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ÉTICA E LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL

A ética está ligada à ação das pessoas e é aquilo que define quais ações
podem ser consideradas corretas ou incorretas, definindo o que é o certo e o
errado. A Filosofia preocupou-se com os estudos de ética desde a Antiguidade,
e a Sociologia pode utilizar-se dos conceitos filosóficos que envolvem a ética
para entender melhor as relações sociais entre as pessoas, a ética dedica-se a
refletir sobre as ações morais, o que deve ser mantido como um processo
moral legítimo e o que deve ser retirado desse processo, para a melhor
convivência entre as pessoas de uma determinada sociedade. Ser ético é agir
de acordo com a ética e com a moral. Nesse sentido, o que é moralmente
correto é estabelecido por convenção de acordo com cada sociedade, pois o
que é certo em algumas sociedades pode ser errado em outras. Em outras
palavras, ser ético pode ser respeitar códigos de conduta. Porém, por mais que
existam códigos de conduta diferentes, alguns elementos devem ser sempre
respeitados por alguém que pretenda agir eticamente, do contrário, cai-se no
que chamamos de relativismo moral, isto é, aceitar qualquer prática, por mais
que seja absurda, por entender que aquela prática está inserida em um
contexto cultural e em um determinado código de conduta moral. A ética na
parte profissional fala sobre um conjunto de normas, condutas e valores que
orientam o comportamento e as atividades de um profissional. A conduta ética
traz benefícios individuais ao colaborador, que conquista mais reconhecimento,
confiança e credibilidade perante seus líderes e colegas de trabalho. Ao
mesmo tempo, também contribui para a empresa, auxiliando na realização de
atividades e processos internos e melhorando a produtividade, o cumprimento
de metas e o clima organizacional. O indivíduo que tem ética profissional
desempenha as atividades de sua profissão e cumpre com suas exigências,
seguindo princípios pré-determinados pela sociedade e pelo grupo de
profissionais que representa sua profissão. O código de ética padroniza o
exercício da profissão e as condutas que devem ser seguidas. Seu objetivo é
garantir tanto a segurança dos profissionais, como da população que entra em
contato com eles. Os profissionais que não respeitam os princípios
estabelecidos podem ser punidos, podemos dizer que a primeira vantagem de
ser ético está em ter uma consciência tranquila. Saber que você age
corretamente e não está prejudicando outras pessoas, no mínimo, garante um
bem-estar mental e também social, algo que nada pode ocupar o lugar. Já a
LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) tem como principal objetivo proteger
os direitos fundamentais de liberdade e de privacidade e o livre
desenvolvimento da personalidade da pessoa natural. Também tem como foco
a criação de um cenário de segurança jurídica, com a padronização de
regulamentos e práticas para promover a proteção aos dados pessoais de todo
cidadão que esteja no Brasil, de acordo com os parâmetros internacionais
existentes. A lei define o que são dados pessoais e explica que alguns deles
estão sujeitos a cuidados ainda mais específicos, como os dados pessoais
sensíveis e dados pessoais sobre crianças e adolescentes. Esclarece ainda
que todos os dados tratados, tanto no meio físico quanto no digital, estão
sujeitos à regulação. Além disso, a LGPD estabelece que não importa se a
sede de uma organização ou o centro de dados dela estão localizados no
Brasil ou no exterior: se há o processamento de informações sobre pessoas,
brasileiras ou não, que estão no território nacional, a LGPD deve ser
observada. A lei autoriza também o compartilhamento de dados pessoais com
organismos internacionais e com outros países, desde que observados os
requisitos nela estabelecidos. A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais
também prevê a existência dos agentes de tratamento de dados e estipula
suas funções, nas organizações, como: o controlador, que toma as decisões
sobre o tratamento; o operador, que realiza o tratamento, em nome do
controlador; e o encarregado, que interage com os titulares dos dados pessoais
e a autoridade nacional. Com relação à administração de riscos e falhas, o
responsável por gerir dados pessoais também deve redigir normas de
governança; adotar medidas preventivas de segurança; replicar boas práticas e
certificações existentes no mercado; elaborar planos de contingência; fazer
auditorias; resolver incidentes com agilidade, com o aviso imediato sobre
violações à ANPD (Autoridade Nacional de Proteção de Dados Pessoais) e aos
indivíduos afetados. As falhas de segurança podem gerar multas de até 2% do
faturamento anual da organização no Brasil – limitado a R$ 50 milhões por
infração. A autoridade nacional fixará níveis de penalidade segundo a
gravidade da falha e enviará alertas e orientações antes de aplicar sanções às
organizações. Sobre a medidas que podemos adotar é proteção da cloud o
sistema de computação em nuvem atualmente é uma prática comum. Sobre as
ações que estamos adotando se inicia na proteção da cloud que é a ação de
garantir que todos os dados e serviços que estão armazenados exatamente em
uma nuvem sejam protegidos de ataques ou violações que causem a falta de
disponibilidade, integridade e confidencialidade. Seu principal benefício para a
proteção trata-se da descentralização dos dados que estão armazenados em
servidores e locais diferentes, o que permite a rápida recuperação dos dados; a
outra é a simulações de ataque servem para analisar como é o comportamento
da equipe diante de um evento como este, considerando pontos como o tempo
de identificação e resposta ao incidente. Esses ataques têm também como
objetivo, entender como se comportará a solução de prevenção e proteção de
dados adotada pela equipe em relação a sua real eficiência; iremos usar a
autenticação de dois fatores, não apenas para uma conta, mas sim para cada
conta de cada membro da equipe, o que torna eficaz o sistema contra as
ameaças internas; e vamos aderir a utilização de senhas fortes, pois senhas
fracas são fáceis de hackear e serem descobertas pelos cibercriminosos. Com
uma política de senhas garantimos que nossos funcionários são conscientes
sobre ela e seguem cada passo e detalhe. Em uma era em que o crime
cibernético e as violações de dados são mais prevalentes do que nunca, nossa
empresa não pode se dar ao luxo de ignorar a segurança dos dados.

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