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INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE TECNOLOGIAS E CIÊNCIAS

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA E TECNOLOGIAS

ENGENHARIA ELECTROTÉCNICA

PROJECTO DE INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS II

DIMENSIONAMENTO DE CARGAS DE UMA OFICINA METALOMECÂNICA

Luanda

2021
BETILSON FELICIANO SILVIO SAMBA - 20170357

BENI ALEXANDRE BRANCO LINO - 20170917

FÁBIO JOHANSEN VELOSA DA COSTA ANTÓNIO - 20170247

4º ANO – EETL7_T1

DIMENSIONAMENTO DE CARGAS DE UMA OFICINA METALOMECÂNICA

Projecto de Dimensionamento de Cargas de


uma Oficina Metalomecânica apresentado à
disciplina de Projecto de Instalações Eléctricas
II, ao Instituto Superior Politécnico de
Tecnologias e Ciências (ISPTEC,) como
requisito de parcial para Avaliação Final .

Professor: Bernardo Muheto

Luanda

2021
DEDICATORIA

A todas as entidades que coordenam o curso de engenharia eletrotécnica no ISPTEC, e em


especial aos nossos professores que nos fornecem as bases necessárias para realização deste
curso.

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AGRADECIMENTO

Agradecemos a Deus que pela sua graça que nos sustentou, agradecemos também ao nosso
professor Engenheiro Bernardo Muheto pelos suportes fornecidos para realização deste
projeto e a todos nossos colegas pelas ideias que partilhamos para realização do projeto.

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EPIGRAFE

“Sonhos determinam o que você quer.

Ação determina o que você conquista.”

Aldo Novak

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RESUMO

O presente projeto de dimensionamento de cargas de uma Oficina Metalomecânica , fala


sobre a remodelação das instalações elétricas de uma industria que anteriormente era
utilizada para fabricar bicicletas, e que vai passar a ser uma oficina metalomecânica para
produzir equipamentos para a industrias de restauração e hotelaria. Para a remodelação das
instalações elétricas manteve-se alguns circuitos existentes e outros foram totalmente
desfeitos dando inicio a um novo dimensionamento, e é de destacar que a execução desta
mesma remodelação utilizou-se as regras RTIEBT. A oficina metalomecânica é alimentada a
partir de um ponto de transformação com potência aparente de 1000 kVA , onde notamos que
com base no dimensionamento cargas previstas feito a Oficina Metalomecânica consume
praticamente 39 % desta mesma potência ativa.

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ABSTRACT

The present project for dimensioning the loads of a Metal-mechanic Workshop, talks about
the remodeling of the electrical installations of an industry that was previously used to
manufacture bicycles, and that will become a metal-mechanic workshop to produce
equipment for the catering and hospitality industries. For the remodeling of the electrical
installations, some existing circuits were maintained and others were completely dismantled,
starting a new dimensioning, and it is noteworthy that the execution of this same remodeling
used the RTIEBT rules. The metalworking workshop is fed from a transformation point with
an apparent power of 1000kVA, where we note that based on the predicted load sizing carried
out by the Metalworking Workshop consumes practically 39% of this same active power.

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1: Diagrama Unifilar do Quadro Geral de Entrada.......................................................20

Figura 2: Esquema multifilar de um circuito elétrico comando com o interruptor horário......25

Figura 3: Sinalização de saída...................................................................................................26

Figura 4: Bloco autónomo de iluminação de emergência.........................................................26

Figura 5: Oficina Metalomecânica (Piso 0) – Lay-out dos Equipamentos...............................27

Figura 6: Ponte Rolante a instalar na Oficina...........................................................................29

Figura 7: Sistema de deteção e alarme de incêndio..................................................................36

Figura 8: Exemplo de localização de acionadores manuais de incendio..................................37

Figura 9: Exemplo de localização de detetores de fumaça.......................................................37

Figura 10: Exemplo de localização das sirenes........................................................................38

Figura 11: Triângulo de potência..............................................................................................40

Figura 12: Esquema TT em corrente alternada (ac)..................................................................43

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Circuitos do Quadro Elétrico Geral de Entrada (QGE)............................................21

Tabela 2: Aparelhos de iluminação existentes..........................................................................22

Tabela 3: Potências dos equipamentos da Oficina Metalomecânica........................................27

Tabela 4: Formas de calcular o número de tomadas e determinação de suas localizações......28

Tabela 5: Quedas de tensão máximas admissíveis...................................................................44

Tabela 6: Códigos de proteção contra penetração de corpos sólidos e líquidos IP..................46

Tabela 7: Codificação das influências externas........................................................................47

Tabela 8: Fator de influência externa, temperatura ambiente...................................................48

Tabela 9: Fator de influência externa, presença de água..........................................................48

Tabela 10: Resumo das diferentes influências externas...........................................................49

Tabela 11: Classificação de locais segundo as influença externas e índice de proteção

requerido para o material a instalar nesta zona.........................................................................50

Tabela 12: Demostração do cálculo de distância entre aparelhos de iluminação.....................51

Tabela 13: Potência ativa de cada circuito de iluminação no quadro elétrico geral de entrada.

...................................................................................................................................................52

Tabela 14: Demonstração do cálculo de conversão de potência ativa para potência aparente

nos circuitos de iluminação no quadro elétrico geral de entrada..............................................52

Tabela 15: Potências aparente de cada circuito de iluminação no quadro elétrico geral de

entrada.......................................................................................................................................53

Tabela 16: Potências aparente de cada circuito de iluminação no quadro elétrico geral de

entrada (modificada ou seja nova)............................................................................................53

Tabela 17: Demonstração do cálculo de secção dos condutores para o circuito de iluminação

no quadro elétrico geral de entrada...........................................................................................54

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Tabela 18: Secção dos condutores e designação técnica dos condutores do circuito de

iluminação no quadro elétrico geral de entrada........................................................................54

Tabela 19: Demonstração do cálculo para a seleção dos disjuntores para os circuitos de

iluminação no quadro elétrico geral de entrada........................................................................55

Tabela 20: Correntes estipuladas dos disjuntores de cada circuito de iluminação no quadro

elétrico geral de entrada............................................................................................................55

Tabela 21: Potência ativa de cada circuito de tomadas na zona de serviços técnicos..............56

Tabela 22: Demonstração do cálculo de conversão de potência ativa para potência aparente

nos circuitos de tomadas na zona de serviços técnicos.............................................................56

Tabela 23: Potência aparente de cada circuito de tomadas da zona de serviços técnicos........56

Tabela 24: Demonstração do cálculo para a determinação da secção dos condutores para os

circuitos de tomadas da zona de serviços técnicos...................................................................57

Tabela 25: Secção dos condutores de cada circuito de tomadas da zona de serviços técnicos.57

Tabela 26: Demostração do cálculo para seleção dos disjuntores dos circuitos de tomadas da

zona de serviços técnicos..........................................................................................................57

Tabela 27: Correntes estipuladas de cada disjuntor dos circuitos de tomadas da zona de

serviços técnicos.......................................................................................................................58

Tabela 28: Especificações essenciais dos ar condicionados instalados no piso 0 e no piso dos

serviços técnicos.......................................................................................................................58

Tabela 29: Demonstração do cálculo de conversão de potência ativa para potência aparente

nos circuitos de climatização....................................................................................................59

Tabela 30: Potência aparente de cada circuito de climatização................................................59

Tabela 31: Demonstração do cálculo para a determinação da secção dos condutores do

circuito de climatização............................................................................................................59

Tabela 32: Secção dos condutores dos circuitos de climatização.............................................59

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Tabela 33: Demonstração do cálculo para a seleção dos disjuntores dos circuitos de

climatização..............................................................................................................................60

Tabela 34: Corrente estipulada de cada disjuntor de cada circuito de climatização.................60

Tabela 35: Potência ativa e aparente dos circuitos de máquinas do quadro elétrico geral de

entrada.......................................................................................................................................61

Tabela 36: Demonstração do cálculo para a determinação da secção para três condutores

carregados no circuito de máquinas do quadro elétrico geral de entrada.................................61

Tabela 37: Secção dos condutores dos circuitos de máquinas do quadro elétrico geral de

entrada.......................................................................................................................................61

Tabela 38: Corrente estipulada e convencional dos disjuntores dos circuitos de máquinas do

quadro elétrico geral de entrada................................................................................................62

Tabela 39: Corrente estipulada e convencional dos fusíveis do tipo gG dos motores da ponte

rolante.......................................................................................................................................62

Tabela 40: Potência ativa de cada circuito de iluminação do quadro elétrico parcial 1...........63

Tabela 41: Potência aparente de cada circuito de iluminação do quadro elétrico parcial 1.....63

Tabela 42: Secção dos condutores de cada circuito de iluminação do quadro parcial 1..........64

Tabela 43: Correntes estipuladas dos disjuntores de cada circuito de iluminação do quadro

parcial 1.....................................................................................................................................64

Tabela 44: Potência ativa e aparente do circuito de tomadas de uso geral do quadro parcial 1.

...................................................................................................................................................65

Tabela 45: Secção dos condutores do circuito de tomadas de uso geral do quadro parcial 1.. 65

Tabela 46: Corrente estipulada e convencional do disjuntor do circuito de tomadas de uso

geral do quadro parcial 1...........................................................................................................65

Tabela 47: Potência ativa e aparente dos circuitos de máquinas do quadro parcial 1..............66

Tabela 48: Secção dos condutores dos circuitos de máquinas do quadro parcial 1.................67

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Tabela 49: Corrente estipulada e convencional dos disjuntores dos circuitos de máquinas do

quadro parcial 1.........................................................................................................................67

Tabela 50: Potência ativa e aparente do circuito de iluminação do quadro parcial 2...............68

Tabela 51: Secção dos condutores do circuito de iluminação do quadro parcial 2..................68

Tabela 52: Corrente estipulada do disjuntor do circuito de iluminação do quadro parcial 2.. .69

Tabela 53: Potência ativa e aparente dos circuitos de tomadas de uso geral do quadro parcial

2.................................................................................................................................................69

Tabela 54: Secção dos condutores dos circuitos de tomadas de uso geral do quadro parcial 2.

...................................................................................................................................................69

Tabela 55: Corrente estipulada e convencional dos disjuntores dos circuitos de tomadas de uso

geral do quadro parcial 2...........................................................................................................70

Tabela 56: Potência ativa e aparente dos circuitos de máquinas do quadro parcial 2..............70

Tabela 57: Secção dos condutores dos circuitos de máquinas do quadro parcial 2.................70

Tabela 58: Corrente estipulada e convencional dos disjuntores dos circuitos de máquinas do

quadro parcial 2.........................................................................................................................71

Tabela 59: Potência ativa e aparente do circuito de iluminação do quadro parcial 3...............71

Tabela 60: Secção dos condutores do circuito de iluminação do quadro parcial 3..................72

Tabela 61: Corrente estipulada do disjuntor do circuito de iluminação do quadro parcial 3.. .72

Tabela 62: Potência ativa e aparente do circuito de tomadas de uso geral do quadro parcial 3.

...................................................................................................................................................72

Tabela 63: Secção dos condutores do circuito de tomadas de uso geral do quadro parcial 3.. 73

Tabela 64: Corrente estipulada e convencional dos disjuntores dos circuitos de tomadas de uso

geral do quadro parcial 3...........................................................................................................73

Tabela 65: Potência ativa e aparente dos circuitos de máquinas do quadro parcial 3..............74

Tabela 66: Secção dos condutores dos circuitos de máquinas do quadro parcial 3.................74

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Tabela 67: Corrente estipulada e convencional dos disjuntores dos circuitos de máquinas do

quadro parcial 3.........................................................................................................................74

Tabela 68: Circuitos existentes no quadro parcial 1.................................................................75

Tabela 69: Circuitos existentes no quadro parcial 2.................................................................75

Tabela 70: Circuito existente no quadro parcial 3....................................................................76

Tabela 71: Distribuição da corrente entre as fases no quadro parcial 1....................................76

Tabela 72: Distribuição da corrente entre as fases no quadro parcial 2....................................77

Tabela 73: Distribuição da corrente entre as fases no quadro parcial 3....................................77

Tabela 74: Secção do condutor de entrada nos quadros parciais..............................................77

Tabela 75: Corrente estipulada dos disjuntores compactos dos quadros parciais...................78

Tabela 76: Circuitos existentes no quadro elétrico geral de entrada sem levar em consideração

os circuitos dos quadros parciais...............................................................................................78

Tabela 77: Distribuição da corrente de serviço entre as fases no quadro elétrico geral de

entrada.......................................................................................................................................79

Tabela 78: Potência de dimensionamento, potência de reserva, potência instalada, secção do

condutor de entrada no QGE, corrente estipulada dos fusiveis e do disjuntor compato de

proteção geral............................................................................................................................80

Tabela 79: Demonstração do calculo de potência reativa.........................................................81

Tabela 80: Demostração do cálculo de queda de tensão no ultimo aparelho iluminação do

circuito 19.................................................................................................................................82

Tabela 81: Demostração do cálculo de queda de tensão na ultima tomada do circuito 20.......82

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LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS

QGE Quadro Geral de Entrada

QP Quadro Parcial

UPS Unidade de alimentação ininterrupta.

AC Ar Condicionado

eq . Equação

FP Fator de Potência

IP Índice de Proteção

IK Graus de proteção contra as ações mecânicas

Nº Número

N Le N A Número de lâmpadas e número de armadouras respetivamente.

RTIEBT Regras Técnicas de Instalações Elétricas de Baixa Tensão

WC Banheiros

P Potência ativa, unidade watts (W)

S Potência aparente, unidade volt-ampere (VA)

Q Potência reativa, unidade var

SD Potência aparente de dimensionamento, unidade volt-ampere (VA)

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Sinstalada Potência aparente instalada, unidade volt-ampere (VA)

Sreserva Potência aparente do circuito de reserva, unidade volt-ampere (VA)

Ks Fator de Simultaneidade

Ku Fator de Utilização

U Tensão entre fases, unidade volt (V), U =400 V

U0 Tensão entre fase e neutro, unidade volt (V), U 0 =230V

IB Corrente de serviço do circuito, unidade amperes (A)

IZ Corrente admissível, unidade amperes (A)

I2 Corrente Convencional de Funcionamento, unidade amperes (A)

In Corrente estipulada, unidade amperes (A)

u Queda de tensão, unidade volt (V)

∆u Queda de tensão relativa, expressa em percentagem (%)

b Coeficiente igual a 1 para os circuitos trifásicos e a 2 para os monofásicos

p1 Resistividade dos condutores, unidade Ω mm2 /m

L Comprimento simples da canalização, unidade metro (m)

S Secção do condutor, unidade milímetros quadrados (mm2 )

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λ Reactância linear dos condutores, unidade m Ω/m

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SUMÁRIO

DEDICATORIA.........................................................................................................................ii

AGRADECIMENTO................................................................................................................iii

EPIGRAFE................................................................................................................................iv

RESUMO....................................................................................................................................v

ABSTRACT...............................................................................................................................vi

LISTA DE ILUSTRAÇÕES.....................................................................................................vii

LISTA DE TABELAS.............................................................................................................viii

LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS.............................................................................xiii

SUMÁRIO................................................................................................................................xv

1. INTRODUÇÃO....................................................................................................................20

1.1. Concepção da instalação................................................................................................20


1.1.1. Instalação existente..................................................................................................20
1.1.1.1. Circuito de iluminação existente......................................................................22
1.1.2. Remodelação da instalação elétrica existente..........................................................23
1.2. Alimentação da Rede.....................................................................................................23
1.3. Objetivos........................................................................................................................23
1.3.1. Objetivo Geral.........................................................................................................23
1.3.2. Objetivo Especifico.................................................................................................23
1.4. Estrutura do Projeto........................................................................................................24
2. MEMÓRIA DESCRITIVA..................................................................................................25

2.1. Descrição do circuito de iluminação..............................................................................25


2.1.1. Iluminação interior de reforço na oficina................................................................25
2.1.2. Iluminação exterior da oficina metalomecânica......................................................25
2.1.3. Iluminação de emergência e de segurança..............................................................26

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2.2. Descrição do circuito de alimentação de equipamentos e tomadas de usos gerais nas
zonas oficinal.........................................................................................................................26
2.2.1. Descrição do calculo de número de tomadas e localização das tomadas................28
2.3. Descrição do circuito de alimentação da ponte rolante..................................................28
2.3.1. Descrição para a instalação elétrica associada à ponte rolante................................29
2.4. Descrição da alimentação de energia elétrica de emergência........................................31
2.4.2. Aplicação de UPS nas áreas industriais...................................................................31
2.4.3. Dimensionamento da UPS.......................................................................................32
2.4.3.1. Medição das potências ativas e reativas...........................................................32
2.4.3.2. Fator de crista da carga....................................................................................32
2.4.3.3. Dinâmica da carga............................................................................................32
2.4.3.4. Regulação estática............................................................................................33
2.4.3.5. Fator de potência..............................................................................................33
2.4.3.6. Ruído acústico..................................................................................................33
2.5. Descrição do quadro de elétrico.....................................................................................33
2.5.2. Localização do quadro electrico..............................................................................34
2.6. Descrição do sistema automático de deteção de incêndios............................................35
2.6.1. Alarme de incêndio..................................................................................................35
2.6.2. Sistema de alarme de incêndio endereçável............................................................35
2.6.2.1. Localização da central de incêndio..................................................................36
2.6.2.2. Localização dos acionadores manuais.............................................................36
2.6.2.3. Localização dos detetores de fumaça ou de temperatura pontual....................37
2.6.2.4. Localização das sirenes....................................................................................38
2.7. Descrição das cargas previstas.......................................................................................39
2.7.1. Fator de Potência.....................................................................................................40
2.8. Descrição do dimensionamento da canalização elétrica................................................41
2.8.1. Descrição do dimensionamento de fio e cabos condutores e das condutas ou tubos
...........................................................................................................................................41
2.9. Descrição do dimensionamento de proteção elétrica.....................................................42
2.10. Aterramento elétrico – proteção...................................................................................42
2.11. Fator de utilização Ku..................................................................................................43
2.12. Fator de simultaneidade KS .........................................................................................44
2.13. Cálculo de Queda de Tensão (RTIEBT – Secção 525 Quedas de tensão)...................44
2.14. Códigos de Proteção IP e IK........................................................................................45

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2.15. Classificação dos Locais: Fatores de Influências Externas..........................................47
2.15.1. Influências Externas..............................................................................................47
3. MEMÓRIA JUSTIFICATIVA.............................................................................................50

3.1. Influenças externas e o índice de proteção mínimos requeridos na instalação elétrica de


cada zona do edifício.............................................................................................................50
3.2. Dimensionamento dos circuitos de iluminação no quadro elétrico geral de entrada.....50
3.2.1. Distância entre as armaduras ou aparelhos de iluminação......................................50
3.2.2. Dimensionamento das cargas previstas nos circuitos de iluminação......................51
3.2.3. Dimensionamento das canalizações elétricas de cada circuito iluminação.............54
3.2.4. Dimensionamento das proteções de pessoas e instalações dos circuitos de
iluminação.........................................................................................................................55
3.3. Dimensionamento dos circuitos de tomadas na zona de serviços técnicos no quadro
elétrico geral de entrada........................................................................................................56
3.3.1. Dimensionamento das cargas prevista nos circuitos de tomada na zona de serviços
técnicos..............................................................................................................................56
3.3.2. Dimensionamento das canalizações elétricas de cada circuito tomadas.................57
3.3.3. Dimensionamento das proteções de pessoas e instalações dos circuitos de tomadas
da zona de serviços técnicos..............................................................................................57
3.4. Dimensionamento dos circuitos de climatização na zona de serviços técnicos no quadro
elétrico geral de entrada........................................................................................................58
3.4.1. Dimensionamento das cargas prevista nos circuitos de climatização.....................59
3.4.2. Dimensionamento das canalizações elétricas de cada circuito de climatização......59
3.4.3. Dimensionamento das proteções de pessoas e instalações dos circuitos de
climatização.......................................................................................................................60
3.5.1. Dimensionamento das cargas previstas nos circuitos de máquinas....................61
3.5.2. Dimensionamento das canalizações elétricas dos circuitos de máquinas...........61
3.5.3. Dimensionamento das proteções de pessoas e instalações dos circuitos de
máquinas.......................................................................................................................62
3.6. Dimensionamento dos circuitos do quadro parcial 1.....................................................62
3.6.1. Dimensionamento do circuito de iluminação da zona de máquinas e ferramentas. 63
3.6.1.1. Distância entre as armaduras ou aparelhos de iluminação na parede..............63
3.6.1.2. Dimensionamento das cargas previstas nos circuitos de iluminação...............63
3.6.1.3. Dimensionamento das canalizações elétricas de cada circuito iluminação.....64
3.6.1.4. Dimensionamento das proteções de pessoas e instalações dos circuitos de
iluminação.....................................................................................................................64

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3.6.2. Dimensionamento do circuito de tomadas de uso geral da zona de máquinas e
ferramentas........................................................................................................................64
3.6.2.1. Dimensionamento das cargas previstas nos circuito de tomadas de uso geral 64
3.6.2.2. Dimensionamento das canalizações elétricas do circuito tomadas de uso geral
.......................................................................................................................................65
3.6.2.3. Dimensionamento das proteções de pessoas e instalações dos circuitos de
tomadas de uso geral.....................................................................................................65
3.6.3. Dimensionamento dos circuitos de máquinas ou de tomadas de uso especifico.....66
3.6.3.1. Dimensionamento das cargas previstas nos circuito de máquinas...................66
3.6.3.2. Dimensionamento das canalizações elétricas dos circuitos de máquinas........67
3.6.3.3. Dimensionamento das proteções de pessoas e instalações dos circuitos de
máquinas.......................................................................................................................67
3.7. Dimensionamento do circuitos do quadro parcial 2.......................................................68
3.7.1. Dimensionamento do circuito de iluminação da zona de pintura............................68
3.7.1.1. Distância entre as armaduras ou aparelhos de iluminação na parede..............68
3.7.1.2. Dimensionamento das cargas previstas no circuito de iluminação..................68
3.7.1.3. Dimensionamento das canalizações elétricas do circuito iluminação.............68
3.7.1.4. Dimensionamento das proteções de pessoas e instalações do circuito de
iluminação.....................................................................................................................69
3.7.2. Dimensionamento circuito de tomadas de uso geral...............................................69
3.7.2.1. Dimensionamento das cargas previstas nos circuito de tomadas de uso geral 69
3.7.2.2. Dimensionamento das canalizações elétricas do circuito tomadas de uso geral
.......................................................................................................................................69
3.7.2.3. Dimensionamento das proteções de pessoas e instalações dos circuitos de
tomadas de uso geral.....................................................................................................70
3.7.3. Dimensionamento circuitos de máquinas ou de tomadas de uso especifico da zona
de pintura...........................................................................................................................70
3.7.3.1. Dimensionamento das cargas previstas nos circuito de máquinas...................70
3.7.3.2. Dimensionamento das canalizações elétricas dos circuitos de máquinas do
quadro parcial 2.............................................................................................................70
3.7.3.3. Dimensionamento das proteções de pessoas e instalações dos circuitos de
máquinas.......................................................................................................................71
3.8. Dimensionamento dos circuitos do quadro parcial 3.....................................................71
3.8.1. Dimensionamento do circuito de iluminação da zona de soldadura e secagem......71
3.8.1.1. Distância entre as armaduras ou aparelhos de iluminação na parede..............71
3.8.1.2. Dimensionamento das cargas previstas no circuito de iluminação..................71

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3.8.1.3. Dimensionamento das canalizações elétricas do circuito iluminação.............72
3.8.1.4. Dimensionamento das proteções de pessoas e instalações do circuito de
iluminação.....................................................................................................................72
3.8.2. Dimensionamento circuito de tomadas de uso geral...............................................72
3.8.2.1. Dimensionamento das cargas previstas nos circuito de tomadas de uso geral 72
3.8.2.2. Dimensionamento das canalizações elétricas do circuito tomadas de uso geral
no quadro parcial 3........................................................................................................73
3.8.2.3. Dimensionamento das proteções de pessoas e instalações dos circuitos de
tomadas de uso geral.....................................................................................................73
3.8.3. Dimensionamento circuitos de máquinas ou de tomadas de uso especifico...........73
3.8.3.1. Dimensionamento das cargas previstas nos circuito de máquinas...................74
3.8.3.2. Dimensionamento das canalizações elétricas dos circuitos de máquinas........74
3.8.3.3. Dimensionamento das proteções de pessoas e instalações dos circuitos de
máquinas do quadro parcial 3.......................................................................................74
3.9. Dimensionamento do sistema automático de deteção de incêndios...............................74
3.10. Dimensionamento dos quadros elétricos......................................................................75
3.11. Dimensionamento das unidades de alimentação ininterrupta (UPS)...........................81
3.12. Determinação da potência reativa e do valor de capacidade dos condensadores.........81
3.13. Quedas de tensão..........................................................................................................82
4. CONCLUSÃO......................................................................................................................83

REFERÊNCIAS BLIOGRÁFICAS..........................................................................................84

ANEXO.....................................................................................................................................85

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1. INTRODUÇÃO

O presente projeto de Dimensionamento de Cargas de uma Oficina Metalomecânica


trata da remodelação das instalações elétricas de um edifício anteriormente utilizado para o
fabrico de bicicletas e onde se pretende atualmente construir uma Oficina Metalomecânica
para produzir equipamentos para a indústria de restauração e hotelaria.

Para a concepção deste projeto utilizou-se as regras RTIEBT e alguns outros métodos
para as situações que não foram aprofundadas nas RTIEBT, é de destacar também que os
condutores utilizados neste projeto são os condutores de material de cobre.

1.1. Concepção da instalação

1.1.1. Instalação existente

Utilizou-se uma estrutura de instalação de derivação a partir de redes subterrâneas,


onde a eletricidade fornecida pelo Posto de Transformação Privativo é transportada por
intermédio de cabos ou condutores elétricos feitos de material de cobre para alimentar o
quadro elétrico de entrada do edifício (QGE), preferiu-se utilizar uma instalação elétrica
subterrânea ao invés de uma instalação elétrica aérea por motivos de estética e maior
segurança não só ao nível da instalação, como também das influencia externas.

Figura 1: Diagrama Unifilar do Quadro Geral de Entrada

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Na figura 1 temos o quadro elétrico de entrada do edifício (QGE) apresentado em
diagrama unifilar, e que alimenta todos os circuitos de iluminação, tomadas e ar condicionado
do edifício, para além de três quadros parciais localizados no espaço da oficina,
nomeadamente:

QP1 – Quadro Parcial 1 da Oficina – Máquinas-ferramentas


QP2 – Quadro Parcial 2 da Oficina – Zona de Pintura
QP3 – Quadro Parcial 3 da Oficina – Zona de Secagem

Na Tabela 1 encontram-se identificados todos os circuitos provenientes do quadro


elétrico de entrada do edifício (QGE). A designação dos condutores e cabos elétricos e o
modo de instalação de cada um desses circuitos encontra-se igualmente representada no
diagrama unifilar da figura 1.

Quadro Elétrico – Numeração e Designação dos Circuitos


Iluminação dos Serviços Técnicos
1 8 Tomadas do Piso 1 (2)
(Pisos 0 e 1)
2 Iluminação do WC e da Oficina(1) 9 Tomadas da Oficina (1)
Iluminação da Oficina (2) 1 Tomadas da Oficina (2)
3
0
Ar Condicionada Piso 0 1 Tomadas da Oficina (3) e do WC
4
1
Ar Condicionada Piso 1 1 Quadro Elétrico QP1
5
2
Tomadas do Piso 0 1 Quadro Elétrico QP2
6
3
Tomadas do Piso 1 (1) 1 Quadro Elétrico QP3
7
4
Tabela 1: Circuitos do Quadro Elétrico Geral de Entrada (QGE)

Nos escritórios (pisos 0 e 1) os circuitos encontram-se instalados em caminhos de cabo


(esteiras metálicas) montados acima do teto falso de cada um dos espaços de trabalho, como é
o caso dos circuitos de iluminação e de alimentação dos aparelhos de ar condicionado, ou
embebidos na alvenaria, como no caso dos circuitos de tomadas. Na zona oficinal todos os

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circuitos são constituídos por cabos á vista fixos por abraçadeiras às paredes ou a outros
elementos de construção.

Na instalação elétrica existente não existem quaisquer equipamentos de compensação


do fator de potência, com exceção dos existentes nos aparelhos de iluminação fluorescente.

Com os disjuntores dos circuitos 9 a 14 do quadro elétrico QGE desligados, e


colocando em utilização normal os equipamentos elétricos alimentados pelos restantes
circuitos (numa situação equivalente à que irá funcionar após a remodelação), os valores lidos
nos aparelhos de medida instalados no QGE foram os seguintes:

Tensão entre fases U =403 V .


Corrente na fase R=20,5 A .
Corrente na fase S=36,5 A .
Corrente na fase T =22 A .
Potência absorvida P1−8=15,2 kW .

1.1.1.1. Circuito de iluminação existente

Os aparelhos de iluminação instalados no edifício, são alimentados por intermedio dos


circuitos elétricos 1 a 3 do quadro elétrico QGE como mostra tabela 1, encontram-se
igualmente descriminados na tabela.

Designação da Área Iluminação considerada


Piso 0 – Serviços Técnicos
18 aparelhos de iluminação fluorescente com 3 lâmpadas de
(preparação e planeamento
36 W.
da produção).
4 projetores de iluminação incandescente de halogénio (35W
– 12V) no teto, 2 armaduras de iluminação fluorescente com 1
Piso 0 – Casa de Banho
lâmpada de 36 W junto ao lavatório e 1 projetor de
(WC).
iluminação incandescente de halogénio (35W – 12V) em cada
privado.
Piso 0 – Direção de 16 aparelhos de iluminação fluorescente com 4 lâmpadas de
Produção – Secretariado. 18 W (encastradas).

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Piso 1 – Direção de 9 aparelhos de iluminação fluorescente com 4 lâmpadas de
produção – Gabinete. 18W (encastradas).
15 aparelhos de iluminação com 1 lâmpada de vapor de
Piso 0/1 – Área Oficinal mercúrio de alta pressão de 250W (em 3 fiadas) instalados a
9,00 m do solo.
Tabela 2: Aparelhos de iluminação existentes.

Todos os aparelhos de iluminação fluorescentes encontram-se providos de


arrancadores e balastros convencionais do tipo ferromagnético.

1.1.2. Remodelação da instalação elétrica existente

A instalação elétrica existente na zona afeta aos escritórios, nomeadamente os


circuitos de tomadas e de alimentação de aparelhos de ar condicionado não foram alterados,
porém houve a necessidade de se alterar uma parte das estruturas do circuitos de iluminação
dos escritórios.

Contudo, todos os circuitos de tomadas instalados na zona oficinal foram


desmantelados. O mesmo sucedeu com os quadros elétricos parciais QP1, QP2 e QP3, bem
como os circuitos alimentados por estes quadros.

O quadro elétrico QGE também foi substituído por outro de construção recente,
funcionando como quadro de entrada da instalação de utilização, alimentando os circuitos e os
quadros elétricos parciais necessários para a nova utilização prevista.

1.2. Alimentação da rede

Todos os edifícios no interior do complexo industrial incluindo a Oficina


Metalomecânica são alimentados por um posto de transformação privativo, equipado com um
transformador de 1.000 kVA, 30.000/400-230V.

1.3. Objetivos

1.3.1. Objetivo geral

Dimensionar as cargas previstas na oficina metalomecânica obedecendo todas exigências.

1.3.2. Objetivos especificos

Calcular a potência aparente consumida pela oficina metalomecânica.

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Escolher cautelosamente a unidade de alimentação ininterrupta que servirá de proteção
dos dipositivos, quando haver falha na energia ou perturbações na rede.
Determinar a corrente estipulada do disjuntor de cada circuito no quadro elétrico geral
de entrada.
Construir o circuito de comando e de potência da ponte rolante.

1.4. Estrutura do Projeto

O projeto encontra-se estruturado da seguinte forma:

Memória descritiva – descrição dos métodos utilizados para o dimensionamento da


oficina, bem com informações ou conteúdos utilizados também para o dimensionamento da
oficina metalomecânica.

Memória justificativa – descrição e apresentação dos cálculos e resultados utilizados para o


dimensionamento da oficina metalomecânica.

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2. MEMÓRIA DESCRITIVA

2.1. Descrição do circuito de iluminação

Para a execução do circuito iluminação não houve a necessidade de se utilizar os


diversos métodos existentes como o método de fluxos para determinar os tipos de lâmpada a
usar, pois já foi dada todas as lâmpadas a usar em cada circuito de iluminação

2.1.1. Iluminação interior de reforço na oficina

De forma a permitir reforçar o nível de iluminação na área oficinal, para além dos
circuitos de iluminação existentes, foi necessário considerar a instalação de 20 armaduras de
iluminação fluorescente com 2 lâmpadas de 58 W montadas nas parede a 3,00 m do solo, que
estão a ser comandados a partir dos quadros elétricos parciais, com exceção dos instalados na
casa de banho que são controladas por aparelhagem de comando instalado no respetivo
recinto.

2.1.2. Iluminação exterior da oficina metalomecânica

Figura 2: Esquema multifilar de um circuito elétrico comando com o interruptor horário.

Para a iluminação do recinto exterior do edifício foram considerados 12 projetores


montados nas paredes equipados com lâmpadas de vapor de sódio de alta pressão de 250W
cada, os quais têm como comando de controle o interruptor horário com uma concepção
elétrica semelhante a da figura 2.

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2.1.3. Iluminação de emergência e de segurança

Na área administrativa, as instalações de iluminação de emergência de segurança de


circulação e de sinalização de saídas foram realizadas por blocos autónomos com
acumuladores de funcionamento autónomo no caso de falha de tensão, utilizando blocos
autónomos do tipo mantido (2 blocos autónomos do tipo mantido equipado com uma lâmpada
de 8 W, em cada piso).

Figura 3: Sinalização de saída.

Na zona da oficinal os aparelhos de iluminação instalados na parede foram dotados de


kit de emergência, com uma autonomia mínima de 10 minutos. Também colocou-se 3 blocos
autónomos com acumuladores, do tipo mantido, para segurança de circulação e indicação de
saída.

Figura 4: Bloco autónomo de iluminação de emergência.

2.2. Descrição do circuito de alimentação de equipamentos e tomadas de usos gerais nas


zonas oficinal

Na área oficinal, para além das tomadas de uso geral monofásica e trifásicas,
destinadas a tarefas gerais, considerou-se a alimentação dos equipamentos de trabalho
previstos instalar na oficina, e cujas potências estão descritas na tabela 3.

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Para além dos equipamentos referidos na tabela 3 foi necessário alimentar igualmente
os três motores que comandam a ponte rolante de 5 toneladas a instalar na oficina, bem como
três ventiladores de extração com uma potência unitária de 7,5 CV.

Figura 5: Oficina Metalomecânica (Piso 0) – Lay-out dos Equipamentos.

Posição Equipamento Potência


1 Esmeriladora 2 cv
2 Corte por jacto de água 7,5 kW
3 Torno 15 kW
4 Fresadora universal 7,5 kW
5 Escateladora 7,5 kW
6 Limador 15 cv
7 Mandriladora 15 kW
8 Prensa 7,5 kW
9 Calandra 5 cv
10 Saca bocados 10 cv
11 Tupia 5 cv
12 Engenho de furar 5 kW
13 Serrote mecânico 2 cv
14 Martelo pilão 30 cv
15 Compressor 50 cv
16 Máquina de soldar por jacto de água 20 kW
17 Soldadura por pontos 50 kW
18 Ponte rolante 22,5
Tabela 3: Potências dos equipamentos da Oficina Metalomecânica.

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2.2.1. Descrição do calculo de número de tomadas e localização das tomadas

O número de tomadas e as suas localizações foram determinados de acordo as


especificações da Tabela 4, para o caso dos banheiros e dos cómodos.

Cómodos com Pelo menos uma tomada


área≤ 6 m2
Cómodos com Pelo menos uma tomada a cada 5m ou fração de perímetro, instaladas
área>6 m2 em local adequado e espaçadas tão uniformemente quanto possível.
Pelo menos uma tomada, junto ao lavatório, com uma distância de
Banheiros
60 cm do limite do boxe.
Tabela 4: Formas de calcular o número de tomadas e determinação de suas localizações.
Fonte: Adaptado de NBR 5410 - Instalações elétricas de baixa tensão.

A instalação e seleção de tomadas e fichas foi feita de modo a obedecer a Secção 555
FICHAS E TOMADAS, satisfazendo a norma EN 60309 - Fichas e tomadas de corrente para
usos industriais. Tomadas, fichas e conectores.

2.3. Descrição do circuito de alimentação da ponte rolante

Conforme já mencionado, na área oficinal encontra-se previsto instalar uma ponte


rolante de 5 toneladas que funcionará a uma altura de 7,0 m do solo e que pode ser
movimentada a todo o comprimento da oficina (Figura 6).

Esta ponte permite o movimento longitudinal ao longo de todo o comprimento da


oficina, bem como o movimento lateral do carro da ponte ao longo de toda a largura da
mesma. Quanto à altura, é possível elevar qualquer carga desde o solo até uma altura de 6
metros.

As características principais da ponte rolante são as seguintes:

vlat =60 m/min: peso do carro ¿ 0,5 ton.


vlong =25 m/min: peso do carro ¿ 2,5 ton.
v elev =15 m/min.
coeficiente de atrito ¿ 0,05

Onde:

vlat – Velocidade do movimento lateral da ponte rolante.

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vlong – Velocidade do movimento longitudinal da ponte rolante.
v elev – Velocidade do movimento de elevação da ponte rolante.

Figura 6: Ponte Rolante a instalar na Oficina.

A alimentação geral foi feita a partir da rede trifásica 400V – 50Hz, 3F + T, através de
4 calhas Mono-condutoras blindadas.

2.3.1. Descrição para a instalação elétrica associada à ponte rolante

A ponte rolante que se pretende acionar dispõe dos seguintes movimentos:

Elevação principal;
Translação do carro;
Translação da ponte.

Todos os movimentos são acionados por unidades compactas constituídas por um


motor assíncrono trifásico de rotor em gaiola, de arranque direto, acoplado a um freio cónico
de funcionamento automático. Desligando-se a corrente o freio é acionado através do
movimento axial do motor.

Os movimentos de elevação, translação do carro e translação da ponte só são


permitidos individualmente, isto é, só pode um dos movimentos funcionar de cada vez.
Assim, por exemplo, para que o movimento de elevação (subida ou descida) seja permitido é
necessário que a ponte e o carro estejam parados.

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O comando da ponte rolante foi feito por uma mesa de comando contendo os seguintes
equipamentos:

Botões de comando para comando da elevação (marcha e paragem);


Sinalizador vermelho “Contactor Geral Ligado”: indica que o contactor geral está
ligado;
Sinalizador vermelho “Comando”: indica que o circuito de comando está ligado;
Sinalizador vermelho “Sobrecarga Motor Elevação”: indica que ocorreu uma
sobrecarga no motor de elevação;
Sinalizador verde: indica que o motor de elevação está a funcionar;
Botão preto “Contactor Geral”: liga o contactor geral;
Botão cogumelo vermelho “Emergência”: desliga o contactor geral;
Botão com chave “Comando”: Liga o circuito de comando da ponte;
Sinalizador vermelho “Elevação Máxima”: indica que se atingiu a elevação máxima;
Sinalizador vermelho “Sobrecarga”: indica que se pretende movimentar uma carga
superior à carga nominal;
Botão amarelo “Shunt IFC Subida”: permite shuntar o interruptor fim de curso de
subida da elevação, autorizando o sobrecurso no movimento da subida (atendendo a
que esta manobra corresponde à desactivação de um órgão de segurança, deverá ser
feita cuidadosamente e sob a responsabilidade do operador);
Botão amarelo “Teste de Lâmpadas”: permite verificar se todos os sinalizadores
existentes no posto de comando estão a funcionar corretamente;
Botões de comando para comando da translação do carro (marcha e paragem);
Botões de comando para comando da translação da ponte (marcha e paragem);
Sinalizador vermelho “Sobrecarga Motor Ponte”: indica que ocorreu uma sobrecarga
no motor de translação da ponte;
Sinalizador vermelho “Sobrecarga Motor carro”: indica que ocorreu uma sobrecarga
no motor de translação do carro;
Interruptor de pedal: para comando da buzina;
Buzina: para aviso da zona de trabalho.

Na estrutura da ponte também colocou-se os seguintes equipamentos:

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Sinalizadores intermitentes: para indicação do sentido de movimento da translação da
ponte e do carro;
Sinalizadores intermitentes: para indicação do sentido de elevação.

2.4. Descrição da alimentação de energia elétrica de emergência

Como não existe gerador de emergência instalado no edifício a alimentação de energia


elétrica à zona administrativa (cargas criticas) em caso de emergência foi efetuada por
intermédio de uma unidade de alimentação ininterrupta, vulgo UPS.

Deste modo, o quadro elétrico que alimenta essa zona possui painéis distintos de
alimentação normal da rede e alimentação socorrida, ao último dos quais ficará ligada a
referida UPS. Os painéis possuem um interruptor rotativo de 3 posições (rede/UPS/desligado)
que permite ligar o painel de alimentação socorrida ao painel de alimentação normal da rede
sem passar pela UPS, para que em caso de avaria da mesma as cargas socorridas possam ser
alimentadas pela rede.

2.4.1. Noção de unidade de alimentação ininterrupta (UPA)

As UPS ou NOBREAK, são fontes de alimentação ininterruptas que fornecem energia


e proteção elétrica para sistemas ligados à ela.

O Sistema UPS entra em ação quando a energia é interrompida ou oscila de forma


inadequada, as UPS fornecem instantaneamente energia limpa e proteção elétrica aos
equipamentos ligados através das baterias integradas.

2.4.2. Aplicação de UPS nas áreas industriais

Na indústria, além do uso na parte de segurança, como câmeras, alarmes, controle de


acesso de pessoas e na área de TI, também são utilizados na parte de produção, onde
processos não podem ser interrompidos, ou para equipamentos sensíveis a perturbações na
rede, podendo ocasionar diversos tipos de prejuízos, como a perda de matéria prima, dano no
equipamento, produção interrompida, entre outros.

Existem diversos tipos de Nobreak para máquinas industriais disponíveis no mercado,


com destaque para os modelos inteligentes que possuem maior eficiência e confiabilidade no
gerenciamento de cargas de baterias.

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O aparelho utiliza alta tecnologia para carregar baterias de forma estratégica, ou seja, é
capaz de controlar níveis de tensões e correntes a serem aplicados nas mesmas. Esse
diferencial permite que a vida útil das baterias aumente consideravelmente, o que representa
grandes benefícios para a produção industrial e redução expressiva de custos de manutenção.

2.4.3. Dimensionamento da UPS

Para fazer o dimensionamento de uma UPS é necessário saber as características das


cargas que serão alimentadas, a seguir será feito algumas observações para fazer o correto
dimensionamento de uma UPS.

Os procedimentos são:

Medição das potências ativas e reativas;


Fator de crista da carga;
Dinâmica da carga;
Regulação estática;
Fator de potência;
Ruído acústico;
Distorção harmônica máxima.

2.4.3.1. Medição das potências ativas e reativas

O primeiro passo a ser feito é fazer a medição das potências ativas e reativas das
cargas e seu fator de potência, pois os nobreaks possuem uma limitação quanto essas
potências, normalmente o fator de potência dos nobreaks de médio e grande porte é de 0.8.

2.4.3.2. Fator de crista da carga

É relevante verificar o fator de crista da carga com um analisador de energia, pois as


cargas não lineares apresentam um fator de crista com valores acima da fundamental, isso
pode influenciar no desempenho da UPS. As consequências do fator de crista acima da
fundamental podem causar sobreaquecimento no equipamento, fazendo com que a carga seja
transferida para a alimentação reserva.

2.4.3.3. Dinâmica da carga

Na análise de dinâmica da carga é verificado a variação na saída em percentual, pois


os nobreaks possuem uma dinâmica que suporta um valor determinado de degrau de carga,
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normalmente de 50 % para 100 % de carga e de 100 % para 50 %, conforme a IEC 62040-3
(1999) se o degrau de carga for diferente, como de20 % para 70 % por exemplo, é necessário
verificar com o fornecedor da UPS se o equipamento pode suportar o degrau de carga.

2.4.3.4. Regulação estática

Outro ponto a ser analisado é a regulação estática que a carga precisa para o seu
perfeito funcionamento, quando for preciso uma regulação menor que 1%, é necessário
verificar se a UPS é capacitada para essa regulação com o fabricante.

2.4.3.5. Fator de potência

É recomendado saber o tempo de trabalho que a UPS é submetida, em algumas


aplicações a UPS não fica em tempo integral com carga, e sim somente no horário comercial.

Quando for trabalhar em horário comercial é necessário verificar com o fabricante se a


UPS gera energia reativa para a rede quando estiver a vazio durante o carregamento das
baterias (experiência do autor).

Quando a UPS alimenta carga abaixo de 50%, se faz necessário verificar o rendimento
e o fator de potência, se necessário fazer o teste com níveis de carga de 15%, 25%, 50%, 75%
e 100% para verificar as características de rendimento e fator de potência.

2.4.3.6. Ruído acústico

O local onde vai ser instalado a UPS é um fator importante, pois dependendo do ruído
acústico produzido pelo equipamento pode gerar um desconforto na área de trabalho. Os
nobreaks de médio e grande porte geram ruídos devido a ventilação interna, com isso se faz
necessário verificar o local de instalação e o nível de ruído acústico que a UPS pode gerar.

2.5. Descrição do quadro de elétrico

O edifício foi dotado de um quadro elétrico, situado á entrada dos escritórios, em


nicho próprio, que alimenta os três quadros elétricos parciais presentes na zona oficinal. Cada
quadro elétrico (nos escritórios ou na zona oficinal) poder ser completamente desligado da
rede por intermédio de uma botoneira de corte geral.

É de destacar que não colocou-se um quadro parcial no piso 1 da zona serviços


técnicos porque não queríamos alterar em demasia as instalações que devem ser mantidas

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como foi proposto, deste modo colocou-se uma caixa de derivação na direção de produção –
gabinete que faz conexão entre os circuitos presentes no piso 1 da zona de serviços técnicos e
quadro elétrico geral de entrada (QGE).

2.5.1. Noção de quadro elétrico

Quadro - conjunto de aparelhos, convenientemente agrupados, incluindo as suas


ligações, estruturas de suporte ou invólucro, destinado a proteger, comandar ou controlar
instalações elétricas, abrangendo as portinholas, os quadros de armário (armários de
distribuição) e os quadros de caixas (caixas de distribuição).

O quadro de entrada (QE) deve ser dotado de um dispositivo que corte todos os
circuitos activos simultaneamente. Condições a ter em conta:

1. A corrente estipulada deste dispositivo deve ser pelo menos correspondente a potencia
prevista para a instalação, no minimo de 16 A.
2. Outros quadros existentes na instalação devem ser dotados também de corte geral,
simultaneo para todos os condutores activos.

No estudo da motagem da aparelhagem dos quadros eletricos houve o cuidado de


proporcionar além de uma boa fialidade, a adequada seletividade, entre as proteções tendo
em vista uma melhor exploração, conservação, detecção de avarias e possibilidade de uma
adaptação evolutiva.

As RTIEBT, não impõem nenhum tipo de esquema optimizado, mas referem que as
instalações de utilização devem prever a evolução futura e optimização de exploração.

2.5.2. Localização do quadro electrico

Deve ser montado dentro do recinto servido pela instalação, de fácil acesso, o mais
perto possivel de entrada de energia elétrica e em posição relativa ao solo, facilmente
acessivel.

Se tenicamente ou economicamente, não for possivel a sua instalação de acordo com o


exposto a acima, o QE pode ser colocado noutro local desde que possa ser divulgado a
distância a partir do acesso normal a recinto.

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2.6. Descrição do sistema automático de deteção de incêndios

Sistema de deteção e alarme de incêndio “Sistema constituído pelo conjunto de


elementos planejadamente dispostos e adequadamente interligados, que fornece informações
de princípios de incêndio, por meio de indicações sonoras e visuais, e controla os dispositivos
de segurança e de combate automático instalados no prédio.”

No edifício tal como na oficina foi concebido e instalado um sistema automático de


deteção de incêndios, de forma a cumprir o estipulado no Regime Jurídico dos Sistemas de
Proteção contra incêndios nos edifícios.

Para cumprir o Regime Jurídico dos Sistemas de Proteção optou-se por utilizar um
sistema de alarme e de incendio endereçável.

2.6.1. Alarme de incêndio

Um sistema de alarme de incêndio é um conjunto de dispositivos que são usados na


previsão e combate a incêndios. Sendo acessórios manuais ou automáticos, usados para
deteção de calor, fumaça ou de chamas. Geralmente o alarme de incêndio é acionado por
botoeira, que são pequenas caixas vermelhas com um botão acionador. Este botões devem ser
espalhados em pontos estratégicos e são ligados à uma central.

Quando são disparados, emitem sinais sonoros através de sirenes e caso essa central
também esteja ligada à detetores de fumaça, entram em funcionamento os sprinklers, que são
dispersadores de água, estes que são instalados em locais de grandes proporções ou ambientes
fechados.

2.6.2. Sistema de alarme de incêndio endereçável

São mais sofisticados e tem maior precisão de trabalho! Nesses sistemas o cabeamento
é ligado à central e podem ter vários dispositivos acionadores. Além das botoeiras, são ligados
ao sistema detetores de fumaça, detetores de calor e detetores de chamas.

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Esse tipo de sistema é mais preciso, pois tem a sua interface ligada a um
microprocessador que executa leituras do ambiente e faz verificações do estado dos
equipamentos do sistema. Conhecidos como loops ópticos, esses leitores executam uma
confirmação a partir do painel de controle para os alarmes e sistemas de sinalizações, isso
também ocorre ao contrário, evitando falsos alarmes.

Além disso, esses sistemas trabalham com memória interna para armazenar sinais de
dados de pulsos ocorridos. O zoneamento é um ponto muito importante para este tipo de
instalação, e o sistema é separado por layout em zonas. Com isso, é possível dividir setores
dentro dessas zonas de instalação, em subzonas, tornando mais segura uma possível
evacuação em um edifício.

Figura 7: Sistema de deteção e alarme de incêndio.

2.6.2.1. Localização da central de incêndio

A central de alarme de incêndio deve estar localizada:

Em área de baixo de risco de incêndio.


No piso térreo e próximo da entrada utilizada pela brigada de incêndio.
Em uma área protegida, quando o sistema possui deteção automática.
Em local onde as sinalizações visuais possam ser facilmente interpretadas.
Próxima a uma sirene externa de acionamento automático instantâneo.

2.6.2.2. Localização dos acionadores manuais

Na rota de escape e na saída área.


De forma que não seja necessário mais que 16 metros para acionar o alarme.
No hall da entrada da escadaria.

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Figura 8: Exemplo de localização de acionadores manuais de incendio.

= Acionador manual

= Distância menor que 16 metros livres de obstáculos.

2.6.2.3. Localização dos detetores de fumaça ou de temperatura pontual

Área de cobertura de uma detetor de fumaça ¿ 81 m2 máxima.


Área de cobertura de um detetor de temperatura ¿ 36 m2 máxima.
Distância entre detetores de fumaça ¿ 9 m máxima.
Distância entre detetores temperatura ¿ 6 m máxima.
Consultar a tabela especial para corredores com menos 5 m largura.
Distância máxima entre emissor e recetor do detetor linear ¿ 100 m.

Figura 9: Exemplo de localização de detetores de fumaça.

= Detetor de fumaça pontual.

= Detetor de temperatura pontual.

= Detetor fumaça linear.

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2.6.2.4. Localização das sirenes
Intensidade mínima de 65 dB ou 5 dB acima do nível de som ambiente.
75 dB na cabeceira da cama em hostéis.
Atenuação de 6 dB sempre que dobrar a distância.
Atenuação de 30 dB em portas corta fogo 20 dB em portas comuns.

Figura 10: Exemplo de localização das sirenes.

= Detetor com sirene acoplada.

= Sirene.

2.6.2.5. Notas ao instalador

Consultar as informações especificas do projeto para detalhes da localização na


instalação.
Os condutores do sistema de deteção e alarme de incêndio devem ser separados dos
cabos de outros sistemas em condutos diferentes.
Os equipamentos devem ser instalados com fixações adequadas às superfícies, ao
tamanho e ao peso que irão suportar.
A colocação dos detetores nas bases de montagem deve ser realizada no final da
instalação e somente quando outros trabalhos de construção civil ou de limpeza já
tenham sido executados, evitando a contaminação por poeiras.
Não utilizar qualquer parte estrutural da edificação para o aterramento.
Com o uso de cabos blindados, a continuidade do aterramento dever ser garantia em
todos os pontos de ligação dos equipamentos. Convém soldar as emendas da malha de
terra e isolar para evitar contato com a tubulação metálica.
O aterramento deve ser único e exclusivo da central
A partida e o comissionamento devem ser realizados por técnicos credenciados e
segundo as orientação dos fabricantes.

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É necessária a observação das ultimas revisões das Norma. Portuguesa. NP 4513.
2012.

2.7. Descrição das cargas previstas

As cargas previstas em cada circuito utilizado na Oficina Metalomecânica foi


determinada convertendo as potências de watt para VA (Volt −Ampere) a partir da equação 1
para obter as potências aparentes dos circuitos.

P
S= (eq . 1)
cos φ

Onde:

FP ou cos φ - fator de potência.


P - Potência ativa, medida em watts (W).
S - Potência aparente, medida em volt-ampere (VA).

A potência aparente instalada na Oficina foi determinada a partir da equação 2:

Sinstalada = √ 3 × I B ×U (eq .2)


QE

A potência de dimensionamento, será igual a:

S D=( S instalada+ S reserva ) × K s (eq . 3)

Sreserva =Sinstalada ×0,05(eq . 4)

Onde:

S D – Potência aparente de dimensionamento da Oficina.


Sinstalada - Potência aparente instalada na oficina.
I B – Corrente de serviço de entrada no quadro elétrico geral de entrada.
QE

U – Tensão trifásica aplicada a instalação (U =400 V ).


Sreserva – Potência aparente do circuito de reserva.
K s – Fator de Simultaneidade.

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2.7.1. Fator de Potência

O fator de potência (FP) é uma relação entre potência ativa e potência reativa por
consequência energia ativa e reativa. Ele indica a eficiência com a qual a energia está sendo
usada. O fator de potência de um sistema elétrico qualquer, que está operando em corrente
alternada (CA), é definido pela razão da potência real ou potência ativa pela potência total ou
potência aparente.

P
FP=cos φ= ( eq .5 )
S
Onde:

FP ou cos φ - fator de potência.


P - Potência ativa, medida em watts (W).
S - Potência aparente, medida em volt-ampere (VA).
Q – Potência reativa, medida em volt-ampere reativo (var).

O fluxo de potência em circuitos de corrente alternada tem três componentes: potência


ativa, potência aparente e potência reativa. No caso de formas de onda perfeitamente
senoidais, P, Q e S podem ser representados por vetores que formam um triângulo retângulo,
também conhecido como triângulo de potências, sendo que:

S2=P2 +Q2 ( eq . 6 )

Figura 11: Triângulo de potência

O ângulo φ é o ângulo de fase entre as de ondas de corrente e tensão, e sabendo que a


potência activa não pode ser negativa (elementos resistivos não fornecem energia), então o
−π π
cos φ≥ 0 , consequentemente: ≤φ≤ .
2 2

Por definição, o fator de potência é um número adimensional entre 0 e 1. Quando o


fator de potência é igual a zero (0), o fluxo de energia é inteiramente reativo, e a energia
armazenada é devolvida totalmente à fonte em cada ciclo. Quando o fator de potência é 1,
toda a energia fornecida pela fonte é consumida pela carga. Normalmente o fator de potência

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é assinalado como atrasado ou adiantado para identificar o sinal do ângulo de fase entre as
ondas de corrente e tensão elétricas que são geradas.

O fator de potência é determinado pelo tipo de carga ligada ao sistema elétrico, que
pode ser:

Resistiva;
Indutiva;
Capacitiva.

Um FP alto indica uma boa eficiência quanto ao uso de energia, significa dizer que
grande parte da energia drenada é transformada em trabalho, inversamente a isso um fator de
potência baixo indica que você não está aproveitando plenamente a energia drenada (entende-
se por "energia drenada" a energia que você compra da concessionaria).

2.8. Descrição do dimensionamento da canalização elétrica

2.8.1. Descrição do dimensionamento de fio e cabos condutores e das condutas ou tubos

De modo a obedecer as condições das regras da RTIEBT, utilizou-se o


dimensionamento dos condutores pela capacidade de corrente (Método de Aquecimento).

Para dar início, a averiguação do Método de Aquecimento começa se por calcular a


corrente de base ou corrente de serviço do circuito I B em ampere (A), de modo a obter a
corrente admissível I Z em ampere (A) encontradas nas tabelas A1.1 , A1.2 e A1.3 do
Anexo A de modo a obter secção nominal dos condutores, e também verificou se a tabela
A1.4 das secções estipuladas de condutores normalizados.

Para instalações em calhas (no pavimento, na parede e outros) utilizou-se o método


de referência B, para instalações embebidas através de condutas circulares nas paredes
utilizou-se método de referência A¸ para instalações embebidas instalações de cabos mono ou
multicondutores, simplesmente enterrados ou enterrados em condutas circulares ou não
utilizou-se o método de referência D

A secção das condutas ou dos tubos onde devem passar os cabos ou condutores foi
determinada utilizando a tabela A1.7 do anexo A, onde a sua designação técnica está
representada nos quadros elétricos no anexo de peças desenhadas para designar a secção dos

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tubos ou das condutas onde os cabos ou condutores de cada circuito passa de acordo a
disposição dos circuitos de iluminação, tomadas e outros.

2.8.2. Descrição do calculo de corrente de serviço

A corrente de serviço I B de cada circuito da instalação elétrica da oficina


metalomecânica foi calculada utilizando as equações 7 e 8:

S
I B= ; Circuito trifásico (eq . 7)
√ 3 ×U

S
I B= ;Circuito monofásico ( eq . 8 )
U0

I B - Corrente de serviço do circuito.


I Z – Corrente admissível.
S - Potencia aparente.
U – Tensão entre fases, U =400 V .
U 0 – Tensão entre fase e neutro, U 0 =230V .

2.9. Descrição do dimensionamento de proteção elétrica

Para que as instalações não sofram danos em consequência de sobreintensidades


(sobrecargas ou curto-circuitos) que eventualmente podem ocorrer durante o seu uso, e ainda
para que as pessoas não fiquem sujeitas aos riscos inerentes a esse mesmo uso, tomou-se
medidas de proteção adequadas, de acordo as condições do RTIEBT, Secção 43
PROTECÇÃO CONTRA SOBREINTENSIDADES, encontradas no Anexo A no ponto A.2.

2.10. Aterramento elétrico – proteção

Para ligação à tomou-se medidas de modo a obedecer as condições da Secção 31


ALIMENTAÇÃO E ESTRUTURA DAS INSTALAÇÕES, item 312.2.2 Esquema TT em
corrente alternada das regras RTIEBT.

Neste projeto foi adotado o sistema TT de ligação à terra, esta ligação assume
importância primordial, porque dela depende a melhor ou pior eficácia na proteção de
pessoas.

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O esquema TT tem um ponto da alimentação ligado diretamente à terra, sendo as
massas da instalação elétrica ligadas a elétrodos de terra eletricamente distintos do elétrodo de
terra da alimentação.

Figura 12: Esquema TT em corrente alternada (ac).


Fonte: RTIEBT.

Esta ligação para além de ter de garantir uma perfeita continuidade dos circuitos de
proteção, deve ser executada de forma a que a resistência de ligação à terra assuma o menor
valor possível com a corrente estipulada diferencial do dispositivo de proteção, para se
assegurar que a tensão do dispositivo não excede a tensão limite convencional de 50 V, ou de
25 V em casos especiais.

O elétrodo de terra é o conjunto de materiais condutores enterrados destinados a


assegurar boa ligação elétrica com a terra e ligado num único ponto (ligador de elétrodo), ao
condutor geral de proteção

2.10.1. Enterramento dos elétrodos de terra

Para o enterramento dos elétrodos de terra podem ser utilizados os seguintes elétrodos:
Chapas ondulas de cobre;
Varetas de aço ou de cobre;
Cabos nus de cobre ou de aço galvanizado;
Fitas de aço galvanizado.

Os elétrodos devem ser enterrados na vertical (exceto os cabos) a uma profundidade


mínima de 0,8 m abaixo da superfície do solo (topo superior do elétrodo). A colocação do
elétrodo na posição vertical melhora a esfera de dispersão de potencial para o solo e diminui a
possibilidade do aparecimento de tensões de passo perigosas à superfície.

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2.11. Fator de utilização K u

Fator de utilização - Relação entre a potência efetivamente absorvida por um dado


aparelho de utilização e a sua potência estipulada.

2.12. Fator de simultaneidade K S

Fator de simultaneidade - Relação entre o somatório das potências estipuladas dos


equipamentos susceptíveis de funcionarem simultaneamente e o somatório das potências
estipuladas de todos os equipamentos alimentados pelo mesmo circuito ou pela mesma
instalação.

2.13. Cálculo de Queda de Tensão (RTIEBT – Secção 525 Quedas de tensão)

Queda de tensão é um fenômeno que ocorre nos circuitos elétricos onde há


momentaneamente uma redução da tensão, isto é, num circuito 127 volts a tensão se reduz
para 100 ou menos volts e em circuitos 220 volts a tensão se reduz para 200 ou menos volts.

Há duas situações onde ocorre a queda de tensão:

1. Ao percorrer grandes distâncias como em linhas de transmissão de energia, pois o


próprio cabo que a transmite possui resistência elétrica e esta faz a tensão se reduzir
gradativamente. Neste caso nós não sentimos os efeitos pois nos pontos de distribuição
existem transformadores que corrigem esta queda.
2. Nos circuitos residenciais, comerciais e industriais pode ocorrer a queda de tensão
quando estão instalados num mesmo circuito uma carga maior que a capacidade deste,
isto é, a soma das potencias dos aparelhos é maior que a capacidade do cabo que os
alimenta.

A queda de tensão entre a origem da instalação e qualquer ponto de utilização,


expressa em função da tensão nominal da instalação, não deve ser superior aos valores
indicados na tabela 5.

Utilização Iluminação Outros usos


A - Instalações alimentadas diretamente a partir de
3% 5%
uma rede de distribuição (pública) em baixa tensão
B - Instalações alimentadas a partir de um Posto de
6% 8%
Transformação MT/BT(1)

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(1) - Sempre que possível, as quedas de tensão nos circuitos finais não devem exceder os valores indicados
para a situação A. As quedas de tensão devem ser determinadas a partir das potências absorvidas pelos
aparelhos de utilização com os fatores de simultaneidade respetivos ou, na falta destes, das correntes de
serviço de cada circuito.
Tabela 5: Quedas de tensão máximas admissíveis.
Fonte: RTIEBT.

Para canalizações em que a secção do condutor de fase seja igual à do condutor neutro,
as quedas de tensão podem ser determinadas a partir das equações 9 e 10:

(
u=b × p 1 ×
L
S )
× cos φ+ λ × L× sin φ × I B (eq . 9) e ∆ u=100
u
U0
(eq .10)

Onde:

u – Queda de tensão, expressa em volts;


∆ u – Queda de tensão relativa, expressa em percentagem;
U 0 – Tensão entre a fase e o neutro, expressa em volts.
b – Coeficiente igual a 1 para os circuitos trifásicos e a 2 para os monofásicos;
p 1 – Resistividade dos condutores a temperatura em serviço normal, isto é, 1,25 vezes
a resistividade a 20ºC (0,0225 Ω mm2 /m para o cobre);
L - Comprimento simples da canalização, expresso em metros;
S - Secção do condutor, expressa em milímetros quadrados.
λ é a reactância linear dos condutores (na falta de outras indicações pode ser usado o
valor 0,08 m Ω/m);
cos φ - Fator de potência (cos φ=0,8 ).

Podem admitir-se quedas de tensão superiores para os casos de motores durante o


período de arranque e para os de outros equipamentos com correntes elevadas desde que
esteja garantido que as variações de tensão permaneçam dentro dos limites especificados pela
respetiva Norma desses equipamentos.

2.14. Códigos de Proteção IP e IK

Pela Norma NP EN 60529 definem-se os vários graus de proteção contra a penetração


de corpos sólidos e líquidos que, resumidamente, são identificados por um Código constituído
pelas letras maiúsculas IP, seguidas de dois algarismos (IPXY).

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No código IPXY, o algarismo X varia de 0 a 6 e traduz, de forma crescente o grau de
proteção contra a penetração de corpos sólidos, enquanto o algarismo Y varia de 0 a 8 e
traduz, também de forma crescente, o grau de proteção contra a penetração de líquidos.

De modo similar a Norma EN 50102 define vários graus de proteção contra as ações
mecânicas que são identificados por um Código constituído pelas letras IK seguidas de dois
algarismos (IKXX).

No código IKXX, o número XX varia de 0 a 10 e traduz, de forma crescente, o grau de


proteção contra as ações mecânicas.

Códigos IPXY
Códig Nº Algarismo X Significado N Algarismo Y Significado
o º
IPXY 0 Não protegido 0 Não Protegido
Protegido contra penetração de Protegido contra as quedas de
corpos de diâmetro maior que 50 gotas de água na vertical.
1 1
mm. Exemplo: gotas de condensações.
Exemplo: costa da mão.
Protegido contra penetração de Protegido contra as quedas de
corpos de diâmetro maior que 12 gotas de água até 15º de
2 2
mm . inclinação em relação à vertical.
Exemplo: dedos da mão.
Protegido contra penetração de Protegido contra a água das
3 corpos de diâmetro maior que 2,5 3 chuvas até 60º de inclinação em
mm. relação à vertical.
Exemplo: fios, ferramentas.
Protegido contra penetração de
corpos de diâmetro maior que 1
Protegido contra as projeções de
4 mm . 4
água em todas as direções.
Exemplo: fios finos, ferramentas
finas
5 Protegido contra penetração de 5 Protegido contra jatos de água em
poerias sem depósito prejudicial. todas as direções.

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6 Estanque. 6 Protegidos contra jatos de água
fortes e massas de água de ondas.
7 Protegido contra os efeitos de
imersão temporária.
8 Protegido contra os efeitos
prolongados de imersão.
Tabela 6: Códigos de proteção contra penetração de corpos sólidos e líquidos IP.
Fonte: Guia Prático das Instalações - Josué Morais e José Pereira.

2.15. Classificação dos Locais: Fatores de Influências Externas

A segurança e as boas condições de funcionamento das instalações dependem do


modo do seu estabelecimento e da correta adaptação das características dos elementos que a
constituem às condições ambientes locais.

Importa assim, quando se concebe uma instalação que se avaliem as condições


ambientes dos vários locais, para que a seleção das canalizações e dos equipamentos seja a
mais apropriada. A classificação das influências externas reveste-se de primordial
importância. De seguida apresentam-se os modos de classificação segundo as novas regras
técnicas.

2.15.1. Influências Externas

Esta expressão substitui a anterior designação de ambientes, e alarga o número de


fatores de influência que podem afetar os equipamentos, passando das 13 situações anteriores
de ambientes diferenciados para 24 fatores de influências externas. Estes fatores são
identificáveis mediante um código alfanumérico com a estrutura apresentada na tabela 7.

Elementos Categoria das Influências


Significado de
constituintes do Construção
cada elemento Ambiente Utilização
código de Edifícios
1ª Letra do Código Categoria geral A B C
Natureza da A até S A até E AeB
2ª Letra do Código
influência (17 naturezas) (5 naturezas) (2 naturezas)
Número Classe 1a8 1a5 2a4
Tabela 7: Codificação das influências externas.
Fonte: Guia Prático das Instalações - Josué Morais e José Pereira.

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Esta forma mais adequada de distinguir os ambientes que são suscetíveis de
influenciar as instalações elétricas, implica que das 13 Situações anteriores (SER, THU,
HUM, etc.) se tenha passado para 95 classes de ambientes diferenciadas, fato de maior
importância por permitir uma seleção dos equipamentos com as características mais
adequadas, sem o risco de ter de selecionar equipamentos com caraterísticas excessivas.

A título de exemplo, apresenta as classificações integrais relativas à temperatura


ambiente (tabela 8) e à eventual presença de água (tabela 9). Os níveis considerados normais
são AA4 e AD1 (destacados a negrito).

Código Classificação Características


AA1 Frígido -60ºC a +5ºC
AA2 Muito frio -40ºC a +5ºC
AA3 Frio -25ºC a +5ºC
AA4 Temperado -5ºC a +40ºC
AA5 Quente +5ºC a + 40ºC
AA6 Muito quente +5ºC a +60ºC
AA7 Exterior abrigado -25ºC a +55ºC
AA8 Exterior não protegido -50ºC a +40ºC
Tabela 8: Fator de influência externa, temperatura ambiente.
Fonte: Guia Prático das Instalações - Josué Morais e José Pereira.

Código Classificação Características


AD1 Desprezável Presença de água desprezável.
Locais com a possibilidade de queda
AD2 Gotas de água
de gotas de água na vertical.
Locais com possibilidade de queda
de água sob forma de chuva numa
AD3 Chuva
direção que faça um ângulo com a
vertical não superior a 60º.
Locais com a possibilidade de queda
AD4 Presença de água de projeção de água em todas as
direções.
AD5 Jatos de água Locais com possibilidade de queda
da existência jatos de água sob

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pressão em todas as direções.
Jatos de água fortes ou Locais que podem estar submetidos a
AD6
massa de água vagas (de água).
Locais que podem ser parcialmente
AD7 Imersão temporária
ou totalmente cobertos de água.
Locais que podem ser totalmente
AD8 Imersão prolongada cobertos de água de forma
permanente.
Tabela 9: Fator de influência externa, presença de água.
Fonte: Guia Prático das Instalações - Josué Morais e José Pereira.

1ª Letra 2ª Letra Algarismo


Estrutur
Natureza Classe de Situação
Ordem Categoria a do Designação da Influência
da I Normal
Geral código
Influência Influência
1 A 1a8 AAx AA4 e Temperatura ambiente
2 B 1a8 ABx AB4 Condições climáticas
3 C 1e2 ACx Altitude
4 D 1a8 ADx Presença de água
5 E 1a6 AEx Presença de corpos sólidos
Presença de corpos e
6 F 1a4 AFx substâncias corrosivas ou
poluentes
7 G 1a3 AGx Ações mecânicas (Impactos)
8 H 1a3 AHx Ações mecânicas (Vibrações)
A
9 J 1 AJx Ações mecânicas (Outras)
(Ambiente) AC1,
10 K 1a2 AKx AD1, …, Presença de Flora e Bolores
AS1
11 L 1a2 ALx Presença de fauna
Influências eletromagnéticas,
12 M 1a6 AMx
eletrostáticas ou ionizantes
13 N 1a3 ANx Radiações solares
14 P 1a4 APx Efeitos sísmicos
Descargas atmosféricas, nível
15 Q 1a3 AQx
cerâunico (N)
16 R 1a3 ARx Movimento do ar
17 S 1a3 ASx Vento
18 B A 1a5 BAx BA1, Competência das pessoas

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Resistência elétrica do corpo
19 B 1a3 BVx
humano
Contato das pessoas com o
20 C 1a4 BCx
BB1, …, potencial da terra
(Utilizações)
BE1 Evacuação das pessoas em
21 D 1a4 BDx
caso de emergência
Natureza dos produtos
22 E 1a4 BEx
tratados ou armazenados
23 C A 1a2 CAx Materiais de construção
CA1 e
(Construção
24 B 1a4 CBx CB1 Estrutura dos edifícios
de edifícios)
Tabela 10: Resumo das diferentes influências externas.
Fonte: Guia Prático das Instalações - Josué Morais e José Pereira.

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3. MEMÓRIA JUSTIFICATIVA

3.1. Influênças externas e o índice de proteção mínimos requeridos na instalação elétrica


de cada zona do edifício

A tabela 11 apresenta de forma resumida as classificações das influenças externas de


cada zona, bem como o índice de proteção mínimos requeridos na instalação de qualquer
dispositivo elétrico ou eletrónico nesta área.

Índice de
Locais Classificação
Proteção - IP
Piso 0 – Serviços Administrativos AA4 e AB4 IPX0
Piso 1 – Direção de Produção – secretariado AA4 e AB4 IPX0
Piso 1 – Direção de Produção - gabinete AA4 e AB4 IPX0
AA4, AB4, AD2/AD3,
Piso 0 – Casa de Banho (WC). IPX3
BB2 e BB3
Piso 0 / 1 - Área Oficinal (Zona de AA4, AB4, AG2, AD5 e
IP44
Soldadura) BE3
Piso 0 / 1 - Área Oficinal (Zona de
AA4, AB4 e AG2 IP20
Secagem)
Piso 0 / 1 - Área Oficinal (Máquinas e
AA4, AB4 AG2 IP20
ferramentas)
Tabela 11: Classificação de locais segundo as influença externas e índice de proteção requerido para o material a
instalar nesta zona.

A temperatura ambiente considerada é a temperada com características referidas na


tabela 8, pois reflete variação de temperatura em Angola, exclusivamente em Luanda. O valor
para X no código de proteção pode ser qualquer desde que outro digito do código de índice de
proteção seja verificado.

3.2. Dimensionamento dos circuitos de iluminação no quadro elétrico geral de entrada

3.2.1. Distância entre as armaduras ou aparelhos de iluminação

A distância entre as armaduras ou aparelhos iluminação foi calculada de modo que a


distância entre a parede e a armadura mais próxima da mesma fosse igual ao dobro desta
mesma distância, considerando cada eixo (dois eixos para ser mais exato).

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Por exemplo para o caso do circuito de iluminação do edifício no piso 0 serviços
técnicos (preparação e planeamento da produção) temos que:

Demonstração do cálculo de distancia entre as armaduras


Dados Resolução
Dimensões da zona de Serviços técnicos
(preparação e planeamento de produção):
Largura 10 m. Y Y
10 m= +5 Y + ⟹ Y =1,66 m
Comprimento 4,5 m . 2 2
X – distancia (comprimento) entre as X X
4,5 m= +2 X + ⇒ X=1,5 m
2 2
armaduras ou pontos de luz.
Y – distância (largura) entre as armaduras
ou pontos de luz.
Tabela 12: Demostração do cálculo de distância entre aparelhos de iluminação.

No eixo X instalou-se somente três armaduras em cada linha separadas


aproximadamente a 1,5 metros uma da outra e a 0,75 metros de distância da parede, no eixo Y
instalou-se 6 armaduras em cada uma das linhas separadas aproximadamente a 1,66 metros
uma das outras e a 0,85 metros da parede.

O procedimento utilizado no exemplo citado acima para determinar as distâncias entre


armaduras foi o mesmo o utilizado em todos os circuitos de iluminação deste projeto, apesar
de haver situações em que somente um eixo é que foi considerado.

3.2.2. Dimensionamento das cargas previstas nos circuitos de iluminação

Com as potências ativas de cada uma das lâmpadas instaladas dadas, podemos obter a
potência ativa de cada circuito de iluminação no quadro geral de entrada. Para determinar a
potência de cada circuito utilizou-se a equação 11.

P=Número¿ × Número¿ × Potência¿ ( eq . 11)

A tabela 13 apresenta de forma resumida o número de armaduras N A , o número de


lâmpadas de cada armadura N L e a potência das lâmpadas na armadura e consequentemente a
potência ativa de cada circuito.

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No circuito de iluminação de emergência não foi considerado a zona oficinal pois um
quarto dos aparelhos de iluminação do tipo fluorescente foi dotado de kit de emergência, com
uma autonomia mínima de 10 minutos.

Potência Potênci Potência


Circuito de
Designação da área NA N L das a ativa ativa do
iluminação
lâmpada da área circuito
Piso 0 – Serviços
18 3 36 W 1944 W
Iluminação dos Administrativos
serviços Piso 1 – Direção de
16 4 18 W 1152 W 3744 W
técnicos (pisos Produção – secretariado
0 e 1) Piso 1 – Direção de
9 4 18 W 648 W
Produção - gabinete
4 1 35 W
Piso 0 – Casa de Banho 2 1 36 W
Iluminação do 282 W
(WC). 1 1 35 W
WC e Oficina 1032 W
1 1 35 W
(1)
Piso 0 / 1 - Área Oficinal
3 1 250 W 750 W
(Zona de Soldadura)
Iluminação da Piso 0 / 1 - Área Oficinal
3 1 250 W 750 W
Oficina (2) (Zona de Secagem)
Piso 0 / 1 - Área Oficinal 3000 W
(Máquinas e 9 1 250 W 2250 W
ferramentas)
Iluminação
Exterior da Oficina 12 1 250 W 3000 3000 W
exterior
Serviços Administrativos 1 1 8W
Iluminação de
Direção de Produção 1 1 8W 40 W 40 W
emergência
Zona oficinal 3 1 8W
Tabela 13: Potência ativa de cada circuito de iluminação no quadro elétrico geral de entrada.

Demonstração do cálculo de conversão de potência ativa para potência aparente


Dados Resolução

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Circuito de iluminação exterior P 3000
S= ⟹ S= ⟺ S=3750VA
P=3000 watt ; cos φ=0,8 cos φ 0,8
Tabela 14: Demonstração do cálculo de conversão de potência ativa para potência aparente nos circuitos de
iluminação no quadro elétrico geral de entrada.

Potência aparente
Circuito de iluminação Potência aparente do circuito
total
Iluminação dos serviços
4680 VA
técnicos (pisos 0 e 1)
Iluminação do WC e Oficina
1290 VA
(1) 13535 VA
Iluminação da Oficina (2) 3750 VA
Iluminação exterior 3750 VA
Iluminação de emergência 50 VA
Tabela 15: Potências aparente de cada circuito de iluminação no quadro elétrico geral de entrada.

Na tabela 15 podemos notar que nos circuitos de iluminação com potência aparente
maiores ou iguais a 3750 VA a corrente de serviço I B será muito alta o que significa que
secções dos condutores para esses circuitos serão maiores correlação as secções demonstradas
no circuito quadro elétrico antigo como mostra a figura 1, sendo assim uma pequena alteração
foi feita nesses circuitos com potência ativa maior, ou seja, separamo-los em circuitos
diferentes como mostra a tabela 16 de modo a manter os cabos existentes e aumentar por e
simplesmente os disjuntores de iluminação no quadro geral de entrada.

Potência aparente
Circuito de iluminação Potência aparente do circuito
total
Iluminação dos serviços 13535 VA
2430 VA
técnicos pisos 0
Iluminação dos serviços
2250 VA
técnicos e 1
Iluminação do WC e Oficina 3 1290 VA
Iluminação da Oficina 1 2812,5 VA
Iluminação da Oficina 2 937,5 VA

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Iluminação exterior (1) 2187,5 VA
Iluminação exterior (2) 1562,5 VA
Iluminação de emergência 50 VA
Tabela 16: Potências aparente de cada circuito de iluminação no quadro elétrico geral de entrada (modificada ou
seja nova).

Utilizando esta nova tabela (16), em que fomos obrigados a separar alguns circuitos
obtemos as mesmas secções para cada circuito iluminação mesmo empregando diferentes
métodos de referência como descrito no ponto a seguir.

3.2.3. Dimensionamento das canalizações elétricas de cada circuito iluminação

Demonstração do cálculo para a determinação da secção dos condutores


Dados Resolução
Circuito de iluminação de S 50 VA
I B= = =0,22 A ⟹ I Z =14,5 A
U 0 230 V
emergência:
S=50VA , U 0=230V A secção do condutor utilizando o método de referência
A para esta corrente admissível I Z é de 1, 5 mm2 .
Tabela 17: Demonstração do cálculo de secção dos condutores para o circuito de iluminação no quadro elétrico
geral de entrada.

A corrente admissível I Z obtida nos cálculos da tabela 17 foi determinada utilizando o


método de referência A através da tabela A1.1 do Anexo A, e em outros circuitos de
iluminação utilizou-se o mesmo método de referência com exceção dos circuitos de
iluminação presente na Oficina que utilizou se o método de referência B pois, os condutores
não estão embebidos na paredes mas sim em calhas.

Método de Secção dos Designação


Circuito de iluminação IB IZ
referência condutores técnica
Iluminação dos serviços 2
10,57 A A 14,5 A 1,5 mm H05V-U3G1,5
técnicos pisos 0
Iluminação dos serviços
9,78 A A 14,5 A 1,5 mm2 H05V-U3G1,5
técnicos e 1
Iluminação do WC e 2
5,61 A B 17,5 A 1,5 mm H05V-U3G1,5
Oficina 3
Iluminação da Oficina 1 12,23 A B 17,5 A 1,5 mm
2
H05V-U3G1,5

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Iluminação da Oficina 2 4,08 A B 17,5 A 1,5 mm
2
H05V-U3G1,5
Iluminação exterior (1) 9,51 A A 14,5 A 1,5 mm
2
H05V-U3G1,5
Iluminação exterior (2) 6,79 A A 14,5 A 1,5 mm
2
H05V-U3G1,5
Iluminação de 2
0,22 A A 14,5 A 1,5 mm H05V-U3G1,5
emergência
Tabela 18: Secção dos condutores e designação técnica dos condutores do circuito de iluminação no quadro
elétrico geral de entrada.

3.2.4. Dimensionamento das proteções de pessoas e instalações dos circuitos de


iluminação

Demostração do cálculo para a seleção do disjuntores dos circuitos de iluminação


Dados Resolução
Circuito de iluminação oficina Para seleção do disjuntor devemos obedecer as condições
(2): 1 e 2, de acordo o Anexo A ponto A.2:
I B=0,13 A , I Z =14,5 A 1ª Condição: I 2 ≤ 1,45× I Z ⇒ I 2 ≤21,3 A
2ª Condição: I B ≤ I n ≤ I Z ⟹ 0,13 A ≤ I n ≤ 14,5 A

De acordo com a tabela A2.1. do anexo A, o disjuntor


mais adequado para a proteção da iluminação da oficina
(2) deve ter as seguintes características:
I 2=14 A , I n =10 A
Tabela 19: Demonstração do cálculo para a seleção dos disjuntores para os circuitos de iluminação no quadro
elétrico geral de entrada.

Na tabela 20 encontra-se de forma resumida a corrente estipulada I n e a corrente


convencional de funcionamento I 2 de cada disjuntor circuito de iluminação no quadro elétrico
geral de entrada.

Circuito de iluminação IB IZ I2 In
Iluminação dos serviços técnicos pisos 0 10,57 A 14,5 A 23 A 16 A
Iluminação dos serviços técnicos e 1 9,78 A 14,5 A 14 A 10 A
Iluminação do WC e Oficina 3 5,61 A 17,5 A 14 A 10 A
Iluminação da Oficina 1 12,23 A 17,5 A 23 A 16 A
Iluminação da Oficina 2 4,08 A 17,5 A 14 A 10 A

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Iluminação exterior (1) 9,51 A 14,5 A 14 A 10 A
Iluminação exterior (2) 6,79 A 14,5 A 14 A 10 A
Iluminação de emergência 0,22 A 14,5 A 14 A 10 A
Tabela 20: Correntes estipuladas dos disjuntores de cada circuito de iluminação no quadro elétrico geral de
entrada.

3.3. Dimensionamento dos circuitos de tomadas na zona de serviços técnicos no quadro


elétrico geral de entrada
Nos circuitos de tomadas a potência total ativa pelas tomadas foi calculada da seguinte
forma: A potência ativa medida nos circuitos 1-8 era de 15,2 kW , e a potência ativa dos
circuitos de iluminação instalados (sem levar em consideração obviamente os circuitos de
iluminação exterior e de emergência) é de 7812W , e a potência ativa dos circuitos de
climatização (ar condicionado) é de 4380 W , o que significa se quisermos manter a mesma
potência a potência ativa dos circuitos das tomadas deve ser de 3008 W .

O número de tomadas foi determinado de acordo a tabela 4, colocou-se pelo menos


uma tomada em cada fração de 5 m de perímetro de cada área. É destacar que uma das 6
tomadas do piso 0 – serviços de administrativos alimenta a central de incendio instalada.

3.3.1. Dimensionamento das cargas prevista nos circuitos de tomada na zona de serviços
técnicos
Circuito de Número de Potência de Potência ativa da
Designação da área
tomadas tomadas cada tomada de cada circuito
Piso 0 – Serviços
Tomada piso 0 6 227,88 W 1367,3 W
Administrativos
Piso 1 – Direção de
Tomada piso 1
Produção – 3 273,45 W 820,35 W
(1)
secretariado
Tomada piso 1 Piso 1 – Direção de
3 273,45 W 820,35 W
(2) Produção - gabinete
Tabela 21: Potência ativa de cada circuito de tomadas na zona de serviços técnicos.

Demonstração do cálculo de conversão de potência ativa para potência aparente


Dados Resolução

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Circuito de tomadas do piso 0: P 1367,3
S= ⟹ S= ⟺ S=1708,13VA
P=1367,3 watt ; cos φ=0,8 cos φ 0,8
Tabela 22: Demonstração do cálculo de conversão de potência ativa para potência aparente nos circuitos de
tomadas na zona de serviços técnicos.

Circuito de tomadas Potência aparente de cada circuito Potência aparente total


Tomada piso 0 1708,13 VA
Tomada piso 1 (1) 1025,44 VA 3760 VA
Tomada piso 1 (2) 1025,44 VA
Tabela 23: Potência aparente de cada circuito de tomadas da zona de serviços técnicos.

3.3.2. Dimensionamento das canalizações elétricas de cada circuito tomadas

Demonstração do cálculo para a determinação da secção dos condutores


Dados Resolução
Circuito tomada piso 0: S 1708,13 VA
I B= = =7,43 A ⟹ I Z =19,5 A
U0 230 V
S=1708,13VA , U 0=230V
A secção do condutor utilizando o método de referência
A para esta corrente admissível I Z é de 2,5 mm2 .
Tabela 24: Demonstração do cálculo para a determinação da secção dos condutores para os circuitos de tomadas
da zona de serviços técnicos.

É de destacar que apesar da corrente de serviço I B permitir a utilização de condutores


com secção de 1,5 mm2 pois têm uma corrente admissível de I Z =14,5 A como mostra a tabela
A1.1 do anexo A, optou-se por colocar uma secção de 2,5 mm2, por ser a mais recomendada
em circuitos de tomadas.

Método de Secção dos Designação


Circuito de tomadas IB IZ
referência condutores técnica
2
Tomada piso 0 7,43 A A 19,5 A 2,5 mm H05V-U3G2,5
Tomada piso 1 (1) 4,46 A A 19,5 A 2,5 mm2 H05V-U3G2,5
2
Tomada piso 1 (2) 4,46 A A 19,5 A 2,5 mm H05V-U3G2,5
Tabela 25: Secção dos condutores de cada circuito de tomadas da zona de serviços técnicos.

3.3.3. Dimensionamento das proteções de pessoas e instalações dos circuitos de tomadas


da zona de serviços técnicos

Demostração do cálculo para a seleção do disjuntores dos circuitos de tomadas


Dados Resolução

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Circuito de tomada piso 0: Para seleção do disjuntor devemos obedecer as condições
I B=7,43 A , I Z =19,5 A 1 e 2, de acordo o Anexo A ponto A.2:
1ª Condição: I 2 ≤ 1,45× I Z ⇒ I 2 ≤28,3 A
2ª Condição: I B ≤ I n ≤ I Z ⟹7,43 A ≤ I n ≤19,5 A
De acordo com a tabela A5.1. no Anexo A.5, o disjuntor
mais adequado para a proteção do circuito de tomada piso
0 deve ter as seguintes características:
I 2=23 A , I n=16 A
Tabela 26: Demostração do cálculo para seleção dos disjuntores dos circuitos de tomadas da zona de serviços
técnicos.

Na tabela 27 apresenta a corrente estipulada I n e a corrente convencional de


funcionamento I 2 de cada disjuntor dos circuitos de tomadas.

Circuito de tomadas IB IZ I2 In
Disjuntor do circuito de tomadas da zona de
16,35 A 26 A 29 A 20 A
serviços técnicos
Tomada piso 0 7,43 A 19,5 A 23 A 16 A
Tomada piso 1 (1) 4,46 A 19,5 A 23 A 16 A
Tomada piso 1 (2) 4,46 A 19,5 A 23 A 16 A
Tabela 27: Correntes estipuladas de cada disjuntor dos circuitos de tomadas da zona de serviços técnicos.

3.4. Dimensionamento dos circuitos de climatização na zona de serviços técnicos no


quadro elétrico geral de entrada

O ar condicionado utilizado em cada um dos andares dos serviços técnicos é o da


marca Midea de gama comercial com potência absorvida media e capacidade no nominal (em
Btu/h) descritos na tabela 28, que serão instalados no teto, o catalogo desse mesmo ar
condicionado utilizado nos dois andares encontra-se no Anexo B, que de acordo as suas
especificações é um ar condicionado suficiente para climatizar os dois andares.

Circuito de Designação da Nome do ar Capacidade Potência


climatização Área condicionado nominal absorvida
Ar condicionado Serviços Split Tipo Cassete Btu
24000 2190 W
Piso 0 Administrativos 4 Vias Super Slim h
Ar condicionado Secretariado DC Inverter Btu 2190 W
24000
Piso 1 h
Gabinete

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Tabela 28: Especificações essenciais dos ar condicionados instalados no piso 0 e no piso dos serviços técnicos.

A escolha desse tipo de ar condicionado deve se ao fato de ser um ar condicionado que


utiliza um sistema de fluxo de distribuição de ar de 360°, permitindo uma climatização mais
homogénea e abrangente e permite a ligação lateral a condutas, o que facilita a climatização
em duas zonas distintas.

3.4.1. Dimensionamento das cargas prevista nos circuitos de climatização

O fator de potência dos ar condicionado não se encontra no seu catalogo no anexo B,


por isso considerou-se como fator de potência cos φ=0,8 .

Demonstração do cálculo de conversão de potência ativa para potência aparente


Dados Resolução
circuito de ar condicionado piso 0 P 2190
S= ⟹ S= ⟺ S=2737,5VA
P=2190 watt ; cos φ=0,8 cos φ 0,8
Tabela 29: Demonstração do cálculo de conversão de potência ativa para potência aparente nos circuitos de
climatização.

Circuito de climatização Potência aparente do circuito Potência aparente total


Ar condicionado Piso 0 2737,5 VA
5475 VA
Ar condicionado Piso 1 2737,5 VA
Tabela 30: Potência aparente de cada circuito de climatização.

3.4.2. Dimensionamento das canalizações elétricas de cada circuito de climatização

Demonstração do cálculo para a determinação da secção dos condutores


Dados Resolução
Circuito de ar condicionado S 2737,5 VA
I B= = =11,9 A ⟹ I Z =19,5 A
U0 230 V
piso 0:
S=2737,5VA , U 0=230V A secção do condutor utilizando o método de referência
A para esta corrente admissível I Z é de 2,5 mm2 .
Tabela 31: Demonstração do cálculo para a determinação da secção dos condutores do circuito de climatização.

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Assim como no circuito de tomadas. optou-se por colocar uma secção de 2,5 mm2, por
ser a mínima recomendada em circuitos de climatização, como mostra a tabela 32.

Circuito de Método de Secção dos Designação


IB IZ
climatização referência condutores técnica
Ar condicionado Piso
11,90 A A 19,5 A 2,5 mm2 H05V-U3G2,5
0
Ar condicionado Piso 2
11,90 A A 19,5 A 2,5 mm H05V-U3G2,5
1
Tabela 32: Secção dos condutores dos circuitos de climatização.

3.4.3. Dimensionamento das proteções de pessoas e instalações dos circuitos de


climatização

Demostração do cálculo para a seleção do disjuntores dos circuitos de ar condicionado


Dados Resolução
Circuito de ar condicionado Para seleção do disjuntor devemos obedecer as condições
piso 0: 1 e 2, de acordo o Anexo A ponto A.2:
I B=11,90 A , I Z =19,5 A 1ª Condição: I 2 ≤ 1,45× I Z ⇒ I 2 ≤28,3 A
2ª Condição: I B ≤ I n ≤ I Z ⟹11,90 A ≤ I n ≤ 19,5 A
De acordo com a tabela A2.1. no Anexo A, o disjuntor
mais adequado para a proteção do circuito de ar
condicionado piso 0 deve ter as seguintes características:
I 2=23 A , I n=16 A
Tabela 33: Demonstração do cálculo para a seleção dos disjuntores dos circuitos de climatização.

Circuito de ar condicionado IB IZ I2 In
Ar condicionado Piso 0 11,90 A 19,5 A 23 A 16 A
Ar condicionado Piso 1 11,90 A 19,5 A 23 A 16 A
Tabela 34: Corrente estipulada de cada disjuntor de cada circuito de climatização.

3.5. Dimensionamento dos circuitos de máquinas do quadro elétrico geral de entrada

O quadro elétrico geral entrada (QGE) é o responsável pela alimentação dos três
motores que comandam a ponte rolante a instalar na oficina, bem os três ventiladores de
extração com uma potência unitária de 7,5 cv , lembrado que 1 cv=735 W .

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Todos os equipamentos de cada circuito de máquinas apresentados na tabela 35 recebe
uma alimentação trifásica, nesse caso a tensão aplicada entres fases é de 400 V .Por isso, nos
circuitos de máquinas estamos a considerar três condutores carregados, ou seja, a tabela usada
para determinar a secção dos condutores e a corrente admissível é a tabela A1.2 do anexo A.

O fator de potência não foi dado por isso considerou-se cos φ=0,8 , calculando nesse
caso a potência aparente de cada circuito de modo similar aos circuitos anteriores.

É de destacar que utilizou-se como secção mínima para condutores nos circuitos
máquinas uma secção de 2,5 mm2, por ser a mínima recomendada em circuitos de máquinas.

3.5.1. Dimensionamento das cargas previstas nos circuitos de máquinas

Circuito de máquinas Potência ativa Potência aparente


Motor da ponte rolante 1 5512.5 W 6890.63 VA
Ponte 5512.5 W 6890.63 VA
Motor da ponte rolante 2
rolante
Motor da ponte rolante 3 5512.5 W 6890.63 VA

Ventilador da zona oficinal 1 5512.5 W 6890.63 VA

Ventilador da zona oficinal 2 5512.5 W 6890.63 VA

Ventilador da zona oficinal 3 5512.5 W 6890.63 VA

Tabela 35: Potência ativa e aparente dos circuitos de máquinas do quadro elétrico geral de entrada.

3.5.2. Dimensionamento das canalizações elétricas dos circuitos de máquinas

Demonstração do cálculo para a determinação da secção dos condutores


Dados Resolução
Circuito do Motor da ponte S 6890.63 VA
I B= = =9,94 A ⟹ I Z =21 A
rolante 3: √ 3 ×U √ 3 × 400V
A secção do condutor utilizando o método de referência
S=6890.63VA , U=400 V
B para esta corrente admissível I Z é de 2,5 mm2 .
Tabela 36: Demonstração do cálculo para a determinação da secção para três condutores carregados no circuito
de máquinas do quadro elétrico geral de entrada.

Método de Secção dos Designação


Circuito de máquinas IB IZ
referência condutores técnica
Ponte rolante 29,94 A B 36 A 6 mm
2
H05V-U5G6

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Motor da ponte rolante 1 9,94 A B 21 A 2,5 mm
2
H05V-U4G2,5
Motor da ponte rolante 2 9,94 A B 21 A 2,5 mm
2
H05V-U4G2,5
Motor da ponte rolante 3 9,94 A B 21 A 2,5 mm
2
H05V-U4G2,5
Ventilador da zona 9,94 A 21 A 2,5 mm
2
H05V-U4G2,5
B
oficinal 1
Ventilador da zona 9,94 A 21 A 2,5 mm
2
H05V-U4G2,5
B
oficinal 2
Ventilador da zona 9,94 A 21 A 2,5 mm
2
H05V-U4G2,5
B
oficinal 3
Tabela 37: Secção dos condutores dos circuitos de máquinas do quadro elétrico geral de entrada.

3.5.3. Dimensionamento das proteções de pessoas e instalações dos circuitos de máquinas

Circuito de máquinas IB IZ I2 In
Ponte rolante 29,82 A 36 A 46 A 32 A
Ventilador da zona oficinal 1 9,94 A 21 A 23 A 16 A
Ventilador da zona oficinal 2 9,94 A 21 A 23 A 16 A
Ventilador da zona oficinal 3 9,94 A 21 A 23 A 16 A
Tabela 38: Corrente estipulada e convencional dos disjuntores dos circuitos de máquinas do quadro elétrico geral
de entrada.

O disjuntor da ponte rolante presente no quadro elétrico geral de entrada é o que


permite desligar ou ligar os três motores da ponte rolante, ou seja é responsável pela proteção
e alimentação da mesa de comando da ponte rolante, também constatar que o disjuntor da
ponte rolante permite desligar ou proteger os motores que constituem o acionamento da ponte
rolante.

A tabela 39 apresenta a corrente estipulada I n e convencional I 2 dos fusíveis do tipo


gG dos motores da ponte rolante, a seleção dos fusíveis fez-se de forma semelhante aos a
seleção de disjuntores só que utilizando a tabela A2.2 do anexo A. Este são componentes de
proteção dos motores presente na mesa de comando da ponte rolante.

Circuito de máquinas IB IZ I2 In
Motor da ponte rolante 1 9,94 A 21 A 23 A 16 A
Motor da ponte rolante 2 9,94 A 21 A 23 A 16 A
Motor da ponte rolante 3 9,94 A 21 A 23 A 16 A

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Tabela 39: Corrente estipulada e convencional dos fusíveis do tipo gG dos motores da ponte rolante.

3.6. Dimensionamento dos circuitos do quadro parcial 1

O quadro parcial da oficina 1 na zona de máquinas e ferramentas é composto pelos


seguintes circuitos:

Circuitos de iluminação da zona de máquinas e ferramentas – os circuitos


instalados na zona oficinal 1 (máquinas e ferramentas) para reforçar a iluminação
existente na mesma, utilizou quatorze das 20 armaduras consideradas tendo cada uma
delas 2 lâmpadas de 58 W, estão a ser controladas a partir do quadro elétrico parcial 1
da zona oficinal 1.
Circuito de tomadas de uso geral da zona de máquinas e ferramentas - o circuito
de tomadas de uso geral para a zona oficinal 1 ou zona de máquinas servem de fonte
de alimentação para qualquer dispositivo monofásico que se quer ligar a elas.
Circuitos de máquinas ou de tomadas de uso especifico da zona de máquinas e
ferramentas – os circuitos de equipamentos referem-se a todos circuitos que foram
instalados na zona de máquinas e ferramentas de modo alimentar especificamente cada
um dos equipamentos instalados.

3.6.1. Dimensionamento do circuito de iluminação da zona de máquinas e ferramentas

3.6.1.1. Distância entre as armaduras ou aparelhos de iluminação na parede

A distância entre as armaduras foi calculada de forma semelhante aos cálculos


demonstrados no ponto 3.2.1 do projeto, porém levando em consideração somente um eixo.

3.6.1.2. Dimensionamento das cargas previstas nos circuitos de iluminação

O cálculo para o dimensionamento da cargas previstas nos circuitos de iluminação da


zona de máquinas foi feito de forma semelhante ao descrito no ponto 3.2.2 do projeto e
mostrado de forma resumida nas tabelas 39 e 40.

Potência de Potência Potência ativa


Circuito de iluminação NA NL
cada lâmpada ativa total dos circuitos
Iluminação da zona 8 2 58 W 928 W 1624 W
oficinal 1 (1)

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Iluminação da zona
6 2 58 W 696 W
oficinal 1 (2)
Tabela 40: Potência ativa de cada circuito de iluminação do quadro elétrico parcial 1.
Circuito de iluminação Potência aparente do circuito Potência aparente total
Iluminação de reforço da
1160 VA
zona oficinal 1 (1)
2030 VA
Iluminação de reforço da
870 VA
zona oficinal 1 (2)
Tabela 41: Potência aparente de cada circuito de iluminação do quadro elétrico parcial 1.

3.6.1.3. Dimensionamento das canalizações elétricas de cada circuito iluminação

A natureza dos cálculos realizados para determinar a secção dos condutores é a mesma
que foi descrita no ponto 3.2.3. do projeto, tendo em que utilizou-se método de referência B,
pois os cabos não estão embebidos na parede mas sim em calhas.

Circuito de Método de Secção dos Designação


IB IZ
iluminação referência condutores técnica
Iluminação da zona 2
5,04 A B 17,5 A 1,5 mm H05V-U3G1,5
oficinal 1 (1)
Iluminação da zona 2
3,78 A B 17,5 A 1,5 mm H05V-U3G1,5
oficinal 1 (2)
Tabela 42: Secção dos condutores de cada circuito de iluminação do quadro parcial 1.

3.6.1.4. Dimensionamento das proteções de pessoas e instalações dos circuitos de


iluminação

A natureza dos cálculos realizados para determinar a secção dos condutores é a mesma
que foi descrita no ponto 3.2.4.

Circuito de iluminação IB IZ I2 In
Iluminação da zona oficinal 1 (1) 5,04 A 17,5 A 14 A 10 A
Iluminação da zona oficinal 1 (2) 3,78 A 17,5 A 14 A 10 A
Tabela 43: Correntes estipuladas dos disjuntores de cada circuito de iluminação do quadro parcial 1.

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3.6.2. Dimensionamento do circuito de tomadas de uso geral da zona de máquinas e
ferramentas

O número de tomadas foi determinado de acordo a tabela 4, colocou-se pelo menos


uma tomada monofásica em cada fração de 5 m de perímetro de cada área.

3.6.2.1. Dimensionamento das cargas previstas nos circuito de tomadas de uso geral

O valor da potência ativa máxima atribuída para cada uma das tomadas do circuito
tomadas de uso geral (1) da zona oficinal 1 é de 500 W monofásico, enquanto que a potência
ativa máxima atribuída para cada uma das tomadas do circuito tomadas de uso geral (2) da
zona oficinal 1 é de 1000 W trifásico.

Nº de Potência de Potência ativa Potência aparente


Circuito de tomadas
tomadas cada tomada do circuito do circuito
Tomadas da zona
7 500 W 3500 W 4375 VA
oficinal 1 (1)
Tomadas da zona
3 1000 W 3000 W 3750 V
oficinal 1 (2)
Tabela 44: Potência ativa e aparente do circuito de tomadas de uso geral do quadro parcial 1.

3.6.2.2. Dimensionamento das canalizações elétricas do circuito tomadas de uso geral

O circuito tomadas de uso geral da zona oficinal 1 (1) é recebe uma tensão 230 V por
isso o cálculo de corrente de serviço será igual ao cálculos demonstrados na tabela 24,
enquanto que para circuito de tomadas de uso geral da oficinal 1 (2) recebe uma tensão de
400 V por isso o cálculo de corrente de serviço será igual aos cálculos demonstrados na tabela
36.

A tabela 45 apresenta a corrente serviço dos circuitos e suas respetivas secções dos
condutores. É destacar que para o circuito de tomadas de uso geral da zona oficinal 1 (2)
devemos consideras três condutores carregados que significa que a secção dos condutores e a
corrente admissível foi determinada a partir da tabela A1.2 do anexo A

Método de Secção dos Designação


Circuito de tomadas IB IZ
referência condutores técnica

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Tomadas da zona 2
19,02 A B 24 A 2,5 mm H05V-U3G2,5
oficinal 1 (1)
Tomadas da zona 2
5,41 A B 21 A 2,5 mm H05V-U4G2,5
oficinal 1 (2)
Tabela 45: Secção dos condutores do circuito de tomadas de uso geral do quadro parcial 1.

3.6.2.3. Dimensionamento das proteções de pessoas e instalações dos circuitos de


tomadas de uso geral

Circuito de tomadas IB IZ I2 In
Tomada da zona oficinal 1 (1) 19,02 A 24 A 29 A 20 A
Tomadas da zona oficinal 1 (2) 5,41 A 21 A 23 A 16 A
Tabela 46: Corrente estipulada e convencional do disjuntor do circuito de tomadas de uso geral do quadro parcial
1.

3.6.3. Dimensionamento dos circuitos de máquinas ou de tomadas de uso especifico

A partir da figura 5 e da tabela 3 podemos verificar os equipamentos instalados na


zona oficinal 1 ou zona de máquinas e ferramentas bem como a potência ativa de cada
equipamento, lembrado que 1 cv=735 W .

Todos os equipamentos do circuito de máquinas apresentados na tabela 47 recebem


uma alimentação trifásica, nesse caso a tensão aplicada entre as fases é de 400 V . Por isso, nos
circuitos de máquinas estamos a considerar três condutores carregados, ou seja, a tabela usada
para determinar a secção dos condutores e a corrente admissível é a tabela A1.2 do anexo A.

A natureza dos cálculos para o dimensionamento das maquinas da zona oficinal 1 é


semelhante aos cálculos demonstrados no ponto 3.5. do projeto.

3.6.3.1. Dimensionamento das cargas previstas nos circuito de máquinas

Posição na Potência ativa do Potência aparente do


Circuito de máquinas
figura 4 circuito circuito
1 Esmeriladora 1470 W 1837.5 VA
3 Torno 15000 W 18750 VA

4 Fresadora universal 7500 W 9375 VA

5 Escateladora 7500 W 9375 VA

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7 Mandriladora 15000 W 18750 VA

8 Prensa 7500 W 9375 VA


9 Calandra 3675 W 4593,75 VA

12 Engenho de furar 5000 W 6250 VA

13 Serrote mecânico 1470 W 1837,5 VA


15 Compressor 36750 W 45937,5 VA
Tabela 47: Potência ativa e aparente dos circuitos de máquinas do quadro parcial 1.

3.6.3.2. Dimensionamento das canalizações elétricas dos circuitos de máquinas

Circuito de Método de Secção dos Designação


IB IZ
máquinas referência condutores técnica
Esmeriladora 2,65 A B 21 A 2,5 mm
2
H05V-U4G2,5
Torno 27,06 A B 36 A 6 mm
2
H05V-U4G6
Fresadora universal 13,53 A B 21 A 2,5 mm
2
H05V-U4G2,5
Escateladora 13,53 A B 21 A 2,5 mm
2
H05V-U4G2,5
Mandriladora 27,06 A B 36 A 6 mm
2
H05V-U4G6
Prensa 13,53 A B 21 A 2,5 mm
2
H05V-U4G2,5
Calandra 6,63 A B 21 A 2,5 mm
2
H05V-U4G2,5
Engenho de furar 9,02 A B 21 A 2,5 mm
2
H05V-U4G2,5
Serrote mecânico 2,65 A B 21 A 2,5 mm
2
H05V-U4G2,5
Compressor 66,31 A B 89 A 25 mm2 H05V-U(3X+1G16)

Tabela 48: Secção dos condutores dos circuitos de máquinas do quadro parcial 1.

3.6.3.3. Dimensionamento das proteções de pessoas e instalações dos circuitos de


máquinas

Circuito de máquinas IB IZ I2 In

Esmeriladora 2,65 A 21 A 23 A 16 A
Torno 27,06 A 36 A 46 A 32 A

Fresadora universal 13,53 A 21 A 23 A 16 A

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Escateladora 13,53 A 21 A 23 A 16 A
Mandriladora 27,06 A 36 A 46 A 32 A
Prensa 13,53 A 21 A 23 A 16 A
Calandra 6,63 A 21 A 23 A 16 A
Engenho de furar 9,02 A 21 A 23 A 16 A
Serrote mecânico 2,65 A 21 A 23 A 16 A
Compressor 66,31 A 89 A 116 A 80 A
Tabela 49: Corrente estipulada e convencional dos disjuntores dos circuitos de máquinas do quadro parcial 1.

3.7. Dimensionamento do circuitos do quadro parcial 2

O quadro parcial 2 da zona de pintura é compostos pelos seguintes circuitos:

Circuito de iluminação da zona de pintura – o circuito instalado na zona oficinal 2


para reforçar a iluminação existente na mesma, utiliza duas das 20 armaduras
consideradas tendo cada uma delas 2 lâmpadas de 58 W, e estão a ser controladas a
partir de um disjuntor no quadro elétrico parcial 2.
Circuito de tomadas de uso geral zona de pintura.
Circuitos de máquinas ou de tomadas de uso especifico da zona de pintura

3.7.1. Dimensionamento do circuito de iluminação da zona de pintura

3.7.1.1. Distância entre as armaduras ou aparelhos de iluminação na parede

A distância entre as armaduras foi calculada de forma semelhante aos cálculos


demonstrados no ponto 3.2.1 do projeto, porém levando em consideração somente um eixo.

3.7.1.2. Dimensionamento das cargas previstas no circuito de iluminação

O cálculo para o dimensionamento da cargas previstas nos circuitos de iluminação da


zona de pintura foi feito de forma semelhante ao descrito no ponto 3.2.2 do projeto e
mostrado de forma resumida na tabelas 50.

Circuito de Potência de Potência ativa Potência aparente


NA NL
iluminação cada lâmpada do circuito do circuito

INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE TECNOLOGIAS E CIÊNCIAS 70


Iluminação de reforço
2 2 58 W 232 W 290 VA
da zona oficinal 2
Tabela 50: Potência ativa e aparente do circuito de iluminação do quadro parcial 2.

3.7.1.3. Dimensionamento das canalizações elétricas do circuito iluminação

A natureza dos cálculos realizados para determinar a secção dos condutores é a mesma
que foi descrita no ponto 3.2.3. do projeto.

Circuito de Método de Secção dos Designação


IB IZ
iluminação referência condutores técnica
Iluminação de reforço
1,26 A B 17,5 A 1,5 mm2 H05V-U3G1,5
da zona oficinal 2
Tabela 51: Secção dos condutores do circuito de iluminação do quadro parcial 2.

3.7.1.4. Dimensionamento das proteções de pessoas e instalações do circuito de


iluminação

A natureza dos cálculos realizados para determinar a secção dos condutores é a mesma
que foi descrita no ponto 3.2.4.

Circuito de iluminação IB IZ I2 In
Iluminação de reforço da zona oficinal 2 1,26 A 17,5 A 14 A 10 A
Tabela 52: Corrente estipulada do disjuntor do circuito de iluminação do quadro parcial 2.

3.7.2. Dimensionamento circuito de tomadas de uso geral

O número de tomadas foi determinado de acordo a tabela 4, colocou-se pelo menos


uma tomada em cada fração de 5 m de perímetro de cada área.

3.7.2.1. Dimensionamento das cargas previstas nos circuito de tomadas de uso geral

O valor da potência ativa máxima atribuída para cada uma das tomadas do circuito
tomadas de uso geral da zona oficinal 2 (1) é de 500 W monofásico, enquanto que a potência
ativa máxima atribuída para cada uma das tomadas do circuito tomadas de uso geral da zona
oficinal 2 (2) é de 1000 W trifásico.

Circuito de Nº de Potência de Potência ativa Potência aparente do


tomadas tomada cada tomada do circuito circuito

INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE TECNOLOGIAS E CIÊNCIAS 71


s
Tomada da zona
3 500 W 1500 W 1875 VA
oficinal 2 (1)
Tomada da zona
1 1000 W 1000 W 1250 VA
oficinal 2 (2)
Tabela 53: Potência ativa e aparente dos circuitos de tomadas de uso geral do quadro parcial 2.

3.7.2.2. Dimensionamento das canalizações elétricas do circuito tomadas de uso geral

Método de Secção dos Designação


Circuito de tomadas IB IZ
referência condutores técnica
Tomada da zona
8,15 A B 24 A 2,5 mm2 H05V-U3G2,5
oficinal 2 (1)
Tomada da zona 2
1,81 A B 21 A 2,5 mm H05V-U4G2,5
oficinal 2 (2)
Tabela 54: Secção dos condutores dos circuitos de tomadas de uso geral do quadro parcial 2.

3.7.2.3. Dimensionamento das proteções de pessoas e instalações dos circuitos de


tomadas de uso geral

Circuito de tomadas IB IZ I2 In
Tomada da zona oficinal 2 (1) 8,15 A 24 A 23 A 16 A
Tomada da zona oficinal 2 (2) 1,81 A 21 A 23 A 16 A
Tabela 55: Corrente estipulada e convencional dos disjuntores dos circuitos de tomadas de uso geral do quadro
parcial 2.

3.7.3. Dimensionamento circuitos de máquinas ou de tomadas de uso especifico da zona


de pintura

A partir da figura 5 e da tabela 3 podemos verificar os equipamentos instalados na


zona oficinal 2 ou zona de pintura bem como a potência ativa de cada equipamento.

Todos os equipamentos do circuito de máquinas na tabela 56 recebem uma


alimentação trifásica, nesse caso a tensão aplicada entres fases é de 400 V . Por isso, nos
circuitos de máquinas estamos a considerar três condutores carregados isso significa que para
determinar a secção dos condutores e a corrente admissível utilizou-se a tabela A1.2 do anexo
A.

A natureza dos cálculos para o dimensionamento das maquinas da zona oficinal é


semelhante aos cálculos demonstrados nos pontos 3.5 do projeto.

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3.7.3.1. Dimensionamento das cargas previstas nos circuito de máquinas

Posição na Potência ativa do Potência aparente do


Circuito de máquinas
figura 4 circuito circuito
6 Limador 11025 W 13781.25 VA

10 Saca bocados 7350 W 9187.5 VA

14 Martelo pilão 22050 W 27562.5 VA


Tabela 56: Potência ativa e aparente dos circuitos de máquinas do quadro parcial 2.

3.7.3.2. Dimensionamento das canalizações elétricas dos circuitos de máquinas do


quadro parcial 2

Método de Secção dos Designação


Circuito de máquinas IB IZ
referência condutores técnica
Limador 19,89 A B 21 A 2,5 mm
2
H05V-U4G2,5
Saca bocados 13,26 A B 21 A 2,5 mm2 H05V-U4G2,5
Martelo pilão 39,78 A B 50 A 10 mm
2
H05V-U4G10
Tabela 57: Secção dos condutores dos circuitos de máquinas do quadro parcial 2.

3.7.3.3. Dimensionamento das proteções de pessoas e instalações dos circuitos de


máquinas

Circuito de máquinas IB IZ I2 In
Limador 19,89 A 21 A 29 A 20 A
Saca bocados 13,26 A 21 A 23 A 16 A
Martelo pilão 39,78 A 50 A 58 A 40 A
Tabela 58: Corrente estipulada e convencional dos disjuntores dos circuitos de máquinas do quadro parcial 2.

3.8. Dimensionamento dos circuitos do quadro parcial 3

No quadro parcial da oficina 3 na zona de soldadura e secagem é compostos pelos


seguintes circuitos:

Circuito de iluminação da zona de soldadura e secagem– o circuito instalado na


zona oficinal 3 para reforçar a iluminação existente na mesma, utiliza quatro das 20
armaduras consideradas tendo cada uma delas 2 lâmpadas de 58, que estão a ser
controladas pelo disjuntor do quadro elétrico parcial 3.

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Circuitos de tomadas de uso geral zona de soldadura e secagem - os circuitos de
tomadas de uso geral inclui não só as tomadas presentes na zona oficinal 3 como
também as tomadas do WC.
Circuitos de máquinas ou de tomadas de uso especifico da zona de soldadura e
secagem.

3.8.1. Dimensionamento do circuito de iluminação da zona de soldadura e secagem

3.8.1.1. Distância entre as armaduras ou aparelhos de iluminação na parede

A distância entre as armaduras foi calculada de forma semelhante aos cálculos


demonstrados no ponto 3.2.1 do projeto, porém levando em consideração somente um eixo.

3.8.1.2. Dimensionamento das cargas previstas no circuito de iluminação

O cálculo para o dimensionamento da cargas previstas nos circuitos de iluminação da


zona da oficinal 3 foi feito de forma semelhante ao descrito no ponto 3.2.2 do projeto e
mostrado de forma resumida na tabela 59.

Circuito de Potência de Potência ativa Potência aparente


NA NL
iluminação cada lâmpada do circuito do circuito
Iluminação de reforço
4 2 58 W 464 W 580 VA
da zona oficinal 3
Tabela 59: Potência ativa e aparente do circuito de iluminação do quadro parcial 3.

3.8.1.3. Dimensionamento das canalizações elétricas do circuito iluminação

Método de Secção dos Designação


Circuito de iluminação IB IZ
referência condutores técnica
Iluminação de reforço da 2
2,52 A B 17,5 A 1,5 mm H05V-U3G1,5
zona oficinal 3
Tabela 60: Secção dos condutores do circuito de iluminação do quadro parcial 3.

3.8.1.4. Dimensionamento das proteções de pessoas e instalações do circuito de


iluminação

A natureza dos cálculos realizados para determinar a secção dos condutores é a mesma
que foi descrita no ponto 3.2.4.

Circuito de iluminação IB IZ I2 In
Iluminação de reforço da zona oficinal 3 1,26 A 17,5 A 14 A 10 A

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Tabela 61: Corrente estipulada do disjuntor do circuito de iluminação do quadro parcial 3.

3.8.2. Dimensionamento circuito de tomadas de uso geral

3.8.2.1. Dimensionamento das cargas previstas nos circuito de tomadas de uso geral

O valor da potência ativa máxima atribuída para cada uma das tomadas do circuito
tomadas de uso geral da zona oficinal 3 (1) e da tomadas do WC é de 500 W monofásico,
enquanto que a potência ativa máxima atribuída para cada uma das tomadas do circuito
tomadas de uso geral da zona oficinal 3 (2) é de 1000 W trifásico.

Nº de
Circuito de Potência de Potência ativa Potência aparente
tomada
tomadas cada tomada do circuito do circuito
s
Tomada da zona
4 500 W 2000 W 2500 VA
oficinal 3 (1)
Tomada da zona
1 1000 W 1000 W 1250 VA
oficinal 3 (2)
Tomadas do WC 2 500 W 1000 W 1250 VA
Tabela 62: Potência ativa e aparente do circuito de tomadas de uso geral do quadro parcial 3.

3.8.2.2. Dimensionamento das canalizações elétricas do circuito tomadas de uso geral no


quadro parcial 3

Método de Secção dos Designação


Circuito de tomadas IB IZ
referência condutores técnica
Tomada da zona 2
10,87 A B 24 A 2,5 mm H05V-U3G2,5
oficinal 3 (1)
Tomada da zona 2
1,80 A B 21 A 2,5 mm H05V-U4G2,5
oficinal 3 (2)
2
Tomadas do WC 5,43 A B 24 A 2,5 mm H05V-U3G2,5
Tabela 63: Secção dos condutores do circuito de tomadas de uso geral do quadro parcial 3.

3.8.2.3. Dimensionamento das proteções de pessoas e instalações dos circuitos de


tomadas de uso geral

Circuito de tomadas IB IZ I2 In
Tomada da zona oficinal 3 (1) 10,87 A 24 A 23 A 16 A

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Tomada da zona oficinal 3 (2) 1,80 A 21 A 23 A 16 A
Tomadas do WC 5,43 A 24 A 23 A 16 A
Tabela 64: Corrente estipulada e convencional dos disjuntores dos circuitos de tomadas de uso geral do quadro
parcial 3.

3.8.3. Dimensionamento circuitos de máquinas ou de tomadas de uso especifico

Assim como nos dimensionamento do circuito de máquinas dos outros quadros


parciais as máquinas instaladas na zona oficinal 3 são trifásicas.

A partir da figura 4 e da tabela 3 podemos verificar os equipamentos instalados na zona


oficinal 2 ou zona de máquinas e ferramentas bem como a potência ativa de cada
equipamento, lembrado que 1 cv=735 W .

Todos os equipamentos do circuito de máquinas na tabela 66 recebem uma


alimentação trifásica, nesse caso a tensão aplicada entres fases é de 400 V . Por isso, nos
circuitos de máquinas estamos a considerar três condutores carregados, ou seja, a tabela usada
para determinar a secção dos condutores e a corrente admissível é a tabela A1.2 do anexo A.

A natureza dos cálculos para o dimensionamento das maquinas da zona oficinal 3 é


semelhante aos cálculos demonstrados no ponto 3.5. do projeto.

3.8.3.1. Dimensionamento das cargas previstas nos circuito de máquinas

Posição na Potência ativa do Potência aparente


Circuito de máquinas
figura 4 circuito do circuito
2 Corte por jato de água 7500 W 9375 VA
11 Tupia 3675 W 4593.75 VA
Máquina de soldar por jato de
16 20000 W 25000 VA
água
17 Soldadura por pontos 50000 W 62500 VA
Tabela 65: Potência ativa e aparente dos circuitos de máquinas do quadro parcial 3.

3.8.3.2. Dimensionamento das canalizações elétricas dos circuitos de máquinas

Circuito de Método de Secção dos Designação


IB IZ
máquinas referência condutores técnica
Corte por jato de
13,53 A B 21 A 2,5 mm2 H05V-U4G2,5
água
Tupia 6,63 A B 21 A 2,5 mm
2
H05V-U4G2,5

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Máquina de soldar
36,08 A B 50 A 10 mm
2
H05V-U4G10
por jato de água
Soldadura por pontos 90,21 A B 110 A 35 mm
2
H05V-U(3X35+2G16)
Tabela 66: Secção dos condutores dos circuitos de máquinas do quadro parcial 3.

3.8.3.3. Dimensionamento das proteções de pessoas e instalações dos circuitos de


máquinas do quadro parcial 3

Circuito de máquinas IB IZ I2 In
Corte por jato de água 13,53 A 21 A 23 A 16 A
Tupia 6,63 A 21 A 23 A 16 A
Máquina de soldar por jato de água 36,08 A 50 A 58 A 40 A
Soldadura por pontos 90,21 A 110 A 145 A 100 A
Tabela 67: Corrente estipulada e convencional dos disjuntores dos circuitos de máquinas do quadro parcial 3.

3.9. Dimensionamento do sistema automático de deteção de incêndios

O sistema automático de deteção de incêndios possui uma central de incêndios


endereçáveis CIE 1125 da intelbras como mostra o seu catalogo no anexo B, esta mesma
central é alimentada por uma tomada dos serviços técnicos do piso 0, que especifica para
alimentação da central de incêndios.

No anexo F podemos verificar as localizações das sirenes, detetores e acionadores nos


desenhos IE 12-20 e a localização do da central de incêndios no desenho IE 7.

É destacar que a central de incêndios possui uma fonte alimentação interna com
baterias, para que a mesma permaneça em funcionamento caso o circuito que o alimenta seja
desativado.

3.10. Dimensionamento dos quadros elétricos

As tabelas 68, 69 e 70 apresentam as correntes de serviço, as correntes estipuladas de


cada disjuntor e potencia de cada um dos circuitos dos quadros parciais.

Quadro parcial 1
Nº Circuito Potência aparente IB In
18 Iluminação da zona oficinal 1 (1)* 1160 VA 5,04 A 10 A
19 Iluminação da zona oficinal 1 (2)* 870 VA 3,78 A 10 A
20 Tomadas da zona oficinal 1 (1)* 4375 VA 19,02 A 20 A
21 Tomadas da zona oficinal 1 (2) 3750 VA 5,51 A 16 A
22 Esmeriladora 1837.5 VA 2,65 A 16 A

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23 Torno 18750 VA 27,06 A 32 A
24 Fresadora universal 9375 VA 15,53 A 16 A
25 Escateladora 9375 VA 15,53 A 16 A
26 Mandriladora 18750 VA 27,06 A 32 A
27 Prensa 9375 VA 15,53 A 16 A
28 Calandra 4593,75 VA 6,63 A 16 A
29 Engenho de Furar 6250 VA 9,02 A 16 A
30 Serrote mecânico 1837.5 VA 2,65 A 16 A
31 Compressor 45937,5 VA 66,31 A 80 A
(*) – Circuito monofásico, caso não tiver é um circuito trifásico.
Tabela 68: Circuitos existentes no quadro parcial 1.

Quadro parcial 2
Nº Circuito Potência aparente IB In
32 Iluminação da zona oficinal 2* 290 VA 1,26 A 10 A
33 Tomadas da zona oficinal 2 (1)* 1875 VA 8,15 A 16 A
34 Tomadas da zona oficinal 2 (2) 1250 VA 1,81 A 16 A
35 Limador 13781.25 VA 19,89 A 20 A
36 Saca bocados 9187,5 VA 13,26 A 16 A
37 Martelo pilão 27562,5 VA 39,78 A 40 A
(*) – Circuitos monofásicos, caso não tiver é um circuito trifásico.
Tabela 69: Circuitos existentes no quadro parcial 2.

Quadro parcial 3
Nº Circuito Potência aparente IB In
38 Iluminação da zona oficinal 3* 580 VA 2,52 A 10 A
39 Tomadas da zona oficinal 3 (1)* 2500 VA 10,87 A 16 A
40 Tomadas da zona oficinal 3 (2) 1250 VA 1,81 A 16 A
41 Tomadas do WC* 1250 VA 5.43 A 16 A
42 Corte por jato de água 9375 VA 13,53 A 16 A
43 Tupia 4593,75 VA 6,63 A 16 A
44 Máquina de soldar por jato de água 25000 VA 36,08 A 16 A
45 Soldadura por pontos 62500 VA 90,21 A 100 A
(*) – Circuito monofásico, caso não tiver é um circuito trifásico.
Tabela 70: Circuito existente no quadro parcial 3.

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Nas tabelas 71, 72 e 73 apresenta como a corrente está distribuída por cada fase, nos
quadros parciais.
Quadro parcial 1
Corrente de serviço I Bem cada fase
Nº Circuito
L1 L2 L3
18 Iluminação da zona oficinal 1 (1)* 5,04 A - -
19 Iluminação da zona oficinal 1 (2)* - 3,78 A -
20 Tomadas da zona oficinal 1 (1)* - - 19,02 A
21 Tomadas da zona oficinal 1 (2) 5,51 A 5,51 A 5,51 A
22 Esmeriladora 2,65 A 2,65 A 2,65 A
23 Torno 27,06 A 27,06 A 27,06 A
24 Fresadora universal 15,53 A 15,53 A 15,53 A
25 Escateladora 15,53 A 15,53 A 15,53 A
26 Mandriladora 27,06 A 27,06 A 27,06 A
27 Prensa 15,53 A 15,53 A 15,53 A
28 Calandra 6,63 A 6,63 A 6,63 A
29 Engenho de Furar 9,02 A 9,02 A 9,02 A
30 Serrote mecânico 2,65 A 2,65 A 2,65 A
31 Compressor 66,31 A 66,31 A 66,31 A
Total 198,52 A 197,26 A 212,5 A
(*) – Circuito monofásico, caso não tiver é um circuito trifásico.
Tabela 71: Distribuição da corrente entre as fases no quadro parcial 1.

Quadro parcial 2
Corrente de serviço I Bem cada fase
Nº Circuito
L1 L2 L3
32 Iluminação da zona oficinal 2* 1,26 A - -
33 Tomadas da zona oficinal 2 (1)* - 8,15 A -
34 Tomadas da zona oficinal 2 (2) 1,81 A 1,81 A 1,81 A
35 Limador 19,89 A 19,89 A 19,89 A
36 Saca bocados 13,26 A 13,26 A 13,26 A
37 Martelo pilão 39,78 A 39,78 A 39,78 A
Total 76 A 82,89 A 74,74 A
(*) – Circuito monofásico, caso não tiver é um circuito trifásico.
Tabela 72: Distribuição da corrente entre as fases no quadro parcial 2.

INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE TECNOLOGIAS E CIÊNCIAS 79


Quadro parcial 3
Corrente de serviço I Bem cada fase
Nº Circuito
L1 L2 L3
38 Iluminação da zona oficinal 3* 2,52 A - -
39 Tomadas da zona oficinal 3 (1)* 10,87 A - -
40 Tomadas da zona oficinal 3 (2) 1,81 A 1,81 A 1,81 A
41 Tomadas do WC* - 5.43 A -
42 Corte por jato de água 13,53 A 13,53 A 13,53 A
43 Tupia 6,63 A 6,63 A 6,63 A
44 Máquina de soldar por jato de água 36,08 A 36,08 A 36,08 A
45 Soldadura por pontos 90,21 A 90,21 A 90,21 A
Total 161,65 A 153,69 A 148,26 A
(*) – Circuito monofásico, caso não tiver é um circuito trifásico.
Tabela 73: Distribuição da corrente entre as fases no quadro parcial 3.

A tabela 74 mostra a secção do cabo de entrada de cada quadro parcial, para isso
considerou como corrente de serviço I B em cada máxima que passa em uma fase em cada
quadro parcial, e utilizou-se método de referência porque os cabos foram colados em calhas
que passam pelo pavimento das zonas oficinais.

Quadro IB Iz Secção do Condutor Designação técnica


Parcial 1 198,52 A 207 A 95 mm2 H05V-U(3X95+2G50)
Parcial 2 82,89 A 89 A 25 mm
2
H05V-U(3X25+2G16)
Parcial 3 161,65 A 171 A 70 mm2 H05V-U(3X70+2G35)
Tabela 74: Secção do condutor de entrada nos quadros parciais.

A tabela 75 apresenta a corrente estipulada de cada disjuntor que serve de proteção


geral dos circuitos em cada quadro parcial. A corrente estipulada de cada disjuntor de corte
geral de cada quadro parcial foi determinada a partir da tabela A2.3 do anexo A. Como a
corrente de serviço nos quadros parciais é alta não se utilizara disjuntores modulares, mas sim
disjuntores compactos para proteção geral dos circuitos.

Quadro IB Iz I2 In
Parcial 1 198,52 A 207 A 210 A 200 A
Parcial 2 82,89 A 89 A 145 A 100 A
Parcial 3 161,65 A 171 A 210 A 200 A
Tabela 75: Corrente estipulada dos disjuntores compactos dos quadros parciais.

INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE TECNOLOGIAS E CIÊNCIAS 80


A tabela 76 apresenta as correntes de serviço, as correntes estipuladas dos disjuntores
e a potência aparente de cada um dos circuitos sem levar em consideração os circuitos
presentes nos quadros parciais do quadro elétrico geral de entrada.

Quadro elétrico geral de entrada


Nº Circuito Potência aparente IB In
1 Iluminação dos serviços técnicos piso 0 2430 VA 10,57 A 10 A
2 Iluminação dos serviços técnicos piso 1 2250 VA 9,78 A 10 A
3 Iluminação do WC e oficina 3 1290 VA 5,61 A 10 A
4 Iluminação da oficina 1 2812,5 VA 12,23 A 16 A
5 Iluminação da oficina 2 937,5 VA 4,08 A 10 A
6 Iluminação exterior (1) 2187,5 VA 9,51 A 10 A
7 Iluminação exterior (2) 1562,5 VA 6,79 A 10 A
8 Iluminação de emergência 50 VA 0,22 A 10 A
9 Tomadas do piso 0 1708,13 VA 7,43 A 16 A
10 Tomadas do piso 1 (1) 1025,44 VA 4,46 A 16 A
11 Tomadas do piso 1 (2) 1025,44 VA 4,46 A 16 A
12 Ar condicionado piso 1 2737,5 VA 11,90 A 16 A
13 Ar condicionado piso 2 2737,5 VA 11,90 A 16 A
14 Ponte rolante** 20671,89 VA 29,82 A 32 A
15 Ventilador da zona oficinal 1** 6890,63 VA 9,94 A 16 A
16 Ventilador da zona oficinal 2** 6890,63 VA 9,94 A 16 A
17 Ventilador da zona oficinal 3** 6890,63 VA 9,94 A 16 A
(**) – Circuito trifásico, caso não tiver é um circuito monofásico.
Tabela 76: Circuitos existentes no quadro elétrico geral de entrada sem levar em consideração os circuitos dos
quadros parciais.

A tabela 77 como a corrente está distribuída por cada fase no quadro elétrico de
entrada, é destacar que na tabela 77 também consta a corrente que circula entre as fases que
chegam aos circuitos dos quadros parciais.

Quadro elétrico geral de entrada


Corrente de serviço I Bem cada fase
Nº Circuito
L1 L2 L3
1 Iluminação dos serviços técnicos piso 0 - - 10,57 A
2 Iluminação dos serviços técnicos piso 1 - - 9,78 A
3 Iluminação do WC e oficina 3 - 5,61 A -

INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE TECNOLOGIAS E CIÊNCIAS 81


4 Iluminação da oficina 1 - 12,23 A -
5 Iluminação da oficina 2 4,08 A - -
6 Iluminação exterior (1) 9,51 A - -
7 Iluminação exterior (2) 6,79 A - -
8 Iluminação de emergência - - 0,22 A
9 Tomadas do piso 0 - 7,43 A -
10 Tomadas do piso 1 (1) - 4,46 A -
11 Tomadas do piso 1 (2) - 4,46 A -
12 Ar condicionado piso 1 11,90 A - -
13 Ar condicionado piso 2 - - 11,90 A
14 Ponte rolante** 29,82 A 29,82 A 29,82 A
15 Ventilador da zona oficinal 1** 9,94 A 9,94 A 9,94 A
16 Ventilador da zona oficinal 2** 9,94 A 9,94 A 9,94 A
17 Ventilador da zona oficinal 3** 9,94 A 9,94 A 9,94 A
- Quadro parcial 1** 198,52 A 197,26 A 212,5 A
- Quadro parcial 2** 76 A 82,89 A 74,74 A
- Quadro parcial 3** 161,65 A 153,69 A 148,26 A
Total 528,09 A 527,67 A 527,61 A
(**) – Circuito trifásico, caso não tiver é um circuito monofásico.
Tabela 77: Distribuição da corrente de serviço entre as fases no quadro elétrico geral de entrada.

Na tabela 77 podemos verificar que a corrente de serviço média entre as fases deve
rondar entre de 528 A a 530 A , deste modo consideramos como corrente de serviço a entrada
do quadro elétrico geral de entrada é de aproximadamente I B =530 A . QGE

Com a corrente de serviço de entrada do quadro elétrico geral de entrada I B QGE

podemos calcular a potência instalada na oficina e a potência de dimensionamento usando as


equações 3 e 4:

Demonstração do cálculo de potências, secções e dispositivos de proteção do QGE


Dados Resolução
I B =530 A
QE
Potência instalada:

U =400 V Sinstalada = √3 × I B ×U ⇒ Sinstalada=367,20 kVA


QE

K s =1 Potência de reserva:

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Sreserva =Sinstalada ×0,05 ⟹ S reserva =18,36 kVA

Potência de dimensionamento:

S D=( S instalada + S reserva ) × K s ⇒ S D =385,56 kVA

Secção do condutor de entrada:

- utilizando a tabela A1.3 do anexo A temos que:

IB QE( nova)
=556,51 A ⇒ I Z =677 A

- A secção do condutores fase para a corrente de serviço


calcula é de 300 mm2

- designação técnica: H05V-X(3X300+2G150)

Disjuntor compacto de proteção geral:

- com a corrente de serviço temos que o disjuntor


compacto de proteção geral de possuir as seguintes
corrente de convencional de funcionamento I 2 e corrente
estipulada do disjuntor I n, de acordo a tabela A2.3 do
anexo:

I n=630 A e I 2=851 A

Fusível do quadro elétrico geral de entrada ou de


proteção geral:

I n=630 A e I 2=1008 A
Tabela 78: Potência de dimensionamento, potência de reserva, potência instalada, secção do condutor de entrada
no QGE, corrente estipulada dos fusiveis e do disjuntor compato de proteção geral.

3.11. Dimensionamento das unidades de alimentação ininterrupta (UPS)

Obedecendo as condições citadas do ponto 2.4.3 Dimensionamento da UPS


escolhemos uma unidade de alimentação ininterrupta da marca APC de 400 kVA , com
especificações suficiente para garantir energia limpa e proteção elétrica aos equipamentos
ligados através das baterias integradas, quando a energia é interrompida ou oscila de forma
inadequada.

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As especificações da mesma unidade de interrupção encontram-se descritas no Anexo
B.

3.12. Determinação da potência reativa e do valor de capacidade dos condensadores

Utilizando as equações 5 e 6 podemos determinar a potência reativa da instalação


elétrica da oficina metalomecânica.

Demonstração do cálculo de potências reativa


Dados Resolução

S D=385,56 kVA P
FP=cos φ= ⇒ P=S ×cos φ⇒ P=308,45 kW
S
cos φ=0,8
S =P +Q ⇒ Q= √ S −P ⇒ Q=231,22 Kvar
2 2 2 2 2

Tabela 79: Demonstração do calculo de potência reativa.

Nos cálculos de conversão potência ativa para potência aparente utilizou-se como fator
de potência FP=0,8 , que é o mesmo fator de potência do Posto de transformação privativo e
o mesmo utilizado em instalações elétricas em Angola, por isso não precisamos calcular o
valor da capacidade dos condensadores, caso o valor do fator de potência se altere fazendo
com que seja necessário colocar-se bancos de condensadores para alterar o fator de potência ,
o valor da capacidade dos condensadores deve ser determinado.

3.13. Quedas de tensão

Verificando as peças desenhadas do anexo E observamos que o circuito 19 de


iluminação de reforço tem o dispositivo mais distante do QGE em termos de comprimento do
cabo, e a tomada mais distante do QGE é a última tomada do circuito 20.

Demostração do cálculo de queda de tensão no ultimo aparelho iluminação do circuito 19


Dados Resolução
U 0 =230V
b=2
(
u=b × p 1 ×
L
S )
× cos φ+ λ × L× sin φ × I B ( eq . 9 )

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p 1=0,0225
Ωmm 2
m (
u=2× 0,0225 ×
30
1,5 )
× 0,8+0,08 × 40 ×0,6 ×0,63

L=40 m u=3,024 V
2
S=1,5mm u 3,024
∆ u=100 ( eq . 10 ) ⇒ ∆ u=100×
λ=0,08 m Ω/m U0 230

cos φ=0,8 ∆ u=1,315 %< 6 %

sin φ=0,6
I B=0 ,63 A
Tabela 80: Demostração do cálculo de queda de tensão no ultimo aparelho iluminação do circuito 19.

Demostração do cálculo de queda de tensão na ultima tomada do circuito 20


Dados Resolução
U 0 =230V
b=2
u=b × p 1 ×( L
S )
× cos φ+ λ × L× sin φ × I B ( eq . 9 )

2
Ωmm
( )
p 1=0,0225 30
m u=2× 0,0225 × × 0,8+0,08 ×30 × 0,6 × 2,72
2,5
L=30 m
2
S=2,5 mm u=9,009 V
λ=0,08 m Ω/m
cos φ=0,8 u 7,922
∆ u=100 ( eq . 10 ) ⇒ ∆ u=100×
U0 230
sin φ=0,6
I B=2, 72 A
∆ u=3,917 %< 8 %

Tabela 81: Demostração do cálculo de queda de tensão na ultima tomada do circuito 20.

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4. CONCLUSÃO

Ao finalizar este projeto que foi desenvolvido tendo em conta as regras RTIEBT,
notamos que a Oficina Metalomecânica consume praticamente 39 %, da potência do Posto de
Transformação Privativo, o que pode ser considerado uma potência consumida elevada
levando em consideração o número de edifícios que estão a ser alimentados pelo mesmo
ponto de transformação, e é de destacar também que para as industrias com potências
instaladas ou de dimensionamento como a obtida neste projeto, este tipo de industria não deve
receber uma tensão de baixa tensão, mas sim de média tensão devido a sua potência elevada
, isto de acordo com o Decreto Executivo nº 705/15, de 30 de Dezembro de 2015.

É destacar que com execução deste projeto foi possível perceber a necessidade de
entender o porquê do dimensionamento de instalações elétricas industriais ser relativamente
diferente de instalações elétricas residenciais aprendidas em projetos elétricos I, e também foi
possível entender as regras ou normas necessárias para uma execução adequada de um projeto
industrial. A execução deste projeto foi muito importante para o nosso conhecimento bem
como para o aprofundamento na área de instalações elétricas, pois permitiu-nos ficar a
conhecer melhor o curso de forma a desenvolver competências de investigação, seleção e
organização de informação.

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REFERÊNCIAS BLIOGRÁFICAS

MORAIS, José Lima e José Pereira. Guia Técnico das Instalações Elétricas. Edição
2017. Porto: Certiel, setembro de 2017. 233p.
Nogueira, Hilario e Jaime Nogueira. Manual Técnico do Instalador. Lisboa:
AECOPS. 183p.
RTIEBT:2006 – Regras Técnicas das Instalações Elétricas de Baixa Tensão,
aprovadas pela Portaria n.º 949-A/2006, de 11 de setembro.
FILHO, João Mamade. Instalações Elétricas Industriais. 7ª Edição. Editora LTC.
909p.

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ANEXO
ANEXO A – Material Auxiliar
A.1. Secção dos condutores, cabos e tubos paras casas

A1.1. Método de Referência A, B e C para dois condutores carregados

A secção de condutores na tabela A1.1 foram determinados para condutores com as


seguintes características:
 Isolado a policloreto de vinilo (PVC);
 Material: Cobre;
 Temperatura da alma condutora: 70º C.

Secção Método de referência


Nominal A B C(*)
dos Condutores Correntes Admissíveis I Z (A)
(mm 2)
Condutor Cobre
1,5 14,5 17,5 19,5
2,5 19,5 24 27
4 26 32 36
6 34 41 46
10 46 57 63
16 61 76 85
25 80 101 112
35 99 125 138
50 119 151 168
70 151 192 213
95 182 232 258
120 210 269 299
150 240 - 344
185 273 - 392
240 320 - 461
300 367 - 530
Condutor Alumínio
2,5 14 18,5 21
4 18,5 25 26
6 24 32 36
10 32 44 49
16 43 60 66
25 57 79 83
35 70 97 103
50 84 118 125
70 107 150 160
95 129 181 195
120 149 210 226
150 170 - 261
185 194 - 298
240 227 - 352
300 281 - 406
(*) Para S ≤16 mm , admitiu-se que os condutores eram de secção circular e para S>16 mm2 , secção
2

sectorial (aplicável também a condutores de secção circular).


Tabela A1.1: Tabela 52-C1 das RTIEBT
Fonte: Guia Prático das Instalações - Josué Morais e José Pereira.

A.1.2. Método de Referência A, B e C para três condutores carregados

A secção de condutores na tabela A1.2 foram determinados para condutores com as


seguintes características:
 Isolado a policloreto de vinilo (PVC);
 Material: Cobre;
 Temperatura da alma condutora: 70º C.
 Temperatura ambiente.

Secção Método de referência


Nominal
dos Condutores A B C(*)
(mm 2) Correntes Admissíveis I Z (A)
Condutor Cobre
1,5 13,5 15,5 17,5
2,5 18 21 24
4 24 28 32
6 31 36 41
10 42 50 57
16 56 68 76
25 73 89 96
35 89 110 119
50 108 134 144
70 136 171 184
95 164 207 223
120 188 239 259
150 216 - 299
185 245 - 341
240 286 - 403
300 328 - 464
Condutor Alumínio
2,5 14,0 16,5 18,5
4 18,5 22 25
6 24 28 32
10 32 39 44
16 43 53 59
25 57 70 73
35 70 86 90
50 84 104 110
70 107 133 140
95 129 161 170
120 149 186 197
150 170 - 227
185 194 - 259
240 227 - 305
300 261 - 351
(*) Para S ≤16 mm2, admitiu-se que os condutores eram de secção circular e para S>16 mm2 ,
secção sectorial (aplicável também a condutores de secção circular).
Tabela A1.2: Tabela 52-C3 das RTIEBT
Fonte: Guia Prático das Instalações - Josué Morais e José Pereira.

A.1.3. Método de Referência D

Secção Número de condutores carregados e natureza do isolamento


Nominal 3 PVC 2 PVC 3 XPLE 2 XLE
dos Condutores I
Correntes Admissíveis Z (A)
(mm 2)
Condutor Cobre
1,5 26 32 31 37
2,5 34 42 41 48
4 44 54 53 63
6 56 67 66 80
10 74 90 87 104
16 96 116 113 136
25 123 148 144 173
35 147 178 174 208
50 174 211 206 247
70 216 261 254 304
95 256 308 301 360
120 290 351 343 410
150 328 397 387 463
185 367 445 434 518
240 424 514 501 598
300 480 581 565 677
Condutor Alumínio
10 57 68 67 80
16 74 88 87 104
25 94 114 111 133
35 114 137 134 160
50 134 161 160 188
70 167 200 197 233
95 197 237 234 275
120 224 270 266 314
150 254 304 300 359
185 285 343 337 398
240 328 396 388 458
300 371 447 400 520
Para cabos enterrados e colocados dentro de tubos ou de travessias, os valores indicados no quadro devem ser
multiplicados por 0,80. Atendendo a que as correntes admissíveis foram calculadas para uma resistividade
térmica do solo de 1 K . m/W , é necessário considerar os fatores de correção.
Tabela A1.3: Tabela 52-C30 das RTIEBT
Fonte: Guia Prático das Instalações - Josué Morais e José Pereira.
A.1.4. Secções Estipuladas de Condutores

As secções normalizadas para os condutores das fases, do neutro e do condutor de


proteção estão na tabela A1.4, estando negrito as mais utilizadas em instalações em geral.
Secções Estipuladas de Condutores Normalizadas (mm2 )
Condutores das fases Condutor Neutro Condutor da Proteção
1,5 1,5 1,5
2,5 2,5 2,5
4 4 4
6 6 6
10 10 10
16 16 16
25 16 16
35 16 16
50 25 25
70 35 35
95 50 50
120 70 70
150 70 70
185 95 95
240 120 120
300 150 150
Tabela A1.4: Secções estipuladas de condutores.
Fonte: Guia Prático das Instalações - Josué Morais e José Pereira.
A.1.4.1. Designação Simbólica de Cabos e Condutores Isolados até 450/750 V, segundo o
HD 361

EXEMPLO(1)⟹ H 05 V V -F 3 G 2,5
SÍMBOLO
 Harmonizado H
NORMALIZAÇÃO  Tipo nacional reconhecido A
PT-N
 Tipo nacional não reconhecido
 <100/ 100 V 00
 ≥100/ 100V; <300/ 300V 01
TENSÃO 03
 300/ 300V
05
 300/ 500V 07
 450 / 750V
 Borracha de etileno-propileno B
 Etileno acetato de Vinilo G
Isolamento R
 Borracha
S
 Borracha de silicone V
 Policloreto de Vinilo X
 Polietileno reticulado
 Bainha lisa de alumínio, extrudida ou A2
CONSTITUINTES

Revestimento soldada
metálico/  Condutor concêntrico de alumínio A
/armaduras A7
 Blindagem de Alumínio
 Armadura em fita de aço, galvanizado Z4
ou não
 Etileno acetate de vinilo G
 Trança de fibra de vidro J
Bainha N
 Policloropreno
R
 Borracha T
 Trança Têxtil V
 Policloreto de vinilo
 Cabo circular Sem letra
Forma  Cabo plano:
H
- Condutores separáveis
H2
- Condutores não separáveis
Natureza  Cobre Sem letra
 Alumínio -A
CONSTRUÇÃO

 Condutor flexível da classe 5 -F


 Condutor flexível da classe 6 -H
-K
 Condutor ou cabo flexível para
Flexibilidade instalação fixa -R
 Condutor rígido circular cableado -S
 Condutor rígido sectorial cableado -U
 Condutor rígido maciço circular -W
-Y
 Condutor rígido maciço sectorial
 Condutor tinsel
 Número de condutores
 Ausência de condutor verde/amarelo X
Composição(2) G
 existência de condutor verde/amarelo
 Secção do condutor (mm2)
 Identificação por coloração Sem Letra
 Identificação algarismo N
(1) - Cabo harmonizado, para a tensão de 300 / 500 V, com isolamento em policloreto de vinilo, com condutores de cobre flexíveis da
classe 5, constituído por três condutores de 2,5 mm2, sendo um deles o de proteção (H05VV-F3G2,5).
(2) - Quando as secções dos condutores neutro e de proteção forem diferentes das secções dos condutores de fase, a composição deve
caracterizar essa alteração. Por exemplo, para um cabo com condutores de fase a 35 mm 2 e condutores neutro e proteção a 16 mm 2, a
composição deve ser representada por 3X35+2G16.
Tabela A1.4.1: Designação Simbólica de Cabos e Condutores Isolados até 450/750 V
Fonte: RTIEBT
A.1.5. Tensões Estipuladas de Condutores e Cabos e Condições de Utilização

U0 Máxima Tensão nominal Tipo de Cabos ou


Valores de (Volt )
U (U m ) da Instalação Condutores permitidos
100/100 V 100 V (c.a. ou c.c.)
300/300 V 300 V (c.a. ou c.c.) Apenas cabos flexíveis
300/500 V 500 V (c.a. ou c.c.)
450/750 V 750 V (c.a. ou c.c.)
Cabos e condutores
600/1000 V 1000 V (c.a. ou c.c.)
Tabela A1.5: Tensões normalizadas de BT (Baixa tensão)
Fonte: Guia Prático das Instalações - Josué Morais e José Pereira.
 c.a.- Corrente alternada;
 c.c – Corrente continua;
 U 0 – Tensão estipulada entre fase e terra;
 U – Tensão estipulada entre fases (U =√ 3 × U 0);
 U m – Máxima tensão eficaz entre fases para a qual o cabo é concebido.

A.1.6. Equivalência de Condutores Isolados e Cabos – Correspondência entre as


designações das normas NP 2361 (1984) e NP665 (1972)

Designação segundo a NP 2361 (1984) Designação segundo a NP 665 (1972)


H05V-U
H07V-U V
H07V-R
H05V-K FV
H07V-K
A05VV-U VV(a)
A05VV-R
H03VV-F
FVV
H05VV-F
PT-N05VVH2-F VVD
H03VVH2-F FVVD
H03VH-H FFVD
H03RT-F FBT
H05RR-F FBB
H07RN-F FBBN
(a) Para além dos cabos harmonizados para a tensão de 300/500 V continua ainda a existir o cabo VV (0,6/1
kV) utilizado em redes de distribuição, nas canalizações enterradas e nas canalizações exteriores.
Tabela A1.6: Equivalência de Condutores isolados e cabos.
Fonte: MGCALC – Edição Merlin Gerin.

A.1.7. Diâmetro das Condutas (Guia Prático das Instalações Josué Morais e José
Pereira)

O número de condutores ou cabos que se podem usar simultaneamente na mesma


conduta depende das características desses condutores ou cabos (secção e tipo), do modo de
colocação da canalização (à vista ou embebida) e do diâmetro interior da própria conduta.

Para um fácil enfiamento e desenfiamento dos condutores ou cabos nas condutas sem
o recurso a meios especiais de arrastamento (reboques, guias, etc.), deve respeitar-se o
princípio fundamental de que a soma das áreas transversais da totalidade dos condutores
inseridos na conduta embebida (incluindo condutores de fase, neutro e de proteção) não deve
exceder 33% da secção transversal da mesma.

DIÁMETROS DE CONDUTAS CIRCULARES


(tubos) embebidas em função da secção e número de condutas neles inseridos
Secção estipulada dos Número de Condutores H07V-U e H07V-R
condutores (mm2 ) Inseridos na conduta (tubo)
1 2 3 4 5
1,5 12 12 16 16 20
2,5 12 12 16 20 20
4 12 16 20 20 25
6 12 16 20 25 25
10 16 20 25 32 32
16 20 25 32 32 40
25 25 32 40 40 50
35 25 32 40 50 50
50 32 40 50 50 63
70 32 40 63 63 63
95 40 50 63 75 75
120 40 50 75 75 90
150 50 63 75 90 90
185 50 63 90 90 110
240 63 75 90 110 110
300 63 75 110 110 --
400 75 90 - - -
500 75 110 - - -
Tabela A1.7: Diâmetro nominal dos tubos do tipo VD para circulares de canalizações embebidas, em função da
secção e do número de condutores.
Fonte: Guia Prático das Instalações - Josué Morais e José Pereira.

Para calcular o diâmetro das condutas circulares dos cabos Dtubo usou-se a seguinte
expressão:

D tubo =1,742× Dcabo

A.1.8. Designação de tubos – correspondência entre as designações das normas NP1070


(1984) e NP1070 (1975)

Designação segundo a NP 1070 Designação segundo a NP 1070 Tubos


(1984) (1975)
ERE ERFE
ERM
VD VD(a)
VDC VDCE
VF VFFE
VFS VFF
VM VFE Isolantes
VMS VF(b)
VRD VRDE
VRDC VRDCE
VRE VRFE
VRM
MFS -
MRD - Mistos
MRF -
MRFQ(*) -
AFS AFF
AFQ(*) AFFQE
AFQ(*)S AFFQ
AMS AF
ARD ARDE Metálicos
ARDS ARD
ARFS ARFF
ARMS ARF
LMQ(*) LFQE
LMQ(*) LFQ
LMS LF
(a) Devia ser VDE, mas foi indevidamente adotado, na Norma NP1072 (1976), a designação VD.
(b) Esta designação tem significados diferentes na edição de 1984 e na de 1975.
(*) O agente químico deve ser indicado entre parêntesis imediatamente a seguir a letra Q.
Tabela A1.8: Designação de Tubos.
Fonte: MGCALC – Edição Merlin Gerin.

A.2. Seleção de Fusíveis e de Disjuntores

Os disjuntores BT são habitualmente instalados em quadros eléctricos BT e são


construídos basicamente em três modelos:

Disjuntores modulares (ou miniatura), designados pela sigla inglesa MCB (Miniature
circuit breaker): para correntes estipuladas entre 2 A e 100 A; são normalmente montados em
calha DIN (Figura A21).

Figura A21: Disjuntores modulares.


Fonte: https://www.voltimum.pt/artigos/artigos-tecnicos/disjuntores-e.

Disjuntores compactos (ou em caixa moldada), designados pela sigla inglesa MCCB
(Molded case circuit breaker): para correntes estipuladas entre 125 A e 2500/3200 A (Figura
A22).

Figura A22: Disjuntores compactos.


Fonte: https://www.voltimum.pt/artigos/artigos-tecnicos/disjuntores-e.

Disjuntor para correntes elevadas: para correntes estipuladas entre 2500/3200 A e


6300 A (Figura 23).
Figura A23: Disjuntores para correntes elevadas.
A.2.1. Seleção de disjuntores modulares
Fonte: https://www.voltimum.pt/artigos/artigos-tecnicos/disjuntores-e.

Na proteção de canalizações contra sobrecargas e curto circuitos em instalações


domésticas usam-se quase exclusivamente disjuntores. No cálculo dos disjuntores é
necessário conhecer primeiro as características da canalização a proteger.

A seleção do disjuntor assenta em duas condições de proteção contra sobrecargas:


 1ª condição: a corrente de funcionamento do disjuntor I 2 deve ser inferior ao valor
limite térmico da canalização (45% acima de I Z );
 2ª condição: a corrente de serviço I B, deve ser inferior ao valor da corrente estipulada
do disjuntor I n e dever ser inferior ao da corrente admissível I 2 na canalização.

Figura A2.1: Fluxograma do cálculo de disjuntores.


Fonte: Guia Prático das Instalações - Josué Morais e José Pereira.

Na tabela A2.1 são apresentados os valores estipulados e respetivas correntes


convencionais dos disjuntores normalizados desde 10 A até 125 A, segundo a norma CEI
60898.

I n – Corrente estipulada do disjuntor: valor para o qual o disjuntor não funciona.


I nf – Corrente convencional de não funcionamento: valor para o qual o disjuntor não deve
funcionar durante o tempo convencional.

I 2 – Corrente convencional de funcionamento: valor para o qual o disjuntor deve funcionar


antes de expirar o tempo convencional.

Corrente Corrente convencional de não Corrente convencional de


estipulada I n ( A ) funcionamento I nf ( A) funcionamento I 2( A )
10 11 14
16 18 23
20 22 29
25 28 36
32 36 46
40 45 58
50 56 72
63 71 81
80 90 116
100 113 145
125 141 181
Tabela A2.1: Correntes estipuladas e convencionais do disjuntor.
Fonte: Guia Prático das Instalações - Josué Morais e José Pereira.

A.2.2. Seleção de Fusíveis

Na proteção de canalizações contra sobrecargas e curto-circuitos em redes ou


instalações com potência de curto-circuito elevado usam-se os fusíveis gG.

A seleção dos fusíveis adequado para a proteção das canalizações assentou-se em duas
condições de proteção contra curto-circuitos:
 1ª Condição: a corrente de funcionamento do fusível I 2 deve ser inferior ao valor
limite térmico da canalização (45 % acima de I Z );
 2ª Condição: a corrente de serviço I B deve ser inferior ao valor da corrente estipulada
do fusível e este inferior ao de corrente admissível I Z .
Figura A2.2: Fluxograma do cálculo de fusíveis gG.
Na tabela A2.2 sãoGuia
Fonte: apresentados os valores- Josué
Prático das Instalações estipulados
Morais e eJosé
as Pereira.
correntes convencionais
dos fusíveis normalizados até 1000 A, segunda a norma CEI 602629-2.

Corrente Corrente convencional de não Corrente convencional de


estipulada I n ( A ) funcionamento I nf ( A) funcionamento I 2( A )
2 3 4
4 6 8
6 9 11
8 12 15
10 15 19
12 18 23
16 24 30
20 25 32
25 31 40
32 40 51
40 50 64
50 63 80
63 79 101
80 100 128
100 125 160
125 156 200
160 200 256
200 250 320
250 313 400
315 394 504
400 500 640
500 625 800
630 788 1008
800 1000 1280
1000 1250 1600
Tabela A2.2: Tabela de fusíveis de tipo gG.
Fonte: Guia Prático das Instalações - Josué Morais e José Pereira.

A.2.3. Disjuntores compactos

Utilizando as mesmas condições para seleção do disjuntor que a dos disjuntores


modulares no ponto A.2.1, seleção do disjuntor compacto será feito media a utilização da
tabela A2.3.

Na tabela A2.3 são apresentados os valores estipulados e as correntes convencionais


dos disjuntores de 160A até 2500A.

Corrente Corrente convencional de não Corrente convencional de


estipulada I n ( A ) funcionamento I nf ( A) funcionamento I 2( A )
160 168 216
200 210 270
250 263 338
315 331 425
400 420 540
500 525 675
630 662 851
800 840 1080
1000 1050 1350
1250 1313 1688
1600 1680 2160
2000 2100 2700
2500 2625 3375
Tabela A2.3: Correntes estipuladas e convencionais do disjuntor compacto.
Fonte: https://web.fe.up.pt/~jsaraiva/Textos/Dim_V12_P2_novo.pdf.
ANEXO B – Catálogos
ANEXO C – Simbologia elétrica
ANEXO D – Simbologia elétrica (Utilizada no circuito de acionamento da Pote
rolante)
ANEXO E – Peças Desenhadas

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