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O meu foco neste Dossiê é para falar sobre as insuficiências e deficiências dos tratamentos e exames amplamente divulgados sobre

o câncer.

Não com o objetivo de que você vire as costas para as ofertas que a medicina típica lhe oferece. 

Mas especialmente com o intuito de te revelar alguns caminhos, mais naturais, que podem ter sido deixados de ser oferecidos por razões não médicas  – e
nem científicas.

Se você está aqui comigo certamente sabe. 

Existe uma incoerência em dois gráficos que indicam dois crescimentos simultâneos.

Veja só…

Apesar dos bilhões de reais gastos na busca por novos medicamentos e procedimentos cirúrgicos…

Os números de novos casos cresce a cada ano.

Pense comigo: como podem duas realidades como essas acima conviverem juntas, sem que sejam cobrados os laboratórios fabricantes dessas “armas
químicas” – e os médicos que as indicam?

Ao constatar que a oferta dos tratamentos convencionais não tem coibido o aumento avassalador de novos casos, no mínimo, seria interessante criar uma
força tarefa para encontrar novas rotas, certo? 

Porém, não é o que ocorre.  

Olha o panorama:

Entre janeiro e abril desse ano, a agência reguladora dos Estados Unidos, o FDA, aprovou 13 novos medicamentos para o tratamento contra o câncer. 

T-r-e-z-e.

É como se a cada nove dias, surgisse uma droga nova.


Quase sempre, quando um remédio é lançado, é desencadeado um fenômeno que envolve pressão aos planos de saúde e os governos para que sejam
incluídas no arsenal terapêutico.

Nos grandes congressos oncológicos – todos patrocinados pela indústria farmacêutica – essas novidades são divulgadas aos médicos e prescritores de todo
planeta como a grande salvação.

Mas e você? Como de fato é beneficiado?

O investimento em remédios e quimioterápicos, vale dizer, nunca perdeu força. 

Nos últimos anos, a produtividade dos laboratórios – e o lobby consequente para a aprovação – está a todo vapor.

Em 2018, último ano fechado de dados, foram 45 drogas registradas, um recorde. Mais do que o dobro do ano anterior.

O câncer é a área que mais recebe investimento em pesquisa para novos tratamentos. E isso, realmente seria ótimo, especialmente se tivesse sido revertido
em cura e melhora das pessoas.

Porém, apesar de tanto dano, estudos clínicos mostram que a quimioterapia, sozinha, tem taxas de eficácia pífias, em muitos dos casos de câncer.

Só 2,1% dos pacientes que fazem apenas quimioterapia vivem mais de 5 anos, se considerarmos todos os tipos de câncer…

Assim, se dependesse somente desse tratamento, a cada 50 pessoas, apenas 1 seria salva.

A realidade é que a eficácia da quimioterapia, sozinha, não é muito pesquisada. É como se tivesse consolidado que essa abordagem é mesmo a melhor.

Porém, quando olhamos as poucas pesquisas que se propuseram a avaliar a efetividade da quimio como protocolo único, fica evidente que ela não funciona
para todos os tipos de câncer da mesma forma.
Analisando os dados, não fica exagerado dizer que considerar somente a quimioterapia é quase como apostar na loteria.

No entanto, a oncologia tem muita dificuldade e resistência em ir além.

O grande problema dos tratamentos oncológicos é que no intuito de matar um tumor escondido em algum órgão, eles acabam atacando todo o corpo.

A lógica é a mesma que jogar uma bomba de dinamite em uma casa… 

… sendo que você queria só matar o camundongo escondido na despensa da cozinha.

Simplesmente, tratamentos como a quimioterapia não atacam só as células cancerosas, eles acabam matando as células saudáveis do seu corpo também.

Para Professor Thomas Seyfried, geneticista bioquímico, professor de biologia no Boston College, um dos principais erros dos oncologia clínica é
considerar que o epicentro do câncer é a célula – e o que ocorre dentro dela.

Quando na verdade, Seyfried já atestou que a origem cancerígena é o meio, e metabólica, área que os tratamentos não “consertam” e até prejudicam. 

Em seu livro “Câncer, uma doença metabólica”, o pesquisador prova que os tratamentos mais eficazes seriam aqueles que tornam o organismo mais forte
para expulsar o câncer.

Dado que a doença não é, inicialmente, uma mutação ou defeito genético. 

E, sim, uma fatura cobrada da intoxicação, desnutrição e poluição do meio em que a célula está.
Dessa maneira é quase criminoso negligenciar o Detox, a Suplementação e a Terapia Nutricional contra o Câncer pilares consolidados do tratamento e da
prevenção.

Indicar somente aquilo que mata o tumor, queima ou envenena o corpo é como enxugar gelo. 

É por isso que eu não me conformo que muitos oncologistas continuem apresentando para os seus pacientes apenas um único caminho para prevenir e
combater o câncer. 

Como se houvesse uma pílula mágica para vencer a doença.


Como se uma droga ou um procedimento cirúrgico sozinho, como se um único soldado, desse conta de vencer uma batalha.

Não existe isso de pílula mágica. 

Nada cura o câncer sozinho, nem uma droga, nem uma cirurgia. 

O problema dos exames “preventivos”

Se os tratamentos oferecidos para quem recebeu o diagnóstico do câncer, as etapas hoje cumpridas para identificar a presença dessa doença também são
carregadas de falhas.

Veja, a cada dia, 1.643 brasileiros ouvem pela primeira vez no consultório médico a frase: “você tem câncer”.

E até chegar nesse duro veredito, quase sempre, a rota pregada é do exame de rastreamento em massa e a biópsia em caso de sinal de problema.

Poderia falar sobre qualquer tipo de câncer, mas vou me concentrar nos dois que mais assolam as mulheres (câncer de mama) e os homens (câncer de
próstata)

Sobre o primeiro, qual é o meu ponto.

A mamografia é apresentada às mulheres como se fosse uma prevenção do câncer, quando sabemos que ela não previne – só detecta.

A verdade é que eu, de fato, acredito que há boa intenção destas campanhas “preventivas” que pintaram um arco-íris no nosso calendário.

Porém, não podemos fugir da realidade e encarar que estes meses coloridos cometem o mesmo erro da medicina tradicional.

São bastante centrados nos exames de toda a sorte, nos medicamentos cheios de efeitos colaterais e nas cirurgias invasivas.

Pregam a detecção precoce. 

Mas os dados mostram que as mulheres continuam no alvo, ainda que as mamografias não parem de ser oferecidas.

A real é que alguns grandes nomes da saúde já estão colocando luz no rastro de perigo que estão deixando estes exageros no diagnóstico, falsos alertas e
radiação inútil.

A maioria dos cânceres detectados pelo exame não é perigosa ou não é urgente.

De acordo com os médicos mais otimistas, 1.000 mulheres com mais de 50 anos devem ser mamografadas a cada ano para evitar uma única morte por
câncer de mama.

Você pode me dizer que 1 vida salva em 1.000 é algo para comemorar e chamar de medida preventiva?
Não se esqueça que dessas 1.000 mulheres, aproximadamente, 10 mulheres trataram desnecessariamente (inclusive com quimioterapia e remoção de
mamas).

E outras 200 terão o estresse de um alarme falso … a metade de quem terá de passar por uma biópsia!

Outro estudo feito pela International Prevention Research Institute, em Lyon, na França, revelou que a mamografia na Holanda tem pouco ou nenhum
impacto na redução da mortalidade do câncer de mama.

Então, a mensagem que mamografia generalizada não salva vidas!

Ninguém tem dúvida que um estilo de vida saudável protege contra o câncer de mama, de próstata, assim como todas as doenças crônicas.

Mas também, para propagar isso, a indústria precisaria reconhecer que os melhores remédios não estão nos frascos que ela tem desenvolvido. Ou no
mínimo reconhecer que os fármacos, são insuficientes.  

Como, por exemplo, aceitar que a mamografia não previne, sendo eficiente para 1 em cada 1.000 casos, enquanto o azeite de oliva com dieta mediterrânea
está associado a uma redução de 67% no câncer de mama?

Um estudo conduzido na Universidade de Granada, na Espanha, cientistas observaram que os componentes do azeite inibiram a expressão de um gene, o
HER2, que dispara a forma mais agressiva dessa doença.

Aqui no meu Protocolo abordo mais sobre os alimentos anticâncer (LINK), mas em qual campanha do tipo Outubro Rosa você ouviu falar verdadeiramente
sobre isso?

Ninguém aqui te desencoraja a fazer mamografia, desde que essa seja uma decisão sua com o seu médico, considerando os pós e os contras, sem ser um
efeito manada, entende?

Homens também à deriva

Sobre as técnicas diagnósticas para os homens e o câncer de próstata, também há muitas ponderações a serem feitas.

Para trazer o meu ponto, vou contar a história verdadeira de um famoso ator de Hollywood. 

Primeiro, ele declarou ao público: “o exame do câncer próstata salvou minha vida”… 

Tempos depois, complementou: você escolhe “se quer viver ou se quer ter a melhor vida sexual”, disse para pontuar que estava resignado com o impacto
certeiro que o tratamento impôs em sua performance na cama.

O ano era 2016 quando Ben Stiller revelou seu tumor maligno na próstata e expôs de forma clara como a medicina tradicional costuma tratar esta questão.

Stiller – que já estrelou tantas comédias de sucesso – agora é o rosto de um triste enredo da vida real. 
Há uma campanha maciça para que os homens façam testes e mais testes em nome de “cuidar bem” da sua glândula masculina.

Ocorre que os tratamentos oferecidos e os próprios testes laboratoriais ainda amargam em sua fatura uma lista imensa de efeitos colaterais devastadores
para quem os aplica.

Olhando só para os dados das pesquisas, chegamos a conclusão que exames e tratamentos para a próstata estão mais a serviço da doença do que
da sua saúde

Quando eu digo que o caso do comediante de Hollywood é emblemático, tenho meus pontos.

Graças à mídia de celebridades, sabemos que Stiller seguiu o enredo padrão imposto aos homens tratados com câncer de próstata: 

– exame de PSA alterado… ressonância magnética… uma biópsia de próstata… diagnóstico de câncer… cirurgia para a retirada da glândula…
problemas de desempenho sexual. 

Tudo antes de completar 50 anos de idade.

Ainda que abatido e abalado, o ator virou garoto propaganda do exame. 

Mas a verdade verdadeira é que por trás dos holofotes e longe da publicidade, a ciência sem rabo preso não tem mais peito para defender os benefícios do
exame da próstata. 

Isso, infelizmente, você não verá estampado em nenhum jornal.

Um destes estudos de renome (e de inacreditável pouco alcance na imprensa) é categórico ao mostrar a ineficácia  -e até perigo – com que tratam as
próstatas alheias.

O Prostate, Lung, Colorectal and Ovarian Cancer Screening Trial acompanhou 76.693 homens nos Estados Unidos. 

Os participantes foram divididos em dois grupos. Um que realizaria exames de PSA e toque retal regularmente e o outro não.

Seis anos depois, a mortalidade por câncer de próstata havia sido 13,6% maior no grupo que fez exame. 

O médico Olavo Amaral se debruçou no ensaio e trouxe mais dados.


“O trabalho estimou que, para poupar uma única vida, seria necessário fazer exames em mais de mil homens, realizar cerca de 150 biópsias de próstata (um
procedimento doloroso em que fragmentos da glândula são retirados com agulhas através do reto) e fazer 48 diagnósticos de câncer.

O esforço para salvar vidas pode parecer válido, mas para cada homem salvo pelo exame, outros 47 haviam recebido um diagnóstico de câncer sem ter sua
vida salva – fosse porque o diagnóstico precoce não levara à cura, fosse porque eles não morreriam da doença naquele período mesmo sem serem
tratados.” 

A cirurgia para a retirada do câncer pode acarretar problemas persistentes de ereção em até 60% dos pacientes, além incontinência urinária em 30%.

Em outras palavras e sem rodeios.

Não dá para dizer que o exame salvou a vida de Stiller. Só dá para dizer que por enquanto ele não morreu da doença.

Não dá para dizer que o impacto na vida sexual por causa do tratamento foi, de fato, um mal necessário.

Parece que sempre você precisa escolher entre “ficar protegido” ou “ter qualidade de vida”.

Mas e se você quisesse os dois caminhos? 

Pois bem. Há essa possibilidade.

Prevenir o câncer é muito mais do que fazer os exames.

Tratar o câncer é muito mais do que fazer quimioterapia.

Evitar o câncer é muito mais do que só ter sorte.

É isso que eu estudo e pratico.

É isso que eu quero mostrar para você.

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