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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

EEDIEB ALMIRA DE AMORIM SILVA

Cuiabá, MT
2022

APRESENTAÇÃO

O Projeto Político Pedagógico é o documento no qual a escola se identifica, nele

se delineia todo o seu processo educativo. É o resultado de um trabalho coletivo

norteado por diretrizes da educação empenhando-se para que os resultados sejam

de acordo com as expectativas e necessidades da comunidade escolar.

É a organização do trabalho pedagógico escolar como um todo, em suas

especificidades, níveis e modalidades. Para tanto, após discussões coletivas a

EEDIEB Almira de Amorim Silva, apresenta nesse projeto as intenções para

desenvolver e superar as dificuldades no que tange ao processo de aprendizagem

dos estudantes.

Por pressupor que a proposta da escola está constantemente aberta para

discussão e proposição, o Projeto Político Pedagógico estará constantemente em

construção.

1. Marco Situacional

1.1 Identificação da escola;

NOME DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: Escola Estadual de Desenvolvimento Integral

da Educação Básica - EEDIEB - Professora Almira de Amorim Silva

CNPJ: 46.090.137/0001-85

CLASSIFICAÇÃO DA INST. ENSINO: Instituição De Ensino Estadual

LOGRADOURO: Rua 86 NÚMERO: 35

BAIRRO: Morada da Serra - CPA III SETOR I


CUIABÁ: MATO GROSSO CEP: 78055496

TELEFONE COMERCIAL: 36414050

LOCALIZAÇÃO: URBANA

E-MAIL: cba.ee.almiraa.silva@seduc.mt.gov.br

LOTAÇÃO: EEDIEB Prof.ª Almira De Amorim Silva

CATEGORIA: Estadual

CÓDIGO DO INEP: 51070138

1.1.2Ato de Criação, data da aprovação, data de revisão;

NÚMERO DO ATO DE CRIAÇÃO: 794

DATA DE PUBLICAÇÃO DO ATO: 18/01/2021

1.1.3 Membros da Equipe Gestora;

DIRETOR: GABRIEL PEREIRA FARIA

SECRETÁRIO: PAULO CÉSAR DE SOUZA COUTINHO

COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA: LUCINETE DA SILVA PEREIRA DALLABRIDA,

SILVANA MARIA DA SILVA

1.1.4 Membros do Conselho Deliberativo da Comunidade Escolar;

REPRESENTANTES DOS ALUNOS

LUANA APARECIDA FERNANDES, DULCIMAR APARECIDA AMARAL

WALVERDES, CLAUDIO CARLOS DA COSTA.

REPRESENTANTE DOS PAIS

IRENE AUXILIADORA DE MORAES, REUMAR ALVES DE JESUS SANTOS, ANA

CLAUDIA MATOS DE SOUZA MATLTESO.


REPRESENTANTE DOS PROFESSORES ESTADUAIS

GABRIEL PEREIRA FARIA, KARINA APARECIDA GERALDO, MARIA APARECIDA

DUARTE GABRIEL.

FUNCIONARIOS (TAE - AAE)

LEILA MARIA DO NASCIMENTO MARTINS, ELAINE BERNARDES MOREIRA,

CLAUDIOMIR TORRES.

1.1.5 Membros do Conselho Fiscal;

ANDERSON CARLOS BASTOS BUENO, SILVANA MARIA DA SILVA, LUCIANA

HELOISA SOUZA SILVA, LUCINETE DA SILVA PEREIRA DALLABRIDA, VICTOR

HENRIQUE RAMOS CIRINO, LUIS PAULO DA SILVA.

1.1.6 Número de alunos por etapas e modalidades;

MATUTINO

Matriz -15620: ENSINO FUNDAMENTAL > EDUC. JOVENS E ADULTOS > 2°

SEGMENTO > 2º ANO - POR COMPONENTE CURRICULAR > 2º ANO:

Turma -2º F.E.F: 44 alunos.

Turma -2º G.E.F: 60 alunos.

Matriz -15621: - ENSINO MÉDIO > EDUC. JOVENS E ADULTOS > 1º ANO EJA -

POR COMPONENTE CURRICULAR > 1º ANO

Turma -1ºC.E.M: 45 alunos.

Turma -1º N.E.M: 43 alunos.

Matriz- 15622: - ENSINO MÉDIO > EDUC. JOVENS E ADULTOS > 2º ANO EJA -

POR COMPONENTE CURRICULAR > 2º ANO


Turma -2º J.E.M: 47 alunos.

Turma -2º L.E.M: 42 alunos.

Sala anexa CRC

Matriz: 15711 - ENSINO FUNDAMENTAL > EDUC. JOVENS E ADULTOS > 1º

SEGMENTO > 1º - 2º ANO / POR COMPONENTE CURRICULAR

Turma -A: 16 alunos.

Turma -B: 18 alunos.

Matriz: 15712 - ENSINO FUNDAMENTAL > EDUC. JOVENS E ADULTOS > 2º

SEGMENTO > 1º - 2º ANO / POR COMPONENTE CURRICULAR

Turma -A: 24 alunos.

Turma -B: 20 alunos.

Matriz: 15713 - ENSINO MÉDIO > EDUC. JOVENS E ADULTOS > 1º - 2º ANO EJA -

POR COMPONENTE CURRICULAR > 1º - 2º ANO

Turma -A: 17 alunos.

VESPERTINO

MATRIZ: 357 - ENSINO FUNDAMENTAL > REGULAR > 3º CICLO > 8º ANO
Turma -A: 28 alunos.

Turma -B: 29 alunos.

MATRIZ: 361 - ENSINO FUNDAMENTAL > REGULAR > 3º CICLO > 9º ANO

Turma -A: 28 alunos.

Turma -B: 29 alunos.

Turma -C: 25 alunos.

MATRIZ: 15788 - ENSINO MÉDIO > REGULAR > ANO > 1º ANO

Turma -A: 32 alunos.

Turma -B: 30 alunos.

MATRIZ: 39 - ENSINO MÉDIO > REGULAR > ANO > 2º ANO

Turma -A: 20 alunos.

Turma -B: 18 alunos.

Sala anexa CRC

Matriz: 15711 - ENSINO FUNDAMENTAL > EDUC. JOVENS E ADULTOS > 1º

SEGMENTO > 1º - 2º ANO / POR COMPONENTE CURRICULAR


Turma -C: 16 alunos.

Matriz: 15712 - ENSINO FUNDAMENTAL > EDUC. JOVENS E ADULTOS > 2º

SEGMENTO > 1º - 2º ANO / POR COMPONENTE CURRICULAR

Turma -C: 24 alunos.

Matriz: 15713 - ENSINO MÉDIO > EDUC. JOVENS E ADULTOS > 1º - 2º ANO EJA -

POR COMPONENTE CURRICULAR > 1º - 2º ANO

Turma -B: 14 alunos.

Turma -C: 20 alunos.

NOTURNO

Matriz: 15619 - ENSINO FUNDAMENTAL > EDUC. JOVENS E ADULTOS > 2°

SEGMENTO > 1º ANO - POR COMPONENTE CURRICULAR > 1º ANO

Turma -1º E.E.F: 71 alunos.

Matriz -15620: ENSINO FUNDAMENTAL > EDUC. JOVENS E ADULTOS > 2°

SEGMENTO > 2º ANO - POR COMPONENTE CURRICULAR > 2º ANO:

Turma -2º B.E.F: 86 alunos.

Turma -2º C.E.F: 83 alunos.


Matriz -15621: - ENSINO MÉDIO > EDUC. JOVENS E ADULTOS > 1º ANO EJA -

POR COMPONENTE CURRICULAR > 1º ANO

Turma -1ºG.E.M: 68 alunos.

Turma -1º I.E.M: 67 alunos.

Turma -1º M.E.M: 69 alunos.

Matriz- 15622: - ENSINO MÉDIO > EDUC. JOVENS E ADULTOS > 2º ANO EJA -

POR COMPONENTE CURRICULAR > 2º ANO

Turma -2º D.E.M: 65 alunos.

Turma -2º H.E.M: 65 alunos.

Turma -2º O.E.M: 72 alunos.

1.1.7 número de turmas por etapas e modalidade

MATUTINO

Matriz -15620: ENSINO FUNDAMENTAL > EDUC. JOVENS E ADULTOS > 2°

SEGMENTO > 2º ANO - POR COMPONENTE CURRICULAR > 2º ANO:

Turma -2º F.E.F: 44 alunos.

Turma -2º G.E.F: 60 alunos.

Matriz -15621: - ENSINO MÉDIO > EDUC. JOVENS E ADULTOS > 1º ANO EJA -

POR COMPONENTE CURRICULAR > 1º ANO

Turma -1ºC.E.M: 45 alunos.

Turma -1º N.E.M: 43 alunos.

Matriz- 15622: - ENSINO MÉDIO > EDUC. JOVENS E ADULTOS > 2º ANO EJA -

POR COMPONENTE CURRICULAR > 2º ANO


Turma -2º J.E.M: 47 alunos.

Turma -2º L.E.M: 42 alunos.

Sala anexa CRC

Matriz: 15711 - ENSINO FUNDAMENTAL > EDUC. JOVENS E ADULTOS > 1º

SEGMENTO > 1º - 2º ANO / POR COMPONENTE CURRICULAR

Turma -A: 16 alunos.

Turma -B: 18 alunos.

Matriz: 15712 - ENSINO FUNDAMENTAL > EDUC. JOVENS E ADULTOS > 2º

SEGMENTO > 1º - 2º ANO / POR COMPONENTE CURRICULAR

Turma -A: 24 alunos.

Turma -B: 20 alunos.

Matriz: 15713 - ENSINO MÉDIO > EDUC. JOVENS E ADULTOS > 1º - 2º ANO EJA

- POR COMPONENTE CURRICULAR > 1º - 2º ANO

Turma -A: 17 alunos.

VESPERTINO

MATRIZ: 357 - ENSINO FUNDAMENTAL > REGULAR > 3º CICLO > 8º ANO
Turma -A: 28 alunos.

Turma -B: 29 alunos.

MATRIZ: 361 - ENSINO FUNDAMENTAL > REGULAR > 3º CICLO > 9º ANO

Turma -A: 28 alunos.

Turma -B: 29 alunos.

Turma -C: 25 alunos.

MATRIZ: 15788 - ENSINO MÉDIO > REGULAR > ANO > 1º ANO

Turma -A: 32 alunos.

Turma -B: 30 alunos.

MATRIZ: 39 - ENSINO MÉDIO > REGULAR > ANO > 2º ANO

Turma -A: 20 alunos.

Turma -B: 18 alunos.

Sala anexa CRC

Matriz: 15711 - ENSINO FUNDAMENTAL > EDUC. JOVENS E ADULTOS > 1º

SEGMENTO > 1º - 2º ANO / POR COMPONENTE CURRICULAR

Turma -C: 16 alunos.


Matriz: 15712 - ENSINO FUNDAMENTAL > EDUC. JOVENS E ADULTOS > 2º

SEGMENTO > 1º - 2º ANO / POR COMPONENTE CURRICULAR

Turma -C: 24 alunos.

Matriz: 15713 - ENSINO MÉDIO > EDUC. JOVENS E ADULTOS > 1º - 2º ANO EJA

- POR COMPONENTE CURRICULAR > 1º - 2º ANO

Turma -B: 14 alunos.

Turma -C: 20 alunos.

NOTURNO

Matriz : 15619 - ENSINO FUNDAMENTAL > EDUC. JOVENS E ADULTOS > 2°

SEGMENTO > 1º ANO - POR COMPONENTE CURRICULAR > 1º ANO

Turma -1º E.E.F: 71 alunos.

Matriz -15620: ENSINO FUNDAMENTAL > EDUC. JOVENS E ADULTOS > 2°

SEGMENTO > 2º ANO - POR COMPONENTE CURRICULAR > 2º ANO :

Turma -2º B.E.F: 86 alunos.

Turma -2º C.E.F: 83 alunos.

Matriz -15621 : - ENSINO MÉDIO > EDUC. JOVENS E ADULTOS > 1º ANO EJA -

POR COMPONENTE CURRICULAR > 1º ANO


Turma -1ºG.E.M: 68 alunos.

Turma -1º I.E.M: 67 alunos.

Turma -1º M.E.M: 69 alunos.

Matriz- 15622 : - ENSINO MÉDIO > EDUC. JOVENS E ADULTOS > 2º ANO EJA -

POR COMPONENTE CURRICULAR > 2º ANO

Turma -2º D.E.M: 65 alunos.

Turma -2º H.E.M: 65 alunos.

Turma -2º O.E.M: 72 alunos.

1.1.8 Número de servidores lotados na unidade escolar;

APOIO ADMINISTRATIVO EDUCACIONAL EFETIVO: 15

APOIO ADMINISTRATIVO EDUCACIONAL CONTRATADO: 7

TÉCNICO ADMINISTRATIVO EDUCACIONAL EFETIVO: 2

TÉCNICO ADMINISTRATIVO EDUCACIONAL CONTRATADO: 4

PROFESSOR EFETIVO: 25

PROFESSOR CONTRATADO:37

1.1.9 Descrição da área construída;

O terreno no qual a escola está inserida possui área de 3.400,00 m2. A

edificação conta atualmente com as seguintes áreas em dois pavilhões:

O prédio da escola é distribuído da seguinte forma:

Bloco Educacional

Diretoria;
Secretaria;

Coordenação Pedagógica;

Corpo de Alunos;

Sala dos Professores;

Sala de Recursos;

19 salas de aula;

Laboratório de informática;

Pátio coberto

Biblioteca;

Arquivo passivo;

Deposito de materiais de limpeza

Banheiro dos funcionários masculino;

Banheiro dos funcionários feminino;

Banheiro dos alunos masculino;

Banheiro de alunos feminino;

Refeitório:

Cozinha;

Depósito de alimentos;

Depósito de utensílios;

Refeitório.

Quadra de esportes:

01 quadra coberta
1.2 Contextualização histórica e econômica da unidade escolar

1.2.1 Histórico da unidade escolar, patrono e período da fundação

A Escola Estadual de Desenvolvimento Integral da Educação Básica –

EEDIEB – PROFESSORA ALMIRA DE AMORIM SILVA, foi criada pelo decreto

nº 794, de 18 de janeiro de 2021 pelo governador Mauro Mendes Ferreira. Até a

data citada esta instituição era um Centro de Educação de Jovens e Adultos –

CEJA – isto é, um centro voltado a este público em específico. E como EEDIEB,

além de acolher o público da Educação de Jovens e Adultos – EJA – acolhe

também o ensino regular fundamental e médio. E, ainda temos o centro de

ressocialização do carumbé como sala anexa na modalidade EJA, onde estudam

pessoas privadas de liberdade. A instituição atende aproximadamente 1.200

alunos incluídos os estudantes do ensino fundamental e médio, tanto no ensino

regular quanto no ensino de jovens e adultos (EJA) e funciona nos três turnos.

1.2.2 Contexto Social e perfil socioeconômico da comunidade

escolar

O perfil dos pais e estudantes da EEDIEB ALMIRA DE AMORIM E

SILVA em sua maioria possui renda mínima, tais como: empregadas

domésticas, diaristas, vendedores, desempregados, autônomos,

pedreiros, ajudantes de pedreiro, eletricistas, encanadores, frentistas,

entre outros. A maioria são moradores da grande Morada da Serra,

abrangendo vários bairros como Dr. Fábio, Altos da Serra, Umuarama,

Altos da Glória, Planalto, Ouro Fino, Jardim Vitória, 1º de Março, Jardim

Florianópolis, dentre outros. Entre as famílias há o predomínio de

descendentes de indígenas (povos originários), e negros e também


brancos. Há também a presença de imigrantes como os haitianos e

venezuelanos, os quais manifestam diversos credos religiosos.

A escola não se limita somente ao espaço físico, agindo e transformando

em conjunto com a família, a comunidade e as instituições sociais que colaboram

na construção do saber, integrando-os por meio de uma gestão democrática, ou

seja, participativa, com ações voltadas para uma melhor construção educacional

e um desenvolvimento social mais significativo.

Sendo assim, é necessário um ensino que prime pelo sujeito e para

inclusão social.

1.3. Sistêmica de Organização da Unidade Escolar

1.3.1 Relação Escola-Comunidade

É bem evidente que, atualmente, a participação da comunidade nas ações

da escola torna-se algo de pertinente relevância, pois a escola reflete várias

dimensões acerca do que ocorre fora de seus muros, dessa forma não há como

não haver uma relação entre as instituições educacionais e a comunidade onde

elas estão inseridas. Diferentemente do passado, onde a escola se fazia

autônoma no que diz respeito aos processos educacionais, hoje em dia fica difícil

conduzir as práticas pedagógicas sem o apoio e a participação de todos que

formam um meio social específico.

1.3. 2Acolhimento e procedimentos de atendimento às famílias/responsáveis:


A escola possui um público diversificado. Atendemos desde adolescentes, adultos,

idosos como também imigrantes, deficientes e socio educandos. Por isso, primamos

pela qualidade na recepção e atendimento aos responsáveis pelos estudantes. No

ato da matrícula, os técnicos organizam os dados e repassa as informações sobre o

horário de aula e a dinâmica da escola. As famílias são consideradas parceiras, tendo

não somente o compromisso de trazer seus filhos como também colaborar e participar

cotidianamente em diversas ações, tais como: entrada e saída com segurança,

culminância de atividades pedagógicas, reformulação do PPP e participação no

conselho deliberativo da escola. São planejadas atividades integradas com a família

com o objetivo de efetivar a parceria. A família é atendida de forma individualizada, e

quando há casos específicos, acontece o diálogo entre a equipe gestora e a família.

1.3.3 Acolhimento e procedimentos de atendimento aos estudantes;

A equipe gestora busca realizar uma entrevista para conhecer o perfil do estudante.

Todos os profissionais são responsáveis pelo acolhimento na entrada e quando se

trata dos alunos com deficiência que precisa de ajuda na locomoção os auxiliares de

turmas são responsáveis por recebê-los no portão da instituição. No ato da matrícula,

as técnicas organizam os dados e repassa as informações sobre o horário de aula e

a dinâmica da escola. Os estudantes são parceiros da escola, tendo não somente o

compromisso de assistir as aulas como também colaborar e participar cotidianamente

em diversas ações, tais como: entrada e saída com segurança, culminância de

atividades pedagógicas, reformulação do PPP e participação no conselho deliberativo

da escola. Os estudantes são atendidos de forma individualizada, e quando há casos

específicos, acontece o diálogo entre a equipe gestora e o estudante.

1.3.4 Entrada e saída:


O portão da escola está aberto a partir das 6h para receber os alunos que

chegam cedo. O agente de pátio recebe os estudantes e os auxiliares de turma

recebem os estudantes com deficiência. Após as 7:15 h o portão é fechado e fica sob

o controle do agente de pátio que permite a entrada e saída dos alunos e pessoas que

procuram a secretaria da escola. A saída também é realizada com a necessidade do

aluno, sendo o final das aulas às 11h. Depois deste horário os auxiliares cuidam dos

alunos deficientes que aguardam a chegada dos pais ou do transporte escola.

1.3.5 Alimentação e Higiene

A alimentação escolar é ofertada conforme cardápio elaborado pela escola

e aprovado pela CAE (Coordenadoria de Alimentação Escolar), segundo as

orientações nutricionais e à verba disponível.

O trabalho no que se refere a noções de higiene por parte do aluno é

desenvolvido na sala de aula bem como juntamente com a equipe disciplinar,

portanto, o serviço de limpeza e nutrição é feito pelos funcionários do Apoio

Administrativo Educacional (AAE), conforme preconizado pela Lei Complementar

50/1998.

1.3.6 Procedimentos de Matrícula

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS:

Para a educação de jovens e adultos a matrícula pode ser feita a qualquer

momento do ano letivo, sendo que o estudante do Ensino Fundamental/EJA deve ter,

no ato da matrícula, 15 anos completos e, no Ensino Médio/EJA, 18 anos completos.


O estudante só poderá efetuar matrículas nas disciplinas do Ensino Médio após

a conclusão dos estudos do 2º Segmento do Ensino Fundamental ou equivalente;

A matrícula do Ensino Médio está condicionada à apresentação do histórico

escolar de conclusão do Ensino Fundamental.

Para concluir (a) s disciplina (s), o estudante terá que cursar toda a carga

horária prevista na matriz curricular (podendo fazer aproveitamento dos estudos);

A matrícula na matriz por carga horária proficiência duração anual, com

resultado final “APROVADO” para disciplina concluída ou “EM CONSTRUÇÃO” para

a não concluída.

Para o estudante com resultado “Em Construção”, os créditos cursados ficam

assegurados e no próximo período letivo, deverá fazer a confirmação da matrícula e

dar continuidade aos estudos até completar a carga horária prevista para disciplina.

Para estudante com histórico escolar na situação de terminalidade e/ou

aproveitamento de estudos, a matrícula será realizada conforme a particularidade

apresentada no histórico escolar;

Para estudantes com aproveitamento de estudos, será permitido matricular em

disciplinas de áreas de conhecimentos diferentes, sendo facultado seu atendimento

em mais de um turno, conforme disponibilidade da escola.

Para matricular-se no 2° Segmento/Fundamental, o estudante terá que

apresentar histórico escolar que comprove a comprove a conclusão com êxito da 4ª

série ou correspondente. Aquele que não tiver documento escolar poderá ser

submetido ao processo de classificação, conforme legislação escolar vigente.

Para matricular se no 1º Segmento do Ensino Fundamental o estudante deve

ter, no ato da matrícula, a idade mínima de 15 anos completos. O estudante com


matrícula no 1º segmento 1º Ano, que demonstrar aprendizagem do conhecimento

poderá ser avaliado até 50 dias do início do ano letivo e reclassificado para o 1°

Segmento 2º ano. O estudante com matrícula no 1º segmento 2º Ano, que demonstrar

aprendizagem do conhecimento poderá ser avaliado até 50 dias do início do ano letivo

e finalizado como “aprovado”.

No ensino regular para realização da matrícula os responsáveis deverão

comparecer à escola munidos dos documentos pessoais e dos documentos pessoais

do estudante.

1.3.7 Organização da hora atividade

A hora-atividade é utilizada como momentos de estudo e planejamento

inseridos na jornada de trabalho do docente. A Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional (LDBEN), nº 9.394 de 1996, prevê que o professor tenha

espaços/tempo de estudo e planejamento, inseridos em sua jornada de trabalho.

A hora-atividade é de extrema relevância para a organização do trabalho

pedagógico do professor, é neste espaço que ele vai planejar o encaminhamento

metodológico de sua disciplina, que poderá trocar ideias com seus pares, estudar,

dialogar com a equipe pedagógica da escola, participar de formação continuada,

enfim, realizar atividades inerentes a profissão docente.

Na EEDIEB Almira Amorim e Silva a hora atividade é cumprida no período

em que a coordenação se faz presente, sendo feito um cronograma.

Na hora atividade o professor faz os registros de Diário de Classe de todas

as atividades desenvolvidas referente ao planejamento pedagógico, como:

frequência dos alunos, conteúdo programático, agenda dos estudantes da EJA,

conceitos e notas dos alunos do ensino regular.


1.3.8 Organização da Formação Continuada

A formação continuada é o espaçode compartilhamento, conhecimento

entre os docentes com o objetivo de proporcionar melhor aprendizagem aos

adolescentes e adultos da escola. Para isto é preciso levar em conta a construção

da identidade dos mesmos, resultado das experiências de meio social que vivem.

Assim o professor é o sujeito que possibilita aos estudantes a compreensão

de que os conteúdos escolares são resultados do trabalho humano. Trabalho que

pode resultar tanto em produtos materiais quanto intelectuais. É por meio do

trabalho que a humanidade produz, além de objetos, também valores, hábitos e

os conhecimentos das mais diferentes áreas das ciências, as formas de expressão

artística, musical, corporal, afetiva etc.

Nesta perspectiva a formação continuada é de suma importância para

que seja de fato realizada uma prática que possa oportunizar melhores condições de

ensino.

A formação continuada na escola acontece de acordo com as orientações

pedagógicas da SEDUC/MT para ao ano letivo de 2022 durante a hora atividade dos

profissionais da educação sendo os cursos on line ofertados pela DRE/CUIABÁ.

1.4 DIAGNÓSTICO DE INDICADORES EDUCACIONAIS

1.4.1 Resultados de analises de Proficiência, Evasão, Matrícula,

Fluxo,Distorção de Idade/Ano SAEB Nacional e a avaliação Estadual

A escola iniciou com a oferta do ensino regular no ano letivo de 2021. O

resultado da avaliação externa AVALIA MT 2021, não foi satisfatório e demonstrou

que os alunos concluíram o ano sem terem atingido os objetivos necessários.


Na tentativa de mudar essa realidade a Escola EEDIEB Almira de Amorim

Silva vem tomando várias medidas: aproximação com a comunidade local,

buscando parcerias para desenvolver projetos, promoção de eventos culturais

para fortalecer o vínculo família/ aluno/escola, investimentos em equipamentos

que facilitem a dinamização das aulas. Nossa missão enquanto Instituição de

ensino é oferecer formação integral que favoreça a autonomia, contribuir para

formação de seres humanos que respeitem plenamente o outro em sua

individualidade e como sujeito histórico-cultural, social e autor de diversos

saberes, tendo em vista a transformação social.

1.5 DIAGNÓSTICO DA REALIDADE ESCOLAR

1.5.1 DIMENSÃO I – AMBIENTE EDUCATIVO

1.5.1.1 Análise do relacionamento interpessoal e atendimento a

diversidade

Os relacionamentos interpessoais ocorrem de maneira satisfatória e

saudável, igualmente ocorrendo no atendimento a diversidade, não havendo

registro ou notícia de acirramento de qualquer assunto ou ideologia.

O relacionamento entre professor e aluno tem se mostrado satisfatório,

onde existe uma cobrança mútua, sempre buscando um ambiente educativo

adequado ao processo de ensino-aprendizagem.


11.5.1.2 Análise das normas de convivência

A escola como todo espaço social é um espaço de conflitos, apresenta-se


algumas tensões, mas que são resolvidas.
Os pais e responsáveis nem sempre tem se mostrado participativos na
discussão sobre adequação das normas determinadas.

11.5.2 DIMENSÃO II – PRÁTICA PEDAGÓGICA

1.5.2.1 Análise do trabalho com a diversidade

Há um trabalho com a diversidade, levando sempre em consideração o

respeito ao próximo, bem como, o respeito à dignidade da pessoa humana.

Os professores têm buscado trabalhar a diversidade de forma

interdisciplinar, não abordando diretamente essa temática, mas permeando os

assuntos apresentados.

1.5.2.2 Análise da proposta pedagógica, do Planejamento escolar e dos

recursos de ensino-aprendizagem utilizados

Sabe-se que a humanidade vive hoje um momento de desenvolvimento

acelerado e nossos adolescentes jovens e adultos convivem numa sociedade em

constantes mudanças, não podendo, portanto, serem submetidas a uma ação

educativa estagnada no tempo e no espaço. Cientes de que a educação exerce

grande influência na formação do indivíduo e acreditando numa educação para a

cidadania, que tenha em vista a qualidade de formação do ser humano,

projetamos um Ensino Fundamental e Médio voltado para o desenvolvimento do


indivíduo na sua totalidade. Este possui uma identidade própria e exige uma

educação que contemple o ser que ela é neste momento.

A ação didático-pedagógica terá como objetivo promover mudanças de

paradigmas nos alunos, tornando-os efetivos, construtivos, por intermédio de

avaliação com caráter diagnóstico e formativo voltado às mudanças pretendidas,

a fim de que se tomem decisões quanto aos procedimentos de ensino a serem

praticados.

As ações pedagógicas estarão voltadas aos quatro pilares da educação

“aprender a conhecer”, “aprender a fazer”, aprender a viver juntos” e “aprender a

ser”, priorizando no Ensino Fundamental o “aprender a conhecer “e “aprender a

viver juntos”, visando ao educando aprender os conhecimentos necessários a ser

e conviver com o outro na sociedade em que está inserido. No Ensino Médio, os

objetivos estão voltados a todos os quatro pilares com maior ênfase no “aprender

a fazer” e “aprender a ser” de maneira a consolidar e aprofundar os conhecimentos

do Ensino fundamental, possibilitando a continuidade dos estudos e o

desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico que será

alcançado através das atividades dinâmicas, que evidenciam a prática

pedagógica relacionada ao cotidiano, executadas e orientadas pelos docentes,

sendo estes qualificados e preparados para exercerem tal função com

comprometimento e zelo.

Mediante as ações pedagógicas as serem desenvolvidas, a escola junto ao

corpo docente, durante os planejamentos coletivos e reuniões do Conselho de

Classe, fará análises, reflexões, promoverá discussões e tomará decisões visando

à melhoria do processo de ensino-aprendizagem no decorrer de cada ano letivo,

garantindo a cada aluno uma educação de qualidade. Nessa concepção


direcionamos nossa prática pedagógica no desenvolvimento integral da pessoa

humana, acreditando que garantir a realização do indivíduo no presente é

prepará-lo para um futuro melhor.

Os recursos de ensino aprendizado da Escola EEDIEB Almira de Amorim

Silva são escassos, por exemplo, a unidade de ensino possui laboratório de

informática desatualizado sem funcionar e poucos recursos audiovisuais próprios.

Diante do momento atual que estamos vivenciando, a sociedade de uma

maneira em geral precisou se reinventar, e dentro dela se encontra as unidades

escolares, onde fora necessário desenvolver adaptações e conhecimentos

tecnológicos mais avançados, por parte de todos os ambientes educativos,

criando assim ambientes virtuais de aprendizagem, onde todos devem ter acesso.

Portanto, a velocidade das novas tecnologias na educação, a

democratização de seu acesso, também simboliza a importância cultural delegada

ao futuro e ao respeito ao outro dentro do que se convencionou chamar sociedade

da informação.

Por outro lado, contemporaneamente, a globalização criou um

determinismo tecnológico que subordinou às produções histórico-sociais a

informação rápida e condensada.

Para estabelecer uma relação pedagógica é necessário a presença de pelo

menos dois elementos: professor e aluno, educador e educando. Somente o

diálogo entre as pessoas constrói uma relação pedagógica, onde o saber é

coletivamente cultivado, mas, igualmente, sempre carece de direcionamento.

O que, por si, exige a institucionalização da educação. Uma vez que a

passagem da heteronomia para a autonomia necessita do domínio de técnicas


que servem de instrumento aos profissionais da educação. Sendo assim,

necessário incorporar a informalidade na educação formal.

Em resumo, a tecnologia na educação, seja ela de qualquer natureza, deve

estar a serviço do professor e do educando, sendo o docente um mediador.

1.5.2.3 Análise do incentivo à autonomia e ao trabalho coletivo

As didáticas aplicadas se mostram positivas e assertivas ao incentivo à

autonomia, tendo os professores autonomia para aplicar a didática planejada.

O trabalho coletivo está em construção, sendo cada vez melhor a

participação dos professores.

1.5.2.4 Análise da prática pedagógica inclusiva

Ao mencionar práticas inclusivas, remete-se ao conceito de escola

inclusiva, que em sua essência refere-se a um padrão de instituição que valoriza

práticas educativas que vão ao encontro à diversidade dos alunos, satisfazendo

suas necessidades acadêmicas e socioemocionais que se evidenciam no

ambiente escolar.

Qualquer escola que deseje seguir uma política de Educação Inclusiva terá

de desenvolver políticas, práticas e culturas que respeitem a diferença e a

contribuição ativa de cada aluno para a construção de um conhecimento

partilhado. Procura por esse meio alcançar, sem discriminação, a qualidade

acadêmica e contexto sociocultural de todos os alunos.


A inclusão escolar somente se efetiva se foram criadas, inseridas e

praticadas em sala de aula estratégias e práticas distintas das que comumente

são praticadas, contudo tal condição é dependente de condutas, conhecimento,

competências e habilidades dos docentes para renovarem e com a criatividade

criarem contextos para um processo de ensino que satisfaça as necessidades e

potenciais dos alunos com necessidades educacionais especiais.

Com este novo modelo de ensino, a educação à distância que é mediada

com recursos didáticos, estes são fundamentais para acesso à educação

inclusiva. Por um lado, o fato de compartilhar o mesmo espaço virtual de

aprendizagem permite que as pessoas com deficiência tenham realmente a

possibilidade de estar numa plataforma de igualdade com as pessoas sem

deficiência, porém por outro exige que a instituição seja também sensível às novas

necessidades que surgem, preocupando-se desde a acessibilidade às

ferramentas de interação e comunicação Web, até o acesso aos conteúdos

distribuídos nos livros didáticos. A acessibilidade virtual cabe assumir um papel

proativo no sentido da inclusão e acesso a todos os recursos didáticos.

Entende-se que promover o acesso aos recursos didáticos facilita o

processo de aprendizagem dos alunos com deficiência. Respeitando as suas

limitações, os recursos físicos e virtuais utilizados com maior ou menor frequência

nas disciplinas, sejam quais forem as técnicas ou métodos empregados, a

acessibilidade virtual assume como missão auxiliar o educando com deficiência a

realizar sua aprendizagem. Tendo como objetivo constituir meios para facilitar,

incentivar ou possibilitar o processo de ensino-aprendizagem.


1.5.3 DIMENSÃO III – AVALIAÇÃO

1.5.3.1 Análise do Monitoramento do processo de aprendizagem dos

alunos - Diário Eletrônico

Identifica-se um bom monitoramento do processo de aprendizagem dos

alunos, considerando que os lançamentos das atividades do desenvolvimento dos

alunos, podem ser acompanhados via diário eletrônico.

Tem-se uma regra clara com datas bem definidas para finalização de

inserção dos dados no sistema SIGEDUCA, estas são efetuadas de forma

quinzenal.

1.5.3.2 Análise dos mecanismos de avaliação dos alunos

Os mecanismos de avaliação se mostram eficazes na avaliação dos

alunos, buscando equilibrar um processo de avaliação contínua de conhecimento

através de provas.

1.5.3.3 Análise do acesso e compreensão dos indicadores oficiais de

avaliação

A Escola EEDIEB Almira de Amorim Silva fora inaugurada recentemente

(Janeiro /2020), assim não houve participação em avaliações oficiais referente ao

IDEB.
1.5.3.4 Análise da avaliação do trabalho dos profissionais da escola

A avaliação do trabalho dos profissionais se mostra positiva, crescente e

em busca de adequação aos atendimentos as duas modalidades ofertadas pela

escola

1.5.4 DIMENSÃO IV – GESTÃO ESCOLAR DEMOCRÁTICA

1.5.4.1 Análise da democratização das informações

A democratização das informações tem se mostrado moderada no que

tange ao processo decisório.

As informações são divulgadas em redes sociais, tais como Whats app.

Percebe-se uma compartimentação das informações, causando por vezes,

uma falta de informação entre os profissionais da escola.

1.5.4.1 Análise da participação da comunidade escolar

A relação entre a Escola EEDIEB Almira de Amorim Silva e Comunidade

Escolar é boa, contudo não há participação maciça da comunidade escolar a

todos os chamamentos, reuniões, assembleia e troca de conhecimento.

1.5.4.2 Análise da interação com os órgãos oficiais e parceiros

Os órgãos oficiais são atuantes na Escola EEDIEB Almira de Amorim Silva,


SEDUC e DRE Cuiabá tem realizado diversas atividades.

1.5.4.3 Análise do tratamento aos conflitos na escola

Os conflitos na Escola EEDIEB Almira de Amorim Silva têm tido tratamento

imediato, por meio de reuniões entre as partes envolvidas, visando a sua

resolução e pacificação, buscando, com isso, a melhoria da saúde nas relações e

de nosso próprio cotidiano escolar, sempre registrados em documentos e/ou Atas

pela coordenação e/ou secretaria.

1.5.5 DIMENSÃO V – FORMAÇÃO E CONDIÇÕES DE TRABALHO DOS

PROFISSIONAIS DA ESCOLA

1.5.5.1 Analise da formação continuada

Se mostra em evolução, há formação semanal para os professores e para

os demais profissionais da escola, organizada pela DRE CUIABÁ sendo

trabalhadas de forma separada, atendendo a demanda específica de cada grupo.

1.5.5.2 Análise da suficiência da equipe escolar

Quando passam a prejudicar o aprendizado e o andamento das atividades

educativas, é importante que as faltas de diretor, professores ou funcionários

sejam um problema discutido por toda a comunidade escolar (incluindo pais e

alunos). Da mesma forma, de substituições de professores e demais profissionais

da escola devem ser calculados a cada semestre e discutidos por toda a

comunidade escolar. Os professores devem começar e terminar as aulas


pontualmente, e os demais profissionais da escola cumprir sua jornada com

pontualidade.

No caso de falta de professores e de funcionários, a escola deve

rapidamente procurar identificar as causas e encontrar soluções efetivas

(aplicando a cada caso o disposto na legislação específica vigente) para

assegurar que as funções da escola ocorram adequadamente. Uma prática

importante nesse sentido é o controle sistemático e transparente da frequência da

equipe.

1.5.5.3 Análise da assiduidade e da estabilidade da equipe escolar

Quanto a assiduidade se mostrou razoável, com alguns registros de

ausência injustificada e sem reposição. Contudo, a estabilidade ainda é um ponto

a ser alcançado.

1.5.6 DIMENSÃO VI – AMBIENTE FÍSICO ESCOLAR

1.5.6.1 Análise dos recursos físicos, materiais e pedagógicos levando em

consideração a suficiência, a qualidade e o aproveitamento

Há uma necessidade quanto adequações os recursos físicos;

Todos os banheiros necessitam de reparos; o telhado está comprometido,

a escola precisa de vários reparos como pintura, limpeza externa e interna.


Os materiais pedagógicos para auxílio direto para com o aluno são

insuficientes, pois há necessidade de recursos para aquisição de equipamentos

midiáticos (Datashow, TV, computadores e outros).

1.5.7 DIMENSÃO VII – ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO NA ESCOLA

1.5.7.1 Análise do fluxo (frequência, retenção e evasão escolar dos alunos)

A questão da frequência na Escola EEDIEB Almira de Amorim Silva é

fiscalizada diariamente e registrada através de uma ficha que é entregue ao

Coordenador `Pedagógico que faz o controle através de planilhas, sendo que os

pais sempre que preciso são comunicados e os próprios alunos também para

terem ciência da não frequência e das consequências para seu estudo. Na EJA é

feito chamamento com frequência aos alunos que não estão frequentando.

1.5.7.2 Análise da atenção dedicada aos alunos com defasagem de

aprendizagem

No dia-a-dia na Escola EEDIEB Almira de Amorim Silva , os professores

fazem um atendimento individualizado aos alunos com dificuldades de

aprendizagem para facilitar o processo de ensino-aprendizagem, e no contra turno

frequentam o laboratório de aprendizagem, porém os professores preparam

atividades diferenciadas para os mesmos com aulas de reforço para sanar as

dúvidas, contribuindo para a inclusão deste aluno no processo de construção do

seu conhecimento.
1.5.7.3 Análise do acesso e compreensão dos indicadores oficiais de

avaliação (interno e externo)

No que se refere à avaliação na Escola EEDIEB Almira de Amorim

Silva, se caracteriza como um processo, partindo do princípio que todas as

pessoas são capazes de aprender e que as ações educativas, as estratégias de

ensino, os conteúdos das disciplinas, correspondentes às áreas de conhecimento,

devem ser planejadas a partir das infinitas possibilidades de aprendizagem dos

estudantes. A avaliação faz parte do fortalecimento de uma educação

humanizada.

A Escola EEDIEB Almira de Amorim Silva trabalha de forma que a

avaliação é entendida como movimento constante de reflexão sobre a prática

pedagógica, reflexão que ganha sentido quando proporciona mudanças na prática

do professor, com vistas a realizar intervenções qualitativas no processo de

ensino-aprendizagem.

A avaliação interna desta unidade escolar deve ter um caráter

puramente investigativo e diagnóstico, buscando evidenciar as superações que

cada estudante possui e, dessa forma, servindo como instrumento de

direcionamento para o corpo docente planejar e executar as ações interventivas

de superação dos desafios de aprendizagem.

Nesse processo e na Escola EEDIEB Almira de Amorim Silva o

conhecimento e o currículo se integram e constituem em uma ampla rede de

significações, consolidando e reafirmando a escola como um lugar de construções

e ações coletivas
2. MARCO CONCEITUAL

2.1 PRESSUPOSTO TEÓRICOS, FILOSÓFICOS E METODOLÓGICOS

2.1.1 Filosofia da Instituição

A Escola EEDIEB Almira de Amorim Silva tem como filosofia proporcionar

ao educando uma formação pedagógica pautada na construção de um ser crítico,

ético, verdadeiro, justo e consciente em relação aos seus direitos e deveres de um

cidadão atuante na sociedade ao qual faz parte.

Nesse contexto a Escola tem princípios que aprovam e favorecem um

ambiente humano, interativo e produtivo, onde haja trabalho em equipe e a busca

de soluções com envolvimento de todos. Em nossa Filosofia consideramos

fundamental a busca constante pelo desenvolvimento do homem a caminho de

sua plenitude. A Escola fundamenta-se na crença no homem e na sua capacidade

de viver, pensar a realidade e de construir o seu crescimento, visando a uma

melhoria da qualidade de vida em sociedade.

A efetivação do conhecimento no ambiente escolar implica uma ação

educativa no sentido de desafiar, estimular, provocar e ajudar os educandos a

estabelecerem uma relação pautada nos princípios éticos da sociedade. Como

Instituição de Ensino é nosso compromisso viver o presente, respeitar o passado

e construir o futuro, edificando uma história de responsabilidade, respeito e

liberdade.
Os educadores da Instituição são mediadores entre o sujeito e objeto do

conhecimento. Nesse contexto, faz-se a transformação da realidade através da

educação inclusiva que valoriza as potencialidades de cada educando, permitindo

a aprendizagem a qualquer tempo.

Compreendemos que para contribuirmos com a formação integral do aluno,

necessitamos oferecer um ambiente desafiador, que permita o desenvolvimento

físico, emocional, intelectual e ético. Para isso, nos apoiamos em quatro pilares:

ser – sentir – pensar – fazer.

Nossa Proposta Pedagógica valoriza a aprendizagem ativa, contemplando

os princípios humanistas e construtivistas e criando condições para que o

educando seja autor e ator no processo de aprendizagem.

2.1.2 Objetivos e Metas da Instituição

A fim de atender às mudanças atuais da sociedade que exige do homem

uma maior capacidade crítica e em conformidade com o disposto na BNCC e

DRC/MT, a Escola EEDIEB Almira de Amorim Silva tem como:

2.1.2.1 Objetivos

1- Desenvolver condições de trabalho para que haja um processo de

ensino/aprendizagem adequado à realidade do educando.

2- Atuar junto ao Conselho de Classe, identificar problemas e auxiliar em

possíveis soluções;

3- Dar cumprimento a Proposta Pedagógica da escola tendo em vista a finalidade

do Ensino Fundamental (anos finais) e ensino médio, nas modalidades ensino


regular e Educação de Jovens e Adultos, oferecendo conhecimentos

necessários que permitam a continuidade de estudos e efetiva inserção na

sociedade;

4- Assegurar o sucesso dos estudantes, incentivando-os ao desenvolvimento da

autonomia e do trabalho em equipe;

5- Orientar a prática pedagógica inclusiva;

6- Atingir o padrão de desempenho da escola IDEB (Índice de Desenvolvimento

da Educação Básica) bem como elevar a média das demais avaliações

externas.

7- Dar autonomia e estimular o corpo docente para descobrir novas estratégias

pedagógicas, a fim de proporcionar ao a selecionar informações, estabelecer

relações facilitando a descoberta de aptidões;

8- Reconhecer o educando como individuo, respeitando seu ritmo de

aprendizagem e suas diferenças individuais;

9- Proporcionar o desenvolvimento integral do educando nas áreas: cognitiva,

formativa psicomotora, social e pedagógica;

10- Oportunizar aos educandos e educadores liberdade de aprender, ensinar,

pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;

11- Analisar comparativamente os indicadores de rendimento da escola

referentes ao âmbito nacional e local (IDEB, AVALIA MT).

2.1.2.2 Metas (não há previsão percentual para as ações).

Objetivo 1
Meta 1: Realizar campanhas educativas a fim de estimular os alunos a

exercerem seus direitos e deveres como individuo participativo, respeitando

regras e normas da sociedade, vivenciando os valores sociais, a formação de

bons hábitos e atitudes.

Objetivo 2

Meta 2: Realizar atividades que permitam uma maior integração entre

família – escola-comunidade, através de eventos socioculturais;

Objetivo 3:

Meta 3: Unificar as linguagens didáticas;

Objetivo 4:

Meta4:Realizar a prática da pesquisa, experimentos, estudos, atualização,

participação em feiras, eventos culturais, projetos, oficinas, concursos e

olimpíadas;

Objetivo 5:

Meta 5: Trabalhar a singularidade do aluno, observando e enfatizando sua

potencialidade; acompanhar o trabalho dos professores da sala de recursos com

os estudantes PCDs bem como a orientação que esses profissionais darão aos

professores regentes.

Objetivo 6:

Meta 6: Incentivar o professor a, sempre que possível, realizar atividades

diferenciadas, conforme o caso, utilizar o sistema de “monitoria” (auxílio estudante

x estudante);

Objetivo 7:
Meta 7: Apoiar o trabalho do professor desde o planejamento, recursos

materiais, até a disponibilização de informações, estudos específicos e análise de

estratégias e ações definidas pelo Conselho de Classe;

Objetivo 8:

Meta 8: Oportunizar a formação continuada aos docentes e equipe de

apoio, através de encontros, seminários e cursos.

Objetivo 9:

Meta 9:Proporcionar o acompanhamento pedagógico por meio do

laboratório de aprendizagem.

Objetivo 10:

Meta 10: Implementar um ambiente favorável ao bem-estar do corpo

docente, discente e de todos os funcionários, através de projetos

multidisciplinares, onde haja troca de experiências entre toda a comunidade

escolar;

Objetivo 11:

Meta 11: acompanhamento laboratório de aprendizagem; monitorias.

2.1.3 Concepções de:

2.1.3.1 Educação

Pensar em educação é, antes de tudo, pensar em qual cidadão a sociedade

anseia em seu meio, haja vista que a educação é um passaporte para o convívio
social. A educação não acontece apenas no ambiente escolar, é um direito e uma

necessidade de todo ser humano durante a vida inteira.

Nesse contexto, a escola, sendo uma das facilitadoras deste processo, tem

como principal objetivo possibilitar espaços onde tais sujeitos possam

desenvolver-se, mediante um processo dialético que se estabelece entre a

socialização e individuação de cada estudante, resultando na construção da

autonomia, através da formação de indivíduos capazes de assumir uma postura

crítica frente ao Mundo.

A educação fundamental, segundo a Constituição Federal é um direito de

todos e dever do Estado, diante disso o poder público é investido de autoridade

para impô-la como obrigatória a todos e a cada um e garantir sua gratuidade.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (9394/96- LDBEN) prima

por uma educação integral, tendo como “finalidade o pleno desenvolvimento do

educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o

trabalho, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade

humana” (Art. 2º.), enfatizando o caráter formativo da Educação Nacional.

Ainda define no artigo 22: “A educação básica tem por finalidade

desenvolver o educando, assegurando-lhe a formação comum indispensável para

o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em

estudos posteriores”.

Sendo assim, a educação é tida em nossa sociedade como uma

oportunidade para o desenvolvimento, não só porque permite a apropriação dos

conceitos científicos, mas também pela ampliação das redes de relação que

proporciona, e por isso deve ser de qualidade.


A BNCC apresenta nas aprendizagens essenciais que todos os estudantes

devem desenvolver e expressa, portanto, a igualdade educacional sobre a qual

as singularidades devem ser consideradas e atendidas. Essa igualdade deve valer

também para as oportunidades de ingresso e permanência em uma escola de

Educação Básica, sem o que o direito de aprender não se concretiza.

A DRC/MT tem como ponto de referência a BNCC e os documentos que

orientam o currículo nas redes de ensino, mas possui autonomia para inserção de

critérios da diversidade regional e os contextos locais.

É papel da educação escolar respeitar essa diversidade e buscar

desenvolver nos alunos, o sentimento de respeito pela diferentes culturas dos

povos, tendo clareza da necessidade de combater a homogeneização tão

difundida pelos meios de comunicação. Respeitando e valorizando por meio do

diálogo, o que o aluno já sabe:

[...] Como educador, preciso ir “lendo” cada vez melhor a leitura

do mundo... não posso de maneira alguma, nas minhas relações

político-pedagógicas com os grupos populares, desconsiderar

seu saber de experiência feito. Sua explicação do mundo de que

faz parte a compreensão de sua própria presença no mundo. E

isso tudo vem explicitado ou sugerido ou escondido no que

chamo ‘leitura do mundo’ que precede a ‘leitura da palavra’” (

Freire, 2000, p. 83) [...].

Diante do exposto, observa-se a necessidade de uma educação focada na

formação de cidadãos críticos capazes de fazer a leitura de mundo, levando em


conta a peculiaridade de cada aluno, em seu contexto social, geográfico, político

e cultural. É fulcral proporcionar espaço aberto e democrático, que estimule a

aprendizagem, valorizando a cultura popular, porém sempre oferecendo as

condições necessárias para que o aluno faça a passagem do saber popular para

o saber sistematizado, acumulado historicamente.

2.1.3.2 Sociedade

A Escola EEDIEB Almira de Amorim Silva se encontra inserida em uma

sociedade capitalista, competitiva baseada nas ações e resultados, por isso faz-

se necessário construir uma sociedade libertadora, crítica, reflexiva, respeitadora,

igualitária, democrática e integradora, fruto das relações entre as pessoas,

caracterizadas pela interação de diversas culturas em que cada cidadão/ã constrói

a sua existência e a do coletivo. Nesse contexto, Cidadania entendida pela filosofia

alemã Hannah Arendt, acima de tudo, “o direito de ter direitos”: de trabalhar, de

ser respeitado, de suprir suas necessidades básicas e de estudar.

Freire propõe a criação de uma sociedade ideal:

[...] criação de uma sociedade menos perversa, menos

discriminatória, menos racista, menos machista que esta. Uma

sociedade mais aberta, que sirva aos interesses das classes

populares sempre desprotegidas e minimizadas e não apenas

aos interesses dos ricos, dos afortunados, dos chamados ‘bem-

nascidos’’ (Freire, maio de 1991, apud Gadotti, 1996, p. 103)[...].


Desta forma, acreditamos que a Escola EEDIEB Almira de Amorim Silva é

um ambiente formador e transformador de realidades, onde o compartilhar de

experiências e vivências torna o indivíduo crítico/reflexivo ao ponto de inferir na

sua vivência e atuação no meio em que atua.

2.1.3.3 Cidadão e Cidadania

A cidadania é concebida por ações coletivas que buscam favorecer a

aquisição do conhecimento pelo povo, para que de posse do conhecimento

científico e de informações sobre seus direitos e deveres, os homens tenham a

consciência modificada de modo que possam fazer valer seus direitos

A cidadania é uma das competências da Base Nacional Comum Curricular

(BNCC) e que precisa ser ensinada para as crianças e jovens o quanto antes. É

uma maneira de trabalhar a ideia de que, independente da idade, o indivíduo pode

exercitar hábitos que causam um impacto positivo na sociedade. A escola tem o

dever de ensinar e praticar a cidadania com as crianças.

É importante abordar todas as disciplinas escolares na prática da cidadania

para que cada professor possa transmitir a sua visão desse conceito e como ele

pode ser aplicado na rotina das crianças. Além disso, os professores precisam

auxiliar os alunos para que se tornem cidadãos críticos, engajados e atentos ao

que acontece no mundo ao seu redor.

No interior da escola, uma das formas de trabalhar a cidadania é por meio

de uma gestão democrática, pois entende-se que são nos momentos de discussão
e decisão coletiva, que se expressa a democracia, e como consequência a

garantia dos direitos e deveres da comunidade escolar.

Os alunos devem compreender que ser um cidadão está relacionado à

participação ativa na vida em comunidade e colocar em prática ações que causam

um impacto positivo na sociedade, como economizar água, respeitar o próximo,

doar brinquedos com os quais não brinca mais, ajudar os mais necessitados, saber

perdoar e reconhecer seus próprios erros e ser solidário.

Construir a cidadania, buscando formar um cidadão autônomo capaz de

refletir sobre sua realidade e nela interferir, é o grande desafio. “Ninguém educa

ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si,

mediatizados pelo mundo” (Freire, 1987, p. 68).

2.1.3.4 Cultura

A Escola EEDIEB Almira de Amorim Silva almeja desenvolver os aspectos

culturais presentes na vida da comunidade escolar, promovendo diálogos e

intercâmbios entre as diferenças de forma que essas singularidades nos

constituem e nos valorizam como Nação, fruto da interação entre as

particularidades culturais.

De um modo bem generalizado Geertz apresenta características que

tentam desvendar os propósitos da cultura, segundo ele podemos conceituar da

seguinte forma:

[...] A cultura não é um poder, algo ao qual podem ser atribuídos

casualmente os acontecimentos sociais, os comportamentos, as

instituições ou os processos; ela é um contexto, algo de dentro


do qual eles podem ser descritos de forma inteligível – isto é,

descritos com densidade. (GEERTZ, 1989, p.24) [...].

A noção de cultura escolar tende a ser relacionada com a escola como uma

organização (e menos, frequentemente, com a escola como uma instituição).

Deste modo, o conceito de cultura escolar voltada para a Escola EEDIEB

Almira de Amorim Silva aproxima-se, não só, da noção básica de cultura, mas de

uma sociedade cultural e coletiva, com respeito à tais diferenças, assegurando a

igualdade nos direitos e também na execução dos deveres, promovendo o

compartilhar de saberes, costumes, crenças e hábitos, tornando o ambiente

escolar rico no que se refere à multiculturalismo e ampliação do conhecimento.

2.1.3.5 Currículo

O currículo da Escola foi construído coletivamente pelos professores das

disciplinas e mediada pela equipe pedagógica, os quais lançam mão dos

fundamentos curriculares historicamente produzidos para proceder a esta seleção

de conteúdos e métodos com sua respectiva intencionalidade.

O processo educacional é sistemático e intencional. O currículo deve

comportar conhecimentos, experiências e práticas pedagógicas a serem

vivenciadas pela escola. É o elemento nuclear, no qual se viabiliza o processo

ensino e aprendizagem e, ainda, segundo (Libâneo, 2001) se materializa as

intenções da escola, nesse caso, na perspectiva da formação integral da pessoa.

A LDB 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional ), no

Artigo 26 define que os currículos da educação infantil, do ensino fundamental e do


ensino médio devem ter base nacional comum, a ser complementada, em cada

sistema de ensino e em cada estabelecimento escolar, por uma parte diversificada,

exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da

economia e dos educandos. E ainda, os currículos devem abranger,

obrigatoriamente, o estudo da língua portuguesa e da matemática, o conhecimento

do mundo físico e natural e da realidade social e política, especialmente do Brasil.

Entendendo, também, o Currículo como construção social do

conhecimento escolar, a escola buscará a desenvolver ações de conhecimento que

leve o aluno a compreender o modo que vivemos e as formas de atuar nesse

mundo, considerando de suma importância, o saber que o educando já tem

adquirido, seu conhecimento de mundo, experiências e vivências culturais.

O DRC/ MT (Documento de Referência Curricular para o Mato Grosso)

apresenta que no Ensino Fundamental, cada área de conhecimento é composta

por um conjunto de competências específicas de área, cujo desenvolvimento deve

ser promovido ao longo dos nove anos. Essas competências evidenciam como as

dez competências gerais se expressam nessas áreas. Nas áreas que acolhem mais

de um componente curricular (Linguagens e Ciências Humanas), também definem

competências específicas de cada componente (Língua Portuguesa, Arte,

Educação Física, Língua Inglesa, Geografia e História) a serem desenvolvidas

pelos estudantes ao longo do ensino fundamental.

Um dos pensamentos da LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional) é desvincular a educação escolar como exclusiva da sala de aula,

atribuindo novas direções, que privilegiam uma cultura voltada para a autonomia

do aluno, a transversalidade dos conteúdos, a alteridade, a cidadania, a

comunicabilidade, e a integralidade do ser humano. A partir daí, possibilita-se ao


aluno o desenvolvimento das capacidades e habilidades intelectuais com base no

conhecimento científico, assim como no pensamento crítico e nas técnicas de

trabalho intelectual. Cada aluno reage de modo especial à experiência de

aprendizagem.

Elencado o objeto do conhecimento, este não deve ser trabalhado de forma

superficial e desvinculado da realidade.

Para a Professora Melo (2014, pág. 01),

[...] a concepção do currículo escolar centrado no conhecimento

privilegia a apropriação do patrimônio científico cultural

acumulado em lugar do avanço em direção a novas descobertas

e fronteiras científicas. Sua didática é frontal, expositiva e fácil

de observar e de aprender, motivo pelo qual ainda predomina

em muitas salas de aula [...].

Nesse sentido, a escola se propõe a trabalhar os conteúdos curriculares

da Base Nacional Comum e da Parte diversificada os temas transversais e locais,

visando desenvolver no aluno a criatividade, o lúdico e o imaginário, com contexto

social, introduzindo valores éticos, morais e de respeito aos direitos humanos, o

verdadeiro espírito de cidadania.

Todavia, a Escola vê a necessidade do objeto do conhecimento ser

tratado por meio de um processo que considere a interação/mediação entre

educador/a ⇔educando/a como uma via de “mão dupla” em que as relações de

ensino aprendizagem ocorram dialeticamente, complementando as concepções de

sociedade e cultura.
A Escola mantém os cursos da educação básica: ensino fundamental II

e nível médio.

Ensino Fundamental 6º ao 9º Ano - Uma nova matriz de horários, um

professor para cada disciplina, maior independência no grupo e aumento da

responsabilidade tornam esta fase um desafio estimulante para o aluno. Aos

poucos ele é levado a perceber a relação entre as diversas áreas do conhecimento,

sendo incentivado a ampliar sua busca por novos conceitos. Pede-se maior

concentração nos estudos, participação em atividades, pesquisas, disciplina,

cooperação e respeito ao outro. A perspectiva de formação cultural abrangente,

alicerçada em ações com valores humanísticos permite aos alunos o equilíbrio

necessário para uma formação integral.

Objetivo do Ensino Fundamental

O ensino fundamental tem por objetivo a formação do cidadão mediante:

•Desenvolvimento da capacidade de aprender tendo como meio básico

o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

•A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da

tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

•O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a

aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;

•O fortalecimento dos vínculos da família, dos laços de solidariedade

humana e a tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

Ensino Médio - A socialização do conhecimento feita através do

trabalho em equipe, a resolução de problemas por meio da integração de conceitos

de diferentes áreas, a pesquisa científica e a ampliação do universo cultural

antecipam o próximo momento da vida do aluno: O da escolha profissional, do


ingresso na universidade e o da participação em um mercado de trabalho altamente

competitivo. A formação do aluno no Ensino Médio pressupõe que sonhar, criar e

realizar, fazem parte de uma postura empreendedora, necessária para que ele seja

capaz de interagir, intervir e transformar a realidade em que vive.

Objetivos do Ensino Médio

•Consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no

ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;

•Preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para

continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas

condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;

•Aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a

formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento

crítico;

•Compreensão dos fundamentos científicos tecnológicos dos processos

produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.

Os critérios supracitados são trabalhados na Escola e servem de

parâmetro de referência para o planejamento das atividades docentes e

representam ajustes tênues da sala de aula. Rebatem, também, no quadro de

competências e habilidades da BNCC e DRC/MT a serem desenvolvidas, bem

como nos aspectos de tempos e espaços de aprendizagem e nos procedimentos

de avaliação.

A proposta para o processo de ensino dos estudantes da Escola se

mantém na formação integral, que compreende a centralidade do aluno, no qual


garante o desenvolvimento dos sujeitos em todas as suas dimensões – intelectual,

física, emocional, social e cultural, objetivando a formar jovens que saibam

entender, interpretar, eleger, descartar e criticar.

A Escola trabalha para prever mecanismos de planejamento articulado

e de trabalho cooperativo entre os educadores, visando uma formação do aluno,

regida pela complexidade dos conhecimentos do mundo e da vida em sociedade,

consequentemente, de uma pluralidade de métodos e intervenções que podem ser

colocados em pratica a partir de suas necessidades, interesses e dos objetivos de

aprendizagens e desenvolvimento definidos no currículo.

As abordagens dos componentes curriculares serão de forma: disciplinar,

pluridisciplinar, multidisciplinar, interdisciplinar e transdisciplinar. Elas revelam a

visão de mundo que orienta as práticas pedagógicas dos educadores e organizam

o trabalho do estudante. Perpassam todos os aspectos da organização escolar,

desde o planejamento do trabalho pedagógico, a gestão administrativo-

acadêmica, até a organização do tempo e do espaço físico e a seleção, disposição

e utilização dos equipamentos e mobiliário da instituição, ou seja, todo o conjunto

das atividades que se realizam no espaço escolar, em seus diferentes âmbitos.

As abordagens multidisciplinar, pluridisciplinar e interdisciplinar

fundamentam-se nas mesmas bases, que são as disciplinas, ou seja, o recorte do

conhecimento. Para Basarab Nicolescu (2000, p. 17), em seu artigo “Um novo tipo

de conhecimento: transdisciplinaridade”, a disciplinaridade, a pluridisciplinaridade,

a transdisciplinaridade e a interdisciplinaridade são as quatro flechas de um único

e mesmo arco: o do conhecimento.

A diversidade é um componente do desenvolvimento biológico e cultural

da humanidade. Ela se faz presente na produção de práticas, saberes, valores,


linguagens, técnicas artísticas, científicas, representações do mundo, experiências

de sociabilidade e de aprendizagem.

A escola é um local privilegiado em reunir grupos bem diferenciados a

serem trabalhados. Essa realidade acaba contribuindo para que, no conjunto de

tantas vozes, as singularidades de cada aluno sejam respeitadas. Em consonância

à DRC/MT, a Escola contempla a diversidade educacional em seu currículo

através da: Educação Especial e Questões de Gênero e Diversidade Sexual.

Para a seleção do conhecimento, que é tratado, na escola, por meio dos

conteúdos das disciplinas concorrem tanto os fatores ditos externos, com aqueles

determinados pelo regime sociopolítico, religião, família, trabalho quanto as

características sociais e culturais do público escolar, além dos fatores específicos

do sistema como os níveis de ensino, entre outros. Além desses fatores, estão

saberes acadêmicos, trazidos para os currículos escolares e neles tomando

diferentes formas e abordagens em função de suas permanências e

transformações.

Portanto, é necessário conhecer cientificamente o modo como as crianças

e os jovens aprendem a reinventar sua própria maneira de planejar e agir. Para

traduzir os conhecimentos pedagógicos em práticas educativas cada vez mais

ricas, é fundamental que a reflexão individual seja discutida com o conjunto dos

colegas empenhados no alcance de finalidades comuns.

2.1.3.6 Diversidade Cultural e Inclusão

A inclusão do ser humano na sociedade e no mundo se dá por meio da

educação que recebe, tanto em âmbito familiar ou social, como nas instituições
escolares. Como processo de humanização, a educação tem a preocupação com

a “formação humana” dos sujeitos, buscando meios para a sensibilização das

necessidades da coletividade.

O (ECA)Estatuto da Criança e do Adolescente, garante o direito à igualdade

de condições para o acesso e a permanência na escola, sendo o Ensino

Fundamental obrigatório e gratuito (também aos que não tiveram acesso na idade

própria); o respeito dos educadores; e atendimento educacional especializado,

preferencialmente na rede regular.

A Escola EEDIEB Almira de Amorim Silva tem como proposta ser uma

escola inclusiva. Partindo do pressuposto de que a educação é para todos, busca-

se reconhecimento e valorização da diversidade e das diferenças individuais como

elementos intrínsecos e enriquecedores do processo escolar e a garantia do

acesso e permanência do aluno na escola. Acredita-se, para tanto, que os sujeitos

podem aprender juntos, embora com objetivos e processos diferentes, tendo em

vista uma educação de qualidade. Conforme CARVALHO,

[...] Especiais devem ser consideradas as alternativas

educativas que a escola precisa organizar, para que

qualquer aluno tenha sucesso; especiais são os

procedimentos de ensino; especiais são as estratégias que

a prática pedagógica deve assumir para remover barreiras

para a aprendizagem. Como esse enfoque tem procurado

pensar no especial da educação, parecendo-nos mais

recomendável do que atribuir essa característica ao alunado

(2000, p.17) [...].


De acordo com a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional),

considera em seu artigo 58 a Educação Especial como "Modalidade escolar" e

assegura ainda, em seu parágrafo segundo do mesmo artigo que o "atendimento

educacional será feito em classes, escolas ou serviços especializados, sempre

que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua

integração nas classes comuns de ensino regular". Integrar alunos especiais na

escola regular, segundo Mantoan (2005), é inserir um aluno, ou um grupo de

alunos, que já foi anteriormente excluído.

A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 3º inciso IV, vem "promover

o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, cor, idade e quaisquer outras

formas de discriminação". Garante ainda, em seu capítulo III, artigo 205, a

Educação como "direito de todos e dever do Estado" portanto, todos têm direito a

Educação gratuita e de qualidade assegurada pelo inciso IV e VII do artigo 206.

A inclusão de alunos/as com necessidades educacionais especiais implica

redimensionamento curricular dos processos de ensino-aprendizagem, bem como

do acesso aos diferentes espaços físicos da Instituição. Segundo Werneck (1999,

p. 12-13), partindo da premissa de que quanto mais o indivíduo interage

espontaneamente com situações diferenciadas, mais ela adquire o genuíno

conhecimento, fica fácil entender porque a segregação não é prejudicial apenas

para o aluno com deficiência. A segregação prejudica a todos, porque impede que

as crianças das escolas regulares tenham oportunidade de conhecer a vida

humana com todas as suas dimensões e desafios. Sem bons desafios, como

evoluir.

Tal conceito nos remete a mudanças significativas no contexto escolar no


que se refere às questões pedagógicas, relacionais, administrativas e

institucionais, garantindo a aprendizagem de todos os alunos, tendo em vista o

respeito pela diferença. Nessa assertiva, CARVALHO (2000, p

. 17) “[...] a diferença não é uma peculiaridade das pessoas com

deficiências ou das superdotadas. Todos são absolutamente diferentes uns dos

outros e de nós mesmos, à medida que crescemos e nos desenvolvemos. Somos

todos especiais.”

Dessa forma, a Escola EEDIEB Almira de Amorim Silva busca organizar a

prática pedagógica, possibilitando a individualização do ensino de acordo com as

particularidades de todos os alunos. Pressupõe, sobretudo um trabalho de

planejamento coletivo e de colaboração entre os profissionais, centrando-se no

contexto do grupo, atendendo não só os alunos com necessidades educativas

especiais, mas também as eventuais especificidades dos demais alunos,

contribuindo, dessa forma, com o processo de inclusão escolar. As adaptações

curriculares, tanto no que se refere às adaptações dos objetivos, dos métodos,

como também da avaliação, ocorrem como uma das formas mais específicas de

contemplar as necessidades individuais do aluno.

Além disso, a Escola EEDIEB Almira de Amorim Silva sempre organiza

discussões a respeito da inclusão, que são ampliadas e estendidas a toda

comunidade escolar, para que haja o entendimento e respeito às diferenças, já

que somos todos diferentes com um jeito próprio de pensar e agir. Assim, “[...] é

preciso que tenhamos o direito de sermos diferentes quando a igualdade nos

descaracteriza e o direito de sermos iguais quando a diferença nos inferioriza.”

(SANTOS apud MONTOAN, 2003, p.34).


A Escola se preocupada em oferecer um tratamento isonômico e inclusivo,

além das adaptações físicas e curriculares para alunos portadores de alguma

Deficiência Física ou Mental, ou algum Transtorno, tais como Dislexia/TDAH,

disponibiliza ao candidato para o processo seletivo à matrícula escolar um

professor ledor no momento da prova e também um acréscimo de 30% do tempo

de realização da avaliação.

2.1.3.7 Relações Étnico-raciais

A sociedade atual é fruto do processo de miscigenação, caracterizado pela

mistura de grupos étnicos, o que provocou por longos tempos momentos de

severas desigualdades sociais, a luta por classes e pelo reconhecimento dos

direitos independentemente de cor, etnia, gênero e posição social.

A promulgação das leis n° 10.639/03 e n° 11.645/08, que alteraram a Lei

de Diretrizes e Bases da Educação Nacional para incluir a obrigatoriedade das

temáticas História e Cultura Afro-Brasileira e História e Cultura Afro-Brasileira e

Indígena, respectivamente, nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio,

foi fruto de um grande processo de lutas políticas e sociais e representou o

reconhecimento da importância de valorizar a história e cultura do povo negro

como forma de reparar os danos causados à sua identidade e aos seus direitos

desde a escravatura até os dias atuais. Esse tipo de legislação se incorpora com

os paradigmas atuais da educação pautados sobre a égide da educação para

todos e da educação para a diversidade.

Em consonância às Leis supracitadas, a Escola realiza atividades pautadas

dentro de recursos como a pesquisa, a leitura científica, a interdisciplinaridade. As

atividades em grupos, proporcionam uma reflexão dos temas referente a História


e Cultura Afro. As Leis 10.639/03 e 11.645/08 não são apenas instrumentos de

orientação para o combate à discriminação, mas fazem parte de um conjunto de

Leis Afirmativas que reconhecem a escola como lugar da formação de cidadãos e

afirma a relevância da escola em promover a necessária valorização das matrizes

culturais que fizeram do Brasil um país rico, múltiplo e plural.

Corroborando, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9.394 de

1996), em seu artigo 3º, inciso XII, considera-se que o currículo deve ter como um

de seus princípios a diversidade étnico-racial. Mas uma política educacional que

visa o enfrentamento ao racismo de fato, só tem início a partir da Lei Federal

nº10.639/2003, que altera a Lei 9.394/96 (LDB) criando os artigos 26-A e 79-B,

que determinam a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-brasileira

e Africana na educação básica, e, a inclusão do Dia Nacional da Consciência

Negra no calendário escolar.

A partir das transformações da sociedade, a Escola EEDIEB Almira de

Amorim Silva tem exercido forte influência no processo integrador das classes

étnico-raciais, elaborando metodologias diferenciadas com a intenção de

promover a interação dos alunos e os mesmos com a sociedade, pontuando seus

direitos e deveres pautados no respeito às diferenças e na valorização humana

como um todo.

[...]Indiscutivelmente o currículo é essencial na garantia de

aprendizagens sobre a diversidade cultural, étnico-racial, de

gênero e sexualidade, considerando que as visões de mundo

são (re) produzidas e legitimadas pelo currículo, já que ele é

marcado pelas relações de poder e não constitui um elemento


neutro. Ele contém concepções sociais, culturais, transmite

visões sociais particulares e interessadas, o currículo produz

identidades individuais e sociais particulares (SILVA, 2005, p.8

apud MATO GROSSO, 2010, p.81) [...].

Sabe-se que não é tarefa fácil apresentar no cotidiano escolar as questões

raciais, porém é imprescindível nos dias atuais, tirando-se tarefa fundamental de

todos os educadores envolvidos no processo de ensino, pois só assim, a escola

estará colaborando com a valorização do indivíduo e das adversidades presentes.

Uma das perspectivas da concepção e da prática avaliativa trazidas pela

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN 9.394/1996, em seu art.

23, pressupõe a lógica de inclusão, a qual situa a defesa de uma avaliação

inclusiva no âmbito de um horizonte de expectativas mais amplo: a

democratização do acesso ao conhecimento e a constituição de uma práxis

educativa libertadora (FREITAS, 2005, CARVALHO, 2014).

A fim de contemplar uma Educação para a valorização das Relações

Étnico-raciais a Escola EEDIEB Almira de Amorim Silva estende à todas as áreas

do conhecimento e em todas as modalidades do ensino, sempre se embasando

na desconstrução da ideia do racismo.

2.1.3.8 Educação Ambiental

Os Desafios educacionais contemporâneos devem ser entendidos na

mesma perspectiva do conteúdo escolar: na perspectiva da historicidade, da

concreticidade e da totalidade. Buscamos fundamentos conceituais sobre eles, ou


seja, não só em relação a Educação Ambiental (E.A), mas também a Cidadania e

Direitos humanos, o Enfrentamento a Violência na Escola, a Prevenção ao uso

indevido de drogas e a Educação Fiscal.

A ampliação dos temas, enquanto os Parâmetros Curriculares Nacionais

(PCNs) abordavam seis Temáticas, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC)

aponta seis macro áreas temáticas (Cidadania e Civismo, Ciência e Tecnologia,

Economia, Meio Ambiente, Multiculturalismo e Saúde) englobando Temas

Contemporâneos que afetam a vida humana em escala local, regional e global”

(BRASIL, 2017, p. 19).

A proposição de uma Base Nacional Curricular BNCC é considerada como

passo fundamental em direção à garantia do direito à aprendizagem e à equidade

educacional (ANDRADE; PICCININI, 2017). Nesse sentido, a Base é um

documento que “apresenta os Direitos e Objetivos de Aprendizagem e

Desenvolvimento que devem orientar a elaboração de currículos para as

diferentes etapas de escolarização” (BRASIL, 2017).

Desta forma, vê-se que a educação ambiental é um processo de educação

política que possibilita a aquisição de conhecimentos e habilidades, bem como a

formação de atitudes que se transformam necessariamente em práticas de

cidadania que garantam uma sociedade sustentável.

A proposta curricular da Escola consiste no trabalho da educação ambiental

não formal, nas ações e práticas educativas voltadas à sensibilização da

coletividade sobre as questões ambientais mais relevantes no contexto social.

A Escola procura dar ênfase ao assunto já abordado e entendido pelos

alunos, durante a semana do meio ambiente, em parceria com professores de

todas as disciplinas, organizam atividades relacionadas ao tema e é realizada


então atividades que consistem em diferentes apresentações e exposições de

trabalhos feitos pelos alunos.

Em razão da complexidade da questão ambiental e de acordo com a Lei

9795/99 no seu “Art. 10. A educação ambiental será desenvolvida como uma

prática educativa integrada, contínua e permanente em todos os níveis e

modalidades do ensino formal”.

Na BNCC, a educação ambiental como Tema Especial permite estabelecer

a integração entre os componentes curriculares de uma mesma área do

conhecimento e entre as diferentes áreas que organizam a Educação Básica. Os

temas especiais dizem respeito a questões que atravessam as experiências dos

sujeitos em seus contextos de vida e atuação e que, portanto, intervêm em seus

processos de construção de identidade e no modo como interagem com outros

sujeitos e com o ambiente, posicionando-se ética e criticamente sobre e no mundo

(MEC, 2017).

A Escola EEDIEB Almira de Amorim Silva vê a necessidade de que os

processos educativos proporcionem condições para as pessoas adquirirem

conhecimentos, habilidades e desenvolverem atitudes para poder intervir de forma

participativa nos processos decisórios, propondo sempre projetos coletivos de

conscientização ambiental, assim, colaborando para que as gerações presentes e

futuras desfrutem de um meio saudável e em condições favoráveis para o

desenvolvimento humano.

2.1.4 Etapas da Educação Básica ofertada na Unidade Escolar:

2.1.4.1 Educação Infantil


A Escola EEDIEB Almira de Amorim Silva não oferta Educação Infantil.

2.1.4.2 Educação Fundamental

O Ensino Fundamental na Escola compreende-se nos anos finais,

especificamente da 1ª a 3ª fase do terceiro ciclo (6º ao 9º ano). No Ensino

Fundamental, cada área de conhecimento é composta por um conjunto de

competências específicas de área, cujo desenvolvimento deve ser promovido ao

longo dos três anos. Essas competências evidenciam como as dez competências

gerais se expressam nessas áreas.

A Escola segue a organização da DRC/MT, cujas áreas que acolhem mais

de um componente curricular (Linguagens e Ciências Humanas), também definem

competências específicas de cada componente (Língua Portuguesa, Arte,

Educação Física, Língua Inglesa, Geografia e História) a serem desenvolvidas

pelos estudantes ao longo do ensino fundamental.

Ao longo do Ensino Fundamental – Anos Finais, os estudantes se deparam

com desafios de maior complexidade, sobretudo devido à necessidade de se

apropriarem das diferentes lógicas de organização dos conhecimentos

relacionados às áreas. Tendo em vista essa maior especialização, é importante,

nos vários componentes curriculares, retomar e ressignificar as aprendizagens do

Ensino Fundamental – Anos Iniciais no contexto das diferentes áreas, visando ao

aprofundamento e à ampliação de repertórios dos estudantes. “Nesse sentido,

também é importante fortalecer a autonomia desses adolescentes, oferecendo-

lhes condições e ferramentas para acessar e interagir criticamente com diferentes

conhecimentos e fontes de informação”. (BNCC, 2018, p. 60)


A Escola trabalha para que os alunos finalizem o ensino fundamental de

forma exitosa, no qual os objetivos educacionais estão pautados na compreensão

do ambiente natural e social, do sistema político, da economia, da tecnologia, das

artes, da cultura e dos valores em que se fundamenta a sociedade; no

desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de

conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores; e nos

conhecimentos que constituem os componentes curriculares obrigatórios.

A carga horária mínima estabelecida é de 800 horas, no quantitativo de 200

dias letivos. Este cumprimento visa não só equalizar em todo o território nacional

este direito dos estudantes, como garantir um mínimo de tempo a fim de assegurar

o princípio de padrão de qualidade posto no art. 206 da Constituição Federal e

reposto no art. 3º da LDB.

As definições do ensino fundamental são descritas conforme os artigos 32,

33 e 34 da LDB:

Art. 32. O ensino fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos,

gratuito na escola pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, terá por

objetivo a formação básica do cidadão, mediante:

I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios

básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da

tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

III – o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a

aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;

IV – o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade

humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.


§ 1º É facultado aos sistemas de ensino desdobrar o ensino fundamental

em ciclos.

§ 2º Os estabelecimentos que utilizam progressão regular por série podem

adotar no ensino fundamental o regime de progressão continuada, sem prejuízo

da avaliação do processo de ensino-aprendizagem, observadas as normas do

respectivo sistema de ensino.

§ 3º O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa,

assegurada às comunidades indígenas a utilização de suas línguas maternas e

processos próprios de aprendizagem.

§ 4º O ensino fundamental será presencial, sendo o ensino a distância

utilizada como complementação da aprendizagem ou em situações emergenciais.

§ 5º O currículo do ensino fundamental incluirá, obrigatoriamente, conteúdo

que trate dos direitos das crianças e dos adolescentes, tendo como diretriz a Lei

nº8.069, de 13 de julho de 1990, que institui o Estatuto da Criança e do

Adolescente, observada a produção e distribuição de material didático adequado.

§ 6º O estudo sobre os símbolos nacionais será incluído como tema

transversal nos currículos do ensino fundamental.

Art. 33. O ensino religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da

formação básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais das

escolas públicas de ensino fundamental, assegurado o respeito à diversidade

cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo.

§ 1º Os sistemas de ensino regulamentarão os procedimentos para a

definição dos conteúdos do ensino religioso e estabelecerão as normas para a

habilitação e admissão dos professores.


§ 2º Os sistemas de ensino ouvirão entidade civil, constituída pelas

diferentes denominações religiosas, para a definição dos conteúdos do ensino

religioso.

Art. 34. A jornada escolar no ensino fundamental incluirá pelo menos

quatro horas de trabalho efetivo em sala de aula, sendo progressivamente

ampliado o período de permanência na escola.

§ 1º São ressalvados os casos do ensino noturno e das formas alternativas

de organização autorizadas nesta Lei.

§ 2º O ensino fundamental será ministrado progressivamente em tempo

integral, a critério dos sistemas de ensino.

2.1.4.3 Ensino Médio

A Escola oferta o Ensino Médio com duração mínima de três anos,

conforme a LDB, as finalidades de consolidação e aprofundamento dos

conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o

prosseguimento de estudos; de preparação básica para o trabalho; de formação

ética, de desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico do

educando; de compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos

processos produtivos (Art. 35).

A BNCC do Ensino Médio entende que, no Brasil, o Ensino Médio além de

ser a etapa final da Educação Básica e é, também, um direito de todo cidadão. No

entanto, o segmento representa um gargalo na garantia do direito à educação,

seja pelo desempenho insuficiente dos estudantes no Ensino Fundamental, pelo

excesso de componentes curriculares ou pela distância das escolas entre a

cultura juvenil e o mundo do trabalho. Por isso, como prevê a BNCC, é essencial

buscar a universalização do ensino.


Nesta direção, a Escola segue a DRC/MT, além do trabalho das atividades

em sala-de-aula, preconiza a importância de abordagens que grandes temas do

rol dos conteúdos estabelecidos para o Ensino Fundamental e Ensino Médio

possam ser trabalhados/desenvolvidos a partir do que esses sujeitos já conhecem

ao nível do senso comum.

Tendo em vista para alcançar os objetivos, é necessário que o currículo e

a organização pedagógica do ensino médio confiram especial ênfase à educação

tecnológica básica; à compreensão do significado da ciência, das letras e das

artes; ao processo histórico de transformação da sociedade e da cultura; à língua

portuguesa como instrumento de comunicação, acesso ao conhecimento e

exercício da cidadania.

O ensino médio terá, portanto, sua organização pedagógico-curricular

organizada de modo a considerar o trabalho, a ciência, a cultura e a tecnologia

como dimensões da formação humana e eixo da organização curricular. O texto

das DCN para o ensino médio assim compreende essas dimensões:

§ 1º O trabalho é conceituado na sua perspectiva ontológica de

transformação da natureza, como realização inerente ao ser humano e como

mediação no processo de produção da sua existência;

§ 2º A ciência é conceituada como o conjunto de conhecimentos

sistematizados, produzidos socialmente ao longo da história, na busca da

compreensão e transformação da natureza e da sociedade.

§ 3º A tecnologia é conceituada como a transformação da ciência em força

produtiva ou mediação do conhecimento científico e a produção, marcada, desde

sua origem, pelas relações sociais que a levaram a ser produzida.


§ 4º A cultura é conceituada como o processo de produção de expressões

materiais, símbolos, representações e significados que correspondem a valores

éticos, políticos e estéticos que orientam as normas de conduta de uma

sociedade. (Brasil, Parecer CNE/CEB 05/2011).

Essas Diretrizes estabelecem ainda que a organização curricular do Ensino

Médio possua uma base nacional comum e uma parte diversificada (Art. 7º) e que

as mesmas não se constituem em blocos distintos, mas em um todo integrado. O

currículo deverá se organizar em quatro áreas do conhecimento: Linguagens,

Matemática, Ciências da Natureza e Ciências Humanas.

Diante desse novo cenário um conjunto de ações se coloca no horizonte,

dentre elas a necessidade de revisão das políticas de avaliação, de

reconfiguração dos tempos e espaços escolares, de revalorização do trabalho

docente e da formação professores para o ensino médio. Sem essas ações,

reitera-se o quadro de exclusão e abandono na última etapa da educação básica.

Com elas, vislumbra-se um ensino médio capaz de dar respostas aos anseios de

milhares de jovens e de adultos que ainda depositam na escola a esperança de

uma vida melhor de ser vivida.

2.1.5 Modalidades de Ensino Ofertada na Unidade Escolar:

2.1.5.1 Educação de Jovens e Adultos

Conforme afirma as orientações curriculares para a Educação de Jovens e

Adultos no Mato Grosso, essa modalidade deve ser pensada além da

escolarização de ensino fundamental e médio, mas impõe pensar a dimensão

da EJA como educação continuada, pelas exigências das sociedades

contemporâneas de aprender por toda a vida. O reconhecimento da


diversidade desses sujeitos é, pois, o ponto central para pensar essa política

pública de EJA, em que se considerem as condições para o aprendizado

desses sujeitos e suas necessidades. A mudança de concepção na EJA passa

inevitavelmente pelos processos formativos dos profissionais que trabalham

com esses sujeitos: professores e gestores, assim como pela compreensão de

que o sistema escolar precisa incorporar a EJA como modalidade de oferta

devida pelo Estado aos cidadãos de direito.

Busca se uma política de EJA que assegura espaços para a diversidade de

respostas a sujeitos diversos, sujeitos de direito, que não podem ser afastados

do direito de aprender e de ter sucesso na busca renovada à escola. A entrada

e saída de sujeitos em cursos de EJA são admitidas como movimentos que

respondem a condições da vida adulta, já que a escola não é a atividade

primeira, mas sim o trabalho, a família etc. Como direito, a EJA não requer a

obrigação constitucional da frequência à escola como acontece com a infância,

não havendo por parte do Estado nenhum mecanismo que os obrigue a

frequentar qualquer curso ou escola. Cabe, assim, ignorar a compreensão de

"culpa" dos sujeitos e, principalmente, oferecer cursos organizados, condições

de entrada e saída a qualquer tempo, de retorno e de volta à escola, a fim de

garantir seu projeto de vida.

2.1.5.2 Educação Escolar Quilombola

A Escola EEDIEB Almira de Amorim Silva não oferta a modalidade

Quilombola.
2.1.5.3 Educação do Campo

A Escola EEDIEB Almira de Amorim Silva não oferta a modalidade

Educação do Campo.

2.1.5.4 Educação Especial

A Escola EEDIEB Almira de Amorim Silva não oferta a modalidade

Educação Especial.

2.1.5.5 Educação Escolar Indígena

A Escola EEDIEB Almira de Amorim Silva não oferta a modalidade Escolar

Indígena.

2.1.6 Referenciais da Avaliação para a Aprendizagem

A avaliação tem sido objeto de estudos no campo educativo, tanto pelas

discussões teóricas sobre o tema como pelas necessidades de mudança na

cultura avaliativa praticada diariamente por um número significativo de

professores, acentuando o fracasso escolar.

Para Ludke (1994, p.33 apud FERREIRA, 2004, p. 42) o aluno “[...] aprende

toda hora: na dúvida, na pergunta, no relacionamento entre os colegas, no


conteúdo trabalhado em turma, na dúvida ou explicação do colega (...). Cabe à

professora estar atenta a isso e favorecer a aprendizagem contínua”.

A LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) – Lei Nº 9394/96,

endossa esta postura avaliativa e recomenda em seu artigo 24, Inciso V, Alínea

a:avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos

aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período

sobre os de eventuais provas finais.

Corroborando com a LDB (9.394/96), a Escola conceitua que a avaliação

contínua e acumulativa não objetiva a classificar ou selecionar. A Escola

fundamenta-se nos processos de aprendizagem, em seus aspectos cognitivos,

afetivos e relacionais; fundamenta-se em aprendizagens significativas e

funcionais que se aplicam em diversos contextos e se atualizam o quanto for

preciso para que se continue a aprender.

O sucesso ou o fracasso de cada aluno encontra-se vinculado à eficácia da

atuação de seus respectivos professores, além da influência de fatores externos

à escola (participação da família na educação, aspectos biopsicossociais, entre

outros). Neste sentido, a atuação dos docentes, vinculada ao apoio estrutural,

material e didático, é essencial para que o resultado dos alunos evidencie os

objetivos da Proposta Pedagógica da Escola.

Em consonância com a DRC/MT, é possível generalizar as funções de

avaliação trabalhadas na Escola, da seguinte forma.

Função Diagnóstica

Tem por objetivo determinar o nível em que um discente (ou grupo) domina

as habilidades previstas para iniciar um curso, disciplina, unidade didática ou


assunto. As condições iniciais para a aprendizagem alimentam, não só, o

planejamento do processo educacional do discente, mas o do docente e o da

instituição em relação ao aluno.

Função Formativa

Tem por objetivo acompanhar o discente durante todo o período do curso

e conduzi-lo ao pleno alcance das habilidades previstas. Deve ser diária e

contínua, permitindo o rápido retorno de como está se processando a

aprendizagem e a interação docente e discente, o que propicia a mudança

imediata de rumos quando o resultado esperado não é atingido; com a visão da

avaliação formativa o processo educacional deixa de ser punitivo e passa a

valorizar o aperfeiçoamento do discente.

A avaliação formativa retroalimenta o processo educacional por acontecer

ao longo do mesmo, acompanhando seu desenvolvimento. À semelhança da

avaliação diagnóstica, devemos entender a formativa acontecendo em três níveis

(discente, docente e institucional).

Função Somativa

Tem por objetivo verificar de forma quantitativa e qualitativa o nível em que

as habilidades previstas foram alcançadas durante uma disciplina, um curso ou

parte dele. Os seus resultados são expressos por notas ou menções.

Ao certificar o processo educacional ao fim de uma etapa, possibilitando o

prosseguimento dos estudos – se for o caso –, a avaliação somativa expede um

aval que deve ser estendido do discente ao docente e à instituição. Ao dizermos

que um aluno está apto quanto às habilidades previstas em qualquer momento do


processo educacional, dizemos, também, que tanto os docentes quanto a

instituição alcançaram seus objetivos no mesmo processo.

A avaliação na Escola EEDIEB Almira de Amorim Silva é de forma

emancipatória, que visa uma educação com a valorização humana, observando

sempre a realidade do educando, fazendo os diagnósticos dos problemas que os

cercam de forma que interferem em sua aprendizagem e no desenvolvimento

humano como um todo, e a partir destas análises se é possível propor soluções

pedagógicas que potencializem o crescimento do indivíduo como um todo.

A Escola considera que a avaliação não implica apenas na aferição de nota,

mas nas relações que perpassam, simultaneamente, a organização pedagógica

da escola, a didática, a relação ensino-aprendizagem. Nesse sentido, a avaliação

da aprendizagem escolar deve estar presente em todos os momentos, balizando

o antes, o durante e o depois da ação pedagógica.

Em síntese, com a elaboração do Projeto Político Pedagógico o que a

Escola propõe é uma cultura avaliativa fundamentada no compromisso do

professor com a aprendizagem de todos os alunos.

2.1.7 Concepções e Princípios do Trabalho Pedagógico

As modificações surgidas na sociedade moderna impõem a escola

mudanças nas abordagens: política, econômica, social e cultural, propiciando um

novo compromisso ético com a comunidade e com o conhecimento. Assim a

escola passa a redefinir sua proposta de trabalho, sua estrutura, assegurando o

acesso aos estudos e a permanência dos alunos na escola, proporcionando-lhes

aprendizagens contínuas tanto em conceitos como em atitudes e ações.


A escola deve ser espaço social responsável pela apropriação do saber universal,

bem como a socialização desse saber elaborado as camadas populares.

A luta pela democratização, pela escola de qualidade, por uma educação

pública gratuita e universal, continua sendo a palavra de ordem numa perspectiva

progressista de educação, fundamentados numa concepção histórica - critica.

[...] Sonhamos com uma escola pública capaz, que se vá

construindo aos poucos num espaço de criatividade. Uma escola

democrática em que se pratique uma pedagogia da pergunta,

em que se ensine e aprenda com seriedade, mas que a

seriedade jamais vire sisudez. Uma escola em que, ao se

ensinarem necessariamente os conteúdos, se ensine a pensar

certo” (Freire,2000 a, p. 24) [...].

3. MARCO OPERATÓRIO

3.1 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR, PRÁTICA PEDAGÓGICA E AVALIAÇÃO

3.1.1 Organização Curricular em consonância com a legislação vigente

Estadual e Nacional (Base Nacional Comum Curricular e Outras)


A Escola EEDIEB Almira de Amorim Silva ofertará à comunidade escolar o

Ensino Fundamental II (de 6º ano 9º Ano) e o Ensino Médio regular (1º ao 3º Ano),

conforme proposto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996,

LDBEN, nº 9394/96, em seu artigo 26, como mostra o trecho a seguir.

A escola segue o sistema educacional baseado em ciclos de formação

humana, e o Ensino Médio, bem como o Novo Ensino Médio. Os trabalhos

pedagógicos levam-se em consideração a quantidade de alunos que obteve

progressão de fase ou ano e também no sentido da avaliação que se torna

contínua, não enfatizando números, valores, notas, mas sim, a questão atitudinal,

onde o aluno é participante contínuo do processo escolar, sendo avaliado a

todo momento pelos agentes escolares.

Deste modo, colocamos no Projeto Político Pedagógico da Escola EEDIEB

Almira de Amorim Silva, princípios fundamentais que levam a formatação de uma

proposta pedagógica pautada na articulação entre os conhecimentos dos

discentes e a construção de Projetos Interdisciplinares que contribuem para a

aprendizagem significativa e produtiva.

A carga horária ofertada segue o Art. 10 da Resolução Normativa Nº

001/2022 – CEE/MT, nas etapas do Ensino Fundamental e Médio será de, no

mínimo, 800 (oitocentas) horas, distribuídas por um mínimo de 200 (duzentos)

dias letivos de atividade escolar com o estudante, sendo que a jornada diária será

de, no mínimo, 4 horas, ampliando o período de permanência na escola

progressivamente.

Os componentes curriculares do ensino fundamental da Escola estão

atrelados às orientações da BNCC e DRC/MT que são:

1. Linguagens
• Componentes curriculares: Língua Portuguesa, Arte, Educação

Física, Língua Inglesa.

2. Matemática

• Componente curricular: Matemática.

3. Ciências da Natureza

• Componente curricular: Ciências.

4. Ciências Humanas

• Componentes curriculares: História, Geografia e Ensino Religioso

Com o intuito de garantir o desenvolvimento das competências

específicas de área, cada componente curricular possui – conforme indicado no

texto da BNCC – um conjunto de habilidades que estão relacionadas aos objetos

de conhecimento (conteúdos, conceitos e processos) e que se organizam em

unidades temáticas.

Sendo assim, a organização curricular desta unidade escolar é toda voltada

à questão cultural, e estas adaptações devem ser propostas e apresentadas por

todos os educadores envolvidos no processo de ensino-aprendizagem durante os

planejamentos coletivos e as reuniões pedagógicas mensais, uma vez que, todos

os atuantes dentro de uma instituição escolar, são educadores, por isso, esta

organização embasada na cultura escolarizada deve contar com o trabalho

coletivo e o envolvimento de toda a comunidade escolar.

3.1.2 Metodologia
A Escola entende que os princípios curriculares, em seus diversos níveis

de explicitação, devem reger a dinâmica das disciplinas, competência e

habilidades em sua concepção e desenvolvimento. Tais princípios delimitam o

conteúdo curricular e são mediadores no processo de construção coletiva do

currículo, constituindo-se em condições essenciais para a unidade no processo

de formação dos alunos.

A proposta de se trabalhar com projetos é justamente a de proporcionar um

ambiente favorável ao saber. Por isso, a Escola aborda os temas escolhidos

juntamente com os alunos, para que esses sintam-se valorizados em suas

opiniões e que tenham prazer em estudar e pesquisar aquilo que “querem” e,

principalmente, percebam que a sala de aula não é o lugar onde deve-se engolir

os conteúdos passados pelos professores, mas um espaço aberto de trocas de

conhecimento.

Nesse contexto, os projetos ressaltam a importância de agir coletivamente.

Objetivam trabalhar a interdisciplinaridade, organização e disciplina, ética e

planejamento. Com os projetos, os alunos aprenderão a conviver, a buscar e

selecionar informações e a realizar o registro de maneira adequada.

São pequenos projetos de execução fácil e de curta duração, para atingir

objetivos específicos de cada disciplina. Normalmente são elaborados por um só

professor.

O planejamento do trabalho em sala de aula é uma dimensão fundamental

do trabalho pedagógico, porque permite, aos professores e á escola, controlar os

resultados desse trabalho, controlar a consecução das finalidades. É através do


planejamento, do seu desenvolvimento e avaliação que a escola afirma sua

autonomia e o seu saber específico.

Para que realmente o trabalho seja sistemático e tenha efeito é

imprescindível à elaboração de um planejamento. É necessário que haja uma

continuidade entre uma aula e outra; conhecimentos menos complexos para o

aluno, devem ser abordados antes daqueles mais complexos; o que é mais

próximo da realidade da criança ajuda a dominar o que é mais distante. Em outras

palavras, uma prática de ensino assistemática é pouco favorável ao aprendizado

do aluno e é o planejamento que pode assegurar que essa prática assuma um

caráter sistemático.

Para a efetividade da sequência didática, a Escola criará condições para

planejamento: execução da semana de planejamento, semana de diagnóstico e

de recepção dos alunos, criar rotina para o planejamento e condições (hora

atividade).

Em consonância ao trabalho educativo a ser desenvolvido, a escola

EEDIEB Almira de Amorim Silva pretende estimular a prática de avaliação como

instrumento de aperfeiçoamento do processo ensino-aprendizagem, e a partir

disto fazer um estudo coletivo por parte da equipe, com planejamento de

intervenções pedagógicas voltadas as matrizes que baseiam as avaliações

externas.

3.2 Etapas da Educação Básica ofertada na unidade Escolar:

3.2.1 Educação infantil


A Escola EEDIEB Almira de Amorim Silva não oferta a modalidade

Educação Infantil.

3.2.2 Ensino fundamental

A Escola EEDIEB Almira de Amorim Silva atende alunos entre 11 e 15

anos, o Ensino Fundamental II (anos finais), atenta-se pela complexidade da

própria faixa etária com a qual se trabalha. Do ponto de vista do desenvolvimento

cognitivo, os alunos caracterizam-se pela transição do pensamento

operatório/concreto para um pensamento de natureza mais complexa e abstrata,

dentro de um universo simbólico muito mais rico. Do ponto de vista

socioemocional, vive-se uma progressão: da dependência dos pais, na infância, o

adolescente vincula-se fortemente aos seus pares para posteriormente adquirir

um nível maior de autonomia, com mais independência emocional e intelectual.

Nesse contexto a Escola oferta o Ensino Fundamental II com base no

seguinte princípio:

Lei nº 9394/96 (LDBEN)

[...] Art. 32. O ensino fundamental, com duração mínima de nove

anos, obrigatório e gratuito na escola pública, terá por objetivo a

formação básica do cidadão, mediante:

I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como

meio básico o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;


II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema

político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se

fundamenta a sociedade;

III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo

em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a

formação de atitudes e valores;

IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de

solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se

assenta a vida social.

§ 1º. É facultado aos sistemas de ensino desdobrar o ensino

fundamental em ciclos.

§ 2º. Os estabelecimentos que utilizam progressão regular por

série podem adotar no ensino fundamental o regime de

progressão continuada, sem prejuízo da avaliação do processo

de ensino-aprendizagem, observadas as normas do respectivo

sistema de ensino.

§ 3º. O ensino fundamental regular será ministrado em língua

portuguesa, assegurada às comunidades indígenas a utilização

de suas línguas maternas e processos próprios de

aprendizagem.

§ 4º. O ensino fundamental será presencial, sendo o

ensino a distância utilizado como complementação da

aprendizagem ou em situações emergenciais [...].


A Escola possui responsabilidade educar crianças e adolescentes para a

autonomia de estudo e aprendizagem. Nossos alunos, nas interações que

estabelecem no espaço escolar, devem ser capazes de organizar e controlar seu

próprio aprendizado, de aprender individualmente, em grupo e de superar

dificuldades no processo. Abre-se espaço e, ao mesmo tempo, cobra-se de

nossos estudantes que sejam protagonistas de seu próprio desenvolvimento e

atuantes em suas comunidades.

Tendo em vista as características da faixa etária com a qual atua, o Ensino

Fundamental II tem como objetivo maior, dar continuidade à construção da

autonomia intelectual e moral do aluno por meio da apropriação, ampliação e

sistematização de diferentes conteúdos ensinados pelas áreas do

conhecimento/disciplinas presentes no universo escolar. Destaca-se, assim, a

importância de permitir ao aluno, acesso ao universo cultural produzido

historicamente pela humanidade e que cabe à escola preservar e ressignificar; e

na construção de valores éticos e morais, necessários para a vida em sociedade,

seja no âmbito do espaço privado, tão conhecido pelo aluno, seja no âmbito do

espaço público, que vai se configurando cada vez mais para o adolescente.

Dessa forma, deseja-se que professor tenha um olhar indagador para a

realidade que o cerca e por conseguinte, deseja-se que ele compreenda os

fenômenos do mundo como objeto de estudo na escola, valorizando o trabalho

investigativo e a inserção das novas tecnologias na sua prática para que os alunos

desenvolvam uma postura investigativa.


3.2.3 Ensino médio

3.2.3.1 Ensino Médio

Na Escola EEDIEB Almira de Amorim Silva o Ensino Médio é a etapa final

da Educação Básica, definido para a consolidação e o aprofundamento dos

conhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental. Esse nível da Educação

Básica é decisivo aos jovens e adolescentes, preparando-os para o mundo do

trabalho e à vida em todas as suas dimensões, a partir de uma organização

curricular pautada pelos eixos trabalho, ciência, tecnologia e cultura.


Ao atender alunos entre 15 e 17 anos, o Ensino Médio situa-se como etapa

final da educação básica, caracterizando-se como conclusão da escolarização de

caráter geral, buscando o desenvolvimento do indivíduo e garantindo-lhe

condições para o exercício da cidadania e a inserção no mundo acadêmico e do

trabalho.

Desta forma, a meta a ser atingido com o Ensino Médio é:

[...] Formar um cidadão com capacidade para lidar com a

incerteza, substituindo a rigidez pela flexibilidade e rapidez, de

modo a atender a demandas dinâmicas que se diversificam em

qualidade e quantidade, não para ajustar-se, mas para participar

como sujeito na construção de uma sociedade em que o

resultado da produção material e cultural esteja disponível para

todos, assegurando qualidade de vida e preservação da

natureza” (MATO GROSSO, 2010, p.66) [...].

As demandas sociais e as expectativas familiares unem-se a uma

crescente preocupação do jovem aluno a respeito de seu futuro. As escolhas em

relação ao dever acadêmico e profissional concretizam-se com a proximidade

cada vez maior do vestibular e da responsabilidade que isso traz, seja em relação

à escolha profissional, seja em relação à possibilidade de uma formação

acadêmica mais consistente e sólida nas universidades do país e do exterior.

Ao dar continuidade ao trabalho realizado ao longo da vida escolar e

aproveitar todo o potencial transformador do nosso jovem, temos como objetivo

maior atuar na consolidação da autonomia intelectual e moral do aluno

preparando-o para a vida adulta dentro de duas grandes perspectivas.


Sendo assim, a Escola EEDIEB Almira de Amorim Silva tem-se as

seguintes finalidades e objetivos neste tipo de ensino:

I. A consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no

Ensino Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;

II. A preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para

continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a

novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;

III. O aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a

formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento

crítico;

IV. A compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos

produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.

Assim como no Ensino Fundamental, no Ensino Médio as Competências

Gerais se desdobram em habilidades que serão desenvolvidas dentro de cada

área do conhecimento. Por meio da orientação por competências, o aluno é

convidado a deixar sua posição inerte na rotina da sala de aula para – muito além

de apenas compreender conceitos – propor e testar soluções em situações

verdadeiras, conectadas à sua realidade local. O estudante também é motivado a

interagir, assumindo um papel mais participativo na sociedade, de forma que ele

seja capaz de construir e expor argumentos, expressando seus princípios e

valores.

A Lei 13.415/ 2017, mais conhecida como Reforma do Ensino Médio,

também traz mudanças para o currículo do Ensino Médio. Com sua sanção em
2017, foram estipulados cinco itinerários formativos que deverão ser oferecidos

para os alunos. Eles são:

1. Linguagens e suas tecnologias

2. Matemática e suas tecnologias

3. Ciências da Natureza e suas tecnologias

4. Ciências Humanas e sociais aplicadas

5. Formação técnica e profissional

O Ensino Médio na Escola EEDIEB Almira de Amorim Silva, ao organizar

sua proposta político-pedagógica, observa os seguintes princípios que expressam

o compromisso do Estado do Mato Grosso:

• Universalização

• Unidade de orientação

• Diversificação de modalidades

• Integração entre ciência, trabalho e cultura

• Identidade

• Autonomia

• Avaliação

• A estrutura

Do ponto de vista metodológico, não se concebe um conhecimento que não

seja contextualizado. O objeto de estudo primordial para a construção do

conhecimento no Ensino Médio é o ser humano nas suas mais diversas

dimensões, criações e na sua interação com o outro e com o ambiente no qual

está inserido. Por isso, é na relação com sua história, com seu tempo e seu
espaço, que o ser humano, com determinadas características sociais e diante de

circunstâncias específicas, criou conhecimento e, à luz do presente, por meio da

cultura, fez sobreviver determinados saberes em detrimento de outros

esquecidos.

Assim, a Escola analisa e reflete acerca do conhecimento construído pela

humanidade e, a partir dele, construímos o nosso próprio conhecimento de

mundo, por meio da experiência.

A partir do ano letivo de 2022 a escola adotou ao novo ensino médio segue

matriz de transição.
3.2.3.2 Ensino Médio Integrado a Educação Profissional

A Escola EEDIEB Almira de Amorim Silva não oferta a modalidade Ensino

Médio Integrado a Educação Profissional.

3.2.3.3 Ensino Médio Integral

A Escola EEDIEB Almira de Amorim Silva não oferta a modalidade Ensino

Médio Integral.

3.3 Modalidade de Ensino Ofertada na Unidade Escolar

3.3.3 Educação de Jovens e Adultos

A educação de jovens e adultos-EJA deve considerar os três eixos articuladores:


cultura, trabalho e tempo, os quais deverão estar inter-relacionados. A cultura,
entendida como prática de significação, produzindo, criando trabalho e propiciando ou
favorece a compreensão do mundo social dando-lhe sentido. A prática metodológica
de ensino diferenciada da EJA que o professor deve adotar, tem que pautar-se por
uma relação dialética entres sujeito-realidade-sujeito. Se esta relação dialética com o
conhecimento for de fato significativa, então as metodologias escolhidas foram
adequadas. A EJA precisa de uma metodologia adequada, diferenciada de outras
modalidades de ensino que leve em conta a relação afetiva entre professor/aluno.
Nesse contexto, o educador da EJA deve estar preparado para a diversidade existente
na sala de aula, as diferenças de comportamento e as necessidades de jovens e
adultos. O professor precisa estar atento a sua prática educativa, é necessário deixar
de lado, na sua prática pedagógica, métodos de ensino infantilizados dando espaço
para o diálogo, exposição de ideias, pontos de vistas, enfim, garantir que o aluno
desenvolva o processo de democratização e cidadania de educação. Os profissionais
da EJA devem aperfeiçoar suas técnicas pedagógicas, utilizar metodologias de ensino
que garantam a permanência desses educandos na escola, proporcionando-lhes um
ensino significativo que os levem à análise crítica dos fatos abordados em sala de aula
e do seu meio social. Seguem as matrizes da educação de jovens e adultos:7
3.3.4 Educação Escolar Quilombola

A Escola EEDIEB Almira de Amorim Silva não oferta a modalidade Escolar

Quilombola.

3.3.5 Educação do Campo

A Escola EEDIEB Almira de Amorim Silva não oferta a modalidade

Educação do Campo.

3.3.6 Educação Especial

A Escola EEDIEB Almira de Amorim Silva não oferta a modalidade

Educação Especial.
3.3.7 Educação Indígena

A Escola EEDIEB Almira de Amorim Silva não oferta a modalidade

Educação Indígena.

3.4 Sistemática de Avaliação

A denominação "avaliação da aprendizagem", aparece pela primeira vez

em 1930 nos escritos de Ralph Tyler, a quem se atribui a paternidade do termo.

Tyler defendeu a ideia de que a avaliação poderia e deveria subsidiar um modo

eficaz de fazer o ensino.

Para Luckese (1996) a avaliação deve ser: "dinâmica", "transformadora" e

"dialética". Dinâmica pois fornece subsídios para que o projeto educativo realize

seus fins; transformadora porque leva o aluno a viabilizar e concretizar o projeto

inicialmente proposto e, ainda, dialética pela mediação e interação entre o saber

inicial e os novos conteúdos retidos e mais bem elaborados na relação professor

– aluno. Os objetivos desta avaliação visam auxiliar e também dar uma resposta

à sociedade através do processo ensino - aprendizagem e também dar uma

resposta à sociedade sobre a qualidade da educação desenvolvida.

A avaliação é atividade essencial do processo ensino-aprendizagem dos

conteúdos científicos e, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases nº 9394/96

deve ser contínua e cumulativa em relação ao desempenho do estudante, com

prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.


A avaliação é uma das dimensões do processo de aprendizagem. Há uma

íntima relação entre os processos de formar, ensinar, aprender e avaliar. Como

todo conhecimento ocorre a partir de um saber prévio, o que se deve fazer é

avaliar o que o aluno já traz em sua bagagem, deixar que ele se expresse, para

interagir com o que ele já sabe, favorecendo a construção do conhecimento em

seus níveis mais complexos.

Dessa maneira, a avaliação vai se incorporando ao trabalho e passa a ser

o acompanhamento do processo de construção de cada aluno. Opõe -se ao

modelo classificatório de "transmitir - verificar - atribuir conceitos", dando lugar à

ação, ao movimento, à provocação, na tentativa de reciprocidade intelectual entre

os sujeitos da ação educativa

A avaliação educacional na Escola seguirá as orientações contidas no art.

24 da LDBEN 9394/96, e compreende os seguintes aspectos:

•Investigativa ou diagnóstica - possibilita ao professor obter informações

necessárias para propor atividades e gerar novos conhecimentos;

•Contínua – possibilita a superação das dificuldades do aluno sendo uma

constante forma de repensar a práxis pedagógica do professor e as possibilidades

dos alunos;

•Sistemática - acompanha o processo de aprendizagem do aluno

utilizando alguns instrumentos como registros em tabelas, listas de controle, diário

de classe, e outros;

•Abrangente – contempla a amplitude das ações pedagógicas no tempo -

escola do aluno;

•Permanente - permite um avaliar constante na aquisição das

competências e Habilidades do aluno no decorrer do seu tempo -escola;


•Somativa - caracterizada pela avaliação global, cumulativa, que expressa

a totalidade do aproveitamento escolar no processo contínuo e permanente.

A avaliação utilizará técnicas e instrumentos e critérios diversificados, tais

como: testes escritos, atividades significativas que avaliem as competências e

habilidades desenvolvidas, trabalhos práticos, debates, seminários, experiências

e pesquisas, participação em trabalhos coletivos e /ou individuais, atividades

complementares propostas pelo professor, que possam elevar o grau de

aprendizado do educando.

É vedada a avaliação em que os alunos sejam submetidos a uma única

oportunidade de aferição.

O aluno deverá ter acesso às suas atividades avaliativas corrigidas, para

saber quais são seus avanços e necessidades.

O professor deve analisar as avaliações realizadas pelos alunos para

aperfeiçoar sua prática. Caberá ao professor, sempre que necessário, buscar

novas metodologias de ensino, tornando a aprendizagem mais significativa para

o aluno, o que provavelmente resultará numa melhor aprendizagem.

Os alunos deverão cumprir com suas responsabilidades, empenhando -se

e comprometendo -se consigo, com os colegas e professores, a fim de superar as

dúvidas e as dificuldades que surgirem.

Com o novo modelo de ensino, e de acordo com o plano pedagógico

estratégico, a avaliação nesse primeiro semestre será de forma remota às aulas,

é pertinente considerar diferentes instrumentos de avaliação para favorecer o

acompanhamento do processo de aprendizagem dos estudantes e incentivar o

seu comprometimento com a realização das atividades com qualidade.


Realização das atividades: dada a natureza das atividades não presenciais,

será importante considerar nos conceitos dos estudantes a entrega das atividades

realizadas, seja por meios digitais (quando possível) ou físicos, bem como o

envolvimento, o engajamento e a autonomia do estudante na realização das

atividades propostas.

Projetos, pesquisas ou outros produtos para a consolidação e avanço na

aprendizagem: visando estimular a aprendizagem dos estudantes de maneira

mais ativa, incluindo pesquisas ou projetos a partir de desafios propostos pelos

professores, ou a elaboração de materiais a partir do que foi estudado (mapas

mentais, resumos, cartazes, histórias em quadrinhos etc.).

Avaliações internas: para o acompanhamento do desenvolvimento das

aprendizagens e para realizar o fechamento do bimestre, será importante que

sejam realizadas avaliações internas para mensurar o progresso na

aprendizagem dos estudantes - seja por meio de provas ou trabalhos finais do

bimestre ou demais instrumentos que o docente julgar pertinente, conforme o

desenvolvimento das habilidades propostas e o contexto de cada escola.

As avaliações internas devem considerar as habilidades e conteúdos

desenvolvidos, além da responsabilidade e engajamento do estudante com o

estudo. Nesse sentido, ao elaborar as atividades curriculares, o docente já deve

planejar a sua avaliação e a forma que realizará a devolutiva. Caso as atividades

presenciais já tenham retornado, estas avaliações internas serão realizadas

normalmente nas escolas. Caso não tenham retornado até o final do bimestre, o

docente poderá lançar mão de ferramentas digitais ou mesmo material impresso


e demais recursos para a realização das atividades avaliativas, conforme o

contexto de aprendizagem de sua turma.

A avaliação será de forma contínua, processual e dinâmica, valorizando as

atividades realizadas pelos alunos em casa. O professor irá avaliar aluno por meio

de anotações, portfólio, registrando as atividades feitas, realizando atividades que

promovam o protagonismo do estudante.

No caso de avaliações impressas, os responsáveis pelos estudantes

poderão retirar a avaliação na escola, e em um prazo combinado com a escola

devolvê-la preenchida.

No caso de atividades não digitais, também cabe considerar o esforço, a

autonomia e a responsabilidade do estudante no desenvolvimento e na entrega

das atividades avaliativas.

3.5 Gestão Escolar

Buscando se pautar e concretizar valores nacionais constituídos ao longo

da história evolutiva de nossa nação, a Escola EEDIEB Almira de Amorim Silva

visa uma gestão com a participação de toda a comunidade escolar, desde as

decisões mais cotidianas às mais singulares, não apenas buscando transmitir

valores de democracia, mas buscando também difundir o sentimento de

pertencimento institucional.

Diversamente, por se tratar de uma Unidade Militar, a Escola EEDIEB

Almira de Amorim Silva também inserida no Organograma da Polícia Militar do

Estado de Mato Grosso, tem a responsabilidade de indicar e nomear o cargo de


Diretor Escolar, sendo esta prerrogativa do Comandante Geral dessa instituição,

em atendimento à Resolução Normativa nº 005/2015-CEE/MT.

Entretanto, os demais cargos, como Coordenadores, Professores,

Administrativo e Apoio obedecem às normativas da SEDUC, sempre tratando de

um processo aberto e isonômico, atendendo aos valores e princípios que deram

fundamento ao nosso Estado Democrático de Direito.

Colaborando com a Gestão, a Escola tem instituído o Conselho Deliberativo

da Comunidade Escolar – CDCE, com representantes da equipe técnica -

pedagógica, professores, pais de alunos e representantes da sociedade. Este

Conselho é um órgão Colegiado, de natureza consultiva, deliberativa e fiscal, com

o objetivo de promover a articulação entre os vários segmentos da sociedade e

os setores da Escola, a fim de garantir a eficiência e a qualidade do seu

funcionamento.

3.6 Recursos materiais e didático-pedagógicos disponíveis para a oferta

pretendida.

A EEDIEB professora Almira de Amorim Silva tem recurso matérias e

didáticos-pedagógicos disponíveis de acordo com a sua realidade,

principalmente no que se refere as sociais, econômicas e sociais. Tudo,

evidentemente direcionado a oferta educacional: ensino regular,

fundamental e médio, e EJA.

3.7 Uso Pedagógico da Biblioteca Escolar (acervo bibliográfico)


Atualmente a Escola EEDIEB Professora Almira de Amorim Silva, conta

com um espaço estruturado para o estudo e atendimento dos alunos que precisam

de materiais disponíveis, além de livros didáticos. Não temos acervo bibliográfico

virtual.

3.8 Programas e Projetos que a Unidade Escolar participa ou desenvolve

Os projetos ocorrerão dentro e fora do ambiente escolar conforme lista

abaixo, e todas as áreas do conhecimento serão contempladas, já que eles vão

além dos muros da escola, cita-se:

• Varal solidário

• Sala de recurso multifuncional

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