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E DISPOSITIVOS MÉDICOS
UNIDADE I
BIOINFORMÁTICA
Elaboração
Victor Hugo de Paula Flauzino
Produção
Equipe Técnica de Avaliação, Revisão Linguística e Editoração
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.................................................................................................................................................. 4
UNIDADE I
BIOINFORMÁTICA.................................................................................................................................................................................. 5
CAPÍTULO 1
INTEGRAÇÃO ENTRE MEDICINA E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO........................................................................ 5
CAPÍTULO 2
DIAGNÓSTICOS E INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL.................................................................................................................. 11
CAPÍTULO 3
TELEMEDICINA............................................................................................................................................................................ 22
REFERÊNCIAS................................................................................................................................................29
INTRODUÇÃO
Objetivos
» Definir a bioinformática e sua integração com a medicina.
CAPÍTULO 1
INTEGRAÇÃO ENTRE MEDICINA E TECNOLOGIA DA
INFORMAÇÃO
Por ser uma combinação de diferentes ramos das ciências e da vida, o objetivo da
bioinformática é desenvolver metodologias e ferramentas para estudar grandes volumes de
dados biológicos a fim de organizar, armazenar, sistematizar, visualizar, anotar, consultar,
compreender e interpretar esses dados. A bioinformática utiliza a ciência da computação,
que inclui computação em nuvem, estatística, matemática e até mesmo reconhecimento
de padrões, reconstrução, aprendizado, simulação e abordagens interativas, modelagem
e algoritmos moleculares. Em termos mais simples, a bioinformática envolve a aplicação
de tecnologia da informação para gerenciar grandes volumes de informações biológicas
(BRONZINO, 2006).
História da bioinformática
No início da década de 1970, Ben Hesper e Paulien Hogeweg começaram a usar o termo
bioinformática para realizar uma pesquisa sobre os processos informativos em sistemas
bióticos. Em 1981, Marvin Carruthers e Leroy Hood encontraram 579 genes humanos
mapeados por meio de hibridização in situ e inventaram o processo automatizado
de sequenciamento de DNA (ácido desoxirribonucleico), que ocasionou a criação da
organização do genoma humano em 1988. No ano de 2000, foram utilizados os conceitos
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UNIDADE I | BIOINFORMÁTICA
Aplicação da bioinformática
Análise genética
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Figura 1. Bioinformática.
Comparação genômica
As regiões de codificação de um gene, que são conhecidas como CDS (coding DNA
sequence/sequência de código do DNA), mRNA (RNA mensageiro), tRNA (RNA de
transferência) e rRNA (RNA Ribosomal) serão comparadas para determinar a estrutura
genômica e a relação de função entre várias espécies biológicas. Os cientistas usam
os mapas intergenômicos para traçar todo o caminho da evolução que ocorre entre
os genomas de diferentes espécies. As informações sobre as mutações pontuais que
ocorrem nos segmentos cromossômicos podem ser determinadas por esses mapas
(OTANI; BARROS, 2011).
As ferramentas da bioinformática
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Análises filogenéticas
As análises filogenéticas são realizadas pelos softwares MEGA, MOLPHY, PHYLIP e PAML.
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Desenvolvimento de medicação
» Drug Bank;
Os vários programas que foram descritos anteriormente são utilizados para obter
informações relacionadas ao transporte de íons e mudanças (proteínas de transporte
e ácidos nucleicos) que ocorrem nos sistemas biológicos e no potencial de membrana
(PINOCHET, 2011).
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saúde do paciente aos profissionais de saúde. Esses dados facilitam na tomada de decisão
durante o tratamento do paciente.
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CAPÍTULO 2
DIAGNÓSTICOS E INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
As origens da IA
A ligação entre os campos da neurociência e IA passaram por rápido desenvolvimento
nos algoritmos e softwares. Nos estudos realizados sobre os poderes cognitivos dos
seres humanos e sua implementação neural, os cientistas foram capazes de examinar
vários aspectos e níveis de inteligência contextual, que foi uma grande vantagem em
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Uma rede neural profunda da IA consiste em dados que passam por uma camada
de entrada. Os dados são segregados em grupos de diferentes categorias de entrada.
O estágio da camada oculta consiste em muitos níveis que respondem a diferentes
recursos de entrada. A camada de saída, que fornece a saída de dados para redes
neurais profundas, dependerá do número de camadas da entrada. Os padrões
conhecidos podem ser usados para treinar a rede neural a agrupar dados de entrada
que estão unidos ou separados. Isso é chamado de aprendizagem supervisionada
– é a única técnica de aprendizagem que foi aplicada até o momento. Na verdade,
muitos desempenhos computacionais que estavam além das habilidades humanas
foram realizados por algoritmos de aprendizado profundo (SILVA; NOGAROLI, 2020).
Atualmente, a IA foi utilizada de forma automatizada, por exemplo. O que tem limitado o
desempenho dos algoritmos de aprendizado profundo é a quantidade limitada de dados
disponíveis para fins de treinamento, porém, para essas informações serem uteis, deverão
ser imparciais. A IA pode sofrer com a síndrome do lixo que ocorre pela entrada e saída
de grandes volumes de dados que não foram validados. Para contornar este problema,
as redes geradoras podem criar conjuntos de dados sintéticos necessários para treinar
redes neurais profundas.
A Inteligência Artificial
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previsão de risco, escolha do melhor tratamento, bem como acelera o fluxo de trabalho no
sistema de saúde. Os algoritmos de IA exigem dados abrangentes para funcionar como
imagens, notas, registros de dispositivos médicos, dados de sequenciamento genético
e demográficos. Esses dados abrangentes são armazenados em servidores das clínicas/
hospitais, computadores e smartphones. Atualmente, o armazenamento de dados é
realizado em nuvem com acessos ilimitados de dados (DYRO, 2004).
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em um curto período de tempo para que os médicos realizem outras tarefas que não
podem ser feitas por máquinas. Os seres humanos e máquinas precisam uns dos outros
para aumentar a eficiência do sistema de saúde. Assim, a sinergia entre a inteligência
humana e a artificial provavelmente resultará em melhores fluxos de trabalho para o
tratamento da saúde da população (SILVA; NOGAROLI, 2020).
A biologia celular poderá nunca mais ser a mesma com o desenvolvimento da microscopia
sem marcadores. Vários cientistas desenvolveram e usaram algoritmos que podem
prever rótulos fluorescentes, que podem identificar células até então desconhecidas.
Algoritmos de aprendizado profundo permitirão a identificação e classificação de células
de difícil reconhecimento para diferenciar por meio do uso da morfologia celular.
A medição do biomarcador usando tecido tumoral fixo não tem a precisão necessária
para a estratificação e o tratamento do paciente. O uso de sistemas microfluídicos,
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Imunoterapia celular
Além disso, a interação de diferentes células tumorais, células estromais, células imunes
e as várias moléculas bioquímicas presentes em um tumor estão lentamente sendo
integradas em algoritmos para obter uma compreensão global do tumor. A incorporação
desses fatores aos algoritmos desenvolvidos obviamente elevará a complexidade a um
nível mais alto. Por meio da previsão das respostas dos pacientes a diferentes cenários
de tratamento, os algoritmos provavelmente preencherão a lacuna entre a pesquisa in
vitro e a clínica.
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UNIDADE I | BIOINFORMÁTICA
A inteligência artificial também foi integrada em áreas como terapias com células-tronco,
engenharia de tecidos e medicina regenerativa. É importante ressaltar que algoritmos
foram desenvolvidos para prever as respostas dos pacientes ao tratamento com
células-tronco e produtos de engenharia. A medicina regenerativa e a engenharia
de tecidos oferecem grandes oportunidades para a melhoria da saúde dos pacientes.
Devido à sua novidade, o campo da medicina regenerativa sofre com a falta de dados
sobre protocolos e estratégias de tratamento. Atualmente, a maioria dos processos
biológicos é baseada no estudo de diferentes células separadamente. A IA pode ser
muito útil na modelagem de potenciais resultados na cultura de diferentes células.
Algoritmos que podem prever os resultados de experimentos complexos estão sendo
desenvolvidos e ajudarão na compreensão da formação de órgãos in vivo (SILVA,
NOGAROLI, 2020).
Oftalmologia
Muitos estudos foram realizados para comparar a capacidade de vários algoritmos para
diagnosticar doenças oculares. A avaliação das imagens ou fotografias é muito importante
que seja realizada por mais de um especialista. Uma vez avaliadas, milhares e às vezes
bilhões de imagens podem ser utilizadas para o treinamento de redes neurais. Um desafio
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para o diagnóstico é a retinopatia diabética, pois, ainda que as redes neurais possam
ser treinadas para diagnosticar retinopatia diabética, ainda é necessária a homologação
médica. É importante ressaltar que os algoritmos computacionais atuais são capazes
de ir além do diagnóstico de retinopatia diabética e degeneração macular, porém novas
aplicações ainda estão em estudo e análise de precisão, algo que deve mudar ao longo
dos próximos anos conforme os algoritmos forem mais bem desenvolvidos.
Radiologia
Análise facial
Dados recentes mostraram que as tecnologias de análise facial podem funcionar no mesmo
nível que os geneticistas clínicos. Um programa com uma estrutura de aprendizado
profunda, o DeepGestalt, reconhece características faciais utilizadas para detectar
síndromes genéticas. As síndromes que podem ser detectadas por meio da análise facial
são as craniofaciais, Noonan e Kabuki (CARMO, 2018).
Dermatologia
O efeito da tecnologia de IA já foi sentido em muitos campos da medicina, como a
dermatologia. O câncer de pele agora pode ser classificado pelo uso de algoritmos
computacionais e imagens digitalizadas para diagnosticar o melanoma. O avanço contínuo
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Cardiologia
Gastroenterologia
Os pólipos podem potencialmente evoluir para câncer. Atualmente, a colonoscopia é
o melhor método para detectar pólipos. Os pólipos muito pequenos são muito difíceis
de serem encontrados durante a colonoscopia, mesmo com a aplicação de corantes.
A IA proporcionou algum alívio aos gastroenterologistas. As redes neurais profundas
mostraram uma boa precisão, de 94%, no diagnóstico de pequenos pólipos, assim, a IA
pode fornecer um meio de evitar a utilização de corantes e também oferecer uma maneira
muito mais rápida de detectar pólipos por meio da análise de imagens de colonoscopia.
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Outros aplicativos para smartphones usam imagens de comidas para calcular os nutrientes
do alimento e ajudar a prever a resposta do corpo humano sobre determinados grupos
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de alimentos. A IA pode orientar os indivíduos sobre o que comer com base em seus
parâmetros fisiológicos.
Uma desvantagem que ocorre na maioria dos programas é que eles são desenvolvidos
e concentrados em uma única plataforma de tecnologia. Os softwares que foram
desenvolvidos recentemente podem realizar análises multiômicas em diferentes conjuntos
de dados. A capacidade de predição de muitos programas já é utilizada em abordagens
como análise de alterações genéticas ou para identificar possíveis efeitos colaterais
devido ao uso de certos medicamentos.
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BIOINFORMÁTICA | UNIDADE I
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CAPÍTULO 3
TELEMEDICINA
Em uma vila remota na América Central, a infecção de uma criança não gerenciada
poderia ter piorado se não fosse pelo diagnóstico realizado a longa distância por sistema
de telemedicina recentemente instalado entre Zacapa, Guatemala, Houston e Texas.
Os médicos especialistas em dermatologia pediátrica avaliaram uma ferida e prescreveram
todo o tratamento necessário para o paciente. Os recentes desenvolvimentos nas
telecomunicações e nos campos da tecnologia e da informação mantêm a promessa de
melhor acesso e utilização de recursos relacionados ao tratamento da saúde a distância
(CAETANO, 2020).
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O sistema de telemedicina
Os computadores interativos e as tecnologias avançadas de telecomunicações estão
transformando todos os aspectos da vida de diversas pessoas. Na ciência, foram criadas
salas virtuais de pesquisa e simulação, distribuidores farmacêuticos e substituições
de órgãos de tecido humano por artificiais. Os avanços na tecnologia melhoram a
qualidade de vida da população no geral. Os profissionais da saúde desfrutam de novas
oportunidades criadas por meio dos avanços da tecnologia na transformação da saúde.
A telemedicina pode ser descrita como a prática da assistência à saúde por meio do uso
de tecnologias avançadas de comunicação, computadores, instrumentação de vídeo e
dispositivos médicos para realizar a troca de informações e desenvolver serviços que
superam as barreiras impostas pela distância, pelo tempo e as diferenças socioculturais.
As aplicações específicas da telemedicina são as seguintes:
» consulta ou avaliação;
» prevenção;
» diagnóstico;
» tratamento;
» educação em saúde;
» pesquisa colaborativa.
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UNIDADE I | BIOINFORMÁTICA
A prática da telemedicina
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Figura 3. Telemedicina.
O paciente não precisa sair de casa para realizar consultas ou enfrentar um longo
tempo de espera nos consultórios para passar por uma consulta médica. O paciente
gasta somente com o custo das telecomunicações e economiza tempo e dinheiro.
A telemedicina no modo interativo em tempo real possui a alta qualidade de vídeo e som,
e pode ter vários especialistas que participam de forma simultânea durante a consulta
para discutir o quadro clínico do paciente e a melhora dos processos de tomada de
decisão, bem como fornecer suporte para a equipe médica (CAETANO, 2020).
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» profissionais qualificados;
» adequação da aplicação;
» resistência do paciente;
» abuso/excesso de utilização;
» confidencialidade/privacidade.
Rede de comunicação
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Percepção humana
A latência da comunicação deve ser minimizada para dar suporte a uma interação efetiva
dentro do sistema telemédico. O atraso entre a reprodução de áudio e vídeo deve ser
inferior a 80 ms para ser percebido como sincronizado por observadores humanos. No
caso de comunicação full duplex, áudio e vídeo devem chegar no máximo em 80mseg,
o que não é fácil de conseguir, esse requisito exige conexões de rede de internet rápidas
para evitar atraso.
Telemedicina store-and-forward
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UNIDADE I | BIOINFORMÁTICA
A telerradiologia requer interpretação rápida das imagens enviadas para avaliação médica.
Do ponto de vista técnico, os dados médicos podem ser carregados em um servidor e
acessados via navegador da web; da mesma forma, o diagnóstico pode ser anexado aos
dados médicos em um servidor web. Esse modelo pode armazenar o prontuário do
paciente nos bancos de dados, que podem ser disponibilizados em qualquer terminal de
computador com tecnologia thin client. Essa solução possui mecanismo de segurança
para que não ocorra o vazamento de dados dos pacientes, o acesso dos usuários pode
ser ajustado, por meio de senhas de autorização e autenticação para assegurar o acesso.
As etapas básicas realizadas neste modelo são as seguintes:
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REFERÊNCIAS
BRONZINO, J. D. Medical devices and Systems. Trinity College Hartford, Connecticut, U.S.A, 2006.
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www.engenhariaclinica.online/images/As origens dos Biopotenciais.jpg. Acesso em: 1o out. 2021.
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Referências
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Disponível em: https://www.engenhariaclinica.online/images/Bomba de analgesia controlada por paciente
(PCA).png. Acesso em: 1o out. 2021.
ENGENHARIA CLÍNICA ON-LINE. Aparelho de pressão digital. 2021. Disponível em: https://www.
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ENGENHARIA CLÍNICA ON-LINE. Os dispositivos de saúde domiciliar. 2021. Disponível em: https://
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Referências
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