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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE


CENTRO CAMPUS PROF. ALBERTO CARVALHO

Disciplina: Noções de Atuária


Professora: Maria Audenôra Rufino

Conteúdo
1. Introdução à Atuária
1.1 Conceito da Ciência Atuarial
1.2 Caracterização da Ciência Atuarial
1.3 O atuário
1.4 Campo de atuação do atuário

CIÊNCIA ATUARIAL
Origem, Evolução e Conceito de Atuária
Nos primórdios da civilização já se podia observar a ideia de uma garantia mútua, coletiva e social de
indivíduos. Nos anos de 4500 AC, o papiro "Les Tailleurs de Pierre de la Basse - Egipte" registrou uma
"caixa"com o objetivo de socorrer vítimas de certos infortúnios, como entre os operários que
construíram o primeiro grande templo dos judeus em Jerusalém na Idade Média e, ainda, o monopólio
da caridade assumido pela Igreja com os soldados pós-guerra.
No período de 753 a 510 AC, ou seja, no Império Romano, já se notava a preocupação em registrar os
nascimentos e as mortes ocorridos entre os habitantes de algumas regiões. Domitius Ulpiames (prefeito
de Roma à época) que deu os primeiros passos para o desenvolvimento do "seguro de vida".
Considerado o maior economista de sua época, interessou-se pelo assunto e estudou documentos sobre
"nascimentos" e "mortes", sendo que suas observações concorreram para o progresso da atuária, daí o
título de "Primeiro Atuário da História".
No século XVII, na Inglaterra e Holanda, instituições mercantis se comprometiam, mediante
recebimento de uma quantia única, em dinheiro, a pagar a determinadas pessoas, pensões vitalícias, em
cumprimento das disposições testamentárias ou de natureza semelhante, das quais desejavam se livrar
os constantes devedores.
As quantias únicas, consideradas equivalentes aos compromissos assumidos pela instituição mercantil,
eram determinadas por meio empírico, sem nenhum fundamento científico, insuficientes à
responsabilidade a que se destinavam, pois a operação não raramente resultava na bancarrota do
respectivo "segurador", com prejuízos irrecuperáveis para os beneficiários das pensões contratadas, na
maioria por viúvas e órfãos.
Ao mesmo tempo, os próprios governos realizaram operações desta espécie, onde empenhavam-se em
vender aos seus súditos títulos públicos que asseguravam ao tomador a percepção de uma renda
vitalícia. Logo, a correta determinação da importância em dinheiro a ser cobrada em contraprestação
dessa obrigação a prazo incerto, naturalmente lhes interessava de perto, e acabaram encarregando seus
melhores matemáticos de estudar o problema e encontrara a solução.
A base matemática necessária havia sido estabelecida no mesmo século por Pascal e Fermat (França),
idealizadores do cálculo da probabilidade. De Witt (Holanda), Graunt e Halley (Inglaterra), estudaram
o problema levando em conta as leis da probabilidade e a longevidade humana, deduzida esta dos
registros de nascimentos e óbitos.
Havendo De Witt recomendado uma elevação substancial no preço de venda dos referidos títulos
públicos, o que não agradou ao governo da Holanda - este suprimiu seu relatório durante dois séculos.
Por outro lado, o relatório completo de Halley (matemático, astrônomo e descobridor do cometa que
leva seu nome), publicado em 1693, recebeu ampla publicidade e tornou-se a pedra angular da nova
ciência, posteriormente chamada de "matemática atuarial". Fonte: IBA (2020). 1
A matemática atuarial se desenvolveu, principalmente à medida que matemáticos, economistas e
filósofos se interessaram pelo assunto. Entre 1700 e 1900, tivemos a construção de várias tábuas de
mortalidade, como também o desenvolvimento das comutações, ferramenta fundamental utilizada no
cálculo atuarial. Foi ainda nesse período que as empresas seguradoras passaram a oferecer
programas de seguro de vida e que também aconteceu o 1º Congresso Internacional de Atuária em
Bruxelas (1895).

O ATUÁRIO

Segundo o Instituto Brasileiro de Atuária (IBA), o atuário é o profissional preparado para


mensurar e administrar riscos, uma vez que a profissão exige conhecimentos em teorias e
aplicações matemáticas, estatística, economia, probabilidade e finanças, transformando-o em
um verdadeiro arquiteto financeiro e matemático social capaz de analisar concomitantemente
as mudanças financeiras e sociais no mundo.

Seu campo de atuação abrange Fundos de Pensões; Instituições Financeiras; Companhias de


Seguros; Empresas de Capitalização; Órgãos Oficiais de Previdência (Municipal, Estadual e
Federal); Entidades de Previdência Aberta sem fins lucrativos; Entidades de Previdência
Aberta com fins lucrativos; Empresas de Assessoria e Consultoria em Atuária; Órgãos de
Fiscalização; Previdência Social; Perícia Técnica-Atuarial, atuando em processos judiciais
que envolvem o cálculo atuarial; Auditoria Atuarial; Operadoras de Saúde; Universidades; •
Gestão de Riscos.

OS CAMPOS DE ESTUDO DAS CIÊNCIAS ATUARIAIS

A ciência do cálculo atuarial se baseia em técnicas da matemática e da estatística para tentar


entender e valorizar o risco dos empreendimentos financeiros. O seu objetivo é maximizar os
lucros das operações. O profissional graduado em ciências atuariais é chamado de atuário. Sua
atuação profissional é regida pelo Decreto-lei nº 806, de 04/09/69. Ela foi posteriormente
regulamentada pelo Decreto no 66.408, de 03/04/70. Tal regulamentação deixa clara a
definição do perfil do profissional em seu artigo 1o (BRASIL, 1970):

Art. 1º Entende-se por atuário o técnico especializado em matemática superior que atua, de
modo geral, no mercado econômico-financeiro, promovendo pesquisas e estabelecendo
planos e políticas de investimentos e amortizações e, em seguro privado e social,
calculando probabilidades de eventos, avaliando riscos e fixando prêmios, indenizações,
benefícios e reservas matemáticas.

De posse desse conceito, você pode traçar um perfil desse profissional. A atuação dele
abrange diversas áreas de conhecimento, que vão desde mercados de finanças até setores
sociais e humanos. Essa ciência, embora pouco conhecida no Brasil, já existe desde o século
XIX. Ela surge com base em técnicas desenvolvidas na Inglaterra, a partir da criação da teoria
da probabilidade da economia. No campo atuarial, essa teoria é utilizada para tentar
minimizar eventuais impactos financeiros negativos oriundos de eventos ocorridos a partir de
riscos programados. Isso dá origem ao campo de atuação desse profissional, que está descrito

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no artigo 4º do Decreto no 66.408, de 03/04/70 (BRASIL, 1970), conforme a seguir, e
também no Decreto Lei nº 806, de 04/09/69 (BRASIL, 1969).

Art. 4o O exercício da profissão de atuário compreende, privativamente:


I – a elaboração dos planos e a avaliação das reservas técnicas e matemáticas das empresas
privadas de seguro, de capitalização, de sorteios, das instituições de Previdência Social, das
Associações ou Caixas Mutuarias de Pecúlios e dos órgãos oficiais de seguro e resseguros;
II – a determinação e tarifação dos prêmios de seguros e dos prêmios de capitalização, bem
como dos prêmios especiais ou extra-prêmios relativos a riscos especiais;
III – a análise atuarial dos lucros dos seguros e das formas de sua distribuição entre os
segurados e entre os portadores dos títulos de capitalização;
IV – a assinatura, como responsável técnico, dos balanços das empresas de seguros, de
capitalização, de sorteios, das carteiras dessas especialidades mantidas por instituições de
Previdência Social e outros órgãos oficiais de seguros e resseguros e dos Balanços Técnicos
das Caixas Mutuárias de Pecúlios;
V – o desempenho de cargo técnico-atuarial no Serviço Atuarial do Ministério do Trabalho
e Previdência Social e de outros órgãos oficiais semelhantes, encarregados de orientar e
fiscalizar atividades atuariais.

Isso posto, você pode observar que as habilidades desse profissional deverão estar envoltas
por técnicas matemáticas e estatísticas. Estas, por sua vez, serão aliadas na capacidade de
buscar informações para solução de problemas. Essas duas capacidades atuam de forma a dar
suporte à tomada de decisão por meio de modelos matemáticos que minimizam o impacto dos
riscos futuros.

CIÊNCIAS ATUARIAIS APLICADAS AOS CAMPOS DE ATUAÇÃO

Imagine a possibilidade de mensurar algum risco que poderá acontecer no futuro. Você
certamente concorda que, por se tratar de um evento futuro, existem duas possibilidades de
ele se materializar no tempo: a primeira é ele acontecer; a segunda é ele não acontecer.
Quando você se depara com esse pensamento, deve perceber que existem diversas
probabilidades (entre elas, as de acontecer ou não) de ocorrência para um mesmo evento.
Entendendo esse ponto, você pode assimilar esta definição de mensuração do risco: ela é uma
composição da probabilidade e do seu valor. Ou seja, o risco é mensurado quando se pode,
dentro de uma probabilidade definida, antecipar e evitar uma perda de valor no futuro.

Assim, considerando os campos de atuação do profissional atuário e os segregando em tipos


de empresas que têm em suas operações trabalhos que envolvem risco, você pode chegar a
algumas conclusões. Esse profissional tem como destaque a atuação em funções específicas
de empresas que trabalham nos ramos de seguros, financiamentos e capitalização, ou seja, em
empresas em que o pagamento pelos produtos gera um fundo de capital que estará à
disposição do beneficiário após algum tempo ou sinistro. Você pode perceber o risco
envolvido nesses processos, bem como a probabilidade de algo acontecer entre o presente e o
futuro. Esse fundo de capital, ao final do período ou sinistro, deve ser suficiente para realizar
o pagamento ao beneficiário e ainda gerar lucro para a empresa. Assim, você deve considerar
o que afirma o artigo 6o do Decreto-lei nº 806, de 04/09/1969. Ele preconiza que, em alguns
casos, deve haver assessoria obrigatória do profissional atuário (BRASIL, 1970):

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Art. 6° Haverá assessoria obrigatória do atuário:
a) na direção, gerência e administração das empresas de seguros, de financiamento e de
capitalização, das instituições de previdência social e de outros órgãos oficiais de seguros,
resseguros e investimentos;
b) na fiscalização e orientação das atividades técnicas dessas organizações e na elaboração
de normas técnicas e ordens de serviço, destinados a esses fins;
c) na estruturação, análise, racionalização e mecanização dos serviços dessas organizações;
d) na elaboração de planos de financiamentos, empréstimos e semelhantes;
e) na elaboração ou perícia de balanço geral e atuarial das empresas de seguros,
capitalização, instituições de previdência social e outros órgãos de seguros e resseguros;
f) nas investigações das leis de mortalidade, invalidez, doença, fecundidade e natalidade e
de outros fenômenos biológicos e demográficos em geral, bem como das probabilidades de
ocorrências necessárias aos estabelecimentos de planos de seguros e de cálculo de reservas;
g) na elaboração das cláusulas e condições gerais das apólices de todos os ramos, seus
aditivos e anexos; dos títulos de capitalização; dos planos técnicos de seguros e resseguros;
das formas de participação do segurados nos lucros; da cobertura ou exclusão de riscos
especiais;
h) na seleção e aceitação dos riscos, do ponto de vista médico atuarial. Parágrafo único.
Haverá a participação obrigatória do atuário em qualquer perícia ou parecer que se
relacione com as atividades que lhe são atribuídas neste artigo.

Em geral, o atuário tem como objetivo mensurar possíveis riscos futuros nas
estruturas empresariais. Os atuários poderão agir analisando riscos e
expectativas para o bom desenvolvimento econômico das empresas. Por meio
dessas análises, é possível prever os cenários futuros e direcionar as ações
empresariais. Portanto, esses profissionais, dentro desse contexto, deverão
estar preparados para mensurar e administrar os riscos decorrentes das
constantes mudanças sociais e financeiras do mundo.
Cálculos atuariais na prática

Você já aprendeu sobre o campo de atuação do atuário e compreendeu que ele está envolvido
em rotinas matemáticas, financeiras e econômicas. De maneira simples, você está aprendendo
o valor que o recurso, sendo ele positivo (entrada) ou negativo (saída), terá no tempo. Dessa
forma, poderá entender como funciona, na prática, o trabalho do profissional atuário. Como
exemplo, considere um regime de capitalização, em que é necessário acumular um
determinado valor em troca de uma retirada futura. O atuário é responsável por calcular a
contribuição (pagamento) necessária para dar plena cobertura ao custo da capitalização ao
longo do tempo (tempo entre o depósito e a retirada) do plano.

Sob sua competência ainda estará a escolha do regime adequado para cada beneficiário
(depositante) do plano. Esse conjunto de competências necessárias leva em conta diversas
variáveis. Entre elas está a taxa de juros. Ela capitaliza o valor a ser recebido pelo beneficiário
e descapitaliza o valor a ser pago por ele. Também se incluem as incertezas do momento. Elas
podem alterar a taxa de juros ao longo do tempo do contrato, de forma que o produto final
desse conjunto de fatores é o chamado “valor esperado”.
1 E = valor esperado
E = Q . P . (1+𝑖)𝑛
Q = valor do prêmio + lucro esperado
Onde: P = probabilidade de ganho
i = juros do período n = período em que
acontecem as venda

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O valor esperado nada mais é, então, do que o valor que se espera ter de entradas de valor
para fazer frente à determinada situação. Você pode calculá-lo por meio da seguinte fórmula:

Considere este exemplo: uma pessoa, em um plano de capitalização, deseja acumular recursos
para a realização de uma obra social que beneficiará uma comunidade qualquer. Sabe-se com
antecedência que o custo da obra será de aproximadamente R$ 10.000,00 e que ela deverá ser
iniciada em 12 meses. A forma encontrada para levantar os recursos é um evento beneficente,
que custará R$ 1.000,00 para ser realizado. As pessoas deverão comprar ingressos e os recursos
oriundos deles serão empregados na realização da obra. Sabendo que a comunidade tem
aproximadamente 500 pessoas e que a taxa de juros desse período é de 1% ao mês, qual seria o
valor ideal a ser cobrado pelo ingresso?
E = valor do ingresso
Q = 10.000 (custo da obra) + 1.000 (custo do evento)
P = 1/500 (cada pessoa irá adquirir 1 ingresso)
i = 1% ao mês
n = 12 meses

Aplicando a fórmula matemática do valor esperado, você obtém:

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E = 11.000 . (1/500) . (1+0,01)12
E = 19,52

Portanto, cada ingresso deverá custar R$ 19,52 para que, ao final de 12 meses, o valor
arrecadado chegue a R$ 11.000,00. Ou seja: Receita gerada pela venda dos ingressos:

19,52 . 500 (unidades vendidas) = 9.760,00

Esse valor, aplicado por 12 meses a uma taxa de juros de 1% mensal, chegará ao final do
período a R$ 11.000,00. Para chegar a essa conclusão, você deve aplicar a regra matemática da
composição de juros capitalizados, quando os juros são incorporados ao capital. Para isso, pode
utilizar a fórmula:

𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐹𝑢𝑡𝑢𝑟𝑜 = 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑃𝑟𝑒𝑠𝑒𝑛𝑡𝑒 . (1 + 𝑖)𝑛

Onde:
Valor Futuro (VF) = valor no final do período
Valor Presente (VP) = valor atual
i = juros do período
n = período em que acontece a capitalização
Logo:
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐹𝑢𝑡𝑢𝑟𝑜 = 9.760,00 . (1 + 0,01)12

Assim, você pôde avaliar um exemplo de cálculo atuarial na prática. Esse é um método
matemático que utiliza conceitos financeiros, econômicos e estatísticos para dimensionar o
montante de recursos e de contribuições necessárias ao pagamento de benefícios futuros.

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EXERCÍCIO

1. Como é chamado o profissional das ciências atuariais e quando sua profissão foi
regulamentada?
a) Ele é chamado de atualista e atua em uma profissão que foi regulamentada na década de 1970.
b) Ele é chamado de atuário e atua em uma profissão que foi regulamentada na década de 1970.
c) Ele é chamado de atualizador e atua em uma profissão que foi regulamentada na década de 1960.
d) Ele é chamado de contador e atua em uma profissão que foi regulamentada na década de 1970.
e) Ele é chamado de economista e atua em uma profissão que foi regulamentada na década de 1960.

2. Quais são as competências do profissional das ciências atuariais?


a) A elaboração dos planos técnicos e a avaliação das reservas matemáticas das empresas de
previdência social (Decreto-lei no 806, de 04/09/69).
b) O cálculo de valores de prêmios de seguro de vida e a elaboração de metas de lucro matemáticas
(Decreto-lei no 806, de 04/09/69).
c) Atuar em conjunto com economistas e contadores, analisando o balanço patrimonial e cuidando da
gestão patrimonial e financeira
das empresas, garantindo sempre a maior valorização possível dos patrimônios.
d) Atuar sempre na gestão de empresas privadas de seguros e de capitalização, das instituições de
previdência social, entre outras.
e) A elaboração dos planos técnicos e a avaliação das reservas matemáticas das empresas privadas de
seguros e de capitalização, das instituições de previdência social, entre outras (Decreto-lei no 806, de
04/09/69).

3. Onde deverá haver assessoria obrigatória do atuário?


a) Na direção, na gerência e na administração das empresas privadas de previdência (Decreto-lei no
806, de 04/09/69).
b) Em qualquer tipo de empresas que vise lucro, independentemente da origem do seu capital
(Decreto-lei no 806, de 04/09/69).
c) Na direção, na gerência e na administração das empresas de seguros, de financiamento e de
capitalização, das instituições de previdência social e de outros órgãos oficiais de seguros, resseguros
e investimentos, entre outros (Decreto-lei no 806 de 04/09/69).
d) Na direção, na gerência e na administração de órgãos públicos, visto que manipulam dinheiro
público e é necessário minimizar os riscos da operação.
e) Sempre que houver a atuação de economistas e contadores, analisando o balanço patrimonial e
cuidando da gestão patrimonial e financeira das empresas.

4. Em geral, como os atuários poderão atuar para o bom desenvolvimento econômico das
empresas?
a) Os atuários poderão atuar analisando riscos e expectativas para o bom desenvolvimento econômico
das empresas, pois por meio dessas análises é possível prever os cenários futuros e direcionar as
ações empresariais.
b) Os atuários poderão atuar analisando riscos e expectativas para o bom desenvolvimento econômico
das empresas, pois por meio dessas análises é possível analisar os erros passados e direcionar as ações
empresariais.
c) Os atuários poderão atuar estudando a economia geral e, com base em seus conhecimentos sobre o
tema, analisando os erros e direcionando as ações empresariais.
d) Em casos específicos, o profissional poderá atuar como um gerente financeiro, pois entende a
sistemática de atuação dos bancos e conhece o funcionamento do mercado financeiro.
e) Uma empresa contará com os conhecimentos de um atuário
sempre que houver economistas e contadores atuando, porque ele e seus conhecimentos visam a
auxiliar esses profissionais nos cálculos patrimoniais.

5. Em regimes de capitalização, por exemplo, como será a atuação do profissional das ciências
atuariais?

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a) Nesses regimes, o profissional atua no cálculo da contribuição necessária para dar plena cobertura
ao custo previdenciário do plano, sob a competência dele. Por exemplo: será responsável pela escolha
de um regime adequado para cada benefício do plano.
b) Nesses regimes, o profissional atua, por exemplo, na escolha de um bom preço, que beneficie cada
usuário do plano.
c) Nesses regimes, o profissional atua no cálculo do custo previdenciário do plano, sob a competência
dele. Por exemplo: estará encarregado da escolha de um regime de custeio adequado para cada
benefício do plano.
d) Nesses regimes, o profissional atua avaliando os riscos do negócio, de forma a evitar surpresas no
cálculo do custo previdenciário do plano.
e) Nesses regimes, não é necessária a atuação do atuário, visto que outros profissionais devem cuidar
da gestão do negócio.

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