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PGM

PROTÓTIPO
A VISÃO.

Pequenos Grupos
Multiplicadores
Nos últimos anos temos visto um crescimento sem precedentes do número de discípulos
e de igrejas vinculados a pequenos grupos que se reúnem nas casas. Muitas delas
conseguiram acompanhar esse movimento sem perder a identidade denominacional.
Elas aproveitaram o que de melhor existe no movimento de igrejas em células, grupos
familiares e vários tipos de discipulado para tornarem-se ainda mais fortes como igrejas
do Senhor Jesus Cristo dentro de suas denominações. Fruto de pesquisa bíblica e da
experiência de várias igrejas históricas, os batistas brasileiros criaram a visão de
Pequenos Grupos Multiplicadores. Trata-se do esforço em compartilhar o amor de Deus
por meio dos relacionamentos.
Uma das críticas mais comuns aos grupos pequenos é a falta de “qualidade” ou o
desvirtuamento bíblico por parte de seus membros. É um equívoco, no entanto, discutir
o crescimento qualitativo e quantitativo como se eles pudessem ser separados um do
outro. Qualidade e quantidade são os dois lados da mesma moeda. Nenhuma igreja
consegue crescimento sustentável sem ter as duas dimensões acontecendo
simultaneamente. Porém, nunca podemos nos esquecer de que crescer, fazer novos
discípulos, é inegociável, o sinal mais evidente da saúde de uma igreja.
Os pequenos grupos são a união de várias estratégias utilizadas ao longo da história.
Uma das mais antigas e reconhecidas pelos batistas brasileiros é o “ponto de pregação”,
no qual, a família cristã abre sua casa e convida seus vizinhos e amigos para cultos no
lar. Conforme o grupo vai crescendo, as conversões vão acontecendo e novos discípulos
vão se formando, nasce espontaneamente uma congregação que, posteriormente, torna-
se uma igreja. Outra estratégia muito utilizada por nós foi os Núcleos de Estudos
Bíblicos nos lares (NEBs).
Recentemente surgiram os Pequenos Grupos Multiplicadores – PGMs, que usam o
melhor das várias estratégias já utilizadas e acrescentam o conceito da multiplicação do
número de casas pela multiplicação dos grupos. Aumenta-se, assim, a abrangência da
influência da igreja na cidade, espalhada pelos muitos lares que recebem pessoas para
compartilhar, orar, ler e estudar a Palavra, proclamando-se dessa forma a salvação em
Cristo Jesus. O número de líderes que são despertados a desenvolver seus dons e
talentos também é incrivelmente maior, pois cada pequeno grupo oferece o desafio e a
oportunidade para o surgimento de novos. Assim é que a união de vários PGMs em uma
cidade contribuirá para a execução da Grande Comissão, expandindo-se, dessa forma, o
reino de Deus.
A vida oferece a todos nós oportunidades únicas para influenciar a história. Pela fé,
aceite o desafio de obedecer à Grande Comissão, fazendo discípulos em vários
“pequenos grupos multiplicadores”. Aceite o desafio de multiplicar a IFCV em
Fortaleza, formando novos discípulos e iniciando outras igrejas através da estratégia de
pequenos grupos. Juntos transformaremos a nossa querida Fortaleza com o poder do
evangelho!

Texto extraído e adaptado do livro: Pequeno Grupo Multiplicador (p. 5-6),


escrito pelo pastor Márcio Tunala. Editora Convicção e Missões Nacionais.

Multiplicar para Conquistar

É possível evangelizar e discipular o Brasil nesta geração. Mas para isso a igreja local
precisa se multiplicar e praticar os princípios da Palavra de Deus. Cada crente precisa
cumprir sua missão de fazer discípulos, vivendo em santidade e cheios do Espírito
Santo. É preciso colocar foco naquilo que interessa ao Senhor Jesus, pois o inimigo de
nossas almas trabalha para que a igreja se desvie da missão e não avance na
proclamação do Evangelho que transforma e restaura o pecador. Temos, pois, que nos
conscientizar de uma coisa: nossa missão é fazer discípulos que glorifiquem o Senhor
Jesus. Não há tempo a perder.
A estratégia dos Pequenos Grupos Multiplicadores (PGMs) é fundamentada em
princípios bíblicos e cria a oportunidade para cada crente abrir o seu lar para evangelizar
e discipular as pessoas de seu círculo de relacionamentos: parentes, amigos, vizinhos,
etc. Imagine o que conseguiremos alcançar se cada lar de nossa igreja se dispor!
Impactaremos a história desta cidade e testemunharemos um grande avivamento. A
proclamação do Evangelho é simples e qualquer cristão pode iniciar um PGM em sua
residência com o treinamento que receberá de nossa igreja. Basta disposição e
compromisso de fidelidade com o Senhor Jesus Cristo.
Às vezes achamos muitas desculpas para não nos envolvermos nesta obra e estamos
mais comprometidos com os nossos interesses e vaidades do que com os interesses do
Reino. Mas é importante lembrar que Jesus “morreu por todos, para que os que recebem
sua nova vida não vivam mais para si mesmos, mas para Cristo, que morreu e
ressuscitou por eles” (2Co 5.15).
Os PGMs terão início em nossa igreja com um Pequeno Grupo Multiplicador Protótipo,
dirigido por mim, todas os sábados, às 17hs, a partir do dia 02 de Janeiro. Desejando
participar, por favor, fale comigo. Juntos, nós estudaremos o livro Pequeno Grupo
Multiplicador: compartilhando o amor de Deus por meio dos relacionamentos, escrito
pelo pastor Márcio Tunala e publicado pela Junta de Missões Nacionais.
Pastor Tunala é coordenador do ministério de Pequenos Grupos Multiplicadores e
Integração na Igreja Batista do Bacacheri em Curitiba. No livro em questão, ele trabalha
dentro dos cinco princípios da Igreja Multiplicadora da Junta de Missões Nacionais da
CBB. É um material fruto de experiência de ministério e prática na igreja local. Será de
grande proveito para nós da IFCV.
Não tenho dúvida de que as estratégias que estudaremos e colocaremos em prática
abençoarão a nossa igreja e alcançarão muitas vidas com a Palavra de Deus. Há muito
que sonhamos em conquistar FORTALEZA para Cristo e em ver nossa igreja crescer
pujante. Por isso nós temos orado e trabalhado. Não podemos desistir nem recuar agora.
Contamos com cada um de vocês para multiplicar para conquistar.

Texto extraído e adaptado do livro: Pequeno Grupo Multiplicador (p. 7-8),


escrito pelo pastor Márcio Tunala. Editora Convicção e Missões Nacionais.

Comunhão que Faz Crescer


Uma vez reconciliados com Deus em Cristo Jesus, a maneira que o Pai Celeste escolheu
para que caminhássemos com ele não foi solitária, mas entre irmãos, na igreja. Ser
igreja é ser parte do projeto de redenção de Deus para os seres humanos; é fazer parte
do corpo de Cristo, de sua família.
Para sermos de fato uma família, precisamos nos relacionar, nos envolver uns com os
outros, nos aconselhar mutuamente, orar uns pelos outros, chorar e nos alegrar juntos.
Uma família só é de fato uma família quando experimenta esse ambiente de comunhão.
Dentre todas as providências do amor de Deus para que vivamos realmente como
família, destacamos os Pequenos Grupos Multiplicadores – PGMs.
A Bíblia narra em Atos 2.46-47 que as reuniões da igreja primitiva nas casas se
multiplicavam à medida que pessoas iam se convertendo todos os dias. Esses pequenos
grupos foram uma importante maneira de a igreja se expandir e também manter a
comunhão, e o evangelismo, mesmo em meio à perseguição. É fácil compreender que
essa estratégia veio de Deus para aquele tempo.
O contexto da igreja primitiva é diferente da realidade da igreja hoje no Brasil. No
entanto, muitos princípios podem ser extraídos daquele jeito simples de ser igreja e
aplicados nos nossos dias; por exemplo: o cuidado pessoal uns dos outros, os
relacionamentos discipuladores e as estratégias de expansão.
Nesses pequenos grupos, relacionamentos saudáveis são criados e fortalecidos,
compartilhamos experiências, e quando tomamos ciência das dificuldades de outras
pessoas temos também a oportunidade de praticar os mandamentos de Jesus,
promovendo o autêntico modo de vida como igreja que a Bíblia apresenta. Em um
pequeno grupo com encontros regulares, dificilmente algum problema de um irmão
passará despercebido no momento de compartilhar ou no tempo de oração. É
exatamente assim que uma família funciona. Os cultos de domingo são muito
importantes na vida de uma igreja. Eles são bíblicos e abençoadores, mas fica difícil
termos comunhão plena se esse é o único momento que temos de encontro com a igreja
de Cristo. Os pequenos grupos são também uma poderosa estratégia de evangelização,
especialmente no cenário urbano, em que grande parte das pessoas vive enclausurada
em apartamentos e condomínios, longe do acesso de abordagens evangelísticas
convencionais.
Ao longo das últimas décadas, a estratégia dos pequenos grupos se revelou uma
resposta satisfatória – se não a melhor já apresentada – a esse desafio. Muitas igrejas
têm sido abençoadas com pequenos grupos, que é uma estratégia dada por Deus para
formarmos igrejas acolhedoras usadas por ele para transformar vidas no poder do
Espírito Santo. Os nossos PGMs espalhados por todo o bairro de fortaleza com as portas
abertas para a comunidade com o intuito de levar as famílias a provar o amor de Deus.
Essa é a comunhão que faz crescer.

Texto extraído e adaptado do livro: Pequeno Grupo Multiplicador (p. 11-14),


escrito pelo pastor Márcio Tunala. Editora Convicção e Missões Nacionais.

Pequenos Grupos Através da


História
O primeiro movimento bíblico de pequeno grupo encontrado nas Bíblia está narrado em
Êxodo 18.13-27. Havia aproximadamente 600 mil homens acima de 20 anos, o que
significa uma população de mais ou menos três milhões de pessoas, sob um único líder:
Moisés. Mas Deus interveio usando o sogro dele para mudar o seu jeito de liderar. O
conselho de Jetro levou o genro a escolher homens idôneos dentre o povo para assumir
lideranças, delegando a eles responsabilidades. Moisés os separou e os distribuiu sobre
mil, cem, cinquenta e dez pessoas.
Dentre tantos, o maior exemplo de pequeno grupo no Novo Testamento se encontra na
estratégia de Jesus para a formação de seus discípulos. O Mestre sabia exatamente o que
estava fazendo quando escolheu doze homens para investir neles com maior intensidade
(Marcos 3.13-14). É claro que Jesus influenciou muito mais do que doze pessoas. Ele
atraiu multidões, chamou a atenção de grandes líderes políticos e religiosos de sua
época. Mas os doze discípulos tiveram atenção especial no desenvolvimento de uma
liderança pioneira para a igreja de Jesus.
No livro de Atos nós também encontramos vários relatos da igreja se reunindo em
pequenos grupos. Por exemplo: em Atos 2.42-47, descobrimos essa igreja se espalhando
pelas casas; em Atos 18.7-11, lemos sobre a igreja de Corinto, que desde o seu
nascimento se reunia em um pequeno grupo na casa de Tício Justo; em Atos 17.5-7,
vemos que uma das casas em que a igreja se reunia em Tessalônica era a de Jasom.
São diversos os encontros nas casas registrados no Novo Testamento, como na casa de
Maria, mãe de Marcos (Atos 12.12), Priscila e Áquila (1Co 16.19), Ninfa (Cl 4.15) e
Filemom (Fm 1-2). Os relacionamentos discipuladores eram fortalecidos em salas e
quintais e, dessa forma, a igreja era edificada. Mesmo perseguindo impiedosamente os
cristãos, o Império Romano não conseguiu dizimar a igreja reunida nos lares. Um a um,
os cristãos alcançavam suas famílias, seus vizinhos e seus amigos com o evangelho de
Cristo.
Desde os templo bíblicos, os pequenos grupos sempre estiveram presentes na história da
igreja ao redor do mundo. No Brasil, alcançar os lares com o evangelho sempre foi um
alvo missionário para a plantação de igrejas. O fato de uma pessoa aceitar um estudo
bíblico em sua casa é ainda considerado uma oportunidade preciosa para reuniões com
os membros daquela família, vizinhos e amigos. A maioria das igrejas batistas nasceu
em uma reunião com grupos pequenos em uma sala ou até mesmo em uma varanda. Até
hoje é assim nos projetos de plantação de igrejas em todo o Brasil.
Na IFVC, os lares precisam ser redescobertos como um ambiente estratégico para a
evangelização discipuladora. Estamos orando muito e trabalhando duro para que
multipliquemos vidas através dos Pequenos Grupos Multiplicadores.

Texto extraído e adaptado do livro: Pequeno Grupo Multiplicador (p. 15-23),


escrito pelo pastor Márcio Tunala. Editora Convicção e Missões Nacionais.
Os PGMs e a Intencionalidade
na Multiplicação
Pequenos Grupos não são novidade. Eles têm suas raízes fincadas no Antigo
Testamento (Êx 18.13-27) e, no Novo Testamento, desenvolvem-se de forma
exponencial, tanto no ministério de Jesus como na vida dos primeiros discípulos. Um
olhar panorâmico sobre a história da igreja através dos séculos revelará que os cristãos
compreenderam essa prática bíblica e se agarraram a ela de forma muito bem-sucedida.
Atualmente, as igrejas em pequenos grupos já se espalharam por todo o mundo,
especialmente na Coreia do Sul, China e países do continente africano.
Na década de 1980, Missões Nacionais lançou o Plano Nacional de Evangelização
(PNE), que, entre outras estratégias, promoveu os pequenos grupos, então chamados
Núcleos de Estudos Bíblicos – NEBs. No passado, os batistas também tinham as uniões
de treinamento de homens, mulheres e jovens, que eram uma espécie de grupos
pequenos. Além disso, muitas gerações participaram dos Embaixadores e das
Mensageiras do Rei, organizações essas que, com suas reuniões em grupos menores,
proporcionaram crescimento cristão diversas áreas. Mas, à semelhança dos NEBs, isso
tudo foi desaparecendo e, com isso, as novas gerações perderam muito em evangelismo,
conhecimento bíblico e comunhão.
Outra forma importante de pequenos grupos no contexto batista brasileiro é a Escola
Bíblica Dominical – EBD, que sempre foi referência em nossas igrejas. A EBD era uma
estratégia de pequenos grupos reunidos em salas para estudar a Bíblia e seguir na
caminhada cristã, com prestação de contas por meio de relatórios semanais que
mostravam o crescimento gradativo.
Todas essas estratégias usadas no Brasil foram ou são eficazes no que se propõem. No
entanto, não se via nelas ênfase na intencionalidade da multiplicação. Por exemplo, nos
NEBs, o intuito era fixar um local para estudos bíblicos que agregasse a família e os
vizinhos das pessoas interessadas, o que rendeu muitos frutos. Contudo, além do fato de
que muitos núcleos eram de caráter temporário, treinar novos líderes dentre os próprios
frequentadores das reuniões para que o grupo multiplicasse a si mesmo não era algo
intencional na estratégia dos NEBs. Assim também com relação à EBD e às demais
organizações da igreja. Caso os grupos crescessem em número, poderiam abraçar
dezenas de pessoas – perdendo a característica de pequeno grupo – ou então, embora
pudesse haver a multiplicação (por alguns, encarado mais como uma divisão!), essa era
eventual, e não intencional.
Multiplicação é um alvo para tudo que fazemos como igreja. Multiplicamos vidas e o
amor de Deus, entre outras coisas. Assim é que os Pequenos Grupos Multiplicadores –
PGMs podem se tornar um importante fator para o crescimento saudável da igreja e para
multiplicação de vidas com base na evangelização e formação de novos discípulos de
Jesus Cristo, a partir do comprometimento de cada crente com a multiplicação.

Texto extraído e adaptado do livro: Pequeno Grupo Multiplicador (p. 15-23),


escrito pelo pastor Márcio Tunala. Editora Convicção e Missões Nacionais.

Princípios de Igreja
Multiplicadora
Qual era o segredo que impactou e transformou tantas vidas em tão pouco tempo e que
proporcionou crescimento tão excepcional à igreja primitiva? Investigando o Novo
Testamento nós descobriremos, no dia a dia dos discípulos, que tudo girava em torno de
cinco princípios estratégicos. Baseando-se neles, Missões Nacionais desenvolveu um
conjunto de estratégias que resultou no livro Igreja Multiplicadora. Essa visão não é um
modelo de igreja, mas de multiplicação intencional baseada em cinco princípios
extraídos das igrejas do Novo Testamento e que busca fazer o maior número de
discípulos de Jesus. Veja no que consiste cada um dos princípios:
1) Oração – A oração não era apenas para as horas difíceis nem eventual para os
primeiros discípulos. Ela fazia parte do estilo de vida das igrejas. As pessoas oravam
sem cessar. Hoje ora-se pouco em comparação com as igrejas do Novo Testamento. A
Visão de Igreja Multiplicadora busca desenvolver a prática da oração de forma mais
intensa e contínua, pois sem oração nada acontece.
2) Evangelização Discipuladora – Os discípulos compartilhavam as boas-novas em
tempo e fora de tempo, estabelecendo relacionamentos discipuladores e usando várias
estratégias. O processo de evangelização estará incompleto se não andarmos algumas
milhas com as pessoas, compartilhando-lhes verdade e vida. A Evangelização
Discipuladora é o relacionamento intencional de um discípulo com outra pessoa,
visando torná-la outro discípulo.
3) Plantação de Igrejas – A multiplicação de igrejas foi uma ação estratégica
coordenada pelo Espírito Santo logo no início da expansão da igreja. Vemos isso
claramente em Paulo e Barnabé, por exemplo. Esse princípio traduz uma estratégia
necessária também para hoje, a fim de que, assim como foi lá no início, multipliquemos
o número de igrejas em FORTALEZA, Brasil e pelo mundo.
4) Formação de Líderes – A formação de líderes multiplicadores é chave dentro dos
planos do Senhor de chegar até os confins da terra com o evangelho. A igreja com
líderes sem visão e que não investe na formação de novos líderes dificilmente passará
de uma geração. Durante suas viagens missionárias, Paulo sempre focava a formação e
a capacitação de novos líderes para que a igreja continuasse no seu crescente
desenvolvimento e multiplicação.
5) Compaixão e Graça – O Senhor Jesus, em vários momentos, encheu-se de
compaixão diante da multidão que perecia como ovelhas sem pastor (Mateus 9.36). A
igreja, noiva de Cristo, não pode fechar os olhos para as necessidades das pessoas
dentro de seu raio de alcance, e até mesmo em lugares mais distantes.
A Visão de Igreja Multiplicadora, na verdade, não é uma visão de um líder específico
ou de uma organização, mas as bases sobre as quais a igreja foi plantada, cresceu e se
desenvolveu no período do Novo Testamento e chegou aos nossos dias.

Texto extraído e adaptado do livro: Igreja Multiplicadora (p. 15-24),


org. por Fernando Brandão. Ed. Convicção e Missões Nacionais.

O que é um Pequeno Grupo


Multiplicador
Podemos definir o Pequeno Grupo Multiplicador – PGM como: “Um pequeno grupo de
pessoas que se reúne regularmente para glorificar a Deus por meio do fortalecimento de
relacionamentos discipuladores e da multiplicação de discípulos”.
Acima de tudo, o PGM existe para glorificar a Deus. João 4.24 revela que Deus busca
adoradores que o adorem em Espírito e em Verdade. Cada PGM existe para que Deus
seja adorado em reconhecimento pelo que ele é, e louvado por tudo o que ele faz.
O PGM é uma poderosa ferramenta para o cumprimento da Grande Comissão em nível
local e uma importante estrutura de apoio à Visão de Igreja Multiplicadora, em seus
cinco princípios: Oração, Evangelização Discipuladora, Plantação de Igrejas, Formação
de Líderes e Compaixão e Graça. Vamos relembrar, em linhas gerais, como os PGMs
interagem com esses princípios:
O PGM incentiva a Oração entre os seus participantes, pincipalmente com respeito à
intercessão pelas vidas não salvas e pelas pessoas evangelizadas e discipuladas. O PGM
é fundamental na Plantação de Igrejas, na medida em que a igreja é formada de pessoas
que se multiplicam e agregam novas pessoas. O PGM também é um celeiro para a
Formação de Líderes, por estimular o exercício de dons e ministérios e ajudar na
identificação de novas lideranças, levando-as à multiplicação.
O PGM proporciona um ambiente para o exercício de Compaixão e Graça, tanto interna
quanto externamente, fazendo com que não apenas os seus membros experimentem o
amor de Deus por meio dos relacionamentos, como também a própria comunidade seja
impactada por esse amor.
Quanto à Evangelização Discipuladora, o PGM potencializa o anúncio do Evangelho e a
criação e o aprofundamento de relacionamentos discipuladores, tudo isso culminando
para a manifestação da glória de Deus. Vamos agora relembrar os elementos do
relacionamento discipulador e como eles se desenvolvem em um PGM.
O Relacionamento Discipulador é o relacionamento intencional de um discípulo com
uma pessoa, visando torná-la outro discípulo. Esse relacionamento constitui-se de seis
elementos, que formam um acróstico com a palavra RAÍZES, como se pode ver a
seguir: Relacionar, Agregar, Interceder, Zelar pela pessoa, Ensinar o evangelho e
Solicitar contas.
É preciso destacar que o PGM não é apenas uma reunião social, um simples encontro de
amigos ou mais um compromisso da igreja. O seu propósito é que todos os presentes
sejam edificados. Por isso, o ensino do evangelho e seus desdobramentos para a vida é
uma de suas funções principais. Qualquer estratégia que assumimos para o
desenvolvimento de uma igreja deve ser focada no conhecimento de Jesus Cristo por
intermédio da Palavra. Por isso, um PGM só tem razão de ser quando Cristo está no
centro.

Texto extraído e adaptado do livro: Pequeno Grupo Multiplicador (p. 25-30),


por Márcio Tunala. Ed. Convicção e Missões Nacionais.

O Pequeno Grupo
Multiplicador e a
Evangelização
Em Atos 2.47, está registrado que a igreja caía na graça do povo e que a cada dia o
Senhor acrescentava novas pessoas. Como somos uma família que cresce por
intermédio do poder de Deus em meio aos relacionamentos discipuladores, para que
outros experimentem salvação em Cristo, utilizamos do nosso próprio testemunho e
vida. Assim é que o PGM deve caminhar na direção de alcançar e cuidar de vidas. Cada
membro do Pequeno Grupo Multiplicador – PGM – é um discípulo que gera discípulos.
A igreja precisa sair das quatro paredes e invadir a cidade, entrar nos lares e
compartilhar Cristo, tendo como princípio a multiplicação. Um PGM saudável anseia
pela multiplicação, pois entende que essa é uma grande prova de amor a Deus e aos
necessitados de salvação. Não podemos nos acomodar no conforto de nossa comunhão e
virar as costas para as pessoas que sofrem sem Cristo. Amor pelos perdidos é uma
marca de avivamento da igreja. Portanto, uma das razões de ser mais importantes do
PGM é alcançar pessoas com o evangelismo via relacionamentos, ou seja, aproveitando
os relacionamentos que os crentes já desenvolvem com não convertidos como
providência de Deus para a evangelização.
Evangelizar é mostrar Cristo, apontar para ele, falar dele. Isso, na vida de um crente
cheio do Espírito Santo, acontece de forma natural, no dia a dia. A formação teológica
não é necessária para o evangelismo pessoal. Os cristãos que no seu cotidiano anunciam
e mostram Jesus são os evangelistas mais efetivos. Basta amor para levar outros a
Cristo: “O amor de Cristo nos impulsiona” (2Co 5.14).
Evangelizar é uma questão de sensibilidade pela condição de uma pessoa sem salvação
e de envolvimento pessoal para transmissão de verdade e vida. E o que é interessante
sobre o PGM é que todos os crentes, por mais acanhados que sejam, podem facilmente
convidar pessoas não convertidas para as reuniões do grupo a fim de que conheçam o
amor de Deus. O fator relacional é muito importante para a evangelização de pessoas
resistentes ao evangelho. O amor sincero pode fazer toda a diferença na vida delas.
Enquanto demonstramos hospitalidade, podemos desconstruir a aversão das pessoas ao
evangelho.
Nos dias de hoje, as pessoas dificilmente frequentam lugares onde não são valorizadas.
No PGM os visitantes são recebidos como dádivas de Deus ao grupo, pois todos sabem
o quanto é prazeroso conhecer novas pessoas. Um de seus objetivos é o evangelismo,
razão pela qual é fundamental que os membros tragam visitantes aos encontros. Não
existe colheita sem semeadura. Semear o evangelho é uma nobre tarefa que temos que
realizar com obediência e responsabilidade, motivados pelo amor a Deus e ao próximo.
Para isso, não existe regra para abençoar a cidade por meio de PGMs.

Texto extraído e adaptado do livro: Pequeno Grupo Multiplicador (p. 31-33),


por Márcio Tunala. Ed. Convicção e Missões Nacionais.

A Implantação e o Crescimento
do Pequeno Grupo
Todo Pequeno Grupo Multiplicador – PGM, quando saudável, nasce, cresce e se
multiplica. Quando isso acontece, dois PGMs são formados e um novo ciclo é
estabelecido para ambos. Vamos usar a figura do líder para facilitar o entendimento.
Um líder inicia seu ciclo e leva um PGM à multiplicação. Quando ele atinge esse alvo,
um novo ciclo se inicia. Todo PGM tem um tempo de implantação, ou seja, nascimento.
Segue-se a fase de crescimento, em que novas pessoas e famílias chegam ao grupo.
Depois disso, ocorre a maturação, quando os relacionamentos discipuladores
estabelecidos se desenvolvem com maior intensidade. Por fim, ocorre a multiplicação
com o nascimento de um novo PGM.
Um PGM pode nascer como resultado de um relacionamento discipulador. Isso se dá
quando a pessoa discipulada se dispõe a receber encontros em sua casa para estudos
bíblicos e comunhão, agregando seus conhecidos, colegas de trabalho, familiares e
outras pessoas que possa convidar.
Outra forma de nascimento de um PGM acontece por meio da multiplicação. Todo
PGM saudável naturalmente se multiplica. Essa operação é necessária para que continue
recebendo mais pessoas e para que o encontro proporcione maior intimidade e
participação de todos.
Cada membro da igreja é um potencial catalizador de vidas. Todas as famílias devem
ser levadas em consideração quando o alvo são lares abertos para acolher pessoas e
levá-las a Jesus. Gosto de afirmar que minha sala, meu sofá e minha varanda pertencem
a Cristo e servem para que vidas sejam discipuladas. Minha casa é palco de encontros
de PGMs para a glória de Deus.
O PGM nasce quando uma nova família abre sua casa para receber vizinhos, amigos e
parentes ou quando é fruto da multiplicação de outro PGM. É importante que o novo
líder assuma como prioridade a escolha de um líder em treinamento e, ao mesmo tempo,
motive o grupo a trazer os novos discípulos. Essa fase é muito importante. Um tempo
razoável para essa etapa é de quatro a seis meses.
PGM saudável é aquele que cresce. Esse crescimento deve se dar principalmente pela
chegada de novas pessoas não crentes. O ensino do evangelho e o convívio
proporcionados pelo PGM facilitarão o surgimento e a afirmação de novos líderes
multiplicadores.
Em sua caminhada, o PGM saudável vai alcançando pessoas, amando-as e cuidando
delas a cada encontro. Visitantes são trazidos e começam a participar do grupo. Cada
vez mais pessoas vão se envolvendo nas atividades do grupo, promovendo uma
comunhão madura e sólida, produzindo o verdadeiro discipulado.
É exatamente por isso que todo grupo deve estar desenvolvendo um ou dois líderes em
treinamento. Se isso for levado a sério, já nos primeiros encontros do PGM o
crescimento vai ser natural.

Texto extraído e adaptado do livro: Pequeno Grupo Multiplicador (p. 37-39),


por Márcio Tunala. Ed. Convicção e Missões Nacionais.
PGM PROTÓTIPO

ENCONTRO 1
COMEÇANDO... (5 min)
Qual é a primeira palavra que lhe vem à mente quando você pensa em Pequeno Grupo?

TEMPO DE ORAR (5 min)

Þ Ore pelas pessoas que hoje querem servir em PGs; os que estão aqui e os que virão.

Þ Ore pela revitalização da I.F.C.V suplique por avivamento a partir de nós.

Þ Ore pelo encontro de hoje, suplique a direção de Deus.

TEMPO DE CANTAR (5 min)

Vem derrama paz (Caros Sider)

Vem derrama a paz / Vem derrama as bênçãos / Sobre este povo que se chama povo Teu /

Dá-nos teu amor / Dá-nos tua força / Pra que tentações não venham a nos desviar /

E a glória seja dada a ti, pelo que tens feito, pelo que tens sido, pelo que farás em nós.

TEMPO DE OUVIR (15 min)

Pequeno Grupo Multiplicador

Compartilhando o amor de Deus por meio dos relacionamentos

O maior presente que recebemos de Deus é a salvação em Cristo Jesus. Uma vez
reconciliados com Deus, a maneira que o Pai Celeste escolheu para que caminhássemos com
ele não foi solitária, mas entre irmãos, na igreja. Ser igreja é ser parte do projeto de redenção
de Deus para os seres humanos; é fazer parte do corpo de Cristo, de sua família.
Para sermos de fato uma família, precisamos nos relacionar, nos envolver uns com os outros,
nos aconselhar mutuamente, orar uns pelos outros, chorar e nos alegrar juntos. Uma família só
é de fato uma família quando experimenta esse ambiente de comunhão. Dentre todas as
providências do amor de Deus para que vivamos realmente como família, destacamos a
estratégia de Pequenos Grupos Multiplicadores - PGMs.
A Bíblia narra que os primeiros cristãos “adoravam juntos no templo diariamente, reuniam-se nos
lares para comer e partiam o pão com grande alegria e generosidade, sempre louvando a Deus e
desfrutando a simpatia de todo o povo. E, a cada dia, o Senhor lhes acrescentava aqueles que iam
sendo salvos” (Atos 2.46-47). Podemos perceber nesse texto que as reuniões nas casas se
multiplicavam à medida que pessoas iam se convertendo todos os dias. Esses PGMs foram uma
importante maneira de a igreja se expandir e também manter a comunhão e o evangelismo mesmo
em meio à perseguição. É fácil compreender que essa estratégia veio de Deus para aquele tempo.
O contexto da igreja primitiva é diferente da realidade da igreja hoje no Brasil. No entanto, muitos

princípios podem ser extraídos daquele jeito simples de ser igreja e aplicados nos nossos

Encontro 1 | PGM Protótipo 1


Introdução
dias; por exemplo: o cuidado pessoal uns dos outros, a maneira de se desenvolver
relacionamentos discipuladores, o modelo de liderança e as estratégias de expansão.
Nesses PGMs, relacionamentos saudáveis são criados e fortalecidos, compartilhamos
experiências, e quando tomamos ciência das dificuldades de outras pessoas temos também a
oportunidade de praticar os mandamentos de Jesus, promovendo o autêntico modo de vida
como igreja que a Bíblia apresenta. Em um PG com encontros regulares, dificilmente algum
problema de um irmão passará despercebido no momento de compartilhar ou no tempo de
oração. É exatamente assim que uma família funciona. Os cultos de domingo são muito
importantes na vida de uma igreja. Eles são bíblicos e abençoadores, mas fica difícil termos
comunhão plena se esse é o único momento que temos de encontro com a igreja de Cristo.
Os PGMs são também uma poderosa estratégia de evangelização, especialmente no cenário
urbano, em que grande parte das pessoas vive enclausurada em apartamentos e condomínios,
longe do acesso de abordagens evangelísticas convencionais. Esse panorama desafiador para
a evangelização foi antevisto por C. E. Autrey, desde a primeira edição de seu livro A Teologia
do Evangelismo, em 1967:
O crescimento e a efetividade das igrejas urbanas no centro das cidades, durante as próximas cinco

décadas, hão de ser determinados por sua capacidade de evangelizar e desenvolver o povo que vive

em apartamentos. É essencial que as igrejas se conscientizem dessa tendência. Que as igrejas

cheguem a conhecer as características e as necessidades dos moradores de apartamentos e aprendam

como alcançá-los com o evangelho.

Ao longo das últimas décadas, a estratégia dos PGMs se revelou uma resposta satisfatória - se
não a melhor já apresentada - a esse desafio. Muitas igrejas têm sido abençoadas com PGMs,
que é uma estratégia dada por Deus para formarmos igrejas acolhedoras, e que são usadas
por ele para transformar vidas no poder do Espírito Santo. Os PGMs espalhados por todo o
bairro ou Fortaleza são a IFCV Henrique Jorge com as portas abertas para a comunidade com
o intuito de levar as famílias a provar o amor de Deus.
Muitas pessoas resistentes aos cultos públicos podem aceitar um convite para uma reunião de
PG. Nas casas, elas terão a oportunidade de ouvir a Palavra, compartilhar o que pensam e
abrir a mente e o coração para que o Espírito Santo faça sua extraordinária obra de
convencimento do pecado. Ainda, em PGMs cada membro da igreja tem a oportunidade de
desenvolver relacionamentos discipuladores, não apenas no sentido cognitivo, que envolve o
ensino do evangelho e de seus desdobramentos, mas também o afetivo, em que o discípulo é
acompanhado, cuidado e mentoriado.
Reunir a igreja em PGMs não é novo no contexto bíblico ou histórico, mas é novo na proporção
em que a igreja atual assume essa maneira de ser. Pensando nisso, no contexto da Visão de
Igreja Multiplicadora, nosso objetivo com esse PGMP é promover essa poderosa estratégia de
cumprimento da Grande Comissão (Mateus 28.18-20), encorajando e equipando você com
todas as informações necessárias para implantá-la, para a glória de Deus.

Encontro 1 | PGM Protótipo 2


TEMPO DE COMPARTILHAR (30 min)

Pense nos PGs com que você já se envolveu, em um grupo de oração em que você
participou, um Núcleo de Estudos Bíblicos ou um grupo de trabalho no qual você aprendeu
algo que o ajudou no seu crescimento pessoal. E agora...
1. Descreva uma experiência em que você foi impactado por um pequeno grupo, seja um grupo de
estudo bíblico, uma classe de escola bíblica, ou um grupo em que o relacionamento foi
significativo devido à comunhão produzida pela intimidade gerada com os participantes.

2. Qual foi o papel do líder no grupo em que você participou? O que o líder fazia que tornava
agradável a participação no grupo?
3. Levar pessoas a Jesus hoje é convidá-las a andar com você, levá-las para sua casa e seu
PGM. Como você pode, de maneira prática, convidar pessoas e ajudá-las a também ter um
encontro com Jesus Cristo?
4. Devemos ser gratos a Deus por todas as famílias que temos na igreja. Sabemos que a
maioria delas foram influenciadas por discípulos de Cristo e, nos PGMs, poderiam
encontrar uma família preciosa que ama e cuida uns dos outros. Compartilhe sua opinião
sobre a importaria de receber pessoas em nossas casas e num PGM.
5. O que nós, como PGMP, devemos fazer para que mais pessoas, mais famílias e mais lares

de nossa igreja possam ser canais de Deus em Fortaleza, a fim de alcançarmos mais

vidas?

TEMPO DE ORAR UNS PELOS OUTROS (15 min)

Dedique-se a orar com alguém do PGMP. Anote um pedido, em especial, pela vida dessa
pessoa e de alguém dentre aquelas por quem ela tem orado e a quem ela tem buscado
compartilhar o evangelho. Nesta semana, marque um momento de oração juntos:
pessoalmente ou por telefone. Na semana seguinte, compartilhem com o grupo a ação de
Deus em suas vidas por meio da oração mútua.
Þ Pedidos de oração. Dividir em trios para orar.

TEMPO DE MULTIPLICAR (5 min)

Cada um de nós é um potencial discipulador para pessoas de nosso relacionamento familiar,


social e profissional. Separe um tempo esta semana para pensar e orar por pelo menos três
pessoas - da igreja e fora dela (faça delas seu alvo de oração), à quais você irá, em breve,
compartilhar a palavra de Deus. Aproveite as oportunidades de compartilhar com eles algo do
que o Senhor tem mostrado a você na Bíblia, visando iniciar um RD e agregá-los ao seu PGM.
Utilize-se dos sermões dominicais.

Þ Anote aqui os nomes de seus alvos de oração:

Encontro 1 | PGM Protótipo 3


Introdução
TEMPO DA IGREJA (5 min)

- Programações.

- Aviso.

DESAFIO

Þ Escrever meu testemunho pessoal (usar ficha entregue pelo líder).


Þ Memorizar e meditar: “Adoravam juntos no templo diariamente, reuniam-se nos lares para comer e

partiam o pão com grande alegria e generosidade, sempre louvando a Deus e desfrutando a simpatia

de todo o povo. E, a cada dia, o Senhor lhes acrescentava aqueles que iam sendo salvos.” (Atos 2.46-

47)

Encontro 1 | PGM Protótipo 4


Introdução
PGM PROTÓTIPO

ENCONTRO 2
COMEÇANDO... (5 min)
Você é apegado ou desapegado? Gosta ou não de repartir? Abriria mão de algo ou de alguém se
soubesse que essa atitude poderia abençoar outras pessoas? Dê um exemplo prático.
TEMPO DE ORAR (5 min)
Þ Ore pelas pessoas que hoje querem servir em PGs; os que estão aqui e os que virão.
Þ Ore pela revitalização da I.F.C.V; suplique por avivamento a partir de nós.
Þ Ore pelo encontro de hoje, suplique a direção de Deus.
TEMPO DE CANTAR (5 min)
Alto Preço (Asaph Borba)
Eu sei que foi pago um alto preço / Para que contigo eu fosse um meu irmão / Quando
Jesus derramou sua vida / Ele pensava em ti, Ele pensava em mim / Pensava em nós
E nos via redimidos por seu sangue / Lutando o bom combate do Senhor / Lado a
lado trabalhando, sua Igreja edificando / E rompendo as barreiras pelo amor
E na força do Espírito Santo nós proclamamos aqui / Que pagaremos o preço de sermos um
só coração no Senhor / E por mais que as trevas militem e nos tentem separar / Com nossos
olhos em Cristo, unidos iremos andar.
TEMPO DE OUVIR (15 min)
Breve histórico dos pequenos grupos
O primeiro movimento bíblico de pequeno grupo encontrado na Bíblia está narrado em
Êxodo 18.13-27. Havia aproximadamente 600 mil homens acima de 20 anos, o que significa uma
população de mais ou menos três milhões de pessoas, sob um único líder: Moisés. Mas Deus
interveio usando o sogro dele para mudar o seu jeito de liderar. O conselho de Jetro levou o genro
a escolher homens idôneos dentre o povo para assumir lideranças, delegando a eles
responsabilidades. Moisés os separou e os distribuiu sobre mil, cem, cinquenta e dez pessoas.
Dentre tantos, o maior exemplo de pequeno grupo no Novo Testamento se encontra na
estratégia de Jesus para a formação de seus discípulos. O Mestre sabia exatamente o que
estava fazendo quando escolheu doze homens para investir neles com maior intensidade
(Marcos 3.13-14). É claro que Jesus influenciou muito mais do que doze pessoas. Ele atraiu
multidões, chamou a atenção de grandes líderes políticos e religiosos de sua época. Mas os
doze discípulos tiveram atenção especial no desenvolvimento de uma liderança pioneira
para a igreja de Jesus.
No livro de Atos nós também encontramos vários relatos da igreja se reunindo em pequenos
grupos. Por exemplo: em Atos 2.42-47, descobrimos essa igreja se espalhando pelas casas; em
Atos 18.7-11, lemos sobre a igreja de Corinto, que desde o seu nascimento se reunia em um
pequeno grupo na casa de Tício Justo; em Atos 17.5-7, vemos que uma das casas em que a igreja
se reunia em Tessalônica era a de Jasom. Enfim, são diversos os encontros nas casas registrados
no Novo Testamento (Atos 12.12; 1Co 16.19; Cl 4.15; Fm 1-2 etc.).

Encontro 2 | PGM Protótipo 1


Breve histórico dos PGs
Desde os tempos bíblicos, os pequenos grupos sempre estiveram presentes na história da
igreja ao redor do mundo. Atualmente, as igrejas em pequenos grupos já se espalharam por todo o
mundo, especialmente na Coreia do Sul, China e países do continente africano. No Brasil,
alcançar os lares com o evangelho sempre foi um alvo missionário para a plantação de igrejas. O
fato de uma pessoa aceitar um estudo bíblico em sua casa é ainda considerado uma oportunidade
preciosa para reuniões com os membros daquela família, vizinhos e amigos. A maioria das igrejas
batistas nasceu em uma reunião com grupos pequenos em uma sala ou até mesmo em uma
varanda. Até hoje é assim nos projetos de plantação de igrejas em todo o Brasil.
Na década de 1980, Missões Nacionais lançou o Plano Nacional de Evangelização
(PNE), que, entre outras estratégias, promoveu os pequenos grupos, então chamados Núcleos
de Estudos Bíblicos – NEBs. No passado, os batistas também tinham as uniões de
treinamento de homens, de mulheres e de jovens, que eram uma espécie de grupos pequenos.
Além disso, muitas gerações participaram dos Embaixadores e das Mensageiras do Rei,
organizações essas que, com suas reuniões em grupos menores, proporcionaram crescimento
cristão diversas áreas. Mas, à semelhança dos NEBs, isso tudo foi desaparecendo e, com isso,
as novas gerações perderam muito em evangelismo, conhecimento bíblico e comunhão.
Outra forma importante de pequenos grupos no contexto batista brasileiro é a Escola
Bíblica Dominical – EBD, que sempre foi referência em nossas igrejas. A EBD era uma
estratégia de pequenos grupos reunidos em salas para estudar a Bíblia e seguir na caminhada
cristã, com prestação de contas por meio de relatórios semanais que mostravam o crescimento
gradativo.
Todas essas estratégias usadas no Brasil foram ou são eficazes no que se propõem. No
entanto, não se via nelas ênfase na intencionalidade da multiplicação. Por exemplo, nos
NEBs, o intuito era fixar um local para estudos bíblicos que agregasse a família e os vizinhos
das pessoas interessadas, o que rendeu muitos frutos. Contudo, além do fato de que muitos
núcleos eram de caráter temporário, treinar novos líderes dentre os próprios frequentadores
das reuniões para que o grupo multiplicasse a si mesmo não era algo intencional na estratégia
dos NEBs. Assim também com relação à EBD e às demais organizações da igreja. Caso os
grupos crescessem em número, poderiam abraçar dezenas de pessoas – perdendo a
característica de pequeno grupo – ou então, embora pudesse haver a multiplicação (por
alguns, encarado mais como uma divisão!), essa era eventual, e não intencional.
Multiplicação é um alvo para tudo que fazemos como igreja. Multiplicamos vidas e o
amor de Deus, entre outras coisas. Assim é que os Pequenos Grupos Multiplicadores – PGMs
podem se tornar um importante fator para o crescimento saudável da igreja e para
multiplicação de vidas com base na evangelização e formação de novos discípulos de Jesus
Cristo, a partir do comprometimento de cada crente com a multiplicação.
Um dos elementos mais centrais da visão de multiplicação é sabermos que discipular não
é uma tarefa apenas para pastores, seminaristas ou para quem tem muitos anos de fé cristã.
Discipular é uma ordenança para todo aquele que foi transformado pelo amor de Deus e tem
compromisso com a sua palavra.
Multiplicar o amor de Deus por intermédio de vidas transformadas, famílias restauradas,

Encontro 2 | PGM Protótipo 2


Breve histórico dos PGs
casamentos fortalecidos, pessoas experimentando uma vida plena de comunhão com o Pai são
os alvos de cada cristão e de cada PGM.
Quando falamos de multiplicação, estamos falando em mais casas abertas e mais
oportunidades para que pessoas conheçam o Senhor Jesus. Os PGMs, quando centrados em
Cristo, produzem bênçãos maravilhosas na vida das pessoas por todos os lugares.
Na I.F.C.V Fortaleza, os lares precisam ser redescobertos como um ambiente
estratégico para a evangelização discipuladora. Estamos orando muito e trabalhando duro
para que multipliquemos vidas através dos PGMs.
TEMPO DE COMPARTILHAR (30 min)
1. O conselho que Jetro deu a seu genro Moisés foi o seguinte: “17 O que você está fazendo
não é bom”, disse o sogro de Moisés. 18 “Você ficará esgotado e deixará o povo exausto.
É um trabalho pesado demais para uma pessoa só. 19 Agora ouça-me e escute meu
conselho, e Deus esteja com você. Continue a ser o representante do povo diante de Deus,
apresentando-lhe as questões trazidas pelo povo. 20 Ensine a eles os decretos e as
instruções de Deus. Mostre aos israelitas como devem viver e o que devem fazer. 21 No
entanto, escolha dentre todo o povo homens capazes e honestos que temam a Deus e
odeiem suborno. Nomeie-os líderes de grupos de mil, cem, cinquenta e dez pessoas.” (Êx
18.17-21). De que maneira o não cumprimento dessa estratégia tem afetado o ministério
dos pastores e a vida das ovelhas?
2. O maior exemplo de pequeno grupo no Novo Testamento se encontra na estratégia de
Jesus para a formação de seus discípulos. Pensando nisso, que grupo de pessoas foi mais
impactado pela vida e pelos ensinos de Jesus? Por quê?
3. No Brasil, alcançar os lares com o evangelho sempre foi um alvo missionário dos batistas
para a plantação de igrejas. Por que não vemos mais disso acontecendo entre nós? O que
mudou de lá para cá? Como nós podemos fazer dos lares um ambiente estratégico para a
evangelização discipuladora?
4. O pastor Tunala disse que “todas as estratégias usadas pelos batistas brasileiros foram
ou são eficazes no que se propõem (NEBs, Embaixadores e Mensageiras do Rei, EBD,
Uniões de Treinamento, etc.). No entanto, não se via nelas ênfase na intencionalidade da
multiplicação.” Você diria que o principal motivo do enfraquecimento ou do
desaparecimento dessas estratégias tenha realmente sido a falta de intencionalidade da
multiplicação? Comente.
5. Discipular é uma ordenança para todo aquele que foi transformado pelo amor de Deus e
tem compromisso com a sua palavra. Então, por que fazer discípulos não é algo tão
natural assim para os cristãos? O que nos falta?
TEMPO DE ORAR UNS PELOS OUTROS (15 min)
Þ Ouvir sobre os pedidos de oração que foram feitos na semana anterior.
Þ Pedidos de oração (anotar). Dividir em trios para orar.

Encontro 2 | PGM Protótipo 3


Breve histórico dos PGs
TEMPO DE MULTIPLICAR (5 min)
Cada um de nós é um potencial discipulador para pessoas de nosso relacionamento familiar,
social e profissional. Separe um tempo esta semana para pensar e orar por pelo menos três
pessoas - da igreja e fora dela (faça delas seu alvo de oração), à quais você irá, em breve,
compartilhar a palavra de Deus. Aproveite as oportunidades de compartilhar com eles algo do
que o Senhor tem mostrado a você na Bíblia, visando iniciar um RD e agregá-los ao seu
PGM. Utilize-se dos sermões dominicais.
Þ Anote aqui os nomes de seus alvos de oração:

TEMPO DA IGREJA (5 min)


Programações.

Avisos.

DESAFIOS
Þ Ouvir um testemunho pessoal de oração.
Þ PGMP montar cestas básicas para distribuição através do ministério diaconal. Eleger um
responsável.
Þ Eleger um responsável que possa mobilizar os participantes a trazerem lanche para o
momento de comunhão após o encontro do grupo.

Encontro 2 | PGM Protótipo 4


Breve histórico dos PGs
PGM PROTÓTIPO

ENCONTRO 3
COMEÇANDO... (5 min)
Qual é o seu propósito de vida? Que planos você tem para o futuro?
TEMPO DE ORAR (5 min)
Þ Ore pelas pessoas que hoje querem servir em PGMs; os que estão aqui e os que virão.
Þ Ore pela revitalização da SIB em Goiânia; suplique por avivamento a partir de nós.
Þ Ore pelo encontro de hoje, suplique a direção de Deus.
TEMPO DE CANTAR (5 min)
Oferta de amor (Desconhecido)
Venho Senhor minha vida oferecer // Como oferta de amor e sacrifício
Quero minha vida a Ti entregar // Como oferta viva em Teu altar
Pois pra Te adorar // Foi que eu nasci
Cumpra em mim o Teu querer // Faça o que está em Teu coração
E que a cada dia eu queira mais e mais // Estar ao Teu lado Senhor.
TEMPO DE OUVIR (15 min)
Princípios de Igreja Multiplicadora
Quem lê o livro de Atos se impressiona. O poder de Deus é visível, quase palpável.
Milhares se convertiam ao evangelho de Jesus Cristo e a igreja crescia e se espalhava por toda
parte. Qual era a chave da estratégia poderosa que impactou e transformou tantas vidas em tão
pouco tempo e que proporcionou crescimento tão excepcional à igreja primitiva?
Se investigarmos o Novo Testamento, veremos no dia a dia dos discípulos que tudo girava
em torno de cinco princípios estratégicos: oração sem cessar, evangelização discipuladora,
plantação de igrejas, formação de líderes multiplicadores e compaixão e graça. Baseando-se
neles, Missões Nacionais desenvolveu um conjunto de estratégias que resultou no livro Igreja
Multiplicadora: 5 princípios bíblicos para crescimento (org. Fernando Brandão).
A Visão de Igreja Multiplicadora não é um modelo de igreja, mas uma visão de
multiplicação intencional baseada em cinco princípios extraídos das igrejas do Novo
Testamento e que busca fazer o maior número de discípulos até a volta do Senhor Jesus.
Vejamos, cada um dos princípios, separadamente:

1) Oração – A oração não era apenas para os momentos de crise nem eventual no dia
a dia da igreja no Novo Testamento. Ela fazia parte do estilo de vida da igreja. Orava-se em
todo o tempo sem cessar. Hoje ora-se pouco em comparação com a igreja do Novo
Testamento. Preocupa-nos quando constatamos que, embora haja exceções, os cultos e
reuniões de oração geralmente são os menos frequentados. A Visão de Igreja Multiplicadora
busca desenvolver a prática da oração de forma mais intensa e contínua na vida de cada
crente, na família, na vida dos líderes e na igreja local. Muitas vezes o povo de Deus parece
que não tem motivação para orar e buscar a face do Senhor, mas sem oração nada acontece.

Encontro 3 | PGM Protótipo 1


Princípios de Igreja Multiplicadora
2) Evangelização Discipuladora – Os discípulos compartilhavam as boas-novas em
tempo e fora de tempo, estabelecendo relacionamentos discipuladores e usando várias
estratégias de acordo com o contexto social. O processo de evangelização estará incompleto
se não andarmos algumas milhas com as pessoas, compartilhando-lhes verdade e vida. A
Evangelização Discipuladora consiste na comunicação do evangelho aliado ao
relacionamento discipulador, que é o relacionamento intencional de um discípulo com outra
pessoa, visando torná-la outro discípulo, vivenciando as cinco dimensões do discipulado que
gera discípulos multiplicadores: relacionar, agregar, interceder, zelar pela pessoa, ensinar o
evangelho e solicitar contas.
3) Plantação de Igrejas – A multiplicação de igrejas foi uma ação estratégica
coordenada pelo Espírito Santo logo no início da expansão da igreja no Oriente Médio, na
Ásia e na Europa. A chamada missionária de Paulo e Barnabé, quando eles congregavam e
lideravam a igreja em Antioquia, estava diretamente ligada a esse princípio estratégico:
plantar igrejas multiplicadoras. Quando o Espírito Santo levou Paulo e sua equipe para a
Europa, na segunda viagem missionária, começando por Filipos, a intenção era plantar igrejas
naquela região (Atos 15.22 e seguintes). E foi exatamente isso que aconteceu em Tessalônica,
Bereia e Corinto. Em todo lugar que os discípulos chegavam, eles buscavam,
intencionalmente, plantar uma igreja. Esse princípio traduz uma estratégia necessária também
para os nossos dias, a fim de que, assim como foi no primeiro século, multipliquemos o
número de igrejas em Fortaleza, Ceará, Brasil e pelo mundo.
4) Formação de Líderes – A formação de líderes multiplicadores é chave dentro dos
planos do Senhor Jesus de chegar até os confins da terra com as boas-novas de salvação. A
igreja com líderes sem visão e que não investe na formação de novos líderes dificilmente
passará de uma geração. Com a multiplicação de igrejas, inevitavelmente vai surgindo a
necessidade de formar novos líderes. Durante suas viagens missionárias, o apóstolo Paulo
sempre focava a capacitação e formação de novos líderes para que a igreja continuasse no seu
crescente desenvolvimento e multiplicação.
5) Compaixão e Graça – O Senhor Jesus sempre se compadeceu dos sofrimentos das
pessoas. Ele, em vários momentos, encheu-se de compaixão diante da multidão que perecia como
ovelhas sem pastor (Mateus 9.36). A igreja, noiva de Cristo, não pode fechar os olhos para as
necessidades das pessoas dentro de seu raio de alcance, e até mesmo em lugares mais distantes.
Percebe-se que as igrejas do NT, ainda na tenra idade, sabiam que o ministério a desenvolver
deveria ser abrangente. E seu cuidado com as pessoas fez com que caíssem na graça de todo o
povo e tornassem-se relevantes, impactando as pessoas com o evangelho. São inúmeras as
oportunidades para demonstrarmos compaixão, ministrando graça, aos que sofrem. A igreja local
não pode ficar alheia e ausente diante dos desafios sociais ao nosso redor. A igreja do Senhor
Jesus tem compromisso com a dignidade humana à luz dos valores cristãos.
O objetivo, portanto, da Visão de Igreja Multiplicadora é multiplicar discípulos e
igrejas. Para isso, ela estrutura e organiza ações inter-relacionadas, tendo por base estes cinco
princípios: Oração, Evangelização Discipuladora, Plantação de Igrejas, Formação de
Líderes e Compaixão e Graça. Na verdade, não é uma visão de um líder específico ou de uma
organização, mas as bases sobre as quais a igreja foi plantada, cresceu e se desenvolveu no
período do Novo Testamento e chegou aos nossos dias.

Encontro 3 | PGM Protótipo 2


Princípios de Igreja Multiplicadora
TEMPO DE COMPARTILHAR (30 min)
1. Dificilmente algum de nós discordará que a oração é importante. Mas será que a nossa
prática de vida condiz com o que falamos sobre oração? Por que oramos tão pouco?
2. Por que a oração é tão importante para uma Igreja Multiplicadora?
3. Em termos gerais como a nossa igreja seria classificada com relação à oração: como uma
igreja que ora pouco, uma igreja que não ora, uma igreja que fala sobre oração, ou uma
igreja que ora? Se a nossa igreja não está no lugar ideal sobre a oração, o que você pode
fazer para mudar essa realidade?
4. Quando se fala em discipulado, qual a primeira coisa que vem a sua mente: classe de
doutrina ou relacionamento discipulador? Qual é a diferença entre os dois?
5. A tarefa da plantação de igrejas é uma responsabilidade das igrejas ainda hoje?
6. Quando se constrói um templo eu uma cidade, isto significa que uma nova igreja já está
plantada?
7. Por que a estratégia de PGMs é eficaz na plantação de igrejas?
8. Como líderes de igreja, temos preparado outros líderes para a nossa ausência ou será que
o trabalho sofreria solução de continuidade (interrupção)?
9. De que forma os PGMs podem contribuir para a formação de novos líderes para a igreja?
10. Se a nossa igreja encerrasse as suas atividades hoje, a comunidade do entorno sentiria
falta e reclamaria a nossa reabertura, ou seria indiferente ao fato? Comente.
TEMPO DE ORAR UNS PELOS OUTROS (15 min)
Þ Ouvir sobre os pedidos de oração que foram feitos na semana anterior.
Þ Pedidos de oração (anotar). Dividir em trios para orar.
TEMPO DE MULTIPLICAR (5 min)
Cada um de nós é um potencial discipulador para pessoas de nosso relacionamento familiar,
social e profissional. Separe um tempo esta semana para pensar e orar por pelo menos três
pessoas - da igreja e fora dela (faça delas seu alvo de oração), à quais você irá, em breve,
compartilhar a palavra de Deus. Aproveite as oportunidades de compartilhar com eles algo do
que o Senhor tem mostrado a você na Bíblia, visando iniciar um RD e agregá-los ao seu
PGM. Utilize-se dos sermões dominicais.
Þ Anote aqui os nomes de seus alvos de oração:

Encontro 3 | PGM Protótipo 3


Princípios de Igreja Multiplicadora
TEMPO DA IGREJA (5 min)
Programações.

Avisos.

DESAFIOS
Þ Ouvir um testemunho pessoal de oração.
Þ
Þ Eleger um responsável que possa mobilizar os participantes a trazerem lanche para o
momento de comunhão após o encontro do grupo.

Encontro 3 | PGM Protótipo 4


Princípios de Igreja Multiplicadora
PGM PROTÓTIPO

ENCONTRO 4
COMEÇANDO... (5 min)
Você já socorreu ou ajudou alguém estranho? Como foi a experiência?
TEMPO DE ORAR (5 min)
Þ Ore pelas pessoas que hoje querem servir em PGMs; os que estão aqui e os que virão.
Þ Ore pela revitalização da IFCV suplique por avivamento a partir de nós.
Þ Ore pelo encontro de hoje, suplique a direção de Deus.
TEMPO DE CANTAR (5 min)
Corpo e família (Daniel Souza)
Recebi um novo coração do Pai // Coração regenerado, coração transformado //
Coração que é ensinado por Jesus. // Como fruto desse novo coração // Eu declaro a
paz de Cristo // Te abençoo meu irmão // Preciosa é a nossa comunhão...
Somos corpo, e assim bem ajustado // Totalmente ligado, unido // Vivendo em amor //
Uma família, sem qualquer falsidade // Vivendo em verdade // Expressando a glória
do Senhor // Uma família, vivendo o compromisso // Do grande amor de Cristo. // Eu
preciso de ti, querido irmão // Precioso és para mim, querido irmão.
TEMPO DE OUVIR (15 min)
O que é um Pequeno Grupo Multiplicador
Podemos definir o Pequeno Grupo Multiplicador – PGM como: “Um pequeno grupo de
pessoas que se reúne regularmente para glorificar a Deus por meio do fortalecimento de
relacionamentos discipuladores e da multiplicação de discípulos.”
Acima de tudo, o PGM existe para glorificar a Deus. João 4.24 revela que Deus busca
adoradores que o adorem em Espírito e em Verdade. Cada PGM existe para que Deus seja
adorado em reconhecimento pelo que ele é, e louvado por tudo o que ele faz.
O PGM é uma poderosa ferramenta para o cumprimento da Grande Comissão em nível
local e uma importante estrutura de apoio à Visão de Igreja Multiplicadora, em seus cinco
princípios: Oração, Evangelização Discipuladora, Plantação de Igrejas, Formação de
Líderes e Compaixão e Graça. Vamos relembrar, em linhas gerais, como os PGMs interagem
com esses princípios:
O PGM incentiva a Oração entre os seus participantes, pincipalmente com respeito à
intercessão pelas vidas não salvas e pelas pessoas evangelizadas e discipuladas. O PGM é
fundamental na Plantação de Igrejas, na medida em que a igreja é formada de pessoas que se
multiplicam e agregam novas pessoas. O PGM também é um celeiro para a Formação de
Líderes, por estimular o exercício de dons e ministérios e ajudar na identificação de novas
lideranças, levando-as à multiplicação.
O PGM proporciona um ambiente para o exercício de Compaixão e Graça, tanto interna
quanto externamente, fazendo com que não apenas os seus membros experimentem o amor de
Deus por meio dos relacionamentos, como também a própria comunidade seja impactada por
esse amor.

Encontro 4 | PGM Protótipo 1


O que é um Pequeno Grupo Multiplicador
Quanto à Evangelização Discipuladora, o PGM potencializa o anúncio do Evangelho e
a criação e o aprofundamento de relacionamentos discipuladores, tudo isso culminando para
a manifestação da glória de Deus. Vamos agora relembrar os elementos do relacionamento
discipulador e como eles se desenvolvem em um PGM.
O Relacionamento Discipulador é o relacionamento intencional de um discípulo
com uma pessoa, visando torná-la outro discípulo. Esse relacionamento constitui-se de seis
elementos, que formam um acróstico com a palavra RAÍZES, como se pode ver a seguir:
Relacionar, Agregar, Interceder, Zelar pela pessoa, Ensinar o evangelho e Solicitar contas.
• Relacionar - O PGM saudável promove interação entre seus membros, e isso acontece
até mesmo fora dos encontros do grupo. Ele produz discípulos, discipuladores e
companheiros de fé. Em nossa caminhada cristã, Deus separa pessoas especiais que nos
amparam, exortam e sustentam em oração constantemente. O PGM tem sido o principal
lugar para promover esse tipo de comunhão. Ministérios, departamentos, corais, grupos
de louvor, diretoria e corpo diaconal etc., por reunirem esporadicamente, podem gerar
intimidade entre seus membros, mas dificilmente proporcionam prestação de contas,
discussões bíblicas saudáveis, intercessão e crescimento espiritual. O PGM, por sua vez,
serve como uma unidade da família de Deus que acolha, cuide e transforme vidas pelo
poder do Espírito Santo.
• Agregar - O PGM auxilia a aproximação que as pessoas que estão sendo discipuladas
devem ter com outros cristãos além de seu discipulador, objetivando a sua conversão, o
seu batismo e o desenvolvimento de dons e ministérios para o seu aperfeiçoamento. Um
PGM só cresce se ele consolida seus visitantes, isto é, quando eles são de fato agregados
ao grupo de crentes e à igreja como um todo. Isso acontece quando são desenvolvidos
relacionamentos discipuladores, que precisam acontecer de forma não apenas cognitiva
(ensino), mas afetiva (relacionamento).
• Interceder - O PGM é um ambiente propício para multiplicação dos esforços de oração
em favor uns dos outros. Os membros do grupo devem prestar o apoio recíproco na
oração pelas pessoas que estão sendo evangelizadas para que experimentem uma
verdadeira transformação e cresçam no conhecimento de Deus e de sua vontade.
Também, no PGM, os crentes terão a oportunidade de orar uns pelos outros a respeito de
suas vitórias e de seus desafios, gerando uma atmosfera de comunhão e cuidado.
• Zelar pela pessoa - O PGM existe também para cuidado e pastoreio mútuo. Nas reuniões,
todos compartilham suas experiências, contribuem uns com os outros e cuidam das
necessidades uns dos outros. O PGM também proporciona o amparo dos membros em suas
necessidades. Qual seja a dificuldade, enfermidade ou crise que possamos enfrentar, no PGM
podemos ser cuidados e protegidos por pessoas especiais que Deus colocou ao nosso lado. O
zelo pelas pessoas no PGM também deve se manifestar fora do grupo, pois os membros
podem e devem auxiliar outro membro em sua tarefa de desenvolver relacionamentos
discipuladores com pessoas que ainda não foram agregadas ao grupo. Gestos de compaixão
por parte do pequeno grupo podem falar mais alto que palavras, produzindo grande impacto
para a aceitação do Evangelho. O PGM pode ser muito valioso

Encontro 4 | PGM Protótipo 2


O que é um Pequeno Grupo Multiplicador
para auxiliar o discipulador no cumprimento desse elemento do relacionamento
discipulador.
• Ensinar o evangelho - O PGM não é apenas uma reunião social, um simples encontro de
amigos ou mais um compromisso da igreja. O seu propósito é que todos os presentes sejam
edificados. Por isso, o ensino do evangelho e seus desdobramentos para a vida é uma de suas
funções principais. Qualquer estratégia que assumimos para o desenvolvimento de uma igreja
deve ser focada no conhecimento de Jesus Cristo por intermédio da Palavra. Por isso, um
PGM só tem razão de ser quando Cristo está no centro.
• Solicitar contas - No PGM, as pessoas serão constantemente impulsionadas a avançar
em seu relacionamento com Deus e com as pessoas, o que se dará com a solicitação e a
prestação de contas sobre a vida cristã diária, a vida devocional, a santificação pessoal, o
serviço no Corpo de Cristo e as relações interpessoais.
Resumindo: o PGM existe para: glorificar a Deus por meio da evangelização discipuladora -
Relacionar, Agregar, Interceder, Zelar pelas pessoas, Ensinar o evangelho e Solicitar contas.
TEMPO DE COMPARTILHAR (30 min)
1. Depois de tudo que lemos e conversamos até aqui, como você avalia os pequenos grupos
dos quais participou no passado ou participa atualmente?
2. Comente a nossa definição de PGM, dando destaque para as palavras sublinhadas: “Um
pequeno grupo de pessoas que se reúne regularmente para glorificar a Deus por meio do
fortalecimento de relacionamentos discipuladores e da multiplicação de discípulos”.
3. Comente a nossa definição de RD, dando destaque para as palavras sublinhadas: “O
Relacionamento Discipulador é o relacionamento intencional de um discípulo com uma
pessoa, visando torná-la outro discípulo”.
4. As RAÍZES do RD são: Relacionar, Agregar, Interceder, Zelar pela pessoa, Ensinar o
evangelho e Solicitar contas. De que maneira esses seis elementos podem transformar a
vida de um cristão? Lembre-se: a vida cristã pressupõe discípulos gerando discípulos.
5. “Um PGM só tem razão de ser quando Cristo está no centro”. Comente.
6. Comente sobre as implicações das dicas abaixo para a vida do discipulador e do discípulo:
* Guia de Solicitação de Contas – Chamar discípulos:
1. Você tem buscado a Deus? Algo tem atrapalhado?
2. Sua compreensão sobre quem é Deus tem crescido e impactado sua vida?
3. Algo passou a te incomodar como pecado e precisa de mudança?
4. Você se considera salvo? Se sim, por quê? Se não, o que falta?

* Guia de Solicitação de Contas – Aperfeiçoar discípulos:


1. Como está a sua vida com Deus? Seu tempo devocional (Bíblia e oração)?
2. Você está crescendo em santificação, ou tem sido vencido pelo pecado?
3. Tem mantido relacionamentos saudáveis?
4. Tem se esforçado para fazer discípulos?
* Extraído da página 114 do livro Pequeno Grupo Multiplicador.

Encontro 4 | PGM Protótipo 3


O que é um Pequeno Grupo Multiplicador
TEMPO DE ORAR UNS PELOS OUTROS (15 min)
Þ Ouvir sobre os pedidos de oração que foram feitos no grupo de WhatsApp e no
último encontro.
Þ Pedidos de oração (anotar).
TEMPO DE MULTIPLICAR (5 min)
Cada um de nós é um potencial discipulador para pessoas de nosso relacionamento familiar,
social e profissional. Separe um tempo esta semana para pensar e orar por pelo menos três
pessoas - da igreja e fora dela (faça delas seu alvo de oração), à quais você irá, em breve,
compartilhar a palavra de Deus. Aproveite as oportunidades de compartilhar com eles algo do
que o Senhor tem mostrado a você na Bíblia, visando iniciar um RD e agregá-los ao seu
PGM. Utilize-se dos sermões dominicais.
Þ Anote aqui os nomes de seus alvos de oração:
TEMPO DA IGREJA (5 min)
Programações.

Avisos.
DESAFIOS
Þ Ouvir um testemunho pessoal de oração.
Þ PGMP montar cestas básicas para distribuição através do ministério diaconal. Eleger um
responsável.
Þ Eleger um responsável que possa mobilizar os participantes a trazerem lanche para o
momento de comunhão após o encontro do grupo.

Encontro 4 | PGM Protótipo 4


O que é um Pequeno Grupo Multiplicador
PGM PROTÓTIPO

ENCONTRO 5
COMEÇANDO... (5 min)
Você evangeliza? É natural para você? Conte-nos sobre uma experiência boa e outra
ruim pelas quais você passou ao tentar evangelizar alguém.
TEMPO DE ORAR (5 min)
Þ Ore pelas oportunidade que temos de evangelizar: peça a Deus para nos mostrá-
las, encorajar-nos e preparar o coração das pessoas.
Þ Ore pelas pessoas que hoje querem servir em PGMs; os que estão aqui e os que virão.
Þ Ore pela revitalização da Igreja Fundamentalista Cristo é vida Henrique Jorge; suplique
por avivamento a partir de nós.
Þ Ore pelo encontro de hoje, suplique a direção de Deus.
TEMPO DE CANTAR (5 min)
Nome precioso – 62 CC (William Howard Doane e Lydia Baxter)
1
Leva tu contigo o nome de Jesus o Salvador; // este nome dá consolo, seja no lugar que
for. [2x Nome bom, doce à fé, a esperança do porvir.]
2
Este nome leva sempre, para bem te defender; // ele é arma ao teu alcance, quando o
mal te aparecer. [2x Nome bom, doce à fé, a esperança do porvir.]
3
Oh! que nome tão precioso! Gozo traz ao coração; // sendo por Jesus aceito, tu terás o
seu perdão. [2x Nome bom, doce à fé, a esperança do porvir.]
4
Nome santo e venerável é Jesus, o amado teu; // Rei dos reis, Senhor eterno, tu O
aclamarás no céu. [2x Nome bom, doce à fé, a esperança do porvir.]
TEMPO DE OUVIR (15 min)
O PGM e a Evangelização
Em Atos 2.47, está registrado que a igreja caía na
graça do povo e que a cada dia o Senhor acrescentava
novas pessoas. Como somos uma família que cresce
por intermédio do poder de Deus em meio aos
relacionamentos discipuladores (veja imagem ao lado),
para que outros experimentem salvação em Cristo,
utilizamos do nosso próprio testemunho e vida. Assim
é que o PGM deve caminhar na direção de
alcançar e cuidar de vidas. Cada membro do PGM é um discípulo que gera discípulos.
A igreja precisa sair das quatro paredes e invadir a cidade, entrar nos lares e compartilhar
Cristo, tendo como princípio a multiplicação. Um PGM saudável anseia pela multiplicação,
pois entende que essa é uma grande prova de amor a Deus e aos necessitados de salvação.
Não podemos nos acomodar no conforto de nossa comunhão e virar as costas para as pessoas
que sofrem sem Cristo. Amor pelos perdidos é uma marca de avivamento da igreja. Portanto,
uma das razões de ser mais importantes do PGM é alcançar pessoas com o evangelismo via

Encontro 5 | PGM Protótipo 1


O PGM e a evangelização
relacionamentos, ou seja, aproveitando os relacionamentos que os crentes já desenvolvem
com não convertidos como providência de Deus para a evangelização.
Evangelizar é mostrar Cristo, apontar para ele, falar dele. Isso, na vida de um crente cheio
do Espírito Santo, acontece de forma natural, no dia a dia. A formação teológica não é
necessária para o evangelismo pessoal. Os cristãos que no seu cotidiano anunciam e mostram
Jesus são os evangelistas mais efetivos. Basta amor para levar outros a Cristo: “O amor de
Cristo nos impulsiona” (2Co 5.14).
Evangelizar é uma questão de sensibilidade pela condição de uma pessoa sem salvação e
de envolvimento pessoal para transmissão de verdade e vida. E o que é interessante sobre o
PGM é que todos os crentes, por mais acanhados que sejam, podem facilmente convidar
pessoas não convertidas para as reuniões do grupo a fim de que conheçam o amor de Deus. O
fator relacional é muito importante para a evangelização de pessoas resistentes ao evangelho.
O amor sincero pode fazer toda a diferença na vida delas. Enquanto demonstramos
hospitalidade, podemos desconstruir a aversão das pessoas ao evangelho.
Nos dias de hoje, as pessoas dificilmente frequentam lugares onde não são valorizadas.
No PGM os visitantes são recebidos como dádivas de Deus ao grupo, pois todos sabem o
quanto é prazeroso conhecer novas pessoas. O PGM tem em seus objetivos o evangelismo,
razão pela qual é fundamental que os membros tragam visitantes aos encontros. Aproveite os
encontros em que não houver visitantes para desafiar os membros a investir em pessoas para a
próxima reunião. Todas as vezes que isso acontecer, gaste um tempo de oração com o grupo,
pedindo a Deus que nos ajude a trazer os visitantes.
Não existe colheita sem semeadura. Semear o evangelho é uma nobre tarefa que temos
que realizar com obediência e responsabilidade, motivados pelo amor a Deus e ao próximo.
Para isso, Deus pode instituir PGMs com públicos-alvo específicos: mulheres, adolescentes,
pré-adolescentes, jovens solteiros e casados, idosos, profissionais, mães com bebês e outros.
Pode ser que Deus tenha uma vocação específica para o seu PGM. Não existe regra para
abençoar a cidade por meio de PGMs.
Quem seu grupo foi chamado para alcançar? Quantas pessoas e em quanto tempo? Quais
estratégias serão estabelecidas? Defina alvos simples para a multiplicação: Quando o seu
grupo pretende multiplicar? Qual é a data proposta? Das estratégias estabelecidas, quais já
foram realizadas?
Aliados ao PGM, eventos de colheita podem surtir grande efeito para a transformação de
vidas. Páscoa, Natal, aniversário da igreja, musicais ou cantatas, além, é claro, de todos os
cultos dominicais, onde, pela exposição da Palavra, desafia-se os presentes à tomada de
decisões, lembrando, porém, que é na caminhada discipular que de fato alguém se torna um
cristão autêntico.
Desenvolva um calendário anual. É importante que o PGM esteja atento ao calendário
da igreja, aos direcionamentos da liderança do ministério e que desenvolva um calendário
interligado ao de toda a igreja com compromissos exclusivos que promovam o reino de Deus.
Os PGMs não devem planejar eventos que coincidam com o horário dos cultos dominicais ou
eventos na sede da igreja.

Encontro 5 | PGM Protótipo 2


O PGM e a evangelização
TEMPO DE COMPARTILHAR (30 min)
1. André levou o irmão a Cristo:
Jo 1.40-41 | André, irmão de Simão Pedro, era um dos dois que ouviram o que João tinha
dito e seguiram Jesus. André foi procurar seu irmão, Simão, e lhe disse: “Encontramos o
Messias (isto é, o Cristo)”.
• O que torna a evangelização de parentes difícil?
• Que estratégia seria mais adequada? Considere 1Pe 3.1-2 e Rm 2.4
2. Mateus levou seus amigos e colegas de trabalho a Cristo:
Mt 9.9-13 | 9 Enquanto Jesus caminhava, viu um homem chamado Mateus sentado onde se
coletavam impostos. “Siga-me”, disse-lhe Jesus, e Mateus se levantou e o seguiu. 10 Mais
tarde, na casa de Mateus, Jesus e seus discípulos estavam à mesa, acompanhados de um
grande número de cobradores de impostos e pecadores. 11 Quando os fariseus viram isso,
perguntaram aos discípulos: “Por que o seu mestre come com cobradores de impostos e
pecadores?”. 12 Jesus ouviu o que disseram e respondeu: “As pessoas saudáveis não
precisam de médico, mas sim os doentes”. 13 E acrescentou: “Agora vão e aprendam o
significado desta passagem das Escrituras: ‘Quero que demonstrem misericórdia, e não que
ofereçam sacrifícios’. Pois não vim para chamar os justos, mas sim os pecadores”.
• De que maneira a estratégia de Mateus é relevante para hoje?
• Como estar no mundo, mas não ser do mundo?
3. Lídia levou o evangelho à sua família:
At 16.14-15 | 14 Uma delas era uma mulher temente a Deus chamada Lídia, da cidade de
Tiatira, comerciante de tecido de púrpura. Enquanto ela nos ouvia, o Senhor lhe abriu o
coração, e ela aceitou aquilo que Paulo estava dizendo. 15 Foi batizada, junto com sua
família, e pediu que nos hospedássemos em sua casa. “Se concordam que creio de fato no
Senhor, venham ficar em minha casa”, disse ela, e insistiu até que aceitamos.”
• De que forma Lídia serviu de porta de entrada para o evangelho na família dela?
4. Cornélio influenciou parentes e soldados amigos a receberem a Cristo:
At 10.1-5 e 24-27 | 1 Morava em Cesareia um oficial do exército romano chamado Cornélio,
capitão do Regimento Italiano. 2 Era um homem devoto e temente a Deus, como era também
toda a sua família. Dava aos pobres esmolas generosas e sempre orava ao Senhor. 3 Certa
tarde, por volta das três horas, teve uma visão na qual viu um anjo de Deus vir em sua
direção e dizer: “Cornélio!”. 4 Temeroso, Cornélio olhou fixamente para o anjo e perguntou:
“Que é, senhor?”. E o anjo respondeu: “Suas orações e esmolas subiram até Deus, e ele as
guarda na memória. 5 Agora, envie alguns homens a Jope e mande buscar Simão, também
chamado Pedro.” [...] 24 Chegaram a Cesareia no dia seguinte. Cornélio os esperava e havia
reunido seus parentes e amigos íntimos. 25 Quando Pedro chegou à casa, Cornélio veio ao
seu encontro e prostrou-se diante dele, adorando-o. 26 Mas Pedro o levantou e disse: “Fique
de pé! Eu sou apenas um homem como você”. 27 Os dois conversaram e depois entraram na
casa, onde muitos outros -estavam reu-nidos.”

Encontro 5 | PGM Protótipo 3


O PGM e a evangelização
• Como essa história nos encoraja em nosso evangelismo pessoal?
5. O carcereiro chamou Paulo e Silas até a casa dele:
At 16.31-34 | 31 Eles responderam: “Creia no Senhor Jesus, e você e sua família serão
salvos”. 32 Então pregaram a palavra do Senhor a ele e a toda a sua família. 33 Mesmo
sendo tarde da noite, o carcereiro cuidou deles e lavou suas feridas. Em seguida, ele e
todos os seus foram batizados. 34 Depois, levou-os para sua casa e lhes serviu uma
refeição, e ele e toda a sua família se alegraram porque creram em Deus.
• Que relação há entre ética, honestidade, bondade, perdão e a conversão desse homem?
TEMPO DE ORAR UNS PELOS OUTROS (15 min)
Þ Pedidos de oração (anotar):

TEMPO DE MULTIPLICAR (5 min)


Þ Anote aqui os nomes de seus alvos de oração:

TEMPO DA IGREJA (5 min)


Programações.

Aviso
DESAFIOS
Þ Ouvir um testemunho pessoal de oração.
Þ
Þ Lanche para o momento de comunhão após o encontro do grupo.

Encontro 5 | PGM Protótipo 4


O PGM e a evangelização
PGM PROTÓTIPO

ENCONTRO 6
COMEÇANDO... (5 min)
Poderemos enfrentar uma série de problemas e de dificuldades quando decidirmos
começar um PGM. Cite alguns que você imagina que surgirão (igreja e você) ao partirmos
para a prática dessa visão.
TEMPO DE ORAR (5 min)
Þ Ore sobre os problemas e as dificuldades que poderão aparecer.
Þ Ore pelas pessoas que hoje querem servir em PGMs; os que estão aqui e os que virão.
Þ Ore pela revitalização da I.F.C.V enrique Jorge suplique por avivamento a partir de nós.
Þ Ore pelo encontro de hoje, suplique a direção de Deus.
TEMPO DE CANTAR (5 min)
Deus cuida de mim (Kleber Lucas)
Eu preciso aprender um pouco aqui // eu preciso aprender um pouco ali // eu
preciso aprender mais de Deus // porque ele é quem cuida de mim.
Se uma porta se fecha aqui // outras portas se abrem ali // eu preciso aprender mais de
Deus // porque ele é quem cuida de mim. Deus cuida de mim...
Deus cuida de mim, na sombra das suas asas // Deus cuida de mim, eu amo a sua
casa // E não ando sozinho, não estou sozinho // Pois sei: Deus cuida de mim.
Deus cuida de mim, na sombra das suas asas // Deus cuida de mim, eu amo a sua
casa // E não ando sozinho, não estou sozinho // Pois sei: Deus cuida de mim.
Se na vida não tem direção, é preciso tomar decisão // eu sei que existe alguém que me
ama // ele quer me dar a mão.
Se uma porta se fecha aqui // outras portas se abrem ali// eu preciso aprender mais de
Deus // porque ele é quem cuida de mim. Deus cuida de mim...
TEMPO DE OUVIR (15 min)
Multiplicando o PGM
“Uma chave na multiplicação é que o grupo tenha a visão e a mentalidade, desde o início, de
que o grupo existe para crescer e se multiplicar” (David Kornfield).

As Etapas de um PGM
Todo PGM, quando saudável, nasce, cresce e se multiplica.
Todo PGM, quando
saudável, nasce, cresce e
Quando isso acontece, dois PGMs são formados e um novo ciclo ése multiplica.
estabelecido para ambos. Vamos usar a figura do líder para
facilitar o entendimento.
Um líder inicia seu ciclo e leva um PGM à multiplicação. Quando ele atinge esse alvo, um
novo ciclo se inicia. Todo PGM tem um tempo de implantação, ou seja, nascimento. Segue-se a
fase de crescimento, em que novas pessoas e famílias chegam ao grupo. Depois disso, ocorre

Encontro 6 | PGM Protótipo 1


Multiplicando o PGM
a maturação, quando os relacionamentos discipuladores estabelecidos se desenvolvem com
maior intensidade. Por fim, ocorre a multiplicação com o nascimento de um novo PGM.
Vejamos as peculiaridades de cada uma das etapas do ciclo de vida de um PGM.

1 – Nascimento
Um PGM pode nascer como resultado de um relacionamento discipulador. Isso se dá
quando a pessoa discipulada se dispõe a receber encontros em sua casa para estudos bíblicos e
comunhão, agregando seus conhecidos, colegas de trabalho, familiares e outras pessoas que
possa convidar. É necessário que o líder deste grupo tenha tido vivência em um PGM e esteja
capacitado e aprovado para liderar grupo.
Outra forma de nascimento de um PGM acontece por meio da multiplicação. Todo PGM
saudável naturalmente se multiplica. Essa operação é necessária para que continue recebendo
mais pessoas e para que o encontro proporcione maior intimidade e participação de todos.
Cada membro da igreja é um potencial catalizador de vidas.
Minha sala, meu sofá e
minha varanda pertencem
Todas as famílias devem ser levadas em consideração quando o alvoa Cristo e servem para
são lares abertos para acolher pessoas e levá-las a Jesus. Gosto de afirmarque vidas sejam
que minha sala, meu sofá e minha varanda pertencem a Cristo e servemdiscipuladas.
para que vidas sejam discipuladas. Minha casa é palco de
encontros de PGMs para a glória de Deus.
O PGM nasce quando uma nova família abre sua casa para receber vizinhos, amigos e
parentes ou quando é fruto da multiplicação de outro PGM. É importante que o novo líder
assuma como prioridade a escolha de um líder em treinamento e, ao mesmo tempo, motive o
grupo a trazer os novos discípulos. Essa fase é muito importante. Um tempo razoável para
essa etapa é de quatro meses.

2 – Crescimento
PGM saudável é aquele que cresce. Esse crescimento deve se dar principalmente pela
chegada de novas pessoas não crentes. O ensino do evangelho e o convívio proporcionados
pelo PGM facilitarão o surgimento e a afirmação de novos líderes multiplicadores.
Em sua caminhada, o PGM saudável vai alcançando pessoas, amando-as e cuidando
delas a cada encontro. Visitantes são trazidos e começam a participar do grupo. Cada vez
mais pessoas vão se envolvendo nas atividades do grupo, promovendo uma comunhão
madura e sólida, produzindo o verdadeiro discipulado.
É exatamente por isso que todo grupo deve estar desenvolvendo um ou dois líderes em
treinamento. Se isso for levado a sério, já nos primeiros encontros do PGM o crescimento vai
ser natural. Segundo Joel Comiskey,
“As igrejas em pequenos grupos ao redor do mundo sabem que o sucesso a longo
prazo depende de elas viverem o futuro. Elas sabem que os líderes do amanhã são
as crianças, os adolescentes e os jovens de hoje. Essas igrejas investem muito em
treinamento de uma nova liderança.”
Com os líderes em treinamento definidos, fica então estabelecida a etapa do crescimento.
Nesta etapa, novos discípulos chegaram ao PGM e estão sendo cuidados por meio de

Encontro 6 | PGM Protótipo 2


Multiplicando o PGM
relacionamentos discipuladores. A maioria dos membros do PGM já está envolvida,
ministrando aos demais e, ao mesmo tempo, sendo ministrada.
O líder deve garantir que todos sejam desafiados a crescer; que haja ingresso de novos
membros ao grupo e, também, que haja participação dos membros do PGM nos cultos
públicos da igreja, bem como nos cursos da EBD. O líder também deve trabalhar para que
todos os membros se envolvam em ministérios específicos da igreja. O PGM deve contribuir
para o crescimento integral de todos os discípulos.
“Dessa forma, as igrejas eram firmadas na fé, e a cada dia cresciam em número” (Atos
16.5). Cada PGM deve ser uma porção do amor de Deus espalhado pela cidade promovendo o
reino de Deus e produzindo milagres na vida de muitos sob o agir do Espírito Santo. Com o
crescimento, o grupo alcança seus limites que estão relacionados à capacidade física dos lares
onde acontecem os encontros. Esta etapa deve durar entre quatro e cinco meses.

3 – Maturidade
Esta etapa é aquela que o grupo já experimentou algum crescimento numérico. O líder e
seu líder em treinamento estão trabalhando juntos e promovendo qualidade na vida de todos
os discípulos. O conceito de multiplicação está sendo apresentado a todos e uma data para
ocorrer a multiplicação já está sendo definida. As dinâmicas de multiplicação são aplicadas e
batismos estão sendo marcados como consequência dos relacionamentos discipuladores
desenvolvidos no PGM.
Para um PGM se considerar maduro, é necessário que o líder em treinamento esteja apto
para assumir a liderança de parte dos membros desse PGM, podendo nascer, assim, mais um
grupo abençoador na cidade.
Em um PGM maduro, tudo deve ser multiplicado: o amor, a amizade, o cuidado, os
encontros, os batismos. A soma de tudo isso é o que compreendemos como potencialização
dos relacionamentos discipuladores por meio do PGM. A igreja tem como base o frutificar
seguindo as recomendações do Mestre.

4 – Multiplicação
Um tópico importante em matéria de PGM é que os grupos sejam configurados desde o
início para a multiplicação. A multiplicação é o resultado direto do crescimento numérico e
da
maturidade do PGM.
A multiplicação é o maior desafio de um PGM, embora seja
A multiplicação é o maior
a consequência natural de um grupo que tem como objetivo desafio de um PGM,
compartilhar o amor de Deus ao próximo. Mesmo assim, embora seja a
normalmente se levanta uma resistência nem sempre consciente consequência natural de
quanto à multiplicação. um grupo que tem como
A multiplicação deve ser vista como um momento de objetivo compartilhar o
amor de Deus ao
celebração, uma vitória conquistada, pois com ela aumenta-se a
próximo.
possibilidade de levar mais pessoas à salvação em Cristo; mais
uma casa estará aberta promovendo a pregação do evangelho na cidade.
Quando não acontece a multiplicação existe uma grande possibilidade de o PGM adoecer, ou
seja, transformar-se em um simples encontro de amigos, um encontro religioso em que não há
novos discípulos, não existem alvos concretos. Esse encontro vai ficando desinteressante e,
Encontro 6 | PGM Protótipo 3

ao invés de crescer, diminui, podendo até chegar ao seu fim. Esse não é o nosso objetivo.
Somos chamados a multiplicar.
Vamos tratar pormenorizadamente a multiplicação em nossos próximos encontros e
verificar os elementos envolvidos nessa importante etapa de um PGM, a saber: valores da
multiplicação, passos para a multiplicação, dinâmicas de multiplicação e critérios para
multiplicação.
TEMPO DE COMPARTILHAR (30 min)
1. Existem diversos versículos no livro de Atos que indicam que a igreja crescia
constantemente (At 2.41 e 47; 4.4; 5.14; 6.1 e 7; 9.31, 35 e 42; 11.21 e 24; 14.1 e 21 etc.).
Você crê que hoje podemos ter este mesmo padrão de crescimento, se seguirmos os
princípios da igreja primitiva?
Leia Atos 2.42-47, destaque e discuta alguns daqueles princípios.
• Podemos dizer que a igreja primitiva estava assentada sobre PGMs (cf. At 2.46)?
• Qual foi o papel do templo na igreja primitiva?
• Quando surgem os templos na história da igreja cristã?
2. Jesus foi um líder de PG. Ele começou com um PG de doze para ganhar as nações. Nós,
tantas vezes, fazemos o oposto. Queremos ganhar as multidões e acabamos ficando com
um PG! Por que adotamos essa mentalidade? Cite algumas passagens em que vemos Jesus
utilizando as casas em seu ministério.
3. Jesus não só ministrou nas casas, como também mandou os discípulos fazerem o mesmo,
dando instruções para ministrarem no âmbito do lar. Fez isto tanto com os 12 (Mateus 10.12-
14) como também com os 70 (Lucas 10.5-7). Leia as referidas passagens e comente.
4. Jesus queria que o reino de Deus começasse em casa e que fluísse para fora. Leia as
passagens a seguir e comente: Marcos 5.19; 8.26 e 14.3.
TEMPO DE ORAR UNS PELOS OUTROS (15 min)
Þ Pedidos de oração (anotar):

TEMPO DE MULTIPLICAR (5 min)


Þ Anote aqui os nomes de seus alvos de oração:

TEMPO DA IGREJA (5 min)


Programações.

Avisos.

Encontro 6 | PGM Protótipo 4


Multiplicando o PGM
PGM PROTÓTIPO

ENCONTRO 7
COMEÇANDO... (5 min)
O que você mais gosta de fazer em suas horas vagas? Por quê?
TEMPO DE ORAR (5 min)
Þ Ore sobre os problemas e as dificuldades que poderão aparecer.
Þ Ore pelas pessoas que hoje querem servir em PGMs; os que estão aqui e os que virão.
Þ Ore pela revitalização da I.F.C.V Henrique Jorge suplique por avivamento a partir de nós.
Þ Ore pelo encontro de hoje, suplique a direção de Deus.
TEMPO DE CANTAR (5 min)
Eis-me aqui (Raízes)
Desde o dia em que aceitei Jesus // um mundo novo se abriu para mim // não
podia imaginar que Jesus fosse assim.
Tantos sonhos, nada valem mais // os meus pecados eu deixei para trás // quero andar nos
teus caminhos, Senhor // Neste mundo, revelar teu amor.
Como a chuva cai do céu // dando a vida onde cair // quero ser um mensageiro a ti
servir. Há tantas vidas a salvar // se não for por mim, por quem será? Eis-me aqui,
Senhor // Eis-me aqui, Senhor.
TEMPO DE OUVIR (15 min)
O PGM e a Multiplicação
Vimos, na semana passada, que a multiplicação é o resultado direto do crescimento e da
maturidade de um PGM. Ela é consequência natural dentro do ciclo de vida do grupo. Ainda
assim, a multiplicação se configura um grande desafio de um pequeno grupo. Isso porque
multiplicar pode significar para os seus membros deixar de se encontrar semanalmente com
pessoas queridas, como estavam acostumadas a fazer. Isso se torna uma grande dificuldade
até para os líderes, por mais que eles compreendam o valor da multiplicação.
Valores da multiplicação
Quando focamos os benefícios da multiplicação, tudo fica mais fácil. Quando
vislumbramos os valores da multiplicação, exercemos nossa vocação de multiplicar centrados
na pessoa de Cristo e na expansão da igreja. Vejamos alguns valores da multiplicação:
➢ Multiplicar um PGM significa possibilitar que mais pessoas cheguem ao grupo. Quando
não multiplicamos, as salas de nossas casas chegam ao seu limite, impedindo que novas
famílias sejam agregadas.
➢ Multiplicar significa ter alcançado mais vidas. Não existe nada mais precioso para um
grupo pequeno do que levar pessoas a Cristo. Quando não multiplicamos, restringimos o
número de pessoas que podem ser alcançadas.

Encontro 7 | PGM Protótipo 1


O PGM e a Multiplicação
➢ Multiplicar significa ter uma reunião mais objetiva, com maior compartilhar entre as
pessoas, mais intimidade e aproveitamento do encontro. Conforme o grupo vai crescendo,
diminiu a participação e a integração entre os participantes.
➢ Multiplicar significa ter cumprido os propósitos do PGM, de glorificar a Deus, cuidar das
pessoas que ali chegaram e alcançar vidas. Significa que o nosso alvo foi atingido e que
queremos honrar a Deus sempre com nossos frutos.
➢ Multiplicar é dar uma prova de amor a Deus assumindo que, melhor do que ficar se
reunindo com o mesmo grupo, é deixar que ele cresça para abraçar novas famílias. Nunca
permita que o inimigo impeça seu PGM de ter o real valor da multiphcação em mente. O
cristianismo tem multiplicado de forma surpreendente há mais de dois mil anos e, para
isso, venceu muitos desafios.
Estes Valores da multiplicação precisam estar entranhados em nosso ser. Não apenas o
líder do PGM, mas todos os membros devem ter a plena consciência dos benefícios que a
multiplicação traz para o reino de Deus.
Passos para a Multiplicação
Para facilitar a compreensão da necessidade de se multiplicar, bem como o processo da
multiplicação em si, o líder do PGM deve seguir os seguintes passos para a multiphcação:
➢ Exponba a visão desde o princípio: Se a visão do ministério e os propósitos do PGM
estão sendo transmitidos com responsabilidade, o grupo estará sendo naturalmente
preparado para o momento da multiplicação. O líder não pode chegar repentinamente
com um conceito desconhecido e informar o PGM sobre uma multiplicação para os
próximos dias ou semanas.
➢ Desenvolva liderança: O processo da preparação de liderança, sobre o qual estudaremos
noutro encontro, precisa ser realizado antes que haja uma necessidade urgente de
multiplicação. Sem um líder preparado, a multiplicação pode trazer prejuizos para a vida
espiritual dos membros.
➢ Multiplique-se a si mesmo: A percepção e a experiência que você possui precisam ser
compartilhadas com os líderes em potencial. Sua vida é um modelo para que outros
possam compreender o exercício da liderança: “Você me ouviu ensinar verdades
confirmadas por muitas testemunhas confiáveis. Agora, ensine-as a pessoas [grupo de
pessoas] de confiança que possam transmiti-las a outros.” (2Tm 2.2)
➢ Prepare seu grupo: Discuta com seu supervisor e com seu líder auxiliar a formação dos
novos grupos. Sonde individualmente os membros antes de tomar qualquer decisão. A
seleção dos membros para o novo PGM deve ser realizada pelo líder sem permitir
interferência dos membros depois de apresentada ao grupo.
➢ Marque a data: Quando não se tem uma data definida, dificilmente a multiplicação
acontece. O dia estabelecido deve ser especial para todos, enfatizando que Deus trouxe
novas pessoas e familias e que esse é o principal motivo da multiplicação.

Encontro 7 | PGM Protótipo 2


O PGM e a Multiplicação
➢ Multiplique: Durante a reunião de multiplicação, apresente aos membros do PGM como
os novos grupos serão dispostos. Explique quais foram os critérios utilizados para a
tomada de decisão. Caso prefira, antes de dispor os novos grupos, compartilhe a decisão
com todos. Mas não esqueça que a responsabilidade é sua enquanto 1íder. A
multiplicação é consequência natural da Evangelização Discipuladora no pequeno grupo.
Quando temos compaixão pelas almas ainda não convertidas e o hábito de levar
visitantes, a multiplicação se dá naturalmente.

TEMPO DE COMPARTILHAR (30 min)


1. Desde o início do cristianismo, o desdobramento natural de ser um discípulo de Jesus
sempre foi fazer discípulos de Jesus: “Sigam-me, e eu farei de vocês pescadores de gente”,
disse o Senhor (Mt 4.19). Isso foi uma promessa: Jesus tomaria seus discípulos e os
transformaria em discipuladores. E foi também um mandamento: “vão e façam discípulos de
todas as nações” (Mt 28.19-20). De que maneira o Senhor transformou seus primeiros
discípulos em discipuladores? Que método o Senhor utilizou? Qual foi o ensino?
2. Como alguém se torna um discípulo de Cristo? Considere o ensino do Senhor e discuta
com o grupo: “Então Jesus disse a seus discípulos: ‘Se alguém quer ser meu seguidor,
negue a si mesmo, tome sua cruz e siga-me. Se tentar se apegar à sua vida, a perderá.
Mas, se abrir mão de sua vida por minha causa, a encontrará’” (Mt 16.24-25).
Que isso ignifica?
➢ Negar a si mesmo é morrer para si. Significa mortificar a carne, morrer para o
velho homem, fazer calar as inclinações do coração pecaminoso.
➢ Tomar a cruz é assumir publicamente o cristianismo. Significa encarar o escárnio,
não se intimidar pela vergonha, não temer o insulto, encarar a perseguição e o
sofrimento.
➢ Seguir a Cristo é perseverar no ensino de Jesus. Significa não desistir. É querer
conhecer, desejar entender e esforçar-se para praticar o que o Senhor revelou em
sua Palavra.
3. É impossível ser discípulo de alguém e não acabar ficando parecido com aquela
pessoa. Jesus disse que “Os discípulos não são maiores que seu mestre. Mas o aluno bem
instruído será como o mestre” (Lc 6.40). Este é o ponto central quando o assunto é ser
discípulo de Jesus: nós o imitamos, damos continuidade ao seu ministério e, nesse
processo, nos tornamos iguais ao mestre. De que maneira você se parece com Jesus? O
que é mais difícil para você?
4. Paulo escreveu: “Ele morreu por todos, para que os que recebem sua nova vida não
vivam mais para si mesmos, mas para Cristo, que morreu e ressuscitou por eles” (2Co
5.15). De que forma esse versículo nos desafia em nossos RDs e PGMs? Este ensino
afetaria a multiplicação de nossos PGMs? Como?

Encontro 7 | PGM Protótipo 3


O PGM e a Multiplicação
TEMPO DE ORAR UNS PELOS OUTROS (15 min)
Þ Pedidos de oração (anotar):

TEMPO DE MULTIPLICAR (5 min)


Þ Anote aqui os nomes de seus alvos de oração:

TEMPO DA IGREJA (5 min)


Programações.

Avisos.

Encontro 7 | PGM Protótipo 4


O PGM e a Multiplicação
PGM PROTÓTIPO

ENCONTRO 8
COMEÇANDO... (5 min)
Você tem dificuldade de fazer novas amizades? Comente.
TEMPO DE ORAR (5 min)
Þ Ore sobre os problemas e as dificuldades que poderão aparecer.
Þ Ore pelas pessoas que hoje querem servir em PGMs; os que estão aqui e os que virão.
Þ Ore pela revitalização da Igreja Fundamentalista Cristo é vida henrique Jorge suplique por
avivamento a partir de nós.
Þ Ore pelo encontro de hoje, suplique a direção de Deus.
TEMPO DE CANTAR (5 min)
Sonda-me, usa-me (Aline Barros, Ama Feitosa e Edson Feitosa)
Sonda-me, Senhor e me conheces // Quebranta o meu coração // Transforma-me conforme
a Tua palavra // E enche-me até que em mim // Se ache só a Ti, então
Usa-me, Senhor // Usa-me
Como um farol que brilha à noite // Como ponte sobre as águas // Como abrigo
no deserto // Como flecha que acerta o alvo
Eu quero ser usado da maneira que te agrade // Em qualquer hora e em qualquer lugar
// Eis aqui a minha vida // Usa-me, Senhor // Usa-me
(Volta ao início)
Sonda-me, quebranta-me // Transforma-me, enche-me e usa-me (4x)
Como um farol que brilha à noite // Como ponte sobre as águas // Como abrigo
no deserto // Como flecha que acerta o alvo
Eu quero ser usado da maneira que te agrade // Em qualquer hora e em qualquer lugar
// Eis aqui a minha vida // Usa-me, Senhor // Usa-me, Senhor.
TEMPO DE OUVIR (15 min)
Dinâmicas de multiplicação
A multiplicação gera desconforto no coração dos membros. Isso é natural, pois todas as
semanas, durante alguns meses, aquele grupo se encontrou. Foram momentos preciosos de
amizade, de intimidade e de comunhão gerados pelo Espírito Santo. A multiplicação traz uma
separação dessas pessoas, que estão acostumadas a se relacionar. Por isso, promover
dimâmicas de multiplicação ajuda a reforçar a importância dessa etapa e mostrar que existem
vários benefícios:
➢ Multiplique o encontro em dois PGMs na mesma casa. Um grupo se reúne na sala e o
segundo em outro ambiente da casa e, no fim, se juntam para participar do momento de
comunhão – pode ser um lanche. Esse método deve acontecer duas ou três vezes antes do
dia da multiplicação oficial.

Encontro 8 | PGM Protótipo 1


O PGM e a Multiplicação
➢ Multiplique o encontro regular em uma semana pré-definida. Escolha a casa de um dos
líderes em treinamento e realize o encontro no mesmo dia e mesmo horário, mas em
casas diferentes. Na próxima semana, quando todos estiverem juntos novamente, gaste
um tempo compartilhando com todos algo sobre esta experiência.

➢ Promova debates com o PGM, ressaltando as razões pelas quais a multiplicação deve ser
tão desejada por cada discípulo: a visão do cumprimento do “ide”, o alcance de famílias
na cidade, mais casas abertas para promover o amor de Deus com os não alcançados etc.
➢ Estabeleça o crescimento pela fé. Desafie o PGM a marcar a data da multiplicação
mesmo que o grupo não tenha um número de discípulos que justifique isso.
Critérios para Multiplicação
Antes de encerrarmos este tema, não podemos deixar de apresentar algumas
considerações sobre a forma como estabelecer critérios para a multiplicação:
➢ Geografia – Nos grandes centros se perde muito tempo no trânsito. A locomoção rápida e
fácil é um benefício. Por isso, é muito importante na definição da multiplicação observar
onde cada membro reside.
➢ Afinidade – Os novos membros do PGM, em especial, precisam se manter próximos de
pessoas que interajam bem com eles. Vida profissional, lazer, classe social são elementos
importantes para os recém-convertidos. Isso diminui com o crescimento da maturidade
cristã.
➢ Dependência – Alguns membros dependem de carona para ir aos encontros e isso nunca
pode ser desconsiderado, da mesma forma que nunca separamos discipuladores de seus
discípulos.
➢ Crianças – Devemos evitar separar crianças que se relacionem bem e que sejam da mesma
idade. Esse é um grande motivador para elas irem aos encontros e serem abençoadas. Não é
obrigatório deixar todas no mesmo PGM, mas isso precisa ser bem estudado.
➢ Paternidade espiritual – Pais e filhos na fé devem permanecer juntos no período de
formação, ou seja, nos primeiros passos da fé cristã. O encontro semanal no PGM e o
relacionamento discipulador fortalecem e facilitam o desenvolvimento do novo membro.
Agora que entendemos o conceito e a necessidade da multiplicação como etapa
importante no ciclo de vida de um PGM, vamos, a partir do próximo encontro, verificar como
deve ser a liderança do PGM.
TEMPO DE COMPARTILHAR (30 min)
1. Desde o início do cristianismo, o desdobramento natural de ser um discípulo de Jesus
sempre foi fazer discípulos de Jesus: “Sigam-me, e eu farei de vocês pescadores de gente”,
disse o Senhor (Mt 4.19). Isso foi uma promessa: Jesus tomaria seus discípulos e os
transformaria em discipuladores. E foi também um mandamento: “vão e façam discípulos de
todas as nações” (Mt 28.19-20). De que maneira o Senhor transformou seus primeiros
discípulos em discipuladores? Que método o Senhor utilizou? Qual foi o ensino?

Encontro 8 | PGM Protótipo 2


O PGM e a Multiplicação
2. Como alguém se torna um discípulo de Cristo? Considere o ensino do Senhor e discuta
com o grupo: “Então Jesus disse a seus discípulos: ‘Se alguém quer ser meu seguidor,
negue a si mesmo, tome sua cruz e siga-me. Se tentar se apegar à sua vida, a perderá.
Mas, se abrir mão de sua vida por minha causa, a encontrará’” (Mt 16.24-25).
Que isso ignifica?
➢ Negar a si mesmo é morrer para si. Significa mortificar a carne, morrer para o
velho homem, fazer calar as inclinações do coração pecaminoso.
➢ Tomar a cruz é assumir publicamente o cristianismo. Significa encarar o escárnio,
não se intimidar pela vergonha, não temer o insulto, encarar a perseguição e o
sofrimento.
➢ Seguir a Cristo é perseverar no ensino de Jesus. Significa não desistir. É querer
conhecer, desejar entender e esforçar-se para praticar o que o Senhor revelou em
sua Palavra.
3. É impossível ser discípulo de alguém e não acabar ficando parecido com aquela
pessoa. Jesus disse que “Os discípulos não são maiores que seu mestre. Mas o aluno bem
instruído será como o mestre” (Lc 6.40). Este é o ponto central quando o assunto é ser
discípulo de Jesus: nós o imitamos, damos continuidade ao seu ministério e, nesse
processo, nos tornamos iguais ao mestre. De que maneira você se parece com Jesus? O
que é mais difícil para você?
4. Paulo escreveu: “Ele morreu por todos, para que os que recebem sua nova vida não
vivam mais para si mesmos, mas para Cristo, que morreu e ressuscitou por eles” (2Co
5.15). De que forma esse versículo nos desafia em nossos RDs e PGMs? Este ensino
afetaria a multiplicação de nossos PGMs? Como?

TEMPO DE ORAR UNS PELOS OUTROS (15 min)


Þ Pedidos de oração (anotar):

TEMPO DE MULTIPLICAR (5 min)


Þ Anote aqui os nomes de seus alvos de oração:

TEMPO DA IGREJA (5 min)


Programação.

Avisos.

Encontro 8 | PGM Protótipo 3


O PGM e a Multiplicação
PGM PROTÓTIPO

ENCONTRO 9
COMEÇANDO... (5 min)
Você gosta de servir os outros? Gosta de ser servido? Comente.
TEMPO DE ORAR (5 min)
Þ Ore sobre os problemas e as dificuldades que poderão aparecer.
Þ Ore pelas pessoas que hoje querem servir em PGMs; os que estão aqui e os que virão.
Þ Ore pela revitalização da Igreja Fundamentalista Cristo é Vida Henrique Jorge suplique
por avivamento a partir de nós.
Þ Ore pelo encontro de hoje, suplique a direção de Deus.
TEMPO DE CANTAR (5 min)
HCC 433 – Usa, Senhor (Mônica Coropos)
Usa, Senhor, todo o meu ser pra teu louvor. Mãos, pés e voz, tudo consagro a ti.
Não há no mundo nada melhor
que dia a dia trabalhar por Jesus.
Por isso, tudo te entrego, ó Deus,
enquanto neste mundo eu viver.
Usa, Senhor, todo o meu ser pra teu louvor. Mãos, pés e voz, tudo consagro a ti.
TEMPO DE OUVIR (15 min)
A liderança do PGM
Jesus: nosso modelo de liderança
Liderança é algo necessário em qualquer sociedade ou instituição. Nada funciona sem um
líder. Quando estamos em grupo em um local informal, como um restaurante, por exemplo,
alguém sempre assume espontaneamente e lidera na escolha do cardápio, ainda que com
participação de todos. Isso é liderança.
Se PGMs são relevantes hoje, isso aconteceu porque Deus levantou homens e mulheres
fiéis para a nobre tarefa de liderá-los. É exatamente por isso que a Bíblia fala tanto sobre
líderes, dons, funções e responsabilidades. Dons têm a ver com ministério, que tem a ver com
serviço. O referencial inigualável para todo servo que lidera no reino de Deus é Jesus Cristo.
O alvo de todo cristão é ser, pensar e sentir como ele. Jesus é o nosso modelo de liderança.
Cada líder precisa assumir sua posição em Cristo, usar seus dons com intensidade e provar a
mais sublime das oportunidades que é servir por meio do amor. Na igreja, portanto, o modelo
é Cristo e o alvo é servir como ele serviu. Se Jesus não almejou o poder, a vaidade, o
prestígio, a fama, por que alguns líderes buscam tanto essas coisas?
Características de um bom líder de PGM
Vamos, agora, verificar quais são as características de um bom líder de PGM. Todas as que
serão listadas a seguir são aplicáveis à liderança bíblica em geral, sobretudo no PGM. Todo

Encontro 9 | PGM Protótipo 1


A liderança do PGM
líder que deseja fazer a obra de Deus deverá buscar essas qualidades em oração até que cada
uma delas seja gerada pelo Espírito Santo no seu interior.
Com a lista a seguir, não estamos afirmando que apenas crentes experientes podem se
tornar líderes de PGM. Não importa o tempo de convertido de uma pessoa. O que importa é a
intensidade de sua busca por ser o exemplo de cristão e de líder que todos esperam. Esses
aspectos certamente farão a diferença para que você colha bênçãos de Deus como líder:
1 – Testemunho cristão exemplar
Um conceito muito difundido na Bíblia é o de ser irrepreensível, ter uma vida cristã
saudável. Portanto, ser uma referência de cristão é muito importante para alcançar vitórias que
engrandeçam o precioso nome de Jesus.
Para ser um líder de PGM, é necessário, em primeiro lugar, ter uma vida cristã exemplar,
compromisso e a compreensão de que ser líder é um privilégio e não um sacrifício. O maior
desafio de um líder é ser um exemplo para todos, vivendo um estilo de vida bíblico. O
apóstolo Paulo, na carta que escreveu aos Coríntios, disse para a igreja: “Sejam meus
imitadores, como eu sou imitador de Cristo. ” (1Co 11.1). Os membros devem olhar para o
líder do PGM e enxergar um servo de Deus que luta contra o mundo, a carne e o diabo para
honrar e glorificar a Deus em tudo o que ele ou ela faz.
O líder deve ser transparente. Essa é a marca de alguém que tem vencido o orgulho e a
necessidade de ser aceito. Líderes transparentes são livres. Eles refletem segurança nos
relacionamentos. O líder jamais deve se portar como alguém superior, que não tem
dificuldades ou problemas a serem resolvidos. Lembre-se: o líder também deve ser pastoreado
pelos membros do PGM, e para isso ele tem de ser totalmente sincero. Até na maneira com
que lida com suas fraquezas o líder deve ser exemplo de cristão.
2 – Direção do Espírito Santo
O contrário de ser cheio do Espírito Santo é ser cheio de si mesmo, de ideias e de
conceitos próprios ou seculares. Na Bíblia, temos inúmeros exemplos do Espírito Santo
dominando pessoas e usando a vida delas poderosamente. O Espírito é a fonte de vida e do
caráter cristão. Assim, os líderes devem ser reconhecidos como pessoas cheias do Espírito –
isto é: eles produzem o fruto do Espírito em seu viver: amor, alegria, paz, paciência,
amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio (cf. Gl 5.22).
3 – Consciência de missão
Ser líder de um PGM é uma questão de se compreender a missão para a qual todos nós
fomos chamados. Paulo disse assim: “Ele [Jesus Cristo] morreu por todos, para que os que
recebem sua nova vida não vivam mais para si mesmos, mas para Cristo, que morreu e
ressuscitou por eles” (2Co 5.15). Pedro explicou como isso deve ser na prática: “Deus
concedeu um dom a cada um, e vocês devem usá-lo para servir uns aos outros, fazendo bom
uso da múltipla e variada graça divina. Você tem o dom de falar? Então faça-o de acordo
com as palavras de Deus. Tem o dom de ajudar? Faça-o com a força que Deus lhe dá. Assim,
tudo que você realizar trará glória a Deus por meio de Jesus Cristo. A ele sejam a glória e o
poder para todo o sempre! Amém. ” (1Pe 4.10-11).

Encontro 9 | PGM Protótipo 2


A liderança do PGM
Deus nos convocou para exercer funções no corpo de Cristo, todas culminado para a
edificação da igreja no cumprimento de sua missão: fazer discípulos. O líder precisa assumir
seus dons e usá-los ao máximo em favor da missão da igreja.
4 – Vida devocional consistente
É Fundamental que o líder do PGM seja disciplinado e tenha comunhão diária com Deus,
vivendo em temor e de acordo com os ensinos de Jesus. Investindo tempo com Deus é a garantia
de que sua liderança resultará em vidas transformadas e frutíferas, glorificando a Deus.
Interceder diariamente pelos membros do PGM é um hábito que precisa ser presente, pois
cremos no poder da oração. Um bom líder tem o hábito de anotar todos os pedidos do PGM e
apresentá-los a Deus durante aquela semana. Se o líder dedicar diariamente quinze minutos de
seu tempo em oração pelos membros do PGM, isso será de grande benefício para todos.
Ter uma vida devocional consistente é uma questão de priorizar o reino de Deus. Dia a
dia somos inundados por compromissos e muitas vezes não temos claro quais são nossas
prioridades. Quando lideramos um grupo de pessoas, precisamos dedicar tempo de qualidade
para que haja um crescimento significativo.
Muitos são os ladrões de tempo em nossos dias. É possível um crente passar um mês, um
ano ou até mesmo uma vida inteira sem produzir frutos para o Reino. Nosso alvo é nos
revestir do Espírito e priorizar o plano de Deus. Não existe alvo maior ou melhor que aqueles
estabelecidos por Cristo para a igreja dele. A obediência é um objetivo inegociável na vida de
qualquer discípulo de Jesus.
5 – Submissão à liderança da igreja e sua visão
O líder deve ser submisso a sua liderança e ter uma visão que se integre à missão global
da igreja. Uma das estratégias de Satanás na vida do líder é fazê-lo rebelde e insubmisso.
Submissão não é prisão, é liberdade. Submissão é um dos segredos de uma vida longa,
próspera e cheia de frutos. Pessoas submissas às autoridades são prevalecentes.
Uma das expressões da insubmissão é a arrogância. Pessoas arrogantes geralmente
apresentam resistência a mudanças e aprendizagem de algo novo. É difícil conviver com
alguém duro, resistente e cheio de razão. Pessoas intratáveis nunca erram, sempre estão com a
razão ou se justificando e, finalmente, nunca terão o caráter transformado. Se existe algo que
nós devemos aprender nestes dias, é a capacidade de sermos ensináveis e tratáveis.
Disponibilidade para inclinar os ouvidos e o coração para ser ensinado é algo necessário e
urgente. Somente aqueles que têm o coração amolecido por Deus e se deixam ensinar e ser
tratados podem se tornar grandes líderes na igreja de Cristo.
A humildade é uma qualidade marcante a quem vive rendido diante do Senhor Jesus.
Para esses, não há lugar para o orgulho ou a soberba; só para um coração despojado, entregue,
rasgado diante do altar de Deus. Pessoas com um coração humilde expressam a vida de Jesus
e se tornam grandes e eficientes líderes.

Encontro 9 | PGM Protótipo 3


A liderança do PGM
TEMPO DE COMPARTILHAR (30 min)
Em Marcos 10.32-45, temos um exemplo muito claro do ensino de Jesus sobre liderança.
1. De que forma o ensino de Jesus sobre liderança divergiu da concepção de liderança dos
discípulos?
2. Quais eram as expectativas dos discípulos quanto à função que teriam enquanto líderes?
3. Como Jesus usou a autoridade de sua liderança e de que maneira os discípulos desejavam
usar a deles?
4. Que tipo de problema a visão dos discípulos sobre liderança causou entre eles? Qual teria
sido o resultado inevitável, caso o Senhor Jesus não intervisse?

TEMPO DE ORAR UNS PELOS OUTROS (15 min)


Þ Pedidos de oração (anotar):

TEMPO DE MULTIPLICAR (5 min)


Þ Anote aqui os nomes de seus alvos de oração:

TEMPO DA IGREJA (5 min)


Programações.

Avisos.

Encontro 9 | PGM Protótipo 4


A liderança do PGM
PGM PROTÓTIPO

ENCONTRO 10
COMEÇANDO... (5 min)
Quais foram os líderes que mais influenciaram sua vida positivamente? Quais as
características deles que você pode imitar?
TEMPO DE ORAR (5 min)
Þ Ore sobre os problemas e as dificuldades que poderão aparecer.
Þ Ore pelas pessoas que hoje querem servir em PGMs; os que estão aqui e os que virão.
Þ Ore pela revitalização da Igreja Fundamentalista Cristo é vida Henrique Jorge suplique por
avivamento a partir de nós.
Þ Ore pelo encontro de hoje, suplique a direção de Deus.
TEMPO DE CANTAR (5 min)
Vaso Novo (música de VPC, versão de Thalles Roberto)
Eu quero ser senhor amado, // Como um vaso nas mãos do oleiro // Quebre a minha
vida e faça de novo // Eu quero ser, eu quero ser, um vaso novo.
Como tu queres, senhor amado // Tu és o oleiro, e eu o vaso // Quebre a minha vida e
faça de novo // Eu quero ser, eu quero ser, um vaso novo.
Eu quero ser senhor amado, // Como um vaso nas mãos do oleiro // Quebre a minha
vida e faça de novo // Eu quero ser, eu quero ser, um vaso novo...
TEMPO DE OUVIR (15 min)
Atribuições do líder de PGM
Além das características gerais como líder bíblico – as que vimos no encontro passado, o
líder de PGM deve desenvolver com excelência as seguintes atribuições:
Estabelecer alvos: Só chegamos ao lugar certo quando sabemos para onde vamos. Deixar
claros os objetivos para o grupo e ter em mente estes alvos ajudará a alcançá-los. O líder é o
guardião dos valores do PGM. Ele não deixa o grupo esquecer nunca de onde veio e para onde
vai. É muito importante que o líder tenha alvos e envolva o PGM para que estes alvos sejam
alcançados. Planejar a data da multiplicação (embora haja flexibilidade), as famílias a ser
alcançadas e o número de visitantes na próxima reunião são alguns dos diversos alvos que se pode
ter. Todos os membros do PGM devem ser conhecedores dos sonhos do coração do líder.
Confiar sempre em Deus: A fé é o principal elemento na vida do líder. Confiar na
própria capacidade é abrir mão do poder de Deus (At 1.8). Esteja certo de que Deus fará
grandes coisas. Não deixe de crer que os sonhos serão alcançados, pois temos o poder de
Deus presente em nossa vida (Mt 28.18-20).
Vigiar o inimigo: O inimigo sempre vai atacar. Ele nunca vai desistir de roubar a fé do
líder. Sempre que ele conseguir fragilizar o líder, estará a um passo da destruição do PGM.
Não devemos temer ao inimigo, mas jamais podemos ignorá-lo. Uma das mais covardes
atuações do inimigo em um PGM é levantar os membros uns contra os outros.

Encontro 10 | PGM Protótipo 1


Atribuições do líder de PGM
Esperar milagres: Nunca perca de vista o poder imensurável de Deus. Os PGMS têm
manifestado a graça de Deus e isto os torna especiais. Assuma em cada desafio levantado
pelos membros do PGM uma oportunidade para Deus manifestar seu amor e poder.
Trabalhar em equipes: Quanto mais pessoas do grupo estiverem participando das tarefas
que envolvem o encontro, maiores serão as chances de o PGM crescer com qualidade.
Distribua responsabilidades de acordo com os dons e talentos de cada um e, como líder,
supervisione as pessoas, proporcionando um sentimento maior de importância dessas pessoas
pelo grupo. “Ele faz que todo o corpo se encaixe perfeitamente. E cada parte, ao cumprir sua
função específica, ajuda as demais a crescer, para que todo o corpo se desenvolva e seja
saudável em amor. ” (Efésios 4.16).
Investir tempo com os membros: O líder deve separar um tempo em sua agenda durante
a semana para contatar membros que estejam passando por lutas ou que tenham algo
importante acontecendo naquele dia, tais como exames médicos, entrevistas de emprego,
reuniões de negócio e viagens. Também deve garantir que outros membros do PGM façam o
mesmo. Isso é relacionamento discipulador.
Valorizar os visitantes: Visitantes são pérolas que Deus enviou ao PGM. É importante que o
líder o apresente no momento do encontro e fale com ele em particular após a reunião, fazendo
um agradecimento pela presença. Caso os PGMs não sejam fixos em uma mesma casa, o líder
deve apresentar o visitante ao membro que abrirá sua casa para o encontro da próxima semana.
É de extrema importância que, durante a semana, esse visitante receba um telefonema que
expresse o quanto a sua presença no encontro foi importante.
Identificar e desenvolver novos líderes: O líder precisa estar sempre atento ao
comportamento de cada membro nos encontros a fim de identificar quais pessoas podem ser
incentivadas e treinadas para exercerem uma futura liderança de PGM. Multiplicar a si
mesmo foi a forma que Jesus Cristo escolheu para estabelecer a sua igreja. Líderes de verdade
priorizam escolher e aperfeiçoar discípulos. Um líder de PGM nunca deve submeter seu
grupo à possibilidade de não realizar um encontro caso não possa estar presente. Portanto, aos
poucos permita que esses líderes em potencial liderem parte dos encontros.
Estar preparado para o encontro: O líder precisa olhar com carinho o roteiro que foi
definido pela liderança da igreja para o encontro e pensar em tudo o que será necessário para
uma reunião saudável, orando e pedindo as bênçãos espirituais. Muitas dificuldades podem
ser evitadas quando planejamos o encontro com antecedência. Nada deve interferir no
encontro que poderia ter sido evitado com um pouco de planejamento.
Ir atrás dos faltantes: É extremamente necessário incentivar os membros do PGM a
contatarem os membros que faltaram à última reunião. Isso é uma prova de que eles são
importantes e que fizeram falta no encontro. Com esse hábito,
encorajamos e valorizamos cada membro do PGM. Não existiráA indiferença é um grande
comunhão de fato se não houver esse contato constante, semobstáculo de crescimento
exceção. A indiferença é um grande obstáculo de crescimentona vida de muitas igrejas.
na vida de muitas igrejas.

2Encontro 10 | PGM Protótipo


Atribuições do líder de PGM
Garantir a participação de todos os mambos no encontro: Algumas pessoas não
precisam de ajuda para se enturmar, nem mesmo para se expressar, mas outros têm extrema
dificuldade. Assim, o líder deve observar as características individuais e garantir que todos
estejam envolvidos em cada momento do encontro. Com sabedoria, ninguém é deixado de
lado e assim desenvolvemos nas pessoas a capacidade de se relacionar com liberdade.
TEMPO DE COMPARTILHAR (30 min)
1. Em Marcos 9.33-37, Jesus descreveu quem é o maior no reino de Deus. Leia a passagem
e destaque as lições que se aplicam à liderança de um PGM.

2. O diabo tentou desviar Jesus do caminho da cruz, oferecendo-lhe a glória e o poder dos
reinos deste mundo (Mateus 4.1-11). Ele continua, da mesma forma, tentando hoje os
discípulos de Jesus. Mas, se Jesus venceu, podemos ser também vitoriosos. Leia o texto
de Mateus e destaque os segredos de Jesus para a vitória sobre o tentador.

3. Jesus prometeu poder aos seus discípulos: “Vocês receberão poder quando o Espírito
Santo descer sobre vocês, e serão minhas testemunhas em toda parte: em Jerusalém, em
toda a Judeia, em Samaria e nos lugares mais distantes da terra” (Atos 1.8). Por que
precisamos desse poder para evangelizar e discipular?

4. O que a Grande Comissão de Jesus, em Mateus 28.18-20, pode ensinar a um líder de


PGM? Leia o texto e comente.

TEMPO DE ORAR UNS PELOS OUTROS (15 min)


Þ Pedidos de oração (anotar):

TEMPO DE MULTIPLICAR (5 min)


Þ Anote aqui os nomes de seus alvos de oração:

TEMPO DA IGREJA (5 min)


Programações.

Avisos.

Encontro 10 | PGM Protótipo 3


Atribuições do líder de PGM
PGM PROTÓTIPO

ENCONTRO 11
COMEÇANDO... (5 min)
Você já liderou algum grupo na igreja? Comente.
TEMPO DE ORAR (5 min)
Þ Ore sobre os problemas e as dificuldades que poderão aparecer.
Þ Ore pelas pessoas que hoje querem servir em PGMs; os que estão aqui e os que virão.
Þ Ore pela revitalização da I.F.C.V Henrique Jorge suplique por avivamento a partir de nós.
Þ Ore pelo encontro de hoje, suplique a direção de Deus.
TEMPO DE CANTAR (5 min)
Oferta de amor (Desconhecido)
Venho Senhor minha vida oferecer // Como oferta de amor e sacrifício
Quero minha vida a Ti entregar // Como oferta viva em Teu altar
Pois pra Te adorar // Foi que eu nasci
Cumpra em mim o Teu querer // Faça o que está em Teu coração
E que a cada dia eu queira mais e mais // Estar ao Teu lado Senhor.
TEMPO DE OUVIR (15 min)
Preparando líderes para os PGMs
Nos encontros anteriores, nós analisamos Jesus como nosso modelo de liderança,
discutimos características de um bom líder de PGM e vimos quais são as suas atribuições.
Hoje nós precisamos focar dois outros tópicos sobre a preparação de líderes para os PGMs.
São eles: a multiplicação da liderança e os critérios para alguém se tornar líder de um PGM.
Multiplicando a liderança
Um bom líder se esforça na função de desenvolver outros bons líderes. Para que você se
esmere nisso, apresentamos alguns aspectos importantes:
Ore e busque a orientação de Deus: Separe tempo para orar pedindo a Deus que mostre
futuros líderes. Procure ser direcionado por Deus na formação de líderes para que a
multiplicação aconteça de forma abençoadora. A intimidade com Deus nos aproxima muito
de seu coração e, com isso, fica muito mais fácil ouvir a sua voz e ser direcionado a cumprir a
sua vontade.
Analise cada um como um possível líder: Podemos ter uma percepção errada acerca de
um membro e muitas vezes somos surpreendidos com uma 1iderança excepcional. Por isso,
vale ressaltar a importância da orientação de Deus nesse processo. Quem em seu grupo
demonstra amor pelas pessoas, um espírito ensinável e é assíduo às reuniões? O ideal seria
que todos os membros fossem assim, mas aqueles que primeiro atingirem esse estágio devem
ser preparados para assumirem um PGM futuramente.

Encontro 11 | PGM Protótipo 1


Preparando líderes para os PGMs
Não seja precipitado: Envolva os membros do PGM constantemente no ministério.
Distribua tarefas, compartilhe as responsabilidades da liderança e observe a capacidade de
cada um. Nunca devemos sinalizar nosso desejo de preparar uma pessoa para a liderança sem
que ela tenha sido testada nas tarefas práticas de um 1íder. Isso evitará que pessoas que ainda
não estão maduras para assumir tal responsabilidade sejam expostas a uma experiência
negativa. Líderes em potencial, antes de serem submetidos à função, devem ser alvo de
relacionamentos discipuladores fora dos encontros do PGM, através dos quais o líder lhes
ofereça intercessão e ministração de verdade e Vida.
Envolva a liderança do ministério: Consulte seus líderes antes de indicar alguém para
assumir uma posição de liderança, pois existem alguns requisitos básicos: ser membro da igreja;
ser membro assíduo de um PGM; obter credibilidade de uma vida digna do Evangelho de Cristo;
aprovação do supervisor, coordenador e pastor, caso o ministério seja grande e necessite de uma
estrutura maior de administração. Falaremos dessas funções no encontro seguinte.
Seja transparente: Converse com pessoas sobre uma possível liderança. É importante
que as pessoas que estão sendo indicadas para a liderança tenham um tempo para orar e
refletir sobre o assunto. Ore com os possíveis líderes buscando a confirmação de Deus.
Considere o coração: Nunca force alguém a assumir um PGM mesmo que seja muito
capaz. A convicção da indicação é algo que vem de Deus e que não pode ser ignorada. O
amor pelo grupo por parte do candidato a líder é o principal ingrediente para que ele seja
usado por Deus.
Envie pessoas para o treinamento de líderes: Participar do treinamento oferecido pelo
pastor ou líder designado não torna necessariamente nenhum membro de PGM em um líder,
mas fortalece o grupo no desempenho de sua missão. Como obteremos novos líderes no
ministério se os líderes não enviarem pessoas para os treinamentos?
Prepare alguém para ser o líder auxiliar: É muito bom utilizar membros do PGM para
liderarem um encontro ou parte dele. Você deve sempre preparar alguém para assumir o PGM
num dia de eventual ausência sua, ou mesmo quando você estiver presente. Assim, esse
membro terá a oportunidade de se acostumar com a função e perceber que pode vir a ser um
líder de PGM.
O maior desafio do líder de PGM não é multiplicar o grupo, mas formar um novo líder,
pois só assim poderá experimentar a verdadeira liderança discipuladora.
Como alguém se torna líder de PGM
É muito importante que, na hora de estabelecer novos líderes de PGM, o líder verifique
os seguintes critérios na vida das pessoas com potencial para liderar outros grupos:
Participação ativa: É necessário que o candidato a líder tenha participado de um PGM
por no mínimo seis meses e demonstrado compromisso com as pessoas e os encontros. A
assiduidade precisa ser levada em conta acima das habilidades. Importante que tenha se
submetido à autoridade e esteja vivenciando um relacionamento discipulador. O princípio
aplicado aos diáconos serve para o “candidato” a líder de PGM: “Antes de serem nomeados

Encontro 11 | PGM Protótipo 2


Preparando líderes para os PGMs
diáconos, é necessário que se faça uma avaliação cuidadosa. Se forem aprovados, então que
exerçam a função de diáconos. ” (1Timóteo 3.10).
Ajudando em um PGM: O conceito de discípulo se aplica à liderança de PGM. Primeiro se
é liderado e depois se lidera. É preciso ser liderado primeiro para depois liderar. O liderado
assume algumas tarefas do líder, como contatar os membros, conduzir parte do encontro e
organizar a agenda de casas para os encontros futuros. Com isso, ele vai compreendendo
quais são de fato as responsabilidades do líder.
Concluindo o treinamento de líder: O líder treinado estará preparado para os
desdobramentos que envolvem a liderança e evitará erros que podem prejudicar o bom
andamento do PGM. Cada igreja precisa promover um treinamento básico para líderes de
PGM. O treinamento cognitivo sempre deve ser acompanhado do exercício da liderança
auxiliar aplicado pelo líder do PGM como seu discípulo. A liderança auxiliar em um PGM é a
principal ferramenta de capacitação de um líder.
TEMPO DE COMPARTILHAR (30 min)
1. Você se considera uma pessoa capaz para liderar um PGM? Justifique.

2. O que você entende ser necessário para assumir a liderança de um PGM hoje?

3. Paulo falou das características necessárias para um líder. Leia e comente.


1
Esta é uma afirmação digna de confiança: Se alguém deseja ser bispo [servo], deseja uma
tarefa honrosa. 2 Portanto, o bispo deve ter uma vida irrepreensível. Deve ser marido de
uma só mulher, ter autocontrole, viver sabiamente e ter boa reputação. Deve ser
hospitaleiro e apto a ensinar. 3 Não deve beber vinho em excesso, nem ser violento. Antes,
deve ser amável, pacífico e desapegado do dinheiro. 4 Deve liderar bem a própria família e
ter filhos que o respeitem e lhe obedeçam. 5 Pois, se um homem não é capaz de liderar a
própria família, como poderá cuidar da igreja de Deus? 6 Não deve ser recém-convertido,
pois poderia se tornar orgulhoso, e o diabo o faria cair. 7 Além disso, os que são de fora
devem falar bem dele, para que não seja desacreditado e caia na armadilha do diabo. 8 Da
mesma forma, os diáconos devem ser respeitáveis e ter integridade. Não devem beber vinho
em excesso, nem se deixar conduzir pela ganância. 9 Devem ser comprometidos com o
segredo da fé e viver com a consciência limpa. 10 Antes de serem nomeados diáconos, é
necessário que se faça uma avaliação cuidadosa. Se forem aprovados, então que exerçam a
função de diáconos. 11 De igual modo, as mulheres devem ser respeitáveis e não caluniar
ninguém. Devem ter autocontrole e ser fiéis em tudo que fazem. 12 O diácono deve ser
marido de uma só mulher e liderar bem seus filhos e sua casa. 13 Aqueles que exercerem bem
a função de diáconos serão recompensados com o respeito de outros e terão cada vez mais
convicção de sua fé em Cristo Jesus. (1Timóteo 3.1-12)

Encontro 11 | PGM Protótipo 3


Preparando líderes para os PGMs
4. O que a atitude de Jesus, descrita por Paulo, poderia ensinar a alguém que almeja ser líder
de PGM? Leia o texto e comente.
5
Tenham a mesma atitude demonstrada por Cristo Jesus. 6 Embora sendo Deus, não
considerou que ser igual a Deus fosse algo a que devesse se apegar. 7 Em vez disso,
esvaziou a si mesmo; assumiu a posição de escravo e nasceu como ser humano. Quando
veio em forma humana, 8 humilhou-se e foi obediente até a morte, e morte de cruz.
(Filipenses 2.5-8)

TEMPO DE ORAR UNS PELOS OUTROS (15 min)


Þ Pedidos de oração (anotar):

TEMPO DE MULTIPLICAR (5 min)


Þ Anote aqui os nomes de seus alvos de oração:

TEMPO DA IGREJA (5 min)


Programações

Avisos.

Encontro 11 | PGM Protótipo 4


Preparando líderes para os PGMs
PGM PROTÓTIPO

ENCONTRO 12
COMEÇANDO... (5 min)
Diante de tudo o que já estudamos, como você definiria a importância de uma supervisão
eficaz para o bom funcionamento da estrutura de PGMs? Comente.
TEMPO DE ORAR (5 min)
Þ Ore sobre os problemas e as dificuldades que poderão aparecer.
Þ Ore pelas pessoas que hoje querem servir em PGMs; os que estão aqui e os que virão.
Þ Ore pela revitalização da IFCV Henrique Jorge suplique por avivamento a partir de nós.
Þ Ore pelo encontro de hoje, suplique a direção de Deus.
TEMPO DE CANTAR (5 min)
Vem derrama paz (Caros Sider)

Vem derrama a paz / Vem derrama as bênçãos / Sobre este povo que se chama povo Teu /

Dá-nos teu amor / Dá-nos tua força / Pra que tentações não venham a nos desviar /

E a glória seja dada a ti, pelo que tens feito, pelo que tens sido, pelo que farás em nós.

TEMPO DE OUVIR (15 min)


Estrutura da rede de PGMs
Neste encontro, vamos abordar a estrutura de uma igreja que trabalha na forma de PGMs,
traçando as funções e as atribuições de cada um dos 1íderes, com destaque para a supervisão,
peça fundamental para o bom funcionamento dessa estrutura.
1 – Funções e Atribuições na Rede de PGMs
As funções que mencionaremos vão sendo estabelecidas de acordo com a quantidade de
grupos que forem surgindo na igreja, conforme o seu crescimento. Um pastor ou líder da igreja
pode normalmente cuidar de até cinco PGMs, limite esse que pode ser ampliado ou reduzido
segundo o contexto. Passando do número estabelecido, é recomendável instituir supervisores
de PGMs, que prestarão contas ao pastor de certo
número de PGMs. O que acontece em muitas igrejas que estão crescendo
Pastor
é que, com a multiplicação de PGMs, outro nível de liderança precisa
ser estabelecido: alguns supervisores seCoordenador
de Rede
Pastor
tornam
Coordenador Supervisor de PGMs
Coordenador
de Rede coordenadores. Esse é um de Rede

Supervisor Supervisor cenário natural


Supervisor Supervisor Supervisor Supervisor
de PGM de PGM de PGM de PGM Líder de PGM
de PGM de PGM

de multiplicação conforme a
Líder do PGM Líder do PGM Líder do PGM Líder do PGM Líder do PGM Líder do PGM

ilustração à direita (estrutura de rede de PGMs). A


Líder do PGM Líder do PGM Líder do PGM Líder do PGM Líder do PGM Líder do PGM
isso equivale o organograma de uma rede de PGMs
Líder do PGM Líder do PGM (à esquerda).
Líder do PGM Líder do PGM Líder do PGM

Líder do PGM Líder do PGM Líder do PGM

Encontro 12 | PGM Protótipo 1


Estrutura da rede de PGMs
Vamos a cada uma dessas funções e suas atribuições em uma Rede de PGMs:
Pastor da igreja: Ao pastor compete zelar para que sejam alcançados os objetivos
estabelecidos, por meio do cuidado espiritual e orientação sobre a visão geral da igreja. O pastor
precisa sempre estar ciente de cada decisão e ação estabelecida pela liderança dos PGMs, sendo
ele também um líder de PGM. O pastor pode instituir uma equipe de liderança, que repassará aos
coordenadores as estratégias necessárias para o cumprimento das orientações estabelecidas, assim
como garantir o desenvolvimento de toda a parte administrativa da rede de PGMS.
Coordenador de rede: Este coordenador precisa motivar supervisores e líderes,
ajudando-os a alcançar seus objetivos; planejar com antecedência e compartilhar visão e
paixão pelo ministério; confirmar a liderança de supervisores e líderes, encorajando-os e
liderando-os para servirem com eficiência e dedicação; aprovar novos e potenciais 1íderes,
indicados pelos supervisores; identificar novos supervisores e novos coordenadores; auxiliar
os supervisores em seus trabalhos; garantir que supervisores e líderes participem dos
treinamentos; ficar atento para ver se os supervisores e líderes sob sua coordenação estão
demonstrando amor por seus liderados, ajudando-os a se envolver no ministério.
Supervisor de PGMs: O supervisor deve ouvir e orientar os líderes sob sua supervisão;
recorrer ao coordenador sempre que houver problemas que extrapolem sua competência; auxiliar
o líder a estabelecer planos e alvos; incentivar o líder no preenchimento e entrega dos relatórios;
cuidar para que não haja atividades extra encontro que afetem a participação nos cultos; visitar os
PGMs sob sua supervisão pelo menos uma vez a cada mês; visitar os PGMs recém-multiplicados,
dando-lhes especial atenção e apoio; fazer visitas extras aos líderes que passam por algum
problema; avaliar o desempenho dos liderados a cada encontro; informar a atual posição dos
PGMs à liderança do ministério, por intermédio do seu coordenador e, principalmente, manter a
liderança a par dos problemas que ocorrem nos PGMs, requisitando, se necessário o
remanejamento ou extinção dele; monitorar o crescimento sadio de cada PGM; identificar e
encaminhar para o treinamento um futuro supervisor; identificar juntamente com o líder, líder
auxiliar para o PGM e submetê-los ao coordenador para aprovação; mensalmente fazer avaliação
de cada líder juntamente com seu coordenador.
Líder de PGM: Gerenciar as ações do grupo; participar das reuniões e treinamentos do
ministério; integrar e representar o grupo diante da igreja e vice-versa; multiplicar a visão de
PGMs; garantir o preenchimento e envio do relatório do PGM; assegurar que os membros
marcaram o local do encontro, que estão fazendo contatos com membros faltosos e
providenciar o transporte, quando necessário; delegar atribuições quanto ao discipulado, às
partes do roteiro e ao ministério com crianças; motivar o grupo a exercer o pastoreio mútuo;
desafiar o PGM a constantemente orar e evangelizar; orar e levar os membros do PGM a orar
uns pelos outros; identificar, desafiar e mentorear potenciais líderes. Antes de convidá-los
para a liderança, submeter o nome e a indicação ao seu supervisor; compartilhar o amor
incondicional; manter o supervisor informado por meio de contato pessoal e relatório semanal
e reuniões oficiais do ministério; garantir que as dificuldades que surgirem no PGM sejam
assistidas pelos membros ou encaminhadas, quando necessário, para o supervisor.
Líder de PGM em treinamento: Assessorar o líder no PGM assumindo tarefas designadas
por este; assumir o PGM sempre que o líder se ausentar, respeitando a forma de condução do

Encontro 12 | PGM Protótipo 2


Estrutura da rede de PGMs
líder; resguardar os valores do PGM juntamente com o líder; ser submetido a liderar o grupo
sempre que solicitado pelo líder, sendo assim preparado para a futura multiplicação, quando
assumirá automaticamente a direção do novo PGM.
2 – A Supervisão de PGMs - Liderando Líderes
Um supervisor toma conta de três a cinco PGMs. Sua função é de extrema importância, pois
é ele quem garante saúde na liderança de PGMs por meio do poder e da unidade do Espírito
Santo. O supervisor tem muitas atribuições, mas a principal delas é servir a Deus de todo coração
e ao próximo, utilizando seus talentos e dons espirituais. Como cuidar de um 1íder? Quais são as
áreas que posso checar a fim de ajudá-lo em seu crescimento pessoal? Seguem algumas perguntas
que podem ser feitas na solicitação de contas de liderança de PGMs:
• Existe algo específico para eu orar por você? Como está a sua vida espiritual no
momento? Tempo de oração? Santidade? Tempo de leitura da Palavra?
• Como você se sente quanto ao seu ministério neste momento?
• O que Deus tem feito de novo em sua vida?
• Como você está vendo o seu PGM?
• Tem enfrentado alguma dificuldade?
• Como está o envolvimento dos membros em seu PGM? Quais as áreas de maiores lutas
deles? Você se sente conectado a eles? Você está feliz liderando este PGM? Você está se
sentindo usado por Deus na vida deles?
Um supervisor deve ser capaz de conhecer como está o coração de seus liderados. Um
líder de PGM bem cuidado saberá exatamente como cuidar de outros. Não podemos permitir
que aquele que cuida de tantos não seja também abençoado e cuidado por alguém. O princípio
da vida em família é que cuidemos uns dos outros em amor. Não faria nenhum sentido ser
uma igreja de PGMs sem o valor do pastoreio mútuo.
Relembrando as atribuições listadas anteriormente, cabe ao supervisor de PGM:
sustentar os líderes de PGM em oração; assessorar os líderes nas dificuldades apresentadas em
seus PGMs, respeitando o papel do líder; assegurar que o líder utilize adequadamente o material
do ministério; prestar contas ao coordenador sobre o andamento de cada PGM; estender cuidado
aos seus líderes por meio de uma relação de comprometimento e pessoalidade; participar de todas
as reuniões convocadas pelo ministério; encorajar e aprofundar a visão dos líderes com relação à
multiplicação e planejar com eles a multiplicação; assegurar que todos os PGMs tenham liderança
auxiliar estabelecida; estimular a presença dos líderes nas reuniões do ministério; avaliar o
relacionamento do líder com os membros do PGM; garantir que os relatórios dos PGMs sejam
repassados para o ministério; visitar os PGMs pelo menos uma vez por mês, dando especial
atenção aos grupos em dificuldade; manter contatos semanais com os líderes de PGMs;
desenvolver líderes para futura multiplicação da supervisão.
TEMPO DE COMPARTILHAR (30 min)
1. Uma pessoa que fala muito, crianças sem controle dos pais e um ambiente pequeno para a
quantidade de pessoas presentes são algumas das dificuldades que ocorrem nos
encontros. Você pode citar mais alguma dificuldade que presenciou em um encontro de
seu PGM? Comente.

Encontro 12 | PGM Protótipo 3


Estrutura da rede de PGMs
2. Paulo falou das características necessárias para um líder. Leia o texto abaixo e avalie a
sua “capacidade” para liderar um PGM.
1
Esta é uma afirmação digna de confiança: Se alguém deseja ser bispo [servo], deseja uma
tarefa honrosa. 2 Portanto, o bispo deve ter uma vida irrepreensível. Deve ser marido de
uma só mulher, ter autocontrole, viver sabiamente e ter boa reputação. Deve ser hospitaleiro
e apto a ensinar. 3 Não deve beber vinho em excesso, nem ser violento. Antes, deve ser
amável, pacífico e desapegado do dinheiro. 4 Deve liderar bem a própria família e ter filhos
que o respeitem e lhe obedeçam. 5 Pois, se um homem não é capaz de liderar a própria
família, como poderá cuidar da igreja de Deus? 6 Não deve ser recém-convertido, pois
poderia se tornar orgulhoso, e o diabo o faria cair. 7 Além disso, os que são de fora devem
falar bem dele, para que não seja desacreditado e caia na armadilha do diabo. 8 Da mesma
forma, os diáconos devem ser respeitáveis e ter integridade. Não devem beber vinho em
excesso, nem se deixar conduzir pela ganância. 9 Devem ser comprometidos com o segredo
da fé e viver com a consciência limpa. 10 Antes de serem nomeados diáconos, é necessário
que se faça uma avaliação cuidadosa. Se forem aprovados, então que exerçam a função de
diáconos. 11 De igual modo, as mulheres devem ser respeitáveis e não caluniar ninguém.
Devem ter autocontrole e ser fiéis em tudo que fazem. 12 O diácono deve ser marido de uma
só mulher e liderar bem seus filhos e sua casa. 13 Aqueles que exercerem bem a função de
diáconos serão recompensados com o respeito de outros e terão cada vez mais convicção de
sua fé em Cristo Jesus. (1Timóteo 3.1-12)

3. O que a atitude de Jesus, descrita por Paulo, poderia ensinar a alguém que almeja ser líder
de PGM? Leia o texto e comente.
5
Tenham a mesma atitude demonstrada por Cristo Jesus. 6 Embora sendo Deus, não
considerou que ser igual a Deus fosse algo a que devesse se apegar. 7 Em vez disso,
esvaziou a si mesmo; assumiu a posição de escravo e nasceu como ser humano. Quando
veio em forma humana, 8 humilhou-se e foi obediente até a morte, e morte de cruz.
(Filipenses 2.5-8)

TEMPO DE ORAR UNS PELOS OUTROS (15 min)


Þ Pedidos de oração (anotar):

Encontro 12 | PGM Protótipo 4


Estrutura da rede de PGMs
PGM PROTÓTIPO

ENCONTRO 13
COMEÇANDO... (5 min)
Compartilhe com o PGM uma experiência que te marcou no dia hoje. De que forma ela
revela o cuidado de Deus com a sua vida?
TEMPO DE ORAR (5 min)
Þ Ore sobre os problemas e as dificuldades que poderão aparecer.
Þ Ore pelas pessoas que hoje querem servir em PGMs; os que estão aqui e os que virão.
Þ Ore pela revitalização da I.F.C.V Henrique Jorge; suplique por avivamento a partir de nós.
Þ Ore pelo encontro de hoje, suplique a direção de Deus.
TEMPO DE CANTAR (5 min)
Alto Preço (Asaph Borba)
Eu sei que foi pago um alto preço / Para que contigo eu fosse um meu irmão / Quando
Jesus derramou sua vida / Ele pensava em ti, Ele pensava em mim / Pensava em nós
E nos via redimidos por seu sangue / Lutando o bom combate do Senhor / Lado a
lado trabalhando, sua Igreja edificando / E rompendo as barreiras pelo amor
E na força do Espírito Santo nós proclamamos aqui / Que pagaremos o preço de
sermos um só coração no Senhor / E por mais que as trevas militem e nos tentem
separar / Com nossos olhos em Cristo, unidos iremos andar.

TEMPO DE OUVIR (15 min)


O encontro do PGM
Após termos nos debruçado sobre as etapas do ciclo de vida de um PGM e a importância
da multiplicação, passamos agora a analisar as partes que compõem cada encontro, bem como
os aspectos importantes a serem observados pelos líderes.
Os PGMs não acontecem ao acaso e esporadicamente. A reunião tem roteiro, duração,
dia, hora e local definidos. Essa habitualidade gera credibilidade na existência do grupo.
Portanto, a reunião deve acontecer em um ambiente de confiança, proporcionando o
envolvimento e a participação de todos. Evite cancelar a reunião ou mesmo mudar o seu local
e horário; todas as vezes que isso acontece o grupo tende a enfraquecer e perder o foco.
Consideraremos a seguir um planejamento simples que chamaremos de “Roteiro” para
que a reunião torne-se agradável e produtiva. Lembrando que a reunião não deve ser enrolada
e o roteiro proposto servirá apenas de guia, não como fórmula nem como regra. A
sensibilidade e a percepção do líder do PGM, bem como o perfil do grupo, determina a ordem
do roteiro. O importante é equilibrar todos os momentos da reunião.
Nunca prolongue a sua reunião, pois isso acaba afastando, principalmente, os visitantes.
Se estiverem com muita vontade de compartilhar ou de ter mais comunhão, deixe para fazer
isso após o término de todas as etapas. Então, somente após, faça o convite ao visitante para

Encontro 13 | PGM Protótipo 1


O encontro do PGM – Parte 1
permanecer com os membros do PGM, mas deixe claro que daquele momento para frente é
uma programação à parte e ele estará livre para sair quando desejar.
1 – O roteiro do encontro
O encontro de um PGM, em si, é sempre conduzido por um roteiro. Roteiros para os
nossos PGMs serão oferecidos pela igreja, através de nossos Grupos da igreja. Vejamos cada
um dos tempos que constarão em nossos roteiros:
1.1 – Começando (quebra-gelo)
Quando pensamos em relacionamentos saudáveis, pensamos em naturalidade e
espontaneidade. Mesmo um visitante que venha pela primeira vez deve sentir a atmosfera
leve. O quebra-gelo deve ser feito como o primeiro acontecimento da reunião. O importante é
ter um ambiente descontraído e agradável. Cuidado! As pessoas associam quebra-gelo à ideía
de jogo ou dinâmica, mas o que não é verdade.
A ideia é promover uma atividade que ajude a pessoa a tirar a atenção de si mesma e
sentir-se em casa, ou seja, à vontade e acolhida. O líder do PGM concentra todos os
participantes do grupo em um assunto central, procurando não expor nem constranger
ninguém, pedindo a alguém que fale. Lembre-se: há pessoas que têm resistência em falar pela
primeira vez quando chegam ao PGM. Solte a proposta e deixe os mais impulsivos darem a
partida. O quebra-gelo pode ser uma pergunta, uma notícia do cotidiano, um fato inusitado,
um desafio, contanto que todos estejam voltados para o grupo.
1.2 – Tempo de orar: conversando com Deus
Este tempo existe para criar um ambiente de concentração em Deus. Ora-se pelos
familiares da casa hospedeira, pelo encontro do dia, pela adesão da igreja à visão de PMGs,
pelos líderes de PGMs de uma forma geral e pela vida dos visitantes presentes no PGM.
1.3 – Tempo de cantar: louvando e adorando juntos
Normalmente, esse tempo acontece no início da reunião. Alguém familiarizado com
música seleciona um ou dois cânticos de louvor. O PGM que não conta com ninguém que
toque um instrumento pode utilizar um CD para auxiliar. Prefira músicas cantadas nos cultos
de celebração e que sejam conhecidas pela maioria dos presentes. Cuidado! O volume da
música não deve incomodar os vizinhos, especialmente se o encontro estiver acontecendo em
prédio residencial ou condomínio de casas.
1.4 – Tempo de compartilhar a Palavra
Os estudos serão preparados pelo pastor da igreja ou pelo coordenador ou gestor dos PGMs.
À partir dos sermões pregados na igreja, eles serão elaborados em uma metodologia que
evitem discussões teológicas ou divagações desnecessária.
O líder é um facilitador e não um professor. Trabalha-se no encontro princípios da
Palavra de Deus e não doutrinas. Em uma reunião de PGM, o alvo são as verdades simples da
Bíblia, ou seja, a prática destas verdades, a aplicação pessoal destes ensinamentos. Lembre-
se: nossa ênfase é evangelizarmos por meio de relacionamentos. Diferente dos estudos da
EBD ou dos

Encontro 13 | PGM Protótipo 2


O encontro do PGM – Parte 1
cursos oferecidos pela igreja, os estudos dos PGMs não são conteudistas, mas visam
transmitir esperança, ânimo, estímulo, coragem e fé. Deixemos o doutrinamento para o
ambiente correto; i.e.: o púlpito, as classes de EBD e os cursos oferecidos pela igreja.
O PGM é um lugar onde se dá apoio espiritual e emocional a cada membro, por isso, ainda
que o PGM não seja um grupo de cura e libertação, o compartilhar das experiências não deixa de
ter um cunho terapêutico, principalmente porque ali a Palavra de Deus será compartilhada.
O papel do líder é fundamental em todos os tempos do encontro. Abaixo, seguem
algumas recomendações para o líder utilizar bem o tempo da Palavra:
• Organize as cadeiras em círculos: o líder precisa estar sentado em círculo – não em pé,
como se estivesse à frente de um ponto de pregação; cantem sentados, orem sentados e
não pregue! O líder é apenas um facilitador, por isso, termine cada pensamento curto com
expressões como: Que conclusões podemos tirar do que acabamos de ler? Cuidado! O
líder do PGM deve evitar apresentar uma preleção ou lição. Sempre ouça primeiro.
• Direcione perguntas: Algumas pessoas têm dificuldade de se expressarem em grupo.
Portando, envolva essas pessoas fazendo perguntas que elas não julguem ameaçadoras e
que possam ser facilmente respondidas. Aos poucos, essas pessoas vão se acostumando a
participar ativamente das discussões.
• Envolva todos na discussão do texto: Use perguntas abertas, que não possam ser
respondidas com “sim” ou “não”. Refaça a pergunta com outras palavras, facilitando o
entendimento e a participação de todos, inclusive visitantes.
• Não permita a ninguém monopolizar o encontro: Alguns participantes têm facilidade de
falar em público e podem restringir a participação de outros. O líder deve estar atento e,
com sutileza, impedir que isso aconteça. Em alguns casos, uma conversa em particular
com o membro pode ser necessária.
• Controle o tempo de cada pergunta: O tempo de compartilhar deve ser descontraído e contar
com a participação de todos. Para que isso aconteça, o líder deve controlar o tempo de cada
pergunta com cuidado, tentando evitar delongas, mas também estando sensível ao agir do
Espírito Santo. Quando necessário, o líder pode trazer uma pergunta que não esteja no roteiro
ou, até mesmo, pular perguntas que já tenham sido previamente respondidas.
• Não permita discussões teológicas polêmicas: Um dos objetivos do PGM é gerar
comunhão e crescimento pessoal por meio do compartilhar. O encontro do PGM não é o
momento adequado para debates teológicos. Na igreja, há uma estrutura de ensino
preparada e eficiente para esse fim. É indispensável que cada membro do PGM frequente
os cultos e um curso da EBD, a fim de crescer no conhecimento da Palavra. Quando um
visitante expuser um entendimento inadequado, doutrinariamente, o líder deve, com
sutileza, explicar a razão da nossa fé. Os visitantes devem ter liberdade para expressar sua
opinião contrária, mas sempre receber, em amor, uma explicação satisfatória sobre nossas
convicções.
1.5 – Tempo de orar uns pelos outros
O tempo de orar uns pelos outros existe para criar um ambiente de maior comunhão entre
os membros do PGM e os visitantes, quando o grupo poderá compartilhar questões pessoais.

Encontro 13 | PGM Protótipo 3


O encontro do PGM – Parte 1
Em um mundo no qual se cultiva o individualismo, como cristãos devemos ser diferentes.
Nesse Tempo, temos a oportunidade de compartilhar nossas vidas com os outros membros do
PGM, mediados pelos ensinos da Palavra de Deus. Ter alguém com quem compartilhar
nossos sentimentos e experiências é algo saudável, necessário e bíblico. É muito importante
que as pessoas provem esse estilo de vida.
O importante é que todos compartilhem suas necessidades e tenham tempo de qualidade
em oração. O líder deve estar bem atento, equilibrando bem o momento de compartilhar os
pedidos com o tempo em oração.
1.6 – Tempo de multiplicar
Cada membro do PGM é um potencial discipulador para pessoas de seu relacionamento
familiar, social e profissional. Durante esse tempo, estimule os membros a compartilhar como
está o contato com os seus Alvos de Oração. Pergunte quais desafios estão enfrentando para
aproveitar as oportunidades de compartilhar o amor de Cristo com eles e de convidá-los para
participar das reuniões do PGM. Além disso, em todo o tempo, o líder deve relembrar as
pessoas que o objetivo do PGM é crescer e se multiplicar. O prazo para a multiplicação pode
variar, mas a intencionalidade da multiplicação jamais pode sair da pauta do grupo. O PGM
Protótipo experimentará esse momento de forma diferenciada.
1.7 – Tempo da igreja
Esse é um espaço para membro do PGM e visitantes serem informados sobre as
atividades mais importantes (não todas) oferecidas pela igreja. Também pode ser um
momento para orar pela igreja e sua liderança.
TEMPO DE COMPARTILHAR (30 min)
1. Segundo o apóstolo Paulo, “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para nos ensinar o
que é verdadeiro e para nos fazer perceber o que não está em ordem em nossa vida. Ela nos
corrige quando erramos e nos ensina a fazer o que é certo. Deus a usa para preparar e
capacitar seu povo para toda boa obra. ” (2Tm 3.16-17). De que forma o texto bíblico deve
ser utilizado no contexto do PGM para maior eficácia na vida dos participantes?

2. Paulo também escreveu o seguinte: “Meus irmãos, estou plenamente convencido de que
vocês estão cheios de bondade. Conhecem essas coisas tão bem que podem ensiná-las
uns aos outros. ” (Rm 15.14). De que maneira este texto encoraja você a cumprir a nossa
responsabilidade de fazer discípulos através de RDs?

3. O que a atitude de Jesus, descrita por Paulo, poderia ensinar a alguém que almeja ser líder
de PGM? Leia o texto e comente.
5
Tenham a mesma atitude demonstrada por Cristo Jesus. 6 Embora sendo Deus, não
considerou que ser igual a Deus fosse algo a que devesse se apegar. 7 Em vez disso,
esvaziou a si mesmo; assumiu a posição de escravo e nasceu como ser humano.
Quando veio em forma humana, 8 humilhou-se e foi obediente até a morte, e morte de
cruz. (Filipenses 2.5-8)

Encontro 13 | PGM Protótipo 4


O encontro do PGM – Parte 1
PGM PROTÓTIPO

ENCONTRO 14
COMEÇANDO... (5 min)
Como está o seu tempo de leitura bíblica e de oração? Por quem você tem orado?
TEMPO DE ORAR (5 min)
Þ Ore sobre os problemas e as dificuldades que poderão aparecer.
Þ Ore pelas pessoas que hoje querem servir em PGMs; os que estão aqui e os que virão.
Þ Ore pela revitalização da IFCV Henrique Jorge suplique por avivamento a partir de nós.
Þ Ore pelo encontro de hoje, suplique a direção de Deus.
TEMPO DE CANTAR (5 min)
Eis-me aqui (Raízes)
Desde o dia em que aceitei Jesus // um mundo novo se abriu para mim // não
podia imaginar que Jesus fosse assim.
Tantos sonhos, nada valem mais // os meus pecados eu deixei para trás // quero andar nos
teus caminhos, Senhor // Neste mundo, revelar teu amor.
Como a chuva cai do céu // dando a vida onde cair // quero ser um mensageiro a ti servir.
Há tantas vidas a salvar // se não for por mim, por quem será?
Eis-me aqui, Senhor // Eis-me aqui, Senhor.
TEMPO DE OUVIR (15 min)
Dois momentos do PGM em destaque
Há dois tempos que o PGM naturalmente acaba realizando, mas que não estão
explícitos no roteiro. São eles: tempo de cantar e tempo de multiplicar.
1 – Tempo de cantar
Normalmente, esse tempo acontece no início da reunião. Alguém familiarizado com
música seleciona alguns cânticos de louvor e adoração. O PGM que não conta com alguém
que toque um instrumento pode cantar sem acompanhamento instrumental.
Algumas dicas para esse tempo:
Procure músicas conhecidas: Prefira músicas que sejam cantadas nos cultos de
celebração e que sejam conhecidas pela maioria dos presentes. Não hesite em substituir um
cântico que o PGM esteja tendo dificuldade de cantar. Quando houver solicitação dos
membros, procure levar o grupo a aprender coletivamente os cânticos.
Não tente reproduzir a adoração do culto dominical: Alguns cânticos necessitam de um
músico experiente, outros precisam de comando vocal masculino e feminino e nem sempre o
PGM dispõe dos recursos necessários. Nos encontros, o simples sempre produz um resultado
eficiente e proporciona a participação dos visitantes.

Encontro 14 | PGM Protótipo 1


O encontro do PGM – Parte 2
Instrumentos: É interessante que os membros sejam desafiados a aprender a tocar um
instrumento musical. Isto tem acontecido em muitas igrejas e tem sido uma grande bênção.
Utilize os hinários: Cantar vendo a letra da música é sempre mais seguro. Não utilize
cânticos sem a letra impressa mesmo que seja um cântico de domínio do grupo, pois isso
excluirá a participação dos visitantes, que nunca podem ser privados de nada no encontro.
Não use CD com ministrações: No grupo pequeno, as pessoas têm maior dificuldade de
expressar adoração, e ministrações gravadas constrangem o grupo e não é compreendida pelos
visitantes.
Evite palmas: No grupo pequeno, uma ou duas pessoas batendo palma fora do ritmo é
facilmente percebido e dificulta a concentração dos demais. Outro problema é que palmas em
ambientes pequenos produzem ecos que causam poluição sonora e podem incomodar os
vizinhos.
2 – Tempo de multiplicar
Como já visto, a visão de multiplicação precisa ser incutida na mente dos membros e
visitantes desde a primeira reunião. Em todo o tempo, o líder deve conduzir os encontros
lembrando às pessoas que o objetivo do PGM é crescer e multiplicar. PGM que não cresce e
não multiplica não é saudável. O prazo para a multiplicação pode variar de um grupo para
outro, mas a multiplicação em si jamais deixa de ser um alvo a ser alcançado por todos.
Algumas dicas para esse tempo:
Planeje eventos de evangelismo: O PGM é uma das principais portas de entrada para a
igreja. Esporadicamente, procure realizar encontros que promovam a chegada de visitantes,
como um jantar, um passeio, para o qual todos os membros possam convidar seus familiares e
amigos que são resistentes a ir à sede da igreja.
Use o cartão alvo de oração: Esse tempo do roteiro é o que costuma ser mais
negligenciado, pois envolve uma intensa batalha espiritual. O inimigo não deseja que o povo
de Deus se interesse por avançar no reino das trevas e libertar vidas. A intercessão pelas vidas
perdidas precisa ser levada a sério em cada encontro.
Converse sobre a necessidade de compartilhar Cristo: Os membros do PGM precisam
ser constantemente motivados e capacitados a compartilhar o amor de Cristo com outros. O
líder deve estar atento para que o comodismo não tome conta do coração das pessoas. Não
podemos permitir que crentes sejam negligentes com o cumprimento da Grande Comissão.
Pratique a evangelização pessoal: É muito importante que cada membro do PGM esteja
preparado para comunicar o Evangelho com as pessoas por meio de conversas informais. O
líder deve ter sempre à mão material de apoio, como folhetos evangelísticos e convites para o
PGM, além de motivar os seus liderados a se aprimorarem na apresentação do Evangelho.
Uma interessante forma de evangelização pessoal é a Abordagem Direta, produzida por
Missões Nacionais e disponibilizada por meio de vídeo no YouTube (busque por
“MEGATRANS 2012 – Abordagem Direta”).
Intensifique a visão da multiplicação: Multiplicação é o resultado natural do crescimento e
amadurecimento do PGM. Mas ela só acontece quando pessoas são alcançadas. Por isso, esse

Encontro 14 | PGM Protótipo 2


O encontro do PGM – Parte 2
deve ser um tempo de grande alegria no PGM. Quando postergamos a multiplicação
impedimos que novas pessoas e famílias sejam acrescentadas.
Para finalizarmos, enfatizamos que podem existir outros momentos importantes a serem
considerados em um encontro de um PGM. Muitas coisas podem acontecer durante os
encontros e, portanto, o líder precisa estar sempre atento às necessidades comuns a todos os
encontros ou específicas em determinada ocasião. O importante é estarmos sensíveis à ação
do Espírito Santo e prontos a abençoar a todos os presentes.
Importante: não realizaremos a Ceia do Senhor em nossos PGMs nem recolheremos
dízimos e ofertas nessas reuniões.
3 – Ferramentas úteis:

TEMPO DE COMPARTILHAR (30 min)


1. O pastor Walmir Andrade, no livro: Igreja Relacional (pg. 68), afirma que os fatores que
contribuem para a multiplicação de um PGM são: convite, comunhão, pastoreio,
discipulado (mentoreamento) e capacitação. De que forma esses cinco fatores poderão
pavimentar o caminho saudável para uma boa multiplicação do PGM?

Encontro 14 | PGM Protótipo 3


O encontro do PGM – Parte 2
2. Sobre o que influencia a multiplicação do PGM, Walmir Andrade anota o seguinte:
a. Tempo devocional do líder e preparo para as reuniões;
b. Intercessão pelos membros do PGM;
c. Cuidado mútuo;
d. Estímulo ao evangelismo e encontros sociais;
e. Número de visitantes no PGM;
f. Treinamento e preparação de auxiliares;
g. Estabelecimento de alvos, inclusive a data da multiplicação;
h. Ambiente para a multiplicação.
De que forma esses fatores afetam a vida do líder?

3. Comente os textos abaixo:


At 8.4 | Os que haviam sido dispersos, porém, anunciavam as boas-novas a respeito
de Jesus por onde quer que fossem.
At 17.6 | mas, como não os encontraram, arrastaram para fora Jasom e alguns outros
irmãos e os levaram diante do conselho. Gritavam: “Aqueles que têm causado
transtornos no mundo todo agora estão aqui, perturbando nossa cidade,”.

TEMPO DE ORAR UNS PELOS OUTROS (15 min)


Þ Pedidos de oração (anotar):

TEMPO DE MULTIPLICAR (5 min)


Þ Anote aqui os nomes de seus alvos de oração:

TEMPO DA IGREJA (5 min)

Encontro 14 | PGM Protótipo 4


O encontro do PGM – Parte 2
PGM PROTÓTIPO

ENCONTRO 15
COMEÇANDO... (5 min)
Você é uma pessoa organizada? Mantém rotinas ou gosta de disciplina?
TEMPO DE ORAR (5 min)
Þ Ore sobre os problemas e as dificuldades que poderão aparecer.
Þ Ore pelas pessoas que hoje querem servir em PGMs; os que estão aqui e os que virão.
Þ Ore pela revitalização da IFCV Henrique Jorge; suplique por avivamento a partir de nós.
Þ Ore pelo encontro de hoje, suplique a direção de Deus.
TEMPO DE CANTAR (5 min)
Nome precioso – 62 CC (William Howard Doane e Lydia Baxter)
1
Leva tu contigo o nome de Jesus o Salvador; // este nome dá consolo, seja no lugar que
for. [2x Nome bom, doce à fé, a esperança do porvir.]
2
Este nome leva sempre, para bem te defender; // ele é arma ao teu alcance, quando o
mal te aparecer. [2x Nome bom, doce à fé, a esperança do porvir.]
3
Oh! que nome tão precioso! Gozo traz ao coração; // sendo por Jesus aceito, tu terás o
seu perdão. [2x Nome bom, doce à fé, a esperança do porvir.]
4
Nome santo e venerável é Jesus, o amado teu; // Rei dos reis, Senhor eterno, tu O
aclamarás no céu. [2x Nome bom, doce à fé, a esperança do porvir.]
TEMPO DE OUVIR (15 min)
Questões relevantes para o PGM
Os encontros de um PGM envolvem muito mais questões do que simplesmente os tempos
do roteiro ou que não estejam no roteiro, como foi tratado nos encontros anteriores. Outros
pontos relevantes também devem ser observados.
1 – Detalhes fundamentais
Reunir um grupo de pessoas regularmente em uma residência requer responsabilidade,
trabalho e dependência do Espírito Santo. Tanto os líderes quanto os membros do PGM
devem observar o seguinte:
Ter criatividade: O encontro deve acontecer com espontaneidade. O líder deve encontrar
maneiras criativas para conduzir cada momento. Ele deve deixar o encontro fluir
naturalmente, não desprezando o roteiro proposto, embora tenha liberdade para criar coisas
novas que abençoem e edifiquem o grupo.
Compartilhar responsabilidades: Vimos que, quanto mais membros estiverem
envolvidos com tarefas no PGM, maior o comprometimento. Na música, nos contatos durante
a semana, com as crianças, na condução do roteiro, no agendamento dos próximos encontros,
fica muito mais fácil liderar um PGM quando as tarefas são repartidas.

Encontro 15 | PGM Protótipo 1


O encontro do PGM – Parte 3
Preparar o lanche com simplicidade: O lanche existe para abençoar e não para tumultuar
o encontro. Cabe ao líder garantir que o preparo do lanche não seja mais importante que o
encontro. Assim, ninguém deve se ausentar da reunião para preparar o lanche. O ideal é que o
lanche seja algo simples e que cada membro contribua com uma parte. Jamais devemos
constranger alguém a respeito da comida, buscando evitar que pessoas fiquem receosas de
receber o encontro em sua casa por conta do lanche.
Fazer rodízio de residências: É recomendável que o PGM realize o rodízio de residências,
para que todos tenham maior oportunidade de trazer seus amigos e parentes ao encontro.
Ter PGM com endereço fixo: Esse modelo pode facilitar o crescimento do PGM em um
bairro ou localidade. No entanto, a família hospedeira tem que dedicar o espaço naquele
horário sistematicamente, assumindo uma grande responsabilidade de longo prazo, o que deve
ser levado em consideração. Essa estratégia geralmente é apropriada para PGMs compostos
por pessoas que não possuem uma casa em condições de receber um encontro.
Valorizar os visitantes: Os visitantes são motivos de alegria e devem ser tratados de
forma especial e cuidadosamente apresentados. O membro que os trouxe pode fazer isso, e
com muito critério o líder deve incluí-los no tempo de compartilhar. Um visitante jamais deve
ser colocado em situação de constrangimento nem ignorado.
Tratar bem as pessoas: É muito importante que as pessoas sejam chamadas pelo nome,
principalmente os visitantes. Um hábito necessário para o líder é anotar no seu roteiro o nome
dos visitantes no início da reunião, garantindo que o nome de ninguém seja esquecido ou
perguntado mais de uma vez.
Terminar os encontros no horário: É muito importante que o grupo respeite os tempos
estabelecidos pelo ministério. O fato de iniciar no horário na honra aqueles que foram
pontuais e o término no horário previsto evita transtornos. O líder deve considerar os
compromissos que cada membro tem no dia seguinte, assegurando que todos vão chegar em
casa com tempo suficiente para descansar para o dia seguinte. Se o encontro terminar tarde, o
visitante pode ser tentado a pensar duas vezes antes de comparecer ao encontro seguinte,
ainda que a primeira experiência tenha sido muito válida. O ideal é que o encontro termine
deixando em cada pessoa uma sensação de “querer voltar”.
Comemorar aniversários: Não existe lugar mais propício para se comemorar um
aniversário do que com a nossa família de sangue e a nossa família de fé. O PGM deve
participar com muita alegria desse dia especial. Há famílias que não valorizam o aniversário
de seus membros, mas a igreja nunca deve deixar de honrar cada um dos irmãos, fazendo-os
sentir-se especiais para o Corpo de Cristo e para Deus.
Participar dos cultos: O líder deve se empenhar para promover a participação do PGM
que lidera nos cultos públicos da igreja, de acordo com a orientação da liderança pastoral.
Colocar as cadeiras em forma de círculo: É muito importante garantir que todos estejam
bem acomodados e que consigam se visualizar confortavelmente. O PGM é um lugar de
relacionamento e tudo deve favorecer isso.

Encontro 15 | PGM Protótipo 2


O encontro do PGM – Parte 3
Desenvolver “quebra-gelo”: O ambiente no encontro precisa ser o mais descontraído
possível. Muitas vezes é necessário promover algo que quebre as formalidades
proporcionando interação e liberdade.
Testemunhar motivos de louvor: É estimulante receber notícias de fatos abençoadores
que aconteceram. O PGM é um lugar de bênção onde o Senhor opera milagres. Compartilhar
o agir de Deus com o grupo sempre vai contribuir para uma fé viva.
Facilitar a conversa no compartilhamento: É muito importante promover um diálogo
participativo. Todos precisam falar e sua forma de enxergar deve ser sempre respeitada.
Compartilhar a “visão do grupo” com os visitantes: Se um visitante compreende o
objetivo do encontro e como tudo vai acontecer isso facilitará sua participação. Assim, ele
pode se sentir parte do grupo e ficará confortável no encontro.
2 – Materiais de apoio
Cada PGM deve possuir alguns materiais necessários para um encontro organizado e
produtivo. O bom andamento do encontro é favorecido quando o material necessário está
disponível no momento próprio. Todo PGM precisa utilizar o material de apoio para que os
encontros tenham qualidade.
Um PGM bem estruturado e munido com recursos adequados contribui muito para um
maior aproveitamento e crescimento de seus membros. A seguir, escrevemos uma pequena
lista de materiais de apoio para um encontro eficiente: livro de cânticos ou cópias com as
letras dos cânticos; canetas; cartão alvo de oração; guia de solicitação de contas; ficha para
novos membros do PGM; roteiro para PGM Infantil.
3 – Relatório
Um PGM saudável acompanha os números de cada encontro, tendo, assim, uma ferramenta
de controle. É possível avaliar o resultado de todos os PGMs da igreja por meio de estatísticas. A
responsabilidade de garantir o repasse dos dados à supervisão ou coordenação é do líder do PGM.
É importante que o líder desenvolva o hábito de olhar para os números apresentados e identificar
indicadores, como: presença de visitantes nos encontros; número de membros listados no PGM,
conferindo com frequência real; número de pessoas já incluídas no processo de relacionamento
discipulador; número de pessoas envolvidas em grupos de estudo; etc.
O líder deve ver o relatório não como uma obrigação, mas como um mecanismo de
acompanhamento do crescimento numérico e o amadurecimento espiritual de seu PGM.

Encontro 15 | PGM Protótipo 3


O encontro do PGM – Parte 3
TEMPO DE COMPARTILHAR (30 min)
1. Como compartilhar o seu testemunho pessoal: este é um momento muito especial em que
você, com palavras simples, poderá contar o que Jesus fez por você. Pedro, o apóstolo, disse
assim: “consagrem a Cristo como o Senhor de sua vida. E, se alguém lhes perguntar a
respeito de sua esperança, estejam sempre preparados para explicá-la. ” (1Pe 3.15).
Ao compartilhar seu testemunho pessoal, considere pelo menos quatro perguntas que
precisarão ser respondidas:
1.1 – Como era a minha vida antes de conhecer a Cristo?
1.2 – O que me fez perceber a minha necessidade de Cristo?
1.3 – O que aconteceu para que eu fosse salvo?
1.4 – Como a minha vida mudou desde aquele dia?

TEMPO DE ORAR UNS PELOS OUTROS (15 min)


Þ Pedidos de oração (anotar):

TEMPO DE MULTIPLICAR (5 min)


Þ Anote aqui os nomes de seus alvos de oração:

TEMPO DA IGREJA (5 min)

Encontro 15 | PGM Protótipo 4


O encontro do PGM – Parte 3
PGM PROTÓTIPO

ENCONTRO 16
COMEÇANDO... (5 min)
Comente a frase de Donald McGarvan: “A maneira de completarmos a Grande Comissão
é plantar uma igreja em cada comunidade no mundo”.
TEMPO DE ORAR (5 min)
Þ Ore sobre os problemas e as dificuldades que poderão aparecer.
Þ Ore pelas pessoas que hoje querem servir em PGMs; os que estão aqui e os que virão.
Þ Ore pela revitalização da IFCV Henrique Jorge, suplique por avivamento a partir de nós.
Þ Ore pelo encontro de hoje, suplique a direção de Deus.
TEMPO DE CANTAR (5 min)
Oferta de amor (Desconhecido)
Venho Senhor minha vida oferecer // Como oferta de amor e sacrifício
Quero minha vida a Ti entregar // Como oferta viva em Teu altar
Pois pra Te adorar // Foi que eu nasci
Cumpra em mim o Teu querer // Faça o que está em Teu coração
E que a cada dia eu queira mais e mais // Estar ao Teu lado Senhor.
TEMPO DE OUVIR (15 min)
Crianças no encontro do PGM
Normalmente, temos um número expressivo de crianças nos nossos encontros de PGM.
Algumas vezes elas é que são responsáveis pela assiduidade dos pais, pois o dia do encontro é
esperado e muito desejado no coraçãozinho delas. Temos a responsabilidade de garantir o
melhor para as crianças. Isso envolve capacitação do PGM para que cada criança seja
ministrada no momento do encontro infantil. Muitas são as formas que o PGM tem para
promover um momento agradável e de crescimento para cada uma das crianças,
independentemente da idade.
O encontro infantil deve ser preparado com carinho. É muito importante que previamente
já se saiba onde as crianças vão se reunir e o que vai ser oferecido para elas; e que durante o
tempo do encontro do PGM, as crianças sejam submetidas a momentos lúdicos com
comunhão e aplicação da Palavra de Deus.
A igreja deve preparar um material de estudo com roteiro infantil com aplicações
pessoais para a criança e também tarefas práticas que proporcionem um encontro divertido e
instrutivo ao mesmo tempo. Às vezes há variedade de idades no encontro e isso exigirá maior
sensibilidade da pessoa responsável pelas crianças.
É também muito importante que as crianças participem de partes do encontro com os
adultos como abertura e louvor. É fundamental que o PGM não veja as crianças como
dificuldades, mas sim corno oportunidades. Crianças não são o futuro. São o presente.

Encontro 16 | PGM Protótipo 1


O encontro do PGM – Parte 4
A educação dos filhos é responsabilidade dos pais, mas cabe à igreja contribuir na
formação das crianças por meio da vivência de um amor genuíno e dando a cada um dos
pequeninos seu devido valor. Ajudar os pais no cuidado de seus filhos é necessário e gera
intimidade entre o PGM e a criança.
Existem pessoas que têm um dom natural para ensinar às crianças e cuidar delas. Essas
pessoas, porém, não podem ser privadas totalmente da bênção de também participar dos
encontros. Uma escala pode ser desenvolvida pelo líder para que todos participem
esporadicamente do cuidado das crianças.
A família hospedeira
Como já dissemos, o PGM pode se tornar um instrumento poderoso para a vivência dos
Princípios Multiplicadores – i.e., oração, evangelização discipuladora, plantação de igrejas,
formação de líderes multiplicadores e compaixão e graça. Para que isso seja possível, a família
que cede sua casa para o encontro do PGM deve estar comprometida com esses princípios.
Isso não significa que o hospedeiro deve ser necessariamente cristão. Pode haver pessoas,
embora não convertidas, que estejam interessadas em abrir seu lar para que se tornem pontos
de encontros para o ensino da Palavra de Deus. Essas pessoas devem ser atendidas, pois essa
será uma grande oportunidade para evangelização discipuladora.
Para o bom andamento do PGM, os membros da família hospedeira devem estar muito
conscientes de suas responsabilidades, que são:
Amar as pessoas: O hospedeiro tem que ter um coração cheio de amor pelas pessoas. É
muito importante olhar para as pessoas como Jesus olhava – “Quando viu as multidões, teve
compaixão delas, pois estavam confusas e desamparadas, como ovelhas sem pastor” (Mateus
9.36). Como cristãos, temos que ter um olhar compassivo com os que estão vivendo de
maneira atribulada e que muitas vezes estão em busca de um lugar de refrigério. Nossas casas
devem expressar o amor de Cristo na prática e devem ser este lugar de paz que muitas pessoas
estão procurando. Os hospedeiros precisam ter muito claro em seu coração que precisam abrir
a casa e estar dispostos a amar todos que a ela chegarem.
Convidar pessoas: Ter um encontro do PGM em nossas casas é a grande oportunidade para
convidar muitos amigos e familiares que teriam grandes dificuldades de irem ao templo conosco.
Por isso, necessitamos aproveitar ao máximo as oportunidades. É sempre um grande privilégio
receber o PGM, ainda mais sabendo que este encontro será uma grande oportunidade de receber
todos os familiares para que possam também participar deste momento.
Oferecer um ambiente acolhedor: A casa onde vai acontecer o PGM deve ser um local a
que tenhamos vontade de retornar, um ambiente acolhedor. Um lugar em que o visitante será
bem recebido e terá a sua presença valorizada. O ambiente onde estaremos reunidos também
deve expressar o nosso amor aos que estão chegando. Digo mais, o PGM deve ser um
ambiente acolhedor, ou seja, um lugar em que o visitante tenha o sentimento de acolhida
muito forte em seu coração. Ele não pode sair dali da mesma maneira que entrou. Vivemos
em um mundo de relacionamentos frios. Parece que ninguém se importa com o outro. Por
isso, o ambiente acolhedor é muito importante para a permanência dos visitantes.

Encontro 16 | PGM Protótipo 2


O encontro do PGM – Parte 4
Lanches e momentos de comunhão: Quando pensamos em lanche, não estamos falando em
um superjantar. O lanche nem sequer é obrigatório. Esse momento, no entanto, é importante, pois,
dependendo do contexto, muitas pessoas chegam ao PGM direto do trabalho sem muitas vezes
terem tido a chance de fazer uma pequena refeição antes do encontro. Fica a critério do
hospedeiro em acordo com o líder do PGM se o lanche será servido antes ou depois do encontro.
Quando é no fim, há mais tempo para a comunhão. Para não ficar pesado para o hospedeiro,
especialmente no caso de PGMs em local fixo, todos devem se unir e compartilhar tarefas,
abençoando os participantes com muito amor e dedicação, lembrando do necessário rodízio para
que todos participem dos momentos do encontro. E melhor dar do que receber!

TEMPO DE COMPARTILHAR (30 min)


1. Como compartilhar o seu testemunho pessoal: este é um momento muito especial em que
você, com palavras simples, poderá contar o que Jesus fez por você. Pedro, o apóstolo, disse
assim: “consagrem a Cristo como o Senhor de sua vida. E, se alguém lhes perguntar a
respeito de sua esperança, estejam sempre preparados para explicá-la.” (1Pe 3.15).
Ao compartilhar seu testemunho pessoal, considere pelo menos quatro perguntas que
precisarão ser respondidas:
1.1 – Como era a minha vida antes de conhecer a Cristo?
1.2 – O que me fez perceber a minha necessidade de Cristo?
1.3 – O que aconteceu para que eu fosse salvo?
1.4 – Como a minha vida mudou desde aquele dia?

2. Eis os quatro assuntos que devemos lembrar quando compartilharmos o evangelho,


em particular ou em público: (1) Deus, (2) homem, (3) Cristo e (4) resposta. Em outras
palavras, falando do evangelho…

1) Eu expliquei que Deus é o nosso santo e soberano Criador?

2) Deixei claro que nós, humanos, somos uma mistura esquisita: feitos de um modo
maravilhoso à imagem de Deus, mas horrivelmente caídos, pecaminosos e
alienados de Deus?

3) Expliquei quem é Jesus e o que ele fez - ou seja, que Ele é o Deus-Homem, que
permanece de modo exclusivo entre Deus e o homem como substituto e Senhor
ressurreto?

4) E, finalmente, ainda que eu tenha compartilhado tudo isso, afirmei com clareza
que a pessoa tem de responder ao evangelho e crer nesta mensagem, convertendo-
se de sua vida de egocentrismo e pecado?

Encontro 16 | PGM Protótipo 3


O encontro do PGM – Parte 4
TEMPO DE ORAR UNS PELOS OUTROS (15 min)
Þ Pedidos de oração (anotar):

TEMPO DE MULTIPLICAR (5 min)


Þ Anote aqui os nomes de seus alvos de oração:

TEMPO DA IGREJA (5 min)

Encontro 16 | PGM Protótipo 4


O encontro do PGM – Parte 4
PGM PROTÓTIPO

ENCONTRO 17
COMEÇANDO... (5 min)
Comente a frase: “Ao invés de questionarmos que mundo deixaremos para os nossos
filhos, deveríamos questionar que filhos deixaremos para o nosso mundo.”
TEMPO DE ORAR (5 min)
Þ Ore sobre os problemas e as dificuldades que poderão aparecer.
Þ Ore pelas pessoas que hoje querem servir em PGMs; os que estão aqui e os que virão.
Þ Ore pela revitalização da IFCV Henrique Jorge suplique por avivamento a partir de nós.
Þ Ore pelo encontro de hoje, suplique a direção de Deus.
TEMPO DE CANTAR (5 min)
HCC 433 – Usa, Senhor (Mônica Coropos)
Usa, Senhor, todo o meu ser pra teu louvor. Mãos, pés e voz, tudo consagro a ti.
Não há no mundo nada melhor
que dia a dia trabalhar por Jesus.
Por isso, tudo te entrego, ó Deus,
enquanto neste mundo eu viver.
Usa, Senhor, todo o meu ser pra teu louvor. Mãos, pés e voz, tudo consagro a ti.
TEMPO DE OUVIR (15 min)
Problemas e soluções
Apesar de o PGM ser uma grande fonte de cuidado e de transformação de vidas, no dia a
dia podem surgir alguns problemas. Levantamos a seguir algumas sugestões de soluções
práticas para proteger e manter o grupo em seu propósito:
Membros sem compromisso com o PGM: O líder deve procurar ter uma conversa com
essa pessoa ou família fora do encontro do PGM, expressando a importância do envolvimento
deles para o grupo e verificando se existe algum motivo especial para a falta de
comprometimento.
Pessoas que monopolizam o encontro: O líder deve sinalizar para a pessoa, ajudando-a a
enxergar e controlar sua postura no encontro. Em alguns casos será necessário isso acontecer
até mesmo durante o encontro, colocando limites na participação.
Pessoas que não falam: Muitas pessoas são tímidas. Isso não é pecado, nem mesmo um
problema grave, pois está relacionado com a personalidade de cada um. Com o cuidado para
não colocar essa pessoa em constrangimento, o líder deve direcionar a ela perguntas que não
sejam complexas nem pessoais demais. Aos poucos, ela irá se acostumar com o grupo e
participará mais.
Falta de liderança auxiliar: Essa dificuldade posterga a possibilidade da multiplicação do

Encontro 17 | PGM Protótipo 1


Problemas e soluções
PGM, sem contar que sobrecarrega quem não tem com quem dividir as tarefas comuns. É
necessário observar o comportamento dos membros durante os encontros e orar por um
membro disposto e que atenda ao perfil. Relembre os passos para a multiplicação de liderança
que juntos estudamos nos encontros 6 a 8.
O PGM resiste a novas pessoas no grupo: Essa postura nem sempre é assumida, mas é
percebida quando o PGM não valoriza os visitantes. É preciso conversar abertamente com o
grupo, mostrando com clareza essa realidade de modo a desafiá-lo à mudança. Leve o grupo a
orar sobre isto durante um tempo estabelecido.
O PGM não convida outras pessoas e, por isso, nunca tem visitantes: Essa dificuldade
pode estar relacionada à personalidade dos membros ou ao desinteresse. Independentemente
da razão, são necessárias ações práticas para reverter esse quadro, como alvos para o próximo
encontro, em que cada um apresente nomes de pessoas que decidiu convidar, oração
específica e ânimo durante a campanha de crescimento estabelecida pelo grupo.
Falta de crescimento espiritual dos membros: Como Corpo de Cristo e família de Deus,
temos responsabilidades uns pelos outros. Quando percebemos que o grupo está acomodado
espiritualmente, precisamos intervir, encorajando-o a estudar a Palavra na EBD, oferecendo
cursos bíblicos ou outro material de estudo e intensificando os relacionamentos discipuladores.
Podemos sugerir a todos os membros do PGM oração e jejum em busca de um coração avivado.
Falta de estrutura para as crianças: O PGM precisa olhar com muito carinho para os
pequeninos e fazer um rodízio de membros para cuidar deles. Se necessário, o grupo deve
pedir recursos ao supervisor. Considere a opinião delas quanto ao modelo do encontro.
Membros de outras igrejas e denominações frequentando o encontro: Muitas igrejas
não têm o modelo de PGMs e isso pode atrair pessoas para sua igreja. O líder deve ser
cuidadoso em não motivar essas pessoas ou famílias a permanecerem no grupo. Porém, pode
ser que Deus queira utilizar essa pessoa para iniciar o trabalho em sua igreja. Caso ela se
mostre interessada em participar do PGM, o líder deve orientá-la a conversar com o seu
pastor sobre isso e colocar em oração se esta é realmente a vontade de Deus. O objetivo do
PGM é alcançar pessoas para Cristo, e não tirar pessoas de outras igrejas evangélicas.
Visitantes nunca são integrados: Alguns PGMs recebem muitos visitantes que nunca
retornam, embora essa seja uma situação incomum. Quando isso acontece, o grupo precisa
sentar e repensar suas estratégias. Bons procedimentos para mudar isso são anotar o telefone e
entrar em contato com os visitantes durante a semana para agradecer sua visita e convidar
para o próximo encontro e dar atenção redobrada a eles antes, durante e depois do encontro.
Falta de camunicação: A comunicação é primordial. Às vezes o líder do PGM está
sobrecarregado e com dificuldades nesta área. Assim, novamente alertamos o líder para que
divida responsabilidades, atribuindo a um membro a tarefa de enviar e-mails, mensagens ou
fazer chamadas.
Falta de pontualidade: Horário é um fator muito importante na qualidade do encontro.
Mesmo optando por um modelo de encontro descontraído, os atrasos não se justificam. Assim,
precisamos conversar com os atrasados para que o andamento da reunião não seja prejudicado.

Encontro 17 | PGM Protótipo 2


Problemas e soluções
Término depois do horário: O PGM precisa terminar no horário previsto para que haja
tempo significativo na hora da comunhão e lanche. Outro agravante é para que as pessoas não
cheguem muito tarde em suas casas, podendo comprometer o seu rendimento no trabalho no
dia seguinte ou o estudo das crianças quando a reunião acontecer à noite, desmotivando a sua
participação na próxima semana.
Resistência à multiplicação: Esse é um problema muito comum, infelizmente. É muito
importante que os benefícios da multiplicação estejam claros no coração de cada membro do
PGM. Quando se atinge o ponto, o PGM não consegue mais crescer, pois alcançou o limite
físico (tamanho das salas), ou quando alguns não conseguem mais participar das discussões e
compartilhar suas necessidades. O número ideal para uma adequada interação é de oito a dez
pessoas. Quando o grupo atinge esse número, o líder já deve começar a planejar a
multiplicação para quando contar com doze ou mais membros regulares.
Ausência de eventos extra encontros: Um churrasco, um passeio no parque, uma visita a
uma instituição filantrópica ou uma pequena excursão do grupo promovem mais intimidade
nos relacionamentos, amizade autêntica e cumplicidade. Esses eventos abençoam muito o
grupo. Mas é preciso cuidar para que não sejam demasiados, que não concorram com eventos
da igreja e que não sejam decididos somente pelo líder, mas sim em conjunto. O ativismo
deve sempre ser evitado.
Indisciplina das crianças e inércia dos pais: Alguns pais têm dificuldades em disciplinar
seus filhos e até neste aspecto o PGM pode abençoar. As crianças precisam ser amadas por
todos, pois elas são muito importantes. O líder e os membros do PGM devem colocar limites
nas crianças em amor e que contribuam para o crescimento delas. Os pais que não cuidam de
seus filhos com responsabilidade devem ser aconselhados e apoiados pelo grupo.
Casais em crise conjugal: Quando um casal membro do PGM está apresentando
dificuldades no relacionamento conjugal é preciso apoiá-lo com vistas à sua restauração.
Outro casal membro do PGM pode ser desafiado pelo líder a apoiar o casal em crise. É muito
importante que haja sigilo até que o próprio casal exponha ao grupo suas dificuldades. O
pastor da igreja deve ser envolvido para um tempo de aconselhamento. No caso de falta de
respeito um pelo outro em público, eles precisam ser aconselhados pelo líder em particular.
Em caso de situações constrangedoras ocorridas no momento da reunião, o líder deve
interromper tudo e orar com todo o PGM, não permitindo justificativas de nenhuma das partes
no momento de conflito.
Membros que abandonam o PGM e não justificam: Quando um membro apresenta
dificuldades com o grupo, é preciso investir nele para esclarecer os fatos com a intenção de
abençoar. Ele deve ser procurado pelo líder ou por um membro que tenha acesso a ele para
tentar envolvê-lo novamente, lembrando que a decisão de participar do PGM é pessoal. Esse
membro pode se envolver em outro PGM, se preferir. Se for este o caso, o líder deve
esclarecer o fato com o grupo informando que aquele membro está participando de outro
PGM da igreja e que o assunto foi resolvido.
Frequentadores antigos do PGM que não se integram à igreja: Lembre-se de que o
objetivo do PGM é levar pessoas a Cristo, integrando-as na igreja pelo batismo. Os

Encontro 17 | PGM Protótipo 3


Problemas e soluções
frequentadores antigos que não progredirem deverão ser orientados, pois se espera de todo
cristão que deseje ardentemente crescer espiritualmente, frequentar cultos, EBD e outros.
É importante ressaltar que o ministério de PGM sempre deve contar com uma estrutura
para auxiliar o líder na resolução de dificuldades. O supervisor é a pessoa que deve ser
informada sobre complicações. Ele deve se valer de sua experiência e do direcionamento da
liderança da igreja para a resolução dos problemas. A rede de PGMs dispõe, quando é o caso,
do pastor e de coordenadores, mas o supervisor deve ser sempre o primeiro a ser procurado.
TEMPO DE COMPARTILHAR (30 min)
1. Creio que seja desnecessário falar sobre as motivações que nos fazem trabalhar tanto para
estabelecer uma igreja forte, centrada na Palavra e estruturada por intermédio de
Pequenos Grupos Multiplicadores. Existe um conselho que Deus deu a seu servo Abraão
e que desejo que todos nós leiamos e compartilhemos:
Gn 17.1-6 | Quando Abrão estava com 99 anos, o SENHOR lhe apareceu e disse: “Eu
sou o Deus Todo-poderoso. Seja fiel a mim e tenha uma vida íntegra. Farei uma
aliança com você e lhe darei uma descendência incontável”. Ao ouvir essas palavras,
Abrão se prostrou com o rosto no chão, e Deus lhe disse: “Esta é a minha aliança
com você: farei de você o pai de numerosas nações! Além disso, mudarei seu nome.
Você já não será chamado Abrão [pai exaltado], mas sim Abraão [pai de muitos],
pois será o pai de muitas nações. Eu o tornarei extremamente fértil. Seus
descendentes formarão muitas nações, e haverá reis entre eles.
Que implicações há para nós, líderes de PGMs, neste texto?

TEMPO DE ORAR UNS PELOS OUTROS (15 min)


Þ Pedidos de oração (anotar):

TEMPO DE MULTIPLICAR (5 min)


Þ Anote aqui os nomes de seus alvos de oração:

TEMPO DA IGREJA (5 min)

Encontro 17 | PGM Protótipo 4


Problemas e soluções

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