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ATPC Escala Cuisenaire
ATPC Escala Cuisenaire
ATPC 16/09/2014
A Escala Cuisenaire recebeu este nome devido ao seu criador Emile Georges Cuisenaire (1891-1980).
Cuisenaire era professor de matemática na Bélgica, e decidiu criar este material para ajudar os alunos com
dificuldades na aprendizagem de conceitos básicos de matemática. Ele cortou algumas réguas de madeira em
10 tamanhos diferentes e pintou cada peça de uma cor.
1. Natural
2. Vermelha
3. Verde clara
4. Lilás
5. Amarela
6. Verde escura
7. Preta
8. Marrom
9. Azul
10. Alaranjada
O material pode ser usado com alunos de 3 a 11 anos. Ele serve tanto para ensinar a comparar pequenas
quantidades quanto para checar as soluções de equações.
Nessa fase as crianças fazem apenas o reconhecimento físico das peças. O primeiro contato com as barrinhas
deve parecer uma brincadeira.
SUGESTÃO DE ATIVIDADES:
Sugestão de atividades:
— Misture todas as barrinhas e questione formas de separação, por exemplo: Como podemos separar
estas peças?
— Peça que as crianças separem pela cor;
— Entregue uma barrinha para cada criança, peça que encontrem onde mais no ambiente há esta cor;
— Trabalhe cada dia com peças de uma cor. Use tinta e lápis de cor para fixar de diversas formas a cor
em questão;
— Componha sequências de cores e questione: Qual é o
próximo? E o que vem depois do amarelo? Monte duplas e
peça que componham sua própria sequência;
— Distribua as peças entre as crianças e peça que:
Levantem apenas as que tiverem barrinhas amarelas;
Batam palmas apenas as que tiverem barrinhas azuis;
Se reúnam de acordo com as cores que tiverem. Ex: Quem tem vermelho fica aqui.
Quem tem marrom fica lá, etc.
DADO DE CORES:
— Mostre duas barras de tamanhos diferentes e questione se são iguais ou não? Por que?
— Coloque em destaque uma das barras, pedindo que as crianças coloquem de um lado as barras menores
que esta e de outro as maiores. Após terem separado perguntar as cores das barras menores, depois as
cores das barras maiores. Repetir a experiência com as barras;
— Peça as crianças que emendem as peças azuis formando trenzinho. Depois que emendem as barras
vermelhas. Dirigir a conversação perguntando: “Qual o trenzinho mais comprido? Por que? Repita a
experiência com outras peças, use duas cores alternadas;
— Peça que coloque duas barras da mesma cor paralelas e questione se é ou não do mesmo tamanho;
— Peça que construam uma “escada” utilizando todas as cores. Uma que cresce e outra que decresce;
— Coloque quatro barras em um “saco surpresa” e peça que retire determinada cor, apenas tateando, ir
gradativamente aumentando o número de cores, até que o jogo possa ser feito com as cores e os
tamanhos.
— Peça que construam trenzinhos, casinhas, etc. apenas com as peças maiores ou com as peças menores,
ou aquelas que sejam da mesma cor;
— Peça que montem trenzinhos de uma cor e depois procurem compor outro do mesmo tamanho com
uma cor diferente. É importante que a criança comece a perceber que as barrinhas, além de terem
tamanhos diferentes, mantêm entre si proporções bem definidas. Ex: duas barras amarela (representa
5 unidades) equivalem a uma alaranjada (10 unidades) ou uma preta (7 unidades) mais uma verde-
clara (3 unidades);
— Escolha uma barrinha e peça às crianças que procurem outras duas, que juntas, tenham o mesmo
tamanho da primeira. Ex: a lilás equivale a duas vermelhas.
HORA DE COMPARAR
Entregue uma barrinha diferente para cada criança. Em círculo as crianças irão mostrar a sua barrinha e
comparar com as dos outros.
O professor deverá fazer perguntas como:
• Quem tem a barrinha maior?
• Quem tem a barrinha menor?
• Ana, a sua barrinha é maior ou menor que a de Maria?
É essencial que as crianças entendam que o comprimento de cada barra REPRESENTA um número
natural.
BARALHO
• sorvete
• fruta
• brigadeiro
• chocolate
Tabule os resultados e peça que coloquem a barra correspondente (o valor) a cada opção escolhida e
respondam:
— Monte a tábua de decomposição para determinado número. Pedir que retirem as barras do lado direito
(mutilação). Misturar as barras retiradas e pedir que arrumem novamente a tábua. Repetir a operação
com o lado esquerdo;
— Monte a tábua de composição e novamente retirar as barras de um lado. Pedir a criança que reconstrua
mentalmente a tábua. Perguntar qual a barra que devo pôr para completar tal valor
DEZ DE OURO
FASE 7: MULTIPLICAÇÃO
— Pergunte: Quantas peças vermelhas tem? Quanto vale a peça vermelha? Quantas vezes está repetida a
peça vermelha? Então, 3 vezes 2, quantos são? Encontre uma só peça que faça o tamanho dessas 3?
Assim:
— Pegue apenas as barras vermelhas e junte em duas, três, quatro, etc. Vá perguntando simultaneamente
3 vezes 2 vale quanto? 2 vezes 2?
FASE 8: DIVISÃO E NOÇÃO DE METADE
Divisão:
— Pedir a criança que pegue 4 peças lilás e distribua igualmente entre 2 colegas. Pergunte: Quantas peças
cada colega recebeu? Então, 4 peças distribuídas por 2 colegas, permite que cada um fique com 2
peças;
— Entregue uma peça a criança, por exemplo, a verde escura. Depois pergunte: Qual é o valor da peça?
Peça que encontre barras iguais que juntas cabem na barra verde escura. Neste caso, poderão fazer 3
diferentes combinações:
Metade:
— Pergunte: se for quebrar esta barra bem no meio que valor eu teria? Deixe que comprovem as hipóteses
com as barras. No início utilize apenas as barras com metades exatas, depois vá testando outras
possiblidades.
Neste texto há apenas algumas sugestões de conteúdos e atividades que podem ser trabalhadas a partir da
Educação Infantil, há infinitas possibilidades de trabalho com a Escala Cuisenaire. É importante lembrar que,
segundo Piaget o conhecimento lógico matemático é a construção que resulta da ação mental da criança sobre
o mundo, consiste em agir sobre os objetos, mas com abstração dos conhecimentos, a partir da ação e não
mais dos próprios objetos. A ação sobre os objetos é indispensável para a compreensão, porém para que exista
aprendizagem é necessário que o aluno reflita sobre o que o levou a agir, isto é, que ele estabeleça relações
entre aquilo que fazia e o problema que o levou a realizar tais ações.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Revista Nova Escola. Arco-íris de fazer contas. Edição Março de 1997. Disponível em:
http://borboletrascriativas.blogspot.com.br/2010/02/cuisenaire-barrinhas-coloridas-da.html. Acesso:
24.Ago.2014.
RCNEI. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Volume 3: Conhecimento de Mundo.
1998. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/volume3.pdf. Acesso: 24.Ago.2014.
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