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Re m o g a Mic l Te i

Mais comumente poliartrite

Doença Introdução Fisiopatologia Manifestações Clínicas Diagnóstico Radiológico Tratamento


Fase Pré-artrite: ●Edema fusiforme de IFP’s Período de atividade:


●Doença inflamatória sistêmica -Fatores genéticos + ambientais (infecções ●Clássica: Dor e edema articular ●Atrofia da musculatura ●Osteopenia periarticular ▪ Repouso v

autoimune, crônica; ou subst. tóxica) agridem as cels alveolares insidioso, simétrico ; interóssea das mãos (mão ●Erosão óssea justa-articular ▪ Órteses Gapon art que impecte ben desabischs
●Acomete articulações – gera ou intestinais e ativam enzimas (PAD-4) -Dor de ritmo inflamatório em dorso de camelo) ●Diminuição do espaço ▪ Evitar fazer movimentos
uma sinovite que evolui para que provocam aOcitrulinização de ● Piora com repouso ●Dedos em pescoço de articular simétrico;
▪ Afastamento das atividades
todas as estruturas; proteínas próprias– gera neoantígenos que ● Ameniza com o cisne ●Ossículos do punho
no sistema linfóide quando reconhecidos ●Dedo em botoeira condensam; laborais V
movimento PA RARTABAGISMO OPEt

,
●Mais comum em mulheres pelo s. imune (perda de tolerância), há ●Perda do alinhamento das VACINAR

● Pior durante a manhã Período de Estabilidade:


●Pico: 40-50 anos; formação de auto-anticorpos. Laboratório: articulações;
● Fator reumatóide e anti-CCP; @ ● Rigidez matinal por + de ●VHS e PCR ●Órteses
1 hora. ●Fisioterapia Motora e
●Fatores de Risco: de ●Fator Reumatóide
●Hidroginástica/Exercícios
● Genética: alelos -O neoantígeno apresentado para o Th0 anti-CCP (+
L

Artrite oco
HLA-DRB1 e HLA-DR4; Th1 ou Th17 que tem tropismo pela ●Acomete mais: específico) Paciente em crise:
▪ Corticóide (Prednisolona)
Reumatóide ● Sexo – o estrogênio tem @membrana sinovial. Além de coestimulação ● Mãos - ●Soronegativa
ht CorticoiDĚ
U SINOVITe metacarpofalangenaas e Acompanhamento
papel protetor, pois diminui ao LB.

.
a apoptose de cels B. -Produção de citocinas (TNF-alfa e IL-6):Ö interfalangeanas ●Avaliação clínica, Drogas modificadoras de FzM
BMMARD MRETOF

'S
laboratorial e radiográfica
a

doença (DMARDs)
z
LEFLELOMTBAC
Quimiotaxia para cels inflamatórias
xí ● Tabaco proximais; de

(macrófago, neutrófilos, mastócitos, ●VHS e PCR 1ª Linha: ouro BIOLOGICO


● Pés

-ANTITNF
● Agentes infecciosos DAS28 Tardio: subluxação e perda -Metotrexato em monoterapia por

T
lovi fibroblasto, osteoclastos)
-Condrócitos são gerados destroem a
cartilagem articular. ●
(metatarsofalangeanas);
Tornozelos
●Escore de atividade de
doença;
do alinhamento articular +
destruição óssea e
3 meses e avalia: Lonzürngltem
-Boa resposta – tira corticóide e
cartilaginosa;
5' ●Pior prognóstico: Fase Clínica: SINOVITE ●Auxilia na decisão mantém MTX. probrko Be gestante
● História familiar + -Fatores gatilhos ● Pode evoluir para joelhos, terapêutica 2ª Linha: Falha
Rouox

inxeTnit
● Sexo feminino -No líquido sinovial inicia o processo cotovelos e ombros; dor e rigidez -Ineficácia associa com
inflamatório e vai se intensificando até cervical. crecz Score: l leflunomida.
● HLA-DR4
inflamar toda a articulação, gerando: ●Sintomas extra-articulares: Remissão < 26 -Intolerância troca por outro
● VHS e PCR elevados Baixa at. > 2.6 a 3.2
● Dano cartilaginoso, degradação e ● Nódulos Reumatóides DMARD.


(persistente)
Altos títulos de anti-CCP
erosão óssea; moenee
agressiva
(avançada) - cotovelo Moderada at. > 3.2 a 5.1
Alta at. > 5.1
3ª Linha
-6 meses não funciona o sintético;
● Vermelhidão e dor ocular
● Erosões ao raio-x -Realizar exames
●M. sistêmicas – imunocomplexos se (esclerite)
●US, RNM. (partes moles) -Biológico (alvo específico)
depositam (vasculite). Aumenta a produção ● Xerostomia e d ▪ Anti-TNF ou não anti-TNF.
de LDL (placas) Xeroftalmia ciorcul

.
Barnageeinacter
● Dispnéia e Dor torácica *Se tiver falha troca por outro
● Síndrome de Sjogren – biológico!
ceratoconjuntivite seca

●Doença autoinflamatória e ●Causa é multifatorial, com combinação Manifestações Axiais: Exame Físico: ▪ 1º Radiografia ●Multidisciplinar
autoimune; do fator genético (HLA-B27) + fatores ●Lombalgia de ritmo Teste de Shober ●Maximizar a qualidade de vida

esite
ll
● Acomete o esqueleto periférico
e axial;
▪ Coluna e sacroilíaca*
ambientais;


Alterações da microbiota intestinal;
Estresse biomecânico articular;
inflamatório.
●Rigidez matinal espinhal > 30
m
Marca uma linha na altura
de S1 + 10 cm acima e o
pct faz flexão total e se
1. Sacroilíaca
incidência de Ferguson
em ●Objetivo de bloquear
progressão radiográfica
-Esclerose subcondral (parte 1ª Linha
a

●Início insidioso essas linhas afastaram < 4 AINE


En ●Melhora com o movimento e cm – Shober +
branca) maisbranca
-full dose, uso contínuo
- Tropismo pelas entesis (local de ●As cels apresentadoras de antígeno tem -Erosão w

inserção no osso de 1 parte mole tendência a desdobramentos falhos, piora com o repouso. Teste de Patrick-FABERE -Pontes ósseas (une c a -Acompanhar função renal,
●Dor noturna Pct em decúbito dorsal faz hepática a cada 3 meses.
-
-

da articulação) – ENTESITE; formando dímeros artritogênicos. sacrilíaca)


-

Espondiloartrite ●Sistêmicas: pele, intestino e ●Quando interagem com o (liberam IL-23) ●Buttock Pain – dor em nádegas flexão anterior seguida de -Fusão completa da Ex: Naproxeno, Ibuprofeno
(ASAS) alterante. abdução e rotação externa. sacrilíaca – sacroilite grau -Se falhar por 1 mês substitui Poe
-

olhos (uveítes); Th0 ocorre hiperestimulação da linhagem


●Tipos: Th17 ambiente pró-inflamatório com Sinais de Alarme: Se o pct queixar de dor na IV outro AINE.

a
*Espondilite Anquilosante (EA) -Febre, sudorese (tuberculose) nádega contralateral +

MAODE
bssos
Re m o g a

*Espondilite
não-radiográfica (EpAax-nr)
Espondilite Psoriásica (APs)
Espondilite Reatia (Are)
Artrite associada a Doença
axial

Inflamatória Intestinal (Art + DII)

Obs: A EA e a EpAax-nr são as


mesmas doenças, mas em fases
ì
liberação de citocinas como: IL-17, IL-22,
IFN-y e TNF.
-Gera entesite!
●A associação entre IL-17 e IL-22 leva a:
1. Inflamação
2. Erosão I
3. Osteoproliferação – anquilose (ossos
fundem)
●Sofre uma transformação gordurosa e
-Irradiação para MMII
(discopatia)
-Dor em extensão

Artrite periférica:
●Oligoartrite assimétrica de
grandes articulações (<4);
●Entesite no calcanhar direito
(inflamação na inserção do tensão
●BASDAI
Escore clínico com 6
perguntas;ativrodiardter
Índice de at de doença

●ASDAI
Se > 4 em atividade
Se < 4 em remissão
2. Coluna lombar em AP
-Começa nos ângulos das
vértebras
-Perde
(quadrada)
-Erosão
a

-Sindesmófitos
concavidade

lo
(neoformação óssea que vai
de encontro ao outro)
2ª Linha
Mic l Te i

-AINE CI ou falhou pelo menos 2


AINEs por 3 meses
-Biológicos – bloqueadores de
TNF (anti-TNF)
Ex: Golimumabe; Adalimumabe
-Secuquinumabe (bloqueador de
IL-17)
diferentes de evolução. osteoprolifera e ai fechando, gerando a de Aquiles) -Pontes ósseas
anquilose. ●Entesite da fáscia plantar -Classificação -Coluna em bambu
●Epidemiologia:
-

(mecânica) Critério ASSA – precoce:


-A EA afeta homens jovens (< 45 Teoria da Disbiose Intestinal: ●Dactilite (inflamação de toda a Pcts com dor lombar > 3 m ▪ 2º RNM STIR ou T2
anos) -Ambiente pró-inflamatório; extensão do dedo – assimétrica Idade de início < 45 anos
com saturação de
-A EpAax-nr acomete igualmente -Quebra da barreira com translocação de 1dedo) DEDOEM SACSICHA HLA-B27 mais > 2
características da EpA gordura
entre sexos e é mais comum em bactérias que levam hiperestimulação de ●Desaparecimento da lordose da
jovens; citocinas inflamatórias. coluna lombar (retificando e sem Ou
Sacroílite na imagem mais -Sacroilíaca pede primeiro
-Queda dos mecanismos regulatórios (Treg mobilidade)
> 1 característica de EpA; -Avalia as entesites.
-Evolução grave irreversível! e IL-10) Manifestações Extrarticulares:
-Na STIR oq brilha é o
Estresse das Enteses: ●Uveíte anterior aguda
Critério de NY – tardio líquido,
-Estresses biomecânicos em pessoas com ▪ unilateral, remissão
-Possível ver na radiografia -ângulos estão brilhando
predisposição genética leva a um processo espontânea, aguda e -Dor lombar > 3 m, que (Sinal de Romanus)
inflamatório crônico – anquilose. recorrente melhora com exercício e Critério de NY
▪ Dor ocular + hiperemia não melhora com repouso; Grau 1 – suspeito
▪ Sinéquias -Limitação dos mov da Grau 2 – discreta
coluna lombar; irregularidade e esclerose das
●Microinflamação intestinal -Diminuição da superfícies articulares, com
expansibilidade torácica espaço art. Preservado.
▪ Sacroileíte bilateral Grau 3 – redução do espaço
grau 2 a 4 articular, intensa
▪ Sacroileíte unilateral irregularidade e esclerose
subcondral
grau 3 a 4
Grau 4 – anquilose bilateral
(une)

●Doença inflamatória articular. ●Desequilíbrio entre a degradação e ●DOR de ritmo mecânico; ●Diagnóstico clínico e ●Radiografia: ●Terapia não-farmacológica:
●Mais frequente das artralgias; reparação da cartilagem articular -Vem das estruturas satélites, radiológico. -Redução do espaço articular -Atividade física de baixo
●Causa de DOR e destruição decorrente de fatores: mecânicos, osso subcondral, tração de ●PCR normal; (osso vão se aproximando) impacto
articular; genéticos, ósseas e metabólicas. tendões, mediadores -Osteófitos -Perda de peso
●Progressão lenta; ●Degradação do tecido cartilaginoso e inflamatórios, SSC. Exame Físico: -Esclerose subcondral -Educação sobre OA
●Afeta toda a articulação. inflamação sinovial leve. -alivia com o repouso e piora ●Edema duro leve a -Fissuras, erosões e cistos -Calçados
●Ligada ao envelhecimento; Fenômenos Lesões na cartilagem, osso com o movimento. moderado; subcondrais -Fisioterapia; Hidroginástica
-40% da OA sintomática > 75 subcondral, ligamentos, meniscos, m. ●Rigidez “fugaz” ●Crepitações ao -Alteração na forma e -Órteses
anos; satélite destruição articular. movimento; volume do osso. ●Farmacológica: Sintomáticos
-Mais comum em mulheres (2:1) Obs: A cartilagem articular é aneural e ●Crepitação, Edema ●Limitação do movimento ●Líquido sinovial: viscoso e -Analgésicos não-narcóticos
-Pico aos 50 anos; avascular e tema função de absorver transudativo, fadiga, Trava. + dor ao final do translucente. ▪ Paracetamol 2g/d
●Prevalência Brasil: impactos. É composta com condrócitos e ●Subclassificação: movimento;
-OA geral – 17% e OA joelhos MEC (água, colágeno II, proteoglicanos, OA generalizada (poliartrose); ●Inflamação leve Joelhos: radiografia em AP -Opióides – tramadol ou codeína
4,1% glicosaminoglicanos). Tem o processo de OA subclínica (radiográfica); ●Fraqueza muscular
Osteoartrite ● 2ª doença das que justifica renovação (Homeostase) lento. OA sinovítica; ●Deformidade
-AINEs - Inibidores da COX-2
auxílio e 4ª a determinar ●A hemostase é regulada por colagenases e OA joelhos (gonartrose); ●Instabilidade articular
aposentadoria. metaloproteinases (MMP) que são OA coxofemorais (coxartrose);
OA polegares (rizartrose); ▪ Celecoxibe
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reguladas por fatores tissulares inibidores OA coluna (espondiloartrose). ▪ Naproxeno


●Fatores de Risco: de MMP (TIMP). Mãos: ▪ Ibuprofeno
-Idade; Sexo; Predisposição ●Fatores etiológicos modificam e há -Nódulo de Heberden (IFD)
genética; Estresse mecânico; diminuição de TIMP e aumento de -Nódulo de Bouchard (IDP) -Corticóides intra-articulares
Obesidade; Sedentarismo; MMP, gerando maior degradação com
Trauma articular; desorganização da MEC neoformação Coluna:
-Doenças congênitas e/ou óssea anômala + destruição. -Bico do papagaio – Glicocorticóides
desenvolvimento de osso e sindermófitos com redução Obs: quando perde
articulação. ●Os condrócitos vão sofrendo apoptose, do esp. articular e eslcerose totalmente o espaço articular -Ácido Hialurônico intra-articular
-Afecção articular inflamatória liberando substâncias pró-inflamatórias subcondral. – pinçamento articular. -Extrato de insaponificável de
prévia. locais (PGE + COX-2) que leva a soja e abacate
vasodilatação, chegando cels inflamatórias. -Sulfato de glucosamina (1,5 g/d)
e /ou condroitina (1,2 g/d)
-Duloxetina 30 a 60mg/d –
modulador central de dor.

●Dor crônica disfuncional, Síndrome de sensibilização central (SSC) ● Dor difusa, generalizada e CLÍNICO!!!
musculoesquelética, difusa. ●Multifatorial: genética + ambiental + crônica (regiões axiais e Tender Points ●Orientações;
●Não tem lesão orgânica. emocional = Fibromialgia. periféricas); -Pontos no corpo em que o Obs: Analgésico + Opióides ●Entender o fator gatilho;
●É uma síndrome. ●SSC: resposta anormal e inadequada do pct é mais sensível, ao fazer para tirar da crise! ●Modelo biopsicossocial da dor;
● Dor mal caracterizada;
●Não é diagnóstico de exclusão!! SNC aos estímulos periféricos devido a uma leve compressão há ●Escala visual da dor (0 a 10)
uma hiperexcitabilidade neuronal dor ● BEG uma dor intensa. ●Reabilitação;
●Pode ter outras condições inadequadamente amplificada. ● Sensação subjetiva de Crise:
associadas. -Ocorre perda da capacidade de modulação edema; -Analgésicos simples
a nível medular e a nível encefálico ● Sono não reparador; ●Reabilitação: -Opióides fracos (tramadol)
●Epidemiologia: (Wind-up). ● Fadiga; ● Fisioterapia -Opióides fortes (morfina,
-Mais comum em mulheres; Via da Dor: ● Prejuízo na concentração, ● Hidroginástica oxicodona, metadona)
-Entre 25 e 65 anos; Ascendete / Excitatória: Subst. P e ● Pilates -Moduladores centrais – agem
atenção, memória;
-Pcts com doenças crônicas tem Glutamato nos neurotransmissores;
● Distúrbios de humor ● Academia
prevalência maior. Descendente / Inibitória : Serotonina, NE Antidepressivos – não seletivos
e Dopamina. (depressão) ● Meditação Ex: amitriptilina, notriptilina;
Fibromialgia ●Gatilho (vários estímulos) que convergem ● Transtornos psiquiátricos; - Índice de dor difusa > 7 ● Acupuntura Depressão + dor crônica
para uma via final que ativa o sistema pontos; escala de IRSN – inibidores duais
Obs: O diagnóstico é válido intrínseco de SSC, com aumento da severidade de dor > 5 ; Ex: Duloxetina e Venlafaxina
independente de outros atividade da via ascendente e diminui a -Manifestações Satélites: - Dor generalizada em pelo Dor + depressão + fadiga
diagnósticos. descendente responsável pela alodinia, 1. Síndrome da fadiga crônica menos 4 das cinco regiões Anticonvulsivantes
hiperalgesia, dor difusa espontânea e 2.Distúrbios funcionais do corpos (axial, MMSS e Ex: Pregabalina e Gabapentina
sintomas cognitivos. intestinais; MMII) Dor + insônia
● Alodinia: estímulos que não 3. Cistite intersticial; -Sintomas > 3 meses.
deveriam causar dor passam a causar 4. Dor pélvica crônica; **Não tem critério Outros:
(limiar da dor diminui)! 5. Cefaleia; diagnóstico. Miorrelaxantes (ciclobenzaprina)
6. Disfunção de ATM; Indutor do sono (zolpidem)
7. Síndrome das pernas inquietas. ●NÃO TEM laboratório, Neurolépticos (clorpromazina)
-Ficam hipersensíveis ao estímulo exame e inflamação!! Trazodona
doloroso, pois várias áreas cerebrais são
estimuladas (córtex, amígdala). Além de
um desbalanço nas conexões interneurais
entre as áreas de interpretação dolorosa e
áreas de cognição e atenção.
Nefrite lupica crise grave - tratamento metilprednisolona endovenoso em pusloterapia por
3 dias + ciclofosfamida (1x mês - imunossupressor potente)

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