Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Vias de Adm
Vias de Adm
GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
Vias de Administração:
Os medicamentos podem ser administradas por diversas vias.
A escolha depende de fatores clínicos e físicos do cliente, fatores
farmacodinâmicos, farmacocinéticos e forma farmacêutica.
1. Oral e Enteral: A absorção do medicamento ocorre no trato
digestório (boca, estômago e intestino) pelo método da deglutição
ou gavagem.
- Luva de Procedimento;
- Seringa de 3ml ou 5ml;
- Agulha para aspiração da medicação 40/12;
- Medicação;
- Agulha para aplicação da medicação 25/08 ou 30/08;
- Algodão;
- Álcool a 70%.
2. Técnicas para o procedimento da aplicação
intramuscular:
VASTO
IDADE DELTÓIDE VENTROGLÚTEO DORSOGLÚTEO
LATERAL
Prematuros - - - 0,5 ml
Neonatos - - - 0,5 ml
Lactentes - - - 1,0 ml
Calibre da
Local Características do paciente
Agulha
Pacientes adultos.
Ventroglúteo Homens com peso corpóreo
30 X 7 mm
Dorsoglúteo entre 60 e 118 kg;
Mulheres entre 60 e 90 kg.
Pacientes adultos.
Deltoide Mulheres com peso inferior a 90
25 X 7 mm
Vasto Lateral da Coxa kg, indicam-se agulhas com pelo
menos 3,8 cm de comprimento
Crianças – a avaliação clínica é
25 X 6 mm Vasto Lateral da Coxa imprescindível para a tomada de
decisão.
2. Administração por Via Intradérmica (ID): A administração ID de
medicações é empregada sobretudo para fins diagnósticos, quando
se testam alergias ou reação para tuberculose. Essa via resulta em
pouca absorção sistêmica, produz efeito principalmente local. Ao
realizar a técnica de aplicação, deve-se certificar de não injetar o
medicamento profundo, evitando iatrogenia na administração ID.
O máximo de volume indicado para essa via é de 0,5ml.
3. Administração por Via Subcutânea (SC): A
administração via SC faz com que o líquido seja absorvido
lentamente a partir do tecido subcutâneo, prolongando
assim seus efeitos. Essa via não pode ser usada quando o
cliente tem doença vascular oclusiva e má perfusão
tecidual, pois a circulação periférica diminuída retarda a
absorção da medicação.
É uma via utilizada com freqüência na aplicação de
medicamentos em tratamentos de longa duração, em pós-
operatórios, na profilaxia de ocorrências vasculares
obstrutivas. O volume indicado para essa via é 0,5ml até
2,0ml.
1. Material Necessário pra o preparo do medicamento
e injeção SC:
- Luva de Procedimento;
- Agulhas 13X4,5 e 40X12;
- Seringa de 1ml= 100UI ou 3ml;
- Bolas de algodão;
- Medicamento prescrito (frasco ou ampola);
- Álcool a 70%;
- Bandeja.
2. Técnicas para o procedimento da aplicação
subcutânea:
Lavar as mãos.
Medicação;
Bolas de algodão com álcool 70%;
Seringas com SF 0,9% para salinizar o acesso caso
necessário;
Agulhas de acordo com a finalidade do acesso (scalp,
jelco, agulha hipodérmica...);
Garrote;
Esparadrapo ou micropore para fixação, se for
preciso.
Equipo e soro em caso de infusões.
Escolhendo o dispositivo:
Comprimento: será determinado pela extensão da veia que
se pretende puncionar.
Diâmetro: um cateter de menor diâmetro ocupará menor
espaço dentro da veia, facilitando o fluxo venoso e a
introdução do medicamento.
Calibre de 20 a 22 é utilizado para a maior parte dos líquidos
infundidos.
Calibre 14 a 16 para soluções viscosas e cáusticas.
Calibre 18 para hemoderivados.
EQUIPO COM BURETA
EQUIPO
TÉCNICA DE PUNÇÃO VENOSA: CATETER
TIPO JELCO
- Lavar as mãos antes e após o procedimento;
- Reunir o material para punção;
- Explicar ao cliente o que será realizado;
- Deixar o cliente em posição confortável com a área de punção apoiada;
- Escolher o local para punção, se possível permitir que o cliente faça a
escolha com você;
- Calçar as luvas de procedimento;
- Garrotear o local para melhor visualizar a veia;
- Fazer antissepsia do local com algodão embebido em álcool 70% ou
clorexidina alcoólica;
- Realizar punção com o cateter escolhido, sempre com o bisel voltado para
cima;
- A técnica de punção é igual a das anteriores, com angulação de 15º ou 45º;
TÉCNICA DE PUNÇÃO VENOSA: CATETER
TIPO JELCO
- Ao penetrar no interior da veia, veremos que reflui sangue no dispositivo
transparente (canhão) do JELCO.
- Desgarrotear o braço;
- Segura-se o mandril e empurra-se o cateter para o interior da veia até fique
complemente introduzido.
- Retira-se o mandril, comprimindo-se a ponta do catéter, sobre a pele,
impedindo ou diminuído o refluxo de sangue;
- Conecta-se ao equipo de soro através de uma torneira de 3 vias ou similar.
- Após a punção, deve ser feito o teste de refluxo, para evidenciar que
realmente o cateter está no interior do vaso;
- Após, realizar fixação adequada com adesivo disponível;
- Realizar dobraduras nas laterais do adesivo para facilitar a sua troca diária;
- Identificar o adesivo com data, nome do profissional, hora e calibre do
dispositivo;
- Reunir o material e realizar anotação de enfermagem do procedimento,
descrevendo local e possível intercorrências.
TÉCNICA DE PUNÇÃO VENOSA: CATETER
TIPO SCALP
- Obedecendo a técnica do cateter tipo jelco;
- O espaço interno do scalp deve ser preenchido por soro ou com o sangue
que reflui da veia, para poder conectar no equipo de soro.
- Faça a fixação do scalp com esparadrapo, previamente cortado.
- Certifique-se de que o scalp esta no interior da veia, descendo o frasco de
soro.
- Identifique com data e numeração do catéter utilizado (algumas instituições
também solicitam que seja anotado o nome do profissional que realizou a
punção).
Acidentes que podem ocorrer durante e
após aplicações dos medicamentos:
1. Não reencape as agulhas após realizar o procedimento de aplicação
injetável de medicamentos (ID, SC, IM e EV), risco de auto
contaminação;