Alguma vez já pararam para pensar que por vezes escrever pode aliviar a dor ou

até mesmo a angústia relativamente a algo ou alguém?

Contudo apresento-vos uma parte do meu dia-a-dia, independentemente de estar

muito mal ou muito bem, por vezes os textos não querem dizer nada mais nada
menos do que exprimir sentimentos.

Amar-te-ei enternamente
Sim é verdade, mas presumo que não tenha começado assim.

No inicio foi tudo constante, apesar da palavra amar já existir não era esse sentimento
que nos preseguia, não era ele que nos corrompia.

Mas confesso que com o tempo foi ele que nos uniu de facto. Mas foi preciso tempo,
mas não deixaste para trás a hipotese de me amar também a mim, aliás amaste-me o
suficiente, foi tão suficiente que apesar de já não estares cá eu ainda me sinto amada
como se fosse a primeira vez.

Estarás tu hoje num sintio melhor, onde a dor e a solidão não te perturbaram mais.

Confesso que invejo isso, também me quero sentir em paz, também quero sentir o que
é poder dormir descansada sem qualquer problema. Mas também confesso que ainda
é muito cedo para tal.

Não é fácil permanecer fisicamente num mundo cheio de negatividade, mas mesmo
assim o que me deixa forte é o facto de te poder amar uma vez que fisicamente tu já
não permaneces mais neste mundo.

O sol brilhou num dia de chuva quando partiste, acredito que tenhas sido tão bem
recebida, melhor do que quando vieste a este mundo pela primeira vez.

Deixarei-te voar livremente para que possas viver aí o que não foi possível viveres
aqui, no final de contas, só espero que onde quer que estejas saibas que amar-te-ei
enternamente meu amor.

Eu exprimo os meus sentimentos a escrever, alivia a minha dor a minha solidão.

Alivia tudo de mal que possa sentir.

Por vezes é necessário o silêncio e a solidão, é necessário estares apenas

contigo e descobrires aquilo de que realmente gostas mesmo de fazer. Até
porque no fim quando olhas para os lados só irás poder contar sempre contigo e
só contigo próprio nesta vida.