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Resposta:
[E]
A parte final do texto remete ao governo de Fernando Collor. Collor foi acusado de corrupção e,
após rápido procedimento no Congresso Nacional, seu impeachment foi aprovado. O texto
informa que representantes da música sertaneja se envolveram no tema, defendendo Collor.
Resposta:
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[C]
OLIVEIRA, Tiago Bernadon de. Pela reforma, contra a revolução: Notas sobre o reformismo e
colaboracionismo na história do movimento operário brasileiro na Primeira República. Paraíba:
Revista Crítica Histórica, Ano III, n. 5, julho, 2012, p. 33. Adaptado.
Resposta:
[C]
O uso dessa frase atribuída a Washington Luís, bem como sua oposição a outra famosa frase
(“a questão social é caso de política”), atribuída a Vargas, serviu para caracterizar o período da
República Velha como “opositor” dos trabalhadores e das classes baixas, além de ajudar o
período posterior – Era Vargas – a se sagrar como aquele no qual o trabalhador foi mais
privilegiado.
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Tanto a capa do boletim quanto o cartaz são documentos que atestam a participação de um
importante grupo social num dos momentos mais destacados da história recente do Brasil.
Uma de suas principais ações sociopolíticas no momento destacado foi a(o)
a) luta pelo processo de redemocratização.
b) combate por meio de propostas de lei à inflação.
c) pleito da universalização da anistia para os militares.
d) garantia do abono salarial independentemente do gênero.
e) alteração do modelo político nacional para o parlamentarismo.
Resposta:
[A]
Basta observar a data da capa do boletim (1977) e do cartaz (1975) e associar com a
organização da sociedade civil brasileira para derrubar o regime ditatorial-militar implantado no
Brasil em 1964. No caso, a participação das mulheres. O cartaz faz menção a Maria Quitéria,
uma liderança feminina no processo de independência do Brasil. Gabarito [A].
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Resposta:
[B]
No governo do presidente militar Artur Costa e Silva foi criado o AI:5, Ato Institucional Número
5, exatamente em 13/12/1968. O AI:5 fechou o congresso, deu mais poder para o executivo em
detrimento dos demais poderes, cassou mandatos políticos, suspendeu direitos políticos dos
cidadãos, demitiu, removeu, aposentou, permitiu confiscar bens, entre outras medidas
arbitrárias e violentas. A repressão foi intensa inclusive para as manifestações religiosas como
o candomblé. Gabarito [B].
Fonte: http://www.back2blackfestival.com.br/site2015/2015/02/24/madame-sata-e-parte-
fundamental-da-historia-do-rio-de-janeiro/Adaptado.
Resposta:
[C]
Somente a alternativa [C] está correta. A vida de José Francisco dos Santos tem sido objeto de
estudo pela sua singularidade. No carnaval do ano de 1936, tornou-se “Madame Satã”. Negro,
pobre, homossexual e analfabeto, Madame Satã tornou-se um personagem diferenciado não
apenas por caracterizar a malandragem carioca da Lapa da década de 30, mas também por
acrescentar a outras características do malandro o fato de ser homossexual assumido e negro.
Aspectos irresistíveis aos autores debruçados sobre relatos biográficos ou históricos sejam eles
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escritores, cineastas ou dramaturgos. Sua ficha policial era vasta, seja por brigas e outros
supostos crimes, alguns por tomar partido em defesa de negros, homossexuais, mendigos,
prostitutas, travestis. Nasceu em 1900, passou 27 anos preso e morreu em 1976.
Resposta:
[A]
Somente a alternativa [A] está correta. O texto ao mencionar o contexto histórico brasileiro e
mundial apoiado no Neoliberalismo aponta para o surgimento de um Estado mínimo e enxuto
defensor da meritocracia, da concorrência e enfatizando a concepção de que cada um é dono
de seu destino. Esse cenário contribuiu para o surgimento de manifestações artísticas e
culturais que estabeleciam, através da arte, críticas ao mundo neoliberal. Assim surgiu o
Manguebeat com o trabalho de Chico Science & Nação Zumbi. O movimento surgiu no início
dos anos 90 contestando a situação de abandono e descaso em o que a cidade do Recife se
encontrava. A destruição dos mangues, a poluição dos rios, pobreza e desigualdade social
transformavam a capital de Pernambuco em uma péssima cidade para se viver.
8. No Brasil, a parceria jogo do bicho – ditadura civil-militar foi singular, porque mudou para
sempre o perfil do crime organizado. Amparada nos pilares de hierarquia e na disciplina
aprendida com os militares, a máfia do jogo se organizou, diversificou-se e cresceu.
Conhecimentos de logística, estado-maior, administração financeira, divisão de trabalho e
espionagem moldaram o tamanho e a força da mais estruturada facção criminosa do país.
Fonte: JUPIARA, Aloy; OTAVIO, Chico. Os porões da contravenção. Jogo do bicho e ditadura
militar: a história da aliança que profissionalizou o crime organizado. Rio de Janeiro: Record,
2015, p. 11. Adaptado.
A relação entre os bicheiros e o regime político indicado ocorreu, principalmente, por causa da
a) disputa pelo controle social.
b) aliança no combate aos comunistas.
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Resposta:
[B]
Somente a alternativa [B] está correta. Segundo o texto há uma relação muito forte entre a
implantação do regime militar no Brasil, 1964-1985, e a contravenção através do jogo do bicho
e outras modalidades de jogos. A ditadura se deu no contexto da Guerra Fria, 1945-1989, e o
Brasil dos generais se alinhou com o capitalismo liderado pelos Estados Unidos, daí a
necessidade de implantar uma verdadeira caça aos comunistas.
9. “Você ri da minha roupa / Você ri do meu cabelo/ Você ri da minha pele /Você ri do meu
sorriso/ A verdade é que você / Tem sangue crioulo/ Tem cabelo duro/ Sarará Crioulo...” (Olhos
Coloridos).
Fonte: PEIXOTO, Luiz Felipe de Lima; SEBABELHE, Zé Otávio. 1976 Movimento Black Rio.
Rio de Janeiro: José Olympio, p. 89.
Essa música se tornou um dos hinos do movimento chamado Black Rio durante a ditadura civil-
militar. Sua letra é uma denúncia sobre a relação do movimento negro com os militares,
marcada pela
a) repressão, levando à prisão e tortura diversos manifestantes.
b) hostilidade, por ambos lutarem pela hegemonia dos movimentos sociais.
c) indiferença, pois o movimento negro não foi combativo ao regime vigente.
d) conciliação, tendo em vista a integração do movimento Black Rio à ditadura.
e) incitação, fazendo o movimento ser aliado dos militares na caça aos comunistas.
Resposta:
[A]
Somente a alternativa [A] está correta. Essa letra de música interpretada pela cantora Sandra
de Sá, tornou-se um ícone durante o regime militar no Brasil. O Black Rio pode ser
caracterizado como uma manifestação de jovens negros nas décadas de 1970/80 na cidade do
Rio de janeiro. Este estilo musical estava inserido em um contexto de lutas pela liberdade e
democracia no Brasil e criticou todo e qualquer tipo de tortura.
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O termo Tropicália nasce como nome da obra de Hélio Oiticica exposta na mostra Nova
Objetividade Brasileira, realizada no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro – MAM/RJ, em
abril de 1967. A obra pode ser descrita como um ambiente labiríntico, com plantas, areia,
araras, poemas-objetos, capas de Parangolé e um aparelho de televisão.
Fonte: http://obviousmag.org/my_cup_of_tea/2015/03/arte-brasileira---antropagia-cultural-e-o-
movimento-tropicalista.html
O homônimo da arte apresentada por esse artista plástico foi o movimento musical, que tinha
como uma de suas características a
a) valorização de uma sociedade sem classes.
b) revolução armada como forma de romper os estigmas sociais.
c) defesa de uma sociedade burguesa, calcada no modernismo reacionário.
d) contracultura, o rompimento das barreiras comportamentais da sociedade.
e) forte influência da música erudita, apresentando um nacionalismo exacerbado.
Resposta:
[D]
Somente a alternativa [D] está correta. Segue um belo artigo de Hélio Oiticica de 4 de março de
1968 explicando aquele rico contexto histórico. “Da ideia e conceituação de Nova Objetividade,
criada por mim em 1966, nasceu a Tropicália, que foi concluída em princípios de 67 e exposta
(projeto ambiental) em abril de 67 (MAM)”. Com a teoria da Nova Objetividade queria eu
instituir e caracterizar um estado de arte brasileira de vanguarda, confrontando-o com os
grandes movimentos da arte mundial (Op e Pop) e objetivando um estado brasileiro da arte ou
das manifestações a ela relacionadas (ver catálogo das exposições Nova Objetividade
Brasileira no MAM – abril 1967). A conceituação da Tropicália, apresentada por mim na mesma
exposição, veio diretamente desta necessidade fundamental de caracterizar um estado
brasileiro. Aliás, no início do texto sobre Nova Objetividade, invoco Osvaldo de Andrade e o
sentido da antropofagia (antes de virar moda, o que aconteceu depois de apresentado entre
nós o Rei da Vela) como um elemento importante nesta tentativa de caracterização nacional.
Tropicália é a primeiríssima tentativa consciente objetiva, de impor uma imagem obviamente
“brasileira” ao contexto atual da vanguarda e das manifestações em geral da arte nacional.
Tudo começou com a formulação do Parangolé em 1964, com toda a minha experiência com o
samba, com a descoberta dos morros, da arquitetura orgânica das favelas cariocas (e
consequentemente outras, como as palafitas do Amazonas) e principalmente das construções
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espontâneas, anônimas, nos grandes centros urbanos – a arte das ruas, das coisas
inacabadas, dos terrenos baldios etc. Parangolé foi o início, a semente, se bem que ainda num
plano de idéias universalistas (volta ao mito, incorporação sensorial, etc.), da conceituação de
Nova Objetividade e da Tropicália (ver monografias sobre Parangolé, de 1964: Bases
Fundamentais e Anotações, lançadas na exposição Opinião, 65, no MAM do Rio, onde, aliás,
se deu a primeira manifestação com as capas e tenda Parangolé, com participação de samba e
passistas e ritmistas da Mangueira). Ver também a revista GAM nº 6 para mais completa
informação sobre Parangolé e o que chamo de “arte ambiental” ou “antiarte”. Na verdade, para
chegar-se a entender o que quero com a Nova Objetividade e Tropicália, posteriormente, é
imprescindível conhecer e entender o significado deParangolé (coisa que, aliás, muito mais
depressa entendeu o crítico londrino Guy Brett quando escreveu noTimes de Londres ser
o Parangolé “algo nunca visto” que poderá “influenciar fortemente as artes europeia e
americana”, etc.). Com a Tropicália, porém, é que, a meu ver, se dá a completa objetivação da
ideia. O penetrável principal que compõe o projeto ambiental foi minha máxima experiência
com as imagens, uma espécie de campo experimental com as imagens. Para isto criei como
que um cenário tropical, com plantas, araras, areia, pedrinhas. Numa entrevista com Mário
Barata, no Jornal do Comércio a 21 de maio de 67, descrevo uma vivência que considero
importante: parecia-me ao caminhar pelo recinto, pelo cenário da Tropicália, estar dobrando
pelas “quebradas” do morro, orgânicas tal como a arquitetura fantástica das favelas – outra
vivência: a de “estar pisando a terra” outra vez) Ao entrar no penetrável principal, depois de
passar por diversas experiências táteis-sensoriais, abertas ao participador que cria aí o seu
sentido imagético através delas, chega-se ao final do labirinto, escuro, onde um receptor de TV
está em permanente funcionamento: é a imagem que devora então o participador, pois é ela
mais ativa que o seu criar sensorial. Aliás este penetrável deu-me permanente sensação de
estar sendo devorado (descrevi isto numa carta pessoal a Guy Brett em julho de 67) – é a meu
ver a obra mais antropofágica da arte brasileira. O problema da imagem é posto aqui
objetivamente – mas sendo ele universal, proponho também esse problema num contexto
típico nacional, tropical e brasileiro. Propositadamente quis eu, desde a designação criada por
mim de Tropicália (devo informar que a mesma foi criada por mim, muito antes de outras que
sobreviveram, até tornar-se a moda atual) até os seus mínimos elementos, acentuar essa nova
linguagem com elementos brasileiros, numa tentativa ambiciosíssima de criar uma linguagem
nossa, característica, que fizesse frente à imagética Pop e Op, internacionais, na qual
mergulhavam boa parte de nossos artistas”.
Esse samba foi imortalizado na voz de Carmem Miranda, gravado em 1933, e representa uma
das mais importantes características sociopolíticas daquele período, denominada de
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a) regionalismo.
b) nacionalismo.
c) antipatriotismo.
d) estrangeirismo.
e) republicanismo.
Resposta:
[B]
12. Desde 1974, quando Marcos Freire pôs em cheque o poder político das oligarquias do
Estado de Pernambuco, derrotando-as em eleições majoritárias para o Senado Federal, esse
Estado tem passado pela adoção de dois modelos básicos de desenvolvimento. Um deles,
adotado pelos representantes das oligarquias tradicionais, e predominou nos governos de
Marco Maciel, Roberto Magalhães e Joaquim Francisco. Esse é denominado de modelo
conservador. O segundo modelo ocorreu nos dois mandatos do governador Miguel Arraes.
Resposta:
[A]
O governo de Arraes foi marcado por forte incentivo e apoio às classes menos favorecidas, em
especial ao trabalhador rural, em Pernambuco. Logo, seu governo foi popular.
13. No primeiro governo de Getúlio Vargas, o fortalecimento do samba como canção nacional
veio juntamente com o apoio ao carnaval, e isso acontecia oficial e extraoficialmente. Em 1932,
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foi realizado o primeiro baile de carnaval no Teatro Municipal do Rio de Janeiro; em 1935, Villa
Lobos incorporou um samba de Ernani Silva em uma apresentação; em 1936, a Hora do Brasil
transmitia um samba da Escola Mangueira “diretamente para a Alemanha nazista”, e, em 1937,
o governo estabeleceu que os enredos de escolas de samba teriam “caráter histórico, didático
e patriótico”.
Resposta:
[A]
O samba – adotado e utilizado por Vargas para forjar uma base popular de sustentação do seu
governo – transformou-se em um produto nacional, legitimamente brasileiro, e passou a ser
usado no discurso de modernização pelo qual o país passava.
14. Um condicionante decisivo para o triunfo de Collor foi o “agressivo” marketing de sua
campanha. Collor e sua assessoria apostaram na construção da imagem de um candidato
jovem, moderno, decidido e, principalmente, diferente dos demais políticos. Além disso,
prometia moralizar a política e se apresentava como protetor dos “descamisados” e “pés-
descalços”, prometendo-lhes solucionar todos os seus problemas.
Resposta:
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[E]
O Plano Collor – nas suas duas versões, Collor I e Collor II – buscava trazer melhorias à
economia brasileira através de algumas medidas até certo ponto radicais, mas não atingiu seus
objetivos.
As composições da banda Legião Urbana fazem parte do cenário do Rock brasileiro dos anos
1980, que tinham como principal objetivo
a) criticar as mazelas sociais e políticas do país.
b) incentivar a transformação pela revolução armada.
c) contextualizar a Guerra Fria e o debate do capitalismo.
d) revalorizar o papel do Estado como promotor do bem-estar social.
e) reconhecer a mídia como protagonista das transformações sociais.
Resposta:
[A]
Como a letra da música deixa claro, os problemas sociais brasileiros, em especial aqueles
relacionados à saúde a à educação, foram alvo de críticas promovidas pelos artistas do Rock
brasileiro.
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16. Em 1º de abril de 1964, Miguel Arraes foi preso no Palácio das Princesas pelo Coronel
Castilho, que chefiava uma missão do IV Exército, e transportado para Fernando de Noronha.
DEBERT, Guita Grin. Ideologia e populismo: Adhemar de Barros, Miguel Arraes, Carlos
Lacerda, Leonel Brizola. Rio de Janeiro: Centro Eldestein, p. 80.
Resposta:
[C]
Miguel Arraes, assim como qualquer brasileiro, político ou não, que fosse contrário ao Regime
Militar, foi perseguido e punido pela Ditadura através da sua Doutrina de Segurança Nacional.
Sangue Latino foi um dos maiores sucessos do grupo musical Secos e Molhados, que tinha
como vocalista Ney Matogrosso. Essa música foi uma expressão de protesto contra o seguinte
evento histórico nacional:
a) Diretas Já
b) Reformas de Base
c) Redemocratização
d) Acordos Nucleares
e) Ditadura Civil-Militar
Resposta:
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Legenda:
Q/Prova = número da questão na prova
Q/DB = número da questão no banco de dados do SuperPro®
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