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ESCOLA ESTADUAL AFONSO PENA

ATIVIDADE 2 1º BIMESTRE DISCIPLINA: Química PROFESSORA Verônica

NOME: ___________________________________________________ Nº______ 2º ANO ___ ENSINO MÉDIO


ATIVIDADE PEDAGÓGICA COMPLEMENTAR
APRENDENDO EM CASA
Área de Conhecimento: Ciências da Natureza e suas Tecnologias
Etapa: Ensino Médio

Tema da atividade: Imunização para prevenção de doenças infecciosas


Descrição: Em tempos hodiernos as Ciências da Natureza se deparam
com problemas sanitários desafiadores e se verifica a
ocorrência de surtos de doenças (algumas novas e outras
supostamente debeladas retornam). Os defensores de
pseudociências tais como os da ”não vacinações” sempre
costumam incitar a população a boicotar as campanhas de
vacinação em todo o país. É imprescindível discutir os
ganhos que a humanidade pode alcançar com a
imunização. Nesse sentido, a atividade proposta consiste
na produção de conhecimento pelo estudante, tendo como
foco a problematização e análise crítica dos aspectos
relacionados à Imunização para prevenção de doenças
infecciosas.
Objetivos da ● Despertar o interesse do estudante sobre a importância
atividade: da utilização de vacinas no controle das doenças
imunopreveníveis.
● Motivar o estudante a acompanhar rotineiramente o
calendário vacinal com as campanhas de vacinação.
Recursos/materiais Para essa atividade poderá utilizar como recursos diversos
tecnológicos instrumentos de publicação científica e meios de
necessários para comunicação que tratam com veracidade sobre o assunto,
realização da dentre eles, televisão, jornais, artigos científicos, vídeos,
atividade: podcast e conversas com profissionais especializados,
principalmente, os que atuam na área da saúde.

Metodologia para realização da atividade: (Leia com atenção os textos propostos e desenvolva a
atividade indicada)

TEXTO 1 - IMUNIZAÇÃO E PREVENÇÃO


FIGURA 1 - Campanha de vacinação do Ministério da Saúde.

FONTE: Disponível em:< http://bit.ly/3sbgDdH >. Acesso em: 5 jan. 2021.

A imunização é um conjunto de métodos terapêuticos destinados a conferir ao organismo um estado de


resistência, ou seja, de imunidade, contra determinadas enfermidades infecciosas, possibilitando ao corpo
defender-se melhor contra doenças causadas por certas bactérias ou vírus. A imunidade (capacidade do corpo
de se defender contra doenças causadas por determinadas bactérias ou vírus) pode ocorrer naturalmente
(quando as pessoas são expostas a bactérias ou vírus) ou os médicos podem fornecê-la através da vacinação.

O termo vacina deriva do latim vacca, isso porque a primeira vacina criada em 1796 por Edward Jenner era
derivada da varíola bovina. Em seu trabalho, observou que a varíola bovina era semelhante à humana, porém
mais fraca. A partir dessa constatação utilizou o líquido extraído da ferida para criar uma forma de imunização
da doença que veio a dar posteriormente resultados. Essa vacina ao ser introduzida no organismo ativa o
sistema imunológico, resultando numa maior defesa do organismo contra o vírus, resultando na imunização.
Assim, surgiram estudos acerca da imunização e, logo, a prática se espalhou pelo mundo.

No Brasil, o contexto histórico do surgimento da vacina foi bem polêmico. Em 1904, a população do Rio de
Janeiro enfrentou uma grande epidemia de varíola. Além disso, a cidade tinha altos índices de peste bubônica e
febre amarela. Para erradicar as doenças, o diretor geral de Saúde Pública, Oswaldo Cruz, propôs a
obrigatoriedade da vacinação para toda a população. A lei foi aprovada e a população se rebelou.
Na época, faltavam informações e as pessoas pensavam que a vacinação era uma forma de exterminar a
população pobre do Rio de Janeiro. Foi aí que iniciou a Revolta da Vacina com uma série de protestos e
confrontos violentos entre a população e os militares.
Contudo, antes das vacinas se popularizarem, uma a cada cinco crianças morriam por causa de doenças
infecciosas. Atualmente, essas doenças são facilmente evitadas por meio da imunização. Portanto, podemos
dizer que a vacinação foi fundamental para erradicar diversas doenças no país e salvar milhares de vidas.
Passado o período de revolta da população, a vacinação no Brasil evoluiu bastante. Com o surgimento do
Programa Nacional de Imunizações (PNI), a população passou a se informar e aderir à vacinação. Atualmente,
o país tem um sistema de imunização que serve de modelo para outros países no mundo e, anualmente, o
governo federal distribui 300 milhões de doses de vacinas.
A maioria das vacinas são administradas profilaticamente, ou seja, antes da exposição ao patógeno. No Brasil, a
vacinação é uma ação usual nos serviços de atenção primária à saúde, e apresenta grande influência nas
condições gerais de saúde, especialmente na saúde da criança. Os processos de vacinação representam
expressivo avanço tecnológico nas últimas décadas, e são considerados procedimentos eficazes na prevenção a
doenças.
Os processos que conferem imunidade podem ser classificados como imunidade passiva e imunidade ativa. A
imunidade passiva é a imunização por meio da transferência de anticorpos específicos de um indivíduo
imunizado para um não-imunizado. A imunidade passiva é natural quando há transferência de anticorpos da
mãe para o filho via placenta ou pela amamentação; é artificial quando há a passagem de anticorpos prontos em
soros. A imunidade ativa é aquela produzida pelo corpo após exposição a um antígeno. Assim, o indivíduo
imunizado tem um papel ativo na geração da resposta imunológica. A imunidade ativa pode ser natural, quando
adquirida através de doença, ou passiva, quando adquirida por meio de vacinas.
Os imunobiológicos (substâncias utilizadas para imunizar) funcionam como antígenos (substâncias não
próprias) que interagem com o sistema imune que é responsável pela defesa do organismo. Esta defesa é
conhecida como resposta imune e é traduzida pela produção de anticorpos (imunoglobulinas) e células
específicas com memória.
Alguns fatores influenciam a resposta imune do indivíduo aos imunobiológicos: presença de anticorpos
maternos, composição e dose do imunobiológico, via de administração, presença de adjuvantes, idade,
imunossupressão, conservação adequada dos imunobiológicos. Este último é de grande importância para a
qualidade dos imunobiológicos e a manutenção da “rede de frios” se constitui num ponto crítico dos serviços de
imunização.
No entanto, as vacinas podem ser classificadas em:
● Vacinas vivas – resultam da modificação de vírus selvagem ou bactéria em laboratório, habitualmente por
subcultivos sucessivos, precisam se replicar para serem efetivas, resposta imune similar a da infecção natural,
necessitam menor número de doses para imunizar, imunidade duradoura. Sofrem interferência importante do
calor e da luz, da presença de anticorpos circulantes e do estado imunológico do indivíduo. Raramente podem
reverter a patogenicidade, causando doença (pólio), portanto reações severas são possíveis de ocorrer. Exemplo
de vacinas vivas atenuadas: sarampo, caxumba, rubéola, pólio, febre amarela, varicela, BCG, febre tifóide oral.
● Vacinas inativadas - podem ser bacterianas ou virais, são inativadas em laboratório através do calor ou
através de processos químicos (formalina). Podem se constituir de microrganismos inteiros ou
fracionados.Necessitam de múltiplas doses para imunizar, não causam doença mesmo na situação de
imunossupressão, pois não podem se replicar, resposta imune predominantemente humoral, o título de
anticorpos declina com o tempo, dose “booster” é necessário, menos efetivas que as vacinas vivas, interferência
mínima dos anticorpos circulantes.Exemplo de vacinas inativadas inteiras: pólio, raiva, hepatite A, pertussis.
Fracionadas de base protéica (subunidades): hepatite B, influenza, pertussis acelular; (toxóide): difteria, tétano.
Fracionada de base polissacarídica: pneumococo, Haemophilus influenzae, meningococo.
A utilização de vacinas segue uma orientação (calendário vacinal) que pode variar não apenas em função de
diferenças epidemiológicas resultantes do controle das doenças, bem como em função de questões sócio-
político-culturais. O Programa Nacional de Imunizações (PNI), ligado ao Ministério da Saúde, tem
disponibilizado um número crescente de imunobiológicos no calendário básico de vacinação.
Algumas recomendações gerais na área de imunização:
● avaliar o calendário vacinal do paciente rotineiramente;
● triagem adequada através da anamnese (história de alergia,doenças anteriores, uso atual de medicações);
● seguir o calendário vacinal básico recomendado pelo Ministério da Saúde levando em consideração a
disponibilidade de outras vacinas nos CRIE (Centro de Referência em Imunobiológicos Especiais) e o estado
imunitário de base do indivíduo;
● sempre que possível obedecer os intervalos recomendados no calendário oficial;
● lembrar que nunca se perde dose de vacina, o esquema vacinal deve ser completado e não refeito, exceto se o
indivíduo não tiver comprovação e/ou não se lembrar das vacinas que já utilizou;
● avaliar se o imunobiológico que vai ser administrado é atenuado e considerar situações que possam indicar
ajuste no tempo de uso ou mesmo contra-indicar o uso: administração prévia de imunoglobulinas, incluindo
sangue e derivados nos últimos 3 meses; uso de corticóide em dose imunossupressora (não inclui aerosol,
tópico, uso breve); doença imunossupressora;
● portador de HIV/AIDS pode e deve se beneficiar com várias vacinas;
● avaliar se há na mesma moradia do indivíduo vacinado se há alguém imunossuprimido; regra geral, na
maioria das vezes não se administra vacinas atenuadas durante a gravidez;
● notificar os eventos adversos pós vacinais (local, sistêmico, alérgico)
● na maioria das vezes as contra-indicações/precauções de uma vacina são temporárias (gravidez,
imunossupressão);

● na maioria das vezes as falsas contra-indicações são ditadas por profissionais de saúde, caracterizando as
oportunidades perdidas em imunização (terapia antibiótica, amamentação, gravidez nos contactantes de casa,
parto prematuro, alergia a produtos que não são constituintes da vacina, febre baixa, infecção trato respiratório
superior, diarréia leve, internamento atual, exposição a doença ou convalescença).
Na atualidade o grande avanço na área das vacinas diz respeito às combinações de vacinas onde se pode
oferecer vários imunobiológicos numa mesma apresentação. Estas apresentações têm sido utilizadas
amplamente, facilitando em muito a adesão ao calendário vacinal, que passa a ter menor número de injeções
para o indivíduo. Um outro aspecto muito importante na área da imunização é o que diz respeito à mídia, que
tem uma importância muito grande na divulgação de eventos adversos aos imunobiológicos, sobretudo os
negativos. Daí a importância do registro dos eventos adversos de forma adequada ao lado da utilização de
condições de trabalho que facilitem a utilização de imunobiológicos seguros.
A importância da vacinação está, como já vimos, diretamente ligada com a prevenção individual de doenças,
mas também com a melhora da qualidade de vida e o aumento da expectativa de vida dos seres humanos.
Com o potencial para controlar e erradicar doenças que muito assombraram nossos antepassados, a vacina é a
melhor forma de imunização.
Através da aplicação do vírus desativado ou enfraquecido, o corpo pode produzir anticorpos para combater a
doença, quando houver uma segunda infecção. Graças às vacinas doenças como a varíola, rubéola, poliomielite
e sarampo haviam sido erradicadas. A varíola, em escala global! No entanto, em função das discussões e grupos
contrários à vacinação, o Brasil já presenciou, em 2018 e 2019, o retorno do sarampo, que resultou em mortes,
incluindo bebês.
Salientamos a importância de vacinar, é evitar que outras doenças importantes voltem a ser transmitidas, é
preciso reforçar a importância da vacinação: acompanhe o calendário de vacinas do Ministério da Saúde e
mantenha sua carteirinha em dia.
Questões:
01) Milhares de pessoas estavam morrendo de varíola humana no final do século XVIII.Em 1796, o médico
Edward Jenner (1749-1823) inoculou em um menino de 8 anos o pus extraído de feridas de vacas contaminadas
com o vírus da varíola bovina, que causa uma doença branda em humanos. O garoto contraiu uma infecção
benigna e, dez dias depois, estava recuperado.Meses depois, Jenner inoculou, no mesmo menino, o pus
variolosus humano, que causava muitas mortes. O menino não adoeceu.
Considerando o resultado do experimento, qual a contribuição desse médico para a saúde humana?
02) (Enem 2011-adaptada) Para aumentar a imunidade populacional relativa ao vírus da gripe A, o governo
brasileiro lança todos os anos a Campanha de vacinação contra a gripe e oferece vacinas para os grupos mais
suscetíveis.Os sintomas mais sérios da Gripe A, causada pelo vírus H1N1, foram apresentados por pessoas mais
idosas e por gestantes. O motivo aparente é a menor imunidade desses grupos contra o vírus. A vacina contra o
H1N1, assim como qualquer outra vacina contra agentes causadores de doenças infectocontagiosas, aumenta a
imunidade deixando o organismo protegido contra essas doenças. Explique o processo de imunização.
03) Para essa atividade, é necessário ter em mãos o seu Cartão de Vacinação e fazer uma pesquisa para verificar
se suas vacinas estão em dia.É importante observar e caso esteja faltando e, pesquise se ainda pode receber a
vacina. Em seguida proponha que os estudantes descubram os nomes das vacinas já tomadas até a idade atual e
as doenças prevenidas.
Sugestão de link:
Biotecnologia aplicada ao desenvolvimento de vacinas. Disponível
em:https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142010000300003. Acesso em 28 de
janeiro de 2021.
Visualização 3D da vacina contra hepatite B no veículo de administração oral SBA-15.Disponível em:
https://www.nature.com/articles/s41598-019-42645-5. Acesso em 28 de janeiro de 2021.
Doenças preveníveis por meio da vacinação. Disponível
em:https://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/noticias/1013-doencas-preveniveis-por-meio-da-vacinacao. Acesso
em 28 de janeiro de 2021.
Caderneta de Saúde-Ministéio da Saúde. Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderneta_saude_crianca_5ed.pdf. Acesso em 28 de janeiro de
2021.

TEXTO 2 - DESENVOLVIMENTO DA VACINA


Assista ao vídeo: https://youtu.be/zIcX0_dbtZo
“Coronaoquê? - Uma vacina contra o coronavírus - Canal ClickCiência UFSCar”
FIGURA 2 - Série de vídeos para crianças sobre a Covid-19.

FONTE: Disponível em: < http://bit.ly/3dqApO0 > . Acesso em: 5 jan. 2021.

As vacinas são produtos de pesquisa científica da mais alta qualidade, que envolve profissionais em diferentes
áreas do conhecimento que asseguram a sua qualidade, a sua segurança e a sua efetividade na prevenção da
doença. Vacina é ciência!
O desenvolvimento da vacina é um trabalho complexo de estabelecer a melhor maneira de expor o corpo, de
forma segura, a esse contato antecipado. As vacinas precisam conter ao menos pedaços dos micro-organismos,
que sejam inofensivos o suficiente para serem seguros de injetar no corpo humano. Mas, por outro lado, essas
frações precisam ter as informações necessárias para que o corpo consiga trabalhar na produção de anticorpos e
se preparar para a infecção.
Assim, os pesquisadores precisam identificar inicialmente quem é o agente causador da doença, ou seja, qual é
o micro-organismo que precisa ser combatido pelo sistema imunológico do corpo. Em seguida são realizados
trabalhos com o agente causador para detectar parte do corpo do micro-organismo, uma molécula, que
provoque resposta do sistema imunológico ao entrar em contato com células humanas. Neste caso, ele pode ser
fragmentado, inativado, purificado ou combinado com outros elementos.
Cabe destacar, que o conhecimento da Química tem grande importância em praticamente todo o
desenvolvimento de uma vacina, uma vez que que o profissional Químico é quem detém do conhecimento do
processo de produção e das condições que podem ser utilizadas para fazer as formulações e a produção das
moléculas, é ele quem vai dizer o que pode, o que não pode e quais são as condições mais favoráveis.
Nesse sentido, os cientistas fazem testes em laboratórios, buscando moléculas, princípios ativos e avaliando o
que funciona e o que não funciona, por meio de vacinas para outros vírus que já existem e outras pesquisas que
já estão em andamento.
O principal componente para a fabricação é o chamado IFA, sigla para Ingrediente Farmacêutico Ativo que é o
princípio ativo da vacina, componente que permite que o corpo desenvolva uma memória imunológica e
combata o coronavírus, ou seja, são eles que vão "enganar" o nosso corpo para produzir os anticorpos, que vão
reagir se e quando o corpo for realmente contaminado.
Além desse princípio ativo, existem compostos químicos presentes nas vacinas, chamados de excipientes, que
apesar de não serem responsáveis pela atividade farmacológica, servem para o perfeito funcionamento até o
final do prazo de validade, que são os casos, por exemplo, dos sais de alumínios que funcionam como
conservante impedindo a proliferação de bactérias.
Atualmente no Brasil, duas vacinas contra o Coronovírus são oferecidas a parte da população. No caso da
Coronavac, desenvolvida pela empresa chinesa Sinovac e trazida ao Brasil pelo Butantan, o IFA é uma versão
enfraquecida do novo coronavírus que, quando injetada, faz com que as defesas naturais do corpo criem a
chamada memória imunológica.
A memória imunológica é um mecanismo no qual o organismo, ao entrar em contato com determinado agente
infeccioso, desenvolve anticorpos capazes de reconhecê-lo e combatê-lo no futuro.
O processo de enfraquecimento do vírus pode ser feito a partir de intervenções químicas ou físicas, em métodos
amplamente utilizados na indústria farmacêutica. A Sinovac não divulgou exatamente qual técnica usa na
Coronavac.
As intervenções químicas mais comuns envolvem inserir o vírus em uma solução ácida, que faz com que sua
estrutura seja enfraquecida, ou então a partir da aplicação de uma espécie de detergente, que quebra a camada
externa do vírus. As intervenções físicas são feitas a partir da exposição do vírus a temperaturas elevadas ou ao
vapor de água, que também fazem com que a estrutura do agente infeccioso seja comprometida.
Já a vacina da Universidade de Oxford feita em parceria com a farmacêutica anglo-sueca AstraZeneca tem
como IFA um vírus que causa gripes em chimpanzés chamado adenovírus.
Em sua estrutura, o coronavírus conta com uma proteína chamada spike. O que os pesquisadores de Oxford
fizeram foi adicionar esse composto ao adenovírus. Ao ser injetado, o adenovírus portador da proteína spike
ativa as defesas naturais do corpo, que identificam o corpo estranho e criam memória imunológica em relação a
ele.
Para fazer esse processo todo, é preciso injetar a proteína spike em uma cultura de células retiradas de um rim
humano. Depois, levar as células contaminadas para dentro do adenovírus e controlar suas temperaturas em
equipamentos especiais para que elas possam se reproduzir. Por fim, o líquido passa por uma série de filtros e
processos de purificação antes de ser envasado e distribuído.
Ambas as vacinas geram a mesma reação no organismo, mas fazem isso a partir de caminhos distintos. Para a
população em geral, não há nenhuma diferença, já que ambas foram consideradas eficazes e seguras.
É importante ressaltar que o Brasil não tem uma política governamental para incentivar a produção dos insumos
farmacêuticos ativos, por isso o país é dependente da China e da Índia para a fabricação desses insumos. E o
Butatan e a Fiocruz? Os dois institutos têm tecnologia para transformar o insumo em vacina, mas sem a
substância não podem fazer nada.
Com base, no texto assim e de pesquisas realizadas sobre o assunto, faça as atividades abaixo propostas:

Questões:

01) (UFMG) A Campanha Nacional de Vacinação do Idoso, instituída pelo Ministério da Saúde do Brasil, vem-
se revelando uma das mais abrangentes dirigidas à população dessa faixa etária. Além da vacina contra a gripe,
os postos de saúde estão aplicando, também, a vacina contra pneumonia pneumocócica.
É correto afirmar que essas vacinas protegem porque

a) são constituídas de moléculas recombinantes.


b) contêm anticorpos específicos.
c) induzem resposta imunológica.
d) impedem mutações dos patógenos.
02) Sabemos que as vacinas são capazes de estimular a produção de anticorpos pelo corpo, protegendo-nos,
portanto, de doenças. Graças a essa capacidade, dizemos que as vacinas garantem-nos:

a) uma imunização passiva.


b) uma imunização imediata.
c) uma imunização prolongada.
d) uma imunização ativa.
e) uma imunização contínua.

03) Sabe-se que é crescente o número de notícias fakenews que circulam e prejudicam a sociedade,
principalmente neste momento de pandemia. Segundo o Datafolha, 9% da população brasileira não quer se
vacinar contra a Covid-19 e sabemos como é importante a vacinação contra a disseminação das doenças.
Diante disso, produza um vídeo, uma foto ou um cartaz sobre a importância da vacinação e o combate às
informações errôneas, por exemplo, que a vacina irá modificar o DNA dos seres humanos, e compartilhe com
seus familiares, amigos. por meio das redes sociais, whatsapp ou outros veículos de comunicação.

Sugestões de link:
Veja Saúde. Quimiofobia: o medo irracional de alguns produtos e ingredientes. Disponível em:
https://bityli.com/U5Cmm. Acesso em 29 de janeiro de 2021.

Agência FAPESP. Medicamentos, vacinas, soberania e desenvolvimento: onde entra a Química?. Disponível
em: https://bityli.com/P0wbh. Acesso em 29 de janeiro de 2021.

Mundo Educação. Vacinas. Disponível em: https://bityli.com/uO3c3. Acesso em 29 de janeiro de 2021.


Brasil Escola. Vacina contra a gripe. Disponível em: https://bityli.com/8Zpoy. Acesso em 29 de janeiro de
2021.

Associação médica de Londrina. A produção e o processo de desenvolvimento de uma vacina para o novo
coronavírus. Disponível em: https://bityli.com/WOOB5. Acesso em 29 de janeiro de 2021.

Sanar. Fake news sobre as vacinas para Covid-19 podem atrapalhar imunização. Disponível em:
https://bityli.com/ltygr. Acesso em 29 de janeiro de 2021.

TEXTO 3 - VACINAS: MECANISMOS E EVOLUÇÃO.


FIGURA 3 - Mapeamento da Interação entre HIV e anticorpo.

FONTE: Disponível em: < https://bit.ly/3qA1nX9 > . Acesso em: 5 jan. 2021.

As vacinas (Dado o contexto pandêmico atual) estão no epicentro de debates sobre tratamentos medicinais
efetivos e leis compulsórias (obrigatórias) de imunização. Ao longo da história estas ajudaram a reduzir
expressivamente a incidência de doenças tais como: pólio, sarampo e tétano, entre várias outras doenças. Hoje,
são consideradas parte do tratamento com melhor custo-benefício em saúde pública. Os objetivos principais das
imunizações são:
a. Prevenir o desenvolvimento do quadro clínico no indivíduo e,
b. Ao alcançar um nível de imunidade elevado em grandes segmentos da população, se obter o controle ou
mesmo a eliminação de determinada virose.
Essa eliminação foi alcançada nas Américas com a varíola, com a poliomielite pelo vírus selvagem e espera-se
que o mesmo ocorra, em breve, com relação ao sarampo. Além da imunização básica realizada na primeira
infância, vacinas virais podem ser utilizadas em outras fases da vida, como a vacinação anti-rábica, que é
realizada quando há suspeita de que o indivíduo atacado por animal possa ter se infectado pelo vírus.
Quando as vacinas foram criadas?
Os primeiros vestígios do uso de vacinas, com a introdução de versões atenuadas de vírus no corpo das pessoas,
estão relacionados ao combate à varíola no século X, na China. Porém, a teoria era aplicada de forma bem
diferente:

“Os chineses trituravam cascas de feridas provocadas pela doença e assopravam o pó, com o vírus morto,
sobre o rosto das pessoas. “
Foi em 1798 que o termo “vacina” surgiu pela primeira vez, graças a uma experiência do médico e cientista
inglês Edward Jenner. Ele ouviu relatos de que trabalhadores da zona rural não pegavam varíola, pois já haviam
tido a varíola bovina, de menor impacto no corpo humano.
Ele então introduziu os dois vírus em um garoto de oito anos e percebeu que o rumor tinha de fato uma base
científica.

“A palavra vacina deriva justamente de Variolae vaccinae, nome científico dado à varíola bovina.”
Em 1881, quando o cientista francês Louis Pasteur começou a desenvolver a segunda geração de vacinas,
voltadas a combater a cólera aviária e o carbúnculo.
“Ele sugeriu o termo para batizar sua recém-criada substância, em homenagem a Jenner.”
A partir de então, as vacinas começaram a ser produzidas em massa e se tornaram um dos principais elementos
para o combate a doenças no mundo.
Tipos de vacina utilizados
As vacinas virais são classificadas como:
a. Vacinas vivas, que contêm vírus vivo e atenuado em laboratório,
b. Vacinas mortas, que contêm vírus ou suas subunidades submetidos a agentes físicos ou químicos que os
inativam, isto é, eliminam a capacidade de eles se multiplicarem no hospedeiro.

VACINAS VIVAS ATENUADAS


As vacinas virais com partículas capazes de se multiplicar nos vacinados tiveram como trabalho pioneiro aquele
desenvolvido por Jenner, em torno do final do século XVIII, quando utilizou material obtido de lesões de pele
de animais para imunizar contra a varíola. Jenner baseou-se no fato de que ordenhadores apresentavam com
freqüência lesões vesiculosas nas mãos, por contágio com bovinos com lesões semelhantes, causadas por vírus
do mesmo grupo da varíola.
Ao contrário do restante da população, aquelas pessoas raramente apresentavam essa doença, de larga
disseminação naquela ocasião na Europa.
Na Antiguidade, especialmente na China, descreveram-se práticas de expor pessoas sadias a material coletado
de vesículas, bem como de crostas obtidas de pacientes de varíola.
Essa prática atravessou os séculos, embora ocorressem também formas graves da doença em vacinados.
Inicialmente se utilizou o cultivo dos vírus em animais, técnica usada por Pasteur para criar sua vacina anti-
rábica, através da passagem do vírus em cérebro de coelho e posterior tratamento por métodos químicos.
O ovo embrionado de galinha, introduzido na década de 1930, permitiu o cultivo de alguns vírus, como o grupo
varíola vacínia e o vírus da influenza, cujas vacinas são até hoje preparadas nesse sistema.
Com o desenvolvimento das técnicas de cultura de tecidos, a partir também da década de 1930, quando a vacina
da febre amarela foi desenvolvida, utilizando o cultivo do vírus em fragmentos de embrião de galinha em
suspensão, e especialmente a partir da década de 1950, um grande número de vírus começou a ser cultivado
nesses sistemas.
A cultura de tecidos passou a permitir o cultivo em condições controladas de vários vírus usados para vacina,
sendo o primeiro deles o agente da poliomielite. Inicialmente com este vírus, cultivado em células renais de
macaco, se obteve, com Jonas Salk, uma vacina inativada, tratando-se os vírus com formol.
Sabin desenvolveu, no mesmo sistema de cultivo, uma vacina viva, de uso oral, que acabou por se tornar uma
extraordinária ferramenta para eliminar a poliomielite das Américas e, espera-se, em breve futuro também do
mundo. As vacinas vivas apresentam algumas vantagens importantes sobre as vacinas inativadas.
A principal delas é o envolvimento de todos os componentes do sistema imune no desenvolvimento da
imunidade contra a partícula vacinal íntegra e que se multiplica no organismo do vacinado. Com isso a resposta
imune é completa e mantém-se por longos períodos, reproduzindo muito proximamente a resposta à infecção
natural.
As vacinas vivas, em geral, apresentam menor custo de produção, o que possibilita a sua utilização em grande
escala, como foi o caso das vacinações contra a varíola e poliomielite, ambas com a finalidade de erradicar
essas doenças do mundo.
Entre as desvantagens das vacinas vivas destaca-se a possibilidade de efeitos adversos que surgem quando da
multiplicação no hospedeiro, seja por fatores individuais, seja por uma reversão genética da amostra vacinal,
tornando-a mais virulenta.
Esses fenômenos foram amplamente estudados na vacina oral contra a poliomielite, quando se observam casos
clínicos de doença paralítica após a vacina, com uma tendência das amostras eliminadas pelas fezes
apresentarem alguns caracteres genéticos das amostras selvagens das quais derivaram. Outro problema
observado é a vacinação inadvertida de crianças imunodeficientes, nas quais os vírus vacinais passam a ser
eliminados por longos períodos de tempo.
Efeitos adversos foram observados na vacina contra a varíola, algumas vezes graves, e mais recentemente
também foram identificados nas vacinas contra a caxumba e a febre amarela. Outro problema que ocorre com
as vacinas vivas é a possibilidade de sua deterioração durante o processo de transporte e armazenagem,
exigindo, para aquelas que não podem ser liofilizadas, a montagem de uma extensa rede de refrigeração, para
permitir que o produto chegue ao receptor em perfeitas condições de uso.

VACINAS INATIVADAS
As vacinas inativadas são utilizadas rotineiramente na prevenção de inúmeras doenças, como a influenza,
poliomielite (vacina tipo Salk), raiva e hepatite A. Os vírus são inativados por vários métodos químicos, em
particular o formol ou detergentes, como na influenza.
No caso da hepatite B, uma vacina foi desenvolvida a partir dos vírus contidos no sangue de portadores
crônicos de hepatite. Por processos de purificação e concentração a partir do plasma de portadores crônicos do
vírus, são separadas as partículas esféricas do vírus, com cerca de 22nm de diâmetro, as quais são submetidas
ao formol, para inativação.
Essa vacina, ainda usada em alguns países asiáticos, sofreu grandes restrições com o surgimento do vírus HIV,
pela possibilidade teórica da presença deste vírus no produto final, embora isto nunca tenha sido demonstrado.
Comisto optou-se, no caso da hepatite B, pela vacina obtida por expressão do antígeno imunizante do vírus em
leveduras, que se constituiu na primeira vacina utilizada em larga escala obtida por técnicas de recombinação
genética.
Essa vacina inativada se tornou também a primeira vacina anticâncer desenvolvida, uma vez que expressiva
porção dos portadores crônicos de hepatite B evolui para o carcinoma primário do fígado.
As vacinas inativadas oferecem como grande vantagem mais segurança, pois não há multiplicação do agente no
organismo do vacinado, porém, tendem a induzir uma imunidade menos duradoura e a exigir, com isso, a
aplicação de mais de uma dose no esquema de imunização, bem como a repetição das imunizações ao longo
dos anos.
Exemplo típico são as vacinas inativadas contra a influenza, que devem ser aplicadas a cada ano. Este fato
significa um custo mais alto na utilização desses produtos.

NOVAS TECNOLOGIAS PARA O PREPARO DE VACINAS VIVAS


Os processos de atenuação de virulência tradicionalmente utilizados para a obtenção de vacinas vivas se
baseiam em passagens dos vírus em células de hospedeiros diversos e em diferentes condições e temperaturas,
levando ao surgimento de mutantes menos virulentos, sendo frequentemente difícil definir com clareza os
mecanismos dessa atenuação.
Assim, por exemplo, nunca foi possível reproduzir as mutações que geraram a vacina contra a febre amarela,
apesar de serem utilizadas as mesmas condições experimentais. O avanço da biologia molecular permitiu
reconhecer algumas mutações envolvidas com a modificação de virulência de alguns vírus, como o da
poliomielite, sendo este o mais bem estudado desse ponto de vista.
O contínuo progresso da biologia molecular deverá permitir o desenvolvimento de partículas virais com
modificações dirigidas que levem à criação de partículas atenuadas e estáveis, em condições de serem aplicadas
como imunizantes.

Deleções: As deleções representam a retirada da partícula viral de segmentos genômicos, com a eliminação de
uma ou mais proteínas, conduzindo a atenuação da amostra para o hospedeiro. Essas proteínas podem ser
responsáveis pela virulência da amostra ou por um mecanismo de fuga ao sistema imunológico. Como muitas
dessas deleções são de difícil restauração pelos vírus, considera-se que constituem um mecanismo seguro de se
obter mutantes ainda imunizantes, porém de mais baixa virulência.
Inserções: Ao contrário das deleções, neste caso, fragmentos genômicos são inseridos nas partículas virais,
visando à redução de sua virulência. Utilizam-se genes que codificam proteínas com atividade antiviral, como o
interferon, fator de necrose tumoral e interleucinas. Nessas condições a replicação viral é limitada, mas poderá
ser suficiente para produzir anticorpos no hospedeiro. Exemplo notável é o vírus respiratório sincicial, agente
de um quadro respiratório grave em crianças e no qual a inserção do gene do interferon gama levou a uma
atenuação da amostra, mantendo-se uma excelente resposta humoral.
Quimeras virais: denominam-se quimeras virais as partículas não existentes na natureza e que são obtidas por
introdução de fragmentos de um vírus em outro, em geral, mas não necessariamente, da mesma família.
Exemplos dessa tecnologia, que vem se expandindo fortemente, são numerosos, como a utilização do vírus
vacinal da febre amarela para expressar fragmentos de outros flavivírus, como dengue e encefalite japonesa B.
No caso do dengue, partículas do tipo 4 foram utilizadas para a construção de quimeras contendo os demais
tipos.
Vacinas de ADN viral: Um novo método de se obter imunidade foi desenvolvido através da inoculação,
diretamente no indivíduo, de fragmentos genômicos de células contendo ADN viral do vírus contra o qual se
quer imunizar, juntamente com fatores promotores de sua multiplicação. Esses fragmentos são capazes de se
multiplicar em células como os miócitos do hospedeiro e formar as proteínas imunizantes no vacinado. Vírus
respiratórios, em especial o da influenza, apresentaram uma resposta adequada nos experimentos iniciais,
expandidos posteriormente a outros vírus.

BRASIL E AS VACINAS
O Brasil, desde os trabalhos pioneiros de Oswaldo Cruz e Vital Brasil, seguidos por vários outros ao longo do
século XX, foi capaz de produzir grande parte dos imunobiológicos que necessitava para a sua população.
A partir da década de 1980 um plano nacional de investimentos em instalações e equipamentos nos produtores
estatais resultou em uma grande revitalização da área, sendo atingida grande parte das metas propostas dentro
das tecnologias então disponíveis.
Esse plano nacional não só permitiu o financiamento dos laboratórios produtores, como o Instituto Butantã (SP)
e Bio-Manguinhos (RJ), como ainda estabeleceu metas e definiu o que caberia a cada grupo, evitando a
superposição de atividades e estimulando a realização de pesquisas de desenvolvimento em comum de novos
produtos.
Entretanto, nesse campo tecnológico, em que os novos desenvolvimentos ocorrem com grande rapidez, é
necessário manter as pesquisas de boa qualidade, sem o que não se consegue avançar de modo efetivo.
Estrategicamente, a par das aplicações em instalações, faltaram no país investimentos mais substanciais das
agências financiadoras nas pesquisas básica e tecnológica aplicadas a vacinas e imunobiológicos em geral.
Nas últimas décadas ocorreu um grande crescimento do interesse no campo do desenvolvimento e da utilização
de vacinas, bem como um grande aumento das taxas de cobertura vacinal no mundo. Isso foi acompanhado por
um maior investimento no desenvolvimento de vacinas para uso humano e em suas técnicas de preparo em
maiores volumes e de aplicação nas populações.
Um esforço deve ser realizado para que maior número de pesquisadores e tecnólogos atue na área de vacinas no
país, reduzindo a dependência de tecnologia externa, em especial naquelas vacinas em que há mais interesse em
sua obtenção pelos países em desenvolvimento.
No país as vacinas virais humanas contra a febre amarela, o sarampo, a raiva, a poliomielite e a hepatite B,
passaram por fase de avaliação ou desenvolvimento, diretamente ou através de parcerias internacionais, a
implantação do preparo das vacinas contra a rubéola, a caxumba, a varicela e a hepatite A, além do
aperfeiçoamento das atuais vacinas para a febre amarela e a raiva.
(Texto adaptado - Fontte: Disponível em: http://bit.ly/3rH3WHm . Acesso em: 5 fev.
2021).
Sugestões de link:
SCHATZMAYR, H. G. Novas perspectivas em vacinas virais. História, Ciências, Saúde Manguinhos, vol. 10
(suplemento 2). Disponível em:
<https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-
59702003000500010#:~:text=Novas%20tecnologias%20para%20o%20preparo,no%20caso%20da%20hepatite
%20B>. Acesso em: 25 de janeiro de 2021.

Vacinas: as origens, a importância e os novos debates sobre seu uso. Disponível em:
<https://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/noticias/1263-vacinas-as-origens-a-importancia-e-os-novos-debates-
sobre-seu-uso?showall=1&limitstart=>. Acesso em: 25 de janeiro de 2021.

Questão:

Leia o texto 3 (VACINAS: MECANISMOS E EVOLUÇÃO) elabore 15 (quinze) perguntas sobre o tema
abordado com suas respectivas respostas.

FIGURA 4 – Vacina utilizada em campanha de Imunização no Brasil.

FONTE: Disponível em: http://bit.ly/3rJnpa2 , Acesso em: 10 fev. 2021.


Entrega:

O estudante deverá realizar a leitura do texto 3 e complementar o estudo sobre o tema proposto via pesquisa
(podendo utilizar os links fornecidos para auxiliar na pesquisa). Deverá ser apresentada uma produção textual
(dissertativo-argumentativo) baseada nas perguntas e respostas elaboradas. A produção deverá ter no mínimo 3
parágrafos (começo, meio e fim).

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