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JESUS, UM REFERENCIAL PARA MIM

ON 07 DECEMBER 2014. POSTED IN ESTUDOS PARA CÉLULAS


Parte 1

“Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas
fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado. Cheguemo-
nos, pois, confiadamente ao trono da graça, para que recebamos misericórdia e
achemos graça, a fim de sermos socorridos no momento oportuno. ” (Hebreus 4:15,16)
Em nossa vida espiritual, sempre haverá um tempo de ajustes e um tempo de cura das
emoções. Precisamos decidir tocar em Jesus para recebermos a cura de que precisamos.
Podemos contar com um Deus que entende 100% a alma humana e Ele tem todos os
remédios para a nossa cura.

Precisamos investir tempo na nossa comunhão com Deus e cavar os problemas que
devem ser tratados em nossa vida. É preciso se obstinar por querer a cura em nossa
vida, porque Deus quer que derramemos Sua vida em outras vidas.

Entendemos, com base em Hebreus 4:15,16, que Jesus é, em tudo, o nosso referencial,
pois Ele Se identificou conosco, e isso reflete diretamente em nossos sentimentos para
com a vida e para com as pessoas que nos ofenderam.
Jesus Se identificou conosco
Jesus veio para conhecer o nosso problema, a nossa dor – “dor de gente”. Jesus sabe o
que é trauma; Ele passou por todo tipo de trauma: rejeição, solidão, angústia, traição,
tristeza, etc.

Servimos a um Deus que passou pelo caminho que passamos, então, não temos o direito
de manter os nossos traumas. Jesus Se identificou conosco na nossa vida comum, nos
nossos sentimentos e nas nossas dificuldades.
1. Jesus Se identificou conosco na nossa vida comum
Jesus teve necessidades iguais a de qualquer ser humano. Ele sabe o que é tentação, e
conhece os riscos de vivermos constantemente com a possibilidade de pecar. Por isso,
podemos identificar-nos com Ele, sabendo que, assim como Ele venceu, Ele também nos
ajuda a vencer. Por não ter cometido pecados, Ele é o nosso Sumo Sacerdote diante do
Pai.
Jesus teve uma história de vida assim como todos nós temos. Cristo Se fez gente para
ser igualzinho a nós. Sua identificação profunda conosco começa em Sua genealogia:
nasceu de mulher, igual a todos nós. Ele tinha um Nome (Mateus 1:18-25). É por isso
que, através dos apelidos, Satanás quer manchar a identidade das pessoas.
É interessante notar que Jesus Cristo era uma Pessoa tão normal que teve profundo
cansaço: dormiu no barco e, até ser acordado, nem percebeu que uma tempestade
estava levando o barco a pique. Ele era gente, era feito de carne e osso (Marcos 4:35-
39).

Na época de Jesus Cristo, o povo era meramente religioso, mas não era adorador. Os
religiosos até criticavam algumas atitudes de Jesus: Ele tinha tempo de comunhão com
Seus amigos e ia às festas e jantares. Os religiosos envolvem-se com o seu mundo
“santificado” e evitam aproximação com os pecadores.
Muitas pessoas, às vezes, querem ser tão “santas” que esquecem que são seres
humanos. Devemos fazer tudo o que as pessoas fazem: descansar, dormir, ter hora de
lazer, ter tempo com a família, etc.
Precisamos avaliar como estamos identificando-nos com todos ao nosso redor. Será que
estamos sendo “espirituais” demais e nos esquecendo até da nossa família, dos filhos,
do tempo de diversão junto aos discípulos? Jesus é o nosso referencial de equilíbrio para
a vida do dia a dia.
2. Jesus Se identificou conosco nos nossos sentimentos
Jesus tinha sentimentos como os nossos: Ele sabia o que era o relacionamento familiar,
Ele teve momentos de solidão (houve um momento em que os Seus discípulos não
puderam sequer vigiar uma hora com Ele), Ele experimentou a tristeza e a angústia, etc.
E, hoje, o que devemos fazer para vencer a luta contra os sentimentos ruins?
2.1 Não esconder os nossos sentimentos
Não devemos camuflar os nossos sentimentos. Quando escondemos as obras da carne
em nossa vida, estamos, na realidade, fortalecendo-as cada vez mais. Quem satisfaz as
obras da carne, agrada-se daquilo que é oculto.
O inimigo não quer que as obras da carne em nós sejam descobertas, para que elas não
sejam colocadas em sujeição. Precisamos admitir a nossa vontade de pecar não para cair
no pecado, mas para matar o pecado.
2.2 Buscar ter um líder sobre nós
Precisamos ter um líder sobre nós; um líder que nos acompanhe, que nos ajude na
direção do Espírito Santo.
2.3 Abrir o coração para receber tratamento

O tratamento só vem quando abrimos o coração e isso se dá através da confissão, de


conversas e acompanhamento através do discipulado. “Confessai, portanto, os vossos
pecados uns aos outros, e orai uns pelos outros, para serdes curados. A súplica de um
justo pode muito na sua atuação. ” (Tiago 5:16)
É necessário ter um líder que seja servo fiel de Deus, que nos ame, que nos trate com a
sabedoria do Senhor e que nos ajude. Muitas vezes, não sabemos confessar nossas
fraquezas e pecados, o que é ruim para nós mesmos.
2.4 Prestar relatórios aos nossos líderes
Quando começamos a prestar relatórios àqueles que nos acompanham, começamos a
experimentar grandes vitórias.
3. Jesus Se identificou conosco nas nossas dificuldades
Precisamos fazer uma avaliação das nossas dificuldades e desafios diários, e, então,
colocá-los aos pés de Jesus. Ele Se identifica conosco, neste aspecto, através de Suas
intercessões junto ao Pai, e assim temos a vitória garantida.

Jesus teve necessidades e enfrentou cada uma delas. Nosso problema nessa área
começa quando queremos ser super-homens espirituais e desejamos não ter qualquer
tipo de problema, dificuldade ou luta.T

Como cristãos, devemos identificar-nos com as dificuldades dos outros. Devemos ter
sabedoria para agir diante das situações inesperadas que muitas pessoas do nosso
convívio certamente enfrentarão. Para isso, é necessário termo mansidão e
simplicidade, sem nos escandalizar, sem expressar emoções negativas, e tomarmos
posições corretas diante de cada situação.
JESUS, UM REFERENCIAL PARA MIM - PARTE FINAL
ON 14 DECEMBER 2014. POSTED IN ESTUDOS PARA CÉLULAS
Parte Final
“Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas
fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado. Cheguemo-
nos, pois, confiadamente ao trono da graça, para que recebamos misericórdia e
achemos graça, a fim de sermos socorridos no momento oportuno. ” (Hebreus 4:15,16)

Vimos, na semana passada, que precisamos investir tempo na nossa comunhão com
Deus e tratar os problemas que existem em nossa vida. É preciso se obstinar por querer
a cura, porque Deus quer que derramemos Sua vida em outras vidas.

Nesse processo de cura e restauração, entendemos que Jesus é, em tudo, o nosso


referencial, pois Ele Se identificou conosco na nossa vida comum, nos nossos
sentimentos, nas nossas dificuldades.

Na parte final deste estudo, veremos que, assim como nós, Jesus teve alvos pessoais e
também foi rejeitado e traído. Em tudo isso, a melhor notícia é que Ele é nosso exemplo
de restauração e quer curar-nos hoje!
4. Jesus teve alvos pessoais como nós

Nossa determinação na busca de alvos próprios pode afetar outros. Os alvos que Jesus
tinha eram a favor da humanidade e eles haveriam de cumprir-se. Por isso, Ele
trabalhava incansavelmente para alcançá-los.

Quando temos alvos e objetivos específicos, podemos ser alvo das críticas e das
murmurações dos que nos cercam. Muitos vivem a vida sem alvos e sem propósitos
definidos e, quando se deparam com alguém determinado, resistem-lhe face a face. Isso
é mediocridade! Porém, da mesma forma, fizeram com Jesus.

Quando temos uma vida de evidência e quando temos alvos definidos para alcançar,
Satanás tentará montar armadilhas para amarrar as nossas mãos; estará sempre em
busca de nos fracassar em nossos propósitos.
Por exemplo: quando lutamos para extirpar a miséria em nosso meio, vemos sempre
aqueles que se alimentam de miséria tentando deter-nos. Eles forjam meios para nos
fazer parar. Como Jesus resistiu aos Seus opositores e continuou em Seus propósitos,
nós também devemos fazer o mesmo. Vamos remover a maldição do povo e estabelecer
os alvos do Senhor onde estivermos plantados.
5. Jesus também foi rejeitado e traído
Jesus era um homem de dores. As pessoas rejeitavam Jesus facilmente; Ele sabe a dor
de não ser amado, de não ser querido e de ter sido negado por aqueles que O rodeavam.
Pedro O negou olhando-O no rosto, e também falou mal de Jesus (Lucas 22:55-62).
As pessoas liberavam palavras contra Jesus. As palavras, no processo de rejeição,
contribuem para ferir, e, do ponto de vista espiritual, são consideradas como dardos do
inimigo para nos destruir.

Jesus usou os traumas que sofreu e as experiências mais amargas para nos mostrar que
é possível transformar maldição em bênção.
Geralmente, esperamos tudo de bom dos pais, do marido, da esposa, dos filhos...
Quando não temos esse tudo, ocorrem os traumas e as frustrações (precisamos
entender que, na maior parte das vezes, os traumas dos nossos pais são mais profundos
que os nossos).

Jesus Cristo sabia que, no plano físico, um dia poderíamos ser rejeitados por nossos pais,
por nosso cônjuge, por nossos amigos, por nossos filhos, e que, nessas situações, nos
sentiríamos sozinhos. Até mesmo o sentimento de abandono da parte de Deus poderia
nos assaltar. Mas Jesus Se identificou com as nossas dores mais profundas e, por causa
disso, sabe como interceder por nós diante do Pai.
Jesus é exemplo de restauração
A traição foi uma marca profunda na vida de Jesus. Satanás tentou marcar Jesus Cristo
pela traição de Judas. O traidor poderia ter sido Pedro, pois ele estava no caminho da
traição. Jesus Cristo, na hora da Cruz, foi golpeado em Suas emoções. Ele estava
fragilizado pelos atos dos discípulos, e, em especial, pelo ato de Judas.
O inimigo não nos trai, pois tudo o que faz é natural de ser feito por inimigos; quem de
fato pode nos trair é o amigo, aquele que caminha conosco. Essa traição é dolorosa,
porque amamos a pessoa que foi usada para nos ferir.
Jesus nunca rejeitou ninguém. Ele passou por profunda rejeição e hoje quer nos libertar
e curar de todo peso que carregamos por muitas vezes nos sentirmos rejeitados. Decida
entregar tudo a Ele, pois Jesus já sofreu em seu lugar. Mesmo na hora da traição, Jesus
não acusou Judas, pelo contrário, Judas é que, não suportando o que fez, suicidou-se.

Um cristão, mesmo quando rejeitado, não pode rejeitar – tal como Jesus o fez.
Precisamos agir como Jesus em relação àqueles que nos traem. O amor cobre uma
multidão de pecados (Provérbios 10:12). Não devemos querer a vingança, pois esta é
produto da natureza pecaminosa que o diabo usa como argumento em nossa vida.
Devemos crucificar nossa natureza carnal.

Jesus foi escarnecido, castigado e exposto nu. Para um judeu, mostrar as axilas e as
partes íntimas é altamente vergonhoso. Podemos imaginar a vergonha que Jesus
passou. Em tudo, Ele Se colocou em nosso lugar. Todo nível de trauma e de rejeição Ele
experimentou para nos oferecer cura.
Jesus quer curar-nos hoje

É tempo de sermos curados. Mas você deve reconhecer sua necessidade de cura. É
tempo de declarar: ‘Eu quero ser curado de tudo aquilo que ainda não consegui’.
Permita que o Senhor faça uma cura sobrenatural em você. Ele quer tocar o mais
profundo da sua alma.
Tome Jesus como referencial e decida receber a cura interior que Ele mesmo já
providenciou para a sua vida. Perdoe os seus oponentes. Olhe para eles como Jesus
olhou para Pedro; não os acusando, mas perdoando-os.
Após a ressurreição, Jesus Cristo veio até Seus traidores e disse: SHALOM! Tenha uma
atitude de paz para com aqueles que foram instrumentos de mal para você.

Declare cura para todas as áreas que Satanás quis amarrá-lo desde o ventre da sua mãe.
Em Cristo, você é livre de todas as amarras de Satanás. Somente em Jesus você é curado.

Jesus é o seu referencial para que você possa alcançar a cura das suas emoções e ser
devolvido a uma saúde emocional plena. Ele sabe como interceder por você, por isso
quer ministrar um tempo de ajustes e de cura nas emoções. Decida tocar em Jesus para
receber a cura de que precisa.

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