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Centro Universitário de Brasília - UniCEUB

Faculdade de Ciência da Educação e Saúde - FACES


Curso de Psicologia

O indivíduo com deficiência intelectual moderada e a qualidade das suas


relações interpessoais

Aluno: Mateus Lima Silva RA: 22103554

Brasília/DF
Junho 2022
Centro Universitário de Brasília - UniCEUB
Faculdade de Ciência da Educação e Saúde - FACES
Curso de Psicologia

O indivíduo com deficiência intelectual moderada e a qualidade das suas


relações interpessoais

Brasília/DF
Junho 2022
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Sumário

Fundamentação Teórica …………………………………………………………………………. 4

Objetivos ……………………………………………………………………………………………. 8

Método ………………………………………………………………………………………………. 8

Referências ………………………………………………………………………………………... 13

Apêndices ………………………………………………………………………………………….. 15
4

Fundamentação Teórica

Deficiência Intelectual

A Deficiência intelectual (DI) é definida pela American Psychiatric

Association (APA, 2014) como um transtorno do desenvolvimento que implica

limitações significativas em funções intelectuais e adaptativas, nos domínios

conceituais, sociais e práticos, com início na infância e adolescência. Os estudos

relacionados à DI trazem consigo uma importância significativa para seus

portadores e indivíduos que convivem diariamente com os mesmos, proporcionando

um conhecimento válido e abrindo espaço para a possibilidade de uma melhor

compreensão e desenvolvimento das relações interpessoais.

A DI tem por característica, irregularidades em várias áreas do

desenvolvimento neural, contendo a dedução de genes de diferenciação neural,

criação e estabelecimento de projeções neurais (Bustos, 2018). Ademais, sua

apresentação clínica da DI é altamente heterogênea, com dificuldades de

aprendizagem a comprometimento cognitivo profundo, e pode ocorrer de forma não

específica sem outras anomalias ou em contexto sindrômico mais complexo

(Kochinke et al 2016).

Seu diagnóstico implica déficits em funções intelectuais como raciocínio,

resolução de problemas, planejamento, pensamento abstrato, julgamento,

aprendizagem acadêmica e pela experiência; e déficits em funções adaptativas que

resultam em fracasso para atingir padrões de desenvolvimento e socioculturais em

relação à independência pessoal e responsabilidade social (APA, 2014).

Inclusive, para o diagnóstico e identificação de indivíduos com DI, requisita-

se avaliações de funcionamento cognitivo e habilidades adaptativas ao meio social.

Essa definição ressalta uma perspectiva focada na totalidade de interações da


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pessoa com os ambientes em que convive, tendo em vista, que o apoio individual

pode expandir o desenvolvimento humano (Schalock et al., 2010; Luckasson &

Schalock, 2013).

Acrescentando-se que, os níveis de gravidade de DI são caracterizados pelo

funcionamento adaptativo do indivíduo e podem variar entre os níveis leve,

moderada, grave e profunda. O comportamento de pessoas diagnosticadas com DI

moderada são representadas por bastante atraso no desenvolvimento de atividades

adaptativas e acadêmicas no âmbito conceitual.

Quando observa-se o âmbito social, nota-se diferenças no comportamento e

comunicação em questão de complexidade nos laços sociais (APA, 2014), tendo o

preconceito como forte limitador no seu desenvolvimento (Hall, 2010). Por outro

lado, no domínio prático o indivíduo adulto é capaz de realizar tarefas diárias, como

alimentar-se, vestir-se, higiene pessoal e trabalho, porém precisa de tempo e

paciência para execução dessas atividades e suporte necessário ao longo da vida

(APA, 2014).

A DI tem uma prevalência geral na população como um todo de cerca de 1%,

com variações em decorrência da idade (APA, 2014). Segundo o Instituto Brasileiro

de Geografia e Estatística (IBGE, 2010), 2.611.536 pessoas dispõem de algum tipo

de deficiência intelectual. Diante desse número, os serviços e apoios para o

aumento de inclusão social e diminuição da precariedade em relação a cuidados à

saúde devem ser respeitados, além dos desejos e direitos dos portadores de DI

para uma realidade e futuro melhor em suas relações familiares e sociais (AAIDD,

2022).
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Relações Interpessoais

O processo para o desenvolvimento das relações interpessoais, pode ser

compreendido como habilidades comunicativas e de interações sociais, tendo em

vista o crescimento na capacidade de criação e estabilidade de conhecimentos

sociais e pessoais. Ademais, segundo a Definição e seleção de competências

(DeSeCo 2016) observa-se três categorias de domínios chaves para o

desenvolvimento e manutenção do indivíduo - interação em diferentes grupos

sociais, agir de forma independente e usar habilidades de interação.

Por outro lado, esse conjunto de interações sociais paralelamente

proveitosas e satisfatórias diante de diferentes pessoas e ambientes é

extremamente favorável para a construção das relações interpessoais (Del Prette &

Del Prette 1998). Diante disso, observa-se a família como uma base de

relacionamento social importantíssima para todo ciclo de vida humano. Seu conceito

e disposição são amplamente diversificados, alterando-se dependendo do número

de pessoas que a compõem e seus aspectos culturais. A definição exata de família

se torna difícil no mundo atual, onde existe uma grande abertura e aceitação de

estruturas e tipos familiares (PS Samuel & 1 F. Rillotta2 & I. Brown3 2011).

A divergência sociocultural, linguística e estrutural das famílias, carregadas

de crenças, heranças, manias e valores expandem ainda mais sua definição (PS

Samuel & 1 F. Rillotta2 & I. Brown3 2011). Por isso, observa-se que o conceito de

família pode ser entendido como, pessoas que estão interligadas nos contextos

cotidianos e que se dedicam no suporte de outros membros regularmente,

independente do parentesco biológico ou social ( Rillotta et al . 2011 ).

Contudo, todo o processo de aquisição de habilidades sociais são uma

construção de compromissos sociais espontâneos nas relações com os indivíduos e


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que fazem parte de todo desenvolvimento interpessoal ( Del Prette e Del Prette,

2017). Dentro desse contexto, Alves e Silva (2020) mostram que os indivíduos com

DI, buscam pelo crescimento de suas relações e do importante reconhecimento

social, por isso, as conquistas diárias no âmbito profissional e pessoal, são

agregadoras de satisfação, motivação e qualidade de vida (Bezerra 2019).

Ademais, quando a pessoa com deficiência é incluída dentro de um trabalho,

onde se atribuído uma função que vai além de lucro financeiro, ou seja, sendo

esperado compromissos sociais nas suas práticas e valores, pois no dia-a-dia do

trabalho surgem relações não formais, como: amizades e coleguismo de trabalho.

Por todos esses aspectos o trabalho se torna mais que uma atividade, passando a

ser também um principal espaço de interação e desenvolvimento.

Alves e Silva (2020) ressaltam que diante de uma sociedade preconceituosa,

o trabalho pode agir como provedor de desenvolvimento de habilidades sociais e

comunicativas para portadores de DI, mudando não apenas o cenário de

desigualdade e exclusão, mas atuando principalmente na humanização e

sentimento de valorização desses indivíduos.

Além disso, de acordo com a Associação Americana de Deficiência

Intelectual e Desenvolvimento (AAIDD, 2022), o principal motivo para se estudar

este transtorno, é a construção de uma base teórica fortificada para a melhor

adaptação de estratégias e suporte para pessoas com DI em seu próprio contexto, a

fim de mais satisfação e qualidade de vida.

Assim, o presente projeto de pesquisa cria a possibilidade, de que

informações e conhecimentos possam estar disponíveis, para que pessoas com DI

e membros familiares tenham suporte científico, com a finalidade de orientar,

conceituar características desse transtorno e ratificar como as relações


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interpessoais podem potencializar o desenvolvimento desses indivíduos em todos

os seus contextos. Portanto, a pergunta de pesquisa do presente trabalho é: qual a

percepção de um indivíduo com deficiência intelectual moderada sobre a qualidade

de suas relações interpessoais?

Objetivos

Objetivo geral

Conhecer a percepção de um indivíduo com deficiência intelectual moderada

sobre qualidade de suas relações interpessoais.

Objetivos específicos

a) Compreender como é composta a rede familiar e social do indivíduo

com DI moderada.

b) Conhecer a percepção desse indivíduo diante da participação da rede

de apoio em sua vida.

Método

Caracterização da pesquisa

Trata-se de uma pesquisa qualitativa que utilizará o estudo de caso como

abordagem de investigação. Diante disso, a definição de pesquisa qualitativa

transborda por alguns pressupostos e estruturas que constituem a base da pesquisa

qualitativa, como pressupostos construtivista, interpretivista, feminista e pos-

modernista. Também observa-se abordagens diferentes, como a naturalista,

interpretativa e dos significados, que por sua vez, tem forte impacto para a pesquisa

e tem o poder de transformar vidas (investigação qualitativa e projeto de pesquisa

2014).
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De certa forma, a pesquisa qualitativa é o estudo do fenômeno, perante uma

lente mais aprofundada. Utiliza-se uma abordagem de investigação e a coleta de

dados, busca analisar todo o contexto que envolve as pessoas do estudo, com isso,

estabelecesse um caminho para o relatório final, onde a voz do participante é

detalhadamente ouvida, possibilidade de reflexão, descrição e a interpretação dos

problemas apresentados mostram sua contribuição para o espaço científico ou para

uma mudança de vida (Creswell, 2014).

O estudo de caso é uma abordagem de investigação, que tem como base um

caso dentro de um determinado contexto da vida real em tempo e espaço. Com

isso, observa-se que um estudo de caso declara um entendimento e

aprofundamento do caso estudado mais intenso, além de uma coleta de dados mais

específica, onde se faz necessária para o melhor desenvolvimento da pesquisa

(Creswell, 2014).

Participante

O estudo será realizado com um indivíduo diagnosticado com DI moderada,

independente do gênero, maior de 18 anos. A amostra será conveniência e

composta a partir de sugestões e indicações feitas pela rede de contatos.

Local

A pesquisa ocorrerá de forma presencial, em local privado, a fim de

proporcionar um ambiente mais confortável e com maior controle de variáveis. No

entanto, para estabelecer esse controle necessário, será instituído uma série de

critérios de padronização, tais como: o participante deverá estar sentado em uma

cadeira confortável, em uma sala com ventilação, iluminação adequada e controle

acústico, garantindo-se privacidade e evitando interrupções no momento da

entrevista.
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Materiais e Instrumentos

Como instrumento, será utilizado um roteiro de entrevista semiestruturado,

com perguntas elaboradas pelo pesquisador e que possuem a finalidade de

responder os objetivos gerais e específicos do estudo. O roteiro encontra-se no

Apêndice A. Os materiais que serão utilizados correspondem a um gravador e/ou

celular, blocos de anotações e lápis de escrever.

Procedimentos de coleta de dados

Primeiramente, o projeto de pesquisa será enviado para o Comitê de Ética

em Pesquisa (CEP) do Uniceub, com finalidade de aprovação para continuidade do

estudo. Após aprovação, será realizada a divulgação da pesquisa através de redes

sociais. O primeiro contato com o participante acontecerá de forma remota, com o

objetivo de explicar e verificar disponibilidade para marcação da data e horário da

entrevista. No dia da entrevista, será apresentado o Termo de Consentimento Livre

e Esclarecido (TCLE, Apêndice B), que explicará os objetivos gerais,

procedimentos, riscos e vantagens, e outros aspectos éticos como participação,

confidencialidade, recusa e direito de se retirar do estudo.

Baseado no consentimento do participante, o estudo terá sua continuação.

Com isso, será iniciada a entrevista semiestruturada com perguntas específicas

para verificar como o indivíduo com DI moderado se sente diante das suas relações

interpessoais. Após a entrevista, será feita a transcrição dos dados utilizando a

Análise Temática.

Procedimento de análise de dados

A Análise Temática é um método que busca observar e expor padrões

(temas) dentro dos dados. Tem como principais objetivos a organização e descrição

de um conjunto de dados, de forma bastante detalhada e rica em interpretações


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sobre o tema de pesquisa. Como todo método, também possui uma série de fases

que precisam ser seguidas, sem pressa, pois a Análise Temática é um movimento

que precisa de tempo para se desenvolver da melhor maneira (Braun & Clarke,

2006).

Diante desse longo processo, observa-se seis fases de método: Na primeira

fase, engloba-se uma familiarização com todos os dados coletados, ou seja, aquele

primeiro contato para nortear os reais objetivos da pesquisa. A segunda fase seria

uma codificação para todos os dados já observados anteriormente. Esses códigos

detectam uma característica dos dados que possam ser interessantes para o

analista, a fim de identificar padrões repetitivos.

Na terceira fase, todos os seus dados precisam estar codificados e

agrupados, pois agora, o foco está na análise em seu nível mais amplo de temas,

passando por uma seleção de diferentes temas potenciais e organizando todos os

extratos codificados mais pertinentes nos temas identificados. Nesse momento, a

criatividade é bem-vinda, pode-se utilizar várias estratégias, como, mapas mentais

ou representações visuais para ajudá-lo na classificação dos diferentes códigos em

seus respectivos temas. No final desta fase, observará a sua coleção de temas e

subtemas e começará a ter uma ideia do real significado dos temas individuais

(Braun & Clarke, 2006).

Na quarta fase, acontece uma revisão diante do conjunto de temas criados e

envolve uma avaliação mais detalhada dos mesmos, para definição de temas

candidatos, pois, precisa-se de dados suficientes para apoiá-los. Neste momento os

critérios de Patton (1990) devem ser usados para julgar as categorias de

homogeneidade interna e heterogeneidade externa, a fim de proporcionar coerência

entre os temas. Nessa fase a revisão e refinamento são fundamentais para a


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continuação do processo. Além disso, a fase cinco tem início quando já observa-se

um mapa temático congruente de todos os seus dados. A partir desse momento,

definir e refinar ainda mais os temas se torna importante para a identificação da

essência do assunto em cada tema. Na última parte deste processo, a fase seis

requer o relato da história detalhada dos seus dados, de forma que o leitor fique

convencido da validade de sua análise. Por isso, é importante um relato assertivo,

coerente, lógico e com foco na história relatada pelos dados (Braun & Clarke, 2006).

Cronograma

Cronograma de Execução: Tabela inspirada nas fases do procedimento

com a previsão de realização ao longo de 12 meses.

Tabela 1 - Cronograma

Atividades Mês

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Avaliação do Comitê de Ética x x

Contato e seleção dos x x x


participantes

Coleta de dados x x x x x

Análise de dados x x x x

Redação do produto final x x x


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Referências

Alves, A. P. R., & Silva, N. R. da. (2020). O Que as Pessoas com Deficiência

Intelectual Pensam sobre a sua Participação no Trabalho a Partir de Dois

Estudos de Casos. Revista Brasileira de Educação Especial, 26(1), 109–124.

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Bustos, F., Segarra-Fas, A., Chaugule, V. K., Brandenburg, L., Branigan, E.,

Toth, R., Macartney, T., Knebel, A., Hay, R. T., Walden, H., & Findlay, G. M.

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Creswell, J. W. (2014b). Investigação Qualitativa e Projeto de Pesquisa -

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disability

Kochinke, K. (n.d.). Systematic phenomics analysis deconvolutes genes

mutated in intellectual disability into biologically coherent modules.


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Prette, Z. A. P. D., & Prette, A. D. (2018). Competência social e habilidades

sociais: Manual teórico-prático. Editora Vozes Limitada.

Prette, Z. A. P. D., & Prette, A. D. (n.d.). Desenvolvimento interpessoal e

educação escolar: O enfoque das habilidades sociais. Temas Em Psicologia,

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Samuel, P. S., Rillotta, F., & Brown, I. (2011). Review: The development of

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Schoen, T. H., & Gomes-Machado, M. L. (2021). DEFICIÊNCIA

INTELECTUAL: INCLUSÃO PROFISSIONAL E ALFABETIZAÇÃO. In

Processos Neuropsicológicos: uma abordagem do desenvolvimento (pp. 90–

107). Editora Científica Digital. http://dx.doi.org/10.37885/211006298

Tomaz, R. V. V., Santos, V. de A., de Avó, L. R. da S., Germano, C. M. R., &

Melo, D. G. (n.d.). Impacto da deficiência intelectual moderada na dinâmica e

na qualidade de vida familiar: Um estudo clínico-qualitativo. Cadernos de

Saúde Pública, 33. https://doi.org/10.1590/0102-311X00096016


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Apêndices

Apêndice A

Roteiro de entrevista semiestruturado

1 - Quais coisas você gosta de fazer com sua família?

2 - Como você gosta de ser tratado pelos seus amigos?

3 - Você tem ajuda em alguma atividade no seu dia-a-dia?

4 - Das suas atividades cotidianas, qual você tem mais dificuldade?

5 - Você acha que sua família prejudica o seu crescimento como pessoa?

6 - Em relação a sua vida, tem alguém que não te ajuda ou deixa chateado ?

7 - O que você sente quando lembra da sua família e amigos?

8 - Se você pudesse escolher, onde gostaria de trabalhar?

9 - Como você observa os seus amigos, eles te ajudam mais ou atrapalham

mais?

10 - Se você pudesse mudar algo na sua vida hoje, o que mudaria?

Apêndice B

Termo de Consentimento Livre e Esclarecido – TCLE

Investigação sobre as relações sociais

Instituição do pesquisadores(as): Centro Universitário de Brasília - UniCEUB

Pesquisador(a) responsável: Janaina de Fatima Vidotti

Pesquisador assistente: Mateus Lima Silva


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Você está sendo convidado(a) a participar do projeto de pesquisa acima citado. O


texto abaixo apresenta todas as informações necessárias sobre o que estamos
fazendo. Sua colaboração neste estudo será de muita importância para nós, mas se
desistir a qualquer momento, isso não lhe causará prejuízo.

O nome deste documento que você está lendo é Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido (TCLE).

Antes de decidir se deseja participar (de livre e espontânea vontade) você deverá ler
e compreender todo o conteúdo. Ao final, caso decida participar, você será
solicitado a assiná-lo e receberá uma cópia do mesmo.

Antes de assinar, faça perguntas sobre tudo o que não tiver entendido bem. A
equipe deste estudo responderá às suas perguntas a qualquer momento (antes,
durante e após o estudo).

Natureza e objetivos do estudo


● O objetivo específico deste estudo é analisar a percepção do indivíduo diante
das suas relações sociais.
● Você está sendo convidado a participar exatamente por ter exatamente 18
anos.

Procedimentos do estudo
● Sua participação consiste em participar da pesquisa através de respostas a
um questionário e uma entrevista.
● O seu consentimento implica em participar de uma entrevista presencial.
Nessa entrevista você será apresentado um questionário e logo após termino
do mesmo, iniciará a entrevista que tem uma estimativa de 25 minutos de
duração.
● Não haverá nenhuma outra forma de envolvimento ou comprometimento
neste estudo.
● A pesquisa será realizada no Centro Universitário de Brasília.

Riscos e benefícios

● Este estudo possui baixos riscos físicos e psicológicos. Tais riscos se referem
ao procedimento que envolve uma entrevista, o que pode ser cansativo ou
eliciar respostas emocionais.
● Como ainda, medidas preventivas serão utilizadas durante a condução do
estudo para minimizar qualquer risco ou incômodo.
● Caso esse procedimento possa gerar algum tipo de constrangimento, você
não precisa realizá-lo.
● Sua participação nesta pesquisa poderá ajudar no maior conhecimento sobre
as relações sociais.
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Participação, recusa e direito de se retirar do estudo


● Sua participação é voluntária. Você não terá nenhum prejuízo se não quiser
participar.
● Você poderá se retirar desta pesquisa a qualquer momento, bastando para
isso entrar em contato com um dos pesquisadores responsáveis.
● Conforme previsto pelas normas brasileiras de pesquisa com a participação
de seres humanos, você não receberá nenhum tipo de compensação
financeira pela sua participação neste estudo.

Confidencialidade
● Seus dados serão manuseados somente pelos pesquisadores e não será
permitido o acesso a outras pessoas.
● Os dados e instrumentos utilizados
● ficarão guardados sob a responsabilidade de Mateus Lima Silva com a
garantia de manutenção do sigilo e confidencialidade, e arquivados por um
período de 5 anos; após esse tempo serão destruídos.
● Os resultados deste trabalho poderão ser apresentados em encontros ou
revistas científicas. Entretanto, ele mostrará apenas os resultados obtidos
como um todo, sem revelar seu nome, instituição a qual pertence ou qualquer
informação que esteja relacionada com sua privacidade.

Se houver alguma consideração ou dúvida referente aos aspectos éticos da


pesquisa, entre em contato com o Comitê de Ética em Pesquisa do Centro
Universitário de Brasília – CEP/UniCEUB, que aprovou esta pesquisa, pelo telefone
3966-1511 ou pelo e-mail cep.uniceub@uniceub.br. Também entre em contato para
informar ocorrências irregulares ou danosas durante a sua participação no estudo.

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