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MANUAL DE MANUTENÇÃO

DAS OBRAS MEDABIL

OBRA: ATACADÃO SÃO VICENTE


PEDIDO: 20-103777.P00
LOCAL: SÃO VICENTE - SP

Revisão: 08
1 – INTRODUÇÃO

Este Manual Técnico tem por objetivo apresentar sugestões de procedimentos e prazos com relação as Manutenções
Preventivas que devem ser executadas periodicamente nos Prédios/Galpões metálicos de fornecimento da
Medabil S.A., garantindo desta forma um maior tempo útil da edificação e proporcionando uma maior segurança a
seus usuários.
A Medabil S.A., sugere que através de inspeções periódicas sejam verificadas as Estruturas metálicas, Elementos de
Coberturas e Elementos de Fechamentos como forma de se antecipar ocorrências de usos indevidos e ou falhas nos
produtos e ou nas suas instalações.
Para todas as Obras, a Medabil S.A. elabora um Caderno de Projetos no qual fazem parte as pranchas A0-0000
(Projetos de Aprovação) e M0-0000 (Projetos de Montagem), com a descrição completa das especificações técnicas
dos materiais utilizados na referida Obra, sendo que as definições dos tipos de materiais a serem empregados é
realizada na etapa de orçamento e acertados comercialmente entre a Medabil S.A. e o Cliente/Investidor.
A Medabil S.A. mantém Equipes próprias especializadas nos serviços de Assistência Técnica que atuam em todo o
território nacional.

2 – GARANTIA

A Medabil S.A. (Contratada) fornecerá garantia contra defeitos de fabricação e de serviços executados de montagem
pelo prazo de 05 (cinco) anos*, na forma do Art. 618 e seu parágrafo único do Código Civil Brasileiro.

* Exceção para os cabos de Aço (“Linhas de Vida” e Sistemas de Proteção Contra Descargas Atmosféricas
SPDA/Malhas de Para Raios) que não tem nenhuma garantia do fabricante após a instalação/utilização dos
mesmos (somente garantia sobre defeito de fabricação devidamente comprovados antes das suas instalações).

Sendo verificados defeitos, ou imperfeições por parte do Contratante, dentro do prazo e das condições de garantia, a
Medabil S.A. (Contratada) deverá ser comunicada através do SAC (sac@medabil.com.br e ou Fone 08005414150) pela
Contratante a comparecer a Obra para verificar as patologias que estão informadas.

A “Garantia Contratual” perderá seu efeito quando caracterizado “má utilização”/”mau uso” das Estruturas metálicas,
Elementos de Coberturas e Elementos de Fechamentos, ou seja, uso contrário/diferente às especificações do projeto
contratado, de forma a provocar danos por defeitos causados por:
• Imperícia;
• Imprudência;
• Inobservância dos procedimentos de utilização e principalmente a não realização das Manutenções Preventivas nos
períodos informados;
• Quedas de peças, ferramentas, materiais pontiagudos, pedras, granizos, etc;
• Defeitos causados por aberturas junto às Telhas de Coberturas e ou Telhas de Fechamentos executadas por pessoas
não habilitadas e ou qualificadas e sem o prévio conhecimento e aprovação por parte da Medabil S.A.;
• aplicação de peso/cargas sobre ou suportado pela Estrutura de Cobertura do Prédio/Galpão (sobrecargas acima das
previstas de projeto);

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• Agressões causadas por tráfego excessivo ou inadequado de pessoas sobre os Elementos de Coberturas;
• Deformações oriundas de recalques provocados por falhas de fundação;
• Coberturas que tenham sido mal utilizadas, mal mantidas, ou que tenham sido submetidas a ataques causados por
agentes ácidos de qualquer natureza;
• Coberturas que tenham sido sujeitas a cinzas ou fumaças corrosivas;
• Coberturas que tenham sido sujeitas a contato com águas provenientes de peças ou arremates de Chumbo e ou
Cobre, ou em área em contato metálico com Chumbo e ou Cobre;
• Falha devido a não remoção de limalhas/carepas metálicas ou outros materiais deixados sobre a Cobertura;
• Falha por contato com madeira verde ou úmida;
• Corrosão/oxidação causada por atmosfera cáustica (interna ou externa);
• Utilização de cabos de Cobre e ou de Aço sobre as Telhas Metálicas da Cobertura (“Linhas de Vida”/SPDA - Malhas
de Para raios);
• Presença de isolamento constantemente úmido ou outro material corrosivo em contato ou próximo as Telhas de
Coberturas e ou Telhas de Fechamentos;
• Procedimentos de limpeza impróprios ou uso de produto de limpeza não recomendados (abrasivo e ou que formem
uma solução ácida em contato com água);
• Alterações na Estrutura Metálica Principal, Secundária e ou de Travamento (Cobertura e Fechamento) sem a previa
consultada e validação do serviço pela Medabil S.A.;
• Intervenções na Estrutura Metálica Principal, Secundária e Travamento, tais como, retirada de peças, recortes e ou
qualquer alteração que possam comprometer a estabilidade e ou o funcionamento da Estrutura Metálica sem a previa
consultada, avaliação e validação do serviço a ser executado pela Medabil S.A;
• Defeitos causadas por utilização de pessoas não habilitadas e ou qualificadas para trabalho em altura conforme
especificação da Norma NR-35;
• Excesso de peso sobre ou suportado pelo sistema de “Linha de Vida” (acima das cargas previstas de projeto);
• Alterações no layout ou projeto do sistema de “Linha de Vida”, sem a prévia consulta e validação do serviço pela
Medabil.

3 – MANUTENÇÕES PREVENTIVAS

As manutenções das Estruturas Metálicas (Principais, Secundárias e Travamentos), Arremates de Cumeeira, Arremates
de Oitões, Arremates de Juntas de Dilatações, Capas de Coroamentos, Telhas Metálicas de Coberturas (Zipadas e
Trapezoidais), Telhas Metálicas de Fechamentos (Trapezoidais), Calhas Internas, Calhas Externas, Iluminações Zenitais,
Lanternins e demais componentes que compõem o Prédio/Galpão metálico devem ser realizadas de maneira periódica
e, principalmente nos períodos indicados/informados a fim de assegurar suas características dimensionais
(estabilidade e segurança) e de estética, proporcionando assim, durabilidade dos elementos constituintes da
edificação.
Como alerta, no caso de locação do Prédio/Galpão, deve-se ter extremo cuidado para que no “Contrato de Locação”,
sejam explicitadas as condições de uso do mesmo, como cargas que podem ser dependuradas nas Estruturas
Metálicas ou que tipos de materiais químicos podem ser armazenados em seus interiores.

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As principais verificações de Manutenção Preventiva Periódica que devem ser realizadas pelo proprietário/inquilino
do Prédio/Galpão são:
• Retirada do limo, vegetação, fuligem e materiais diversos dos interiores das Calhas Internas e Calhas Externas, de
cima dos Arremates de Oitões, de cima das Capas de Coroamentos, de cima dos Arremates de Cumeeiras, de cima dos
Arremates de Juntas de Dilatações, de cima das Iluminações Zenitais e de cima das Telhas de Coberturas (Zipadas e
Trapezoidais);
• Manutenção das boas condições de escoamento/fluxo de águas pluviais dos interiores das Calhas Internas, Calhas
Externas e prumadas de descidas pluviais da Obra;
• Limpeza das Telhas Metálicas de Coberturas e das Telhas Metálicas de Fechamentos;
• Remoção e pintura de pontos de corrosão/oxidação junto às Estruturas Metálicas, Elementos de Coberturas e
Elementos de Fechamentos;
• Sistemas de Conforto Térmico Natural (Lanternins de Cumeeira e Paralelos) limpeza das Calhas Internas para garantir
o escoamento adequado/previsto das águas pluviais de seus interiores;
• Sistemas de Conforto Térmico Mecânico (Insufladores e Exaustores) deve ser feita a limpeza e substituição dos filtros
de ar bem como a limpeza das Telas anti insetos e ou anti pássaros.

O uso normal supõe, para os telhados, circulação reduzida nas Coberturas Metálicas com todas as precauções para
evitar deformações permanentes com sobrecargas excessivas ou quedas de materiais perfurantes.

4 - INSPEÇÕES

Para este item tem-se a divisão das atividades em “verificação” e “manutenção” dos elementos constituintes da Obra.
Como citado anteriormente, a verificação dos elementos constituintes deverá ser realizada periodicamente.

4.1 – Verificações visuais (realizar anualmente)

Abaixo apresenta-se os principais itens que devem ser observados em vistorias sistemáticas

4.1.1 - Estrutura Metálica Principal, Secundária e de Travamento


• Observar o estado geral da pintura de Chumbadores, Contraventos, Correntes Rígidas, Tirantes, Chapas de ligações
entre Vigas, Chapas de ligações entre Pilares e Vigas e Estruturas Secundárias (Terças/Purlins, Medajoist, Barjoist,
Medabar e Treliças);
• Identificar focos de corrosão/oxidação junto à Chumbadores, Contraventos, Correntes Rígidas, Tirantes, Chapas de
ligações entre Vigas, Chapas de ligações entre Pilares e Vigas e Estruturas Secundárias (Terças/Purlins, Medajoist,
Barjoist, Medabar e Treliças);
• Observar deformações de Contraventos, Tirantes, Correntes Rígidas e Estruturas Secundárias (Purlins/Terças,
Medajoist, Barjoist, Medabar e ou Treliças);
• Identificar falta de aperto/torque de Porcas e Contra Porcas de Chumbadores, Porcas em Estruturas de Travamento
(Contraventos e Tirantes), Parafusos Estruturais junto às Estruturas Principais (emendas de Vigas metálicas, emendas
de Pilares metálicos, emendas de Pilares com Vigas metálicas) e junto às Estruturas Secundárias (instalação de
Terças/Purlins, Medajoist, Barjoist, Medabar e Treliças);

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• Identificar falta de Elementos de Fixações (Parafusos e Porcas);
• Verificar os tensionamentos das Estruturas de Travamentos (Contraventos e Tirantes).

Caso seja identificado alguma das patologias listadas acima, deve-se comunicar, o mais breve possível, a
Medabil S.A.

4.1.2 – Telhas de Coberturas, Telhas de Fechamentos, Arremates, Calhas, Caixas de Coletas e Elementos de Fixações
(Parafusos Auto Brocantes e Rebites de Repuxo)
• Observar o estado geral da pintura das Telhas de Coberturas (Zipadas e Trapezoidais) e Telhas de Fechamentos
(Trapezoidais) e Elementos Metálicos de Vedações (Arremates, Calhas, Caixas de Coletas, etc);
• Identificar focos de corrosão/oxidação nas Telhas de Coberturas, Telhas de Fechamentos, Elementos Metálicos de
Vedações (Arremates de Cumeeira, Arremates de Oitões, Arremates de Juntas de Dilatações Calhas Internas, Calhas
Externas, Caixas de Coletas, etc) e Elementos de Fixações (Parafusos Auto Brocantes e Rebites de Repuxo);
• Observar acúmulos de águas pluviais sobre as Telhas de Coberturas, interiores das Calhas Internas e Calhas Externas,
sobre os Arremates de Oitões, sobre os Arremates de Cumeeiras, sobre as Capas de Coroamentos, sobre os Arremates
de Juntas de Dilatações, sobre Arremates Inferiores dos Lanternins (Cumeeira e Paralelo), interiores das Calhas
Laterais Centrais dos lanternins (Cumeeira e Paralelo) etc;
• Identificar falta de aperto/torque e ou danos as Arruelas de Vedações dos Parafusos Auto Brocantes junto aos
transpasses das Telhas de Coberturas (Zipadas e Trapezoidais), Arremates de Cumeeiras, extremidades superiores e
extremidades inferiores das Iluminações Zenitais Termo formatadas (Medalux), Tampas Superiores e Tampas
Inferiores das Iluminações Zenitais (tipo Cúpula), Roof Curbs, Tampas dos Lanternins (Cumeeira e Paralelos), etc;
• Observar quando da existência de Equipamentos/Unidade de Ar condicionado instalados junto às Telhas de
Coberturas, se as águas dos drenos destes Equipamentos/Unidades, estão sendo descarregadas/desaguadas
diretamente dentro das Caixas de Coletas/interiores das prumadas dos Condutores de Descidas Pluviais, isto se faz
através de tubulações de PVC ligando as saídas dos drenos do Equipamentos/Unidades de Ar Condicionado até os
interiores das Caixas de Coletas/Dutos de Descidas Pluviais).

Caso seja identificado alguma das patologias listadas acima, deve-se comunicar, o mais breve possível, a
Medabil S.A.

4.1.3 – Sistema de “Linhas de Vida” e Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA/Malha de Para Raios)
• Identificar pontos de corrosão nos cabos de Aço, grampos pesados, sapatilhas, manilhas retas e esticadores (“Linhas
de Vida”);
• Verificar o tensionamento dos cabos de Aço (“Linhas de Vida”);
• Verificar os apertos dos grampos pesados junto às extremidades livres dos cabos de Aço (“Linhas de Vida”);
• Verificar existência de corrosão branca sobre as Telhas de Coberturas (Zipadas e Trapezoidais) instaladas debaixo das
“linhas” de cabos de Aço (“Linhas de Vida”) e das “linhas” de cabos de Cobre (SPDA/Malhas de Para Raios);
• Identificar pontos de corrosão/oxidação nos cabos de Aço (“Linhas de Vida”).

Caso seja identificado alguma das patologias listadas acima, deve-se comunicar, o mais breve possível, a
Medabil S.A.

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4.2 – Manutenções preventivas
As manutenções preventivas ou mais especificamente as limpezas de quaisquer materiais que compõe o
Prédio/Galpão metálico de fornecimento da Medabil S.A., deverão ser realizada nos períodos informados e realizadas
através de água, detergentes neutros (não alcalinos/não abrasivos), vassouras de cerdas de plástico macias e panos.

É expressamente proibida a utilização de produtos contendo Amoníaco, Nitro dissolventes, massa de polimento,
escovas com cerdas de Aço ou elementos que possam causar corrosão/oxidação ou agredir a pintura/revestimento
aplicado nos materiais utilizados nas fabricações dos Elementos de Coberturas e de Fechamentos (Telhas de
Coberturas, Telhas de Fechamentos, Arremates de Cumeeiras, Arremates de Oitão, Pingadeiras Internas, Calhas
Internas, Calhas Externas, Caixas de Coletas, Capas de Coroamentos, Arremates de Juntas de Dilatações, Roof Curbs,
Lanternins, etc) e nas Estruturas Metálicas Principais, Secundárias e de Travamentos.

Antes de descrever qualquer tipo de serviço a ser executado sobre a Cobertura é preciso ressaltar que:
- Todo o tráfego sobre a Cobertura deverá ser realizado por profissionais treinados e capacitados, sobre passarelas
instaladas junto às Telhas de Coberturas (Zipadas e Trapezoidais) e ou sobre as ondas baixas das Telhas de Coberturas
(Zipadas e Trapezoidais);
- Evitar caminhar/pisar sobre as ondas altas das Telhas de Coberturas Trapezoidais, interiores das Calhas Internas e
Calhas Externas, Arremates de Cumeeiras, Arremates de Oitões, Arremates de Juntas de Dilatações, cúpulas de
Policarbonato termo formatadas (Iluminações Zenitais) e Telhas Trapezoidais translucidas;
- Transitar preferencialmente sobre as “linhas” de passarelas instaladas sobre as Telhas de Coberturas (Zipadas e
Trapezoidais).

Abaixo apresentam-se os principais itens que devem ser observados para as realizações das manutenções preventivas:
4.2.1 – Telhas de Coberturas (Zipadas e Trapezoidais) e Telhas de Fechamentos (Trapezoidais)
As limpezas devem ser executadas a cada 24 meses (vinte e quatro meses), primeiro removendo todo o tipo de
material depositado sobre a Cobertura Metálica (Parafusos, mandris de Rebites de Repuxo, resíduos plásticos, papéis,
madeiras, peças metálicas, etc.) pois alguns materiais em contato direto com as Telhas de Coberturas podem provocar
corrosão/oxidação, em seguida proceder a limpeza através de água, detergente neutro, vassoura com cerdas de
plástico macias e ou com auxílio de Máquina de pressão profissional com ou sem detergente neutro.

A não observância das limpezas periódicas dentro dos prazos indicados podem acelerar o desgaste/reduzir o tempo
útil das Telhas de Coberturas e Telhas de Fechamentos caracterizando “mau uso” e consequentemente a perda da
“Garantia Contratual” da Medabil S.A.

4.2.2 – Calhas Internas, Calhas Externas e Caixas de Coletas


As limpezas devem ser executadas a cada 8 meses (oito meses) primeiro, varrendo toda sujeira ou entulhos
trazidos pelo vento (resíduos plásticos, papel e folhas de árvores) em direção das Caixas de Coletas e recolhendo-a,
antes das mesmas com auxílio de uma pá e vassourinha. Após, lavar e varrer simultaneamente com água o interior das
mesmas, sempre utilizando vassoura com cerdas plásticas macias e tomando o cuidado de não danificar/remover as
vedações externas durante o processo de limpeza (regiões dos transpasses/emendas das “partes” das Calhas, Caixas
de Coleta e Tampas).

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É expressamente proibido transitar/pisar pelos interiores das Calhas Externas e Calhas Internas.

A não observância das limpezas periódicas dentro dos prazos indicados podem acelerar o desgaste/reduzir o tempo
útil das Calhas Internas e Calhas Externas caracterizando “mau uso” e consequentemente a perda da “Garantia
Contratual” da Medabil S.A.

4.2.3 – Elementos Metálicos de Vedações (Arremates e Capas)


As limpezas dos Arremates de Cumeeiras, Arremates de Oitões, Arremates de Juntas de Dilatação e Capas de
Coroamentos devem ser realizadas a cada 12 meses (doze meses) através de água, detergente neutro e esponja
de limpeza/pano, ter o cuidado de não remover as vedações externas existentes junto aos transpasses/emendas das
“partes” destes Elementos Metálicos de Vedações.

É expressamente proibido transitar/pisar sobre os Arremates de Cumeeiras, Arremates de Oitões, Arremates de


Juntas de Dilatações e Capas de Coroamentos.

A não observância das limpezas periódicas dentro dos prazos indicados podem acelerar o desgaste/reduzir o tempo
útil dos Elementos de Vedações Metálicos (Arremates e Capas) caracterizando “mau uso” e consequentemente a
perda da “Garantia Contratual” da Medabil S.A.

4.2. 4 - Iluminações Zenitais (Telhas Termo Formatadas, Tipo Cúpulas e Telhas Trapezoidais Translúcidas)
As limpezas das Iluminações Zenitais de Telhas Termo formatadas (Policarbonato Prismático - Medalux), Telhas
Trapezoidais Translúcidas (Policarbonato) e ou Tipo Cúpula (Policarbonato Prismático) devem ser realizadas a cada
8 meses (oito meses), através de água, detergente neutro e esponja de limpeza/pano. Primeiro, lavar somente com
água para retirar a sujeira mais grossa após, limpar com esponja/pano, água e detergente neutro e, novamente com
água, a fim de remover os excessos de detergente neutro que possa ficar depositado sobre as Placas de Policarbonato
Prismático Termo Formatado (Medalux), Policarbonato Alveolar/Prismático (Tipo Cúpula) e Telhas Trapezoidais
Translúcidas.

É expressamente proibido transitar/pisar e ou se apoiar diretamente sobre as “linhas” de Iluminações Zenitais com
Telhas Termo Formatadas (Medalux), Telhas Trapezoidais Translúcidas e ou Tipo Cúpula.

É expressamente proibido utilizar solventes para realizar limpeza das Placas de Policarbonato Prismáticas, pois o
mesmo reage quimicamente ocasionando ressecamento e possível amarelamento do material ocasionando redução
do seu tempo de vida útil.

A não observância das limpezas periódicas dentro dos prazos indicados podem acelerar o processo de ressecamento
das Placas de Policarbonato Alveolares/Placas Prismáticas das Iluminações Zenitais tipo cúpula, Telhas Trapezoidais
Translúcidas e Telhas Termo Formatadas (Medalux), reduzir principalmente a translucides das placas de
policarbonato e também ocasionar entupimentos das saídas de águas pluviais dos interiores dos Perfis Calhas da
Iluminações Zenitais (tipo cúpula) ocasionando infiltrações de águas pluviais para o interior da Obra, caracterizando
“mau uso” e consequentemente a perda da “Garantia Contratual” da Medabil S.A.

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4.2.5 Ventilação Natural (Lanternins de Cumeeiras e Lanternins Paralelos)
As limpezas dos Lanternins de Cumeeiras e Lanternins Paralelos devem ser realizadas a cada 8 meses (oito meses)
através de água, detergente neutro e esponja de limpeza/pano. Primeiro, lavar somente com água para retirar a
sujeira mais grossa após, limpar com esponja, água com detergente neutro e, novamente com água, a fim de remover
o excessos de detergente neutro, tomar o cuidado de não danificar/remover as vedações externas durante o processo
de limpeza (região dos transpasses das “partes” das Calhas Laterais Centrais, Arremates Laterais Inferiores e Tampas
de Extremidades). Concentrar a limpeza principalmente nos interiores das Calhas Laterais Centrais e nas furações
realizadas nos fundos das Calhas Laterais Centrais para escoamentos das águas pluviais.

A não observância das limpezas periódicas dentro dos prazos indicados podem acelerar o desgaste/reduzir o tempo
útil dos Lanternins de Cumeeira e Lanternins Paralelos como também o entupimento das saídas de águas pluviais
dos interiores das Calhas Laterais Centrais ocasionando infiltrações de águas pluviais para o interior da Obra,
caracterizando “mau uso” e consequentemente a perda da “Garantia Contratual” da Medabil S.A.

4.2.6 “Linhas de Vida” e Sistemas de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA/Malhas de Para Raios)
Quando existirem instaladas sobre as Telhas de Coberturas “linhas” de cabos de Aço utilizados em “Linhas de Vida” e
ou Sistemas de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA/Malhas de Para Raios) se faz necessário a cada
12 meses (doze meses) realizar uma inspeção visual para verificar as condições que se encontram os cabos de Aço
com relação a alma saltada, gaiola de passarinho, dobras/vincos, pernas/arames rompidos e ou apresentando pontos
de corrosão/oxidação e também as condições que se encontram os grampos pesados, sapatilhas, manilhas e
esticadores com relação a pontos de corrosão/oxidação.

Caso sejam detectados pontos de corrosão/oxidação os mesmos deverão ser tratados imediatamente através de
limpeza e aplicação de tinta rica em Zinco (galvanização a frio – tinta Galvalum ou tinta C.R.Z.).

Se os pontos de corrosão/oxidação verificados comprometerem as resistências dos cabo de Aço, grampos pesados,
manilhas retas ou esticadores, ou seja, a segurança do Sistema de “Linhas de Vida”, o elemento que apresentar
corrosão/oxidação deverá ser imediatamente substituído, principalmente os cabos de Aço das ”Linhas de Vida”.

Cabos de Aço utilizados nas “Linhas de Vida” que apresentarem alma saltada, gaiola de passarinho, dobras/vincos,
pernas/arames rompidos devem ser imediatamente substituídos (NORMA BRASILEIRA DE INSPEÇÃO E DESCARTE -
NBR ISO4309).

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4.2.7 Telhas de Coberturas (Zipadas e Trapezoidais) instaladas debaixo das “linhas” de cabos de Aço (“Linhas de Vida”
e Sistemas de Proteção contra Descargas Atmosféricas – SPDA/Malhas de Para Raios)
Realizar a cada 12 meses (doze meses) inspeção visual nas “linhas” das Telhas de Coberturas (Zipadas e
Trapezoidais) instaladas de baixo das “linhas” de cabos de Aço (“Linhas de Vida” e Sistemas de Proteção contra
Descargas Atmosféricas – SPDA/Malhas de Para Raios), caso sejam detectados pontos de corrosão/oxidação sobre as
Telhas de Coberturas (Zipadas e Trapezoidais), os mesmos deverão ser limpos/removidos conforme orientações
abaixo:
- Realizar primeiramente limpeza com água, detergente neutro e esponja de limpeza (parte lisa - cor amarela), se após
a realização da limpeza, a corrosão/oxidação não sair por completo, realizar “nova” limpeza utilizando novamente
água, detergente neutro e a parte enrugada da esponja de limpeza (parte verde), tomar o cuidado de não esfregar
com muita força para não causar efeito abrasivo na telha;
- Despejar bastante água após as limpezas realizadas e secar bem com pano.

Se após as limpezas realizadas como indicadas acima ainda continuarem a existir regiões/pontos de corrosão/oxidação
os mesmos devem ser protegidos/tratados seguindo as orientações abaixo:
- Realizar limpeza com pano e solvente sobre os pontos/regiões de corrosão/oxidação detectados;
- Aplicar sobre os pontos/regiões de corrosão/oxidação (02x) demãos de tinta rica em Zinco (galvanização a frio – tinta
Galvalum e ou tinta C.R.Z.).

Observação:
A aplicação da “segunda demão/camada” de tinta rica em Zinco somente deverá ser realizada 12 hs após a
aplicação da “primeira demão/camada” de tinta rico em Zinco (galvanização a frio).

A não observância da limpeza e tratamento dos pontos de corrosão/oxidação de forma preventiva irá acelerar o
desgaste/reduzir o tempo útil dos materiais utilizados nas “Linhas de Vida” e Sistemas de Proteção contra Descargas

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Atmosféricas (SPDA/Malhas de Para Raios) instalados nas Coberturas Metálicas podendo ocasionar acidentes
graves (“Linhas de Vida”) e caracterizar “mau uso” e consequentemente a perda da “Garantia Contratual” da
Medabil S.A.

4.2.8 – Carepas e ou limalhas/fagulhas sobre os Elementos de Coberturas


Realizar a cada 12 meses (doze meses) inspeção visual nos Elementos de Coberturas da Obra, caso sejam
detectados ponto/regiões de corrosão/oxidação decorrentes de acúmulo de carepas e limalhas/fagulhas provenientes
de serviços/atividades realizadas na cobertura da Obra, os mesmos deverão ser limpos/removidos conforme
orientações abaixo:
- Realizar primeiramente limpeza com água, detergente neutro e esponja de limpeza (parte lisa - cor amarela), se após
a limpeza realizada, a corrosão/oxidação não sair por completo, realizar “nova” limpeza utilizando novamente água,
detergente neutro e a parte enrugada da esponja de limpeza (parte verde), tomar o cuidado de não esfregar com
muita força para não causar efeito abrasivo na telha;
- Despejar bastante água após as limpezas realizadas e secar bem com pano.

Se após as limpezas realizadas como indicadas acima ainda continuarem a existir regiões/pontos de corrosão/oxidação
os mesmos devem ser protegidos/tratados seguindo as orientações abaixo:
- Realizar limpeza com pano e solvente sobre os pontos/regiões de corrosão/oxidação detectados;
- Aplicar sobre os pontos/regiões de corrosão/oxidação (02x) demãos de tinta rica em Zinco (galvanização a frio – tinta
Galvalum e ou tinta C.R.Z.).
Observação:
A aplicação da “segunda demão/camada” de tinta rica em Zinco somente deverá ser realizada 12 hs após a
aplicação da “primeira demão/camada” de tinta rico em Zinco (galvanização a frio).
A não observância da limpeza e tratamento dos pontos de corrosão/oxidação irá acelerar o desgaste/reduzir o
tempo útil dos materiais utilizados nas Coberturas metálicas caracterizando “mau uso” e consequentemente a
perda da “Garantia Contratual” da Medabil S.A.

4.2.9 – Estruturas Metálicas Principais, Secundárias e Travamentos


Realizar a cada 12 meses (doze meses) inspeção visual nas Estruturas Metálicas Principais, Secundárias e de
Travamentos, caso sejam detectados ponto/regiões com sujeira e ou corrosão/oxidação os mesmos deverão ser
limpos/tratados conforme orientações abaixo:
a) Pequenas áreas com sujeira e ou pequenos pontos de corrosão/oxidação
- Realiza a limpeza através de escovas de cerdas de plástico, água e detergente neutro biodegradável e após, secar
com panos limpos;
- Secar as regiões limpas com pano limpo e solvente (regiões com pontos de corrosão/oxidação);
- Aplicar proteção através de tinta Epóxi – bicomponente na cor da estrutura metálica (regiões com pontos de
corrosão/oxidação).

b) Grandes áreas com sujeira e ou pontos de corrosão/oxidação

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- Realizar a limpeza das sujeiras presentes utilizando desengraxantes, água com detergentes neutros biodegradáveis
adequados e após, secar com panos limpos;
- Secar as regiões limpas com pano limpo e solvente (regiões com pontos de corrosão/oxidação);
- Aplicar proteção através de tinta Epóxi – bicomponente na cor da estrutura metálica (regiões com pontos de
corrosão/oxidação).

Observação:
Recomendamos a lavagem com água e detergente neutro (preferencialmente biodegradável) a alta pressão, ou
seja, de 1000-10000 psi.
Podendo, está água de lavagem, ser ou não aquecida a temperatura de 40-60°C, dependendo da característica da
contaminação (muito ou pouca aderida).

4.2.10 – Recomendações Gerais


Para evitar problemas de infiltrações de águas pluviais para o interior do Prédio/Galpão e manter as condições de
estanqueidade, estética e durabilidade dos produtos de fornecimento da Medabil S.A., recomenda-se:
- Verificação dos torques/apertos dos Parafusos Auto Brocantes A.B. 12-14 x ⅞” (fixação) e A.B. ¼-14 x ⅞” (costura)
utilizados nas instalações das Telhas de Coberturas (Zipadas e Trapezoidais) e Elementos Metálicos de Vedações, caso
se encontrem Parafusos Auto Brocantes sem os apertos adequados os mesmos deverão ser novamente apertados
através de Chave de Biela (Ø 8 mm – Ø 5/16”);
- Verificação das Arruelas de Vedações de EPDM dos Parafusos Auto Brocantes A.B. 12-14 x ⅞” (fixação) e
A.B. ¼-14 x ⅞” (costura) utilizados nas instalações das Telhas de Coberturas (Zipadas e Trapezoidais) e Elementos
Metálicos de Vedações, caso se encontrem Arruelas de Vedações de EPDM dos Parafusos Auto Brocantes danificadas
(amassadas e ou rompidas) os mesmos deverão ser substituídos por “novos” Parafusos A.B. Durs 18 x 9 x 1” (reparo);
- Realização de limpeza das Estrutura Metálicas Principais, Secundárias e de Travamentos sempre que as mesmas
apresentarem acúmulos de sujeira;
- Inspeções visuais das Estruturas Metálicas Principais, Secundárias e de Travamentos, em relação as condições da
pintura, a cada 12 meses (doze meses), a recuperação dos pontos danificados de pintura deverá ser realizada
através de limpeza adequada e após, aplicação de tinta Epóxi bicomponente na cor da pintura existente + diluentes
compatíveis com o tipo de tinta/pintura a ser aplicada/executada;
- Realização de inspeção visual dos Parafusos, Porcas e Arruelas Estruturais procurando identificar Elementos de
Fixações Estruturais soltos e ou com pouco aperto/torque. Caso seja encontrado, estes devem ser novamente
apertados conforme Tabela de Torque (Tabela 1).

4.2.11 Insufladores/Exaustores
As partes externas dos Insufladores/Exaustores devem ser limpos a cada 12 meses (doze)através de esponja, água e
detergente neutro. Primeiro, lavar somente com água para retirar a sujeira mais grossa, após limpar com esponja,
água e detergente neutro e novamente com água, a fim de remover o excesso tomando o cuidado de não danificar as
vedações externas durante o processo de limpeza.
Realizar a limpeza das telas anti insetos e anti pássaros localizados no tubo prolongador a cada 12 meses (doze), caso
houver algum objeto preso a ela.
Inspecionar os filtros de ar a cada 12 meses (doze) e em caso de saturação dos mesmos (aspectos de sujeira excessiva
e avarias) deve-se solicitar a troca dos mesmos junto a Medabil.

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5 – RETOQUES DE PINTURA

5.1 – Repintura de Estruturas Metálicas Principais, Secundárias e de Travamentos


As inspeções visuais das condições das pinturas das Estruturas Metálicas (Principais, Secundárias e de Travamentos)
devem ser realizadas a cada 12 meses (doze meses) e caso apareçam pontos de corrosão/oxidação, estes devem
ser tratados imediatamente, através de limpeza apropriada e aplicação de tinta de retoque com as mesmas
características e tonalidade da pintura original.

5.1.1 – Preparação da superfície das Estruturas Metálica


Limpeza da superfície das Estruturas metálicas (Principais, Secundárias e de Travamentos) que apresentam partes com
corrosão (pequenas e grandes áreas).
Para superfícies danificadas (início de corrosão/oxidação), sejam elas grandes ou pequenas, recomendamos a retirada
da corrosão/oxidação através de limpeza manual (escovas, raspadores, lixas e palhas de Aço) ou mecanizadas (escovas
rotativas pneumáticas ou elétricas). Todas as camadas grossas e ou se soltando devem ser removidas, juntamente
com a ferrugem pulverulenta. Deve-se ter cuidado ao usar escovas rotativas, pois estas dão polimento na camada de
ferrugem remanescente e no metal base. Usar, preferencialmente, ferramentas mecânicas. Em seguida proceder à
limpeza com sopro de ar, pano ou vassoura de modo a retirar todos os vestígios provenientes do lixamento, seguido
de limpeza com solventes não oleosos para remover todas as partículas de tinta não aderidas e sujeiras provenientes
da preparação da superfície, (umedecer um pano limpo com o próprio Diluente da tinta e passar em toda a área a ser
repintada).
Após a preparação da superfície, a pintura deverá ser realizada imediatamente para evitar novamente o aparecimento
de oxidação e nova contaminação. Caso isto ocorra, o processo de tratamento de superfície deve ser repetido.

5.1.2 – Retoque de pintura das Estruturas Metálicas


Para qualquer tipo de tinta que for utilizada, deve-se verificar as instruções de uso do fabricante fixadas na
embalagem ou solicitar ao mesmo o “Boletim Técnico” da tinta a ser aplicada.

a) Retoque de pintura sobre galvanização a fogo (pequenas e grandes áreas)


Para superfícies galvanizadas a fogo, após a preparação do substrato deve-se aplicar uma galvanização a frio a base de
tinta rica em Zinco (tinta C.R.Z. e ou tinta Galvalum).
Antes de usar galvanização a frio, agite bem a embalagem ou misture o conteúdo da lata até obter uma mistura
homogênea.
Aplicar diretamente sobre o metal seco uma camada espessa, utilizando preferencialmente pincel e ou rolo de lã de
carneiro sobre toda a superfície a ser galvanizada. A aderência ocorre por processo eletroquímico.
O tempo de secagem ao toque é de 5 minutos e ao manuseio de 30 minutos. Contém 85% de Zinco puro na película
seca.
Caso haja necessidade, aplicar uma segunda demão somente 12 horas após a aplicação da primeira demão. Se
necessário, pode-se dar uma demão de acabamento Alquídico (tinta Esmalte Sintético) na cor desejada para pequenas
áreas, e para grandes áreas, deve-se aplicar uma demão de fundo Primer Epóxi a base de isocianato (15 mícrones) e

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aguardar, no mínimo, 4 horas para intervalo de repintura e posteriormente aplicar uma demão de acabamento
Alquídico (tinta Esmalte Sintético) na cor desejada.

b) Retoque de pintura sobre pintura líquida ou pó (pequenas e grandes áreas)


Aplicar nas superfícies que serão reparadas, uma camada de tinta de película contínua, de espessura uniforme e isenta
de poros, sem quebras, curvas, manchas, descontinuidades, escorrimentos e outros defeitos como forma de manter a
proteção da peça. As tintas a serem utilizadas são:
- Pintura líquida ou pó (pequenas áreas)
A tinta utilizada para retoque deve ter acabamento alquímico de secagem rápida, o qual é um primer/acabamento
sintético monocomponente, na cor desejada, apresentando proteção anticorrosiva fosfato de Zinco, indicado para
baixa agressividade física e química. Aplicar duas demãos com uma camada mínima de 50-75 micrometros de
espessura de filme seco (equivalente a 88-132 micrometros de espessura de filme molhado).

O produto é fornecido em uma única embalagem. Misturar o conteúdo, assegurando que nenhum pigmento fique no
fundo do vasilhame. Proporção de diluição de 10% no máximo, para tinta à base de acabamento Alquídico
(Esmalte sintético). Aplicar a tinta através de pistola para grandes áreas e pincel ou rolo de lã de carneiro ou sintético
para pequenas áreas. O uso de pincéis deverá ser realizado em áreas inacessíveis.
Usar rolos de pintura para retoques ou repinturas parciais ou ainda quando houver perda excessiva, equalização ou
aumento da espessura da camada de tinta.
O rolo de pintura mais utilizado tem largura de 150 mm, sendo eventualmente utilizado o de 50 mm para superfície de
menor dimensão. O rolo de pintura deve ser mergulhado na tinta depositada em bandeja, a qual possui uma região
para a retirada do excesso, espalhando-se a tinta na superfície que se está pintando, em sentido cruzado. Entre duas
faixas adjacentes deve ser dada uma sobreposição de 50 mm.

- Pintura líquida (grandes áreas)


A tinta utilizada para a pintura deve ser primer acabamento Epóxi na cor e espessura do filme seco desejada ou
conforme especificação de pintura da obra indicado no projeto, ex: uma demão de fundo Epóxi + uma demão de
acabamento PU, neste caso aplicar o Epóxi nas áreas de exposição do substrato e uma demão de PU de forma
generalizada. A tinta pode ser aplicada através de rolo de pintura/pistola e em pontos de difícil acesso, utilizar pincel.

- Pintura a pó (grandes áreas)


Executar lixamento manual de modo a quebrar o brilho, remover as partículas da preparação de superfície conforme
descrito no item 6.1.1, seguido de aplicação de uma demão de fundo Primer Epóxi a base de isocianato (camada de 15
mícron) e posteriormente aplicar acabamento alquídico (Esmalte Sintético), a qual atende somente camadas de
espessura fina do filme seco. A tinta pode ser aplicada através de pistola e em pontos especiais de difícil acesso,
utilizar pincel.
Quaisquer pontos de espessuras insuficientes ou áreas em que a aplicação se apresentar deficiente, devem ser
reparadas e deixadas secar antes da próxima aplicação.

c) Preparação da tinta
Quando da aplicação, a homogeneização deve ser realizada no recipiente original, não devendo a tinta ser retirada do
mesmo enquanto todo o sedimento pigmentado não for incorporado ao veículo.

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A homogeneização (mistura) deve ser feita, preferencialmente, com Agitador pneumático, de baixa rotação em local
ventilado e distante de centelhas ou chamas.
Se a homogeneização for manual, esta deve ser realizada com uma espátula larga de modo a soltar o material do
fundo do recipiente, até homogeneizar o pigmento com o veículo até que a composição se torne uniforme.
A homogeneização deve ser perfeita, não devendo aparecer veios ou faixas de cores diferentes e a aparência final
deve ser uniforme.
Quando houver necessidade de diluição para facilitar a aplicação, deve ser usado o diluente especificado, não devendo
ser ultrapassada a quantidade máxima especificada. O diluente deve ser incorporado à tinta durante o processo de
homogeneização.

Reforçar a pintura em todos os cantos vivos e áreas de soldas para evitar falta de recobrimento nestes locais.

Caso ocorra reparo em peças que serão montadas em contato entre si (uma com a outra), deverão ser repintadas
antes da sua montagem, de modo a prover completa proteção nas áreas de encosto das peças.
Após o reparo verificar, se a película de tinta aplicada se encontra isenta de falhas como: escorrimentos,
enrugamentos, bolhas, crateras e descascamentos.

5.2 – Repintura de Telhas Pré-Pintadas


Após anos de exposição ao sol, à chuva e à poluição, com o tempo poderá ser necessária a recuperação do
acabamento pré-pintado das Telhas de Coberturas e Telhas de Fechamentos. Para tanto, as instruções a seguir
devem ser cuidadosamente observadas de forma a se obter um resultado final aceitável, porém sempre tendo-se em
mente que uma pintura realizada em campo jamais poderá apresentar a mesma qualidade e acabamento do sistema
pré-pintado.
Ainda assim, uma repintura cuidadosa feita em campo poderá estender a vida útil das telhas por muitos anos. Caso
seja necessário recortar as Telhas de Fechamentos e principalmente Telhas de Coberturas, deve-se entrar em contato
com o Departamento de Assistência Técnica da Medabil S.A. através do SAC (sac@medabil.com.br e ou Fone
08005414150).

a) Preparo da superfície das Telhas de Coberturas e Telhas de Fechamentos


O primeiro passo é realizar uma cuidadosa inspeção da superfície a ser pintada, no caso, deve-se buscar os pontos de
oxidação que possam eventualmente ter surgido ao longo dos anos. No caso de existência de pontos de oxidação, as
telhas devem ser lixadas com lixa fina (recomendado lixa grão 400 à base de água), já que o propósito não é o de
remover a pré-pintura original de fábrica, mas apenas remover os depósitos de tinta calcinada, sujeira e tornar a
superfície da peça áspera o suficiente para permitir a boa ancoragem da tinta que será posteriormente aplicada.
Após o lixamento, as telhas devem ser lavadas com água e detergente neutro, se possível com máquina de pressão.
Resíduos de tinta, sujeira e mesmo de gordura proveniente das mãos dos operários devem ser removidos, caso
contrário poderá ocorrer empolamento ou destacamento da tinta nova. Da mesma forma, as telhas devem ser
enxaguadas com água em abundância, não devendo haver nenhum vestígio do detergente utilizado.

b) Pintura final
A pintura deve ser feita com as peças secas e logo após a sua limpeza. O uso de pistola é mais recomendável.
Aplicar uma demão de Epóxi Isocianato (camada de 15 mícron) e posteriormente aplicar acabamento.

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Pode ser utilizado tinta Esmalte Acrílico Automotivo, mas os melhores resultados serão obtidos com tinta Poliuretano
Acrílico Alifático bicomponente.

Abaixo algumas recomendações necessárias:


• Antes de realizar a pintura de acabamento, procure familiarizar-se com os produtos e equipamentos utilizados. Um
teste prévio irá ajudar o operador a obter um melhor resultado, particularmente se o trabalho for realizado com
pistola;
• A umidade, o vento e a poeira também interferem no resultado final, portanto escolher o momento adequado para
o serviço é igualmente importante. Uma distância pequena entre a pistola e a superfície da telha pode fazer com que a
tinta escorra, assim como uma distância excessiva produz um aspecto granulado na pintura;
• Não coloque as mãos sobre a superfície da telha antes da pintura.

Também é possível a aquisição dos componentes indicados em boas revendas de tintas com máquina “post-mix”, a
partir das quais pode-se obter uma tonalidade muito próxima à da cor original da telha mediante amostra ou código
internacional da cor desejada. A aplicação da tinta deve ser com pincel, pistola ou rolo de pintura.

5.3 – Condições Específicas de Aplicação da Pintura em Estrutura Metálica, Telhas de Coberturas e Telhas de
Fechamentos
Situações em que não se deve realizar aplicação de tinta:
• Quando a umidade relativa do ar for superior a 85%;
• Quando o tempo estiver para chuva;
• Quando a temperatura for inferior a 10 °C;
• Quando a tinta estiver diluída em excesso.

5.4 – Cuidados em relação a utilização de tintas e diluentes:


• O manuseio, a diluição e o uso de tintas durante a pintura e secagem, deverão realizar-se longe de chamas, faíscas
ou calor excessivo e em locais ventilados por tratar-se de produtos inflamáveis;
• Evitar o contato com a pele;
• se ingerido, induza o vômito, no caso de contato com os olhos, lave-os abundantemente com água.
Em qualquer um dos casos procure um médico, imediatamente;
• Não fume na área de trabalho;
• Certifique-se que as instalações elétricas estejam perfeitas e que não provoquem faíscas.
• Não utilizar diluente para a limpeza da pele, mãos e partes do corpo. Para limpar as mãos utilize álcool, e em seguida
lave com água, detergente neutro ou pastas de limpeza, após recomenda-se usar creme protetor reconstituinte da
pele;
• Na pulverização do produto, use sempre máscara com filtros adequados. Proteja-se dos gases com equipamento de
respiração;
• Use sempre Óculos de Proteção, Luvas e Vestimentas adequadas e que cubram o máximo do corpo;
• O armazenamento de tintas e diluentes devem ser mantidos em locais ventilados, protegidos do intemperismo. A
temperatura poderá oscilar entre 10 °C a 35 °C;
• Recomenda-se o uso de creme para proteger na pele durante a aplicação de tintas.

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Riscos comuns ao manuseio de tintas e solventes:
• Incêndio, use extintores de CO2, espuma ou pó químico. Não é recomendado o uso de água para extinguir o fogo
produzido pela queima de tintas;
• Sintomas de intoxicação pela inalação de vapores de solvente, remover a pessoa imediatamente do local de trabalho
para locais ventilados. Não induza o vômito, em caso de desmaio, chamar imediatamente um médico;
• Ingestão, induza o vômito, e encaminhe imediatamente a um médico;
• Contato com os olhos, lave-os abundantemente com água e encaminhe a um médico imediatamente.

6 – REPAROS NOS REVESTIMENTOS DAS MANTAS DE ISOLAMENTO TERMOACÚSTICAS (PAPEL KRAFT)

Possíveis causas de problemas e ações corretivas com relação a danos nos revestimentos (papel Kraft) das Mantas de
Isolamento Termoacústicas (Lã de Vidro, Lã de Rocha e Lã de Pet):
a) Revestimento das Mantas de Isolamento Termoacústicas (papel Kraft) se soltando das “linhas” de Estruturas
Secundárias (Coberturas e ou Fechamentos)
- Realizar os reparos colando pedaços do revestimento (papel Kraft) através de cola de contato (cola Cascola) sobre as
partes que estão se soltando.

b) Pequenos rasgos e ou furos nos revestimentos das Mantas de Isolamento Termoacústicas (papel Kraft) decorrentes
de vazamentos, má instalação e ou danos provocados por serviços executados por terceiros (instalações das
tubulações de incêndio/sprinklers)
- Realizar limpeza através de pano e álcool junto aos pontos danificados e aplicar a fita de reparo Venture Tape com o
sentido das nervuras de reforço da fita no mesmo sentido das nervuras de reforço do papel Kraft (revestimentos das
Manta de Isolamento Termoacústicas) instalado na Obra.

c) Rasgos maiores nos revestimentos das Mantas de Isolamento Termoacústicas (papel Kraft)
- Recortar as pontas que se encontram soltas e colar um novo pedaço de papel Kraft sobre a parte danificada através
de cola de contato (Cascola) e se necessário, realizar o acabamento final com a fita de reparo Venture Tape.

7 – REPARO EM PEÇAS METÁLICAS DANIFICADAS POR FORÇAS DE IMPACTO ELEVADO


Caso ocorram problemas de peças metálicas danificadas por forças de impacto elevado, a Estrutura danificada deverá
ser isolada e providenciado um sistema de escoramento adequado a garantir a estabilidade da Sistema Metálico
(Estrutura Metálica).
Informar imediatamente a Medabil S.A. do fato ocorrido e enviar fotos e localização da peça danificada para avaliação
e solução do problema identificado.

8 – MANUTENÇÃO DE ELEMENTOS DE FIXAÇÕES ESTRUTURAIS


Os parafusos, porcas e arruelas de alta resistência utilizados nas fixações das Estruturas Metálicas Principais e
Secundárias quando fixados com o torque adequado não necessitam de reaperto. Os parafusos de alta resistência
devem ser apertados de forma a obter uma força mínima de proteção adequada a cada diâmetro e tipo de parafuso
utilizado, como indicado na Tabela 1. O aperto deve ser aplicado pelo método da chave calibrada (Torquimetro). Se
necessário, em função das condições de acesso ao Parafuso e das folgas para manuseio da ferramenta, o aperto deve

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ser dado girando-se a cabeça do Parafuso e impedindo a porca de girar. A Tabela 1 apresenta os torques
recomendados para os diversos diâmetros e graus de resistência de parafusos estruturais.

Tabela 1 - Torques Recomendados para ligações (conforme AISC/89)


TABELA DE TORQUE MEDABIL
Torque recomendado
ASTM A 325 ASTM A 490
Diâmetro Força Protensão Mínima Bicromatizado e Bicromatizado e Organometálico:
Nominal (Kips) Zincado branco Zincado branco Dacromet/Geomet
(K=0,11)
Polegadas mm ASTM A-325 ASTM A-490 kgf.m lbf.ft kgf.m lbf.ft kgf.m lbf.ft

½ 12,70 12 15 14 100 17 125 10 69


5/8 15,88 19 24 27 199 35 250 19 137
¾ 19,05 28 35 48 351 60 437 33 241
7/8 22,23 39 49 79 570 99 715 54 393
1 25,40 51 64 118 853 147 1067 81 587
11/8 28,58 56 80 145 1053 207 1500 114 825
11/4 31,75 71 102 205 1484 294 2125 162 1169
13/8 34,93 85 121 269 1954 383 2773 211 1525
11/2 33,10 103 148 356 2583 512 3700 281 2035
13/4 44,45 142 203 573 4154 819 5921 450 3556

As chaves de aperto devem ser reguladas para fornecer uma protensão pelo menos 5% superior à protensão mínima
dada na Tabela 1. As chaves devem ser calibradas pelo menos uma vez por dia de trabalho, para cada diâmetro de
Parafuso a instalar. Elas devem ser recalibradas quando forem feitas mudanças significativas no equipamento ou
quando for notada uma diferença significativa nas condições de superfície dos parafusos, porcas e arruelas. A
calibração deve ser feita através do aperto de três parafusos típicos de cada diâmetro, retirados do lote de Parafusos a
serem instalados ou reapertados, em um dispositivo capaz de indicar a tração real no Parafuso.
Elementos de Fixações Estruturais utilizados nas Estrutura Metálicas Principais e Secundárias (Coberturas e
Fechamentos)
Parafusos comuns: Norma SAE J429K (Gr 2) e ASTM A307.
Parafusos de alta resistência: Norma ASTM A325, Norma ASTM A490 e Norma SAE J429k (Gr5 e Gr8).

Observação 01:
Em nenhuma bibliografia consultada, tais como NBR880, AISC, ASW, AISI, e outros autores como Ildony Bellei não
consta qualquer procedimento para manutenção de torque em Parafusos para ligações em Estruturas Metálicas
sujeitas a cargas estáticas e não sujeitas à vibração.
Uma vez montada a Estrutura Metálica e os Parafusos Estruturais torqueados, os mesmos não podem sofrer
alterações de aperto ao longo do tempo, podendo ser realizada apenas uma inspeção visual e verificar a existência

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de algum parafuso não apertado. Os Parafusos A-325 e A-490 não podem ser reutilizados. O reaperto de Parafusos
previamente apertados e que se afrouxarem durante o aperto de Parafusos vizinhos não é considerado como
reutilização.

Observação 02:
As ligações das Estruturas Metálicas são consideradas como ligações de “contato” sendo dimensionadas somente
para esforços de cisalhamento e tração.

9 - TRÁFEGO DE PESSOAS SOBRE A COBERTURA METÁLICA

Quanto ao tráfego de pessoas sobre a cobertura deve-se tomar as seguintes precauções:


a) O tráfego/trânsito de profissionais de manutenção, inspeção, vigilância e bombeiros, preferencialmente deve ser
realizado sobre passarelas instaladas sobre as Telhas de Coberturas (Zipadas e Trapezoidais), a fim de que a carga
seja distribuída de maneira uniforme sobre as cristas/ondas altas das Telhas de Coberturas (Zipadas e Trapezoidais),
evitando-se com isso o amassamento das mesmas. Não é aconselhável o trânsito de pessoas sobre o sistema e
cobertura fora das passarelas;
b) Evitar a queda de objetos/ferramentas pontiagudas que possam provocar furos e ou rasgos nas Telhas de
Coberturas, Calhas Externas, Calhas Internas, Arremates em geral e Iluminações Zenitais;
c) É expressamente proibido utilizar as Calhas Internas, Calhas Externas, Capas de Coroamentos, Arremates de Oitões,
Arremates de Cumeeiras, Arremates de Juntas de Dilatações como passarelas, pois estes Elementos de Coberturas são
dimensionados somente como Elementos Metálicos de Vedações e não como Elementos Estruturais;
d) Não utilizar sapatos ou botas com elementos metálicos ou cortantes quando transitar sobre os Elementos de
Coberturas;
e) Evitar trânsito nos dias de chuva ou com superfície úmida, bem como em momentos de incidência de ventos fortes
e de trovoadas;
f) É expressamente proibido transitar/pisar e ou se apoiar sobre as “linhas” de Iluminações Zenitais (tipo Cúpula,
Termo formatadas e ou Trapezoidais translúcidas), bem como arremates de cumeeira (esta informação está no item c,
portanto não é necessária)
g) é proibido transitar sobre as cristas das telhas de coberturas zipadas (não é proibido transitar).

10 - UTILIZAÇÃO E ESTOCAGEM DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS SOBRE A COBERTURA METÁLICA

Sempre que houver a necessidade de se estocar ou apoiar algum material ou equipamento sobre as Telhas de
Coberturas (Zipadas e Trapezoidais), solicitamos que seja realizada uma consulta prévia ao nosso Setor/Área de
Engenharia, no qual daremos as informações e orientações necessárias à realização deste serviço.
Quando houver a necessidade de fixar ou pendurar elementos e ou equipamentos nas Estruturas Metálicas Principais
e Secundárias (é terminantemente proibido qualquer tipo de fixação de carga junto às Estruturas de Travamentos)
deve-se enviar todas as informações referentes a carga que se deseja pendurar (peso e localização) ao Setor/Área de
Engenharia da Medabil para a avaliação e validação dos serviços desejados.
Os deslocamentos de materiais e equipamentos na cobertura deverão ser realizados sobre as passarelas e com a
autorização da Medabil.

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11 - SERVIÇOS EXECUTADOS SOBRE A COBERTURA METÁLICA

11.1 Sobre a Cobertura Metálica (Telhas Zipadas, Telhas Trapezoidais e Arremates Metálicos de Vedações)
Quando se houver a necessidade de executar algum tipo de serviço/instalação sobre a Cobertura Metálica, tomar os
devidos cuidados com relação ao tráfego de pessoas, estocagem de materiais e equipamentos, bem como, evitar a
execução de cortes e soldas em materiais metálicos devido a geração de carepas e fagulhas/limalhas que se não
removidas corretamente e na sua totalidade podem impregnar as Telhas de Coberturas, Calhas Externas, Calhas
Internas e Arremates em geral, ou ainda, manter objetos metálicos estocados diretamente sobre os Elementos de
Coberturas, estes fatores se não corrigidos/eliminados podem vir a ocasionar o aparecimento de corrosão/oxidação
galvânica ou corrosão/oxidação branca acelerada.

Os responsáveis pelas Manutenções dos Prédios/Galpões metálicos deverão ter um controle físico das atividades,
nomes dos profissionais e empresas que executaram algum tipo de serviço e ou instalação na cobertura, ou seja, que
tiverem acesso à Cobertura metálica. A estes profissionais deverão ser repassadas as informações mínimas necessárias
em relação aos cuidados com Segurança, deslocamentos sobre a Cobertura metálica, tipo de serviço permitido e
importância da realização de limpeza após as execuções dos serviços e ou instalações.
Aconselhamos que sempre seja feita uma vistoria por parte da Equipe de Manutenção Predial do Prédio/Galpão nos
locais onde foram realizados os serviços na cobertura metálica após o término/conclusão destes serviços.

11.2 – Soluções e acessórios complementares


A Medabil S.A. desenvolveu um sistema completo de acessórios para solucionar qualquer tipo de interferência junto à
Coberturas metálicas de seu fornecimento e instalação.
Com o intuito de se evitar qualquer dano ao Sistema de Cobertura, oriundo da necessidade de execução de serviços
incompatíveis com o produto Medabil, e para maior durabilidade da mesma, solicitamos consultar-nos sobre as
possíveis soluções a serem utilizadas para o tipo de necessidade que se deseja resolver/solucionar.
A inclusão/instalação de elementos nas coberturas de fornecimento e instalação da Medabil S.A. por empresas não
autorizadas pela própria poderá caracterizar “mau uso”, podendo implicar na perda da “Garantia Contratual”.

12 – AÇÕES CORRETIVAS

As ações corretivas, mesmo das patologias mais comuns, devem preferencialmente serem feitas por profissionais
treinados e capacitados nos produtos de fornecimento e instalação da Medabil S.A. As principais ações corretivas
estão apresentadas na Tabela 2.

Tabela 2 – Itens de Manutenção


Chumbadores, Parafusos Estruturais, Tirantes, Correntes Rígidas, Contraventos,
Pintura de proteção danificada Calhas Internas, Calhas Externas, Caixas de Coletas, Descidas Pluviais, Arremates e
Rufos em geral, Telhas de Coberturas e Fechamentos, Parafusos Auto Brocantes,
Estruturas Metálicas Principais e Secundária e Chapas de ligação.
• Lixar o local com lixa de água;
• Aplicar tinta de proteção/acabamento

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Chumbadores, Parafusos Estruturais, Tirantes, Correntes Rígidas, Contraventos,
Calhas Internas, Calhas Externas, Caixas de Coletas, Descidas Pluviais, Arremates e
Corrosão/oxidação Rufos em geral, Telhas de Coberturas e Fechamentos, Parafusos Auto Brocantes,
Estruturas metálicas Principais e Secundária e Chapas de ligação.
• Remover os pontos de corrosão com lixa;
• Aplicar uma demão de Primer/tinta rica em Zinco (galvanização a frio);
• Aplicar duas demãos de tinta de acabamento Epóxi;
Estruturas Metálicas Principais, Secundárias e Travamento.
Deformações • Agendar uma Visita Técnica com a Assistência Técnica para identificar as possíveis
causas das deformações e buscar soluções.
Porcas (Chumbadores), Parafusos Estruturais e Parafusos Auto Brocantes.
Falta aperto • Agendar uma Visita Técnica com a Assistência Técnica para identificar as possíveis
causas das folgas observadas e buscar soluções.
Estruturas Metálicas Principais, Secundárias e Travamentos.
Folga na fixação • Agendar uma Visita Técnica com a Assistência Técnica para identificar as possíveis
causas das folgas observadas e buscar soluções.
Instalação de “novos” elementos “Linhas de Vida”, Sistemas de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA/ Malhas
não previstos no Projeto Executivo de Para Raios), Passarelas, Equipamentos/Unidades de Ar-condicionado, Ventiladores
inicial naturais, Iluminações naturais, etc.
• Entrar em contato com a Equipe Técnica (Engenharia) da Medabil S.A.
Dano a Estrutura metálica Obrigatório o contato com a Equipe Técnica (Engenharia) da Medabil S.A. para obter
o apoio técnico necessário.
Pontos de infiltrações Obrigatório o contato com o SAC da Medabil S.A. para obter apoio técnico.

13 – AMPLIAÇÕES FUTURAS

Os Prédio/Galpões de fornecimento da Medabil são dimensionadas e executadas para atender a todas as


especificações contratuais.
Qualquer tipo de ampliação futura deverá levar em consideração o modelo estrutural inicial. Caso existam previsões
para acréscimos e ou necessidade de instalações de “novas cargas” na construção existente, a Medabil S.A. coloca sua
Área Técnica à disposição para verificação da solução mais econômica e inteligente para a realização da ampliação e
dos reforços estruturais.
Em caso de dúvida das cargas consideradas no Projeto Estrutural, possibilidade de ampliações e acréscimos de novos
carregamentos entrar em contatar o SAC (sac@medabil.com.br e ou Fone 08005414150).
14 – PONTES ROLANTES NOS PRÉDIOS METÁLICOS

Em alguns Prédios/Galpões metálicos, muitas vezes, são instaladas Pontes Rolantes, as quais são os dispositivos mais
apropriados para as realizações de movimentações/deslocamentos internos de cargas/equipamentos.
Os dimensionamentos de Pontes Rolantes nos Prédios/Galpões metálicos de fornecimento da Medabil S.A. necessitam
do conhecimento prévio das cargas a serem transportadas para efeito de dimensionamento da
Estrutura metálica na qual se apoiam as Pontes Rolantes. Como as Pontes Rolantes são equipamentos de cargas
móveis podem provocar sérios problemas à Estrutura metálica do Prédio/Galpão, tais como: vibrações na estrutura,
deformações, etc., caso não sejam previstas manutenções periódicas, conforme descrito a seguir:
a) Talha da Ponte Rolante

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A manutenção preventiva de talhas resume-se numa simples inspeção visual e por períodos que variam dependendo
da utilização da mesma.
Os principais pontos de inspeção para uma semana de 45 horas de trabalho e considerando também o fator de
utilização do equipamento que é de 40%, são:
• Observar desfiamento do cabo de Aço;
• Observar desgaste e folga do guia de cabo;
• Verificar se a folga do freio for superior a 3mm, ajustar para 1 mm. Cada volta completa da porca do freio
corresponde a 2 mm;
• Verificar trincos e deformações nos ganchos e polias;
• Verificar fios soltos nas ligações elétricas;
• Verificar contatos e funcionamento da chave limite.

Verificações semestrais:
• Observar contatos e operações de equipamentos elétricos de controle;
• Reaperto dos Parafusos Estruturais;
• Lona de freio com espessura menor que 3 mm, a mesma deve ser substituída;
• Retirar e verificar desgaste do guia cabo de Aço;
• Verificar desgaste do cabo de Aço.

b) Ponte Rolante
A manutenção geral das Pontes Rolantes deve seguir as instruções de funcionamento e as obrigações do operador da
ponte solicitadas pelo fornecedor do equipamento. Existem uma série de operações proibidas
durante o manuseio das Pontes Rolantes que podem causar danos, acidentes imediatos ou futuros, afetar a
estabilidade e a durabilidade das Estrutura metálicas, bem como comprometer a segurança dos usuários, como por
exemplo:
• Exceder carga máxima nominal;
• Utilização permanente da chave fim de curso de emergência na posição superior e inferior do gancho;
• Batida permanente da Ponte Rolante contra os batedores nas extremidades do caminho de rolamento;
• Batida da carga em movimento contra algum obstáculo;
• Alterar tolerância do dispositivo de sobrecarga quando instalado no equipamento;
• Anular os dispositivos de segurança previsto no equipamento (fins de curso posição superior/inferior, fins de curso
do carro e da Ponte Rolante, sistema de anticolisão entre Pontes Rolantes e sobrecargas);
• Transportar pessoas;
• Elevar carga descentralizada;
• Arrancar, puxar ou arrastar carga;
• Operação do equipamento com cabo afrouxado;
• Manter a carga suspensa por tempo fora do normal de operação;
• Transportar carga acima de pessoas;
• Evitar transporte de carga sobre obstáculos, máquinas e próximo ao caminho de rolamento;

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• Estacionamento de Pontes e ou Pórticos Rolantes em áreas externas (com índices altos de vento) sem freio de
segurança ou dispositivo de estacionamento.

15 – INSTALAÇÃO DE SISTEMA DE CONFORTO TÉRMICO EM OBRAS EXISTENTES

A Medabil S.A. fornece um sistema completo de Conforto Térmico composto por Ventiladores naturais (Lanternim de
Cumeeira e Lanternim Paralelo), Venezianas (móveis e fixas) e dependendo das características da Obra o sistema pode
ser completado através de Ventilação mecânica (Insufladores e Exaustores naturais e ou motorizados). Esse sistema
pode ser instalado no Prédio/Galpão metálico juntamente com os demais sistemas construtivos fabricados pela
Medabil S.A., bem como quando a edificação já se encontra com atividade interna de operação.
O sistema de Conforto Térmico proporciona o aumento da qualidade das condições internas de um ambiente através
da renovação constante do ar, proporcionando uma melhor condição respiratória dos colaboradores, aumentando
assim a produtividade e diminuindo as contingências trabalhistas decorrentes de doenças ocupacionais.

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Medabil Sistemas Construtivos S.A.
Rod. RS 324 – KM 19,85
CEP: 95340-000
Nova Bassano – RS
Fone para contato:
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Engenharia: (054) 3273-4046
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Comercial: (054) 3273-4032
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