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SÓCIOS

CARLOS EDUARDO ROCHA DE PAIVA


JOYCIARA FERREIRA DA SILVA
MARCELO HIGOR DE LIMA
ERICK SANTOS SILVA
LAERCIO ARAUJO DE MENDONCA NONATO

Natal/RN
2022
1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

IDENTIDADE VISUAL

Logomarca da empresa

RAZÃO SOCIAL

A Cenoura do Bolo Comércio Alimentício LTDA.

NOME FANTASIA

A Cenoura do Bolo

SÓCIOS, CAPITAL SOCIAL E FUNÇÕES

CARLOS EDUARDO ROCHA DE PAIVA – R$ 20,00 – Financeiro


JOYCIARA FERREIRA DA SILVA – R$ 20,00 – Chefe de cozinha
MARCELO HIGOR DE LIMA – R$ 20,00 – Marketing
ERICK SANTOS SILVA – R$ 20,00 – Ajudante de cozinha
LAERCIO ARAUJO DE MENDONCA NONATO – R$ 20,00 – Administrador

APRESENTAÇÃO

A cenoura do bolo nasceu com a missão de ofertar a satisfação gastronômica aos


estudantes, professores, servidores e convidados frequentadores do setor 5. O
destaque do nosso cardápio pertence ao nosso principal produto um bolo de cenoura
delicioso. Além disso, também possuímos em nosso cardápio sucos para acompanhar
seu lanche.

2. RECEITA DO BOLO DE CENOURA


Ingredientes da massa:
– 1 cenoura grande sem casca picada;
– 4 ovos;
– 150 ml de óleo;
– 2 xícaras (chá) de farinha de trigo;
– 2 xícaras (chá) de açúcar;
– 1 colher (sopa) de fermento em pó;

Ingredientes da cobertura:
- 4 colheres (sopa) de manteiga ou margarina;
- 3 colheres (sopa) de chocolate em pó;
- 4 colheres (sopa) açúcar;
- 1/2 xícara (chá) de leite condensado.
2.1. RECEITA EXECUTADA

Na hora de executar o planejamento, o grupo percebeu que a receita do bolo iria ser
insuficiente do que o esperado para conseguir produzir as 50 fatias conforme sugerido
para o fluxo de clientes durante a Feirinha, o que gerou maiores custos, mas um melhor
bolo para os clientes.

Por esse motivo, para produzir 50 fatias de bolo foram utilizados:

Ingredientes da massa:
- 6 cenouras
- 3 xícaras de óleo
- 5 xícaras de açúcar
- 3 colheres de fermento em pó
- 12 ovos
- 6 xicaras de farinha de trigo

Ingredientes da cobertura:
- 2 caixinhas de leite condensado
- 2 caixinhas de creme de leite
- 250g de chocolate em pó

3. ORÇAMENTOS

Apresentamos as Proposta de Preços, relativa à cotação feita em três


Hipermercados, são eles: Supercop, Carrefour e Nordestão, as pesquisas de preços
foram feitas com os itens da mesma marca e quantidade, objetivando assim uma justa
comparação de preços. Confrontando os dados obtidos a empresa A Cenoura do bolo
faz a opção pelos produtos do Hipermercado Supercop, visto que dentre a cotação foi
o que apresentou menor valor dos itens necessários para a produção dos bolos de
cenoura da empresa, para o atendimento das atividades das da Feirinha Alimentícia
(Projeto Praticando Aprendendo) 2022.

Orçamento de Bolo de Cenoura – Maio/2022


Valor associado (R$)
Objetos de custo
Classificação SuperCop Carrefour Nordestão
Cenoura Material Primário Custo R$ 6,80 R$ 8,15 R$ 7,98
Variável
Ovos Material Primário Custo R$ 15,50 R$ 19,99 R$ 17,90
Variável
Óleo Material Primário Custo R$ 8,50 R$ 10,99 R$ 8,99
Variável
Farinha de Trigo Material Primário Custo R$ 5,59 R$ 6,89 R$ 7,19
Variável
Açúcar Material Primário Custo R$ 4,29 R$ 4,29 R$ 5,19
Variável
Fermento Material Primário Custo R$ 2,90 R$ 4,50 R$ 3,99
Variável
Manteiga Material Primário Custo R$ 4,85 R$ 7,29 R$ 5,99
Variável
Chocolate em pó Material Primário Custo R$ 8,59 R$ 9,49 R$ 8,99
Variável
Leite Condensado Material Primário Custo R$ 5,59 R$ 6,49 R$ 6,39
Variável
Guardanapo Material de Custo R$ 1,49 R$ 2,99 R$ 1,89
Embalagem Variável
Aluguel de uso da CIF Custo R$ 2,00 R$ 2,00 R$ 2,00
cozinha Fixo
Publicidade Despesa com Despesa R$ 2,00 R$ 3,60 R$ 4,00
Vendas Fixa
TOTAL R$ 68,15 R$ 86,72 R$ 80,55

3.1 COMPRA EXECUTADA

Orçamento Executado do Bolo de Cenoura – Julho/2022


Objetos de custo
Classificação Supermercado Nordestão
Cenoura Material Primário Custo R$ 6,99
Variável
Ovos Material Primário Custo R$ 10,49
Variável
Óleo Material Primário Custo R$ 9,49
Variável
Farinha de Trigo Material Primário Custo R$ 4,79
Variável
Açúcar Material Primário Custo R$ 4,89
Variável
Fermento Material Primário Custo R$ 2,90
Variável
Manteiga Material Primário Custo R$ 4,85
Variável
Chocolate em pó Material Primário Custo R$ 6,89
Variável
Leite Condensado Material Primário Custo R$ 5,59
Variável
Creme de Leite Material Primário Custo R$ 2,99
Variável
Guardanapo Material de Custo R$ 1,49
Embalagem Variável
Aluguel de uso da CIF Custo R$ 2,00
cozinha Fixo
Publicidade Despesa com Despesa R$ 2,00
Vendas Fixa
TOTAL R$ 65,36

Foram gastos R$ 2,79 a menos que o planejado, configurando uma diferença de 4,09%
a menos que o planejado.

Observações:
- A mão de obra se refere a hora trabalhada por um colaborador.
- O valor referente ao aluguel do uso da cozinha seria relativo ao valor pago por uma
diária do uso da cozinha.
- O valor da publicidade se refere ao uso relativo as folhas de papel produzidas para
propaganda no momento da feirinha.
4. VOLUME DE PRODUÇÃO

Segundo sondagem de potenciais consumidores foi verificado que a provável demanda


média estimada de consumo seriam aproximadamente 30 fatias. Já que o pretendido é
vender tudo que for produzido durante o período, a quantidade produzida será de 60
fatias de bolos.

4.1. PRODUÇÃO EXECUTADA

De acordo com as formas de bolo utilizadas para cozinhar foi possível produzir 50 fatias
de bolo de cenoura, ao invés dos 60 que haviam sido planejados. Foi uma redução
percentual de 16,67% a menos do que havia sido planejado.

5. ESTIMATIVA DOS CUSTOS VARIÁVEIS

Os métodos de custeio são ferramentas cujo objetivo é atribuir gastos ao objeto de


custo. Segundo Abbas, Gonçalves e Leoncine (2012), esses métodos são utilizados
para tomada de decisão sobre, por exemplo: o custo de oportunidade entre produzir e
terceirizar; sobre a continuidade, abertura ou fechamento de uma linha de produção;
otimização de processos que agregam valor ao produto e entre outros.

CUSTO PARA UM BOLO DE CENOURA:

CUSTOS VARIÁVEIS
Insumos de produção Valor Quantidade Total Absorção Variável
Unitário
Cenoura R$ 6,80 1 unidade R$ 1,36 R$ 1,36 R$ 1,36
Ovos R$ 15,50 4 unidades R$ 2,07 R$ 2,07 R$ 2,07
Óleo R$ 8,50 150 ml R$ 1,42 R$ 1,42 R$ 1,42
Farinha de Trigo R$ 5,59 2 xícaras (chá) R$ 2,68 R$ 2,68 R$ 2,68
Açúcar R$ 4,29 6 xícaras (chá) R$ 6,18 R$ 6,18 R$ 6,18
Fermento R$ 2,90 1 colher (sopa) R$ 0,26 R$ 0,26 R$ 0,26
4 colheres
Manteiga R$ 4,85 R$ 0,35 R$ 0,35 R$ 0,35
(sopa)
3 colheres
Chocolate em pó R$ 8,59 R$ 1,16 R$ 1,16 R$ 1,16
(sopa)
Leite Condensado R$ 5,59 ½ xícara (chá) R$ 1,70 R$ 1,70 R$ 1,70
Guardanapo R$ 1,49 1 unidade R$ 0,03 R$ 0,03 R$ 0,03
Mão de obra R$ 1,00 1 hora R$ 1,00 R$ 1,00 R$ 1,00
TOTAL R$ 18,21 R$ 18,21 R$ 18,21

No caso estudado, apresentamos o custeio por absorção e variável, pois julgamos


relevantes o tratamento dos custos fixos no período e a identificação e apropriação
dos custos relacionados aos produtos vendidos.

Para os cálculos da tabela abaixo, considera-se que uma cenoura grande possui
cerca de 150g, cada xícara de chá possui 240g e cada colher de sopa possui 9g.

A mão de obra custará R$ 1,00 por hora trabalhada para um sócio da empresa que
será escolhido para fazer o bolo.
5.1 CUSTO PARA 50 FATIAS DO BOLO DE CENOURA

Insumos de Valor Quantidade Total Absorção Variável


produção Unitário
R$ 6,99 6 unidades
Cenoura (kg) R$ 9,82 R$ 9,82 R$ 9,82
(1,4kg)
R$ R$
Ovos 12 unidades R$ 10,49 R$ 10,49
10,49 10,49
Óleo R$ 9,49 570 ml R$ 6,01 R$ 6,01 R$ 6,01
Farinha de R$ 4,79
6 xícaras R$ 4,02 R$ 4,02 R$ 4,02
Trigo
Açúcar R$ 4,89 5 xícaras R$ 4,79 R$ 4,79 R$ 4,79
Fermento R$ 2,90 3 colher (sopa) R$ 0,26 R$ 0,26 R$ 0,26
Manteiga R$ 4,85 4 colheres (sopa) R$ 0,35 R$ 0,35 R$ 0,35
Chocolate em R$ 6,89
250g R$ 5,14 R$ 5,14 R$ 5,14

Leite R$ 5,59 R$
800g R$ 11,78 R$ 11,78
Condensado 11,78
Creme de Leite R$ 2,99 400g R$ 5,98 R$ 5,98 R$ 5,98
Guardanapo R$ 1,49 50 unidades R$ 0,03 R$ 0,03 R$ 0,03
Mão de obra R$ 1,00 1 hora R$ 1,00 R$ 1,00 R$ 1,00
R$
TOTAL R$ 61,13 R$ 61,13
61,13

Para produzir as 50 fatias de bolo foram gastos R$ 24,71 reais a mais que o
esperado, gerando uma variação de 67,85% a mais.

6. ESTIMATIVA DOS CUSTOS FIXOS


Para a produção do bolo de cenoura e do suco para venda na feirinha de custos,
foi estimado que o único custo fixo que será utilizado será o aluguel de uma cozinha
para uso de fabricação.

CUSTOS FIXOS
Insumos de produção Valor Quantidade Total Absorção Variável
Unitário
Aluguel de uso da R$ 2,00 1 diária R$ 2,00 R$ 2,00 -
cozinha
Total R$ 2,00 R$ 2,00 R$ 2,00 R$ 0,00

Total dos Gastos Custeio por Custeio


Absorção Variável
TOTAL DOS CUSTOS R$ 63,15 R$ 20,21 R$ 18,21

Os custos fixos são aqueles cuja variação não é afetada pelo volume total de
produção ou de vendas da empresa. Isso significa que, não importa se a empresa está
vendendo pouco ou muito, eles permanecem os mesmos. Esse método aponta o custo
estimado do projeto no seu estágio final, ou seja, quando ele terminar.O cálculo
aproximado dos custos fixos da empresa A cenoura do bolo para a produção do bolo
de cenoura foi de R$2,00, referente ao aluguel de uma diária da cozinha.
6.1 CUSTOS FIXOS EXECUTADOS

Os custos fixos permaneceram os mesmos esperados, não havendo alteração.

7. ESTIMATIVA DAS DESPESAS FIXAS

Despesas fixas são as que não têm relação direta com a produção do produto
vendido ou custo do serviço prestado. Ou seja, um volume maior ou menor de vendas
– e também de produção – não terá impacto direto no gasto fixo. O conceito de despesa
fixa as define como previsíveis. A estimativa da despesa fixa identificada nessa
produção foi à publicidade, por meio do uso de uma cartolina no valor previsto de
R$2,00.

DESPESAS FIXAS
Tipo de despesa Valor Quantidade Total
Unitário
Publicidade R$ 2,00 1 cartolina R$ 2,00
Total R$ 2,00 R$ 2,00

8. CUSTO UNITÁRIO DO PRODUTO PELO CUSTEIO POR ABSORÇÃO E


CUSTEIO VARIÁVEL

O método do custeio por absorção, é possivel dizer ele “absorve” todos os custos
no custo unitário de cada produto vendido. Nele, são apropriados todos os custos de
fabricação, sejam eles diretos ou indiretos, fixos ou variáveis. Já o Custeio Variável
considera como custo de produção apenas as despesas variáveis. Na produção dos
dois Bolos de Cenoura o cálculo do Custeio por Absorção foi totalizado em R$ 38,42 e
o Custeio Variável R$ 36,42.

BOLO DE CENOURA
Custeio por Absorção Custeio Variável
Custo Total R$ 38,42 R$ 36,42
Quantidade 60 60
Custo Unitário R$ 0,64 R$ 0,60

8.1 CUSTO UNITÁRIO EXECUTADO DO PRODUTO

BOLO DE CENOURA
Custeio por Absorção Custeio Variável
Custo Total R$ 63,13 R$ 61,13
Quantidade 50 50
Custo Unitário R$ 1,26 R$ 1,22

Houve uma alteração positiva no custo unitário do produto, aumentando uma variação
de 96,88% para o custeio por absorção e de 103,33% para o custeio variável.
9. ESTIMATIVA DE ESTOQUE FINAL DE MATÉRIA-PRIMA E DE PRODUTOS
ACABADOS

Será produzido um bolo que pode ser fatiado em 60 pedaços. Os estoques finais que
irão sobrar após a produção serão:

Óleo: 330 ml = R$ 3,48


Farinha de trigo: 40g = R$ 0,76
Fermento: 82g = R$ 2,64
Manteiga: 428g = R$ 4,15
Chocolate em pó: 85g = R$ 1,75

Dessa forma, o valor do estoque final de matéria-prima será de: R$ 12,78

10. FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA

Com base na concorrência e nos custos incorridos do período para a produção da


mercadoria denotamos uma forte tendência de mercado em fixar o preço de venda em
R$ 3,00 (três reais) para o BOLO DE CENOURA.

Porém, se a empresa fosse utilizar a formação de seu preço de venda baseado nos
custos, pelo método de mark-up:

Definindo os itens da estrutura:


Despesas Fixas 3,33%
Lucro desejado 50%
_____________________
TOTAL 53,33%

Markup divisor = 1 - margem


Markup divisor = 1 - 0,5333
Mark-up divisor = 0,4667

PV = Custo / MKD
PV = 1,22 / 0,4667
PV = R$ 2,61

Com esse resultado encontrado, fica evidente que não é coerente utilizar o preço de
venda pelo mark-up, pois estará distante do preço da concorrência que foi analisado de
R$ 3,50 a fatia de bolo, fazendo a empresa perder muito lucro possível.

11. DRE

A comparação dos custos unitários são reflexos do método de custeio utilizado, a


escolha de qual método é mais apropriado a empresa implicará nos seus resultados à
medida que utilize o custo como base para competição dentro do mercado.

Determinar qual a melhor escolha para distribuir o custo no preço de venda é


fundamental para o resultado da empresa, abaixo temos os quadros demonstrando a
variação do resultado de acordo com os dois métodos.

CUSTEIO POR ABSORÇÃO

DRE detalha a formação do resultado líquido de um exercício pela confrontação


das receitas. Considerando todos os custos: fixos, variáveis, diretos e indiretos, foi
elaborado a DRE Absorção abaixo:

DRE ABSORÇÃO
Vendas R$ 180,00
(-) Custos Fixos e Variáveis R$ 38,42
(=) Lucro Bruto R$ 141,58
(-) Despesas Fixas R$ 2,00
(=) Resultado Operacional Líquido R$ 139,58

Nessa perspectiva apresentada no quadro acima, observa-se que após a subtração dos
Custos Fixos, Variáveis e despesas Fixas o resultado operacional líquido do bolo de
cenoura é de R$ 139,58.

CUSTEIO VARIÁVEL

O quadro abaixo, confronta os dados das receitas e das despesas do negócio,


mostrando o resultado líquido do seu desempenho e detalhando a real situação
operacional de um negócio

DRE VARIÁVEL
Vendas R$ 180,00
(-) Custos Variáveis R$ 36,42
(=) Margem de contribuição R$ 143,58
(-) Custos Fixos R$ 2,00
(-) Despesas Fixas R$ 2,00
(=) Resultado Operacional Líquido R$ 139,58

Sob esse viés analítico, a DRE Variável destaca que após a subtração dos Custos Fixos,
Variáveis e despesas Fixas o resultado operacional líquido do bolo de cenoura é de R$
139,58, valor sendo igual para os dois métodos de custeio considerando que todos os
estoques produzidos foram vendidos.

11.1. DRE EXECUTADA

CUSTEIO POR ABSORÇÃO

DRE ABSORÇÃO
Vendas R$ 150,00
(-) Custos Fixos e Variáveis R$ 63,13
(=) Lucro Bruto R$ 86,87
(-) Despesas Fixas R$ 2,00
(=) Resultado Operacional Líquido R$ 84,87
CUSTEIO VARIÁVEL

DRE VARIÁVEL
Vendas R$ 150,00
(-) Custos Variáveis R$ 61,13
(=) Margem de contribuição R$ 88,87
(-) Custos Fixos R$ 2,00
(-) Despesas Fixas R$ 2,00
(=) Resultado Operacional Líquido R$ 84,87

O lucro foi menor que o esperado para ambos os métodos de custeio, tendo variação
negativa de 39,20% que o esperado de acordo com o planejamento. Mesmo assim,
ainda houve lucro para a empresa.

12. MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO UNITÁRIA

A margem de contribuição é um outro conceito muito importante no método de custeio


variável. Garrison (2013) descreve a margem de contribuição semelhante a operação
aritmética de subtração, onde o minuendo representa as receitas com vendas e o
subtraendo as despesas variáveis, logo, a diferença será “o montante disponível para
cobrir as despesas fixas e, então, gerar os lucros do período”. Os quadros abaixo
apresentam os valores destinados a cobrir as despesas fixas e gerar lucro ao negócio

BOLO DE CENOURA
Margem de Contribuição R$ 143,58
Quantidade 60
Margem de Contribuição Unitária R$ 2,39

12.1 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO UNITÁRIA EXECUTADA

BOLO DE CENOURA
Margem de Contribuição R$ 88,87
Quantidade 50
Margem de Contribuição Unitária R$ 1,78

Houve variação negativa também na margem de contribuição unitária, com uma


redução de 25,52% do que era esperado no relatório de planejamento.

13. PONTO DE EQUILÍBRIO CONTÁBIL E ECONÔMICO

Segundo Santos (2011), o ponto de equilíbrio “É a expressão usada para definir o


equilíbrio entre o faturamento de vendas e os custos totais, equivalente ao lucro zero.”
Ou seja, é um indicador meta composto por duas fases, primeiro as organizações
buscam atingir o indicador e assim não gerarem prejuízo e segundo buscam ultrapassá-
lo para começar a gerar lucro.

PONTO DE EQUILÍBRIO CONTÁBIL:

O ponto de equilíbrio contábil é obtido a partir da divisão das despesas fixas pela
margem de contribuição. Essa razão representa exatamente o conceito de lucro zero,
pois se a margem de contribuição for igual às despesas fixas não haverá lucro.
A fórmula do P.E.C (quantidade) é a seguinte:

Sendo assim,
2+2
𝑞𝑃𝐸𝐶 =
2,39
𝑞𝑃𝐸𝐶 = 1,6736

Dessa forma, é necessário vender 1,67 pedaço de bolo para que a empresa
esteja no nível de venda onde o seu lucro é nulo por esse método.

A fórmula do P.E.C (receita) é:

PEC(Rec) = Q PEC X Pvu

Sendo assim, seu resultado será:

𝑟𝑃𝐸𝐶 = 1,67 ∗ 3
𝑟𝑃𝐸𝐶 = 5,01

PONTO DE EQUILÍBRIO ECONÔMICO:

O ponto de equilíbrio econômico informa a quantidade necessária para atingir o lucro


desejado. é a divisão do somatório dos custos e despesas totais mais uma determinada
sobra (o lucro) desejada e a margem de contribuição.

A fórmula do P.E.E é a seguinte:

Levando em consideração que a empresa deseja um lucro mínimo de R$ 50,00,


seu resultado será:

2 + 2 + 50
𝑞𝑃𝐸𝐸 =
2,39
𝑞𝑃𝐸𝐸 = 22,5941

Dessa forma, é necessário vender 22,59 pedaços de bolo para que a empresa
esteja atinja o seu nível de lucro desejado levando em consideração seus custos
e despesas fixas por esse método.

14. MARGEM DE SEGURANÇA

Conforme Bruni (2006, p. 90), “as margens de segurança apresentam quanto a empresa
pode perder em vendas, expressas em quantidade ou unidades monetárias se
ultrapassar para baixo o ponto de equilíbrio”.

Sua fórmula é:
Margem de segurança = Total de vendas orçadas− Vendas no ponto de
equilíbrio
BOLO DE CENOURA
Vendas 180,00
Receita no ponto de equilíbrio contábil 5,01
Margem de Segurança 174,99

15. GRÁFICO CVL

Através da análise do gráfico CVL é possível demonstrar, os lucros potenciais sobre


uma faixa de volume de vendas, esta representação facilita a interpretação e,
consequentemente, a tomada de decisões considera provavéis resulados simulados.

16. GRAU DE ALAVANCAGEM OPERACIONAL

Garrison (2013) conceitua a alavancagem como medida, para determinado nível de


vendas, de quanto uma mudança percentual nas vendas afetará Ponto
os lucros. O grau de
de equilíbrio contábil
alavancagem operacional permite enxergar a sensibilidade do lucro operacional em
relação às variações nas vendas.

Sua fórmula é:

GAO = M.C. / Resultado

Sendo assim, o resultado será:


143,58
𝐺𝐴𝑂 =
139,58

𝐺𝐴𝑂 = 1,029
17. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Foi uma ótima experiência poder colocar em prática a teoria estudada em sala de aula,
todos do grupo já estão em estágios, porém, nenhum ainda havia tido um contato tão
próximo com a área de custos. A vivência proporcionada por acompanhar o processo
produtivo trouxe para o grupo a prática que até então não era clara, facilitando a
absorção do conteúdo e melhorando até as notas dos componentes de uma unidade
para outra.

Ao decorrer do trabalho, conseguimos observar que a primeira receita não era a melhor
para a produção e venda, embora um orçamento do mercado fosse mais em conta, com
o acréscimo do valor de transporte da mercadoria não compensava, ao finalizar a
produção não rendeu a quantia esperada por causa de erros da mão de obra realizada
no processo produtivo.

Como pontos positivos: conseguimos aprender na prática o conteúdo, entender que


mesmo havendo um planejamento os fatores externos podem modificar as decisões, o
processo produtivo foi divertido e agregou muito no engajamento com toda a turma.
Pontos negativos: O processo produtivo levou muito tempo de grupo e por não ter
prática não conseguimos seguir totalmente o que foi planejado.

Para melhoria, acredito que poderia ser disponibilizado um exemplo de relatório ou


relatório modelo e também a turma se preparar melhor e com antecedência para a feira.

No mais, a atividade engajou bastante a turma e foi de grande oportunidade para por
em prática o aprendizado da disciplina.

18. REFERÊNCIAS
GARRISON, Ray H. NOREEN, Eric W. BREWER, Peter C. Contabilidade Gerencial.
Porto Alegre : AMGH, 2013.
Abbas, K., Gonçalves, M. N., & Leoncine, M. (2012). Os métodos de custeio:
vantagens, desvantagens e sua aplicabilidade nos diversos tipos de organizações
apresentadas pela literatura. Contexto, 12 (22), 145-159.
BRUNI, Adriano Leal. A Administração de Custos, Preços e Lucros. São Paulo:
Atlas, 2006
MAHER, Michael. Contabilidade de custos: criando valor para a administração. São
Paulo: Atlas, 2001.
KLUYVER, Cornelis A. de; II, John A. Pearce. Estratégia: Uma visão executiva.
3. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010. 227 p. Tradução: Pearson Education do
Brasil.
PADOVEZE, Clóvis Luís. Contabilidade gerencial: um enfoque em sistema de
informação contábil. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2004.
SANTOS, Joel José. Contabilidade e análise de custos: modelo contábil, Métodos de
depreciação, ABC-Custeio Baseado em Atividades, Análise atualizada de encargos
sociais sobre salários , custos de tributos sobre compras e vendas. 6ª ed.–São
Paulo:Atlas,2011.

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