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1. INTRODUÇÃO
Dentro desta discussão, Nucci (2001) considera que uma ação efetiva que envolve
os fatores ambientais nas políticas urbanas seria o planejamento da paisagem. Este deve
condicionar os tipos e a intensidade dos usos do solo, utilizando-se como base para
ordenamento urbano a vegetação e os efeitos positivos que a mesma pode fornecer. O
planejamento da paisagem tem relação direta com o planejamento do espaço em suas
diferentes escalas, tendo como objetivo central a proteção da natureza e o manejo da
paisagem, trazendo para o planejamento uma forte orientação ecológica e visão
interdisciplinar.
Neste contexto, Nucci (2001) afirma que, quando se fala em planejar com a
natureza está se falando, entre outros fatores, em planejar com a vegetação. Com ela
muitos problemas no meio ambiente urbano podem ser amenizados ou resolvidos. Desta
forma, a cobertura vegetal é um componente fundamental na avaliação da qualidade
ambiental e, consequentemente, da qualidade de vida de uma determinada população,
uma vez que promove inúmeros benefícios ao meio ambiente urbano, sendo este o objeto
de estudo desta pesquisa.
2. OBJETIVOS
Esta pesquisa teve como objetivo abordar os benefícios gerados pela cobertura
vegetal arbórea e arbustiva no meio ambiente urbano.
3. METODOLOGIA
4. RESULTADOS PRELIMINARES
Efeitos antibióticos:
Verifica-se, até então, que são muitos os benefícios da cobertura vegetal para o
meio ambiente urbano. No entanto, é importante observar sua distribuição e concentração
ao longo do território urbano.
Segundo Cavalheiro e Del Picchia (1992), deve-se considerar que as cidades são
constituídas, do ponto de vista físico, de espaços de integração urbana (rede
rodoferroviária), espaços com construções (habitação, indústria, comércio, hospitais,
escolas etc.) e espaços livres de construção (praças, parques etc.). A dimensão e
distribuição condizente deste último no território urbano será fundamental, já que é neste
que a vegetação deverá estar localizada em maiores concentrações.
Na Alemanha, por exemplo, o aparato legislativo estipula que o solo urbano seja
dividido em 40% de espaços construídos, 40% de espaços livres e 20% para o sistema
viário. Se analisarmos a cidade de São Paulo, por exemplo, observa-se, segundo Nucci
(2001), uma enorme discrepância, considerando o fato que 70% do território são de
espaços construídos, 27% pertencem ao sistema viário e apenas 3% são de espaços livres.
Para este tipo de avaliação, o pesquisador poderá lançar mão das geotecnologias
(não serão tratadas nesta pesquisa), que se mostram como ferramentas poderosas, uma
vez que possibilitam uma análise integrada do território através da interpretação,
cruzamento e análise das diversas variáveis existentes nas diversas escalas de trabalho e
de tempo histórico.
REFERÊNCIAS
LOMBARDO, M. A. Ilha de calor nas metrópoles: o exemplo de São Paulo. São Paulo:
Hucitec, 1985. 244 p.
LUENGO, G. Elementos para la definición y evaluación de la calidad ambiental urbana.
Una propuesta teórico-metodológica. In: SEMINÁRIO LATINOAMERICANO DE
CALIDAD DE VIDA URBANA, 4., 1998, Tandil, Argentina. Anais... Tandil: UNCPBA,
1998, p. 01-09.