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PROTÓTIPO
A VISÃO.
Pequenos Grupos
Multiplicadores
Nos últimos anos temos visto um crescimento sem precedentes do número de discípulos
e de igrejas vinculados a pequenos grupos que se reúnem nas casas. Muitas delas
conseguiram acompanhar esse movimento sem perder a identidade denominacional.
Elas aproveitaram o que de melhor existe no movimento de igrejas em células, grupos
familiares e vários tipos de discipulado para tornarem-se ainda mais fortes como igrejas
do Senhor Jesus Cristo dentro de suas denominações. Fruto de pesquisa bíblica e da
experiência de várias igrejas históricas, os batistas brasileiros criaram a visão de
Pequenos Grupos Multiplicadores. Trata-se do esforço em compartilhar o amor de Deus
por meio dos relacionamentos.
Uma das críticas mais comuns aos grupos pequenos é a falta de “qualidade” ou o
desvirtuamento bíblico por parte de seus membros. É um equívoco, no entanto, discutir
o crescimento qualitativo e quantitativo como se eles pudessem ser separados um do
outro. Qualidade e quantidade são os dois lados da mesma moeda. Nenhuma igreja
consegue crescimento sustentável sem ter as duas dimensões acontecendo
simultaneamente. Porém, nunca podemos nos esquecer de que crescer, fazer novos
discípulos, é inegociável, o sinal mais evidente da saúde de uma igreja.
Os pequenos grupos são a união de várias estratégias utilizadas ao longo da história.
Uma das mais antigas e reconhecidas pelos batistas brasileiros é o “ponto de pregação”,
no qual, a família cristã abre sua casa e convida seus vizinhos e amigos para cultos no
lar. Conforme o grupo vai crescendo, as conversões vão acontecendo e novos discípulos
vão se formando, nasce espontaneamente uma congregação que, posteriormente, torna-
se uma igreja. Outra estratégia muito utilizada por nós foi os Núcleos de Estudos
Bíblicos nos lares (NEBs).
Recentemente surgiram os Pequenos Grupos Multiplicadores – PGMs, que usam o
melhor das várias estratégias já utilizadas e acrescentam o conceito da multiplicação do
número de casas pela multiplicação dos grupos. Aumenta-se, assim, a abrangência da
influência da igreja na cidade, espalhada pelos muitos lares que recebem pessoas para
compartilhar, orar, ler e estudar a Palavra, proclamando-se dessa forma a salvação em
Cristo Jesus. O número de líderes que são despertados a desenvolver seus dons e
talentos também é incrivelmente maior, pois cada pequeno grupo oferece o desafio e a
oportunidade para o surgimento de novos. Assim é que a união de vários PGMs em uma
cidade contribuirá para a execução da Grande Comissão, expandindo-se, dessa forma, o
reino de Deus.
A vida oferece a todos nós oportunidades únicas para influenciar a história. Pela fé,
aceite o desafio de obedecer à Grande Comissão, fazendo discípulos em vários
“pequenos grupos multiplicadores”. Aceite o desafio de multiplicar a IFCV em
Fortaleza, formando novos discípulos e iniciando outras igrejas através da estratégia de
pequenos grupos. Juntos transformaremos a nossa querida Fortaleza com o poder do
evangelho!
É possível evangelizar e discipular o Brasil nesta geração. Mas para isso a igreja local
precisa se multiplicar e praticar os princípios da Palavra de Deus. Cada crente precisa
cumprir sua missão de fazer discípulos, vivendo em santidade e cheios do Espírito
Santo. É preciso colocar foco naquilo que interessa ao Senhor Jesus, pois o inimigo de
nossas almas trabalha para que a igreja se desvie da missão e não avance na
proclamação do Evangelho que transforma e restaura o pecador. Temos, pois, que nos
conscientizar de uma coisa: nossa missão é fazer discípulos que glorifiquem o Senhor
Jesus. Não há tempo a perder.
A estratégia dos Pequenos Grupos Multiplicadores (PGMs) é fundamentada em
princípios bíblicos e cria a oportunidade para cada crente abrir o seu lar para evangelizar
e discipular as pessoas de seu círculo de relacionamentos: parentes, amigos, vizinhos,
etc. Imagine o que conseguiremos alcançar se cada lar de nossa igreja se dispor!
Impactaremos a história desta cidade e testemunharemos um grande avivamento. A
proclamação do Evangelho é simples e qualquer cristão pode iniciar um PGM em sua
residência com o treinamento que receberá de nossa igreja. Basta disposição e
compromisso de fidelidade com o Senhor Jesus Cristo.
Às vezes achamos muitas desculpas para não nos envolvermos nesta obra e estamos
mais comprometidos com os nossos interesses e vaidades do que com os interesses do
Reino. Mas é importante lembrar que Jesus “morreu por todos, para que os que recebem
sua nova vida não vivam mais para si mesmos, mas para Cristo, que morreu e
ressuscitou por eles” (2Co 5.15).
Os PGMs terão início em nossa igreja com um Pequeno Grupo Multiplicador Protótipo,
dirigido por mim, todas os sábados, às 17hs, a partir do dia 02 de Janeiro. Desejando
participar, por favor, fale comigo. Juntos, nós estudaremos o livro Pequeno Grupo
Multiplicador: compartilhando o amor de Deus por meio dos relacionamentos, escrito
pelo pastor Márcio Tunala e publicado pela Junta de Missões Nacionais.
Pastor Tunala é coordenador do ministério de Pequenos Grupos Multiplicadores e
Integração na Igreja Batista do Bacacheri em Curitiba. No livro em questão, ele trabalha
dentro dos cinco princípios da Igreja Multiplicadora da Junta de Missões Nacionais da
CBB. É um material fruto de experiência de ministério e prática na igreja local. Será de
grande proveito para nós da IFCV.
Não tenho dúvida de que as estratégias que estudaremos e colocaremos em prática
abençoarão a nossa igreja e alcançarão muitas vidas com a Palavra de Deus. Há muito
que sonhamos em conquistar FORTALEZA para Cristo e em ver nossa igreja crescer
pujante. Por isso nós temos orado e trabalhado. Não podemos desistir nem recuar agora.
Contamos com cada um de vocês para multiplicar para conquistar.
Princípios de Igreja
Multiplicadora
Qual era o segredo que impactou e transformou tantas vidas em tão pouco tempo e que
proporcionou crescimento tão excepcional à igreja primitiva? Investigando o Novo
Testamento nós descobriremos, no dia a dia dos discípulos, que tudo girava em torno de
cinco princípios estratégicos. Baseando-se neles, Missões Nacionais desenvolveu um
conjunto de estratégias que resultou no livro Igreja Multiplicadora. Essa visão não é um
modelo de igreja, mas de multiplicação intencional baseada em cinco princípios
extraídos das igrejas do Novo Testamento e que busca fazer o maior número de
discípulos de Jesus. Veja no que consiste cada um dos princípios:
1) Oração – A oração não era apenas para as horas difíceis nem eventual para os
primeiros discípulos. Ela fazia parte do estilo de vida das igrejas. As pessoas oravam
sem cessar. Hoje ora-se pouco em comparação com as igrejas do Novo Testamento. A
Visão de Igreja Multiplicadora busca desenvolver a prática da oração de forma mais
intensa e contínua, pois sem oração nada acontece.
2) Evangelização Discipuladora – Os discípulos compartilhavam as boas-novas em
tempo e fora de tempo, estabelecendo relacionamentos discipuladores e usando várias
estratégias. O processo de evangelização estará incompleto se não andarmos algumas
milhas com as pessoas, compartilhando-lhes verdade e vida. A Evangelização
Discipuladora é o relacionamento intencional de um discípulo com outra pessoa,
visando torná-la outro discípulo.
3) Plantação de Igrejas – A multiplicação de igrejas foi uma ação estratégica
coordenada pelo Espírito Santo logo no início da expansão da igreja. Vemos isso
claramente em Paulo e Barnabé, por exemplo. Esse princípio traduz uma estratégia
necessária também para hoje, a fim de que, assim como foi lá no início, multipliquemos
o número de igrejas em FORTALEZA, Brasil e pelo mundo.
4) Formação de Líderes – A formação de líderes multiplicadores é chave dentro dos
planos do Senhor de chegar até os confins da terra com o evangelho. A igreja com
líderes sem visão e que não investe na formação de novos líderes dificilmente passará
de uma geração. Durante suas viagens missionárias, Paulo sempre focava a formação e
a capacitação de novos líderes para que a igreja continuasse no seu crescente
desenvolvimento e multiplicação.
5) Compaixão e Graça – O Senhor Jesus, em vários momentos, encheu-se de
compaixão diante da multidão que perecia como ovelhas sem pastor (Mateus 9.36). A
igreja, noiva de Cristo, não pode fechar os olhos para as necessidades das pessoas
dentro de seu raio de alcance, e até mesmo em lugares mais distantes.
A Visão de Igreja Multiplicadora, na verdade, não é uma visão de um líder específico
ou de uma organização, mas as bases sobre as quais a igreja foi plantada, cresceu e se
desenvolveu no período do Novo Testamento e chegou aos nossos dias.
O Pequeno Grupo
Multiplicador e a
Evangelização
Em Atos 2.47, está registrado que a igreja caía na graça do povo e que a cada dia o
Senhor acrescentava novas pessoas. Como somos uma família que cresce por
intermédio do poder de Deus em meio aos relacionamentos discipuladores, para que
outros experimentem salvação em Cristo, utilizamos do nosso próprio testemunho e
vida. Assim é que o PGM deve caminhar na direção de alcançar e cuidar de vidas. Cada
membro do Pequeno Grupo Multiplicador – PGM – é um discípulo que gera discípulos.
A igreja precisa sair das quatro paredes e invadir a cidade, entrar nos lares e
compartilhar Cristo, tendo como princípio a multiplicação. Um PGM saudável anseia
pela multiplicação, pois entende que essa é uma grande prova de amor a Deus e aos
necessitados de salvação. Não podemos nos acomodar no conforto de nossa comunhão e
virar as costas para as pessoas que sofrem sem Cristo. Amor pelos perdidos é uma
marca de avivamento da igreja. Portanto, uma das razões de ser mais importantes do
PGM é alcançar pessoas com o evangelismo via relacionamentos, ou seja, aproveitando
os relacionamentos que os crentes já desenvolvem com não convertidos como
providência de Deus para a evangelização.
Evangelizar é mostrar Cristo, apontar para ele, falar dele. Isso, na vida de um crente
cheio do Espírito Santo, acontece de forma natural, no dia a dia. A formação teológica
não é necessária para o evangelismo pessoal. Os cristãos que no seu cotidiano anunciam
e mostram Jesus são os evangelistas mais efetivos. Basta amor para levar outros a
Cristo: “O amor de Cristo nos impulsiona” (2Co 5.14).
Evangelizar é uma questão de sensibilidade pela condição de uma pessoa sem salvação
e de envolvimento pessoal para transmissão de verdade e vida. E o que é interessante
sobre o PGM é que todos os crentes, por mais acanhados que sejam, podem facilmente
convidar pessoas não convertidas para as reuniões do grupo a fim de que conheçam o
amor de Deus. O fator relacional é muito importante para a evangelização de pessoas
resistentes ao evangelho. O amor sincero pode fazer toda a diferença na vida delas.
Enquanto demonstramos hospitalidade, podemos desconstruir a aversão das pessoas ao
evangelho.
Nos dias de hoje, as pessoas dificilmente frequentam lugares onde não são valorizadas.
No PGM os visitantes são recebidos como dádivas de Deus ao grupo, pois todos sabem
o quanto é prazeroso conhecer novas pessoas. Um de seus objetivos é o evangelismo,
razão pela qual é fundamental que os membros tragam visitantes aos encontros. Não
existe colheita sem semeadura. Semear o evangelho é uma nobre tarefa que temos que
realizar com obediência e responsabilidade, motivados pelo amor a Deus e ao próximo.
Para isso, não existe regra para abençoar a cidade por meio de PGMs.
A Implantação e o Crescimento
do Pequeno Grupo
Todo Pequeno Grupo Multiplicador – PGM, quando saudável, nasce, cresce e se
multiplica. Quando isso acontece, dois PGMs são formados e um novo ciclo é
estabelecido para ambos. Vamos usar a figura do líder para facilitar o entendimento.
Um líder inicia seu ciclo e leva um PGM à multiplicação. Quando ele atinge esse alvo,
um novo ciclo se inicia. Todo PGM tem um tempo de implantação, ou seja, nascimento.
Segue-se a fase de crescimento, em que novas pessoas e famílias chegam ao grupo.
Depois disso, ocorre a maturação, quando os relacionamentos discipuladores
estabelecidos se desenvolvem com maior intensidade. Por fim, ocorre a multiplicação
com o nascimento de um novo PGM.
Um PGM pode nascer como resultado de um relacionamento discipulador. Isso se dá
quando a pessoa discipulada se dispõe a receber encontros em sua casa para estudos
bíblicos e comunhão, agregando seus conhecidos, colegas de trabalho, familiares e
outras pessoas que possa convidar.
Outra forma de nascimento de um PGM acontece por meio da multiplicação. Todo
PGM saudável naturalmente se multiplica. Essa operação é necessária para que continue
recebendo mais pessoas e para que o encontro proporcione maior intimidade e
participação de todos.
Cada membro da igreja é um potencial catalizador de vidas. Todas as famílias devem
ser levadas em consideração quando o alvo são lares abertos para acolher pessoas e
levá-las a Jesus. Gosto de afirmar que minha sala, meu sofá e minha varanda pertencem
a Cristo e servem para que vidas sejam discipuladas. Minha casa é palco de encontros
de PGMs para a glória de Deus.
O PGM nasce quando uma nova família abre sua casa para receber vizinhos, amigos e
parentes ou quando é fruto da multiplicação de outro PGM. É importante que o novo
líder assuma como prioridade a escolha de um líder em treinamento e, ao mesmo tempo,
motive o grupo a trazer os novos discípulos. Essa fase é muito importante. Um tempo
razoável para essa etapa é de quatro a seis meses.
PGM saudável é aquele que cresce. Esse crescimento deve se dar principalmente pela
chegada de novas pessoas não crentes. O ensino do evangelho e o convívio
proporcionados pelo PGM facilitarão o surgimento e a afirmação de novos líderes
multiplicadores.
Em sua caminhada, o PGM saudável vai alcançando pessoas, amando-as e cuidando
delas a cada encontro. Visitantes são trazidos e começam a participar do grupo. Cada
vez mais pessoas vão se envolvendo nas atividades do grupo, promovendo uma
comunhão madura e sólida, produzindo o verdadeiro discipulado.
É exatamente por isso que todo grupo deve estar desenvolvendo um ou dois líderes em
treinamento. Se isso for levado a sério, já nos primeiros encontros do PGM o
crescimento vai ser natural.
ENCONTRO 1
COMEÇANDO... (5 min)
Qual é a primeira palavra que lhe vem à mente quando você pensa em Pequeno Grupo?
Þ Ore pelas pessoas que hoje querem servir em PGs; os que estão aqui e os que virão.
Vem derrama a paz / Vem derrama as bênçãos / Sobre este povo que se chama povo Teu /
Dá-nos teu amor / Dá-nos tua força / Pra que tentações não venham a nos desviar /
E a glória seja dada a ti, pelo que tens feito, pelo que tens sido, pelo que farás em nós.
O maior presente que recebemos de Deus é a salvação em Cristo Jesus. Uma vez
reconciliados com Deus, a maneira que o Pai Celeste escolheu para que caminhássemos com
ele não foi solitária, mas entre irmãos, na igreja. Ser igreja é ser parte do projeto de redenção
de Deus para os seres humanos; é fazer parte do corpo de Cristo, de sua família.
Para sermos de fato uma família, precisamos nos relacionar, nos envolver uns com os outros,
nos aconselhar mutuamente, orar uns pelos outros, chorar e nos alegrar juntos. Uma família só
é de fato uma família quando experimenta esse ambiente de comunhão. Dentre todas as
providências do amor de Deus para que vivamos realmente como família, destacamos a
estratégia de Pequenos Grupos Multiplicadores - PGMs.
A Bíblia narra que os primeiros cristãos “adoravam juntos no templo diariamente, reuniam-se nos
lares para comer e partiam o pão com grande alegria e generosidade, sempre louvando a Deus e
desfrutando a simpatia de todo o povo. E, a cada dia, o Senhor lhes acrescentava aqueles que iam
sendo salvos” (Atos 2.46-47). Podemos perceber nesse texto que as reuniões nas casas se
multiplicavam à medida que pessoas iam se convertendo todos os dias. Esses PGMs foram uma
importante maneira de a igreja se expandir e também manter a comunhão e o evangelismo mesmo
em meio à perseguição. É fácil compreender que essa estratégia veio de Deus para aquele tempo.
O contexto da igreja primitiva é diferente da realidade da igreja hoje no Brasil. No entanto, muitos
princípios podem ser extraídos daquele jeito simples de ser igreja e aplicados nos nossos
décadas, hão de ser determinados por sua capacidade de evangelizar e desenvolver o povo que vive
Ao longo das últimas décadas, a estratégia dos PGMs se revelou uma resposta satisfatória - se
não a melhor já apresentada - a esse desafio. Muitas igrejas têm sido abençoadas com PGMs,
que é uma estratégia dada por Deus para formarmos igrejas acolhedoras, e que são usadas
por ele para transformar vidas no poder do Espírito Santo. Os PGMs espalhados por todo o
bairro ou Fortaleza são a IFCV Henrique Jorge com as portas abertas para a comunidade com
o intuito de levar as famílias a provar o amor de Deus.
Muitas pessoas resistentes aos cultos públicos podem aceitar um convite para uma reunião de
PG. Nas casas, elas terão a oportunidade de ouvir a Palavra, compartilhar o que pensam e
abrir a mente e o coração para que o Espírito Santo faça sua extraordinária obra de
convencimento do pecado. Ainda, em PGMs cada membro da igreja tem a oportunidade de
desenvolver relacionamentos discipuladores, não apenas no sentido cognitivo, que envolve o
ensino do evangelho e de seus desdobramentos, mas também o afetivo, em que o discípulo é
acompanhado, cuidado e mentoriado.
Reunir a igreja em PGMs não é novo no contexto bíblico ou histórico, mas é novo na proporção
em que a igreja atual assume essa maneira de ser. Pensando nisso, no contexto da Visão de
Igreja Multiplicadora, nosso objetivo com esse PGMP é promover essa poderosa estratégia de
cumprimento da Grande Comissão (Mateus 28.18-20), encorajando e equipando você com
todas as informações necessárias para implantá-la, para a glória de Deus.
Pense nos PGs com que você já se envolveu, em um grupo de oração em que você
participou, um Núcleo de Estudos Bíblicos ou um grupo de trabalho no qual você aprendeu
algo que o ajudou no seu crescimento pessoal. E agora...
1. Descreva uma experiência em que você foi impactado por um pequeno grupo, seja um grupo de
estudo bíblico, uma classe de escola bíblica, ou um grupo em que o relacionamento foi
significativo devido à comunhão produzida pela intimidade gerada com os participantes.
2. Qual foi o papel do líder no grupo em que você participou? O que o líder fazia que tornava
agradável a participação no grupo?
3. Levar pessoas a Jesus hoje é convidá-las a andar com você, levá-las para sua casa e seu
PGM. Como você pode, de maneira prática, convidar pessoas e ajudá-las a também ter um
encontro com Jesus Cristo?
4. Devemos ser gratos a Deus por todas as famílias que temos na igreja. Sabemos que a
maioria delas foram influenciadas por discípulos de Cristo e, nos PGMs, poderiam
encontrar uma família preciosa que ama e cuida uns dos outros. Compartilhe sua opinião
sobre a importaria de receber pessoas em nossas casas e num PGM.
5. O que nós, como PGMP, devemos fazer para que mais pessoas, mais famílias e mais lares
de nossa igreja possam ser canais de Deus em Fortaleza, a fim de alcançarmos mais
vidas?
Dedique-se a orar com alguém do PGMP. Anote um pedido, em especial, pela vida dessa
pessoa e de alguém dentre aquelas por quem ela tem orado e a quem ela tem buscado
compartilhar o evangelho. Nesta semana, marque um momento de oração juntos:
pessoalmente ou por telefone. Na semana seguinte, compartilhem com o grupo a ação de
Deus em suas vidas por meio da oração mútua.
Þ Pedidos de oração. Dividir em trios para orar.
- Programações.
- Aviso.
DESAFIO
partiam o pão com grande alegria e generosidade, sempre louvando a Deus e desfrutando a simpatia
de todo o povo. E, a cada dia, o Senhor lhes acrescentava aqueles que iam sendo salvos.” (Atos 2.46-
47)
ENCONTRO 2
COMEÇANDO... (5 min)
Você é apegado ou desapegado? Gosta ou não de repartir? Abriria mão de algo ou de alguém se
soubesse que essa atitude poderia abençoar outras pessoas? Dê um exemplo prático.
TEMPO DE ORAR (5 min)
Þ Ore pelas pessoas que hoje querem servir em PGs; os que estão aqui e os que virão.
Þ Ore pela revitalização da I.F.C.V; suplique por avivamento a partir de nós.
Þ Ore pelo encontro de hoje, suplique a direção de Deus.
TEMPO DE CANTAR (5 min)
Alto Preço (Asaph Borba)
Eu sei que foi pago um alto preço / Para que contigo eu fosse um meu irmão / Quando
Jesus derramou sua vida / Ele pensava em ti, Ele pensava em mim / Pensava em nós
E nos via redimidos por seu sangue / Lutando o bom combate do Senhor / Lado a
lado trabalhando, sua Igreja edificando / E rompendo as barreiras pelo amor
E na força do Espírito Santo nós proclamamos aqui / Que pagaremos o preço de sermos um
só coração no Senhor / E por mais que as trevas militem e nos tentem separar / Com nossos
olhos em Cristo, unidos iremos andar.
TEMPO DE OUVIR (15 min)
Breve histórico dos pequenos grupos
O primeiro movimento bíblico de pequeno grupo encontrado na Bíblia está narrado em
Êxodo 18.13-27. Havia aproximadamente 600 mil homens acima de 20 anos, o que significa uma
população de mais ou menos três milhões de pessoas, sob um único líder: Moisés. Mas Deus
interveio usando o sogro dele para mudar o seu jeito de liderar. O conselho de Jetro levou o genro
a escolher homens idôneos dentre o povo para assumir lideranças, delegando a eles
responsabilidades. Moisés os separou e os distribuiu sobre mil, cem, cinquenta e dez pessoas.
Dentre tantos, o maior exemplo de pequeno grupo no Novo Testamento se encontra na
estratégia de Jesus para a formação de seus discípulos. O Mestre sabia exatamente o que
estava fazendo quando escolheu doze homens para investir neles com maior intensidade
(Marcos 3.13-14). É claro que Jesus influenciou muito mais do que doze pessoas. Ele atraiu
multidões, chamou a atenção de grandes líderes políticos e religiosos de sua época. Mas os
doze discípulos tiveram atenção especial no desenvolvimento de uma liderança pioneira
para a igreja de Jesus.
No livro de Atos nós também encontramos vários relatos da igreja se reunindo em pequenos
grupos. Por exemplo: em Atos 2.42-47, descobrimos essa igreja se espalhando pelas casas; em
Atos 18.7-11, lemos sobre a igreja de Corinto, que desde o seu nascimento se reunia em um
pequeno grupo na casa de Tício Justo; em Atos 17.5-7, vemos que uma das casas em que a igreja
se reunia em Tessalônica era a de Jasom. Enfim, são diversos os encontros nas casas registrados
no Novo Testamento (Atos 12.12; 1Co 16.19; Cl 4.15; Fm 1-2 etc.).
Avisos.
DESAFIOS
Þ Ouvir um testemunho pessoal de oração.
Þ PGMP montar cestas básicas para distribuição através do ministério diaconal. Eleger um
responsável.
Þ Eleger um responsável que possa mobilizar os participantes a trazerem lanche para o
momento de comunhão após o encontro do grupo.
ENCONTRO 3
COMEÇANDO... (5 min)
Qual é o seu propósito de vida? Que planos você tem para o futuro?
TEMPO DE ORAR (5 min)
Þ Ore pelas pessoas que hoje querem servir em PGMs; os que estão aqui e os que virão.
Þ Ore pela revitalização da SIB em Goiânia; suplique por avivamento a partir de nós.
Þ Ore pelo encontro de hoje, suplique a direção de Deus.
TEMPO DE CANTAR (5 min)
Oferta de amor (Desconhecido)
Venho Senhor minha vida oferecer // Como oferta de amor e sacrifício
Quero minha vida a Ti entregar // Como oferta viva em Teu altar
Pois pra Te adorar // Foi que eu nasci
Cumpra em mim o Teu querer // Faça o que está em Teu coração
E que a cada dia eu queira mais e mais // Estar ao Teu lado Senhor.
TEMPO DE OUVIR (15 min)
Princípios de Igreja Multiplicadora
Quem lê o livro de Atos se impressiona. O poder de Deus é visível, quase palpável.
Milhares se convertiam ao evangelho de Jesus Cristo e a igreja crescia e se espalhava por toda
parte. Qual era a chave da estratégia poderosa que impactou e transformou tantas vidas em tão
pouco tempo e que proporcionou crescimento tão excepcional à igreja primitiva?
Se investigarmos o Novo Testamento, veremos no dia a dia dos discípulos que tudo girava
em torno de cinco princípios estratégicos: oração sem cessar, evangelização discipuladora,
plantação de igrejas, formação de líderes multiplicadores e compaixão e graça. Baseando-se
neles, Missões Nacionais desenvolveu um conjunto de estratégias que resultou no livro Igreja
Multiplicadora: 5 princípios bíblicos para crescimento (org. Fernando Brandão).
A Visão de Igreja Multiplicadora não é um modelo de igreja, mas uma visão de
multiplicação intencional baseada em cinco princípios extraídos das igrejas do Novo
Testamento e que busca fazer o maior número de discípulos até a volta do Senhor Jesus.
Vejamos, cada um dos princípios, separadamente:
1) Oração – A oração não era apenas para os momentos de crise nem eventual no dia
a dia da igreja no Novo Testamento. Ela fazia parte do estilo de vida da igreja. Orava-se em
todo o tempo sem cessar. Hoje ora-se pouco em comparação com a igreja do Novo
Testamento. Preocupa-nos quando constatamos que, embora haja exceções, os cultos e
reuniões de oração geralmente são os menos frequentados. A Visão de Igreja Multiplicadora
busca desenvolver a prática da oração de forma mais intensa e contínua na vida de cada
crente, na família, na vida dos líderes e na igreja local. Muitas vezes o povo de Deus parece
que não tem motivação para orar e buscar a face do Senhor, mas sem oração nada acontece.
Avisos.
DESAFIOS
Þ Ouvir um testemunho pessoal de oração.
Þ
Þ Eleger um responsável que possa mobilizar os participantes a trazerem lanche para o
momento de comunhão após o encontro do grupo.
ENCONTRO 4
COMEÇANDO... (5 min)
Você já socorreu ou ajudou alguém estranho? Como foi a experiência?
TEMPO DE ORAR (5 min)
Þ Ore pelas pessoas que hoje querem servir em PGMs; os que estão aqui e os que virão.
Þ Ore pela revitalização da IFCV suplique por avivamento a partir de nós.
Þ Ore pelo encontro de hoje, suplique a direção de Deus.
TEMPO DE CANTAR (5 min)
Corpo e família (Daniel Souza)
Recebi um novo coração do Pai // Coração regenerado, coração transformado //
Coração que é ensinado por Jesus. // Como fruto desse novo coração // Eu declaro a
paz de Cristo // Te abençoo meu irmão // Preciosa é a nossa comunhão...
Somos corpo, e assim bem ajustado // Totalmente ligado, unido // Vivendo em amor //
Uma família, sem qualquer falsidade // Vivendo em verdade // Expressando a glória
do Senhor // Uma família, vivendo o compromisso // Do grande amor de Cristo. // Eu
preciso de ti, querido irmão // Precioso és para mim, querido irmão.
TEMPO DE OUVIR (15 min)
O que é um Pequeno Grupo Multiplicador
Podemos definir o Pequeno Grupo Multiplicador – PGM como: “Um pequeno grupo de
pessoas que se reúne regularmente para glorificar a Deus por meio do fortalecimento de
relacionamentos discipuladores e da multiplicação de discípulos.”
Acima de tudo, o PGM existe para glorificar a Deus. João 4.24 revela que Deus busca
adoradores que o adorem em Espírito e em Verdade. Cada PGM existe para que Deus seja
adorado em reconhecimento pelo que ele é, e louvado por tudo o que ele faz.
O PGM é uma poderosa ferramenta para o cumprimento da Grande Comissão em nível
local e uma importante estrutura de apoio à Visão de Igreja Multiplicadora, em seus cinco
princípios: Oração, Evangelização Discipuladora, Plantação de Igrejas, Formação de
Líderes e Compaixão e Graça. Vamos relembrar, em linhas gerais, como os PGMs interagem
com esses princípios:
O PGM incentiva a Oração entre os seus participantes, pincipalmente com respeito à
intercessão pelas vidas não salvas e pelas pessoas evangelizadas e discipuladas. O PGM é
fundamental na Plantação de Igrejas, na medida em que a igreja é formada de pessoas que se
multiplicam e agregam novas pessoas. O PGM também é um celeiro para a Formação de
Líderes, por estimular o exercício de dons e ministérios e ajudar na identificação de novas
lideranças, levando-as à multiplicação.
O PGM proporciona um ambiente para o exercício de Compaixão e Graça, tanto interna
quanto externamente, fazendo com que não apenas os seus membros experimentem o amor de
Deus por meio dos relacionamentos, como também a própria comunidade seja impactada por
esse amor.
Avisos.
DESAFIOS
Þ Ouvir um testemunho pessoal de oração.
Þ PGMP montar cestas básicas para distribuição através do ministério diaconal. Eleger um
responsável.
Þ Eleger um responsável que possa mobilizar os participantes a trazerem lanche para o
momento de comunhão após o encontro do grupo.
ENCONTRO 5
COMEÇANDO... (5 min)
Você evangeliza? É natural para você? Conte-nos sobre uma experiência boa e outra
ruim pelas quais você passou ao tentar evangelizar alguém.
TEMPO DE ORAR (5 min)
Þ Ore pelas oportunidade que temos de evangelizar: peça a Deus para nos mostrá-
las, encorajar-nos e preparar o coração das pessoas.
Þ Ore pelas pessoas que hoje querem servir em PGMs; os que estão aqui e os que virão.
Þ Ore pela revitalização da Igreja Fundamentalista Cristo é vida Henrique Jorge; suplique
por avivamento a partir de nós.
Þ Ore pelo encontro de hoje, suplique a direção de Deus.
TEMPO DE CANTAR (5 min)
Nome precioso – 62 CC (William Howard Doane e Lydia Baxter)
1
Leva tu contigo o nome de Jesus o Salvador; // este nome dá consolo, seja no lugar que
for. [2x Nome bom, doce à fé, a esperança do porvir.]
2
Este nome leva sempre, para bem te defender; // ele é arma ao teu alcance, quando o
mal te aparecer. [2x Nome bom, doce à fé, a esperança do porvir.]
3
Oh! que nome tão precioso! Gozo traz ao coração; // sendo por Jesus aceito, tu terás o
seu perdão. [2x Nome bom, doce à fé, a esperança do porvir.]
4
Nome santo e venerável é Jesus, o amado teu; // Rei dos reis, Senhor eterno, tu O
aclamarás no céu. [2x Nome bom, doce à fé, a esperança do porvir.]
TEMPO DE OUVIR (15 min)
O PGM e a Evangelização
Em Atos 2.47, está registrado que a igreja caía na
graça do povo e que a cada dia o Senhor acrescentava
novas pessoas. Como somos uma família que cresce
por intermédio do poder de Deus em meio aos
relacionamentos discipuladores (veja imagem ao lado),
para que outros experimentem salvação em Cristo,
utilizamos do nosso próprio testemunho e vida. Assim
é que o PGM deve caminhar na direção de
alcançar e cuidar de vidas. Cada membro do PGM é um discípulo que gera discípulos.
A igreja precisa sair das quatro paredes e invadir a cidade, entrar nos lares e compartilhar
Cristo, tendo como princípio a multiplicação. Um PGM saudável anseia pela multiplicação,
pois entende que essa é uma grande prova de amor a Deus e aos necessitados de salvação.
Não podemos nos acomodar no conforto de nossa comunhão e virar as costas para as pessoas
que sofrem sem Cristo. Amor pelos perdidos é uma marca de avivamento da igreja. Portanto,
uma das razões de ser mais importantes do PGM é alcançar pessoas com o evangelismo via
Aviso
DESAFIOS
Þ Ouvir um testemunho pessoal de oração.
Þ
Þ Lanche para o momento de comunhão após o encontro do grupo.
ENCONTRO 6
COMEÇANDO... (5 min)
Poderemos enfrentar uma série de problemas e de dificuldades quando decidirmos
começar um PGM. Cite alguns que você imagina que surgirão (igreja e você) ao partirmos
para a prática dessa visão.
TEMPO DE ORAR (5 min)
Þ Ore sobre os problemas e as dificuldades que poderão aparecer.
Þ Ore pelas pessoas que hoje querem servir em PGMs; os que estão aqui e os que virão.
Þ Ore pela revitalização da I.F.C.V enrique Jorge suplique por avivamento a partir de nós.
Þ Ore pelo encontro de hoje, suplique a direção de Deus.
TEMPO DE CANTAR (5 min)
Deus cuida de mim (Kleber Lucas)
Eu preciso aprender um pouco aqui // eu preciso aprender um pouco ali // eu
preciso aprender mais de Deus // porque ele é quem cuida de mim.
Se uma porta se fecha aqui // outras portas se abrem ali // eu preciso aprender mais de
Deus // porque ele é quem cuida de mim. Deus cuida de mim...
Deus cuida de mim, na sombra das suas asas // Deus cuida de mim, eu amo a sua
casa // E não ando sozinho, não estou sozinho // Pois sei: Deus cuida de mim.
Deus cuida de mim, na sombra das suas asas // Deus cuida de mim, eu amo a sua
casa // E não ando sozinho, não estou sozinho // Pois sei: Deus cuida de mim.
Se na vida não tem direção, é preciso tomar decisão // eu sei que existe alguém que me
ama // ele quer me dar a mão.
Se uma porta se fecha aqui // outras portas se abrem ali// eu preciso aprender mais de
Deus // porque ele é quem cuida de mim. Deus cuida de mim...
TEMPO DE OUVIR (15 min)
Multiplicando o PGM
“Uma chave na multiplicação é que o grupo tenha a visão e a mentalidade, desde o início, de
que o grupo existe para crescer e se multiplicar” (David Kornfield).
As Etapas de um PGM
Todo PGM, quando saudável, nasce, cresce e se multiplica.
Todo PGM, quando
saudável, nasce, cresce e
Quando isso acontece, dois PGMs são formados e um novo ciclo ése multiplica.
estabelecido para ambos. Vamos usar a figura do líder para
facilitar o entendimento.
Um líder inicia seu ciclo e leva um PGM à multiplicação. Quando ele atinge esse alvo, um
novo ciclo se inicia. Todo PGM tem um tempo de implantação, ou seja, nascimento. Segue-se a
fase de crescimento, em que novas pessoas e famílias chegam ao grupo. Depois disso, ocorre
1 – Nascimento
Um PGM pode nascer como resultado de um relacionamento discipulador. Isso se dá
quando a pessoa discipulada se dispõe a receber encontros em sua casa para estudos bíblicos e
comunhão, agregando seus conhecidos, colegas de trabalho, familiares e outras pessoas que
possa convidar. É necessário que o líder deste grupo tenha tido vivência em um PGM e esteja
capacitado e aprovado para liderar grupo.
Outra forma de nascimento de um PGM acontece por meio da multiplicação. Todo PGM
saudável naturalmente se multiplica. Essa operação é necessária para que continue recebendo
mais pessoas e para que o encontro proporcione maior intimidade e participação de todos.
Cada membro da igreja é um potencial catalizador de vidas.
Minha sala, meu sofá e
minha varanda pertencem
Todas as famílias devem ser levadas em consideração quando o alvoa Cristo e servem para
são lares abertos para acolher pessoas e levá-las a Jesus. Gosto de afirmarque vidas sejam
que minha sala, meu sofá e minha varanda pertencem a Cristo e servemdiscipuladas.
para que vidas sejam discipuladas. Minha casa é palco de
encontros de PGMs para a glória de Deus.
O PGM nasce quando uma nova família abre sua casa para receber vizinhos, amigos e
parentes ou quando é fruto da multiplicação de outro PGM. É importante que o novo líder
assuma como prioridade a escolha de um líder em treinamento e, ao mesmo tempo, motive o
grupo a trazer os novos discípulos. Essa fase é muito importante. Um tempo razoável para
essa etapa é de quatro meses.
2 – Crescimento
PGM saudável é aquele que cresce. Esse crescimento deve se dar principalmente pela
chegada de novas pessoas não crentes. O ensino do evangelho e o convívio proporcionados
pelo PGM facilitarão o surgimento e a afirmação de novos líderes multiplicadores.
Em sua caminhada, o PGM saudável vai alcançando pessoas, amando-as e cuidando
delas a cada encontro. Visitantes são trazidos e começam a participar do grupo. Cada vez
mais pessoas vão se envolvendo nas atividades do grupo, promovendo uma comunhão
madura e sólida, produzindo o verdadeiro discipulado.
É exatamente por isso que todo grupo deve estar desenvolvendo um ou dois líderes em
treinamento. Se isso for levado a sério, já nos primeiros encontros do PGM o crescimento vai
ser natural. Segundo Joel Comiskey,
“As igrejas em pequenos grupos ao redor do mundo sabem que o sucesso a longo
prazo depende de elas viverem o futuro. Elas sabem que os líderes do amanhã são
as crianças, os adolescentes e os jovens de hoje. Essas igrejas investem muito em
treinamento de uma nova liderança.”
Com os líderes em treinamento definidos, fica então estabelecida a etapa do crescimento.
Nesta etapa, novos discípulos chegaram ao PGM e estão sendo cuidados por meio de
3 – Maturidade
Esta etapa é aquela que o grupo já experimentou algum crescimento numérico. O líder e
seu líder em treinamento estão trabalhando juntos e promovendo qualidade na vida de todos
os discípulos. O conceito de multiplicação está sendo apresentado a todos e uma data para
ocorrer a multiplicação já está sendo definida. As dinâmicas de multiplicação são aplicadas e
batismos estão sendo marcados como consequência dos relacionamentos discipuladores
desenvolvidos no PGM.
Para um PGM se considerar maduro, é necessário que o líder em treinamento esteja apto
para assumir a liderança de parte dos membros desse PGM, podendo nascer, assim, mais um
grupo abençoador na cidade.
Em um PGM maduro, tudo deve ser multiplicado: o amor, a amizade, o cuidado, os
encontros, os batismos. A soma de tudo isso é o que compreendemos como potencialização
dos relacionamentos discipuladores por meio do PGM. A igreja tem como base o frutificar
seguindo as recomendações do Mestre.
4 – Multiplicação
Um tópico importante em matéria de PGM é que os grupos sejam configurados desde o
início para a multiplicação. A multiplicação é o resultado direto do crescimento numérico e
da
maturidade do PGM.
A multiplicação é o maior desafio de um PGM, embora seja
A multiplicação é o maior
a consequência natural de um grupo que tem como objetivo desafio de um PGM,
compartilhar o amor de Deus ao próximo. Mesmo assim, embora seja a
normalmente se levanta uma resistência nem sempre consciente consequência natural de
quanto à multiplicação. um grupo que tem como
A multiplicação deve ser vista como um momento de objetivo compartilhar o
amor de Deus ao
celebração, uma vitória conquistada, pois com ela aumenta-se a
próximo.
possibilidade de levar mais pessoas à salvação em Cristo; mais
uma casa estará aberta promovendo a pregação do evangelho na cidade.
Quando não acontece a multiplicação existe uma grande possibilidade de o PGM adoecer, ou
seja, transformar-se em um simples encontro de amigos, um encontro religioso em que não há
novos discípulos, não existem alvos concretos. Esse encontro vai ficando desinteressante e,
Encontro 6 | PGM Protótipo 3
ao invés de crescer, diminui, podendo até chegar ao seu fim. Esse não é o nosso objetivo.
Somos chamados a multiplicar.
Vamos tratar pormenorizadamente a multiplicação em nossos próximos encontros e
verificar os elementos envolvidos nessa importante etapa de um PGM, a saber: valores da
multiplicação, passos para a multiplicação, dinâmicas de multiplicação e critérios para
multiplicação.
TEMPO DE COMPARTILHAR (30 min)
1. Existem diversos versículos no livro de Atos que indicam que a igreja crescia
constantemente (At 2.41 e 47; 4.4; 5.14; 6.1 e 7; 9.31, 35 e 42; 11.21 e 24; 14.1 e 21 etc.).
Você crê que hoje podemos ter este mesmo padrão de crescimento, se seguirmos os
princípios da igreja primitiva?
Leia Atos 2.42-47, destaque e discuta alguns daqueles princípios.
• Podemos dizer que a igreja primitiva estava assentada sobre PGMs (cf. At 2.46)?
• Qual foi o papel do templo na igreja primitiva?
• Quando surgem os templos na história da igreja cristã?
2. Jesus foi um líder de PG. Ele começou com um PG de doze para ganhar as nações. Nós,
tantas vezes, fazemos o oposto. Queremos ganhar as multidões e acabamos ficando com
um PG! Por que adotamos essa mentalidade? Cite algumas passagens em que vemos Jesus
utilizando as casas em seu ministério.
3. Jesus não só ministrou nas casas, como também mandou os discípulos fazerem o mesmo,
dando instruções para ministrarem no âmbito do lar. Fez isto tanto com os 12 (Mateus 10.12-
14) como também com os 70 (Lucas 10.5-7). Leia as referidas passagens e comente.
4. Jesus queria que o reino de Deus começasse em casa e que fluísse para fora. Leia as
passagens a seguir e comente: Marcos 5.19; 8.26 e 14.3.
TEMPO DE ORAR UNS PELOS OUTROS (15 min)
Þ Pedidos de oração (anotar):
Avisos.
ENCONTRO 7
COMEÇANDO... (5 min)
O que você mais gosta de fazer em suas horas vagas? Por quê?
TEMPO DE ORAR (5 min)
Þ Ore sobre os problemas e as dificuldades que poderão aparecer.
Þ Ore pelas pessoas que hoje querem servir em PGMs; os que estão aqui e os que virão.
Þ Ore pela revitalização da I.F.C.V Henrique Jorge suplique por avivamento a partir de nós.
Þ Ore pelo encontro de hoje, suplique a direção de Deus.
TEMPO DE CANTAR (5 min)
Eis-me aqui (Raízes)
Desde o dia em que aceitei Jesus // um mundo novo se abriu para mim // não
podia imaginar que Jesus fosse assim.
Tantos sonhos, nada valem mais // os meus pecados eu deixei para trás // quero andar nos
teus caminhos, Senhor // Neste mundo, revelar teu amor.
Como a chuva cai do céu // dando a vida onde cair // quero ser um mensageiro a ti
servir. Há tantas vidas a salvar // se não for por mim, por quem será? Eis-me aqui,
Senhor // Eis-me aqui, Senhor.
TEMPO DE OUVIR (15 min)
O PGM e a Multiplicação
Vimos, na semana passada, que a multiplicação é o resultado direto do crescimento e da
maturidade de um PGM. Ela é consequência natural dentro do ciclo de vida do grupo. Ainda
assim, a multiplicação se configura um grande desafio de um pequeno grupo. Isso porque
multiplicar pode significar para os seus membros deixar de se encontrar semanalmente com
pessoas queridas, como estavam acostumadas a fazer. Isso se torna uma grande dificuldade
até para os líderes, por mais que eles compreendam o valor da multiplicação.
Valores da multiplicação
Quando focamos os benefícios da multiplicação, tudo fica mais fácil. Quando
vislumbramos os valores da multiplicação, exercemos nossa vocação de multiplicar centrados
na pessoa de Cristo e na expansão da igreja. Vejamos alguns valores da multiplicação:
➢ Multiplicar um PGM significa possibilitar que mais pessoas cheguem ao grupo. Quando
não multiplicamos, as salas de nossas casas chegam ao seu limite, impedindo que novas
famílias sejam agregadas.
➢ Multiplicar significa ter alcançado mais vidas. Não existe nada mais precioso para um
grupo pequeno do que levar pessoas a Cristo. Quando não multiplicamos, restringimos o
número de pessoas que podem ser alcançadas.
Avisos.
ENCONTRO 8
COMEÇANDO... (5 min)
Você tem dificuldade de fazer novas amizades? Comente.
TEMPO DE ORAR (5 min)
Þ Ore sobre os problemas e as dificuldades que poderão aparecer.
Þ Ore pelas pessoas que hoje querem servir em PGMs; os que estão aqui e os que virão.
Þ Ore pela revitalização da Igreja Fundamentalista Cristo é vida henrique Jorge suplique por
avivamento a partir de nós.
Þ Ore pelo encontro de hoje, suplique a direção de Deus.
TEMPO DE CANTAR (5 min)
Sonda-me, usa-me (Aline Barros, Ama Feitosa e Edson Feitosa)
Sonda-me, Senhor e me conheces // Quebranta o meu coração // Transforma-me conforme
a Tua palavra // E enche-me até que em mim // Se ache só a Ti, então
Usa-me, Senhor // Usa-me
Como um farol que brilha à noite // Como ponte sobre as águas // Como abrigo
no deserto // Como flecha que acerta o alvo
Eu quero ser usado da maneira que te agrade // Em qualquer hora e em qualquer lugar
// Eis aqui a minha vida // Usa-me, Senhor // Usa-me
(Volta ao início)
Sonda-me, quebranta-me // Transforma-me, enche-me e usa-me (4x)
Como um farol que brilha à noite // Como ponte sobre as águas // Como abrigo
no deserto // Como flecha que acerta o alvo
Eu quero ser usado da maneira que te agrade // Em qualquer hora e em qualquer lugar
// Eis aqui a minha vida // Usa-me, Senhor // Usa-me, Senhor.
TEMPO DE OUVIR (15 min)
Dinâmicas de multiplicação
A multiplicação gera desconforto no coração dos membros. Isso é natural, pois todas as
semanas, durante alguns meses, aquele grupo se encontrou. Foram momentos preciosos de
amizade, de intimidade e de comunhão gerados pelo Espírito Santo. A multiplicação traz uma
separação dessas pessoas, que estão acostumadas a se relacionar. Por isso, promover
dimâmicas de multiplicação ajuda a reforçar a importância dessa etapa e mostrar que existem
vários benefícios:
➢ Multiplique o encontro em dois PGMs na mesma casa. Um grupo se reúne na sala e o
segundo em outro ambiente da casa e, no fim, se juntam para participar do momento de
comunhão – pode ser um lanche. Esse método deve acontecer duas ou três vezes antes do
dia da multiplicação oficial.
➢ Promova debates com o PGM, ressaltando as razões pelas quais a multiplicação deve ser
tão desejada por cada discípulo: a visão do cumprimento do “ide”, o alcance de famílias
na cidade, mais casas abertas para promover o amor de Deus com os não alcançados etc.
➢ Estabeleça o crescimento pela fé. Desafie o PGM a marcar a data da multiplicação
mesmo que o grupo não tenha um número de discípulos que justifique isso.
Critérios para Multiplicação
Antes de encerrarmos este tema, não podemos deixar de apresentar algumas
considerações sobre a forma como estabelecer critérios para a multiplicação:
➢ Geografia – Nos grandes centros se perde muito tempo no trânsito. A locomoção rápida e
fácil é um benefício. Por isso, é muito importante na definição da multiplicação observar
onde cada membro reside.
➢ Afinidade – Os novos membros do PGM, em especial, precisam se manter próximos de
pessoas que interajam bem com eles. Vida profissional, lazer, classe social são elementos
importantes para os recém-convertidos. Isso diminui com o crescimento da maturidade
cristã.
➢ Dependência – Alguns membros dependem de carona para ir aos encontros e isso nunca
pode ser desconsiderado, da mesma forma que nunca separamos discipuladores de seus
discípulos.
➢ Crianças – Devemos evitar separar crianças que se relacionem bem e que sejam da mesma
idade. Esse é um grande motivador para elas irem aos encontros e serem abençoadas. Não é
obrigatório deixar todas no mesmo PGM, mas isso precisa ser bem estudado.
➢ Paternidade espiritual – Pais e filhos na fé devem permanecer juntos no período de
formação, ou seja, nos primeiros passos da fé cristã. O encontro semanal no PGM e o
relacionamento discipulador fortalecem e facilitam o desenvolvimento do novo membro.
Agora que entendemos o conceito e a necessidade da multiplicação como etapa
importante no ciclo de vida de um PGM, vamos, a partir do próximo encontro, verificar como
deve ser a liderança do PGM.
TEMPO DE COMPARTILHAR (30 min)
1. Desde o início do cristianismo, o desdobramento natural de ser um discípulo de Jesus
sempre foi fazer discípulos de Jesus: “Sigam-me, e eu farei de vocês pescadores de gente”,
disse o Senhor (Mt 4.19). Isso foi uma promessa: Jesus tomaria seus discípulos e os
transformaria em discipuladores. E foi também um mandamento: “vão e façam discípulos de
todas as nações” (Mt 28.19-20). De que maneira o Senhor transformou seus primeiros
discípulos em discipuladores? Que método o Senhor utilizou? Qual foi o ensino?
Avisos.
ENCONTRO 9
COMEÇANDO... (5 min)
Você gosta de servir os outros? Gosta de ser servido? Comente.
TEMPO DE ORAR (5 min)
Þ Ore sobre os problemas e as dificuldades que poderão aparecer.
Þ Ore pelas pessoas que hoje querem servir em PGMs; os que estão aqui e os que virão.
Þ Ore pela revitalização da Igreja Fundamentalista Cristo é Vida Henrique Jorge suplique
por avivamento a partir de nós.
Þ Ore pelo encontro de hoje, suplique a direção de Deus.
TEMPO DE CANTAR (5 min)
HCC 433 – Usa, Senhor (Mônica Coropos)
Usa, Senhor, todo o meu ser pra teu louvor. Mãos, pés e voz, tudo consagro a ti.
Não há no mundo nada melhor
que dia a dia trabalhar por Jesus.
Por isso, tudo te entrego, ó Deus,
enquanto neste mundo eu viver.
Usa, Senhor, todo o meu ser pra teu louvor. Mãos, pés e voz, tudo consagro a ti.
TEMPO DE OUVIR (15 min)
A liderança do PGM
Jesus: nosso modelo de liderança
Liderança é algo necessário em qualquer sociedade ou instituição. Nada funciona sem um
líder. Quando estamos em grupo em um local informal, como um restaurante, por exemplo,
alguém sempre assume espontaneamente e lidera na escolha do cardápio, ainda que com
participação de todos. Isso é liderança.
Se PGMs são relevantes hoje, isso aconteceu porque Deus levantou homens e mulheres
fiéis para a nobre tarefa de liderá-los. É exatamente por isso que a Bíblia fala tanto sobre
líderes, dons, funções e responsabilidades. Dons têm a ver com ministério, que tem a ver com
serviço. O referencial inigualável para todo servo que lidera no reino de Deus é Jesus Cristo.
O alvo de todo cristão é ser, pensar e sentir como ele. Jesus é o nosso modelo de liderança.
Cada líder precisa assumir sua posição em Cristo, usar seus dons com intensidade e provar a
mais sublime das oportunidades que é servir por meio do amor. Na igreja, portanto, o modelo
é Cristo e o alvo é servir como ele serviu. Se Jesus não almejou o poder, a vaidade, o
prestígio, a fama, por que alguns líderes buscam tanto essas coisas?
Características de um bom líder de PGM
Vamos, agora, verificar quais são as características de um bom líder de PGM. Todas as que
serão listadas a seguir são aplicáveis à liderança bíblica em geral, sobretudo no PGM. Todo
Avisos.
ENCONTRO 10
COMEÇANDO... (5 min)
Quais foram os líderes que mais influenciaram sua vida positivamente? Quais as
características deles que você pode imitar?
TEMPO DE ORAR (5 min)
Þ Ore sobre os problemas e as dificuldades que poderão aparecer.
Þ Ore pelas pessoas que hoje querem servir em PGMs; os que estão aqui e os que virão.
Þ Ore pela revitalização da Igreja Fundamentalista Cristo é vida Henrique Jorge suplique por
avivamento a partir de nós.
Þ Ore pelo encontro de hoje, suplique a direção de Deus.
TEMPO DE CANTAR (5 min)
Vaso Novo (música de VPC, versão de Thalles Roberto)
Eu quero ser senhor amado, // Como um vaso nas mãos do oleiro // Quebre a minha
vida e faça de novo // Eu quero ser, eu quero ser, um vaso novo.
Como tu queres, senhor amado // Tu és o oleiro, e eu o vaso // Quebre a minha vida e
faça de novo // Eu quero ser, eu quero ser, um vaso novo.
Eu quero ser senhor amado, // Como um vaso nas mãos do oleiro // Quebre a minha
vida e faça de novo // Eu quero ser, eu quero ser, um vaso novo...
TEMPO DE OUVIR (15 min)
Atribuições do líder de PGM
Além das características gerais como líder bíblico – as que vimos no encontro passado, o
líder de PGM deve desenvolver com excelência as seguintes atribuições:
Estabelecer alvos: Só chegamos ao lugar certo quando sabemos para onde vamos. Deixar
claros os objetivos para o grupo e ter em mente estes alvos ajudará a alcançá-los. O líder é o
guardião dos valores do PGM. Ele não deixa o grupo esquecer nunca de onde veio e para onde
vai. É muito importante que o líder tenha alvos e envolva o PGM para que estes alvos sejam
alcançados. Planejar a data da multiplicação (embora haja flexibilidade), as famílias a ser
alcançadas e o número de visitantes na próxima reunião são alguns dos diversos alvos que se pode
ter. Todos os membros do PGM devem ser conhecedores dos sonhos do coração do líder.
Confiar sempre em Deus: A fé é o principal elemento na vida do líder. Confiar na
própria capacidade é abrir mão do poder de Deus (At 1.8). Esteja certo de que Deus fará
grandes coisas. Não deixe de crer que os sonhos serão alcançados, pois temos o poder de
Deus presente em nossa vida (Mt 28.18-20).
Vigiar o inimigo: O inimigo sempre vai atacar. Ele nunca vai desistir de roubar a fé do
líder. Sempre que ele conseguir fragilizar o líder, estará a um passo da destruição do PGM.
Não devemos temer ao inimigo, mas jamais podemos ignorá-lo. Uma das mais covardes
atuações do inimigo em um PGM é levantar os membros uns contra os outros.
2. O diabo tentou desviar Jesus do caminho da cruz, oferecendo-lhe a glória e o poder dos
reinos deste mundo (Mateus 4.1-11). Ele continua, da mesma forma, tentando hoje os
discípulos de Jesus. Mas, se Jesus venceu, podemos ser também vitoriosos. Leia o texto
de Mateus e destaque os segredos de Jesus para a vitória sobre o tentador.
3. Jesus prometeu poder aos seus discípulos: “Vocês receberão poder quando o Espírito
Santo descer sobre vocês, e serão minhas testemunhas em toda parte: em Jerusalém, em
toda a Judeia, em Samaria e nos lugares mais distantes da terra” (Atos 1.8). Por que
precisamos desse poder para evangelizar e discipular?
Avisos.
ENCONTRO 11
COMEÇANDO... (5 min)
Você já liderou algum grupo na igreja? Comente.
TEMPO DE ORAR (5 min)
Þ Ore sobre os problemas e as dificuldades que poderão aparecer.
Þ Ore pelas pessoas que hoje querem servir em PGMs; os que estão aqui e os que virão.
Þ Ore pela revitalização da I.F.C.V Henrique Jorge suplique por avivamento a partir de nós.
Þ Ore pelo encontro de hoje, suplique a direção de Deus.
TEMPO DE CANTAR (5 min)
Oferta de amor (Desconhecido)
Venho Senhor minha vida oferecer // Como oferta de amor e sacrifício
Quero minha vida a Ti entregar // Como oferta viva em Teu altar
Pois pra Te adorar // Foi que eu nasci
Cumpra em mim o Teu querer // Faça o que está em Teu coração
E que a cada dia eu queira mais e mais // Estar ao Teu lado Senhor.
TEMPO DE OUVIR (15 min)
Preparando líderes para os PGMs
Nos encontros anteriores, nós analisamos Jesus como nosso modelo de liderança,
discutimos características de um bom líder de PGM e vimos quais são as suas atribuições.
Hoje nós precisamos focar dois outros tópicos sobre a preparação de líderes para os PGMs.
São eles: a multiplicação da liderança e os critérios para alguém se tornar líder de um PGM.
Multiplicando a liderança
Um bom líder se esforça na função de desenvolver outros bons líderes. Para que você se
esmere nisso, apresentamos alguns aspectos importantes:
Ore e busque a orientação de Deus: Separe tempo para orar pedindo a Deus que mostre
futuros líderes. Procure ser direcionado por Deus na formação de líderes para que a
multiplicação aconteça de forma abençoadora. A intimidade com Deus nos aproxima muito
de seu coração e, com isso, fica muito mais fácil ouvir a sua voz e ser direcionado a cumprir a
sua vontade.
Analise cada um como um possível líder: Podemos ter uma percepção errada acerca de
um membro e muitas vezes somos surpreendidos com uma 1iderança excepcional. Por isso,
vale ressaltar a importância da orientação de Deus nesse processo. Quem em seu grupo
demonstra amor pelas pessoas, um espírito ensinável e é assíduo às reuniões? O ideal seria
que todos os membros fossem assim, mas aqueles que primeiro atingirem esse estágio devem
ser preparados para assumirem um PGM futuramente.
2. O que você entende ser necessário para assumir a liderança de um PGM hoje?
Avisos.
ENCONTRO 12
COMEÇANDO... (5 min)
Diante de tudo o que já estudamos, como você definiria a importância de uma supervisão
eficaz para o bom funcionamento da estrutura de PGMs? Comente.
TEMPO DE ORAR (5 min)
Þ Ore sobre os problemas e as dificuldades que poderão aparecer.
Þ Ore pelas pessoas que hoje querem servir em PGMs; os que estão aqui e os que virão.
Þ Ore pela revitalização da IFCV Henrique Jorge suplique por avivamento a partir de nós.
Þ Ore pelo encontro de hoje, suplique a direção de Deus.
TEMPO DE CANTAR (5 min)
Vem derrama paz (Caros Sider)
Vem derrama a paz / Vem derrama as bênçãos / Sobre este povo que se chama povo Teu /
Dá-nos teu amor / Dá-nos tua força / Pra que tentações não venham a nos desviar /
E a glória seja dada a ti, pelo que tens feito, pelo que tens sido, pelo que farás em nós.
de multiplicação conforme a
Líder do PGM Líder do PGM Líder do PGM Líder do PGM Líder do PGM Líder do PGM
3. O que a atitude de Jesus, descrita por Paulo, poderia ensinar a alguém que almeja ser líder
de PGM? Leia o texto e comente.
5
Tenham a mesma atitude demonstrada por Cristo Jesus. 6 Embora sendo Deus, não
considerou que ser igual a Deus fosse algo a que devesse se apegar. 7 Em vez disso,
esvaziou a si mesmo; assumiu a posição de escravo e nasceu como ser humano. Quando
veio em forma humana, 8 humilhou-se e foi obediente até a morte, e morte de cruz.
(Filipenses 2.5-8)
ENCONTRO 13
COMEÇANDO... (5 min)
Compartilhe com o PGM uma experiência que te marcou no dia hoje. De que forma ela
revela o cuidado de Deus com a sua vida?
TEMPO DE ORAR (5 min)
Þ Ore sobre os problemas e as dificuldades que poderão aparecer.
Þ Ore pelas pessoas que hoje querem servir em PGMs; os que estão aqui e os que virão.
Þ Ore pela revitalização da I.F.C.V Henrique Jorge; suplique por avivamento a partir de nós.
Þ Ore pelo encontro de hoje, suplique a direção de Deus.
TEMPO DE CANTAR (5 min)
Alto Preço (Asaph Borba)
Eu sei que foi pago um alto preço / Para que contigo eu fosse um meu irmão / Quando
Jesus derramou sua vida / Ele pensava em ti, Ele pensava em mim / Pensava em nós
E nos via redimidos por seu sangue / Lutando o bom combate do Senhor / Lado a
lado trabalhando, sua Igreja edificando / E rompendo as barreiras pelo amor
E na força do Espírito Santo nós proclamamos aqui / Que pagaremos o preço de
sermos um só coração no Senhor / E por mais que as trevas militem e nos tentem
separar / Com nossos olhos em Cristo, unidos iremos andar.
2. Paulo também escreveu o seguinte: “Meus irmãos, estou plenamente convencido de que
vocês estão cheios de bondade. Conhecem essas coisas tão bem que podem ensiná-las
uns aos outros. ” (Rm 15.14). De que maneira este texto encoraja você a cumprir a nossa
responsabilidade de fazer discípulos através de RDs?
3. O que a atitude de Jesus, descrita por Paulo, poderia ensinar a alguém que almeja ser líder
de PGM? Leia o texto e comente.
5
Tenham a mesma atitude demonstrada por Cristo Jesus. 6 Embora sendo Deus, não
considerou que ser igual a Deus fosse algo a que devesse se apegar. 7 Em vez disso,
esvaziou a si mesmo; assumiu a posição de escravo e nasceu como ser humano.
Quando veio em forma humana, 8 humilhou-se e foi obediente até a morte, e morte de
cruz. (Filipenses 2.5-8)
ENCONTRO 14
COMEÇANDO... (5 min)
Como está o seu tempo de leitura bíblica e de oração? Por quem você tem orado?
TEMPO DE ORAR (5 min)
Þ Ore sobre os problemas e as dificuldades que poderão aparecer.
Þ Ore pelas pessoas que hoje querem servir em PGMs; os que estão aqui e os que virão.
Þ Ore pela revitalização da IFCV Henrique Jorge suplique por avivamento a partir de nós.
Þ Ore pelo encontro de hoje, suplique a direção de Deus.
TEMPO DE CANTAR (5 min)
Eis-me aqui (Raízes)
Desde o dia em que aceitei Jesus // um mundo novo se abriu para mim // não
podia imaginar que Jesus fosse assim.
Tantos sonhos, nada valem mais // os meus pecados eu deixei para trás // quero andar nos
teus caminhos, Senhor // Neste mundo, revelar teu amor.
Como a chuva cai do céu // dando a vida onde cair // quero ser um mensageiro a ti servir.
Há tantas vidas a salvar // se não for por mim, por quem será?
Eis-me aqui, Senhor // Eis-me aqui, Senhor.
TEMPO DE OUVIR (15 min)
Dois momentos do PGM em destaque
Há dois tempos que o PGM naturalmente acaba realizando, mas que não estão
explícitos no roteiro. São eles: tempo de cantar e tempo de multiplicar.
1 – Tempo de cantar
Normalmente, esse tempo acontece no início da reunião. Alguém familiarizado com
música seleciona alguns cânticos de louvor e adoração. O PGM que não conta com alguém
que toque um instrumento pode cantar sem acompanhamento instrumental.
Algumas dicas para esse tempo:
Procure músicas conhecidas: Prefira músicas que sejam cantadas nos cultos de
celebração e que sejam conhecidas pela maioria dos presentes. Não hesite em substituir um
cântico que o PGM esteja tendo dificuldade de cantar. Quando houver solicitação dos
membros, procure levar o grupo a aprender coletivamente os cânticos.
Não tente reproduzir a adoração do culto dominical: Alguns cânticos necessitam de um
músico experiente, outros precisam de comando vocal masculino e feminino e nem sempre o
PGM dispõe dos recursos necessários. Nos encontros, o simples sempre produz um resultado
eficiente e proporciona a participação dos visitantes.
ENCONTRO 15
COMEÇANDO... (5 min)
Você é uma pessoa organizada? Mantém rotinas ou gosta de disciplina?
TEMPO DE ORAR (5 min)
Þ Ore sobre os problemas e as dificuldades que poderão aparecer.
Þ Ore pelas pessoas que hoje querem servir em PGMs; os que estão aqui e os que virão.
Þ Ore pela revitalização da IFCV Henrique Jorge; suplique por avivamento a partir de nós.
Þ Ore pelo encontro de hoje, suplique a direção de Deus.
TEMPO DE CANTAR (5 min)
Nome precioso – 62 CC (William Howard Doane e Lydia Baxter)
1
Leva tu contigo o nome de Jesus o Salvador; // este nome dá consolo, seja no lugar que
for. [2x Nome bom, doce à fé, a esperança do porvir.]
2
Este nome leva sempre, para bem te defender; // ele é arma ao teu alcance, quando o
mal te aparecer. [2x Nome bom, doce à fé, a esperança do porvir.]
3
Oh! que nome tão precioso! Gozo traz ao coração; // sendo por Jesus aceito, tu terás o
seu perdão. [2x Nome bom, doce à fé, a esperança do porvir.]
4
Nome santo e venerável é Jesus, o amado teu; // Rei dos reis, Senhor eterno, tu O
aclamarás no céu. [2x Nome bom, doce à fé, a esperança do porvir.]
TEMPO DE OUVIR (15 min)
Questões relevantes para o PGM
Os encontros de um PGM envolvem muito mais questões do que simplesmente os tempos
do roteiro ou que não estejam no roteiro, como foi tratado nos encontros anteriores. Outros
pontos relevantes também devem ser observados.
1 – Detalhes fundamentais
Reunir um grupo de pessoas regularmente em uma residência requer responsabilidade,
trabalho e dependência do Espírito Santo. Tanto os líderes quanto os membros do PGM
devem observar o seguinte:
Ter criatividade: O encontro deve acontecer com espontaneidade. O líder deve encontrar
maneiras criativas para conduzir cada momento. Ele deve deixar o encontro fluir
naturalmente, não desprezando o roteiro proposto, embora tenha liberdade para criar coisas
novas que abençoem e edifiquem o grupo.
Compartilhar responsabilidades: Vimos que, quanto mais membros estiverem
envolvidos com tarefas no PGM, maior o comprometimento. Na música, nos contatos durante
a semana, com as crianças, na condução do roteiro, no agendamento dos próximos encontros,
fica muito mais fácil liderar um PGM quando as tarefas são repartidas.
ENCONTRO 16
COMEÇANDO... (5 min)
Comente a frase de Donald McGarvan: “A maneira de completarmos a Grande Comissão
é plantar uma igreja em cada comunidade no mundo”.
TEMPO DE ORAR (5 min)
Þ Ore sobre os problemas e as dificuldades que poderão aparecer.
Þ Ore pelas pessoas que hoje querem servir em PGMs; os que estão aqui e os que virão.
Þ Ore pela revitalização da IFCV Henrique Jorge, suplique por avivamento a partir de nós.
Þ Ore pelo encontro de hoje, suplique a direção de Deus.
TEMPO DE CANTAR (5 min)
Oferta de amor (Desconhecido)
Venho Senhor minha vida oferecer // Como oferta de amor e sacrifício
Quero minha vida a Ti entregar // Como oferta viva em Teu altar
Pois pra Te adorar // Foi que eu nasci
Cumpra em mim o Teu querer // Faça o que está em Teu coração
E que a cada dia eu queira mais e mais // Estar ao Teu lado Senhor.
TEMPO DE OUVIR (15 min)
Crianças no encontro do PGM
Normalmente, temos um número expressivo de crianças nos nossos encontros de PGM.
Algumas vezes elas é que são responsáveis pela assiduidade dos pais, pois o dia do encontro é
esperado e muito desejado no coraçãozinho delas. Temos a responsabilidade de garantir o
melhor para as crianças. Isso envolve capacitação do PGM para que cada criança seja
ministrada no momento do encontro infantil. Muitas são as formas que o PGM tem para
promover um momento agradável e de crescimento para cada uma das crianças,
independentemente da idade.
O encontro infantil deve ser preparado com carinho. É muito importante que previamente
já se saiba onde as crianças vão se reunir e o que vai ser oferecido para elas; e que durante o
tempo do encontro do PGM, as crianças sejam submetidas a momentos lúdicos com
comunhão e aplicação da Palavra de Deus.
A igreja deve preparar um material de estudo com roteiro infantil com aplicações
pessoais para a criança e também tarefas práticas que proporcionem um encontro divertido e
instrutivo ao mesmo tempo. Às vezes há variedade de idades no encontro e isso exigirá maior
sensibilidade da pessoa responsável pelas crianças.
É também muito importante que as crianças participem de partes do encontro com os
adultos como abertura e louvor. É fundamental que o PGM não veja as crianças como
dificuldades, mas sim corno oportunidades. Crianças não são o futuro. São o presente.
2) Deixei claro que nós, humanos, somos uma mistura esquisita: feitos de um modo
maravilhoso à imagem de Deus, mas horrivelmente caídos, pecaminosos e
alienados de Deus?
3) Expliquei quem é Jesus e o que ele fez - ou seja, que Ele é o Deus-Homem, que
permanece de modo exclusivo entre Deus e o homem como substituto e Senhor
ressurreto?
4) E, finalmente, ainda que eu tenha compartilhado tudo isso, afirmei com clareza
que a pessoa tem de responder ao evangelho e crer nesta mensagem, convertendo-
se de sua vida de egocentrismo e pecado?
ENCONTRO 17
COMEÇANDO... (5 min)
Comente a frase: “Ao invés de questionarmos que mundo deixaremos para os nossos
filhos, deveríamos questionar que filhos deixaremos para o nosso mundo.”
TEMPO DE ORAR (5 min)
Þ Ore sobre os problemas e as dificuldades que poderão aparecer.
Þ Ore pelas pessoas que hoje querem servir em PGMs; os que estão aqui e os que virão.
Þ Ore pela revitalização da IFCV Henrique Jorge suplique por avivamento a partir de nós.
Þ Ore pelo encontro de hoje, suplique a direção de Deus.
TEMPO DE CANTAR (5 min)
HCC 433 – Usa, Senhor (Mônica Coropos)
Usa, Senhor, todo o meu ser pra teu louvor. Mãos, pés e voz, tudo consagro a ti.
Não há no mundo nada melhor
que dia a dia trabalhar por Jesus.
Por isso, tudo te entrego, ó Deus,
enquanto neste mundo eu viver.
Usa, Senhor, todo o meu ser pra teu louvor. Mãos, pés e voz, tudo consagro a ti.
TEMPO DE OUVIR (15 min)
Problemas e soluções
Apesar de o PGM ser uma grande fonte de cuidado e de transformação de vidas, no dia a
dia podem surgir alguns problemas. Levantamos a seguir algumas sugestões de soluções
práticas para proteger e manter o grupo em seu propósito:
Membros sem compromisso com o PGM: O líder deve procurar ter uma conversa com
essa pessoa ou família fora do encontro do PGM, expressando a importância do envolvimento
deles para o grupo e verificando se existe algum motivo especial para a falta de
comprometimento.
Pessoas que monopolizam o encontro: O líder deve sinalizar para a pessoa, ajudando-a a
enxergar e controlar sua postura no encontro. Em alguns casos será necessário isso acontecer
até mesmo durante o encontro, colocando limites na participação.
Pessoas que não falam: Muitas pessoas são tímidas. Isso não é pecado, nem mesmo um
problema grave, pois está relacionado com a personalidade de cada um. Com o cuidado para
não colocar essa pessoa em constrangimento, o líder deve direcionar a ela perguntas que não
sejam complexas nem pessoais demais. Aos poucos, ela irá se acostumar com o grupo e
participará mais.
Falta de liderança auxiliar: Essa dificuldade posterga a possibilidade da multiplicação do