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GRUPO:
BERNARDO CAMPANA CALDAS DE A. RIBEIRO
GIOVANA POLIANA FERREIRA CHAVES
GUILHERME PIRES DA SILVA
IRLAINE NASCIMENTO DE OLIVEIRA
LUIZA HELENA C. SILVA
VIPSÂMIA ALVES DE OLIVEIRA
O presente trabalho visa trazer à luz alguns dos pontos mais relevantes no
que tange ao constitucionalismo no Brasil à luz de alguns textos trabalhados na
disciplina de História do Direito e Pensamento Jurídico. (a ser desenvolvido…)
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Acerca da classificação quanto ao conteúdo das normas constitucionais, cabe a advertência de que
a tipologia adquire relevância nas Constituições semirrígidas, em virtude da diversidade entre os
processos de reforma constitucional e legislativo ordinário, como a Constituição brasileira de 1824,
cujo art. 178 prescrevia que “é só constitucional o que diz respeito aos limites e atribuições
respectivas dos poderes políticos, e aos direitos políticos e individuais dos cidadãos. Tudo, o que não
é constitucional, pode ser alterado sem as formalidades referidas, pelas legislaturas ordinárias”.
BUENO, José Antônio Pimenta. Direito Publico Brazileiro e Analyse da Constituição do Império. Rio
de Janeiro: Typographia de J. Villeneuve, 1857, p. 485-489
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BUENO, José Antônio Pimenta. Direito Publico Brazileiro e Analyse da Constituição do Império. Rio
de Janeiro: Typographia de J. Villeneuve, 1857, p. 22.
2. DA CONSTITUIÇÃO DE 1891
3. CONSTITUIÇÃO DE 1934
Em 1930, Getúlio Dornelles Vargas estava chegando à presidência por meio de uma
revolução denominada “Revolução de 1930”.Em vista disso,assumia o poder do
Governo Provisório com amplos poderes em mãos.Ao tomar posse,Vargas revoga a
constituição de 1891,centraliza o poder e coloca tenentes como interventores
federais nomeados por ele mesmo.
Com essa política de centralização de poder,destacavam-se: a dissolução do
Congresso Nacional e das Assembleias Legislativas estaduais e municipais.As
ações de Vargas no sentido de retardar a elaboração de uma nova Constituição e a
realização de uma nova eleição presidencial ,gerando um descontentamento dos
paulistas, sobretudo, pela centralização de poder imposta pelo governo de Getúlio
Vargas. Eclodindo em 1932, um movimento em São Paulo chamado “Revolução
Constitucionalista”,pedindo pela autonomia do estado e pela reconstitucionalização
do país,visto que durante os quatros anos( 1930 à 1934) ,o Brasil estava sem uma
constituição vigente.Após,Vargas extinguir à Carta de 1891.
As pressões impostas pela Revolução Constitucionalista ,se tornou um confronto
armado que durou por três meses ,pressionando Vargas a tomar medidas cabíveis
que estabeleceriam a democratização do país.Sob múltiplos aspectos ,a Revolução
de 1932 constituiu um marco para o movimento revolucionário do pós-1930 e uma
bem significativa demonstração da convicção democrática.Como descreve
Espíndola(2012, p.10) ,em uma das suas análises sobre o episódio :
“Se há uma ideia,se há um sentimento que a parte esclarecida de nossa população
cultua com acendrado vigor é o da liberdade do indivíduo em face do
Estado,assegurada por uma constituição democrática.”
Simbolicamente ,podemos situá –la como o acontecimento que
inaugurou,ideologicamente, o processo de reconstitucionalização do país
encerrando o “regime de força” característico dos dois primeiros anos da década.
Apesar de derrotada militarmente, a revolução conseguiu impor o objetivo político de
sua luta: a imediata e completa reconstitucionalização, pela convocação da
Constituinte. Como o decreto do novo Código Eleitoral teve uma pequena
repercussão. A insatisfação dos paulistas com o governo era bastante evidente e,
como forma de acalmar os paulistas, Vargas decretou, em março de 1932, a
convocação da eleição para formação de uma Assembleia Constituinte para 1933.
- Voto Secreto.
- Justiça do Trabalho
4. CONSTITUIÇÃO DE 1937
Com medo de perder sua posição de poder com uma revolução no país,
Getúlio Vargas decretou a ilegalidade da ANL. Mesmo assim, em 1935 eclodiu uma
tentativa de revolução em Natal, Recife e Rio de Janeiro. A tentativa, mal
coordenada, fracassou e ficou conhecida como “Intentona Comunista”. O combate
ao comunismo serviu como um ótimo pretexto para a decretação do estado de sítio
e, posteriormente, do estado de guerra em todo território nacional e do regime do
Estado Novo, como explica Pandolfi (2004, p. 180):
“Do ponto de vista simbólico, o levante de novembro de 1935, também, teve
um papel fundamental. Em diversas fases da nossa história, a ‘ameaça comunista’,
através do ‘lembrai-vos de 1935’, foi utilizada como um forte recurso de poder.”
- Como prescrito pelo Art. 122, inciso 13: Pena de morte em caso de atentados
contra a soberania nacional e em homicídios por motivo fútil e com extrema
perversidade;
- Legislação trabalhista;
5. CONSTITUIÇÃO DE 1946
5.1 CONTEXTO HISTÓRICO
O fim da 2º Guerra Mundial e a queda de regimes autoritários e antidemocráticos
como o nazismo na Alemanha em 1945, gera uma grande mudança no sistema
político global, não só por conta da divisão bipolar que nós leva para a Guerra Fria,
mas também pela pressão que grandes potências mundiais faziam para dar fim aos
regimes autoritários que restaram, entre eles o regime do Estado Novo, do até então
presidente Getúlio Vargas. O Estado Novo teve seu início em 1937, quando Vargas
divulgou o Plano Cohen, que segundo ele era um plano comunista para assumir o
poder, com isso ele outorgou uma nova constituição que acabava com as eleições e
o mantia no poder. Porém, em 1945, Vargas se viu sem saída e tentou uma
mudança em seu plano de governo com o intuito de mais uma vez se manter no
poder, dessa vez não obtendo sucesso e renunciando pouco tempo depois por
pressão de seus antigos aliados. Após a saída de Getúlio Vargas, foi feita uma nova
eleição que elegeu Eurico Gaspar Dutra como o 16º presidente do Brasil, dando
início ao período conhecido como a Quarta República ou República Populista.
Também foi feita eleição para novos senadores e deputados, assim formando a
Assembleia Constituinte que promulgou a Constituição de 1946.
- Pluralismo Político;
Da Constituição de 1967/69
(a ser desenvolvido…)
Da Constituição de 1988
7. Constituição de 1988
Introdução
Nesse sentido, ficou conhecida como "Constituição Cidadã", por ter sido concebida
no processo de redemocratização, iniciado com o encerramento da ditadura militar
no Brasil no período de (1964 –1989). É composta por 250 artigos, sendo a segunda
maior constituição do mundo, depois da constituição da Ìndia. É importante ressaltar
que não é permitido propor emendas que venham a suprimir as Cláusulas Pétreas
da Constituição.
Até outubro de 2021 foram acrescentadas 119 emendas, sendo 111 emendas
constitucionais ordinárias, seis emendas constitucionais de revisão e dois tratados
internacionais aprovados de forma equivalente.
Nesse sentido, toda constituição democrática “não é uma utopia social e nem sequer
é um substituto para esta ideia" (Habermas, 1998, p. 530). O que esta abertura
recoloca é a constitucionalização como tarefa permanente, e transmitida pelo
passado, a cada nova geração – e, assim, os grandes eventos que marcam a sua
descontinuidade e abertura poderão ser retrospectivamente recompostos como
partes desse aprendizados histórico não linear, que representa a experiência da
cidadania – no exercício da autodeterminação jurídico-política e na defesa do
patriotismo constitucional, sobre o pano de fundo de uma história mundial do
constitucionalismo democratico. E talvez esta seja a nossa única herança do
passado a ser resgatada, a responsabilidade no presente por um futuro-em-aberto.
– O direito de greve
https://www.historiadomundo.com.br/idade-contemporanea/constituicao-1988.htm
VARIA HISTORIA, Belo Horizonte, vol. 29, nº 49, jan/abr 2013. p. 242-244.
https://www.politize.com.br/constituicao-federal-1988/
VICENTINO, C.; Dorigo, G. História Geral e do Brasil Vol. III, 2. ed., São Paulo,
editora Scipione, 2013. p. 100-101.
https://pt.wikipedia.org/