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HIALURÔNICO
Elaboração
Produção
APRESENTAÇÃO......................................................................................................................................................... 5
INTRODUÇÃO.............................................................................................................................................................. 8
UNIDADE I
O QUE É O ÁCIDO HIALURÔNICO E REVISÃO ANATÔMICA DAS ESTRUTURAS FACIAIS ENVOLVIDAS EM SUA
APLICAÇÃO............................................................................................................................................................................................................... 11
CAPÍTULO 1
CONHECENDO A HISTÓRIA DO ÁCIDO HIALURÔNICO E SUA MOLÉCULA.................................................................................. 11
CAPÍTULO 2
PREENCHEDORES FACIAIS À BASE DE ÁCIDO HIALURÔNICO........................................................................................................ 15
CAPÍTULO 3
REVISÃO ANATÔMICA DAS ESTRUTURAS ENVOLVIDAS NA HARMONIZAÇÃO OROFACIAL........................................... 23
UNIDADE II
APLICAÇÕES DO ÁCIDO HIALURÔNICO NA ODONTOLOGIA........................................................................................................................... 30
CAPÍTULO 1
PREENCHIMENTO DA PAPILA INTERDENTAL E DE ALVÉOLOS APÓS EXODONTIAS........................................................... 30
CAPÍTULO 2
PREENCHIMENTO DE SULCOS...................................................................................................................................................................... 36
CAPÍTULO 3
PREENCHIMENTO LABIAL E DE CÓDIGO DE BARRAS........................................................................................................................ 39
CAPÍTULO 4
PREENCHIMENTO DE MANDÍBULA, MENTO, MALAR, OLHEIRAS E OUTRAS ÁREAS.......................................................... 45
CAPÍTULO 5
RINOMODELAÇÃO.............................................................................................................................................................................................. 58
UNIDADE III
POSSÍVEIS EFEITOS ADVERSOS E COMPLICAÇÕES DO USO DE PREENCHEDORES DE ÁCIDO HIALURÔNICO.................... 63
CAPÍTULO 1
POSSÍVEIS COMPLICAÇÕES E EFEITOS ADVERSOS.......................................................................................................................... 63
CAPÍTULO 2
COMO LIDAR COM ESSES PROBLEMAS E MINIMIZAR SUAS OCORRÊNCIAS........................................................................ 68
CAPÍTULO 3
LEGISLAÇÃO BRASILEIRA NO USO DO ÁCIDO HIALURÔNICO EM ODONTOLOGIA............................................................... 78
UNIDADE IV
COMO ANALISAR O PACIENTE QUE QUER FAZER PREENCHIMENTO/HARMONIZAÇÃO OROFACIAL........................................ 83
CAPÍTULO 1
ANAMNESE E REGISTRO INICIAL................................................................................................................................................................. 83
CAPÍTULO 2
ANÁLISE FACIAL/EXPECTATIVA X REALIDADE...................................................................................................................................... 87
CAPÍTULO 3
ACOMPANHAMENTO APÓS A APLICAÇÃO DE ÁCIDO HIALURÔNICO......................................................................................... 93
REFERÊNCIAS........................................................................................................................................................... 98
APRESENTAÇÃO
Caro aluno
Conselho Editorial
5
ORGANIZAÇÃO DO CADERNO
DE ESTUDOS E PESQUISA
A seguir, apresentamos uma breve descrição dos ícones utilizados na organização dos
Cadernos de Estudos e Pesquisa.
Provocação
Textos que buscam instigar o aluno a refletir sobre determinado assunto
antes mesmo de iniciar sua leitura ou após algum trecho pertinente para
o autor conteudista.
Para refletir
Questões inseridas no decorrer do estudo a fim de que o aluno faça uma
pausa e reflita sobre o conteúdo estudado ou temas que o ajudem em
seu raciocínio. É importante que ele verifique seus conhecimentos, suas
experiências e seus sentimentos. As reflexões são o ponto de partida para
a construção de suas conclusões.
Atenção
Chamadas para alertar detalhes/tópicos importantes que contribuam
para a síntese/conclusão do assunto abordado.
6
Organização do Caderno de Estudos e Pesquisa
Saiba mais
Informações complementares para elucidar a construção das sínteses/
conclusões sobre o assunto abordado.
Sintetizando
Trecho que busca resumir informações relevantes do conteúdo, facilitando
o entendimento pelo aluno sobre trechos mais complexos.
7
INTRODUÇÃO
Com isso, ocorreu um boom no mercado de cursos nessas áreas para capacitar
os profissionais a realizarem esses procedimentos. Contudo, o que temos que
ter em mente é que esses procedimentos, apesar de serem tidos como pouco
invasivos, não deixam de ter seus riscos e/ou efeitos colaterais. Por isso,
precisamos salientar a importância do profissional se capacitar muito bem
nessa área antes de começar a realizar tais procedimentos.
O profissional que deseja adentrar essa área precisa ter amplo e profundo
conhecimento da anatomia da face como um todo, das corretas técnicas de
aplicação do produto e de como lidar com possíveis efeitos colaterais.
8
Objetivos
» Compreender o que é o ácido hialurônico, qual a sua importância no
corpo humano e como ele é utilizado nas mais diversas áreas.
CAPÍTULO 1
Conhecendo a história do ácido
hialurônico e sua molécula
Nos dias atuais, o tratamento à base de Ácido Hialurônico (AH) vem sendo
amplamente utilizado em consultórios médicos e odontológicos para fins de
tratamentos estéticos e cosméticos, mas não é de hoje que o AH vem sendo
utilizado na Medicina.
11
Unidade i | O que é o ácido hialurônico e revisão anatômica das estruturas faciais envolvidas em sua aplicação
Figura 1. Fórmula estrutural do ácido hialurônico, um glicosaminoglicano não proteico e não sulfatado.
Fonte: https://www.shutterstock.com/image-illustration/hyaluronic-acid-molecule-model-molecular-structure-390893689.
Esses dissacarídeos podem se ligar até 30.000 vezes para formar uma longa
cadeia de peso molecular, variando de 10 5 a 10 7 Da, que se organizará em
uma bobina de solução aquosa, ligando até 1.000 vezes o seu peso em água
(ANDEREGG et al., 2014).
12
O que é o ácido hialurônico e revisão anatômica das estruturas faciais envolvidas em sua aplicação | Unidade i
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Unidade i | O que é o ácido hialurônico e revisão anatômica das estruturas faciais envolvidas em sua aplicação
Ácido hialurônico
Fonte: https://www.shutterstock.com/image-vector/hyaluronic-acid-human-body-543128473.
14
CAPÍTULO 2
Preenchedores faciais à base de ácido
hialurônico
Outra técnica que vem sendo muito utilizada é a chamada de skinbooster, que
consiste em múltiplas micro injeções na derme para alcançar o rejuvenescimento
facial da pele.
» migração mínima;
» facilidade de aplicabilidade;
» bioabsorvibilidade;
» não-teratogenicidade e não-carcinogenicidade.
» são temporários.
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Unidade i | O que é o ácido hialurônico e revisão anatômica das estruturas faciais envolvidas em sua aplicação
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O que é o ácido hialurônico e revisão anatômica das estruturas faciais envolvidas em sua aplicação | Unidade i
Volift X
Volift Retouch X
Voluma X
Volite X
Volux X
Varioderm Adoderm (Alemanha) Varioderm Fine Line
Varioderm Basic
Varioderm Plus
Varioderm Subdermal
Varioderm Lips & Medium
Restylane Galderma (Suíça) Restylane Refyne
Restylane
Restylane Volyme
Restylane Defyne
Restylane Lyft
Restylane Kysse
Teosyal Teoxane (Suíça) Teosyal RHA 1 X
Teosyal RHA2 X
Teosyal RHA 3 X
Teosyal RHA 4 X
Teosyal Deep Lines
Teosyal Global Action
Teosyal Kiss
Teosyal Meso
Teosyal Ultra Deep
Teosyal Ultimate
Teosyal Puresense Deep Lines X
Teosyal Puresense Global Action X
Teosyal Puresense Kiss X
Teosyal Puresense Ultra Deep X
Teosyal Puresense Ultimate X
Teosyal Puresense Redensity I X
Teosyal Puresense Redensity II X
Princess Croma Pharma (Áustria) Princess Rich
Princess Filler
Princess Volume
Princess Filler Lidocaine X
Perfectha Sinclair Pharma (Inglaterra) Perfectha Complement
Perfectha Fine Lines
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Unidade i | O que é o ácido hialurônico e revisão anatômica das estruturas faciais envolvidas em sua aplicação
Perfectha Derm
Perfectha Deep
Perfectha Subskin
Belotero Merz (Alemanha) Belotero Soft
Belotero Soft Lidocaine X
Belotero Balance
Belotero Balance Lidocaine X
Belotero Intense
Belotero Intense Lidocaine X
Belotero Volume
Belotero Volume Lidocaine X
Belotero Lips Contour X
Belotero Lips Shape X
Rennova Croma Pharma (Áustria) Rennova Fill
Rennova Fill Lido X
Rennova Deep Lido X
Rennova Ultra Deep
Rennova Ultra Deep Lido X
Rennova Lift
Rennova Lift Lido X
Rennova Skin Lido X
Fonte: elaborada pela autora.
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O que é o ácido hialurônico e revisão anatômica das estruturas faciais envolvidas em sua aplicação | Unidade i
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Unidade i | O que é o ácido hialurônico e revisão anatômica das estruturas faciais envolvidas em sua aplicação
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O que é o ácido hialurônico e revisão anatômica das estruturas faciais envolvidas em sua aplicação | Unidade i
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Unidade i | O que é o ácido hialurônico e revisão anatômica das estruturas faciais envolvidas em sua aplicação
» são biocompatíveis;
» são temporários;
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CAPÍTULO 3
Revisão anatômica das estruturas
envolvidas na harmonização orofacial
Fonte: https://www.passeidireto.com/arquivo/59329164/musculos.
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Unidade i | O que é o ácido hialurônico e revisão anatômica das estruturas faciais envolvidas em sua aplicação
Fonte: http://docs.bvsalud.org/biblioref/2016/10/2134/2013_245.pdf.
Nervo lacrimal
Nervo infraorbital
Fonte: http://docs.bvsalud.org/biblioref/2016/10/2134/2013_245.pdf.
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O que é o ácido hialurônico e revisão anatômica das estruturas faciais envolvidas em sua aplicação | Unidade i
Fonte: http://docs.bvsalud.org/biblioref/2016/10/2134/2013_245.pdf.
Fonte: https://issuu.com/dilivros/docs/9788580530513/13.
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Unidade i | O que é o ácido hialurônico e revisão anatômica das estruturas faciais envolvidas em sua aplicação
Fonte: https://issuu.com/dilivros/docs/9788580530513/13.
Ela irá então se ramificar na artéria alveolar superior anterior, que supre os
dentes anteriores e seios maxilares, e terminar em anastomoses com as artérias
transversais faciais, angulares e bucais e ramos das artérias oftálmica e facial.
Anatomia do nariz
O suprimento sanguíneo da região nasal deriva da artéria facial. Dessa artéria,
teremos importantes ramos, que são as artérias nasais lateral e dorsal.
A artéria nasal dorsal faz anastomose com a artéria supratroclear, sendo essa
anastomose um ponto de alto risco, que pode levar a complicações graves,
como, por exemplo, cegueira.
Nas Figuras 10 e 11, observamos a região nasal, área delicada com diversas
estruturas que devem ser profundamente estudadas antes da realização de
qualquer tipo de procedimento. Podemos observar a inervação dessa área na
Figura 9, acima.
Fonte: http://www.rinoplastia.art.br/2017/03/29/anatomia-nariz-rinoplastia/.
A. Supratroclear
A. Dorso
nasal
A. Labial superior
A. Facial
A. Labial inferior
Fonte: https://www.researchgate.net/figure/Figura-1-Principais-arterias-da-porcao-central-da-face-Figura-2-Disposicao-da-arteria_
fig2_280055462.
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Unidade i | O que é o ácido hialurônico e revisão anatômica das estruturas faciais envolvidas em sua aplicação
Fonte: https://www.researchgate.net/figure/Figura-3-Arcada-vascular-do-filltro-A-arteria-acessoria-direita-do-filtro-Aadf-B_
fig3_280055462.
Fonte: https://www.researchgate.net/figure/Figura-1-Principais-arterias-da-porcao-central-da-face-Figura-2-Disposicao-da-arteria_
fig1_280055462.
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O que é o ácido hialurônico e revisão anatômica das estruturas faciais envolvidas em sua aplicação | Unidade i
Fonte: https://journals.lww.com/prsgo/Fulltext/2019/09000/Translucent_and_Ultrasonographic_StStudi_of_the.4.aspx.
Estruturas anatômicas que merecem uma atenção especial são a artéria facial
e o ramo marginal do nervo facial inferior, pois eles cruzam superficialmente
logo antes do músculo masseter, no sulco pós-mandibular.
29
APLICAÇÕES DO
ÁCIDO HIALURÔNICO UNIDADE II
NA ODONTOLOGIA
CAPÍTULO 1
Preenchimento da papila interdental e
de alvéolos após exodontias
30
Aplicações do ácido hialurônico na odontologia | Unidade II
Lee et al., 2016, também realizaram uma pesquisa na qual relataram 10 pacientes
com 43 locais na região anterior superior tratados com ácido hialurônico.
Desses locais, 29 tiveram reconstrução completa da papila interdental, e 14
tiveram melhora de 39 a 96%.
31
Unidade II | Aplicações do ácido hialurônico na odontologia
32
Aplicações do ácido hialurônico na odontologia | Unidade II
Alguns artigos ainda indicam mais dois pontos de aplicação do AH, além do
descrito acima. O primeiro ponto seria para criar um “reservatório” de AH,
aplicando-o na mucosa diretamente acima da junção mucogengival (cerca de
0,1ml a 0,2ml de AH). O segundo seria na região da gengiva inserida abaixo
da papila a ser tratada (cerca de 0,1 a 0,15ml de AH).
Encontramos grande divergência no que se diz respeito à quantidade de
sessões a serem realizadas bem como ao intervalo de tempo entre elas. Alguns
artigos indicam que sejam realizadas mais duas sessões de aplicação, com um
intervalo de três e de seis semanas após a injeção inicial. Outros indicam
somente mais uma aplicação aproximadamente quatro semanas após a injeção
inicial, e outros indicam até cinco aplicações adicionais, com intervalos de
três semanas entre elas, até que o black space tenha alcançado grande melhora.
Na série de figuras abaixo, podemos observar o resultado da aplicação do AH
na papila interdental entre o incisivo lateral direito e o canino direito. As fotos
seguem uma sequência cronológica de tempo, na qual vemos o acompanhamento
do resultado do tratamento com o AH ao longo de 12 meses. Salienta-se que,
para o tratamento da papila em questão, foi utilizada uma única aplicação de
AH na região central da papila, cerca de 2 a 3mm apicalmente. Após a primeira
sessão, foram realizadas mais duas sessões de aplicação no local com intervalo
de três semanas e seis semanas a partir da aplicação inicial (CHEN et al., 1999;
FRASER et al., 1997; STERN, 2004; MCCOURT, 1999).
33
Unidade II | Aplicações do ácido hialurônico na odontologia
Figura 16. Foto inicial, anterior à primeira aplicação de AH entre os dentes 12 e 13.
Figura 17. Foto de acompanhamento, três meses após a aplicação inicial de AH.
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Aplicações do ácido hialurônico na odontologia | Unidade II
35
CAPÍTULO 2
Preenchimento de sulcos
Sulcos nasolabiais
O preenchimento nos sulcos nasolabiais com um preenchedor como o Ultra
Plus ou Volift é feito em duas áreas de cada lado.
Os profissionais devem dar uma atenção especial à artéria e veia faciais e tomar
cuidado durante o preenchimento dos sulcos nasolabiais proximais, devido
ao risco de comprometimento vascular da artéria facial e dos ramos do nariz.
Posicione a agulha e aspire antes da injeção, que deverá ser linear e retrógrada.
Estique a pele usando dois dedos para visualizar melhor o sulco. Mantenha-se
levemente medial ao sulco e insira a agulha inclinada para cima, paralelamente
a ele, para aplicar uma injeção subcutânea superficial (MAURÍCIO et al., 2017).
36
Aplicações do ácido hialurônico na odontologia | Unidade II
cada injeção para conseguir moldar a área e tenha cuidado para não deixar o
produto transbordar.
Sulcos de marionete
Os sulcos de marionete dão ao rosto uma aparência triste ou dura. O
preenchimento desses sulcos pode ser realizado com um preenchedor como
o Ultra Plus ou Volift.
37
Unidade II | Aplicações do ácido hialurônico na odontologia
38
CAPÍTULO 3
Preenchimento labial e de código de
barras
39
Unidade II | Aplicações do ácido hialurônico na odontologia
Vermelhão
O aprimoramento da forma ou do volume do vermelhão pode ser realizado
com preenchedores como o Ultra Plus, Ultra, Volift ou Volbella.
40
Aplicações do ácido hialurônico na odontologia | Unidade II
Comissuras
O preenchimento das comissuras labiais pode ser realizado com preenchedores
como o Ultra Plus ou o Volift. Caso exista indicação de preenchimento do
contorno labial, é indicado fazê-lo antes de preencher a região das comissuras.
É importante tomar cuidado para evitar a artéria e veia labial. Injete muito
lentamente. Evite a correção excessiva para não criar uma área abaulada ou
41
Unidade II | Aplicações do ácido hialurônico na odontologia
Filtro nasal
O filtro nasal corresponde às cristas entre o nariz e os lábios e tende a achatar
e perder seu contorno com o envelhecimento. A remodelagem do filtro pode
ser realizada com preenchedores como o Ultra Plus, Ultra, Volift ou Volbella,
com um local de injeção por lado (por crista) (MAURÍCIO et al., 2017).
42
Aplicações do ácido hialurônico na odontologia | Unidade II
43
Unidade II | Aplicações do ácido hialurônico na odontologia
A injeção deve ser subcutânea, superficial, usando uma técnica linear. Insira
a agulha perpendicular às rugas e injete lentamente, massageando após cada
injeção. Não persiga linhas superficiais. Evite a injeção excessiva de material,
pois pode causar o alongamento e o achatamento do lábio superior (MAURÍCIO
et al., 2017).
44
CAPÍTULO 4
Preenchimento de mandíbula, mento,
malar, olheiras e outras áreas
Volumização temporal
Com o avançar da idade, ocorre uma perda de volume na região temporal que
pode resultar no abaulamento dessa região. As têmporas jovens são planas ou
levemente convexas. O preenchimento da região temporal é indicado para
têmporas que se tornaram excessivamente côncavas (MAURÍCIO et al., 2017).
Uma moldagem suave da região temporal pode ser necessária após a injeção
de volumes típicos na faixa de 0,5 a 1,0ml de preenchedor (para a maioria das
cavidades temporais). A perda grave de volume pode exigir até 2ml por lado
de preenchedor dividido em várias sessões de tratamento.
Há várias áreas importantes que devemos nos atentar para realizar volumização
temporal. Evite a artéria e veia temporal superficial que se encontram no
tecido subcutâneo. Para isso, é importante seguir a localização supraperiosteal
alta na fossa temporal (1cm acima da linha de fusão temporal e 1cm lateral
e paralelo à borda supraorbital), o que irá minimizar o risco de ocorrências
intravasculares (devido à baixa avascularidade dessa região e às fibras finas
do músculo temporal nessa área).
Devemos salientar que uma injeção periosteal profunda na região alta da fossa
pode levar à congestão temporária visível do plexo venoso temporal (24 a 48
horas) que fica no tecido subcutâneo, ao passo que as injeções superficiais
podem levar a irregularidades na superfície que irão necessitar de massagem
durante os dias seguintes à aplicação (MAURÍCIO et al., 2017).
46
Aplicações do ácido hialurônico na odontologia | Unidade II
47
Unidade II | Aplicações do ácido hialurônico na odontologia
Contorno da testa
Cada produto é injetado em seis locais ao longo das rugas da testa, lembrando
sempre de aspirar antes de cada injeção.
48
Aplicações do ácido hialurônico na odontologia | Unidade II
49
Unidade II | Aplicações do ácido hialurônico na odontologia
50
Aplicações do ácido hialurônico na odontologia | Unidade II
Como alternativa mais segura, pode-se usar microcânulas sem corte de calibre
25 ou 27, diminuindo assim possíveis contusões e embolização. Evite a região
da órbita, executando as injeções ao menos 1 a 2mm abaixo da borda orbital
(MAURÍCIO et al., 2017).
51
Unidade II | Aplicações do ácido hialurônico na odontologia
Área submalar
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Aplicações do ácido hialurônico na odontologia | Unidade II
Vinco mentoniano
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Unidade II | Aplicações do ácido hialurônico na odontologia
Ápice do queixo
Quando falamos sobre padrões de estética, observamos que um queixo recuado
não se encaixa no padrão ideal. Sendo assim, o seu preenchimento com AH
irá aumentar a projeção anterior e o arredondamento do queixo.
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Aplicações do ácido hialurônico na odontologia | Unidade II
Mantenha a injeção na linha média e evite o desvio do queixo. Use dois dedos
para apertar o queixo para evitar o deslocamento indesejado do preenchimento.
Área pré-mandibular
A área pré-mandibular corresponde a uma área triangular que vai do forame
mentoniano até a zona médio-lateral da mandíbula. O preenchimento da área
pré-mandibular pode ser realizado com preenchedores como o Ultra Plus ou
o Voluma. Os profissionais devem tomar cuidado para evitar a artéria e a veia
mentonianos e o nervo mentoniano.
55
Unidade II | Aplicações do ácido hialurônico na odontologia
56
Aplicações do ácido hialurônico na odontologia | Unidade II
57
CAPÍTULO 5
Rinomodelação
Ângulo frontonasal
O preenchimento do ângulo frontonasal irá reduzir a concavidade do dorso
do nariz, fazendo assim o nariz parecer menor. Esse procedimento é muito
utilizado em pacientes cujo ângulo frontal-nasal é muito profundo.
O preenchimento do ângulo frontal-nasal pode ser realizado com preenchedores
como o Ultra Plus ou o Voluma, usando uma única injeção supraperiosteal
de bolus pequeno.
Os profissionais devem ter cuidado nessa região devido à presença de anastomose
dos vasos periorbitais no plano subcutâneo. É indicado que se aperte a pele
ao redor do local da injeção e que se mantenha os dedos no lugar durante a
aplicação, a fim de evitar o deslocamento lateral do material de preenchimento.
Para a aplicação, insira a agulha até que toque no osso, aspire antes da injeção
e injete profunda e muito lentamente com baixa pressão, tendo sempre o
cuidado de manter a agulha na linha média.
Massageie suavemente após a aplicação do material para distribuir uniformemente
o produto. A dor não é comum com essa injeção. Portanto, se houver uma
alteração na cor da pele ou dor intensa, pare a injeção imediatamente
(MAURÍCIO et al., 2017).
Figura 39. Aplicação do AH no ângulo frontonasal.
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Aplicações do ácido hialurônico na odontologia | Unidade II
Dorso do nariz
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Unidade II | Aplicações do ácido hialurônico na odontologia
Ângulo nasolabial
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Aplicações do ácido hialurônico na odontologia | Unidade II
Columela
Quando a columela é retraída ou as narinas são planas, podemos realizar o
aumento da altura da columela, utilizando para isso preenchedores como o
Ultra Plus ou o Voluma. Utilizando uma técnica retrógrada linear ou como um
pequeno bolus, a injeção deverá ser realizada em um local no septo cartilaginoso
anterior.
61
Unidade II | Aplicações do ácido hialurônico na odontologia
Para asiáticos com nariz muito chato que queiram realizar grandes mudanças,
é recomendável o uso de uma microcânula cega, bem como a realização
do preenchimento dividido em duas sessões. No entanto, mesmo com essa
precaução, podem ocorrer complicações como as mencionadas acima.
Treinamento adequado e técnica suave são altamente recomendados
(MAURÍCIO et al., 2017).
62
POSSÍVEIS EFEITOS
ADVERSOS E
COMPLICAÇÕES DO USO UNIDADE III
DE PREENCHEDORES DE
ÁCIDO HIALURÔNICO
CAPÍTULO 1
Possíveis complicações e efeitos
adversos
63
Unidade III | Possíveis efeitos adversos e complicações do uso de preenchedores de ácido hialurônico
65
Unidade III | Possíveis efeitos adversos e complicações do uso de preenchedores de ácido hialurônico
de cânulas cegas pode ser mais apropriado. Ainda, devemos enfatizar que
nenhuma técnica de injeção será completamente segura, sendo que o fator
mais importante no caso é a experiência e o entendimento do profissional
que irá realizar o procedimento.
Tipos de complicações
Os tipos de complicações que podem surgir com a aplicação de preenchedores
dérmicos como o AH serão descritas a seguir.
» grumos e inchaços;
» necrose tecidual.
Complicações tardias
» infecção;
66
Possíveis efeitos adversos e complicações do uso de preenchedores de ácido hialurônico | Unidade III
67
CAPÍTULO 2
Como lidar com esses problemas e
minimizar suas ocorrências
68
Possíveis efeitos adversos e complicações do uso de preenchedores de ácido hialurônico | Unidade III
69
Unidade III | Possíveis efeitos adversos e complicações do uso de preenchedores de ácido hialurônico
Reações alérgicas/hipersensibilidade
70
Possíveis efeitos adversos e complicações do uso de preenchedores de ácido hialurônico | Unidade III
» antibioticoterapia (empírica);
» aplicação de hialuronidase;
» uso de esteroides.
71
Unidade III | Possíveis efeitos adversos e complicações do uso de preenchedores de ácido hialurônico
72
Possíveis efeitos adversos e complicações do uso de preenchedores de ácido hialurônico | Unidade III
Essa teoria foi contestada por Rootman et al., 2014, que dizem que o tom
azulado resulta do deslocamento das veias, que se tornam visíveis através da
fina pele periocular após a realização do preenchimento.
73
Unidade III | Possíveis efeitos adversos e complicações do uso de preenchedores de ácido hialurônico
74
Possíveis efeitos adversos e complicações do uso de preenchedores de ácido hialurônico | Unidade III
A isquemia da pele pode ser revertida se o tecido for inundado com altas
doses de hialuronidase, até que a reperfusão sanguínea seja constatada. Foi
demonstrado que a hialuronidase tem a capacidade de se difundir através de
algumas paredes dos vasos. No entanto, seu papel nos casos de perda de visão
ainda permanece controverso, pois não existem evidências suficientes sobre
essa questão na literatura médica.
Deslocamento
75
Unidade III | Possíveis efeitos adversos e complicações do uso de preenchedores de ácido hialurônico
76
Possíveis efeitos adversos e complicações do uso de preenchedores de ácido hialurônico | Unidade III
Incisão + drenagem ou
Antibióticos
aspiração, antibióticos
empíricos
empíricos
Sem melhora Resolução
Possível biofilme,
Resolução Sem melhora fibrose
Cultura antibiótica,
excisão (em caso
de granuloma)
77
CAPÍTULO 3
Legislação brasileira no uso do ácido
hialurônico em odontologia
Antes dessa resolução ser publicada, não existia um parâmetro a ser seguido pelos
cursos de capacitação em Harmonização Orofacial. A partir de sua publicação,
a Harmonização Orofacial passou a ser uma especialidade odontológica, e o
curso de pós-graduação passou a ter uma série de diretrizes a serem seguidas
e cumpridas.
http://cfo.org.br/website/resolucao-cfo-198-2019/.
Sugiro que realizem essa leitura com muita atenção, pois ela que irá
regulamentar a prática da Harmonização Orofacial na Odontologia.
78
Possíveis efeitos adversos e complicações do uso de preenchedores de ácido hialurônico | Unidade III
79
Unidade III | Possíveis efeitos adversos e complicações do uso de preenchedores de ácido hialurônico
80
Possíveis efeitos adversos e complicações do uso de preenchedores de ácido hialurônico | Unidade III
81
Unidade III | Possíveis efeitos adversos e complicações do uso de preenchedores de ácido hialurônico
Fonte: website.cfo.org.br.
82
COMO ANALISAR O
PACIENTE QUE QUER
FAZER PREENCHIMENTO/ UNIDADE IV
HARMONIZAÇÃO
OROFACIAL
CAPÍTULO 1
Anamnese e registro inicial
Registro inicial
O registro inicial nada mais é do que uma sequência de fotos do paciente, antes
de realizarmos o procedimento. As fotos tiradas devem ter tanto uma visão
geral do rosto do paciente de frente e de perfil (de ambos os lados) quanto da
área onde será feito o preenchimento em destaque. É interessante também
fazer registros da face do paciente tanto em repouso quanto ao sorrir, ao
franzir a testa e também da região da glabela.
83
Unidade IV | Como analisar o paciente que quer fazer preenchimento/harmonização orofacial
Anamnese
» alergias prévias;
» diabetes;
» se o paciente é fumante;
84
Como analisar o paciente que quer fazer preenchimento/harmonização orofacial | Unidade IV
» se é etilista;
» se está gestante;
» caso já tenha realizado, há quanto tempo foi feito e se correu tudo bem;
» se pratica esportes.
Esses foram alguns dos exemplos que precisam ser levados em conta na
anamnese do paciente. O profissional irá, com a prática, sentir se há necessidade
de agregar mais algum dado que não tenha sido relacionado acima. Lembrando
que o prontuário do paciente é um documento muito importante e que deve
sempre ser preenchido corretamente e assinado por ele.
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Unidade IV | Como analisar o paciente que quer fazer preenchimento/harmonização orofacial
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CAPÍTULO 2
Análise facial/expectativa x realidade
Para isso, iremos destacar abaixo quais são os padrões de beleza tidos como ideais
atualmente, quais as diferenças a serem consideradas e o que devemos observar
ao realizarmos a avaliação do paciente que irá realizar o procedimento.
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Unidade IV | Como analisar o paciente que quer fazer preenchimento/harmonização orofacial
Fonte: https://www.shutterstock.com/image-vector/male-female-eyes-vector-illustration-template-769945243.
Fonte: https://www.shutterstock.com/image-photo/perfect-lips-sexy-girl-mouth-close-175791932.
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Como analisar o paciente que quer fazer preenchimento/harmonização orofacial | Unidade IV
Estética do nariz
O nariz é um ponto muito importante na beleza facial. Mesmo pequenas
modificações podem produzir mudanças drásticas na aparência. O ângulo
nasolabial deve ter em torno de 95º a 100º graus nas mulheres e de 90º a 95º
graus nos homens.
Os asiáticos geralmente apresentam um nariz mais curto, largo e menos saliente
em comparação aos caucasianos. Consequentemente, entre os asiáticos, uma
boa altura do dorso, uma base estreita de alarme e a projeção da ponta são as
preferências ao se realizar o preenchimento da região.
Para o tratamento da perda de volume e de estrutura e das rugas que se
desenvolvem com o envelhecimento na face média e na área nasal, o uso de
preenchedores em conjunto com neuromoduladores vem sendo a abordagem ideal.
Fonte: https://www.shutterstock.com/image-photo/comparison-female-nose-after-plastic-surgery-731042263.
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Unidade IV | Como analisar o paciente que quer fazer preenchimento/harmonização orofacial
Envelhecimento do nariz
As alterações nasais que ocorrem com o envelhecimento incluem uma queda
da ponta do nariz, um aumento da proeminência da corcunda dorsal e uma
diminuição na largura do corpo e do dorso cartilaginoso. Ainda, ocorre
um encurtamento relativo do terço inferior da face combinado com um
alongamento relativo do nariz, ocasionando o aparecimento de uma ponta
inclinada e de uma convexidade dorsal acentuada.
Avaliação do nariz
Para uma avaliação frontal do nariz, devemos checar se há retidão e simetria
e se existem desvios, a largura do dorso ósseo e cartilaginoso, a largura da
ponta nasal e a visibilidade da columela.
Fonte: https://www.shutterstock.com/image-photo/part-face-young-woman-close-sexy-482304808.
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Como analisar o paciente que quer fazer preenchimento/harmonização orofacial | Unidade IV
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Unidade IV | Como analisar o paciente que quer fazer preenchimento/harmonização orofacial
Fonte: https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/close-surgery-woman-tip-chin-before-719690281.
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CAPÍTULO 3
Acompanhamento após a aplicação de
ácido hialurônico
É muito importante ter uma ficha clínica onde serão feitas todas as anotações
relacionadas ao procedimento, como os locais aplicados, qual o volume de
material utilizado, a marca e o lote de fabricação do produto. Na Figura 51,
temos um exemplo de ficha clínica utilizada para essa finalidade.
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Unidade IV | Como analisar o paciente que quer fazer preenchimento/harmonização orofacial
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Como analisar o paciente que quer fazer preenchimento/harmonização orofacial | Unidade IV
Orientar o paciente a:
» dormir com a cabeça virada para cima por cerca de 21 dias (para
evitar o deslocamento do material);
» não tomar banhos muito quentes nos primeiros dias (evitando assim
que o vapor quente cause edema);
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PARA (NÃO) FINALIZAR
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Para (não) finalizar
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