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PLANO DE ENSINO

CURSO: Arquitetura e Urbanismo SÉRIE: 10º semestre – 2019/2


DISCIPLINA: TRABALHO DE CURSO
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 6 horas
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 120 HORAS
PROFESSORES:
Samara Alves (arqsamaraalves@gmail.com)
Camila Correia Teles (prof.camilacorreiateles@gmail.com)
Representante Paloma (paloma.gc10@gmail.com)

I – EMENTA
Exercitar a capacidade de síntese e integração dos conhecimentos adquiridos ao
longo do curso, para desenvolvimento de trabalhos projetuais, com tema de livre
escolha, no campo das atribuições específicas do arquiteto e urbanista.
II - OBJETIVO GERAL
Desenvolver a capacidade de percepção, reflexão e síntese para elaboração de
políticas dirigidas aos processos de transformação do espaço urbano. Desenvolver
metodologias de análise, diagnóstico e projeção das questões urbanas, visando
promover intervenções planejadas, normativas e projetuais para os espaços públicos
e privados.
III - OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Dar subsídios para a compreensão do panorama e da leitura e análise da produção
arquitetônica e urbanística nacional e internacional recentes, através de abordagem
prática e crítica.
Reconhecer as tendências arquitetônicas atuais a partir do estudo de obras e textos
e do debate de temas arquitetônicos contemporâneos.
Conceber espaços e edifícios demonstrando conhecimento de todas as
especificidades técnicas e de representação das peças gráficas.
IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Anteprojeto: Desenvolvimento do estudo preliminar, com plantas, cortes,
elevações, e modelo volumétrico, incorporando novas pesquisas e indicações do
orientador.
Projeto Final: O projeto final deverá conter todas as etapas desenvolvidas ao longo
do processo, de forma sistematizada e sintetizada, para apresentação perante
banca examinadora final.
V - ESTRATÉGIA DE TRABALHO
O trabalho assim prossegue tendo as mesmas características de início orientado
pelo seu orientador. Todo o acompanhamento é sistematizado com pareceres e
observações dos professores em fichas individualizadas para cada aluno que irão
documentar o desenvolvimento total do trabalho.
O sistema de orientação deve ter características de um processo aberto permitindo
ao aluno procurar, se necessário, orientação específica com os demais professores
orientadores do curso ou, até mesmo um especialista externo à escola. Durante o
curso são programadas aulas teóricas, ciclo de palestras com especialistas
convidados, como subsídios complementares de formação do aluno.
VI - BIBLIOGRAFIA
NEVES, Laert P. Adoção do partido na arquitetura. Salvador: EDUFBA, 2011.
Toda a bibliografia do curso
Normas ABNT de Representação Técnica e Apresentação de Trabalho Acadêmico
devem ser seguidas rigorosamente.
VII - AVALIAÇÃO
A avaliação do trabalho final se dará conforme as três etapas indicadas pela
Instituição acrescidas de uma banca examinadora final que deverá julgar o trabalho
de curso e lavrar a ata.
A NP1 será uma avaliação interna uma banca intermediária com a presença dos
professores orientadores e de um professor convidado da instituição, pautada no
acompanhamento, participação e realização do orientando daquilo que lhe foi
requerido e a NP2 uma banca composta pelos mesmos membros da banca
intermediária de NP1 (os professores orientadores e um professor convidado da
instituição) acrescido de um profissional Arquiteto e Urbanista externo. Nesta etapa
deve ser preenchida a ficha de avaliação e lavrada a ata.
As duas notas de avaliação (NP1 e NP2) possuem pesos iguais na composição da
Média Semestral (MS) de cada disciplina. Assim:

Se MS for igual ou maior que 7,0 (sete), o aluno participará da banca final. Caso a
MS for menor que 7,0 (sete), o aluno será submetido a um exame, quando lhe será
atribuída a nota EX. Este exame será realizado por avaliação virtual do arquivo final
do Trabalho de Conclusão, que deverá ser entregue por e-mail aos professores
orientadores e convidado interno da banca.
O aluno somente poderá ser aprovado e/ou prestar exame com o mínimo de 75%
(setenta e cinco por cento) de frequência às aulas e demais atividades programadas
para a disciplina.
VIII – CRONOGRAMA
Sem. Data Atividades programadas
Apresentação da disciplina.
1 05/08 Separação dos grupos de orientação
Apresentação das alterações das pesquisas: programa de necessidades, organograma,
07/08
fluxograma, estudo de manchas (zoneamento no terreno) e cronograma de
desenvolvimento de projeto (por aula).
12/08 Apresentação de Bancas exemplares (ex-alunos convidados) e aula de partido projetual
Confecção de composição volumétrica do projeto (maquete de papel, desenho)
2
14/08 Orientações – Grupo B (Camila) - Zoneam. do Programa no terreno e Partido Arq.
Orientações – Grupo A (Samara) - Zoneam. do Programa no terreno e Partido Arq.
19/08 Orientações – Grupo A (Camila) - Planta Baixa
3
21/08 Orientações – Grupo B (Samara) - Planta Baixa
26/08 Orientações – Grupo B (Camila) - Cortes e Estrutura
4 28/08 Orientações – Grupo A (Samara) - Cortes e Estrutura
02/09 Orientações – Grupo A (Camila) - Fachada e Cobertura
5 04/09 Orientações – Grupo B (Samara) - Fachada e Cobertura
09/09 Orientações – Grupo B (Samara) - Memorial Justificativo
6
11/09 Orientações – Grupo A (Camila) - Memorial Justificativo
16/09 NP1: Entrega para avaliação, digital até 19:30 (presença obrigatória até 9:30)
7 Avaliação de NP1 (sem atividades presenciais): em casa, montar apresentação
18/09
23/09 Avaliação de NP1 (sem atividades presenciais): em casa, montar apresentação
8 25/09 Apresentação com o Parecer do Convidado Interno
30/09 Apresentação com o Parecer do Convidado Interno
9 02/10 Entrega do artigo, digital até 12:00 (presença obrigatória, até às 20:00)
07/10 Orientações – Grupo B (Camila) - Revisão Planta Baixa
10 09/10 Orientações – Grupo A (Samara) - Revisão Planta Baixa
14/10 Orientações – Grupo A (Camila) - Rev.Cortes/Estrutura
11 16/10 Orientações – Grupo B (Samara) - Rev.Cortes/Estrutura
21/10 Orientações – Grupo B (Camila) - Volumetria e Perspectivas
12
23/10 Orientações – Grupo A (Samara) - Volumetria/Perspectivas
28/10 Orientações – Grupo A (Camila) - Rev. Memorial Justificativo
13
30/10 Orientações – Grupo B (Samara) - Rev. Memorial Justificativo
13

04/11 Orientações – Grupo B (Camila) - Detalhamentos


14 06/11 Orientações – Grupo A (Samara) - Detalhamentos
11/11 Orientações – Grupo A (Camila) – Rev. Artigo
15 13/11 Orientações – Grupo B (Samara) – Rev. Artigo
18/11 Entrega do Artigo, digital até 12:00 com comprovante de submissão
16 (presença obrigatória, até às 20:00)
20/11 Feriado: Dia da consciência negra
25/11 NP2: Entrega para Banca Final, digital até 19:30 (presença obrigatória até 20:30)
17
27/11 Avaliação de NP2 (sem atividades presenciais): em casa, montar apresentação
02/12 Apresentação com o Parecer do Convidado Interno e do Convidado Externo
18
04/12 Apresentação com o Parecer do Convidado Interno e do Convidado Externo
09/12 Orientações de Exame – Camila e Samara
19
11/12 Entrega de Exame por e-mail, digital até 12:00 (presença obrigatória, até às 20:00)
16/12 Revisão de notas (presença obrigatória)
20
18/12 Entrega da documentação a Secretaria (sem atividade presencial)

OBS: a datas podem ser alteradas em virtude do Calendário Acadêmico ou da quantidade de alunos por turma, sendo que serão
avisados com antecedência de pelo menos uma semana. O aviso será feito em sala e pelo site
<https://sites.google.com/site/profsuniplan/home>. É de responsabilidade do aluno se atentar ao cumprimento das datas e das
atividades programadas. ATENÇÃO: Não serão aceitas entregas parceladas. Não serão aceitos trabalhos fora do prazo.

Observações Gerais:
1. pode ocorrer modificação nesse plano de ensino, mas caso haja, isso será informado com
uma semana de antecedência via site do curso.
2. os trabalhos dos alun@s regularmente matriculados nessa disciplina serão devolvidos durante
o semestre diante do recolhimento do alun@.
Orientações gerais do Trabalho de Curso
De acordo com o artigo 9º das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de
Graduação de Arquitetura e Urbanismo, o Trabalho de Curso tem como objetivo para
o aluno formando, que aplique ao mesmo a maior parte do conteúdo das disciplinas
dos núcleos de fundamentação e profissionalizante, para a elaboração e execução
de um “trabalho final” integralizando todos os conhecimentos desenvolvidos durante
o curso. Este trabalho é composto preferencialmente por um projeto de livre escolha
do aluno, que aborde problemáticas urbanísticas e arquitetônicas, inseridas no
contexto regional e urbano em que o Campus se encontra.

O aluno deve atuar individualmente sob a supervisão de um professor designado


como orientador do projeto. O trabalho de curso ocorre no último ano letivo, no 9o e
10o semestres, para possibilitar ao aluno formando aplicar e integralizar os
conhecimentos adquiridos ao longo do curso com base nos conteúdos dos núcleos
de fundamentação e profissionalizante. Após a integralização das avaliações, isto é,
o aluno estará apto a ser submetido à avaliação de Banca Examinadora que se
compõe necessariamente pelo professor orientador, um professor da Instituição do
Curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário Planalto do Distrito
Federal-UNIPLAN e um profissional arquiteto e urbanista não pertencente à própria
Instituição.

O Trabalho de Curso consiste no desenvolvimento, por parte do estudante do último


ano, de um projeto arquitetônico que contemple a escala da edificação e a escala da
cidade a partir de propostas de trabalho formulado sobre tema de sua livre escolha,
atendendo ao seu interesse próprio, que busque e alcance incorporar conhecimento
e estabelecer discussões voltadas para temáticas com ênfase nas questões do
ambiente, da natureza e da paisagem do urbanismo enquanto projeto e desenho da
cidade, projeto do edifício, do campo da historia da arte e da arquitetura, da técnica
e tecnologia, com conteúdo social, enfim, assuntos aos quais o aluno tenha se
dedicado nos quatro anos de anteriores de estudo do currículo de formação e
aprendizado profissional.

Introdução e ideário

A proposta educacional por ocasião do trabalho de curso deve buscar definir em


termos muito precisos a natureza da arquitetura enquanto carreira e a condição de
arquiteto e sua inserção e contribuição, enquanto intelectual, no plano do
conhecimento. Como poucos campos da atividade humana, o objeto da arquitetura
e, portanto, o resultado do trabalho nesse campo, se estende desde o simbólico,
cerimonial, monumental até o plano do objeto utilitário e funcional. Sua jurisdição se
estende do poético ao prático sempre externando dois sistemas diferentes de
valores, um advindo das artes e outro da ciência e da tecnologia. Isto confronta o
arquiteto com problemas que lhe são únicos.

No plano subjetivo uma abordagem no campo das artes, a criação, a manipulação


da ordem formal. As buscas visando a solução das questões de forma e conteúdo
extraindo desse trabalho uma resposta de alto valor estético em conformidade com
os seres humanos e os processos sociais que não necessariamente exigem
respostas carregadas de requerimentos e referências estéticas, mas certamente de
exigências
ambientais. Arquitetura não requer espectadores, como muitas formas de arte, mas
sim, se expõe a participantes, à imersão experimental. O ambiente edificado deve
atender às pessoas e aos processos a que se destina e, por conseguinte,
contemplar, propor o espaço continente. Com isso afirmamos que pouco interessa a
manipulação dos continentes para fins puramente formais. O ensino pretende
enfrentar as contradições, descartando abordagens que tratem as questões do
ambiente construído como organismos vivos, naturais. Há que estabelecer uma
crítica para propor uma resposta objetiva (com termos de referência cultural) a um
dado problema ou condição. Tais problemas sempre foram presentes na produção
arquitetônica, mas no presente estes se expõem de uma forma aguda, tal o
desenvolvimento da ciência e da tecnologia, pôr um lado e a ampliação das
contradições encontradas nas razões históricas, nas questões sociais e econômicas
advindas dos processos de desenvolvimento industrial e pós-industrial.

Estratégia de ensino

As aulas de estúdio são o centro nevrálgico do processo de ensino, por seu caráter
experimental, propositivo e de síntese. Experimental por ser uma investigação
ordenada em meios e fins pelo desenho (intenção); propositivo pela característica
dessas experiências serem sempre ensaios de modalidades de avanço para além do
presente; de exercícios de ampliação do real e síntese pelo agenciamento e
organização de diversos saberes componentes do campo de conhecimento da
arquitetura em novas relações que os inquiram, face a realidade.

Orientação didática

A experiência de orientar e contribuir para o processo da conceituação, concepção


das propostas dos alunos é o aspecto mais interessante da responsabilidade
didática, pois não se pretende enquadrar ou “amestrar” as pretensões ou suas
formas de representação ou expressão. Ao orientador cabe conduzir o futuro
arquiteto numa trilha de crescente interesse, valorização e concretização do objeto
de estudo, num clima de avaliação permanente das dificuldades específicas das
temáticas e das diversas formas de entendê-las e interpretá-las, estabelecendo-se
metas bem claras e cada vez mais ambiciosas buscando assegurar conteúdos às
pesquisas elaboradas. Nesse processo, sempre, procurar-se-á o apoio e o concurso
do conjunto de professores envolvidos com o TFG, demais professores da escola e
de especialistas ou profissionais, externos ao âmbito da escola, que se dediquem
aos temas abordados.

Permite avaliar o desempenho do futuro profissional. As exigências que devem ser


consideradas na avaliação são o domínio de conhecimentos essenciais e da
capacidade de resolver problemas, sem os quais não se exercita com
responsabilidade técnica– social, a profissão. O exercício ético da profissão deve ser
visto com exigência de uma determinada criatividade, de uma estética, e de um
saber técnico próprios de arquitetos e urbanistas e que constituem a identidade
disciplinar frente a si próprio, à sua categoria, e à sociedade à qual pertence.

JCArtigas/2008
Roteiro de entregas
NP1
Sempre deve ser apresentado a parte escrita e diagramada da monografia
desenvolvida no semestre anterior.

Para os projetos (urbanos, arquitetônicos, paisagísticos ou patrimônio):


a) Novo capítulo – metodologia projetual: programa de necessidades (revisto do
semestre anterior); organograma; fluxograma; zoneamento do programa no
terreno.
b) Definição do partido:
- Citar as referências arquitetônicas utilizadas na concepção volumétrica;
- Citar as demais referências utilizadas na concepção volumétrica, se houver
(ex.: obras de arte);
- Explicar o porquê do(s) volume(s) por meio de texto, comentando a estética
adotada;
- Apresentar por meio de imagens e texto a evolução volumétrica do projeto,
do primeiro rascunho ao produto final;
- Incluir foto das maquetes de estudo
- Indicar acabamentos externos
c) Planta de situação (conforme NBR 6492);
d) Planta de locação e cobertas (conforme NBR 6492):
- Explicar por meio de texto o porquê da locação adotada citando a NGB do
lote e questões de conforto ambiental;
- Comentar os acessos ao lote (pedestre, veículo, lixo, carga/descarga,
funcionário, etc.);
- Descrever o número de vagas do estacionamento e a quantidade destinada
a PNE e idoso.
e) Planta(s) baixa(s);
f) Lançamento de estruturas;
g) Planta de pontos de instalações complementares (especiais);
h) Cortes atravessando os acessos verticais e áreas molhadas. O número de
cortes deve ser suficiente para o perfeito entendimento das dimensões verticais
do projeto.
i) Fachadas
j) Demais textos ou desenhos que se julgar necessário para o melhor
entendimento do projeto e que sejam específicos do tipo de projeto, exemplo:
- Paisagismo: quadro de floração, quadro de espécies vegetais, planta de
cobertura vegetal, terraplanagem.
- Patrimônio: mapa de patologias, mapa de materiais e acabamentos, projeto
de restauro.

Para os casos de pesquisa em Planejamento Urbano, use os seguintes produtos:

Os produtos a serem entregues variam conforme a metodologia e o tipo de


planejamento proposto. Via de regra, sugere-se seguir a metodologia de Projeto por
Cenário de Reyes (2014). A metodologia trata o projeto urbano como futuro
programado, necessitando uma série de medidas que orientem a construção desse
futuro, bem como, de diretrizes projetivas que dão meios para a consolidação do
cenário. Nessa metodologia o futuro é estruturado por meio de “projeto de maneira
complexa, evidenciando os conflitos presentes no território urbano”.

Em síntese, a ordem de elaboração da pesquisa em planejamento urbano nessa


metodologia segue a seguinte:
1) a leitura da realidade atual (o presente, não dissociado do
passado/história), por meio de estudos urbanos (diagnóstico técnico, deriva,
psicologia ambiental, etnografia...);
2) elaboração do cenário, com identificação de futuro possível programado
(futuro desejável, futuro possível e futuro tendencial – Reyes trata das
categorias de futuros com outras palavras redundando no mesmo significado),
por meio da metodologia de Reyes;
3) eixos e diretrizes de intervenção (que são os eventos que impactam o
futuro identificado no cenário) tornando possível o futuro programado no
cenário. O diagrama abaixo ilustra a forma como as etapas 1, 2 e 3 estão co-
implicadas.

Os eixos e as diretrizes devem ser indicados em quadro, conforme modelo:


Eixo Diretrizes Prioridade Prazo
Socioambiental ... Baixo 5 anos
... Alto ...
Conservação ... ... ...
natural
... ... ...
Tombamento ... ... ...
... ... Não ultrapassar o
prazo estipulado
pelo cenário

Na sequência, será possível uma infinidade de novas formas de produtos, sendo os


mais comuns:
4) elaboração de esboços que ilustram as diretrizes;
5) elaboração de detalhamentos com mapas e/ou projetos (estudo preliminar,
anteprojeto, projeto executivo e projetos complementares).
A pesquisa deverá indicar no projeto de pesquisa e/ou na introdução da monografia
quais são os recortes e alcances da pesquisa. Sugere-se, em caso de elaboração de
novos Planos, alcançar até a elaboração dos esboços (item 4, supracitado).

Os esboços são conceituais, embora pautado em uma materialidade possível e


realista. Sugere-se usar de técnicas de representação já dominadas pelo alun@, tais
como: fotocolagens, desenhos de observação, perspectivas entre outros. Pode ser
de grande valia elaborar mapas que indiquem conceitualmente e espacialmente a
proposta dos cenários e das diretrizes. Mapas de pontos espacializando
equipamentos e usos do solo são formas ricas – embora convencionais e pouco
inovadoras – de representação de tais mapas.

Nos casos de Projeto ou Planejamento:


Nenhuma das pranchas pode ser maior que A2. Crie trechos (ou interrupções), caso
o projeto seja muito grande e inclua um mapa chave.

Deve ser apresentado em volume impresso (uma cópia) apenas de um dos


desenhos a ser solicitado pelo orientador. Deve ser enviado uma versão em meio
digital (*.pdf) e as fichas de orientação assinadas pelos professores (original e uma
cópia). O método de envio do arquivo digital estará disponível na página da
disciplina no site do curso de Arquitetura da Uniplan.

A versão em PDF deve estar no seguinte formado:


 Monografia de TFG1 (incluindo os mapas), com o novo capítulo de
metodologia projetual.
 Os mapas não devem estar como anexo, mas sim no corpo do texto, da
mesma forma e na mesma posição como se estivesse impresso.
 Nos mapas e nas pranchas do projeto verifique e cuide para que as
anotações do AutoCAD não sejam transferidas para o PDF. Após criar o
arquivo abra o leitor de PDF e verifique se há alguma anotação. Nenhuma
anotação deve existir (consultar o orientador caso tenha dúvida). Perceba que
por definição o AutoCAD cria tais anotações, o que compromete
substancialmente a avaliação da monografia em formato digital. Para evitar
contratempo, prefira converter o projeto para imagem, ao invés de PDF.

NP2
Todos os itens aplicados anteriormente, mais os detalhamentos do projeto em
plantas, cortes, fachadas (conforme as normas de desenho técnico). Deve ser
apresentado em volume impresso (uma cópia) mais uma versão em meio digital
(*.pdf) e apresentação oral acompanhada de slides para avaliação da banca
intermediária. Adicionar layout, detalhamentos de acabamentos internos e externos.

EXAME/BANCA FINAL
Todos os itens aplicados anteriormente, mais a definição completa do projeto em
plantas, cortes, fachadas, acrescidos de detalhamentos e volumetria (conforme as
normas de desenho técnico). Deve ser apresentado em volume impresso (duas
cópias) mais uma versão em meio digital (*.pdf) e apresentação oral acompanhada
de slides para avaliação da banca.
Roteiro de Apresentação Oral

A quantidade de slides a ser utilizada e a quantidade de mapas resumidos pode


variar de acordo com o projeto desenvolvido, verificar as observações realizadas
durante as orientações em sala de aula.

Haverá na banca final 15min para a apresentação. Busque distribuir o tempo da


seguinte maneira equilibrada.

Segue abaixo roteiro de apresentação de slides sugerido para as bancas de TC:

Tempo
Ordem Quant. Conteúdo
sugerido de
de slide
Apresent.

Capa/Contracapa (título do projeto, nome do autor,


1º 1 10s
instituição, orientador, local, data, etc);

2º 1 Sumário da apresentação; 20s

Tema (síntese da introdução, justificativa, objetivos,


3º 2a3 1min
problema e metodologia);

4º 2 Referencial teórico; 2min

5º 2a3 Estudos de repertório (critérios e resultados); 2min

Mapa resumo (compilação em dois ou mais mapas


6º 2 2min
do diagnóstico do terreno);

Programa de necessidades e/ou organograma (citar


7º 1 30s
os setores presentes no projeto);

Fluxograma (informar como os fluxos se


8º 1 1min
apresentam);

Partido arquitetônico (referências utilizadas e


9º 1a2 2min
evolução do partido adotado);

10º 1 Implantação; 1min

11º Livre Plantas, cortes e fachadas; 3min

Não
Último 1 Referências.
apresentado

Ensaie com antecedência várias vezes até que a fala fique fluida e crie confiança na
argumentação.
Roteiro de Organograma e Fluxograma
Para a elaboração dos desenhos não projetivos que compõe os documentos
necessários na fase de estudo preliminar, organograma e do fluxograma, deve ser
mantido um padrão conforme exemplo dado.

1. Organograma
O organograma deve apresentar a hierarquização setorial do projeto
arquitetônico.

ÍNTIMO SOCIAL SERVIÇO

ÍNTIMO
SOCIAL
SERVIÇO
2. Fluxograma
O fluxograma apresenta o fluxo dos ambientes, ou seja, a conexão entre os
mesmos no projeto arquitetônico. No caso da disciplina de TFG II, para
facilitar a leitura dos demais examinadores dos trabalhos, deve-se apresentar
no fluxograma os setores existentes.

SUÍTE

QUARTO I

Íntimo
ESCRITÓRIO BANH. SOC.

SALA QUARTO II

LAVABO COZINHA
Social
Serviço
A. SERVIÇO

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