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Universidade do Estado do Amazonas – UEA

Escola Superior de Tecnologia – EST

Laboratório Física I
Energia Mecânica - Aceleração da gravidade

Allef Oliveira Ramos - 2015080002


Emanuel Henrique Oliveira Dias - 2015080031
Adevan Neves Santos - 2015080063

Manaus - 2021
Objetivo:

- Interpretar o movimento de um objeto em queda livre


- Encontrar o valor da aceleração da gravidade 𝑔⃗.
- Verificar a energia mecânica do sistema

Experimentos

Materiais utilizados:

- Painel para a Queda de Corpos;


- Dois sensores fotoelétricos;
- Cronômetro digital funcional;
- Esfera de metal;
- Fonte de Alimentação Funcional

Experimento A:
O experimento será dividido em 3 momentos.

No primeiro, os alunos ajustaram a distância entre os sensores e


obtiveram o valor de S1 e S2 por meio do disparo e desligamento do
cronômetro associado ao painel para a queda de corpos, assim como
determinar a distância entre os pontos e seu ponto médio na régua vertical.

Em um segundo momento, os alunos realizaram dezesseis repetições


de queda do objeto e conseguiram seus respectivos tempos de queda pelo
disparo do sensor fotoelétrico.

O terceiro momento é, na verdade, uma repetição dos anteriores, porém


com outro valor de S2, determinando outros valores para o tempo de queda da
esfera de metal.

→ Cálculo do módulo da aceleração de gravidade:

Para determinar o tempo de queda, foi realizada a média das 16


observações e a incerteza do tempo foi calculada por meio do desvio padrão
amostral da média.
Com isso, a equipe obteve o valor de:
- t1 = 0.0313 ± 0.0004 s para tabela 1;
- t2 = 0.02047 ± 0.00003 s para tabela 2.
Estes valores serão utilizados nos próximos cálculos.
Tabela 1: Tabela 2:

S1 = 702 mm S2 = 824 mm S1 = 749 mm S2 = 824 mm

Medida t(s) Distância D Altura H Medida t(s) Distância D Altura H

1 0,0313 112 763 1 0,02045 75mm 786,5mm

2 0,0313 2 0,0205

3 0,0313 3 0,0205

4 0,03135 4 0,0205

5 0,03135 5 0,02045

6 0,0313 6 0,02045

7 0,03125 7 0,02045

8 0,0312 8 0,02045

9 0,03125 9 0,02045

10 0,0313 10 0,0205

11 0,0313 11 0,02045

12 0,0313 12 0,02045

13 0,03135 13 0,02045

14 0,03135 14 0,02055

15 0,0313 15 0,0205

16 0,0313 16 0,02045

<t> = 0,0313 <t> = 0,02047

𝜎<t> 4e-5 𝜎<t> 3e-5

O cálculo da aceleração da gravidade será realizado por meio da equação de


queda livre, manipulando a função nas alturas S1 e S2 para obter a seguinte
equação :
√2𝑆2 −√2𝑆1 ∑𝑛 𝑡𝑖
𝑖=1
𝑔 = , 𝑐𝑜𝑚 < 𝑡 > =
<𝑡> 𝑛
Utilizando esta fórmula encontra-se:
- g = 9.9718 para valores da a tabela 1
- g = 8.53896 para valores da tabela 2

restando calcular a incerteza dos valores por meio da incerteza descrita em:
𝛥𝑆2 2 𝛥𝑆 2 𝜎 2
𝛥𝑔 = 𝑔√( ) + ( 1) + (<<𝑡> )
𝑆2 𝑆1 𝑡 >

Nesta equação os alunos calcularam a incerteza das medidas S1 e S2 através


do raio da esfera de metal (𝑟) utilizada para a queda no experimento, uma vez que
não é possível afirmar com precisão de que forma o objeto foi atingido pelo laser do
sensor, utilizando o valor de 𝑟 = 0.0902 𝑚 , aferido através do paquímetro.

Com isso, a equipe determinou os valores de gravidade com os


ajustes de incerteza:
𝑔1 = 10 ± 2 𝑚/𝑠²
- ⃗⃗⃗⃗⃗
𝑔2 = 9 ± 2 𝑚/𝑠²
- ⃗⃗⃗⃗⃗

No roteiro entregue aos alunos no dia da aula prática, foi questionado


se os valores encontrados estão próximos do valor esperado. Portanto, a
resposta é sim, de acordo com os nossos números englobamos o valor na
literatura oficial da gravidade, o que indica o correto procedimento adotado pela
equipe para terminar no resultado previsto

Experimento B:
Esta fase foi realizada com o intuito de observar a conservação da energia
mecânica através da mudança de estado do objeto metálico em relação às suas
respectivas distâncias do painel de queda de corpos.

a) Com uma balança, identifique a massa da esfera no experimento


anterior:

𝑚 = 23.8 ± 0.1 𝑔

b) Calcule a velocidade média final 𝑣𝑓 da esfera através da expressão:


𝑆 2 − 𝑆1
𝑣𝑓 =
<𝑡>

𝛥𝑆1 2 𝛥𝑆 2 𝜎 2
𝛥𝑣𝑓 = 𝑣𝑓 ⋅ √( ) + ( 2) + ( <𝑡> )
𝑆1 𝑆2 <𝑡>
𝑣𝑓 = 3.6 ± 0.6 𝑚/𝑠 2 ( Para os Valores do primeiro )
𝑣𝑓 = 3.7 ± 0.6 𝑚/𝑠 2 ( Para os valores do Segundo)

c) Utilizando o conceito de energia cinética, determine a variação de


energia cinética 𝛥𝐸𝑐 desde o lançamento(no qual 𝑣0 = 0) até o ponto
médio a partir do lançamento
𝑚 ⋅ 𝑣𝑓 2 𝑚 ⋅ 𝑣0 2
𝛥𝐸𝑐 = −
2 2

𝑚 ⋅ 𝑣𝑓 2 𝑚 𝑣𝑓 2
𝛥𝐸𝑐 = = ⋅
2 2 2
1 𝛥𝑚 2 1 2𝛥𝑣𝑓 2
𝛥𝛥𝐸𝑐 = 𝛥𝐸𝑐 √( ) + ( )
2𝑚 2 𝑣𝑓
1 𝛥𝑚 2 𝛥𝑣𝑓 2
𝛥𝛥𝐸𝑐 = 𝛥𝐸𝑐 √( ⋅ ) + (
2 𝑚 𝑣𝑓 )

𝛥𝐸𝑐1 = 0.16 ± 0.02 𝐽 𝑒 𝛥𝐸𝑐2 = 0.16 ± 0.02 𝐽

d) Identifique a variação da energia cinética potencial gravitacional 𝛥𝑈𝑔,


na altura H utilizada, com 𝐻0 = 0.
𝛥𝑈𝑔 = 𝑚𝑔𝐻 − 𝑚𝑔𝐻0
𝛥𝑈𝑔 = 𝑚𝑔𝐻

𝛥𝑚 2 𝛥𝑔 2 𝛥𝐻 2
𝛥𝛥𝑈𝑔 = 𝛥𝑈 ⋅ √( ) + ( ) + ( )
𝑚 𝑔 𝐻

Δ Ug1 = (0.0238)(10)(0.763) = 0.18159


ΔΔ𝑈𝑔1 = 0.04
Δ𝑈𝑔1 = 0.18 ± 0.04 𝐽
𝛥 𝑈𝑔2 = (0.0238)(9)(0.787) = 0.1685
𝛥𝛥𝑈𝑔2 = 0.04
𝛥𝑈𝑔2 = 0.17 ± 0.04 𝐽
e) Compare o valor de 𝛥𝐸𝑐 com 𝛥𝑈𝑔 e responda: Existe conservação de
Energia Mecânica? Explique de acordo com os resultados obtidos.
Sim, pois os valores obtidos em nas duas últimas questões
compreendem o intervalo onde possuem o mesmo valor, evidenciando
a propriedade de conservação de energia

Conclusão

No roteiro entregue aos alunos no dia da aula prática, foi questionado se os


valores encontrados estão próximos do valor esperado. Portanto, a resposta é sim,
de acordo com os nossos números englobamos o valor na literatura oficial da
gravidade, o que indica o correto procedimento adotado pela equipe para terminar no
resultado previsto. No segundo experimento, onde os alunos observaram o
comportamento energético no decorrer do movimento, os resultados permitem
concluir que houve a conservação da energia mecânica, caracterizada pela soma de
energia potencial e cinética nos dois momentos. Portanto, foi demonstrado de
maneira prática o princípio da conservação de energia.
Referências

HALLIDAY, D. et al. Fundamentos de Física 2: Gravitação, Ondas e Termodinâmica.


8ª Edição. Rio de Janeiro: LTC Editora, 2015.

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