Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
MONOGRAFIA
Orientador:
Prof. Dr. Fabrício Tadeu Paziani
Aluno:
Luiz Gustavo Uekane
Folha de aprovação
Assinatura dos membros da comissão examinadora que avaliou e aprovou a Defesa de Trabalho de Conclusão de
Curso do candidato Luiz Gustavo Uekane, realizada em 29/07/2022:
___________________________________________________________________
Prof. Dr. Fabrício Tadeu Paziani
Universidade Federal de São Carlos
___________________________________________________________________
Prof. Dr. Armando Ítalo Sette Antonialli
Universidade Federal de São Carlos
___________________________________________________________________
Prof. Dr. Marcos Roberto Monteiro
Universidade Federal de São Carlos
DEDICATÓRIA
À Elzio e Carla, que foram e continuam sendo meus pilares
de vida e exemplos de inúmeras virtudes.
À meu irmão Pedro e minha irmã Maria Paula, que sempre me
incentivaram na busca constante por conhecimento.
À minha amiga Namíbia que me incentivou e
me deu forças para continuar nessa jornada acadêmica.
AGRADECIMENTO
Tabela 1 – Correlação entre nível de sigma, índice Cpk, PPM e Tempo perdido 18
Tabela 2 – Escala de classificação para vários valores de 19
Tabela 3 – Proporção de peças não conformes associadas a valores de 19
Tabela 4 – Composição química do aço SAE 1045 em % 24
Tabela 5 – Parâmetros de usinagem 29
Tabela 6 - Diâmetro medido para os 20 subgrupos. (Cilindro de 16 mm de diâmetro) 32
Tabela 7 – Fatores para Construção de Gráficos de Controle 35
Tabela 8 – Índices de Capabilidade 44
LISTA DE SÍMBOLOS
– Média
̿ – Média das médias
̅ – Média amostral
– Desvio padrão
̅ – Desvio padrão da distribuição das médias
̂ – Desvio padrão da distribuição das amplitudes
̅ – Média das amplitudes
1 INTRODUÇÃO
identificar a presença de causas especiais que devem ser eliminadas, tornando os processos
previsíveis e estáveis com a atuação de apenas causas comuns.
Sendo assim, o propósito deste estudo é analisar a capabilidade de um torno CNC
ROMI Centur 30D de modo a assegurar que o mesmo seja capaz de produzir peças com as
dimensões desejadas e consequentemente aumentar a capacidade de empresas na produção de
peças com perfil e acabamento exigentes, como no caso das indústrias aeronáutica e
automobilística. Portanto a qualidade do material relacionado a forma, dimensão e
acabamento superficial podem representar um diferencial diante a concorrência (BONANDI,
2012).
6
2 OBJETIVOS
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
estabelecido em projeto para o seu diâmetro, entretanto, não é possível fabricar todas as peças
na exata dimensão, tendo como resultado valores admissíveis que permeiam o valor nominal.
Fonte: Autor.
Pode ser visto através da Figura, para o exemplo de um processo de produção de
peças com diâmetro nominal de 23,3 mm, que este é um processo estável e está sob controle
estatístico, pois todos os valores estão contidos nos limites de controle. Entretanto, não se
pode concluir se o processo é capaz ou não de produzir as peças na devida dimensão nominal
sem que se faça as análises dos índices de capabilidade.
Nos subtópicos a seguir será demonstrado como se prosseguiu para a criação dos
gráficos mencionados acima, de modo a avaliar se o processo tem comportamento estável e
previsível.
Sendo
representa o número de amostras e ̅ é a média amostral, dada por:
13
̅ (3)
∑
Sendo
Onde, é o tamanho da amostra.
é o valor de cada amostra.
Para obter os limites do gráfico, é necessário estimar o desvio-padrão do processo
( . Entretanto, o desvio-padrão da distribuição de uma população de resultados do processo
é obtido através do desvio padrão da distribuição das médias, representado pela seguinte
relação:
(4)
̅
√
̂ (5)
(7)
Sendo
: são as amplitudes da i-ésima amostra.
: maior valor de amplitude.
: menor valor de amplitude.
Com os valores estimados de ̿ e ̂ torna-se possível a obtenção dos limites de
controle superior e inferior (LSC e LIC), considerando ̅ de acordo com as seguintes
equações:
̅
̿ ̅ (8)
̅
̅
̿ (9)
√
̅
̿ ̅ (10)
14
̅
̅
̿ (11)
√
(12)
√
̅
̿ (13)
̅
̿ (14)
Em que a constante depende do tamanho da amostra.
A Equação (15) fornece a relação de igualdade da média das médias ̿ com a linha
central (LC):
̅
̿ (15)
Linha Central (LC): representa o valor nominal do processo caso não houvesse
variabilidade no processo, no qual os valores retirados da amostra deveriam estar situados.
Limites de Controle (LSC e LIC): são limites obtidos de acordo com o desempenho
do processo. Esses limites definem se o processo está sob controle estatístico ou não.
De posse desses valores, torna-se possível construir o Gráfico da Média, cuja função
é monitorar a média da característica da qualidade de um processo.
̅ ̅ ̅ (18)
(19)
̅ ̅ (20)
̅ ̅ (21)
̅
(22)
̅ ̅ (23)
O cálculo da linha central (LC) para o gráfico de R é dada pela seguinte equação:
̅ ̅ (24)
limites de controle são calculados a partir dos dados do processo e representam o desempenho
real do mesmo.
Para um processo ser considerado capaz, no caso de uma característica de interesse
com especificação unilateral, é permitido que máximo 0,135% das peças produzidas fiquem
de fora dos limites de especificação (KANE, 1986). Este valor percentual, corresponde à área
de , quando existir apenas o limite inferior de especificação (LIE) evidenciado na
Figura 4(a), ou à área acima de , quando existir apenas o limite superior de
especificação (LSE) Figura 4(b).
Figura 4 – Capacidade mínima exigida para uma característica com limite inferior de
especificação (a) e com limite superior de especificação (b).
Figura 5 – Capacidade mínima requerida para uma característica com especificação bilateral.
17
A análise de capabilidade de um processo deve ser utilizada como uma previsão para
seu estado futuro. Sendo assim, há a necessidade de que o processo se comporte de modo
estável e previsível. Desta maneira, espera-se que o desempenho atual do processo venha a se
repetir futuramente e, portanto, quanto maior for sua estabilidade, maior será o grau de
confiabilidade na qual sua capacidade futura não será diferente da capacidade passada. No
caso de um processo instável e imprevisível, Wheeler (1999) diz que a forma mais adequada
de caracterizar este processo é informar o percentual de peças não conformes, advertindo de
que o passado não pode ser uma referência confiável para o futuro.
produtos, índice , PPM (parte por milhão) de produtos defeituosos e tempo perdido por má
produção em um mês.
Tabela 1 – Correlação entre nível de sigma, índice Cpk, PPM e Tempo perdido
(25)
Onde,
é o limite de especificação superior.
19
[ ] (26)
Amplitude de
Avaliação da Capacidade
2,00 ≤ Cp Excelente
1,67 ≤ Cp < 2,00 Muito Boa
1,33 ≤ Cp < 1,67 Boa
1,00 ≤ Cp < 1,33 Moderada
0,67 ≤ Cp < 1,00 Fraca
0,00 ≤ Cp < 0,67 Ruim
Fonte: Bothe, 1997, p.133
Montgomery (2009) recomenda como valor mínimo = 1,50 para os novos e a
processos existentes, =1,33. Kotz e Johnson (1993) recomendam = 1,67 como valor
mínimo para novos processos e = 1,50 para os processos existentes.
Kotz e Lovelace (1998) apresentaram uma estimativa do percentual de peças que não
estão em conformidade, representada na Tabela 3. Estes valores devem ser utilizados apenas
como referência.
(a) (b)
(c) (d)
Fonte: Autor.
e em seguida o valor de desvio padrão ( através das equações (8) e (7) respectivamente.
Posto isso é necessário a obtenção da Amplitude da dispersão de trabalho da máquina (A),
como mostrado nas equações a seguir:
(27)
Note que, as equações (8) e (7) já foram utilizadas anteriormente para a obtenção dos
índices e , entretanto aqui a abordagem é para análise das tolerâncias e cálculo do
índice (Capabilidade da máquina), portanto, serão levados em conta apenas os valores de
ordem centesimal e milesimal (mesma ordem de unidade das tolerâncias analisadas),
desconsiderando o valor da dimensão nominal para os cálculos dos novos valores ̅ e .
De posse desses valores e da tolerância T especificada previamente, torna-se possível
o cálculo do índice de capabilidade da máquina , dado por:
(28)
4 MATERIAIS
Foi planejado que todos os ensaios tenham por objetivo avaliar a capabilidade do
processo e a capabilidade do torno CNC utilizando o método de Controle Estatístico de
Processo (CEP). Nesta seção estão explicitados os materiais utilizados para a realização do
experimento e a metodologia utilizada para a análise do mesmo.
4.1 Material
O aço SAE 1045 é classificado como um aço médio carbono para beneficiamento e
possuindo teores de carbono entre 0,43% e 0,50% em sua composição. Este aço é
caracterizado por uma boa soldabilidade, usinabilidade e média resistência mecânica. Após
passar por tratamentos térmicos (têmpera, recozimento, revenimento e/ou normalização) é
comumente utilizado na indústria automobilística para a fabricação de peças como eixos,
engrenagens, peças para indústria mecânica em geral, implementos agrícolas e rodoviários,
hastes para cilindros hidráulicos, entre outros. Os valores de sua composição química, de
acordo com a norma NBR NM 87 (ABNT, 2000) estão listados na Tabela 4 a seguir.
Sendo assim, o material utilizado para a realização dos ensaios são corpos de prova
construídos a partir de uma barra trefilada de aço SAE 1045. A Figura 7 mostra as dimensões
do corpo de prova visando a realização dos experimentos. O diâmetro de 19,05 mm foi
escolhido para garantir sobremetal para a usinagem do corpo de prova e para a execução dos
ensaios.
24
Fonte: Autor.
4.3 Porta-ferramenta
altura funcional (HF) de 25 mm, balanço máximo (OHX) de 39,4 mm e largura funcional
(WF) de 32 mm.
Fonte: Autor.
Fonte: Autor.
27
5.1 Metodologia
Fonte: Autor.
Em seguida foram preparados os corpos de prova, prendendo o tarugo na placa de
fixação do torno, foram realizadas as operações de faceamento e de desbaste, respectivamente
para remover qualquer camada residual de impurezas e deixar o diâmetro com sobremetal
suficiente para operação de acabamento. Em seguida foi feito o setup do torno CNC, de
acordo com a Tabela 5 e foi realizada a operação de acabamento como pode ser visto na
Figura 13.
Fonte: Autor.
30
Fonte: Autor.
31
6 ANÁLISE DE RESULTADOS
6.1 Resultados
Neste estudo, foi admitido previamente que os dados seguem uma distribuição
normal com variação em torno da média de , de acordo com os autores Bothe (1997) e
Oakland (2003), para uma especificação bilateral, o que resulta em um grau de confiança de
99,73% como pode ser visto na Figura 15 a seguir.
32
Fonte: Autor.
O teste de Normalidade mostra que tem indícios de que se pode aceitar o valor da
Hipótese nula, H0: os dados seguem uma distribuição Normal; em contrapartida, da hipótese
alternativa H1: os dados não seguem uma distribuição Normal com o nível de significância
. Isto se deve ao fato de que o p-valor testado foi de 0,006 que é maior que
0,0027. Tendo isso em vista, rejeitou-se a hipótese alternativa H1, adotando a hipótese nula
H0, portanto, não tem indícios de que os parâmetros não seguem uma distribuição Normal.
Feitas as considerações, tornou-se possível seguir para análise estatística dos gráficos
de controle onde foi verificado a estabilidade e previsibilidade do processo de torneamento.
Nas observações registradas, tem-se uma série de resultados de medição variável
para o número de corpos de provas usinados. Para analisar a capabilidade do processo, as
técnicas estatísticas de gráficos de controle de qualidade podem ser implementadas da
seguinte forma:
Cálculo da média das amplitudes, utilizando-se da Equação (6) repetida abaixo.
∑
̅ (6)
Logo, os limites de controles foram calculados pelas Equações (20) (23) e (24):
̅ ̅ (20)
̅ ̅ (23)
̅ ̅ (24)
∑ ̅ (2)
̿
̅
̿ (13)
̅
̿ (14)
̅
̿ (15)
Fonte: Autor.
Notou-se que em ambos os gráficos todos os valores dos dados obtidos para o
diâmetro estão dentro dos limites de controle. Sendo assim, pode se considerar que o processo
de torneamento para o Torno CNC é um processo previsível, estável e está sob controle
estatístico.
Baseado na Tabela 6 acima, calculou-se o valor para o desvio padrão global
(amostral) . Este desvio padrão global é o desvio padrão de todas as medições e é uma
estimativa da variação global do processo.
∑ ∑ ̅
√ (29)
∑
̂ (6)
36
(25)
[ ] [ ] (26)
Fonte: Autor.
Notou-se que a distribuição está centrada e há uma alta variação em relação aos
limites de especificação, resultando em um processo não satisfatório, que produz muitas peças
fora de especificações. Isto pode ser visto de acordo com a quantidade de peças produzidas
por milhão (PPM). Ao analisar o processo dentro dos subgrupos, tem-se um valor de
19021,25 (PPM), enquanto que, para a análise do processo global tem-se um valor de
16678,85 (PPM).
Para a análise da capabilidade da máquina ( ), seguindo-se o referencial teórico
proposto por Gonçalves (1991), calculou-se o valor deste índice através das Equações (27) e
(28):
(27)
(28)
38
[ ] [ ]=1,12
Fonte: Autor.
Notou-se que a distribuição está centrada e há uma pequena variação em relação aos
limites de especificação, resultando em um processo moderado, que é capaz de produzir as
peças nas especificações estabelecidas. Isto pode ser visto de acordo com a quantidade de
peças produzidas por milhão (PPM). Ao analisar o processo dentro dos subgrupos, tem-se um
valor de 415,18 (PPM), enquanto que, para a análise do processo global tem-se um valor de
312,44 (PPM).
Para a análise da capabilidade da máquina ( ) e de posse do valor de A = 1,47
calculado anteriormente, utilizando a Equação (28) obteve-se:
[ ] [ ]= 1,80
Fonte: Autor.
Notou-se que a distribuição está centrada e há uma pequena variação em relação aos
limites de especificação, resultando em um processo muito bom, que é capaz de produzir as
41
peças nas especificações estabelecidas. Isto pode ser visto de acordo com a quantidade de
peças produzidas por milhão (PPM). Ao analisar o processo dentro dos subgrupos, tem-se um
valor de 0,03 (PPM), enquanto que, para a análise do processo global tem-se um valor de 0,02
(PPM).
Para a análise da capabilidade da máquina ( ) e de posse do valor de A = 1,47
calculado anteriormente, utilizando a Equação (28) obteve-se:
[ ] [ ]= 2,89
Fonte: Autor.
Notou-se que a distribuição está centrada e há uma variação muito pequena em
relação aos limites de especificação, resultando em um processo excelente, que é capaz de
produzir as peças nas especificações estabelecidas. Para este caso, o número de peças
defeituosas por milhão é insignificante.
Para a análise da capabilidade da máquina ( ) e de posse do valor de A = 1,47
calculado anteriormente, utilizando a Equação (28) obteve-se:
7 CONCLUSÕES
para avaliar a variação do sistema de medição. Também é possível variar os processos, como
por exemplo, realizar estudo de capabilidade para o processo fresamento, torneamento
cilíndrico interno, retificação etc.
Outra sugestão seria para análise de capacidade referente às rugosidades que este
torno CNC é capaz de atingir para avaliar a qualidade superficial das peças produzidas.
46
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BONANDI, M (2012), Estudo das condições de Corte no Torneamento do Aço AISI M4,
endurecido, utilizando a Metodologia de Experimentos. Dissertação de Mestrado.
Departamento de Pós-Graduação de Engenharia de Produção, Universidade Nove de Julho.
São Paulo, 2012.
BOTHE, D. R. Measuring Process Capability – Techniques and Calculations for Quality and
Manufacturing Engineers. McGraw-Hill, 1997.
CARPINETTI, L.C.R. Controle da Qualidade de Processo, 2ª. Ed. São Carlos: Universidade
de São Paulo, 2003.
ERAMEH, A.; RAJI, N.; DUROJAYE, R.; YUSSOUFF, A. (2016) Process Capability
Analysis of a Centre Lathe Turning Process. Engineering, 8, 79-85.
doi: 10.4236/eng.2016.83010.
FERRARESI, D. Fundamentos da usinagem dos metais. 1ª. Ed. São Paulo: Edgard Blücher,
1970.
HESSAINIA, Z.; BELBAH, A.; YALLESE, M. A.; MABROUKI, T.; RIGAL, J. F. On the
prediction of surface roughness in the hard turning based on cutting parameters and tool
vibrations. Measurement: Journal of the International Measurement Confederation, v.
46, n. 5, p. 1671–1681, 2013. Disponível em:
http://dx.doi.org/10.1016/j.measurement.2012.12.016.
KAHRAMAN, F., ESME, U., KULEKCI, M.K. and KAZANCOGLU, Y. (2012) Process
Capability Analysis in Machining for Quality Improvement in Turning Operations. Material
Testing, 54, 120-125. http://dx.doi.org/10.3139/120.110306.
47
KANE, V. E. Process Capability Indices. Journal of Quality Technology, 18(1), Jan. 1986.
http://science.kennesaw.edu/~vkane/LSSInfo/KaneJQT.
KOTZ, S.; JOHNSON, N. L. Process Capability Indices. London: Chapman & Hall, 1993.
KOTZ, S.; LOVELACE, C. R. Process Capability Indices in Theory and Practice, New York:
Arnold, 1998.
MACHADO, Álisson Rocha et. al. Teoria da Usinagem dos Materiais, 1ª. Ed. São Paulo:
Blücher, 2009.
RAJVANCHI, P.K. and BELOKAR, R.M. (2012) Improving the Process Capability of a
Boring Operation by the Application of Statistical Techniques. International Journal of
Scientific & Engineering Research, 3, 1-6.
http://www.ijser.org/viewPaperDetail.aspx?I014630.
SHARMA, G.V.S.S. and RAO, P.S. (2013) Process Capability Improvement of an Engine
Connecting Rod Machining Process. Journal of Industrial Engineering, 9, 1-9.
http://dx.doi.org/10.1186/2251-712x-9-37
SHINDE, J.H. and KATIKAH, R.S. (2012) Importance of Process Capability and Process
Performance Indices in Machine Tool. International Journal of Research in Engineering &
Applied Sciences, 2, 1211-1217.
Condição Máquina
10 Fixar o tarugo de Torno
Ø19,05mm no
eixo-arvore. CNC.
Facear a
extremidade e
chanfrar 1x45°.
20 Torneamento de Torno
desbaste.
Ø19,05mm x CNC.
15mm.
Passe 1 -
vc = 130 m/min
ap = 0,525mm
ft = 0,2mm
Passe 2 -
vc = 130 m/min
ap =0,5 mm
ft = 0,2 mm
30 Torneamento de Torno
Acabamento
Ø17mm x 15mm. CNC.
Vc = 150 m/min
Ap = 0,5 mm
Ft = 0,1 mm
50
[ ] [ ]=1,00
Fonte: Autor.
Notou-se que a distribuição está centrada e há uma pequena variação em relação aos
limites de especificação, resultando em um processo moderado, que é capaz de produzir as
peças nas especificações estabelecidas. Isto pode ser visto de acordo com a quantidade de
peças produzidas por milhão (PPM). Ao analisar o processo dentro dos subgrupos, tem-se um
valor de 1491,67 (PPM), enquanto que, para a análise do processo global tem-se um valor de
1374,85 (PPM).
Para a análise da capabilidade da máquina ( ) e de posse do valor de A = 1,47
calculado anteriormente, utilizando a Equação (28) obteve-se:
(28)