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Procedimentos básicos de Abrir o pacote que está estéril, abrir as abas

do pacote (dos 4 lados),


enfermagem
Pegar uma das luvas (APENAS NA
PARTE ESÉRIL) e calçá-la,
Higienização de mãos: Para a outra mão, pode pegar em qualquer
parte da luva pois estão estéreis,
 Água corrente
 Sabão líquido “Enganchar” a outra mão na luva e depois
 Papel para secar ajustar.

Para lavar:
Umedecer as mãos
Passar o sabão
Esfregar (POR 10 SEGUNDOS CADA):
Palma da mão, costas das mãos, entre os
dedos, dedão, fazer “conchinha” na mão,
dedos em formato de conchinha passando
pela palma da mão.

* DEPOIS DE AJUSTADAS, TRANÇAR


OS DEDOS E NÃO MEXER EM MAIS
NADA. *
Esterilização:
Processo de destruir TODAS as formas de
vida microbianas;
Em inanimados.

Para secar: Desinfecção:

Utilizar 4 folhas de papel, uma para cada Reduzir (pois não elimina esporos) a ação
lado da mão. de microrganismos maléficos;
Em objetos inanimados.

* USAR LUVA NÃO SUBSTITUI


LAVAR AS MÃOS! *
Assepsia:
Diferente de esterilidade;
Conjunto de medidas que não contamine o
paciente (cuidado com o procedimento);

Calçar de luvas: Em animados.

Como calçar? Antissepsia:


Limpeza de tudo o que é animado; HIPERGLICÊMICO: Alta concentração de
glicemia no sangue, Falta insulina no
Principalmente na pele.
pâncreas.

Luva estéril: Para fazer procedimentos


Para medir:
estéreis;
Lanceta;
EXEMPLO: sondas, agulhas estéreis, ...
Luva;
Luva de procedimentos: “precaução
padrão”; Fita;
Para procedimentos não estéreis Aparelho medidor.
EXEMPLO: punção, procedimentos de
limpeza, injeção, ...

*Campo estéril: abrir quase que da mesma


forma que a luva estéril;

COMO MEDIR?
Separar fita e o aparelho,
Colocar luva e limpar o dedo do paciente
com álcool,
*Trouxinha/ Bonequinha: Pegar uma gaze Furar o dedo com a lanceta,
estéril e pinças kelly,
Colocar sangue na fita.
Juntar as 4 pontas da gaze no meio
dela e está pronto.
GLICEMIA NORMAL: 70 A 99 mg/dl
PRÉ DIABETE MELLITUS (DM): 100 A
125 mg/dl
DM: maior ou igual que 126 mg/dl

Medidas antropométricas:
Circunferência abdominal:
Glicemia capilar:
Feminino: maior ou igual que 88 cm
Identificar a glicemia do paciente.
Masculino: maior ou igual que 102 cm
HIPOGLICÊMICO: Baixa concentração de
glicemia no sangue,
Índice de Massa Corpórea:
NORMOGLICÊMICO: Concentração
normal de glicemia, Peso (kg) / altura (m2)
Relação Cintura-Quadril: Avalia a
distribuição da gordura corporal (COM
INDICADOR DE RISCO PARA A
SAÚDE)
CC / CQ à fem.: <0,85
masc.: < 0,90

Partes do corpo para as medidas


antropométricas: Temperatura

Cintura: um pouco acima do umbigo; *USAR TERMOMETRO*

Circunferência: no umbigo;
Quadril: na crista ilíaca.

Sinais vitais:
Batidas por minuto
 Arritmia: descompasso das batidas
do coração (pode interferir nos
batimentos: pressão, ansiedades, ...) Medicação (VACINA/ INJEÇÃO):
 Ritmia: batida do coração.

*USAR O ESTETOSCÓPIO*

Pressão arterial
Colocar o manguito no braço, em direção a
artéria;
Sentir a batida pela artéria radial;
Inflar o manguito até parar de sentir a
batida do coração;
Insuflar o manguito e inflar novamente,
Onde aplicar?
passar o valor dado e colocar mais 30 a esse
número; INJEÇÃO:
Colocar o estetoscópio na artéria braquial e Intramuscular:
ouvir a sistólica e diastólica do coração.
Músculo deltóide (comporta até 1ml de
*USAR ESFIGMOMANOMETRO E líquido)
ESTETORCÓPIO*
Músculo vastolateral da coxa (terço médio
da coxa);
Dorso glúteo (quadrante superior externo);
Ventro-glúteo (Colocar os dedos na crista Serve para algumas vacinas, INSULINA,
ilíaca e a palma da mão no trocanter maior, adrenalina, heparina, ...;
formando um “V”. Dar no meio do “V”
Deve haver alternância de local se o
formado.)
tratamento for de longa duração;
TODOS COMPORTAM *Usar seringa de no máximo 1 ml e agulha
ATÉ 4ML DE LÍQUIDO. de 13 x 0,45.

Como aplicar? Medicação (PUNÇÃO):

Com uma agulha ponta-romba ou de É feita quando há necessidade de


canhão rosa, aspirar o medicamento; administrar medicamentos e/ou soluções
por via endovenosa, sendo por hidratação,
Trocar a agulha por uma 25 ou 30 x 0,7 (25 profilaxia ou tratamento;
para pessoas magras ou com menos gordura
corporal e 30 para pacientes mais gordos ou
com mais gordura, 0,7 para líquidos menos
espessos) ou 25/30 x 0,8 (0,8 é para
líquidos mais oleosos);
Segurando a seringa como “uma caneta”, ir
em direção ao local com ela em 90° em
relação ao corpo.

O que usar?
Calibre do canhão/Vias a se adm./Seringa Garrote;
Bandeja;
Álcool 70%;
Gaze ou algodão;
Cateter intravenoso sobre agulha (Jelco);
Fita para fixação;
Luvas de procedimento;
Equipo de 2 (ou mais) vias;
Soro.

Como usar:
Com uma seringa de 10 ml aspirar (com
uma ponta romba) um ou dois frascos de
soro fisiológico;
Quando aspirado, colocar o soro dentro do
equipo para então remover todo o ar que há
Subcutânea: dentro dele e que não vá nada para dentro
do paciente;
Com o equipo pronto, usar o Jelco para
fazer a perfuração da veia do paciente;
Conectar o equipo de duas vias no cateter
do Jelco, puncionar para ter certeza de que
está na veia e depois fazer a salinização da
veia para que num próximo momento não
seja necessário perfurar o paciente de novo.

Medicação (DILUIÇÃO):
Antibiótico
sólido à RECONSTITUIR
líquiso à DILUIR
COMO USAR:
Abrir pacotes da bureta e do soro;
Normalmente a reconstituição acontece
com água destilada; Conectar o canhão da bureta o soro;
Pegar com uma ponta romba a quantidade Abrir respiro e clamp da própria bureta;
necessária de água destilada e colocar no
Apertar o copinho que está logo em baixo
“pó” que é a medicação;
para ter vácuo e o soro descer até sua
Deixar o canhão lá dentro e girar o metade;
recipiente (com calma) até emulsificar toda
Abrir o clamp do meio e o da ponta para
a medicação.
que o ar seja retirado do equipo pelo soro,
*NUNCA aspirar e colocar direto no para então poder fechar tudo o que estava
paciente, deve-se mudar a agulha* aberto;
Diluir ou reconstituir com água destilada o
medicamento que será utilizado;
Colocar o remédio na abertura direta da
bureta.

*PARA OUTROS MEDICAMENTOS


QUE O PACIENTE TOMAR E QUE NÃO
Pérvio: “livre, sem congestionamento” POSSAM SE MISTURAR AO QUE ELE
JÁ ESTÁ TOMANDO, COLOCAR PELO
Salinizar: Antes e depois de qualquer,
INJETOR LATERAL QUE SE
medicação para não perder o acesso;
ENCONTRA DEPOIS DA ÚLTIMA
sempre deixar o acesso pérvio/pérfulo.
TRAVA DO EQUIPO. *

BURETA GRADUADA:
*Existem dois tipos de equipo:
Dura de 3 a 4 dias;
Gota e microgota (1 gota= 3 microgotas) *
Normalmente é pediátrico;
Na diluição de medicamentos  Paciente;
(principalmente para adultos), deve-se  Medicamento;
utilizar um saco de 100 ml de soro  Dose;
fisiológico.  Via;
Apenas pegar um pouco do soro e colocar  Horário;
no medicamento, então pegar de volta e  Tempo (de gotejamento);
colocar no saco de soro;  Validade;
 Orientação ao paciente;
Juntar ao equipo (onde já foi feito todo o
 Direito de recusa;
procedimento de retirada do ar com soro
 Registro;
fisiológico) e dar a medicação ao paciente.
 Compatibilidade medicamentosa.

Medicação (COLETA DE SANGUE):


Erros mais frequentes na medicação:
O QUE USAR?
 Prescrição médica;
Garrote;  Dispensação (equívoco da
farmácia);
Agulha para punção (preta e branca);
 Horário;
Potinho no canhão.  Dose (cálculo);
 Preparo;
 Administração.

Considerações importantes:
Avaliar idade, peso e altura do paciente e
história clínica;

COMO FAZER? Atenção à via de administração e ao


armazenamento da medicação;
Retirar a parte preta da agulha e rosquear no
canhão de coleta; Caso de dúvida (devolver ou desprezar o
medicamento à farmácia);
Localizar a veia;
Atenção ao horário;
Colocar luva e fazer a antissepsia,
Ler o rótulo com atenção (pelo menos 3
Com a parte da tampinha branca, perfurar o vezes: ao pegar o frasco, ao retirar a
paciente, logo em seguida tirar o garrote; medicação e ao guardar ou desprezar
Após perfurar, colocar quantos potinhos Vias de administração:
forem necessários;
 Oral (VO/VSL/BUCAL;
Tirar a agulha e colocar o blood stop.
 Parenteral;
 Tópica;
 Nasal;
 Ocular;
Administração de medicamentos  Auricular;
 Transdérmica;
 Vaginal;
Os 11 certos:  Retal.
Principais vias de administração: Solvente: utilizado na reconstituição dos
medicamentos
VIA ORAL:
 Litro (l),
VO: São deglutidos, por isso tem ação
 Mililitros (ml).
lenta,
Agitar quando for solução e se drágeas ou
comprimidos, apenas colocar no copo;

CONCEITOS BÁSICOS EM SOLUÇÕES:


VSL (sublingual): Não deve ser deglutido e
por estar em contato com a mucosa da boca Solução: Mistura homogênea composta de
possui absorção mais rápida, duas partes (soluto e solvente);
EXEMPLO: Feldene® (Piroxicam); Solvente: Parte líquida da solução,
elemento principal é dissolvido,
Normalmente é usado água destilada como
Bucal: Assim como o sublingual, tem
solvente;
contato com a mucosa da boca, porém, são
lentamente absorvidos, Soluto: Porção sólida da solução;
EXEMPLO: pastilhas e soluções. Concentração: Relação entre quantidade de
soluto e solvente.
Cálculo de gotejamento:
VIA PARENTERAL:
Existem dois tipos de equipo: o de
É a injeção.
macrogotas e microgotas.
Necessita de material estéril e técnica
1 gota = 3 microgotas
asséptica,
 FORMAS CONHECIDAS:
 Subcutânea (SC), Obs.: Esse fator depende do tipo de
 Intradérmica (ID), medicamento administrado, porém,
 Intramuscular (IM), medicamentos mais líquidos 1 ml equivale
 Endovenosa ou Intravenosa (EV ou IV) a 20 gotas ou 60 microgotas.

Cálculo e administração de medicamentos: PARA O CÁLCULO:

 Gotas de medicamento por hora:


Unidades de Medida: V/ T x 3
Massa: utilizada em medicamentos
 Gotas de medicamento por minuto:
 Grama (g),
V x 20/ T
 Miligrama (mg),
 Micrograma (µg).  Microgotas de medicamento por
hora:
V/T

 Microgotas de medicamento por


minuto:
V x 60/ T FERIDA: Qualquer interrupção na
continuidade do tecido corpóreo.
CICATRIZAÇÃO: Perfeita e coordenada
REGRA DE 3:
cascata de eventos celulares, moleculares e
Processo prático para resolver problemas bioquímicos que interagem para que ocorra
que envolvam quatro valores dos quais há a reconstituição tecidual.
conhecimento de apenas três.

TIPOS DE FERIDAS:
PORCENTAGEM DE MEDICAMENTO:
Cirúrgica: advindas de cirurgia,
É uma relação entre massa e volume, ou
Ulcerativa: qualquer lesão em tecido
seja, g/ml.
mucoso ou cutâneo, causando dor e
EXEMPLO: SF 0,9% em 250 ml, ou seja: incômodo (Por pressão/ Úlcera varicosa);

0,9 gramas de cloreto de sódio em Incisiva: ferida produzida por instrumento


250 ml de soro. cortante e pode ser fechada por sutura/
(considerada ferida traumática);
Perfurante: causada por objetos longos e
Penicilina Cristalina: pontiagudos (prego, alfinete, tiro)
Reconstituir a penicilina com água Contusa: causada por traumas nos tecidos
destilada, obterá volume final expandido. moles por algum objeto rombo (partido ou
Frasco-ampola 5.000.000 UI = expansão cortado), caracterizado por hemorragias e
2ml edemas/ (socos);

Frasco-ampola 10.000.000 UI = expansão Lacerante: Provocado por algum rasgo ou


4ml arrancamento de tecido (mordida de cão);

Frasco-ampola 1.000.000 UI = NÃO tem Traumáticas: aquelas provocadas


expansão acidentalmente.
 TIPOS DE FERIDAS
TRAUMÁTICAS:
Insulina:  Agentes perfurantes: FAF
(ferimentos por arma);
Usar seringa de 1000 UI com a agulha 13X
3,8 ou 4,5.  Atrito: superfícies ásperas:
ABRASÃO: atinge APENAS a
epiderme,
Heparina:
LACERAÇÃO: atinge TODAS as
Apresentações: camadas da pele.

Ampolas 5.000 UI/ 0,25 ml  Inoculação de veneno: aranha,


cobra, escorpião,
Frasco-ampola 5.000 UI/ ml (volume total  Exposição a diversos agentes:
5ml)
QUEIMADURA: Lesão causada
por agentes térmicos, químicos, elétricos ou
Curativos e Feridas: radioativos;
 Agentes Cortantes: vidro, faca,
navalha.

Fisiologia da cicatrização da ferida:


-FASE INFLAMATÓRIA (1 A 5 DIAS DE
DURAÇÃO):
Imediata resposta vascular e celular Fatores que afetam o processo de
após a lesão do tecido, cicatrização:
Vasoconstrição com acúmulo de
coágulo fibrinoplaquetário para o  Presença de corpo estranho,
controle da hemorragia,  Presença de tecido necrótico,
Vasodilatação das vênulas e  Localização da ferida,
migração das células sanguíneas  Idade avançada,
para o local da lesão  Vasculopatia (dermatose trombo-
desencadeando processo oclusiva, dolorosa, que envolve os
inflamatório, membros inferiores distais e os
Neutrófilos e monócitos penetram pés.),
na ferida para destruir resíduos,  Má nutrição,
Início da multiplicação celular para  Medicação,
regeneração tecidual.  Fumo.
-FASE DE PLORIFERAÇÃO (2 A 20
DIAS DE DURAÇÃO):
Tipos de cicatrização:
Início do brotamento do endotélio e
surge nova rede capilar, PRIMIERA INTENÇÃO (União
Formação de tecidos de granulação primária):
(fibroblastos e capilares),
Pouca perda de tecido,
Síntese ativa de colágeno (ferida
fica mais resistente a tensões. Geralmente a ferida é limpa e com
pouco edema,
-FASE DE MATURAÇÃO (DE 21 DIAS
A MESES/ANOS): Cicatrização rápida e fácil de
ocorrer.
Aumento da resistência do tecido com a
formação e alinhamento das fibras de EXEMPLO: Cicatrização pós-cirúrgica.
colágeno,
O tecido cicatricial alcançará no máximo
80% de sua resistência à tensão pré-lesão. SEGUNDA INTENÇÃO:
Perda excessiva de tecido, podendo
apresentar infecção,
Cicatrização mais lenta,
Não ocorre junção das bordas.
EXEMPLO: Úlcera por pressão.
TERCEIRA INTENÇÃO (Sutura do curativo quando e se necessário, além
secundária): de, manter seco.
Quando há fatores que retardam a
cicatrização inicialmente submetida a um
Curativo de incisão cirúrgica e inserção de
fechamento por primeira intenção.
drenos:
EXEMPLO: Abertura de ponto com fator
!!! Sempre do sítio para a periferia.
inflamatório.

Tipos de curativo:
-Com solução fisiológica 0,9%:
Limpa e umedece a ferida,
aumentando a probabilidade da formação
de tecido de granulação na ferida,
Promove o desbridamento
O que avaliar em uma ferida? autolítico (remoção do tecido inviável que
aumenta a carga bacteriana da ferida).
 Localização,
 Coloração: negra, amarela ou Para limpeza: Indicado para
vermelha, limpeza de feridas de 1°, 2° e 3°
 Odor, intenção,
 Secreção (transudato ou exsudato) Para manutenção do meio úmido:
o T: líquido claro, constituído Feridas com cicatrização de 2° ou
por água e eletrólitos, 3° intenção (EXEMPLO: úlceras e
o E: constituído por células e deiscências).
proteínas, livre de
eritrócitos, restos de tecido
e outros microrganismos. -Com ácido graxo essencial (AGE):
 Extensão,
Poupa proteínas para a síntese
 Pele circundante.
tecidual, promovendo quimiotaxia e
Como tratar? angiogênese,

Feridas abertas: Oclusão e manutenção do Mantêm o meio úmido, acelerando


meio úmido, com AGE normalmente. o processo de granulação,

Incisões cirúrgicas e CVC: Deverá ficar Forma uma película protetora na


fechada OBRIGATORIAMENTE nas pele íntegra.
primeiras 24 a 48 horas, realizando a troca
INDICAÇÃO: prevenção e
tratamento de feridas
abertas com ou sem feridas com tecido desvitalizado ou
infecção e de UPP (úlcera necrose.
por pressão)

- Com hidrogel:
- Com alginato de cálcio:
Gel com água, CMC
Alta capacidade de absorção, (carboxmetilcelulose) e propilenogicol,
mudando de fibra para gel,
Necessita cobertura secundária
Mantém o meio úmido, auxiliando (EXEMPLO: gaze),
no desbridamento autolítico.
Favorece tecido de granulação, além de,
INDICAÇÃO: feridas remover tecido desvitalizado por meio
abertas, sangrantes, de desbridamento.
altamente exsudativas com
INDICAÇÃO: feridas abertas
ou sem infecção, lesões
com crostas e tecidos
cavitarias.
desvitalizados ou necrosados,
CONTRAINDICAÇÃO:
áreas doadoras de pele,
feridas com pouca ou sem
queimaduras e feridas abertas
exsudação e lesões por
CONTRAINDICAÇÃO:
queimaduras.
Feridas muito exsudativas, pele
íntegra e feridas fechadas.
- Com carvão ativado:
Tecido impregnado por carvão ativado e - Com papaína:
prata 0,15%,
Faz o desbridamento químico, aumentando
Absorve o exsudato e o odor, além de a granulação e epitelização da pele.
prata ter ação bactericida,
INDICAÇÃO: feridas abertas com
INDICAÇÃO: feridas fétidas, tecidos desvitalizados ou
infectadas e exsudativas, necróticos, além de feridas
neoplásicas. infectadas.
CONTRAINDICAÇÃO: CONTRAINDICAÇÃO: contato
feridas limpas e lesões por com oxidação, tempo prolongado
queimadura. de preparo (deteriora a enzima)
- Com hidrocolóide:
Espuma de poliuretano, gelatina, pectina e CONCENTRAÇÕES DA PAPAÍNA
CMC (adere muito bem),
Ferida necrótica: 10%
Estimula a angiogênese,
Ferida com exsudato purulento: 4 a 6%
Se apresenta por meio de pomada, pasta ou
Ferida com tecido de granulação: 2%
grânulos.
INDICAÇÃO: feridas abertas não
infectadas com leve a moderada
exsudação, úlcera por pressão não
infectada. Lavagem intestinal:
CONTRAINDICAÇÃO: feridas FLEET-ENEMA
infectadas, queimadura de 3° grau e Fosfato de sódio monobásico;
Fosfato de sódio dibásico.  Luva (não estéril);
 Enema de glicerina a 12%;
 Sonda retal;
 Equipo (macrogotas simples);
 Fita microporosa (usado para fixar
a sonda);
 Tecido impermeável e toalha.

COMO FAZER?
Preparar o equipo com o enema de glicerina
e colocar toalha ou tecido impermeável para
O QUE USAR? forrar a cama do paciente, para caso haja
Luva (não estéril); efeito antes do paciente conseguir chegar no
Lidocaína (Xilocaína); banheiro.
Fleet-Enema;
Gaze; Inserir a sonda retal no paciente com
Tecido impermeável e toalha. xilocaína, e principalmente, com calma e
cuidado, para não deixar o paciente
!!! Se necessário, usar a comadre. desconfortável.

COMO FAZER? Quando inserida a sonda, unindo-a ao


equipo com o enema de glicerina e deixá-lo
Passar xilocaína no ânus do paciente, além fazer efeito.
de passar a mais do que já vem no fleet,
Oxigenoterapia:
Se possível, deixar o líquido morno para
não deixar o paciente com uma sensação O oxigênio é uma necessidade básica e o ar que
respiramos contém 21% de oxigênio. Essa quantidade
tão desconfortável,
é suficiente para pessoas com pulmões saudáveis e
Inserir com cuidado e com movimentos para muitas com doença pulmonar. Entretanto,
algumas pessoas com doença pulmonar são incapazes
lentos e giratórios o “bico” do fleet e ir de obter oxigênio suficiente e precisam de oxigênio
empurrando o líquido que está dentro dele extra para manter as funções vitais normais e então é
para dentro do paciente. feito o uso da oxigenoterapia.

OU SEJA,
É uma técnica que emprega dispositivos
para suprir a deficiência de oxigênio no
ENEMA DE GLICERINA A 12% organismo.
Glicerina;
Água Purificada.
Métodos de administração de O2:
Cânula nasal, cateter nasal, máscara de
Venturi, tenda facial e máscara de aerossol.

 CÂNULA NASAL: Para pacientes


que necessitam baixa ou média
concentração de O2.

O QUE USAR?
- Ausculta Pulmonar (ruídos);
- Retração intercostal (redução do ar dentro
do peito);
- Depressão de Fúrcula.
Quando descoberto, manter o paciente em
posição de 45° ou 90°
 CATETER NASAL: Focado na Deitado piora a respiração;
administração de concentrações Exige maior força para expandir o
baixas a moderadas de O2. tórax por conta da gravidade.
 MÁSCARA DE VENTURI:
Método mais seguro e exato para  NA RÉGUA:
liberar a concentração necessária de
O2 para o paciente, sem considerar
profundidade ou frequência
respiratória.

Oxigênio:

 MÁSCARA E TENDAS:
Utilizadas com dispositivo
aerossol, que podem ser ajustadas
para concentrações que variam de
27 a 100% de O2. Fluxômetro: graduação em L/min (1 a 15);
Trocado a cada 24hrs.

Como saber se o paciente precisa fazer uso


de oxigênio:
Por meio da percepção das mudanças que o Umidificador*: utilizar Água Destilada;
corpo tem, além da gasometria arterial. Trocada a
cada plantão (6hrs).
- Expansibilidade torácica;
*Até 2L de oxigênio pode dar seco.
- Frequência Respiratória;
- Batimento da asa de nariz;
- Cianose de extremidade;
- Frequência Cardíaca;
- Conectar a extensão direto no fluxômetro.

Com o nebulizador:
- Encaixar o nebulizador no fluxômetro e
no outro lado conectar a traquéia com a
máscara.

->Extensão.
ar comprimido: Ar atmosférico, ou seja,
possui 79% de nitrogênio e 21% de O2,
numa pressão maior que a normal.

Cateter nasal com o orifício pequeno:


utilizar até 5L/min de oxigênio;
É utilizado em inalações como forma de
transporte de medicamentos direto às vias
aéreas do paciente.

Sistema de vácuo: Com uma parte ligada a


rede de vácuo e a outra no paciente, é criada
uma pressão negativa no interior do frasco
de vidro, onde coleta todas as secreções que
Nebulizador: graduação até 500 (não estão envolvidas no sistema.
colocar água no máximo), não pode ser
utilizado menos que 7L de oxigênio;
Máscara;
Traquéia: tubo que conecta a máscara no
nebulizador.

COMO MONTAR?
->Vacuômetro
Com o umidificador (mais que 2L/min):
- Colocar o cateter nasal no nariz passando O sistema de vácuo é fechado e não permite
o tubo atrás da orelha; que as secreções vazem do interior do
- Ligar a extensão no final do cateter no frasco.
umidificador, que estará conectado ao
fluxômetro.

Sem o umidificador:

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