Você está na página 1de 1

O Brasil com sua potência turística enfrenta problemas de poluição em seus pontos mais

procurados e visitados, as praias. Referente a isso, o aumento da taxa de descarto inadequado


de resíduos nas areias se tornam consequência dos banhistas que jogam latas, sacolas que
asfixiam os animais marinhos e resíduos tóxicos para os peixes, como óleo de cozinha. Nesse
sentido, torna-se necessária a discussão acerca das práticas de mal descarto do lixo e a relação
de quem é responsabilizado pela má instrução no ambiente.

Segundo o sociólogo Émile Durkheim, é necessário que o indivíduo entenda o contexto no qual
está inserido para que haja da melhor maneira possível. Nesse viés, o desentendimento dos
visitantes está totalmente ligado à baixa informação do local, que não o condiciona a melhor
maneira de agir, ocasionando o descarte irregular do lixo.

Posteriormente, a prefeitura do local tem influência direta com as más condutas dos
banhistas; com poucas políticas públicas que viabilizem o olhar atencioso dos turistas, essa
situação só aumentará, a degradar os locais e os animais que neles vivem. Ademais, as algas
marinhas cumprem papel importantíssimo na liberação de oxigênio no ambiente; além disso,
as tartarugas se alimentam de algas, mas não conseguem diferenciar e acaba ingerindo sacolas
que as asfixiam.

Infere-se, portanto, a necessidade de análise que questione medidas mal impostas de


fiscalização e reeducação dos turistas com o meio ambiente. Nesse sentido, os Governadores
do Estado juntamente ao Ministério do Meio Ambiente terão o papel importantíssimo de
elaborar e viabilizar um projeto que eduque, tire dúvidas e instrua a maneira que os turistas
podem se comportar nas praias do país. Como efeito, o território nacional terá praias mais
limpas e por consequência, ambientes mais sociáveis. Assim, os animais, plantas e substâncias
marinhas serão preservadas.

Você também pode gostar