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CURITIBA
2022
INTRODUÇÃO
I. Identificação
Breve histórico:
Fundado por São Luís Orione, na Itália, o Pequeno Cotolengo chegou à Capital
Paranaense em 25 de março de 1965. Com o objetivo de criar um lugar onde os menores,
necessitados e abandonados pudessem se sentir respeitados, protegidos e amados.
Hoje o Pequeno Cotolengo acolhe pessoas com deficiências múltiplas (físicas e
intelectuais) de todas as idades e de qualquer região do estado do Paraná, que foram
abandonadas por suas famílias, sofreram maus tratos ou viviam em situação de risco. São
assistidas cerca de 230 pessoas que recebem acolhimento, educação e saúde. Tudo feito com
muito carinho para oferecer qualidade de vida a cada um deles.
Todo atendimento realizado na instituição é gratuito para os moradores, e a instituição
se matem com o apoio de algumas empresas (como Copel, Havan, Ademicon e Compagas) e de
toda a sociedade.
Acolhimento
O Complexo de Saúde Pequeno Cotolengo possui uma Unidade Hospitalar, quatro
Grandes Lares e oito Casas Lares, que abrigam os Assistidos de acordo com as necessidades e
capacidade de autonomia de cada um. Em todos os lares, é proporcionado um clima familiar
para que eles se sintam acolhidos de forma completa.
Saúde
O Centro de Reabilitação oferece 18 especialidades na área da saúde, como:
- Neurologia; - Fonoaudiologia;
- Pneumologia; - Nutrição;
- Psiquiatria - Farmácia;
- Odontologia; - Musicoterapia;
- Psicologia; - Equoterapia;
Educação
Clientela: Pessoas com deficiências múltiplas (físicas e intelectuais) de todas as idades que
foram abandonadas por suas famílias, sofreram maus tratos ou viviam em situação de
vulnerabilidade social, além de fazer a reabilitação para os egressos do Sistema Único de Saúde
(SUS).
PARECER PSICOPEDAGÓGICO
I – DADOS PESSOAIS:
Nome: Bento
Idade: 8 anos
Série: 3º ano do Ensino Fundamental.
II – MOTIVO DA AVALIAÇÃO
B. é um menino de 8 anos que atualmente está matriculado no 3º ano do Ensino
Fundamental I e, de acordo com a sua mãe, tem um desenvolvimento cognitivo considerado
normal para a sua idade. Entretanto, o menino foi diagnosticado com Leucemia Linfoide Aguda
(LLA), um tipo de câncer que afeta os glóbulos brancos ocasionando alguns sintomas como o
aumento de gânglios linfáticos, hematomas, febre, dor óssea, sangramento da gengiva e
infecções frequentes.
Com tal diagnóstico, B. se encontra internado recebendo o devido tratamento. Sendo
assim, o menino se encontra afastado do ambiente escolar, e foi pedido para que o
psicopedagogo avaliasse B. para poder auxiliá-lo na adaptação do ambiente hospitalar e
conseguir aprender de uma forma lúdica.
Justificativa: O jogo foi escolhido com o intuito de criar vínculo entre a pessoa hospitalizada e
o profissional que estiver atendendo.
Objetivo:
- Fazer com que a criança perceba e verbalize a maneira como se sente;
- Desenvolver habilidades cognitivas, motoras e afetivas;
- Trabalhar a atenção, a memoria, o processamento visual e a criatividade.
Regras:
COMO JOGAR:
1- Colocar as tampinhas no “Início”
2- Lance o dado. Irá começar o jogo quem tirar o maior número.
3- Cada jogador deverá jogar o dado na sua vez e andar o número de casas correspondentes.
4- Ao cair na casa, deverá ser falado o que se pede.
Ganha o jogo quem chegar primeiro na linha de chegada.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
No decorrer deste trabalho, vimos que há uma relação intrínseca entre a aprendizagem e
a emoção. Para que ocorra uma aprendizagem de qualidade e efetiva, há a necessidade de se
estar num ambiente estável e se sentir bem.
Seguindo está lógica, o profissional de Psicopedagogia hospitalar vai ter como foco a
aprendizagem e a emoção do aprendente. Para isso, é de extrema importância que o profissional
que acompanhe o paciente-aluno seja empático e acolha o sofrimento de quem está sendo
atendido.
Uma das ferramentas que temos para se trabalhar com o objetivo de se ter uma
aprendizagem mais dinâmica e presente no nosso cotidiano é a utilização do lúdico. Pois, de
acordo com Oliveira (1989), quando a criança brinca, ela aprende a se expressar no mundo. E,
além disso, aprende a criar ou recriar novas situações, simulando novas experiências e
aquisições.
REFERÊNCIAS
ANTANACOPOULOU, Elena. Desenvolvendo gerentes aprendizes dentro de
organizações de aprendizagem. In: EASTERBY-SMITH, Mark; BURGOYONE,
John; ARAUJO, Luis. Aprendizagem organizacional e organização de aprendizagem.
São Paulo: Atlas, 2001.
KOLB, David. Experiential Learning. Englewood Clitfs, New Jersey: Prentice Hall,
1984.