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DO TRANSTORNO DO ESPECTRO
AUTISTA
Fonoaudióloga Drª. Bárbara Backes (CRFa 7-8895)
MÓDULO 3 – Protocolo de Avaliação Comportamental para Crianças com Suspeita de TEA – Versão
Revisada – Não Verbal (PROTEA-R-NV): Apresentação dos itens
MÓDULO 4 – PROTEA-R-NV: Preparação do ambiente, setting de brinquedos e contextos de avaliação
Abordagem
sociopragmátic
a
Bases
Estilos neuropsico-l
interativos ógicas do
TEA
Abordagem sociopragmática
Habilidades Habilidades
sociointeracionistas sociocognitivas
Estilos interativos
Compartilhamento
de tópico
Diretividade Intrusividade
Bases neuropsicológicas do
TEA
Preparação do
Conduta do
ambiente de
avaliador
avaliação
• Brincadeira livre
• Brincadeira semiestruturada
Chão da sala
Mesa
Caixa do avaliador
Brincadeira livre
Setting de brinquedos
Duração aproximada:
organizados no chão Objetivo principal
15 minutos
da sala
Brincadeira semiestruturada
Setting de brinquedos
Duração aproximada:
organizados na mesa Objetivo principal
30 minutos
e na caixa do avaliador
■ Cada um dos 17 itens deve ser pontuado com base em uma Escala de
Qualidade e em uma Escala de Frequência: codificação combinada
■ Idealmente, as sessões devem ser videogravadas para posterior codificação,
quando não for possível, deve-se realizar a codificação imediatamente após
o término da sessão
■ Fundamental descrever exemplos e incluí-los no laudo, a fim de ilustrar os
comportamentos observados
• Intencionalidade
• Reciprocidade
• Flexibilidade
• Amplitude
• Convencionalidade
• Consistência
• Intensidade
Escala de qualidade
Escala de qualidade
Escala de qualidade
• Escolha do código que melhor descreve o
comportamento da criança ao longo da sessão de
avaliação
• A codificação não necessariamente contemplará o
comportamento mais elaborado, mas aquele que se
mostrou predominante
Fga. Drª Bárbara Backes (CRFa 7-8895)
Aula 1
Escala de frequência
• Frequência 1: baixa
• Frequência 2: média
• Frequência 3: alta
Escala de frequência
Movimentos
Iniciativa de Resposta de repetitivos e
Brincadeira estereotipados
atenção atenção Imitação
compartilhada compartilhada simbólica de outras
partes do
corpo
Código de qualidade A B C D
Escore numérico 0 1 2 3
Caso clínico
“Para a elaboração dessa aula, eu assisti toda a sessão de avaliação e realizei a
codificação conforme os critérios que eu apresentei para você durante esse
módulo. Então, o código final descreve a tendência do comportamento da criança
participante ao longo da sessão, no que se refere à habilidade investigada em
cada item, e não necessariamente ao comportamento mais elaborado observado.
Trata-se de contemplar o comportamento mais predominante, conforme vimos
no início desse módulo. Assim, as cenas que vou utilizar para exemplificar a
seleção dos códigos de qualidade e frequência constituem um recorte de uma
análise mais ampla realizada por mim em relação ao comportamento do
participante. Sugiro que você acompanhe essa aula tendo em mãos o protocolo
de registro para auxiliar na compreensão da lógica de seleção dos códigos”
• Engajamento social
• Código da Escala de Qualidade: C
• Escore da Escala de Frequência: 2
• Sorriso
• Código da Escala de Qualidade: A
• Escore da Escala de Frequência: 2
• Busca e resposta ao contato físico afetivo
• Código da Escala de Qualidade: A
• Escore da Escala de Frequência: 1
Área I: Comportamentos
sociocomunicativos
• Busca de assistência
• Código da Escala de Qualidade: B
• Escore da Escala de Frequência: 2
• Protesto/retraimento
• Código da Escala de Qualidade: A
• Escore da Escala de Frequência: X
• Brincadeira funcional
• Código da Escala de Qualidade: A
• Escore da Escala de Frequência: 3
• Brincadeira simbólica
• Código da Escala de Qualidade: C
• Escore da Escala de Frequência: 1
• Sequência da brincadeira simbólica
• Código da Escala de Qualidade: B
• Escore da Escala de Frequência: 1
Pontuação
dos itens
críticos Soma dos escores
convertidos: 10
pontos, indicando
presença de risco
para TEA
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Bosa, C. A., & Salles, J. F. (Org.) (2018). Sistema PROTEA-R de avaliação da suspeita de Transtorno do Espectro
Autista. São Paulo: Vetor.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Backes, B., Monego, B. G., Bosa, C. A., & Bandeira, D. R. (2014). Psychometric properties of assessment instruments
for autism spectrum disorder: a systematic review of Brazilian studies. Jornal Brasileiro de Psiquiatria, 63(2), 154-164.
Bosa, C. A., Zanon, R. B., & Backes, B. (2016). Autismo: Construção de um Protocolo de Avaliação do Comportamento
da Criança – Protea‑R. Revista Psicologia: Teoria e Prática, 18(1), 194-205.
Tomasello, M., Carpenter, M., Call, J., Behne, T., & Moll, H. (2005). Understanding and sharing intentions: The origins of
cultural cognition. Behavioral and Brain Sciences, 28(5), 675-735.
Zanon, R. B., Backes, B., & Bosa, C. A. (2015). Diferenças conceituais entre resposta e iniciativa de atenção
compartilhada. Revista Psicologia: Teoria e Prática, 17(2), 78-90.
Zanon, R. B., Backes, B., & Bosa, C. A. (2017). Diagnóstico do autismo: relação entre fatores contextuais, familiares e
da criança. Psicologia: teoria e prática, 19(1), 152-163.