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Coloca-se, primeiramente, que as classificações das fontes do Direito Tributário não são
uníssonas pela doutrina. Isto posto, pode-se dividir, inicialmente, em fontes reais, que são os
pressupostos fáticos da tributação (chamados pela doutrina de fatos imponíveis ou pressupostos
de fato de incidência) e fontes formais.
Das fontes formais, extraídas dos artigos 96 e 100 do Código Tributário Nacional,
dividem-se em fontes primárias (ou principais) e secundárias. As fontes primárias são: 1) a
Constituição, (artigos 145 e 161); 2) as emendas constitucionais; 3) leis complementares; 4)
Tratados e Convenções Internacionais; 5) leis ordinárias; 6) leis delegadas; 7) medidas
provisórias; 8) resoluções; 9) decretos. As fontes secundárias são: 1) atos normativos; 2)
decisões administrativas; 3) práticas reiteradas; 4) decisões judiciais; 5) convênios.
a) Lançamento direto (de ofício) é aquele feito pela autoridade administrativa sem
qualquer colaboração do contribuinte; b) Lançamento por declaração (misto) é aquele feito em
face da declaração prestada pelo contribuinte ou por terceiro (art. 147 do CTN), sem a obrigação
do pagamento antecipado; c) Lançamento por homologação (ou autolançamento) é aquele feito
quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de calcular o tributo e
antecipar o seu pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa.
5) Quais os tributos especificados do artigo 145 da constituição. Escreva sobre cada um
deles
A) Impostos: tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de
qualquer atividade estatal específica, relativa à vida do contribuinte, à sua atividade ou ao seu
patrimônio (art. 145, I); b) Taxas, tem como fato gerador o exercício regular do poder de polícia
e/ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível prestado ao
contribuinte ou posto à sua disposição (art. 145, II); c) exterioriza-se de maneira totalmente
autônoma em relação aos demais gravames, e tem como bússola para sua cobrança a
proporção do benefício efetivamente experimentado pelo contribuinte, decorrente de obra
pública realizada pelo Poder Público (art. 145, III).