

Passos da Operação Pontos-chave:


Prenda o material na morsa. Mantenha a superfície a ser limada alinhada aos mordentes.
Lime o ângulo desejado. Utilize lima bastarda para desbaste e murça para acabamento.
Verifique a superfície limada. Verifique a perpendicularidade em relação à face com o
esquadro de precisão.
Verifique o ângulo com o goniômetro.
Verifique a planeza da superfície com a régua de controle.
Aplicação: cada aluno deve participar da demonstração, executando, no mínimo, uma parte da operação.

Verificação: (Obs.: Relacionar, no mínimo, 4 perguntas referentes exclusivamente à demonstração)


 O que devemos observar ao prender o material na morsa?
 Quando devemos utilizar a lima bastarda e a lima murça?
 Como é feita a verificação da perpendicularidade?
 Como é feita a verificação do ângulo?
 Como é feita a verificação da planeza?

30
Operação 25: Afiar ferramenta de uso manual - Referência: Tarefa 15

Preparação:
(Obs.: Máquinas, ferramentas, instrumentos, materiais e meios auxiliares)
Moto-esmeril, goniômetro.
Motivação:
(Obs.: Importância do domínio da execução da operação pelo profissional e utilizações mais significativas, com exemplos concretos)
Esta operação é utilizara para afiação ou reafiação de raspadores, punções de bico, talhadeiras, pontas de compasso, riscadores
etc.

Apresentação

Passos da Operação Pontos-chave:


Prepare o moto-esmeril. Verifique a folga entre apoio e rebolo (máximo 2 mm).
Verifique se o protetor contra fagulhas está em condições de
uso.
Verifique se o rebolo está dressado.
Faça as correções necessárias.
Ligue o moto-esmeril Posicione-se ao lado do rebolo quando ele começar a girar.
Encoste a ferramenta no rebolo. Observe a inclinação da ferramenta para obter o ângulo
desejado.
Afie a ferramenta. Segure a ferramenta com as duas mãos.
Verifique o ângulo da ponta da ferramenta. Utilize o goniômetro.
Aplicação: cada aluno deve participar da demonstração, executando, no mínimo, uma parte da operação.

Verificação: (Obs.: Relacionar, no mínimo, 4 perguntas referentes exclusivamente à demonstração)


 O que devemos observar na preparação do moto-esmeril?
 De que forma devemos segurar a ferramenta para afiá-la?
 Qual é a importância de se inclinar a ferramenta adequadamente ao encostá-la no rebolo?
 Como é feita a verificação do ângulo da ponta da ferramenta após a afiação?

31
Operação 26: Puncionar- Referência: Tarefa 15

Preparação:
(Obs.: Máquinas, ferramentas, instrumentos, materiais e meios auxiliares)
Martelo, punção de bico, cepo, lupa.
Motivação:
(Obs.: Importância do domínio da execução da operação pelo profissional e utilizações mais significativas, com exemplos concretos)
Esta operação tem a finalidade de marcar pontos de referência no traçado ou centros para a furação de peças. É importante
porque precede a execução de outras operações.

Apresentação

Passos da Operação Pontos-chave:


Apóie a peça sobre o cepo. Verifique se a peça está bem assentada sobre o cepo.
Posicione o punção. Observe o ângulo de ponta (60º).
Desloque o punção na posição inclinada sobre os traços até
encontrar os cruzamentos das linhas.
Bata o martelo no punção. Posicione o punção verticalmente.
A marca do punção deve gerar um diâmetro de,
aproximadamente, 0,3 mm.
Faça a inspeção visual da peça puncionada utilizando lupa.
Substitua o punção. Observe o ângulo de ponta (90º)
Posicione o punção. Desloque o punção na posição inclinada sobre os traços até
encontrar o cruzamento das linhas.
Bata o martelo no punção. Posicione o punção verticalmente.
A marca do punção deve gerar um diâmetro de,
aproximadamente, 0,6 a 1 mm.
Evite inclinar o punção para que não haja deslocamento do
centro.
Aplicação: cada aluno deve participar da demonstração, executando, no mínimo, uma parte da operação.

Verificação: (Obs.: Relacionar, no mínimo, 4 perguntas referentes exclusivamente à demonstração)


 O que devemos observar ao escolher o punção?
 Como deve ser feito o posicionamento do punção?
 Como deve ser feito o primeiro puncionamento?
 Como é feita a inspeção da peça?
 Como deve ser feito o puncionamento definitivo?

32
Operação 27 Traçar arco de circunferência - Referência: Tarefa 15

Preparação:
(Obs.: Máquinas, ferramentas, instrumentos, materiais e meios auxiliares)
Compasso, régua graduada, paquímetro.
Motivação:
(Obs.: Importância do domínio da execução da operação pelo profissional e utilizações mais significativas, com exemplos concretos)
Esta operação se aplica na construção de peças em geral, servindo como referência para a execução de outras operações.

Apresentação

Passos da Operação Pontos-chave:


Regule o compasso na medida determinada. Utilize régua graduada para determinar a abertura do
compasso.
Verifique a afiação da ponta do compasso.
Trace o arco. Posicione a ponta do compasso no centro do puncionado.
Gire o compasso uniformemente em um único sentido.
Utilize o paquímetro para verificar a medida.
Aplicação: cada aluno deve participar da demonstração, executando, no mínimo, uma parte da operação.

Verificação: (Obs.: Relacionar, no mínimo, 4 perguntas referentes exclusivamente à demonstração)


 Como verificamos a medida do compasso?
 Como é feito o posicionamento do compasso para traçar o arco?
 Como deve ser realizado o traçado com o compasso?
 O que devemos observar ao regular o compasso?

33
Operação 28: Fresar rebaixo - Referência: Tarefa 16

Preparação:
(Obs.: Máquinas, ferramentas, instrumentos, materiais e meios auxiliares)
Fresadora, paquímetro, relógio comparador, fresa de topo, esquadro de precisão, cabeçote faceador, calços paralelos, lima
murça.
Motivação:
(Obs.: Importância do domínio da execução da operação pelo profissional e utilizações mais significativas, com exemplos concretos)
Esta operação é aplicada na construção de peças como: matrizes, chapas de fixação e calços escalonados.

Apresentação

Passos da Operação Pontos-chave:


Fixe o material na morsa. A morsa deve estar alinhada.
Monte a ferramenta. Selecione a ferramenta de acordo com o tipo de rebaixo.
Posicione as alavancas de rotação e avanço. Verifique se o eixo árvore da fresadora está parado.
Referencie a ferramenta na superfície horizontal do material. Zere o anel graduado.
Determine a largura do rebaixo. Deixe 0,5 mm de sobremetal na parede do rebaixo.
Referencie a ferramenta no eixo vertical. Zere o anel graduado do eixo vertical.
Afaste o material e efetue a profundidade de corte. Deixe 0,5 mm de sobremetal no fundo do rebaixo.
Caso a profundidade seja superior à que a máquina pode
suportar, dê tantos passes quantos forem necessários.
Inicie o corte. Utilize avanço manual e depois avanço automático.
Se necessário utilize fluído de corte.
Verifique as dimensões do rebaixo. Desligue a máquina.
Utilize paquímetro.
Termine o rebaixo. Movimente a mesa com auxílio do anel graduado, observando
as dimensões finais.
Aplicação: cada aluno deve participar da demonstração, executando, no mínimo, uma parte da operação.
Verificação: (Obs.: Relacionar, no mínimo, 4 perguntas referentes exclusivamente à demonstração)
 Porque a morsa deve estar alinhada?
 O que devemos observar ao montar a ferramenta?
 Como é feito o referenciamento da ferramenta?
 O que devemos observar ao efetuar a profundidade de corte?
 Como é feita a verificação das dimensões do rebaixo?

34
Operação 29: Afiar broca helicoidal - Referência: Tarefa 17

Preparação:
(Obs.: Máquinas, ferramentas, instrumentos, materiais e meios auxiliares)
Goniômetro, moto esmeril, verificador de ângulos.
Motivação:
(Obs.: Importância do domínio da execução da operação pelo profissional e utilizações mais significativas, com exemplos concretos)
Esta operação é executada sempre que as arestas de corte da broca não estiverem em boas condições de uso ou quando for
necessário corrigir o ângulo da ponta da broca.

Apresentação

Passos da Operação Pontos-chave:


Prepare o moto esmeril. Verifique a distância da espera em relação ao rebolo (máximo
2 mm).
O protetor de fagulhas deve estar em condições de uso.
Verifique se há necessidade de dressar o rebolo.
Afie uma aresta de corte da broca. Segure a broca de forma a favorecer sua movimentação.
Observe as inclinações para obter os ângulos de ponta e de
folga.
Pressione a broca no rebolo suavemente para evitar
superaquecimento.
Verifique o comprimento e os ângulos da aresta de corte. Utilize verificador de ângulos ou goniômetro e corrija, se
necessário.
Afie a outra aresta de corte da broca. Observe as inclinações para obter os ângulos de ponta e de
folga.
Verifique o comprimento e os ângulos da outra aresta de corte. Utilize verificador de ângulos ou goniômetro e corrija, se
necessário.
Faça a verificação final. Os ângulos e os comprimentos das duas arestas devem ser
iguais e corrija, se necessário.
Aplicação: cada aluno deve participar da demonstração, executando, no mínimo, uma parte da operação.

Verificação: (Obs.: Relacionar, no mínimo, 4 perguntas referentes exclusivamente à demonstração)


 O que devemos observar na preparação do moto esmeril?
 Por que devemos pressionar a broca suavemente no rebolo?
 Quais são os instrumentos que podemos utilizar na verificação?
 O que devemos observar na verificação final?

35
Operação 30: Furar na furadeira - Referência: Tarefa 17

Preparação:
(Obs.: Máquinas, ferramentas, instrumentos, materiais e meios auxiliares)
Broca, paquímetro, furadeira, calços.
Motivação:
(Obs.: Importância do domínio da execução da operação pelo profissional e utilizações mais significativas, com exemplos concretos)
É uma operação que tem por finalidade obter furos cilíndricos em peças que, posteriormente, poderão passar por outros
processos de usinagem, tais como: alargamento, roscamento etc.

Apresentação

Passos da Operação Pontos-chave:


Prenda a peça. Fixe a peça na morsa ou utilize grampos.
Utilize calços paralelos.
Selecione a broca. Meça o diâmetro da broca sobre os fios de corte com o
paquímetro sem girá-la.
Verifique se a afiação está adequada ao material.
Prenda a broca no mandril. Verifique o aperto.
Posicione as alavancas de rotação. Verifique se o eixo árvore da máquina está parado.
Posicione a broca. Verifique se a ponta da broca encontra-se rigorosamente no
centro do puncionado.
Inicie a furação. Verifique se o furo produzido encontra-se no centro do traçado.
Utilize avanço lento e uniforme.
Utilize fluido de corte adequado.
Verifique a profundidade. Utilize a escala graduada da máquina se o furo não for
passante.
Utilize o paquímetro e corrija, se necessário.
Termine a furação. Diminua o avanço de penetração ao final do furo.
Aplicação: cada aluno deve participar da demonstração, executando, no mínimo, uma parte da operação.

Verificação: (Obs.: Relacionar, no mínimo, 4 perguntas referentes exclusivamente à demonstração)


 O que devemos observar ao prender a peça?
 Como deve ser selecionada a broca?
 O que devemos observar no posicionamento da broca?
 Como devemos iniciar a furação?
 De que forma é feita a verificação da profundidade?
 O que devemos observar ao terminar a furação?

36
Operação 31: Escarear na furadeira - Referência: Tarefa 17

Preparação:
(Obs.: Máquinas, ferramentas, instrumentos, materiais e meios auxiliares)
Escareador, paquímetro, furadeira, calços.
Motivação:
(Obs.: Importância do domínio da execução da operação pelo profissional e utilizações mais significativas, com exemplos concretos)
É uma operação que tem por finalidade tornar cônica a extremidade de um furo para permitir alojamento de parafusos ou outros
elementos de união cujas cabeças têm formato cônico.

Apresentação

Passos da Operação Pontos-chave:


Selecione o escareador. Verifique se o ângulo do escareador é compatível com a
cabeça do parafuso ou rebite.
Prenda o escareador no mandril. Verifique o aperto.
Posicione as alavancas de rotação. Verifique se o eixo árvore da máquina está parado.
Posicione o escareador. Verifique se o escareador encontra-se alinhado com o furo.
Inicie o escareado. Utilize avanço lento e uniforme.
Utilize fluido de corte adequado.
Verifique o escareado. Utilize o paquímetro ou o parafuso que será utilizado no furo e
corrija, se necessário.
Aplicação: cada aluno deve participar da demonstração, executando, no mínimo, uma parte da operação.

Verificação: (Obs.: Relacionar, no mínimo, 4 perguntas referentes exclusivamente à demonstração)


 Como deve ser selecionado o escareador?
 O que devemos observar no posicionamento do escareador?
 Como devemos iniciar o escareado?
 Como podemos verificar o escareado?

37
Operação 32: Fresar rasgos - Referência: Tarefa 18

Preparação:
(Obs.: Máquinas, ferramentas, instrumentos, materiais e meios auxiliares)
Fresadora, fresa de topo, paquímetro, calços paralelos, relógio comparador.
Motivação:
(Obs.: Importância do domínio da execução da operação pelo profissional e utilizações mais significativas, com exemplos concretos)
Esta operação é executada para obtenção de canais com profundidade e largura variáveis. É aplicada na construção de mesas
de máquinas, alojamentos, rasgos de chaveta e encaixes para dispositivos.

Apresentação

Passos da Operação Pontos-chave:


Fixe o material. A morsa deve estar alinhada.
Dependendo do tamanho e formato da peça, fixe-a na morsa
ou direto na mesa da máquina.
Selecione a fresa. Observe o tipo e as dimensões do rasgo a ser realizado.
Posicione as alavancas de rotação e avanço. Verifique se o eixo árvore da máquina está parado.
Posicione a ferramenta. Considere a localização do rasgo para referenciar os anéis
graduados.
Inicie o rasgo. Deixe sobremetal nas dimensões do rasgo.
Inicie o rasgo com avanço manual e, em seguida, ligue o
avanço automático.
Utilize fluido de corte adequado.
Faça a verificação das dimensões. Desligue a máquina.
Utilize paquímetro.
Faça os ajustes na profundidade do rasgo. Utilize o anel graduado para terminar as dimensões da
profundidade.
Desloque lateralmente a ferramenta. Com o auxílio do anel graduado obtenha a medida da parede
de referência do rasgo.
Verifique a medida com paquímetro.
Desloque a ferramenta para o lado oposto e termine o rasgo. Com o auxílio do anel graduado obtenha a medida da largura
final do rasgo.
Aplicação: cada aluno deve participar da demonstração, executando, no mínimo, uma parte da operação.

Verificação: (Obs.: Relacionar, no mínimo, 4 perguntas referentes exclusivamente à demonstração)


 Como podemos fixar o material?
 O que devemos observar na escolha da ferramenta?
 O que devemos considerar no posicionamento da ferramenta?
 Como devemos iniciar o rasgo?
 Como podemos obter as dimensões finais do rasgo?

38
Operação 33: Rebaixar furo - Referência: Tarefa 19

Preparação:
(Obs.: Máquinas, ferramentas, instrumentos, materiais e meios auxiliares)
Rebaixador, paquímetro, furadeira, calços.
Motivação:
(Obs.: Importância do domínio da execução da operação pelo profissional e utilizações mais significativas, com exemplos concretos)
É uma operação que tem por finalidade aumentar o diâmetro de um furo até uma profundidade determinada para alojar cabeças
de parafusos, rebites, porcas e peças diversas.

Apresentação

Passos da Operação Pontos-chave:


Selecione o rebaixador. Observe para que o diâmetro do piloto do rebaixador seja,
aproximadamente, 0,1 mm menor do que o furo.
Prenda o rebaixador no mandril. Verifique o aperto.
Posicione as alavancas de rotação. Verifique se o eixo árvore da máquina está parado.
Posicione o rebaixador. Introduza o piloto do rebaixador no furo.
Referencie o rebaixador. Referencie a aresta de corte na superfície da peça e zere a
escala graduada da máquina.
Inicie o rebaixo. Utilize fluido de corte.
Verifique a profundidade do rebaixo. Utilize o paquímetro ou o componente que será alojado.
Corrija se for necessário.
Aplicação: cada aluno deve participar da demonstração, executando, no mínimo, uma parte da operação.

Verificação: (Obs.: Relacionar, no mínimo, 4 perguntas referentes exclusivamente à demonstração)


 O que devemos observar na escolha do rebaixador?
 O que devemos observar no posicionamento do rebaixador?
 De que forma é feito o referenciamento do rebaixador?
 Como deve ser feita a verificação da profundidade do rebaixo?

39
Operação 34: Roscar com macho manualmente - Referência: Tarefa 19

Preparação:
(Obs.: Máquinas, ferramentas, instrumentos, materiais e meios auxiliares)
Macho, paquímetro, desandador para machos, esquadro de precisão, morsa, fluido de corte.
Motivação:
(Obs.: Importância do domínio da execução da operação pelo profissional e utilizações mais significativas, com exemplos concretos)
É uma operação que tem por finalidade abrir roscas internas, empregada na construção de flanges, porcas e peças de máquinas
em geral.

Apresentação

Passos da Operação Pontos-chave:


Selecione o macho. Verifique o tipo e o sistema de rosca.
Verifique o diâmetro do furo da peça..
Prenda o macho no desandador. Selecione o 1º macho.
O comprimento do desandador deve ser proporcional ao
diâmetro do macho.
Introduza o macho no furo. Exerça leve pressão e gire o macho até iniciar o corte.
Verifique a perpendicularidade. Utilize esquadro de precisão.
Corrija a perpendicularidade, se necessário.
Termine de passar o 1º macho. Gire o macho no sentido contrário para quebrar os cavacos.
Utilize fluido de corte adequado.
Passe o 2º macho. Gire o macho no sentido contrário para quebrar os cavacos.
Termine a rosca com o 3º macho (se houver). Utilize movimento circular contínuo.
Aplicação: cada aluno deve participar da demonstração, executando, no mínimo, uma parte da operação.

Verificação: (Obs.: Relacionar, no mínimo, 4 perguntas referentes exclusivamente à demonstração)


 O que devemos observar na seleção do macho?
 Qual ferramenta é utilizada na fixação do macho?
 Como devemos verificar a perpendicularidade dos machos?
 Para que devemos girar o macho no sentido contrário?

40
Operação 35: Roscar com cossinete manualmente - Referência: Tarefa 20

Preparação:
(Obs.: Máquinas, ferramentas, instrumentos, materiais e meios auxiliares)
Cossinete, paquímetro, porta cossinete, morsa, fluido de corte, prisma em “v”.
Motivação:
(Obs.: Importância do domínio da execução da operação pelo profissional e utilizações mais significativas, com exemplos concretos)
É uma operação que tem por finalidade abrir roscas em superfícies cilíndricas externas. É empregada na construção de parafusos
e peças similares.

Apresentação

Passos da Operação Pontos-chave:


Selecione o cossinete. Verifique o tipo e o sistema de rosca.
Verifique o diâmetro do material.
Selecione o porta cossinete. Considere o diâmetro do cossinete.
Monte o cossinete. Observe para que os furos contidos na periferia do cossinete
coincidam com os parafusos de fixação.
Prenda o material. O material deve estar chanfrado, pois a circularidade do
chanfro facilita o esquadrejamento da rosca.
Utilize prisma em “v” para evitar que o material gire.
Posicione o cossinete e inicie a rosca Inicie a rosca girando o cossinete no sentido horário com
movimento contínuo.
Utilize fluido de corte.
Verifique a perpendicularidade e o alinhamento. Faça uma inspeção visual.
Termine a rosca. Empregue movimentos alternativos a fim de quebrar os
cavacos.
Aplicação: cada aluno deve participar da demonstração, executando, no mínimo, uma parte da operação.

Verificação: (Obs.: Relacionar, no mínimo, 4 perguntas referentes exclusivamente à demonstração)


 Porque devemos chanfrar o material?
 O que devemos observar na seleção do cossinete?
 Qual ferramenta é utilizada na fixação do cossinete?
 Por que devemos utilizar o prisma em “v”na fixação do material?
 Qual é a finalidade do emprego de movimentos alternativos na execução da rosca?

41
Operação 36: Calibrar furo com alargador no torno - Referência: Tarefa 21

Preparação:
(Obs.: Máquinas, ferramentas, instrumentos, materiais e meios auxiliares)
Torno mecânico, mandril, paquímetro, alargador, calibrador tampão.
Motivação:
(Obs.: Importância do domínio da execução da operação pelo profissional e utilizações mais significativas, com exemplos concretos)
É uma operação aplicada em ajustes precisos realizados em montagem de conjuntos mecânicos. Exemplo: buchas de guias,
mancais de deslizamento.

Apresentação

Passos da Operação Pontos-chave:


Monte o alargador. Utilize o mandril ou monte o alargador diretamente no mangote
do cabeçote móvel.
Aproxime o cabeçote móvel do material e fixe-o. O mangote deve estar o máximo possível para dentro do
cabeçote móvel.
Selecione a rotação. Consulte a tabela de velocidade de corte.
Ligue o torno e passe o alargador. Utilize fluido de corte.
Retire o alargador. O alargador deve ser retirado com o material girando no
mesmo sentido da penetração.
Verifique a medida com um calibrador tampão. Para verificar a medida, o cabeçote móvel deve ser afastado e
o furo limpo.
Aplicação: cada aluno deve participar da demonstração, executando, no mínimo, uma parte da operação.

Verificação: (Obs.: Relacionar, no mínimo, 4 perguntas referentes exclusivamente à demonstração)


 Qual instrumento utilizamos para verificar a medida?
 Como o alargador deve ser montado?
 Como o alargador deve ser retirado?
 Qual deve ser a posição do mangote ao se fixar o cabeçote móvel?

42
Operação 37: Tornear superfície cilíndrica externa entre pontas - Referência: Tarefa 22

Preparação:
(Obs.: Máquinas, ferramentas, instrumentos, materiais e meios auxiliares)
Torno mecânico, placa arrastadora, arrastador, ponta, contraponta, paquímetro, micrômetro externo, base magnética, relógio
comparador, chave Allen, ferramenta de metal duro.
Motivação:
(Obs.: Importância do domínio da execução da operação pelo profissional e utilizações mais significativas, com exemplos concretos)
Esta operação é executada em peças que devem conservar os centros para fácil centragem posterior, com a finalidade de manter
a coaxilidade entre os diâmetros usinados. Ex: comandos de válvulas, vara e fuso do torno.

Apresentação

Passos da Operação Pontos-chave:


Monte a placa de arraste, a ponta e a contraponta no torno. Limpe as roscas e os cones do eixo-árvore e do mangote.
Verifique a centragem e o alinhamento das pontas. Corrija se necessário.
Afaste o cabeçote móvel e fixe-o na posição adequada. Deixe o mangote para fora do cabeçote no máximo duas vezes
seu diâmetro.
Coloque o arrastador na peça, sem fixá-lo. Utilize o arrastador adequado ao diâmetro da peça.

Ajuste o material entre as pontas e fixe o mangote Lubrifique os furos de centro com graxa no caso de
contraponta fixa. A peça deve girar livremente, sem folga entre
as pontas.
Posicione e fixe o arrastador. Em caso de superfícies já usinadas e acabadas, use proteção
entre o arrastador e a peça.
Monte a ferramenta e torneie a peça. Verifique o alinhamento com o paquímetro ou micrômetro e
corrija, se necessário, deslocando o parafuso de alinhamento
do cabeçote móvel
Aplicação: cada aluno deve participar da demonstração, executando, no mínimo, uma parte da operação.

Verificação: (Obs.: Relacionar, no mínimo, 4 perguntas referentes exclusivamente à demonstração)


 Quais instrumentos utilizamos para verificar o alinhamento?
 Caso a ponta e a contra-ponta estejam desalinhadas, como devemos proceder?
 Quando devemos lubrificar os centros com graxa?
 Quanto devemos deixar o mangote para fora do cabeçote?

43
Operação 38: Abrir rosca triangular externa - Referência: Tarefa 22

Preparação:
(Obs.: Máquinas, ferramentas, instrumentos, materiais e meios auxiliares)
Torno mecânico, paquímetro, ferramenta de rosca, calibrador, escantilhão e pente de rosca, fluido de corte.
Motivação:
(Obs.: Importância do domínio da execução da operação pelo profissional e utilizações mais significativas, com exemplos concretos)
É uma operação muito empregada na união de peças por meio de roscamento. Ex: Parafusos, eixos, virabrequins automotivos.

Apresentação

Passos da Operação Pontos-chave:


Verifique a inclinação do carro superior. A posição deve estar paralela ao eixo.
Monte a ferramenta no porta-ferramenta. Alinhe a ferramenta com auxílio do escantilhão.
Determine e regule o avanço do torno. Utilize a caixa de avanços. Se o torno não tiver, monte o jogo
de engrenagens.
Ligue o torno e referencie a ferramenta. Observe a velocidade de corte adequada.
Desloque manualmente a ferramenta para fora do material e
registre a referência zero no anel graduado.
Dê o primeiro passe. Avance a ferramenta, dando uma profundidade de corte de 0,3
mm.
Engate o carro principal. Ligue o torno e deixe a ferramenta deslocar-se num
comprimento de aproximadamente 10 filetes, afaste a
ferramenta e desligue o torno.
Verifique o passo. Utilize o pente de rosca ou paquímetro.
Corrija o avanço, se necessário.
Desbaste a rosca. Retorne a ferramenta ao ponto inicial de corte, dando reversão
no torno.
Aplique folga lateral na ferramenta.
Utilize óleo de corte.
Dê a profundidade de corte recomendada. Faça o controle por meio do anel graduado.

Dê acabamento na rosca. Repita o último passe até obter o acabamento especificado.


Utilize óleo de corte.
Calibre a rosca. Verifique a rosca com uma porca calibradora, calibrador anel
ou com calibrador regulável de rosca, todos tipo passa-não-
passa.
Se necessário, repasse a rosca dando o mínimo possível de
profundidade de corte até conseguir o ajuste.
Aplicação: cada aluno deve participar da demonstração, executando, no mínimo, uma parte da operação.

Verificação: (Obs.: Relacionar, no mínimo, 4 perguntas referentes exclusivamente à demonstração)


 Como se mede o passo de uma rosca?
 O que utilizamos para verificar o posicionamento da ferramenta?
 O que utilizamos para calibrar a rosca?
 Como damos acabamento na rosca?
 Como determinamos o avanço do torno?

44
Operação 39: Tornear rebaixo interno - Referência: Tarefa 23

Preparação:
(Obs.: Máquinas, ferramentas, instrumentos, materiais e meios auxiliares)
Torno mecânico, placa universal de 3 castanhas, paquímetro, ferramenta de facear rebaixo interno.
Motivação:
(Obs.: Importância do domínio da execução da operação pelo profissional e utilizações mais significativas, com exemplos concretos)
Esta operação é realizada para usinar, por exemplo, alojamentos de rolamentos ou buchas.

Apresentação

Passos da Operação Pontos-chave:


Prenda a ferramenta de facear interno. Deixe a ferramenta para fora dos calços somente o necessário
para evitar vibrações.
Aproxime a ferramenta do material e fixe o carro principal. Certifique-se de que a base do carro superior não colida com a
placa.
Regule os parâmetros de corte. Selecione RPM e avanço pré-estabelecidos tecnicamente,
conforme parâmetros de corte.
Encoste a ferramenta na face do material. Utilize referências no anel graduado e avance
aproximadamente 0,5 mm.
Desloque a ferramenta até que a medida do rebaixo se Deixe sobremetal para acabamento, numa medida entre 0,5 e
aproxime da medida do diâmetro. 1 mm.
Termine o rebaixo. Torneie primeiro o diâmetro e, em seguida, faceie na
profundidade requerida.
Faça a verificação com auxílio do paquímetro. Antes de medir, retire as rebarbas.
Aplicação: cada aluno deve participar da demonstração, executando, no mínimo, uma parte da operação.

Verificação: (Obs.: Relacionar, no mínimo, 4 perguntas referentes exclusivamente à demonstração)


 Quanto deve se deixar de material para acabamento?
 Para finalizar o rebaixo, o que deve ser torneado primeiro?
 Por que deixar a ferramenta para fora dos calços somente o necessário?
 Por que devemos fixar o carro principal?

45
Operação 40: Abrir rosca triangular interna - Referência: Tarefa 23

Preparação:
(Obs.: Máquinas, ferramentas, instrumentos, materiais e meios auxiliares)
Torno mecânico, placa universal de 3 castanhas, paquímetro, ferramenta de fazer rosca interna, escantilhão, pente de rosca,
calibrador, fluido de corte.
Motivação:
(Obs.: Importância do domínio da execução da operação pelo profissional e utilizações mais significativas, com exemplos concretos)
É uma operação muito empregada na união de peças por meio de roscamento. Ex: Luvas, buchas, porcas de fixação..

Apresentação

Passos da Operação Pontos-chave:


Posicione a ferramenta de roscar. O posicionamento da ferramenta deve ser realizado com o
auxílio de um escantilhão.
Verifique se o corpo da ferramenta passa com folga no furo da
peça e chega até o canal de saída.
Prepare o torno. Posicione as alavancas. Em alguns tornos é necessário a troca
de engrenagens, consulte a tabela na caixa de avanço.
Limite o comprimento da ferramenta de acordo com o Caso o furo seja passante, não será necessário limitar a
comprimento da rosca. ferramenta.
Ligue o torno e encoste a ferramenta no diâmetro interno. Ajuste a velocidade de corte
Zere o anel graduado do carro transversal.
Desloque manualmente a ferramenta para fora do furo. Dê uma profundidade de corte de 0,3 mm.
Engate o carro principal e inicie a rosca. Ao chegar ao comprimento da rosca, recue a ferramenta e
inverta o sentido de rotação do torno.
Desbaste a rosca. Aplique folga lateral na ferramenta.
Utilize óleo de corte.
Dê a profundidade de corte recomendada. Faça o controle por meio do anel graduado.
Termine a rosca. Verifique a rosca com um parafuso ou calibrador tampão de
rosca.
Se necessário, repasse a rosca dando o mínimo possível de
profundidade de corte até conseguir o ajuste.
Aplicação: cada aluno deve participar da demonstração, executando, no mínimo, uma parte da operação.

Verificação: (Obs.: Relacionar, no mínimo, 4 perguntas referentes exclusivamente à demonstração)


 Que instrumento utilizamos para verificar o passo da rosca?
 O que utilizamos para verificar o posicionamento da ferramenta?
 Como controlamos a profundidade de corte?
 O que utilizamos para calibrar a rosca?
 Como determinamos o avanço do torno?

46
Operação 41: Tornear peças em mandril - Referência: Tarefa 24

Preparação:
(Obs.: Máquinas, ferramentas, instrumentos, materiais e meios auxiliares)
Torno mecânico, placa de arraste, arrastador, ponta, contra ponta, mandril, chave fixa, paquímetro, ferramenta de metal duro.
Motivação:
(Obs.: Importância do domínio da execução da operação pelo profissional e utilizações mais significativas, com exemplos concretos)
Esta operação é aplicada usualmente na fabricação de peças seriadas, concêntricas e coaxiais, como polias, engrenagens,
buchas.

Apresentação

Passos da Operação Pontos-chave:


Monte a peça no mandril. Aperte a porca manualmente.
Prenda o arrastador no mandril. Escolha o arrastador apropriado ao eixo do mandril.
Verifique o alinhamento das pontas. Corrija se necessário, deslocando o parafuso do cabeçote
móvel.
Coloque o mandril entre pontas. Aperte a porca do mandril.
Ajuste as pontas, dando aperto suave e fixe o mangote. Utilize ponta giratória, caso contrário os furos devem ser
lubrificados com graxa.
Torneie a peça. Dê passes leves para evitar desajustes da peça no mandril.
Aplicação: cada aluno deve participar da demonstração, executando, no mínimo, uma parte da operação.

Verificação: (Obs.: Relacionar, no mínimo, 4 perguntas referentes exclusivamente à demonstração)


 Por que devemos dar passes leves?
 Por que o torneamento deve ser entre pontas?
 O que devemos fazer se a contra ponta for fixa?
 Como corrigir o desalinhamento do cabeçote móvel?

47
Operação 42: Fresar superfícies planas em ângulo inclinando cabeçote – Referência: Tarefa 25

Preparação:
(Obs.: Máquinas, ferramentas, instrumentos, materiais e meios auxiliares)
Fresadora universal, fresa de topo, paquímetro, esquadro, cabeçote faceador de 90°, goniômetro, base magnética, relógio
comparador.
Motivação:
(Obs.: Importância do domínio da execução da operação pelo profissional e utilizações mais significativas, com exemplos concretos)
Esta operação é utilizada na construção de chanfros e ranhuras em ângulo.

Apresentação

Passos da Operação Pontos-chave:


Fixe o material. Utilize calços retificados a fim de se regular a distância da
superfície a ser fresada em relação ao mordente.
Incline o cabeçote universal no ângulo a ser fresado. Utilize a chave correta para soltar os parafusos e porcas.
Posicione as alavancas de rotação e avanço. Verifique se o eixo árvore da fresadora está parado.
Referencie a ferramenta. Tangencie a ferramenta manualmente.
Dê a profundidade de corte. Realize a usinagem em movimento automático e discordante.
Faça a verificação da superfície fresada. Utilize o paquímetro para as medidas lineares e o goniômetro
para a medida angular.
Dê os passes necessários para a obtenção da superfície. Realize constantemente a medição da peça.
Aplicação: cada aluno deve participar da demonstração, executando, no mínimo, uma parte da operação.

Verificação: (Obs.: Relacionar, no mínimo, 4 perguntas referentes exclusivamente à demonstração)


 Por que o eixo árvore deve estar desligado ao se posicionar as alavancas de rotação?
 Como deve ser o referenciamento do cabeçote faceador?
 Por que devemos realizar a operação em movimento discordante?
 Quais os instrumentos utilizados para a verificação das medidas?

48
Operação 43: Dressar Rebolo – Referência: Tarefa 26

Preparação:
(Obs.: Máquinas, ferramentas, instrumentos, materiais e meios auxiliares)
Retificadora, dressador, chave allen.
Motivação:
(Obs.: Importância do domínio da execução da operação pelo profissional e utilizações mais significativas, com exemplos concretos)
Esta operação é utilizada para uniformizar a região de corte do rebolo para um melhor rendimento na retificação.

Apresentação

Passos da Operação Pontos-chave:


Limpe a superfície da placa magnética e apoie o suporte do Verifique se o suporte do dressador não tem rebarbas.
dressador sobre ela.
Acione a placa magnética no painel de controle. Verifique a fixação do dressador.
Monte o diamante no suporte. Fixe-o firmemente para evitar vibrações.
Incline o suporte. Verifique se a inclinação está de acordo com o sentido de
rotação do rebolo.
Posicione o suporte. Desloque a mesa de modo que o diamante fique ligeiramente à
esquerda do centro do rebolo.
Ligue o motor do porta-rebolo. O deslocamento longitudinal deve estar parado.
Faça o rebolo tocar a ponta do diamante e referencie o anel Afaste transversalmente a mesa até que o diamante fique livre
graduado. do rebolo.
Determine a profundidade de corte em até 0,05 mm. Use fluido refrigerante em abundância sobre o diamante e o
rebolo.
Realize manualmente um passe transversal e repita-o tantas O movimento deve ser lento e uniforme.
vezes quantas forem necessárias até obter retitude e
concentricidade na superfície de corte do rebolo.
Desligue a máquina, observando que o diamante esteja fora do Feche o jato do fluido refrigerante antes de parar o rebolo para
rebolo e retire o diamante. evitar o desbalanceamento.
Aplicação: cada aluno deve participar da demonstração, executando, no mínimo, uma parte da operação.

Verificação: (Obs.: Relacionar, no mínimo, 4 perguntas referentes exclusivamente à demonstração)


 Qual o material utilizado para dressar o rebolo?
 Por que a refrigeração deve ser desligada antes do rebolo?
 Qual a profundidade de corte máxima para cada passe no rebolo?
 Como deve ser o movimento transversal durante o passe?

49
Operação 44: Balancear rebolos - Referência: Tarefa 26

Preparação:
(Obs.: Máquinas, ferramentas, instrumentos, materiais e meios auxiliares)
Conjunto balanceador estático, flanges, eixo balanceador, rebolo, nível de precisão.
Motivação:
(Obs.: Importância do domínio da execução da operação pelo profissional e utilizações mais significativas, com exemplos concretos)
Esta operação é aplicada em rebolos novos ou rebolos que sofreram alguma avaria durante a operação.

Apresentação

Passos da Operação Pontos-chave:


Verifique o estado do rebolo por meio de ensaio de som. Utilize macete metálico.
O som emitido deverá ser metálico, caso contrário, o rebolo
apresenta trincas e deve ser substituído.
Monte o conjunto rebolo-flanges. Coloque arruelas de papelão, caso o rebolo não as tenha.
A fixação deve ser progressiva, com apertos sucessivos dos
dois parafusos diametralmente opostos, para obter um aperto
uniforme.
Assegure-se de que o contato seja uniforme entre os dois
flanges e o rebolo.
Instale o eixo de balanceamento no conjunto rebolo-flanges. Verifique se o eixo de balanceamento está bem preso.
Nivele o balanceador estático. Utilize nível de precisão se for necessário.
Coloque o conjunto rebolo-eixo sobre as réguas do Observe que a massa desequilibrada se situa na parte mais
balanceador, movimentando-o. baixa.
Introduza dois contrapesos na ranhura e fixe-os Fixe os contrapesos na mesma distância.
horizontalmente compensando o desequilíbrio.
Gire o conjunto 90º e corrija o balanceamento movimentando Movimente os contrapesos proporcionalmente quanto à
os contrapesos. distância.
Se for necessário acrescente contrapesos.
Gire o conjunto a 180º e verifique o equilíbrio. O rebolo deverá permanecer parado ao experimentar várias
posições.
Aplicação: cada aluno deve participar da demonstração, executando, no mínimo, uma parte da operação.

Verificação: (Obs.: Relacionar, no mínimo, 4 perguntas referentes exclusivamente à demonstração)


 Como é verificado o estado do rebolo?
 Qual o som do rebolo se ele não estiver trincado?
 Como deve ser o aperto dos parafusos de fixação dos flanges?
 Como devem ser movimentados os contrapesos?

50
Operação 45: Retificar superfície plana paralela e perpendicular – Referência: Tarefa 26

Preparação:
(Obs.: Máquinas, ferramentas, instrumentos, materiais e meios auxiliares)
Retificadora plana, dressador, rebolo, morsa para retífica, esquadro com fio, cilindro padrão, micrômetro, lima abrasiva, relógio
comparador.
Motivação:.
(Obs.: Importância do domínio da execução da operação pelo profissional e utilizações mais significativas, com exemplos concretos)
É uma operação aplicada aos blocos prismáticos, cantoneiras e outras peças que requerem uma tolerância de paralelismo e
perpendicularidade rigorosa. Esta operação normalmente serve de base para outras operações do processo de usinagem.

Apresentação

Passos da Operação Pontos-chave:


Monte a peça na placa magnética. A peça deve estar limpa e isenta de rebarbas.
Aproxime o rebolo manualmente, sem tocar na peça. O rebolo deve estar parado.
Regule os limitadores de curso longitudinal e transversal. O rebolo deve sair totalmente da parte de contato da peça.
Ligue o rebolo. Fique ao lado do rebolo, pois se este eventualmente quebrar,
poderá feri-lo.
Acione o movimento da mesa. O avanço da mesa deve ser lento.
Tangencie o rebolo na parte mais alta da superfície do material. Zere o anel graduado.
Desloque o material longitudinal e transversalmente até que O deslocamento deve ser lento.
fique livre do rebolo.
Determine a profundidade do passe. Aprofunde no máximo 0,05 mm.
Regule o passo do avanço transversal da mesa ou do cabeçote Faça por meio do potenciômetro.
porta-rebolo.
Regule a velocidade de deslocamento longitudinal da mesa . Faça por meio da válvula reguladora de fluxo hidráulico.
Ligue a bomba do fluido refrigerante. Regule a refrigeração para que ela cubra toda a superfície do
material.
Retifique a superfície. Verifique se toda a superfície da peça está uniforme.
Pare a máquina, desligue o magnetismo da placa e retire a Desligue primeiro ofluido refrigerante para evitar o
peça. desbalanceamento do rebolo.
Certifique-se de que o rebolo esteja totalmente parado antes de
retirar a peça.
Elimine as arestas. Utilize lima abrasiva.
Retifique a superfície oposta. Siga a mesma sequência indicada para a primeira face.
Verifique a medida e o paralelismo Utilize relógio comparador ou micrômetro.
Fixe a morsa. Verifique se não há rebarbas na morsa.
Fixe o material. Limpe a superfície de contato. A superfície de referência deve
apoiar-se no mordente fixo da morsa.
Retifique a superfície. A superfície deve ficar uniforme.
Pare a máquina e verifique a perpendicularidade. Desligue primeiro ofluido refrigerante para evitar o
desbalanceamento do rebolo.
Certifique-se de que o rebolo esteja totalmente parado antes de
retirar a peça.
Retire a peça.

51
Operação 45: Retificar superfície plana paralela e perpendicular – Referência: Tarefa 26

Preparação:
(Obs.: Máquinas, ferramentas, instrumentos, materiais e meios auxiliares)
Retificadora plana, dressador, rebolo, morsa para retífica, esquadro com fio, cilindro padrão, micrômetro, lima abrasiva, relógio
comparador.
Motivação:.
(Obs.: Importância do domínio da execução da operação pelo profissional e utilizações mais significativas, com exemplos concretos)
É uma operação aplicada aos blocos prismáticos, cantoneiras e outras peças que requerem uma tolerância de paralelismo e
perpendicularidade rigorosa. Esta operação normalmente serve de base para outras operações do processo de usinagem.

Apresentação

Passos da Operação Pontos-chave:


Utilize esquadro com fio ou cilindro padrão.
Aplicação: cada aluno deve participar da demonstração, executando, no mínimo, uma parte da operação.

Verificação: (Obs.: Relacionar, no mínimo, 4 perguntas referentes exclusivamente à demonstração)


 O que utilizamos para verificar o paralelismo?
 Qual cuidado devemos ter ao retirar o material da retificadora?
 Qual a profundidade máxima na retificação?
 Qual instrumento utilizamos para verificar a perpendicularidade?

52
Operação 46: Fresar dentes retos para engrenagens cilíndricas externas – Referência: Tarefa 27

Preparação:
(Obs.: Máquinas, ferramentas, instrumentos, materiais e meios auxiliares)
Fresadora universal, módulo, dispositivo divisor, mandril, paquímetro, base magnética, relógio comparador.
Motivação:
(Obs.: Importância do domínio da execução da operação pelo profissional e utilizações mais significativas, com exemplos concretos)
Esta operação é utilizada para construção de elementos de máquinas responsáveis pela transformação e transmissão de
movimentos. Ex: engrenagem de tornos, caixas redutoras, conjunto coroa e cremalheira.

Apresentação

Passos da Operação Pontos-chave:


Monte e prepare o cabeçote divisor. Verifique se o disco que está montado é compatível com o
número de dentes.
Prenda e centralize a peça. Utilize relógio comparador.
Monte a fresa. A fresa deve corresponder ao módulo e ao número de dentes
que serão construídos.
Centralize a fresa módulo. A ferramenta deve estar exatamente no centro da peça.
Selecione e regule as velocidades de avanço e rpm. Certifique que o eixo árvore está parado.
Tangencie a ferramenta na peça. Zere o anel graduado.
Posicione o pino retrátil e o compasso sobre o disco, na Tome como referência para o posicionamento a indicação da
posição inicial. graduação do disco.
Dê a profundidade de corte. Certifique que a fresa está fora da peça.
Frese a primeira ranhura. Inicie o corte com avanço manual e ligue o automático para
finalizar o passo.
Utilize fluido de corte.
Gire a manivela do divisor para fresar a segunda ranhura. Tome como referência a abertura do compasso.
Frese a segunda ranhura. Inicie o corte com avanço manual e ligue o automático para
finalizar o passo.
Utilize fluido de corte.
Meça o primeiro dente. Utilize paquímetro para medir dentes de engrenagens.
Frese as demais ranhuras. Tome cuidado ao girar o compasso.
Aplicação: cada aluno deve participar da demonstração, executando, no mínimo, uma parte da operação.

Verificação: (Obs.: Relacionar, no mínimo, 4 perguntas referentes exclusivamente à demonstração)


 O que devemos fazer para fresar a segunda e as demais ranhuras da engrenagem?
 Qual a ferramenta utilizada para fresarmos dentes de engrenagens?
 Como fazemos a centralização da fresa módulo?
 Como é feito o posicionamento do pino retrátil antes do início da usinagem?

53
Operação 47: Retificar superfície cilíndrica externa - Referência: Tarefa 28

Preparação:
(Obs.: Máquinas, ferramentas, instrumentos, materiais e meios auxiliares)
Retífica cilíndrica, diamante, micrômetro, relógio comparador.
Motivação:
(Obs.: Importância do domínio da execução da operação pelo profissional e utilizações mais significativas, com exemplos concretos)
Esta operação é aplicada na fabricação de peças para conjuntos mecânicos de grande precisão. Ex; cilindros, comandos,
virabrequim.

Apresentação

Passos da Operação Pontos-chave:


Prepare o cabeçote porta peça. Limpe com um pano o local que aloja a ponta e fixe-a.
Monte o cabeçote contra ponta. Fixe o cabeçote contra ponta, observando que fique um pouco
menor que o comprimento da peça.
Monte a peça. A peça deve girar livre e sem folga.
Desloque a mesa manualmente até o rebolo se situar com a Se a superfície tiver canal de saída, o deslocamento da mesa
superfície a retificar. pode ser feito de forma automática.
Caso contrário o deslocamento deve ser manual.
Fixe os limitadores. Verifique se há possibilidade de choque do rebolo contra a placa
e ou contra ponta
Inicie a operação. Com avanço manual, uniformize a superfície.
Desligue o fluido refrigerante antes de desligar o rebolo para
evitar o seu desbalanceamento.
Meça os extremos da superfície observando a cilindricidade. O rebolo deve estar parado durante a medição.
Corrija o paralelismo da mesa. Utilize o relógio comparador.
Retifique a superfície da peça segundo indicações do Verifique a circularidade e a cilindricidade da superfície retificada.
desenho.
Termine a operação. Dê passes finos até atingir a medida desejada.
Quando chegar à medida, deixe que a mesa se desloque até que
o rebolo não desprenda mais fagulhas.
Aplicação: cada aluno deve participar da demonstração, executando, no mínimo, uma parte da operação.

Verificação: (Obs.: Relacionar, no mínimo, 4 perguntas referentes exclusivamente à demonstração)


 Por que devemos desligar a refrigeração primeiro?
 Como corrigimos a cilindricidade?
 O que utilizamos para corrigir o paralelismo da mesa?
 Como devemos proceder ao medir a peça?

54
Operação 48: Centrar peças na placa de quatro castanhas independentes - Referência: Tarefa 29

Preparação:
(Obs.: Máquinas, ferramentas, instrumentos, materiais e meios auxiliares)
Torno mecânico, placa de quatro castanhas independentes, contra ponta, graminho, relógio comparador.
Motivação:
(Obs.: Importância do domínio da execução da operação pelo profissional e utilizações mais significativas, com exemplos concretos)
Esta operação é utilizada na usinagem de peças com formatos irregulares ou eixos deslocados. Exemplos: cavidades de moldes,
eixos excêntricos, cames.

Apresentação

Passos da Operação Pontos-chave:


Abra as castanhas, utilizando como referência as Tome como referência para a abertura das castanhas o
circunferências concêntricas. diâmetro ou as dimensões da peça, caso ela não seja
cilíndrica.
Introduza o material na placa e aperte ligeiramente as Nunca deixe mais de uma castanha desapertada.
castanhas.
Inicie a centragem da peça. Utilize graminho, adotando como referência o perímetro da
peça ou uma traçagem.
Caso se exija exatidão, utilize relógio comparador ou apalpador
após a centragem com graminho.
Tome como referência a parte mais alta. Solte ligeiramente a castanha do lado em que o material mais
se afastar da agulha e aperte a castanha oposta, deslocando o
material aproximadamente metade da distância entre a peça e
a agulha do graminho.
Repita o passo anterior quantas vezes forem necessárias até Aperte as castanhas firmemente.
que o material fique centrado.
Aplicação: cada aluno deve participar da demonstração, executando, no mínimo, uma parte da operação.

Verificação: (Obs.: Relacionar, no mínimo, 4 perguntas referentes exclusivamente à demonstração)


 O que utilizamos para centrar o material?
 Por que devemos utilizar o relógio comparador somente após a centragem prévia com o graminho?
 Por que não devemos deixar mais do que uma castanha solta?
 Qual a referência que devemos utilizar ao centra a peça?

55
Operação 49: Tornear excêntrico - Referência: Tarefa 29

Preparação:
(Obs.: Máquinas, ferramentas, instrumentos, materiais e meios auxiliares)
Torno mecânico, placa de quatro castanhas independentes, contra ponta, graminho, esquadro, relógio comparador, paquímetro
Motivação:
(Obs.: Importância do domínio da execução da operação pelo profissional e utilizações mais significativas, com exemplos concretos)
Tornear excêntrico é uma operação para tornear partes de uma peça em que o eixo de simetria se encontra deslocado em
relação ao eixo do torno. Esta operação é aplicada na produção de eixos de manivelas, eixos principais de prensas e cames
utilizados na construção de máquinas.

Apresentação

Passos da Operação Pontos-chave:


Selecione a rotação e ligue o torno. Não ultrapasse o limite de rotação previsto para as placas de
castanhas independentes.
Inicie o torneamento, dando passes finos. Verifique novamente a centragem do traçado e, se necessário,
faça nova centragem.
Por ser uma usinagem de corte interrompido evite dar passes
profundos.
Dê os passes finais, terminando o excêntrico. Retire a peça da placa somente após conferir as medidas.

Aplicação: cada aluno deve participar da demonstração, executando, no mínimo, uma parte da operação.

Verificação: (Obs.: Relacionar, no mínimo, 4 perguntas referentes exclusivamente à demonstração)


 Por que devemos dar passes finos?
 Por que devemos respeitar a rotação máxima da placa de quatro castanhas independentes?
 O que utilizamos para verificar a centragem da face da peça?

56
Operação 50: Calibrar furo com alargador expansível manualmente – Referência: Tarefa 29

Preparação:
(Obs.: Máquinas, ferramentas, instrumentos, materiais e meios auxiliares)
Furadeira, broca, morsa, chave fixa, desandador, alargador expansível, micrômetro interno, calibrador tampão, pincel.
Motivação:
(Obs.: Importância do domínio da execução da operação pelo profissional e utilizações mais significativas, com exemplos concretos)
Esta operação é utilizada para a realização de manutenção de peças móveis submetidas a desgaste funcional. Ex.: elementos de
máquinas em geral.

Apresentação

Passos da Operação Pontos-chave:


Fure a peça. Verifique o esquadro do furo.
Deixe sobremetal em função do material e do diâmetro do furo.
Selecione o alargador. Verifique se a dimensão do furo está dentro dos limites máximo
e mínimo do alargador.
Selecione o desandador. As dimensões do desandador devem ser proporcionais ao
diâmetro e ao arraste quadrado da haste do alargador.
Ajuste o alargador ao furo. Prenda o alargador na morsa e desloque as navalhas por meio
das porcas utilizadas para aumentar ou reduzir o diâmetro.
Monte o alargador no desandador. Verifique a fixação.
Inicie a operação, forçando o alargador contra o furo da peça. Gire lenta e continuamento no sentido de corte.
Utilize fluido de corte, se necessário.
Termine de passar o alargador. Diminua a pressão de corte do alargador quando estiver no
final do furo.
Retire o alargador, puxando-o para fora do furo. Gire-o no sentido de corte.
Limpe as navalhas com um pincel.
Limpe o furo e verifique as medidas. Utilize micrômetro interno ou calibrador tampão.
Passe o alargador quantas vezes forem necessárias.
Antes de guardar o alargador, afrouxe as porcas reguladoras.
Aplicação: cada aluno deve participar da demonstração, executando, no mínimo, uma parte da operação.

Verificação: (Obs.: Relacionar, no mínimo, 4 perguntas referentes exclusivamente à demonstração)


 Como conseguimos identificar os limites do alargador?
 Como ajustamos o alargador?
 Como deve ser o sentido de giro para retirada do alargador?
 Qual o instrumento deve ser utilizado para verificar o diâmetro do furo?
 Por que devemos afrouxar as porcas reguladoras antes de guardar o alargador?

57
Operação 51: Tornear superfície cônica, desalinhando cabeçote móvel - Referência: Tarefa 30

Preparação:
(Obs.: Máquinas, ferramentas, instrumentos, materiais e meios auxiliares)
Torno mecânico, placa de arraste, ponta, contra ponta, arrastador, relógio comparador, base magnética, paquímetro, micrômetro,
calibrador cônico, chave allen, ferramenta de metal duro.
Motivação:
(Obs.: Importância do domínio da execução da operação pelo profissional e utilizações mais significativas, com exemplos concretos)
Esta operação é empregada para cones de pouca exatidão dimensional, de pouca inclinação e com comprimento maior que o
curso do carro superior. Exemplos: pinos de trava, alívio de encaixes.

Apresentação

Passos da Operação Pontos-chave:


Desalinhe a contra ponta. Observe o sentido do deslocamento do cabeçote móvel.
Utilize o relógio comparador com base magnética, para um
deslocamento preciso.
Prenda o material entre pontas. Fixe o cabeçote móvel.
Caso a contra ponta for fixa deve ser utilizada graxa nos furos.
Monte a ferramenta no porta-ferramentas. A ponta da ferramenta deve ficar na altura do eixo geométrico
da peça.
Inicie o torneamento do cone. Evite esforços grandes para não danificar as pontas.
Verifique a conicidade. Meça os diâmetros nas extremidades do cone ou use
calibrador cônico.
Corrija, se necessário com o auxílio do relógio comparador.
Termine o cone.
Aplicação: cada aluno deve participar da demonstração, executando, no mínimo, uma parte da operação.

Verificação: (Obs.: Relacionar, no mínimo, 4 perguntas referentes exclusivamente à demonstração)


 Como verificamos a conicidade?
 O que utilizamos para axiliar na correção da conicidade?
 Por que devemos evitar grandes esforços durante a usinagem?

58
Operação 52: Retificar superfície cônica externa - Referência: Tarefa 30

Preparação:
(Obs.: Máquinas, ferramentas, instrumentos, materiais e meios auxiliares)
Retífica cilíndrica, diamante, micrômetro, relógio comparador, base magnética, calibrador, tinta.
Motivação:
(Obs.: Importância do domínio da execução da operação pelo profissional e utilizações mais significativas, com exemplos concretos)
Esta operação é aplicada na fabricação de peças para conjuntos mecânicos e acessórios de máquinas de grande precisão. Ex:
pino, haste e guia cônicos

Apresentação

Passos da Operação Pontos-chave:


Prepare o cabeçote porta peça. Limpe com um pano o local que aloja a ponta e fixe-a.
Monte o cabeçote contra ponta. Fixe o cabeçote contra ponta, observando que fique um pouco
menor que o comprimento da peça.
Monte a peça. A peça deve girar livre e sem folga.
Solte os parafusos de fixação da mesa e posicione-a no O deslocamento angular da mesa deve ser a metade do ângulo
ângulo determinado, orientando-se pelas graduações. que se deseja obter.
Fixe a mesa. Assegure-se de que, ao deslocar a mesa para ambos os sentidos,
o rebolo não toque na placa de arraste nem no cabeçote móvel.
Retifique a superfície. Com avanço manual, uniformize a superfície.
Desligue a refrigeração antes de desligar o rebolo para evitar o
seu desbalanceamento.
Afaste o rebolo da superfície e desligue a máquina. Espere o rebolo parar para retirar a peça.
Marque, com tinta de contraste ou azul da Prússia (pasta de A peça deve estar limpa e seca.
ajuste), três linhas longitudinais e equidistantes sobre a
superfície retificada.
Introduza o calibrador tipo anel cônico, girando-o levemente. Retire o calibrador e observe as marcas deixadas pela tinta.
Faça as correções necessárias do deslocamento angular da Utilize o relógio comparador.
mesa até conseguir a conicidade desejada da peça.
Retifique a superfície da peça segundo indicações do Verifique a circularidade e a cilindricidade da superfície retificada.
desenho.
Termine a operação. Dê passes finos até atingir a medida desejada.
Quando chegar à medida, deixe que a mesa se desloque até que
o rebolo não desprenda mais fagulhas.
Aplicação: cada aluno deve participar da demonstração, executando, no mínimo, uma parte da operação.

Verificação: (Obs.: Relacionar, no mínimo, 4 perguntas referentes exclusivamente à demonstração)


 Por que devemos desligar a refrigeração primeiro?
 Como verificamos a conicidade?
 Como devemos proceder ao medir a peça?
 Como é feito o deslocamento angular da mesa?

59
Operação 53: Tornear superfície cônica interna - Referência: Tarefa 31

Preparação:
(Obs.: Máquinas, ferramentas, instrumentos, materiais e meios auxiliares)
Torno mecânico, placa universal de 3 castanhas, contra ponta, relógio comparador, paquímetro, calibrador cônico, ferramenta de
tornear interno.
Motivação:
(Obs.: Importância do domínio da execução da operação pelo profissional e utilizações mais significativas, com exemplos concretos)
Esta operação é utilizada na confecção de alojamentos de rolamentos cônicos e alojamentos de buchas cônicas.

Apresentação

Passos da Operação Pontos-chave:


Prenda a ferramenta de tornear internamente. Selecione a ferramenta mais robusta possível para evitar
vibrações.
Torneie o diâmetro menor do cone, levando em consideração o Deixe sobremetal de 0,5 mm.
comprimento do cone.
Fixe o carro superior no ângulo de inclinação do cone. Se o comprimento do cone for igual ao comprimento da peça, a
ferramenta deverá sair da peça aproximadamente 5 mm.
Coloque o carro principal em posição de tornear e fixe-o. A ferramenta deve estar próxima ao material a ser torneado.
Selecione a RPM e torneie. Considere o diâmetro maior do cone.
Controle a inclinação e o diâmetro. Não tire a peça da placa.
Use o calibrador para verificar o ajuste do torneamento cônico.
Corrija se necessário
Termine o cone.
Aplicação: cada aluno deve participar da demonstração, executando, no mínimo, uma parte da operação.

Verificação: (Obs.: Relacionar, no mínimo, 4 perguntas referentes exclusivamente à demonstração)


 Como verificamos a conicidade?
 Por que a ferramenta deve ser robusta?
 Por que devemos fixar o carro principal?
 Quanto devemos deixar de sobremetal ao tornearmos o diâmetro menor?

60
Operação 54: Retificar superfície cilíndrica interna passante - Referência: Tarefa 31

Preparação:
(Obs.: Máquinas, ferramentas, instrumentos, materiais e meios auxiliares)
Retífica cilíndrica, placa de 3 castanhas, micrômetro interno, relógio comparador, base magnética, calibrador.
Motivação:
(Obs.: Importância do domínio da execução da operação pelo profissional e utilizações mais significativas, com exemplos concretos)
Está operação é aplicada na confecção de peças que possuem furos cilíndricos, os quais exigem uma exatidão dimensional e um
baixo valor de rugosidade. Ex: buchas, anéis, casquilhos ou luvas.

Apresentação

Passos da Operação Pontos-chave:


Centre a peça. Utilize o relógio comparador.
Posicione o cabeçote para retificação interna. A máquina deve estar desligada.
Posicione o rebolo dentro do furo da peça. O sentido de rotação da peça deve ser inverso ao sentido do
rebolo.
Limite o curso da mesa. O rebolo deve ultrapassar a peça apenas 1/3 de sua largura em
ambos os lados do furo.
Ligue a retificadora e retifique até uniformizar a superfície. Dê passes finos considerando que o mandril porta-rebolo se
flexionará ao se dar muita penetração e, por consequência, o
rebolo sofrerá desgaste rápido e o furo, deformações.
Utilize fluido refrigerante.
Desligue a retificadora e limpe o furo. Para limpar o furo, deixe a máquina parar por completo.
Meça o diâmetro com micrômetro interno. Meça nos extremos.
Corrija o paralelismo da mesa, se for necessário. Utilize relógio comparador.
Retifique até atingir a medida desejada. Em cada penetração, ao terminar a operação, desloque a mesa 2
ou 3 vezes até que o rebolo não desprenda mais fagulhas.
Aplicação: cada aluno deve participar da demonstração, executando, no mínimo, uma parte da operação.

Verificação: (Obs.: Relacionar, no mínimo, 4 perguntas referentes exclusivamente à demonstração)


 Quanto o rebolo deve ultrapassar a peça?
 Qual deve ser o sentido de rotação da peça?
 Como deve ser feita a medição?
 Por que devemos dar passes finos?

61
Operação 55: Retificar superfície cônica interna - Referência: Tarefa 31

Preparação:
(Obs.: Máquinas, ferramentas, instrumentos, materiais e meios auxiliares)
Retífica cilíndrica, placa de 3 castanhas, relógio comparador, base magnética, calibrador.
Motivação:
(Obs.: Importância do domínio da execução da operação pelo profissional e utilizações mais significativas, com exemplos concretos)
Esta operação é aplicada na fabricação de peças para conjuntos mecânicos e acessórios de máquinas que exigem grande
precisão. Ex: luvas, buchas e encaixes cônicos.

Apresentação
Passos da Operação Pontos-chave:
Centre a peça. Utilize relógio comparador.
Posicione o cabeçote para retificação interna. A máquina deve estar desligada.
Incline o cabeçote porta-peça. Afrouxe as porcas da base graduada, girando-a até o ângulo
desejado e apertando novamente as porcas para sua fixação.
Para peças de conicidade inferior a 15º deve-se fazer o
deslocamento angular da mesa.
Posicione o rebolo dentro do furo da peça. O sentido de rotação da peça deve ser inverso ao sentido do rebolo.
Limite o curso da mesa. O rebolo deve ultrapassar a peça apenas 1/3 de sua largura em
ambos os lados do furo.
Ligue a retificadora e retifique até uniformizar a superfície. Dê passes finos, considerando que o mandril porta-rebolo se
flexionará ao se dar muita penetração e, por consequência, o rebolo
sofrerá desgaste rápido e o furo, deformações.
Utilize fluido refrigerante.
Desligue a retificadora e limpe o furo. Deixe a máquina parar por completo para limpar o furo.
Marque três linhas longitudinais equidistantes com tinta de Introduza com cuidado o calibrador padrão no furo cônico, fazendo-
contraste ou pasta de ajuste sobre a superfície do calibrador o girar suavemente.
padrão.
Retire o calibrador e observe as marcas produzidas. Faça as correções necessárias no deslocamento angular da mesa
ou no cabeçote porta-peça até que a conicidade do furo coincida
com a do calibrador padrão.
Retifique até atingir a medida desejada. Desloque a mesa 2 ou 3 vezes até que o rebolo não desprenda
mais fagulhas.
Aplicação: cada aluno deve participar da demonstração, executando, no mínimo, uma parte da operação.

Verificação: (Obs.: Relacionar, no mínimo, 4 perguntas referentes exclusivamente à demonstração)


 Quando devemos fazer o deslocamento angular da mesa?
 Quanto o rebolo deve ultrapassar a peça?
 Qual deve ser o sentido de rotação da peça?
 Como deve ser feita a medição?
 Por que dar passes finos?

62
Operação 56: Abrir rosca trapezoidal externa - Referência: Tarefa 32

Preparação:
(Obs.: Máquinas, ferramentas, instrumentos, materiais e meios auxiliares)
Torno Mecânico, contra ponta, paquímetro, escantilhão 15°, ferramenta de fazer rosca, calibrador, suporte flexível.
Motivação:
(Obs.: Importância do domínio da execução da operação pelo profissional e utilizações mais significativas, com exemplos concretos)
Esta operação é utilizada na confecção de rosca em parafusos e fusos que resistem a grandes esforços e que transmitem
movimentos, como os de morsas, tornos, fresadoras e retificadoras.

Apresentação

Passos da Operação Pontos-chave:


Monte a ferramenta para fazer o sulco. Utilize suporte flexível, para evitar trepidações no material.
Determine e regule o avanço do torno. Utilize a caixa de avanços.
Se o torno não tiver, monte o jogo de engrenagens calculado.
Ligue o torno e referencie a ferramenta. Desloque manualmente a ferramenta para fora do material e
registre a referência zero no anel graduado.
Inicie o corte com a ferramenta de perfil quadrado, usinando o A largura da ponta da ferramenta deve ser ligeiramente menor
fundo do trapézio. que a largura da ferramenta de perfil trapezoidal.
Utilize óleo de corte.
Dê os passes necessários até atingir a altura da rosca. Controle a profundidade por meio do anel graduado.
Monte a ferramenta para tornear as laterais da rosca. Utilize o escantilhão.
Ligue o torno e engate o carro para posicionar a ferramenta no Posicione a ferramenta no centro do canal movimentando a
centro do canal. ferramenta longitudinalmente.
Dê os passes necessários até completar a rosca. Tome referência no anel graduado do carro transversal.
Calibre a rosca. Utilize porca calibradora.
Faça os chanfros e elimine as rebarbas. Utilize ferramenta de chanfrar.
Aplicação: cada aluno deve participar da demonstração, executando, no mínimo, uma parte da operação.

Verificação: (Obs.: Relacionar, no mínimo, 4 perguntas referentes exclusivamente à demonstração)


 Qual o ângulo do escantilhão utilizado?
 Como alinhamos a ferramenta?
 Por que devemos utilizar suporte flexível?
 Como controlamos a altura da rosca?

63
Operação 57: Rosca múltipla trapezoidal externa - Referência: Tarefa 32

Preparação:
(Obs.: Máquinas, ferramentas, instrumentos, materiais e meios auxiliares)
Torno mecânico, escantilhão de 15°, fluido de corte, ferramenta de rosca de perfil quadrado, ferramenta de rosca de perfil
trapezoidal, paquímetro, calibrador.
Motivação:
(Obs.: Importância do domínio da execução da operação pelo profissional e utilizações mais significativas, com exemplos concretos)
Esta operação é utilizada na confecção de parafusos e porcas de comando de movimento ou em peças que exigem um
fechamento rápido, como fusos para prensas e buchas roscadas.

Apresentação

Passos da Operação Pontos-chave:


Monte a ferramenta de perfil quadrado para abrir a primeira Utilize suporte flexível para evitar trepidações.
entrada.
Posicione as alavancas para obter o avanço desejado. O eixo árvore deve estar desligado.
Posicione a rotação. Utilize valor de tabela conforme material da peça.
Referencie o anel graduado do carro transversal. Referencie também o carro superior para, posteriormente,
deslocar a ferramenta para abrir a segunda entrada.
Inicie a rosca. Use fluido de corte.
A largura da ferramenta de perfil quadrado deve ser um pouco
menor que a largura da ferramenta de perfil trapezoidal.
Termine a primeira entrada. Utilize o anel graduado para controlar a altura do filete.
Posicione a ferramenta para abrir a segunda entrada. Movimente o carro superior com o valor do passo da rosca.
Inicie a segunda entrada. Use fluido de corte.
Termine a segunda entrada. Utilize o anel graduado para controlar a altura do filete.
Monte a ferramenta de perfil trapezoidal para tornear as laterais Utilize escantilhão de 15º.
da rosca. Centralize a ferramenta no centro do canal.
Inicie as laterais da primeira entrada. Utilize fluido de corte.
Termine as laterais da primeira entrada. Controle as medidas com paquímetro.
Inicie as laterais da segunda entrada. Movimente o carro superior com o valor do passo da rosca.
Termine as laterais da segunda entrada. Controle as medidas com paquímetro.
Calibre a rosca. Utilize calibrador ou contrapeça.
O calibrador deve girar livremente e sem folga.
Aplicação: cada aluno deve participar da demonstração, executando, no mínimo, uma parte da operação.

Verificação: (Obs.: Relacionar, no mínimo, 4 perguntas referentes exclusivamente à demonstração)


 Como devem ser controladas as dimensões dos filetes?
 O que utilizamos para posicionar a ferramenta de perfil trapezoidal?
 Qual valor devemos deslocar para abrir a segunda entrada?
 Como calibramos a rosca?

64
Operação 58: Abrir rosca trapezoidal interna - Referência: Tarefa 33

Preparação:
(Obs.: Máquinas, ferramentas, instrumentos, materiais e meios auxiliares)
Torno mecânico, contraponta, paquímetro, escantilhão 15°, ferramenta de fazer rosca interna, calibrador.
Motivação:
(Obs.: Importância do domínio da execução da operação pelo profissional e utilizações mais significativas, com exemplos concretos)
Esta operação é utilizada na confecção de rosca em porcas que resistem a grandes esforços e que transmitem movimentos,
como os de morsas, tornos, fresadoras e retificadoras.

Apresentação

Passos da Operação Pontos-chave:


Monte a ferramenta. Verifique a forma trapezoidal da ferramenta.
Posicione a ferramenta com escantilhão de 15°.
Deixe a ferramenta para fora dos calços somente o necessário.
Determine e regule o avanço do torno. Utilize a caixa de avanços. Se o torno não tiver, monte o jogo de
engrenagens calculado.
Ligue o torno e referencie a ferramenta. Desloque manualmente a ferramenta para fora do material e
registre a referência zero no anel graduado.
Inicie a rosca. Utilize fluido de corte, se necessário.
Dê os passes necessários até atingir a altura da rosca. Controle a profundidade por meio do anel graduado.
Calibre a rosca. Utilize calibrador.
Repita o último passe até obter o ajuste final da rosca.
Faça os chanfros e elimine as rebarbas. Utilize ferramenta de chanfrar.
Aplicação: cada aluno deve participar da demonstração, executando, no mínimo, uma parte da operação.

Verificação: (Obs.: Relacionar, no mínimo, 4 perguntas referentes exclusivamente à demonstração)


 Qual o ângulo da rosca trapezoidal?
 Como posicionamos a ferramenta?
 Como fazer o ajuste final na rosca?
 Como controlar a profundidade da rosca?

65
Operação 59: Executar furo coordenado – Referência: Tarefa 34

Preparação:
(Obs.: Máquinas, ferramentas, instrumentos, materiais e meios auxiliares)
Fresadora ferramenteira, broca de centro, broca helicoidal, centralizador, paquímetro, pinça, porta pinça, base magnética, relógio
comparador.
Motivação:
(Obs.: Importância do domínio da execução da operação pelo profissional e utilizações mais significativas, com exemplos concretos)
Esta operação é geralmente feita como passo prévio para mandrilar ou coordenar furações que não permitam o acúmulo de erros
de posição, partindo das arestas de referência. Ex.: guias de ferramentas, estampos, moldes, mancais.

Apresentação

Passos da Operação Pontos-chave:


Monte o mandril porta-pinça e o centralizador. Selecione a pinça adequada ao centralizador.
Tangencie o centralizador nas faces de referência “x” e “y”. Zere o anel graduado ou o digital da máquina.
Coordene o furo. Desconte a metade do diâmetro do centralizador para obter a
localização efetiva da aresta da peça.
Substitua o centralizador pela broca de centrar. Selecione a pinça adequada para broca de centrar.
Selecione a rotação. Trave a mesa nos sentidos transversal e longitudinal.
Faça o furo de centro. Use fluido de corte para refrigerar a broca de centrar.
Substitua a broca de centrar pela broca helicoidal. Selecione a pinça adequada para broca de helicoidal.
Faça o furo de guia. Use fluido de corte para refrigerar a broca helicoidal.
Inicie o furo com movimento de penetração manual.
Ligue o avanço automático e termine o furo. Tome cuidado para que a broca não atinja a base da morsa.
Limpe o furo frequentemente com um pincel.
Aplicação: cada aluno deve participar da demonstração, executando, no mínimo, uma parte da operação.

Verificação: (Obs.: Relacionar, no mínimo, 4 perguntas referentes exclusivamente à demonstração)


 Por que a mesa deve estar travada antes de iniciarmos a furação?
 Qual instrumento é utilizado para determinar a localização do furo?
 Por que o início da furação deve ser feito manualmente?
 Qual é a função da broca de centro?

66
Operação 60: Calibrar furos com alargador na fresadora – Referência: Tarefa 34

Preparação:
(Obs.: Máquinas, ferramentas, instrumentos, materiais e meios auxiliares)
Fresadora ferramenteira, alargador helicoidal, micrômetro interno, calibrador tampão.
Motivação:
(Obs.: Importância do domínio da execução da operação pelo profissional e utilizações mais significativas, com exemplos concretos)
Esta operação é utilizada principalmente na produção de peças em série, tornando mais rápida e econômica a execução de furos
normalizados em buchas, mancais, polias e guias cilíndricas de máquinas.

Apresentação

Passos da Operação Pontos-chave:


Prenda o alargador na fresadora. Selecione a pinça adequada para a fixação.
Posicione o alargador no centro do furo. Tome como referência o digital da máquina ou o anel graduado.
Selecione a rotação e o avanço do alargador. Verifique se o eixo árvore da fresadora está parado.
Ligue a máquina. Inicie o corte com avanço manual.
Ligue o avanço automático. Utilize fluido de corte.
Termine de passar o alargador. Cuidado para que ele não toque na morsa ou na mesa.
Desligue o avanço automático e retire o alargador do furo. Retire o alargador no mesmo sentido de corte com a máquina
ligada.
Desligue a máquina. Aguarde o eixo árvore parar totalmente.
Verifique a dimensão do furo. Utilize micrômetro interno ou calibrador tampão.
Aplicação: cada aluno deve participar da demonstração, executando, no mínimo, uma parte da operação.

Verificação: (Obs.: Relacionar, no mínimo, 4 perguntas referentes exclusivamente à demonstração)


 Por que devemos retirar o alargador com a máquina ligada?
 Que cuidado devemos ter ao iniciar o alargamento?
 Qual instrumento devemos utilizar para verificar a dimensão do furo?
 Por que o sentido de giro deve ser mantido na retirada no alargador?

67
Operação 61: Serrar peças com serra de fita vertical – Referência: Tarefa 35

Preparação:
(Obs.: Máquinas, ferramentas, instrumentos, materiais e meios auxiliares)
Serra de fita vertical, dispositivo de apoio para peça.
Motivação:
(Obs.: Importância do domínio da execução da operação pelo profissional e utilizações mais significativas, com exemplos concretos)
Esta operação é aplicada na preparação de peças a serem usinadas.

Apresentação

Passos da Operação Pontos-chave:


Selecione a rotação. Consulte tabelas em função do material.
Regule a altura da guia. Deixe a guia cinco milímetros acima do material.
Verifique a tensão da lâmina. Desligue a chave geral.
Recoloque as proteções da máquina.
Inicie o corte, exercendo uma pequena força. Utilize dispositivo próprio para empurrar o material.
Termine o corte, diminuindo a pressão do material. Evite bater o dispositivo de corte contra a serra.
Aplicação: cada aluno deve participar da demonstração, executando, no mínimo, uma parte da operação.

Verificação: (Obs.: Relacionar, no mínimo, 4 perguntas referentes exclusivamente à demonstração)


 Como selecionamos a rotação?
 Quais são os cuidados ao se verificar a tensão da lâmina?
 Como regulamos a altura da guia?
 Como devemos proceder ao final do corte?

68
Operação 62: Fresar dentes helicoidais – Referência: Tarefa 36

Preparação:
(Obs.: Máquinas, ferramentas, instrumentos, materiais e meios auxiliares)
Fresadora universal, módulo, aparelho divisor, trem de engrenagem, contra ponta, paquímetro, mandril, esquadro, arrastador.
Motivação:
(Obs.: Importância do domínio da execução da operação pelo profissional e utilizações mais significativas, com exemplos concretos)
Esta operação é utilizada para usinar ranhuras e canais em hélice. Ex.: brocas, alargadores e engrenagens de dentes helicoidais.

Apresentação

Passos da Operação Pontos-chave:


Prepare o aparelho divisor e coloque-o na mesa fresadora sem A mesa deve estar limpa.
fixá-lo. Selecione o disco de acordo com o número de divisões.
Regule o setor.
Monte o suporte de engrenagens e o trem de engrenagens Utilize engrenagens intermediárias de acordo com o sentido da
calculado. hélice e a necessidade da montagem.
Fixe o aparelho divisor e o suporte de engrenagens. Certifique-se de que todos os parafusos estejam apertados.
Mantenha o trem de engrenagens com proteção.
Monte o material no mandril. O mandril não pode ter folga.
Monte a fresa. Verifique o sentido de corte da ferramenta.
Centre a fresa. A fresa deverá ficar no centro da contra ponta.
Posicione a mesa ou o cabeçote universal de acordo com a Verifique o sentido da hélice.
graduação estabelecida. Movimente a mesa para verificar o engrenamento sincronizado.
Selecione e regule as velocidades de avanço e rpm. Certifique-se de que o eixo árvore esteja parado.
Posicione e fixe os limitadores do avanço automático. Verifique se a fresa não colidirá com o arrastador.
Posicione o pino retrátil no furo do disco. Tome como referência a graduação do disco.
Tangencie a ferramenta no material. Zere o anel graduado.
Dê a profundidade de corte. A fresa deve estar fora do material.
Frese a primeira ranhura. Inicie o corte manualmente e depois ligue o automático.
Desloque a mesa para baixo de forma que a fresa fique fora do Retorne ao ponto inicial de corte.
material.
Gire a manivela do divisor para fresar a segunda ranhura. Tome como referência a abertura do compasso.
Frese a segunda ranhura. Utilize fluido de corte.
Meça o dente. Utilize paquímetro para medir dentes de engrenagens.
Frese as demais ranhuras. Retire o material somente após o término de todas as ranhuras.
Aplicação: cada aluno deve participar da demonstração, executando, no mínimo, uma parte da operação.

Verificação: (Obs.: Relacionar, no mínimo, 4 perguntas referentes exclusivamente à demonstração)


 Por que é importante retroceder a mesa no sentido vertical quando voltamos à peça para posição inicial?
 Qual a finalidade do compasso?
 Como centralizamos a fresa?
 Por que devemos proteger o trem de engrenagem?
 Por que devemos verificar o sincronismo do trem de engrenagem com a mesa?

69
Operação 63: Embuchar peças – Referência: Tarefa 37

Preparação:
(Obs.: Máquinas, ferramentas, instrumentos, materiais e meios auxiliares
Morsa, mordente de proteção, rasquete triangular, esquadro de base, dispositivo, chave fixa.
Motivação:
(Obs.: Importância do domínio da execução da operação pelo profissional e utilizações mais significativas, com exemplos concretos)
Esta operação é utilizada na construção de guias deslizantes e mancais de deslizamento.

Apresentação

Passos da Operação Pontos-chave:


Limpe as peças Utilize desengraxante.
Elimine todas as rebarbas do furo. Utilize rasquete triangular.
Lubrifique as superfícies de contato. Passe uma pequena quantidade de óleo lubrificante.
Fixe a peça na morsa. Utilize mordentes de proteção.
Encaixe a extremidade da bucha na peça.e corrija a Utilize esquadro de base.
perpendicularidade.
Coloque o dispositivo entre a bucha e o alojamento. Corrija o esquadro da bucha se necessário.
Aperte a porca do dispositivo até que a bucha entre totalmente Verifique se a bucha está sendo introduzida uniformemente.
no alojamento.
Retire o dispositivo. Limpe as partes de contato da peça e do dispositivo.
Aplicação: cada aluno deve participar da demonstração, executando, no mínimo, uma parte da operação.

Verificação: (Obs.: Relacionar, no mínimo, 4 perguntas referentes exclusivamente à demonstração)


 Por que as rebarbas do furo devem ser eliminadas?
 Qual a finalidade do lubrificante no embuchamento?
 O que utilizamos para eliminar as rebarbas?
 O que utilizamos para verificar a perpendicularidade da bucha?

70
Operação 64: Calibrar furo com alargador fixo manualmente – Referência: Tarefa 37

Preparação:
(Obs.: Máquinas, ferramentas, instrumentos, materiais e meios auxiliares)
Desandador, alargador, morsa, mordente, micrômetro interno, calibrador tampão, pincel.
Motivação:
(Obs.: Importância do domínio da execução da operação pelo profissional e utilizações mais significativas, com exemplos concretos)
Esta operação é utilizada em montagens mecânicas para a instalação de pinos de guias. Ex.: estampos, moldes e dispositivos.

Apresentação

Passos da Operação Pontos-chave:


Prenda a peça na morsa. Utilize mordentes de proteção.
Selecione o alargador. Verifique se o diâmetro do alargador é compatível com o furo.
Selecione o desandador. Verifique se as dimensões do desandador são proporcionais ao
diâmetro e ao arraste quadrado da haste do alargador.
Monte o alargador no desandador. Verifique a fixação.
Introduza o alargador no furo, de modo que fique perpendicular Aplique o fluido de corte de acordo com o material.
à superfície da peça.
Inicie a operação, exercendo uma suave pressão. Gire a ferramenta sempre no sentido horário.
Termine de passar o alargador. Retire os cavacos quando necessário.
Retire o alargador, exercendo uma força para fora do furo. Gire a ferramenta sempre no sentido horário.
Limpe as arestas cortantes do alargador.
Verifique as medidas do furo. Utilize micrômetro interno ou com calibrador tampão passa-
não-passa.
Aplicação: cada aluno deve participar da demonstração, executando, no mínimo, uma parte da operação.

Verificação: (Obs.: Relacionar, no mínimo, 4 perguntas referentes exclusivamente à demonstração)


 Como deve ser o avanço de corte?
 Qual o sentido de corte do alargador?
 Qual o sentido de giro para retirar o alargador?
 Qual instrumento é utilizado para verificar o diâmetro do furo?

71
Operação 65: Calibrar furo com alargador cônico manualmente – Referência: Tarefa 37

Preparação:
(Obs.: Máquinas, ferramentas, instrumentos, materiais e meios auxiliares)
Furadeira, broca, morsa, mordente, desandador, alargador cônico, cone padrão, paquímetro, pincel.
Motivação:
(Obs.: Importância do domínio da execução da operação pelo profissional e utilizações mais significativas, com exemplos concretos)
Esta operação é utilizada em montagens mecânicas para a instalação de pinos cônicos para guias de elementos removidos e
instalados com frequência. Ex.: estampos, moldes e dispositivos.

Apresentação

Passos da Operação Pontos-chave:


Fure as peças. Verifique o esquadro do furo.
Fure as peças unidas, na posição de montagem.
O diâmetro da broca deve ser o menor diâmetro do furo cônico.
Prenda as peças unidas na morsa. Utilize mordentes de proteção.
Selecione o alargador. A escolha do alargador depende da conicidade e da dimensão
do furo cônico.
Selecione o desandador. O tamanho do desandador deve ser proporcional ao diâmetro
do alargador.
Alargue o furo. Introduza a ponta do alargador de modo que os eixos
geométricos do furo e do alargador fiquem alinhados.
Faça a verificação do furo cônico. Utilize cone padrão ou o próprio pino cônico.
Aplicação: cada aluno deve participar da demonstração, executando, no mínimo, uma parte da operação.

Verificação: (Obs.: Relacionar, no mínimo, 4 perguntas referentes exclusivamente à demonstração)


 Qual o diâmetro do furo para alargar cônico?
 Qual o sentido de corte do alargador?
 Por que as peças devem ser furadas unidas?
 Qual instrumento utilizamos para verificar o diâmetro do furo cônico?

72
CONTROLE DE REVISÕES

REV. DATA NATUREZA DA ALTERAÇÃO

01 07/02/2018 Emissão após o piloto

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