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Controle de Materiais Professor Pedro J.

Lima

NOÇÕES DE DENSIDADES DOS MATERIAIS E SEUS EFEITOS


PESO:

É a força que um material exerce sobre a superfície da terra devido à gravidade desta.

VOLUME:

É o resultado da multiplicação das três dimensões físicas do material.

VOLUME = COMPRIMENTO X LARGURA X ALTURA

Alguns objetos têm formas geométricas simples, que facilitam o cálculo do volume. É o caso do
cubo, cilindro, pirâmide, cone, etc. Quando o objeto tem forma complexa, como é o caso do
nosso próprio corpo, que é multiforme, um jeito é usar o método do deslocamento da água:
mergulha-se o corpo e então se mede o volume de água deslocado, que será o volume do
corpo.

DENSIDADE:

A densidade é o resultado da divisão do peso de um material pelo seu volume:

DENSIDADE = PESO / VOLUME

DESNSIDADE ABSOLUTA:

Neste caso não existem espaços vazios preenchendo o volume do material que é maciço. Por
exemplo, pilares e vigas de concreto armado são estruturas maciças compostas por concreto e
aço, e não existem espaços vazios entre eles.

DENSIDADE APARENTE:

Neste caso existem espaços vazios ocupados pelo ar. É o caso da areia, que entre os seus grãos
existem espaços preenchidos pelo ar. Outro exemplo são os blocos de concreto ou cerâmico
para alvenaria, eles são fabricados com espaços vazios exatamente pra que tenham pesos
menores e sobrecarreguem menos a estrutura do edifício.

DENSIDADE DE ALGUNS MATERIAIS:

CONCRETO ARMADO = 2500 KG/m³

BLOCOS CERÂMICOS = 1300 KG/ m³

BLOCOS DE CONCRETO = 1800 KG/m³

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CUIDADOS NA CONCRETAGEM DEVIDO AS DENSIDADES DOS MATERIAIS:

Devido o fato de os materiais que compõe o concreto terem densidades diferentes, é preciso
ter cuidado com a vibração excessiva do mesmo.

VIBRAÇÃO CORRETA:

O concreto se mantém homogêneo, com pedra, areia, cimento e água bem distribuídos na
forma.

VIBRAÇÃO EXCESSIVA:

Os materiais mais densos tendem a descer e os menos densos são empurrados pra cima. Neste
caso, a pedra tende a ficar no fundo da forma e a água formará uma lâmina na superfície. Um
concreto nestas condições perde suas qualidades mecânicas.

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COMPONENTES DO CONCRETO E SEUS TRAÇOS

CONCRETO:

É composto basicamente de agregado graúdo ( brita ), agregado miúdo ( areia ), cimento e


água em proporções adequadas para se alcançar as resistências e trabalhabilidades
adequadas.

TRABALHABILIDADE DO CONCRETO:

É a característica de um traço de concreto que visa facilitar a execução da tarefa para o qual
ele foi destinado.

FATORES QUE INFLUENCIAM A TRABALHABILIDADE:

DIÂMETRO DO AGREGADO GRAÚDO – na concretagem de peças esbeltas ou com muita


armadura é aconselhável usar britas de diâmetros menores para que o concreto flua e se
acomode adequadamente na forma e entre as ferragens. Em peças robustas, a utilização de
britas com diâmetros maiores pode tornar o concreto mais econômico devido ao aumento da
sua resistência.

A VISCOSIDADE DO CONCRETO – na concretagem de um contrapiso, um concreto mais seco


( mais viscoso ), talvez seja o ideal. Já na concretagem de peças esbeltas ( pilares, vigas,
canaletas) um concreto mais fluido ou mole ( menos viscoso ), talvez seja o ideal para um
serviço melhor e mais rápido.

ALGUNS TRAÇOS DE CONCRETO EM VOLUME:

Os traços devem seguir esta ordem: c: a; p: a/c , sendo cimento: areia: pedra: água.

FATOR ÁGUA/CIMENTO:

Valor obtido da divisão do volume de água pelo peso do cimento.

OBRAS DE RESPONSABILIDADE:

Traço = 1: 2: 2,5: 0,55 >>>> fcp = 29 Mpa

Traço = 1: 2: 3: 0,61 >>>>> fcp = 25 Mpa

Traço = 1: 2,5: 3: 0,65 >>>> fcp = 22 Mpa

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COLUNAS, BALDRAMES E VIGAS MÉDIAS:

Traço = 1: 2: 4: 0,68 >>>>> fcp = 21 Mpa

Traço = 1: 2,5: 3,5: 0,71 >>>>> fcp = 20 Mpa

Traço = 1: 3: 3: 0,63 >>>>>>> fcp = 18 Mpa

Sendo: fcp = resistência provável do concreto à compressão.

A NORMA NBR6118 EXIGE 20Mpa COMO RESISTÊNCIA MÍNIMA DO CONCRETO.

EXEMPLO DE DOSAGEM DE UM TRAÇO:

Suponha que se queira fazer um traço de concreto em volume utilizando um saco de cimento
de 50 kg. Sabe-se que um saco de cimento corresponde ao volume de 2 latas de 18 litros muito
utilizadas em obra. Logo temos:

Cimento = 2 latas; areia = x; pedra = y: água/cimento = z.

Para um traço = 1:3:3:0,63 teremos: (2) x 1: (2) x 3: (2) x 3: (2) x 0,63 .

Materiais necessários para o traço acima: 2 latas de cimento; 6 latas de areia; 6 latas de pedra
e 1,26 latas de água.

Notem que bastou apenas multiplicar a quantidade de cimento que se deseja usar pelos
números representativos do traço em volume. Assim sendo, se quiser fazer o traço ( 1: 2: 3:
0,61) usando apenas uma mão de cimento você terá: 1 mão de cimento, 2 mãos de areia, 3
mãos de pedra e 0,61 mão de água.

EXERCÍCIO:

Faça a dosagem do traço em volume ( 1: 2,5: 3: 0,65 ) usando 5 canecas de cimento:

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 Traços de Concreto em Peso

Peso especifico aparente ( ʆ ) dos agregados

P P
ʆ= => Vap =
Vaparente ʆ

kg
ʆ areia = 1,52
dm ³

kg
ʆ pedra = 1,45
dm ³

kg
ʆ cimento = 1,40
dm ³

 Peso Específico Real ou Absoluto (ɤ) dos agregados

P P
ɤ= = Vreal =
Vreal ɤ

kg
ɤ Cimento = 3,15
dm ³

kg
ɤ Areia = 2,62
dm ³

kg
ɤ Pedra = 2,65
dm ³

 Exercícios:

1- Calcular o consumo de materiais em peso para produzir 1m³ de


concreto, sendo o traço em peso= 1; 2,2; 2,8 X=0,63= água/cimento

á gua
V= Vreal cimento + Vreal areia + Vreal pedra +
cimento

Logo para 1 kg de cimento tem-se:

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Pc Pa Pp
V= + + +x
ɤc ɤa ɤ p

1 kg 2,2 kg 2,8 kg
V= kg + kg + kg + 0,63
3,15 2,65 2,65
dm ³ dm ³ dm ³

V= 2,843 dm³

----
Para 1m³ de concreto tem-se:
Cimento Concreto 1 kg x 1000 dm³ = w x 2,843
1 kg ---- 2,843 dm³ 1000 kg . dm ³
W= = 351 kg
w ---- 1000dm³ 2,843 dm ³

-Cimento = 351 kg x1 (÷ 50 kg/ saco) = 7,03 sacos


-Areia = 351 x 2,2 = 773,7 kg
- Pedra = 351 kg x 2,8 = 882 kg
- Água = 351 kg x 0,63 = 221,1 kg ou 221,1 lt

2- Dado o traço em peso 1; 2,2 ; 2,8 ; 0,63. Qual o consumo de materiais em


volume na utilização de 1 saco (50kg) de cimento?

a
Traço em Peso: c= 1 ; a= 2,2 ; p= 2,8 ; = 0,63
c

Pa Pp a
Novo Traço Pc =1 ; Va= ; Vp= ; = 0,63
ɤa ɤp c

2,2 kg 2,8 kg
a
Pc= 1kg ; Va= kg ; Vp= kg ; = 0,63
1,52 1,45 c
dm ³ dm ³

a
Pc= 1kg ; Va= 1,447dm³ ; Vp= 1,931 ; = 0,63
c

a
Novo Traço (cimento em peso, demais em volume )= c=1 ; a= 1,447 ; P= 1,931 ; =
c
0,63

Para 1 saco (50kg) tem -se:

Cimento = 1kg x 50 = 50kg = 1 saco


Areia = 1,447dm³ x 50 = 72,35dm³ = 4,02 latas
Pedra = 1,931dm³ x 50 = 96,55dm³ = 5,36 latas
Água = 0,63l x 50 = 31,5litros

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-Dado o traço em volume transforme-o em traço em peso:

Traço: 1 ; 3 ; 3 ; 0,63 (considere uma dosagem para 1 dm³ de cimento) (1dm³ = 1 litro).

P = Vap. ʆ

a
C (cimento)= 1 ; a (areia)= 3 ; P (brita)= 3 ; (fator água/cimento)= 0,63
c

kg kg kg a
Pc= 1dm³ x 1,40 ; Pa= 3dm³ x 1,52 ; Pp = 3dm³ x 1,45 ; = 0,63 x 1,00
dm ³ dm ³ dm ³ c
kg
dm ³

a
Pc= 1,4kg ; Pa= 4,56kg ; Pp = 4,35 kg ; = 0,63kg
c

1,4 kg 4,56 kg 4,35 kg a 0,63 kg


c= ; a= ;p= ; =
1,4 kg 1,4 kg 1,4 kg c 1,4 kg

Traço em Peso= 1 ; 3,25 ; 3,10 ; 0,45

Agora ache a quantidade de materiais em volume para 1 m³ de concreto:

1 3,25 3,10 0,45


Para 1kg de cimento = Vreal = + + +
3,15 2,62 2,65 1,00

Vreal = 0,3174 + 1,2404 +1,1698 + 0,45

Vreal = 3,1776 dm³/kg de cimento

1000 dm ³
Para 1m³ de concreto => cimento = = 314,7029 kg
3,1776 dm ³ /kg

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-Cimento =1 x 314,7029kg (÷50kg) = 6,29 sacos


-Areia = 3,25 x 314,7029kg = 1022,7844kg/1,52 = 672,8844dm³/18 =37,38 latas de 18 lt
-Pedra = 3,10 x 314,7029kg = 975,5789kg/1,45= 672,8130 dm³/18 =37,38 latas de 18 lt
-Água = 0,45 x 314,7029kg = 141,6163 lt /18 = 7,88 latas de 18 lt

BARRAS DE AÇO PARA CONCRETO ARMADO

As barras de aço num concreto armado têm a função de resistir aos esforços de tração,
deixando ao concreto apenas os esforços de compressão.

RESISTENCIAS DO AÇO:

CA – 25 >>>>>>>>>>>>>> FyK = 250 Mpa

CA – 50 A >>>>>>>>>>>> fyk = 500 Mpa classe A

CA – 50 B >>>>>>>>>>>> fyk = 500 Mpa classe B

CA – 60 B >>>>>>>>>>> fyk = 600 Mpa classe B

Sendo: fyk = força característica do aço e 500 Mpa = 5000 kgf/cm² na tração.

BITOLAS MÍNIMAS A USAR:

Para estribos >>>>>>>> barras de 5 mm

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Para pilares >>>>>>>>> barras de 10 mm

ANCORAGEM DO AÇO NO CONCRETO:

Na ancoragem, o aço fica envolvido pelo concreto a tal ponto de suportar os esforços

projetados.

TABELA DOS PRINCIPAIS COMPRIMENTOS DE ANCORAGEM RETA:

RESISTENCIA DO CONCRETO CA – 50 A CORRUGADO CA – 60 RANHURADO

20 Mpa 44 X BITOLA 80 X BITOLA

25 Mpa 38 X BITOLA 70 X BITOLA

30 Mpa 34 X BITOLA 63 X BITOLA

TABELA DOS PRINCIPAIS COMPRIMENTOS DE ANCORAGEM POR GANCHO AÇO CA – 50:

A TABELA INDICA O COMPRIMENTO A SER DOBRADO EM 90 °

BITOLA DO AÇO ESFORÇOS DE TRAÇÃO ESTRIBOS

5 mm 9 cm 11 cm

6,3 mm 12 cm 13 cm

8 mm 15 cm 17 cm

10 mm 18 cm 21 cm

12,5 mm 23 cm 28 cm

16 mm 29 cm 36 cm

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20 mm 40 cm 48 cm

NOÇÕES DE ZONA BOA E ZONA MÁ PARA ANCORAGEM NO CONCRETO:

Zona boa é aquela ao fundo da forma a ser concretada, pois ali o concreto fica mais denso.

Zona má é aquela na superfície concretada, pois ali o concreto sofre com o excesso de água,

além de ficar menos denso.

 Materiais para Estrutura de Concreto Armado

Concreto Armado:

Pasta = água + cimento


Argamassa = pasta + agregado miúdo (areia)
Concreto = argamassa + agregado graúdo (pedra)
Concreto Armado = concreto + material resistente a toda ação (aço) com
aderência

Escolha dos Materiais:

Água = deve ser limpa (de aparência potável)


Cimento = sem indícios de empedramento
Areia = média ou grossa e que não seja argilosa (rosada ou vermelha).
Verificar se não existem restos de argila ou turfa, vegetais ou outras impurezas.
Pedra = deve estar livre de impurezas
Aço = deve estar livre de oxidação pesada (ferrugem) e devem estar limpas

Formas e Escoramentos:

Elas devem ser feitas de modo a propiciar uma concretagem sem deformações
absurdas.
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Gravatas:
Servem para evitar deformações ao longo da seção da peça a ser concretada.
A distancia entre elas depende do tamanho da estrutura e da qualidade da
tábua ou madeirite. Mas algo entorno de 50 cm é satisfatório.

Em peças muito grandes devem-se usar tensores metálicos.

Escoramento:
Em estruturas com vão longos considerar contra-flexa sendo L/350.

Considerar:
-Deformação: devido o peso e distância entre escoras.
-Tombamento: impedir movimentos na horizontal.
- Contraventamento: (para reduzir altura de flambagem das escoras)

 Proteção do Aço no Concreto Armado

Cobrimento: é a camada que recobre a armação protegendo-a contra intempéries. Ela


varia de acordo com a agressividade do ambiente, tipo e elementos estruturais.

Classes de Agressividade Ambiental

Classe Agressividade Classificação Geral do tipo de Risco de


ambiente para efeito do projeto deterioração
da estrutura
I Fraca Rural/ Submersa Insignificante
II Moderada Urbana Pequeno
III Forte Marinha/ Industrial Grande
IV Muito forte Industrial com produtos químicos; Elevado
Respingos de maré

Tabela de cobrimento do Aço para ∆ C= 10mm

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Tipo de Elemento Classe de agressividade ambiental


estrutura ou I II III IV
componente Cobrimento nominal (mm)
Concreto Laje 20 25 35 45
Armado Pilar/Viga 25 30 40 50
Concreto Todos 30 35 45 55
Protendido

∆ C = tolerância na fase de construção

 Espaçamento das Barras de Aço em Fundação do


Diâmetro do Agregado Graúdo

Diâmetro das Pedras:

Rachão Acima de 4’’


Brita 4 44mm – 76mm
Brita 3 30mm – 44mm
Brita 2 19mm – 30mm
Brita 1 11mm – 19mm
Pedrisco 5mm – 11mm
Pó de Pedra 0 – 5mm

Espaçamento Horizontal

Eh ≥ Dmax x 1,2

Dmax = Diâmetro máximo da Brita

Espaçamento Vertical

Dmax
Ev ≥
2

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Disposição das Barras na Viga:

C_
C

ev

eh

TRAÇOS PARA ARGAMASSAS E SUAS UTILIZAÇÕES

TIPO / USO CIMENTO CAL AREIA

ALVENARIA (TIJOLO COMUM EM ALICERCE) 1 2 8


ALVENARIA (TIJOLO FURADO) 1 2 8
ALVENARIA (BLOCOS DE CONCRETO) 1 0,5 8
ALVENARIA (BLOCOS ESTRUTURAIS) 1 0,5 6
CHAPISCO GERAL 1 - 3
EMBOÇO GERAL 1 2 9
PISO CIMENTADO 1 - 3
PISO PARA RECEBER TACOS 1 - 4
PISO BASE NIVELADORA PRA CERÂMICA 1 - 4
RECAPEAMENTO DE LAJES PARA POR PISOS 1 - 4
EMBOLSAMENTO DE TELHAS DE BARRO 1 2 8

OBS.: ARGAMASSAS E CONCRETO, DEPOIS DE MISTURADOS OS SEUS COMPONENTES, DEVEM


SER UTILISADOS NUM PRAZO DE ATÉ DUAS HORAS.

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ESTOCAGEM E UTILIZAÇÃO DA CAL E DO CIMENTO

ESTOCAGEM:

Sacarias, de um modo geral, em especial a cal e o cimento,


devem ser estocadas de modo a ficarem livres das intempéries. Estes
materiais não podem ter contato com umidade ou friagem. Estocá-los em
ambiente fechado, sobre estrados a mais de 30 cm do chão e distantes
das paredes em igual medida. Além de tudo isso, seria de bom senso
protegê-los sob uma lona plástica.

UTILIZAÇÃO:

Encomendar e pedir a entrega destes materiais, em especial o


cimento, de modo a que os mesmos sejam utilizados em prazos curtos,
algo em torno de uma semana. O cimento, depois de muito tempo em
estoque, acaba ficando empedrado, o que diminui em muito a sua
resistência. Estes materiais, depois de misturados aos agregados, devem
ser trabalhados num prazo de até 2 horas. Mesmo que não seja
adicionada água a mistura, este prazo prevalece, visto que nos agregados
sempre existe uma porcentagem de umidade.

 Materiais para Paredes de Vedação

Traço: 1; 2; 8
Junta entre blocos:

 Blocos Cerâmicos

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São fabricados com argila e possuem ranhuras nas faces laterais que
propiciam melhor aderência com a argamassa de assentamento ou de
revestimento.

Tipos mais correntes:


- (09 x 19 x 19)
- (11,5 x 14 x 23)
- (14 x 19 x 19) “Furos circulares(Baiano)”
- (14 x 19 x 29)
- (14 x 19 x 39)
- (14 x 19 x 14)
- (19 x 19 x 39)
- (19 x 19 x 19)

 Argamassa para Assentamento

Deve ser plástica (gorda) e ter consistência para suportar o peso dos blocos,
mantendo-os no alinhamento por ocasião do assentamento. Deve ainda ter boa
capacidade de retenção de água, além de promover forte aderência com os
blocos cerâmicos.

 Manuseio e Estocagem dos Blocos Cerâmicos

Devem ser estocados em pilhas com altura máxima recomenda- se de 1,8m,


apoiadas sobre superfície plana, limpa e livre de umidade ou materiais que
possam impregnar a superfície dos blocos, caso as pilhas sejam apoiadas
diretamente sobre o terreno, este deve ser anteriormente apiloado.
Quando a estocagem for feita a céu aberto, proteger os blocos contra chuva,
impedindo que os mesmos sejam assentados com excesso de umidade.
Durante o transporte ou manuseio dos blocos, deve-se evitar que sofram
impactos que venham provocar lascamentos, fissuras, etc.

 Impermeabilização da Base das Paredes

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As paredes do pavimento terreno, em contado com a fundação, devem ter sua


base impermeabilizada mediante a aplicação de argamassa impermeabilizada
e pintura com emulsão asfaltica ou outros.
A argamassa impermeável deve ter um traço 1;3 dosada com
impermeabilizante (Vedacit).

Traço recomendado: 1 lata de cimento (18lt)


3 latas de areia (54lt)
1 kg de impermeabilizante

Argamassa Impermeabilizada
H≥ 150 cm no respaldo da fundação e
mínimo 150cm na parede para
evitar umidade ascendente

 Juntas de Controle

Devido a contrações ≤ dilatações provocadas por retração da argamassa de


assentamento, movimentações térmicas, etc. Recomenda-se que trechos
contínuos de paredes sejam limitados.

Distancia máxima entre juntas:

Largura do Bloco Parede sem Parede com


Aberturas Aberturas
9 10m 7,5m
14 14 10,5m

A junta deve ter 20mm

∅ 5 mm com 2 fadas

Selante Material deformável (cortiça, isopor, etc)


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 Encunhamento das Paredes

Para evitar transferência carga da estrutura para alvenaria. Este deve ser feito
somente após termino da alvenaria do ultimo pavimento, e começando do
superior para o térreo.

Viga
Massa fraca 1 ; 2 ; 9

Par.

MATERIAIS PARA COBERTURA

ESTRUTURA DE MADEIRA E TELHAS CERÂMICAS

MADEIRAS:

Devem ser usadas as de boa qualidade, que não sofram esmagamentos com facilidade ou
outros danos que possam comprometer a segurança da estrutura. O ideal é que tenham teor
baixo de umidade ( madeira seca ); que não apresentem defeitos tais como, nós soltos, nós
que abrangem toda seção transversal da peça, fendas e arqueamentos exagerados. Não
utilizar madeira que apresentam sinais de deterioração, por ataque de fungos ou insetos.

Alguns tipos de madeira recomendadas: cupiúba, maçaranduba ou parajú, muiracatiara,


peroba rosa, etc.

TELHAS:

Quando levantadas por uma extremidade e devidamente batidas com um martelo, devem
apresentar um som metálico, parecido com um sino. Não devem apresentar deformações e
defeitos, como fissuras, esfoliações, quebras e rebarbas que dificultem o acoplamento entre as
peças. Não devem possuir manchas de bolor, eflorescências ou nódulos de cal.

As telhas basicamente são divididas em telhas de encaixe ( francesa, romana, termoplan, etc )
e telhas de capa e canal ( colonial, paulista, plan, etc ).

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TELHAS DE ENCAIXE TELHAS DE CAPA E CANAL

TABELA COM ESTIMATIVA DO PESO PRÓPRIO DOS TELHADOS:

TIPO DE TELHA Nº DE TELHAS / m² TELHAS SECAS TELHAS SATURADAS


FRANCESA 15 45 KG/m² 54 KG/m²
ROMANA 16 48 KG/m² 58 KG/m²
TERMOPLAN 15 54 KG/m² 65 KG/m²
COLONIAL 24 65 KG/m² 78 KG/m²
PAULISTA 26 69 KG/m² 83 KG/m²
PLAN 26 72 KG/m² 86 KG/m²

Percebe-se que os telhados com capa e canal são mais pesados.

TABELA DE DECLIVIDADE DOS TELHADOS:

TIPO DE TELHA DECLIVIDADE

FRANCESA 32% A 40%


ROMANA E TERMOPLAN 30% A 45%
COLONIAL E PAULISTA 20% A 25%
PLAN 20% A 30%

Declividades inferiores às indicadas podem provocar vazamentos entre as telhas e as


declividades superiores podem provocar o escorregamento das mesmas.

MANUSEIO E ESTOCAGEM DOS MATERIAIS:

As peças de madeira devem ser manuseadas com cuidado para evitar quebra ou outros danos.
Se elas forem recebidas com alto teor de umidade ( peças ainda verdes ) ou ainda impregnadas
com preservativos solúveis em água, devem ser estocadas em galpões providos de aberturas e
de forma a deixar espaços vazios entre elas, possibilitando uma ventilação eficiente. Caso
recebidas secas, devem ser estocadas em galpões e empilhadas de maneira a não deixar

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espaços vazios entre as pilhas. Estocagens a céu aberto somente por curto período e com
proteção de lonas.

As telhas devem ser manuseadas individualmente, com cuidado, para evitar quebras. Devem
ser estocadas em terreno plano e firme, o mais próximo possível do local onde serão
empregadas.

MATERIAL PLÁSTICO UTILIZADO EM INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E SANITÁRIAS

O uso do plástico como condutor de fluidos já está generalizado mundialmente pelas inúmeras
vantagens oferecidas. São elas:

- baixo peso;

- baixo custo relativo;

- boa resistência química;

- baixo coeficiente de atrito ( pequenas perdas de carga );

- baixa tendência ao entupimento;

- baixa condutividade elétrica;

- baixa condutividade térmica;

- baixo custo de fretes;

- facilidade para instalação e manutenção;

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- segurança, quando protegido externamente.

Por outro lado, temos as desvantagens:

- baixa resistência a temperatura;

- baixa resistência a pressão ( não indicado em edifícios muito altos);

- baixa resistência mecânica;

- baixa estabilidade dimensional;

- alto coeficiente de dilatação;

- baixa resistência física aos choques e ao fogo.

Para instalações de água fria esgoto e pluviais, usar o PVC ( polimerização do cloreto de vinil ).

Para instalações de água quente, usar CPVC ( Aquatherm ) ( policloreto de vinil clorado).

PRINCIPAIS CUIDADOS NAS TUBULAÇÕES EMBUTIDAS:

As tubulações em PVC e CPVC não requerem cuidados excessivos quando instalados


embutidos em alvenaria. As aberturas nas paredes devem ser feitas de modo a permitir a
colocação livre de tensões. Não devemos curvar ou forçar os tubos para uma nova posição
após a montagem. Este procedimento poderá causar a concentração de esforços em
determinado ponto da tubulação, tendendo a rompê-la.

No caso de embutimentos em estruturas de concreto, deverão ser previstos espaços livres


para sua instalação. Sendo assim, nas passagens de vigas e lajes, já devem ser deixadas ,
antecipadamente, aberturas de maiores diâmetros que o tubo ou uma forma com as
dimensões adequadas. Desse modo, estaremos permitindo a livre movimentação da
tubulação, independentemente das estruturas do prédio.

PRINCIPAIS CUIDADOS NAS TUBULAÇÕES APARENTES:

Tubulações aparentes só devem ser realizadas em ambientes fechados às pessoas ( sob o


telhado ). Instalar suportes ao longo da tubulação, deixando um fixo e os demais móveis para
permitir o deslocamento longitudinal provocado pela expansão térmica. Quando houver pesos

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concentrados, devido à presença de registros, estes deverão ser apoiados independentemente


do sistema de tubos.

Espaçamento entre suporte:

Tubo DN 15 mm >>>> 0,9 m

Tubo DN 22 mm >>>> 1,0 m

Tubo DN 28 mm >>>> 1,1 m

Em tubulações verticais, devemos adotar um espaçamento mínimo de 2 m entre suportes. No


caso de edifícios, o ideal será adotar um suporte a cada pavimento e incluir uma guia a cada
meio pavimento.

MANUSEIO E ESTOCAGEM:

Manusear com cuidado, evitando choques e flambagens excessivas. Estocar, de preferência,


em local fechado, longe de intempéries ( sol e chuva ) e longe do local onde outras equipes
estão trabalhando. Não misturar as barras com outros materiais, como, ferramentas, madeiras
com prego, etc.

 Materiais Impermeabilizantes

Aditivo para Argamassa:

Deve ser adicionado a uma argamassa de 1 parte de cimento para 3 de areia


na proporção de 2kg de impermeabilizante para saco (50kg) de cimento.
Aplicar uma camada media de 1cm, recomenda-se, após a cura desta, aplicar
um outro tipo de impermeabilizante do tipo que é pintado. (Neutral, Vedapren,
Vedajá, etc)

-Impermeabilizantes a Base de Cimento:


(Vedajá, Vedatop, Sikatop, etc)

Devem ser aplicados de preferência sobre base de argila impermeabilizada em


áreas pequenas e protegidas do sol.
Ex.: Fundação e barrados de paredes.

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-Impermeabilizantes com Base Asfáltica ou Acrílica:


(Neutral, Vedapren, etc)

Os de cores preta devem ser de preferência, usados em áreas pequenas e


protegidas do sol. Os de cores brancas são mais recomendáveis para áreas
externas.
Quando aplicar estes produtos em áreas extensas, tipo lajes, usar um véu de
poliéster após a segunda demão e aplicar pelo menos umas 4 a 5 após, em
intervalos de 6horas, este véu irá absorver a trinca da laje. Mantendo-a
impermeável.
-Manta Asfaltica:
Adequada para impermeabilizar grandes áreas de lajes. É um dos tipos de
impermeabilizantes mais confiáveis e duráveis.
Prepara-se a base com camadas de argila impermeabilizada dando queda para
ralos e deixar lados ou cantos arredondados. Após cura da argamassa, aplicar
Primer, utilizando 2 demãos, inclusive uns 10cm para dentro dos ralos. Aplicar
a manta com o auxílio de maçarico em toda a área pintada com Primer, cuidar
para que ela entre e fique bem colocada nas bordas, emendas e dentro dos
ralos. O contrapiso para proteger a manta ou aluminizada locais sem acesso.

Obs: Para todos os tipos de Impermeabilizantes, sempre observar as


instruções de uso nas embalagens.
1ª ATIVIDADE NA SALA DE MATERIAIS

OBJETIVO

CALCULAR AS DENSIDADES DE DIVERSOS MATERIAIS E CLASSIFICÁ-LAS QUANTO AO


FATO DE SEREM APARENTES OU ABSOLUTAS.

1- DESCRIÇÃO DO MATERIAL:

TIPO DE MATERIAL _____________________________________________________________

GEOMETRIA ___________________________________________________________________

TIPO DE DENSIDADE___________________________________________________________

LARGURA ______________ ALTURA________________ PROFUNDIDADE________________

OUTRAS MEDIDAS _____________________________________________________________

2- CÁLCULO DO VOLUME:

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VOLUME=LARGURA X ALTURA X PROFUNDIDADE ____________________________________

OUTRAS FÓMULAS PARA O VOLUME _______________________________________________

VALOR DO VOLUME= _____________________

3- OBTENÇÃO DO PESO:

TARAR A BALANÇA E PESAR VALOR DO PESO= _____________________________

4- CÁLCULO DA DENSIDADE:

DENSIDADE = PESO / VOLUME __________________________________________

VALOR DA DENSIDADE EM KN/M³ = _______________________________________

2ª ATIVIDADE NA SALA DE MATERIAIS

OBJETIVO:

MOLDAR CORPOS DE PROVA USANDO O TRAÇO DE CONCRETO EM PESO ( 1; 2,71; 3,62; 0,51 )
QUE TEM UMA RESISTÊNCIA ( FCP) DE 20 MPA E SUBMETÊ-LOS À COMPRESSÃO ATÉ A
RUPTURA.

1- VOLUME DO CORPO DE PROVA ( CILINDRO ):

VOLUME = ÁREA DA CIRCUNFERENCIA X ALTURA

ÁREA DA CIRCUNFERÊNCIA = π X D²/4 ONDE: D = DIÂMETRO DO CILINDRO EM cm


H = ALTURA DO CILINDRO EM cm
LOGO: VOLUME = π X D² X H OBS.: DIMINUIR 2 cm NA ALTURA DO MOLDE.
4

DÊ A RESPOSTA EM ml ( mililitro ) POIS 1 ml É IGUAL A 1 cm³


E TAMBÉM EM m³ SENDO > 1000 ml EQUIVALE A 1 lt E 1000 lt EQUIVALE A 1 m³

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EXEMPLO: CONVERSÃO DE 1500 MILILITROS EM LITROS:

1500 ml = 1,5 lt
1000 ml
lt

2- QUANTIDADE DE MATERIAIS PARA CONCRETAR UM CORPO DE PROVA:

SABE-SE QUE PARA O TRAÇO ( 1; 2,71; 3,62; 0,51 ) SÃO NECESSÁRIOS 309,80 kg DE
CIMENTO PARA A PRODUÇÃO DE 1m³ DE CONCRETO.

PELA REGRA DE TRÊS SE DESCOBRE A QUANTIDADE DE CIMENTO PARA 1 CORPO DE


PROVA.

PARA 1 m³ DE CONCRETO É NECESSÁRIO 309,80 kg DE CIMENTO

LOGO:

PARA _______ m³ DE CONCRETO É NECESSÁRIO X kg DE CIMENTO

1 m³ = 309,80 kg
______m³ = X kg

VALOR DO PESO DO CIMENTO PARA 1 CORPO DE PROVA = _______________________

DE POSSE DA QUANTIDADE NECESSÁRIA DE CIMENTO PARA UM CORPO DE PROVA, USA-SE


O TRAÇO ( 1; 2,71; 3,62; 0,51 )PARA DOZAR OS OUTROS MATERIAIS.

FICANDO ASSIM:

MATERIAIS TRAÇO VALOR DO PESO DO DOZAGEM DOS


EM CIMENTO PARA 1 MATERIAIS
PESO CORPO DE PROVA ( kg )
CIMENTO 1
AREIA 2,71
PEDRA 3,62
ÁGUA 0,51

MULTIPLIQUE O VALOR DO TRAÇO PELO VALOR DO PESO DO CIMENTO PARA TER A


DOZAGEM.

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AGORA USE A DOZAGEM PARA FAZER CONCRETO PARA UM CORPO DE PROVA.

3 – TESTE DE COMPRESSÃO ATÉ A RUPTURA:

APÓS 28 DIAS DA MOLAGEM DO CORPO DE PROVA O MESMO ESTÁ PRONTO PARA O


TESTE, POIS COM ESTA IDADE O CONCRETO ADQUIRE A SUA RESISTÊNCIA CARACTERÍSTICA
( FCK).

FAÇA A LEITURA DO VALOR NA PRENSA BUSCANDO REGISTRÁ-LO NO EXATO MOMENTO


EM QUE OCORRE A RUPTURA.

CONVERTA A UNIDADE DE TENSÃO USADA NA PRENSA PARA ( MPA). 1 MPA = 10 KGF/cm².


VERIFIQUE SE O RESULTADO FOI SATISFATÓRIO, POIS O TRAÇO DEVE RESISTIR A 18 MPA.

3ª ATIVIDADE NA SALA DE MATERIAIS

SLUMP TEST
OBJETIVO:

DOSAR O TRAÇO DE CONCRETO EM PESO ( 1; 2,71; 3,62; 0,51 ) QUE TEM UMA RESISTÊNCIA
( FCP) DE 20 MPA DE MODO QUE O CONCRETO PRODUZIDO PREENCHA O TRONCO DE CONE
PARA A REALIZAÇÃO DO SLUMP TEST. APÓS A REALIZAÇÃO DO 1º TESTE, ACRESCENTAR ÁGUA
E CIMENTO AO CONCRETO E RELALIZAR NOVO TESTE, E FINALMENTO FAZER OUTRO TESTE
COM A ADIÇÃO DE AREIA, NA PROPORÇÃO DO CIMENTO QUE FORA ACRESCENTADO. FAZER
UM COMPARATIVO ENTRE OS RESULTADOS DOS TESTES.

1. CÁLCULO DO VOLUME DO TRONCO DE CONE:

h 2 2
Vtc=π . .(r +r . R + R )
3

Onde:
h = altura do tronco de cone; h = _______________________
r = raio do topo do tronco de cone (menor); r = _______________________
R = raio da base do tronco de cone (maior). R = _______________________

Volume do tronco de cone >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> Vtc = ______________________

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Volume do tronco de cone + 5% devido perdas >>>>> Vtc+5% ___________________


Dê o valor do volume em metro cúbico >>>>>>>>>>> Vtc+5% ___________________

2. DOSAGEM DO TRAÇO DO CONCRETO PARA ENCHER O TRONCO DE CONE:

SABE-SE QUE PARA O TRAÇO ( 1; 2,71; 3,62; 0,51 ) SÃO NECESSÁRIOS 309,80 kg DE
CIMENTO PARA A PRODUÇÃO DE 1m³ DE CONCRETO.

PELA REGRA DE TRÊS SE DESCOBRE A QUANTIDADE DE CIMENTO PARA PRODUZIR


CONCRETO PARA ENCHER O TRONCO DE CONE.

PARA 1 m³ DE CONCRETO É NECESSÁRIO 309,80 kg DE CIMENTO

LOGO:

PARA _______ m³ DE CONCRETO É NECESSÁRIO X kg DE CIMENTO

1 m³ = 309,80 kg
______m³ = X kg

VALOR DO PESO DO CIMENTO PARA ENCHER O TRONCO DE CONE = __________________

DE POSSE DA QUANTIDADE NECESSÁRIA DE CIMENTO PARA ENCHER O TRONCO DE CONE,


USA-SE O TRAÇO ( 1;2,74;3,65;0,71 ) PARA DOZAR OS OUTROS MATERIAIS.

FICANDO ASSIM:

MATERIAIS TRAÇO VALOR DO PESO DO DOZAGEM DOS


EM CIMENTO PARA O MATERIAIS
PESO TRONCO DE CONE ( kg )
CIMENTO 1
AREIA 2,71
PEDRA 3,62
ÁGUA 0,51

MULTIPLIQUE O VALOR DO TRAÇO PELO VALOR DO PESO DO CIMENTO PARA TER A


DOZAGEM.

AGORA USE A DOZAGEM PARA FAZER CONCRETO PARA ENCHER O TRONCO DE CONE E
REALIZAR OS TESTES.

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3. RESULTADOS DO SLUMP TEST:

VALOR DO ABATIMENTO DA DOSAGEM >>>>>>>>>>>>>>>>> = ___________________

VALOR DO ACRÉSCIMO DE ÁGUA /CIMENTO NA DOSAGEM>> = ________/_________


VALOR DO ABATIMENTO COM ACRÉSCIMO DE ÁGUA/CIMENTO > = _______________

VALOR DO ACRÉSCIMO DE AREIA NA DOSAGEM >>>>>>>>> = ____________________


VALOR DO ABATIMENTO COM ACRÉSCIMO DE AREIA >>>>> = ____________________

4. CONCLUSÕES DOS RESULTADOS:

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