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LIGA EDUCACIONAL
EXTREMA, 2022
FACULDADE DE EXTREMA
LIGA EDUCACIONAL
Equipe:
Nome RA Curso
DEDICATÓRIA
Gostaríamos de dedicar esse trabalho a todos que a cada dia buscam aprender, ensinar,
melhorar e evoluir, seja em suas vidas pessoais ou profissionais, pois acreditamos que essas
pessoas fazem desse mundo um lugar melhor para viver. Também dedicamos aos nossos
queridos amigos, professores e docentes da Faculdade de Extrema, que colaboram para a
educação dos estudantes e até para a vida de alguns.
SUMÁRIO
A corrente elétrica que transita nos resistores pode transformar energia elétrica em
energia térmica (calor), num fenômeno conhecido como Efeito Joule.
A resistência de um fio condutor facilita ou dificulta a passagem da corrente elétrica,
sendo calculada através da fórmula da Primeira Lei de Ohm (R=U/I).
Os aparelhos eletrônicos, pilhas e baterias, apresentam o polo negativo e o polo positivo.
Isso explica a diferença de potencial (ddp) presente no circuito de cada um deles.
Observe que o sentido da corrente elétrica é caracterizado de duas maneiras. Uma
delas é a “corrente elétrica real”, ou seja, aquela que possui o sentido do movimento dos
elétrons.
A outra maneira é a “corrente elétrica convencional”, cujo sentido é contrário ao
movimento dos elétrons e é marcada pelo movimento das cargas elétricas positivas.
No Sistema Internacional de Unidades (SI), a intensidade da corrente elétrica é medida
em Ampère (A), a resistência em Ohm (Ω) e a tensão elétrica (ddp) é medida em Volts (V).
Os condutores elétricos são materiais que permitem a movimentação dos elétrons, ou seja,
a passagem da corrente elétrica. Um material é considerado um condutor elétrico dependendo
da diferença de potencial ao qual ele está submetido.
Os melhores condutores elétricos são os metais, por outro lado, os materiais que dificultam
a movimentação dos elétrons são chamados de isolantes. São exemplos madeira, plástico e
papel.
Há três tipos de condutores:
● Sólidos - caracterizado pelo movimento dos elétrons livres;
● Líquidos - movimento de cargas positivas e negativas;
● Gasosos - movimento de cátions e ânions.
2.1.1.3 - Tipos de Corrente Elétrica
Onde,
No sistema internacional sua unidade de medida é o Ampère (A), sendo calculada através
da seguinte expressão:
Onde,
Tensão elétrica é a grandeza física que mede a diferença de potencial elétrico entre dois
pontos, também chamada de ddp.
O instrumento utilizado para medir a tensão elétrica é o voltímetro e no Sistema
Internacional (SI) a unidade de medida é o volt, cujo símbolo é V.
Embora muitos chamem essa grandeza de voltagem, devido ao seu descobridor o físico
italiano Alessandro Volta (1745-1827), o termo correto é tensão elétrica.
O potencial elétrico (V) é dado pela razão entre a energia potencial em um ponto (E p) e o
valor da carga (q).
O cálculo da tensão elétrica pode ser feito utilizando o trabalho realizado (T) e a carga que
o recebe (q).
Exemplo: Quando uma força elétrica realiza um trabalho de 6.10 –4 J para que do ponto x
ao ponto y, em um campo elétrico, seja deslocada uma carga puntiforme de 3.10 –5 C, qual a
tensão elétrica entre esses dois pontos?
Solução:
Os elementos de um circuito são ligados por fios condutores, onde passa a corrente
elétrica. A lei de Ohm relaciona as grandezas tensão elétrica, corrente elétrica e resistência
elétrica de um circuito.
A tensão elétrica é a fonte que alimenta o circuito, sendo assim, essa grandeza pode ser
calculada da seguinte fórmula:
Onde,
Essa diferença de potencial é importante para que ocorra o fluxo de cargas no circuito do
ponto carregado ao ponto sem carga até que a tensão elétrica se iguale.
R = ρl
A
Sendo que:
l – é o comprimento do condutor;
R = V
i
Essa Lei só é válida para materiais que possuem resistência elétrica constante, conhecidos
como resistores ôhmicos.
Vários aparelhos da nossa casa têm seu funcionamento baseado no uso de resistência
elétrica por meio de pequenos dispositivos chamados resistores, que têm como função
transformar energia elétrica em energia térmica. Alguns aparelhos domésticos que utilizam os
resistores são o chuveiro, o ferro de passar, o secador de cabelo, forno elétrico, churrasqueira
elétrica, entre outros.
Já vimos que a resistência elétrica está relacionada com o choque entre os átomos e
elétrons em movimento no interior dos condutores. Esse choque provoca o aumento da
temperatura no condutor, caracterizando um fenômeno chamado Efeito Joule, que serve como
base para o funcionamento dos resistores.
2.2.2 – Potência Elétrica
A potência elétrica é a medida física que determina a rapidez com que um trabalho é
realizado. De maneira mais esmiuçada, trata-se da quantidade de trabalho realizado por uma
unidade de tempo. No padrão do Sistema Internacional de Unidades (SI), a unidade de medida
da potência (P) é o Watt (W), presente em aparelhos como as lâmpadas.
Mas qual a importância de conhecer e saber como funciona essa unidade de medida? A
resposta está na presença do termo no nosso cotidiano. No chuveiro elétrico, por exemplo,
quanto maior a potência elétrica, maior a quantidade calor gerado para aquecer a água.
Por dedução, é observável que a potência é a taxa com que a energia elétrica é
transformada em energia mecânica, térmica, luminosa. Ou seja, em outros tipos de energia. De
volta para o exemplo do chuveiro, ali existe a transformação da energia elétrica em energia
térmica.
A energia que sai dos aparelhos elétricos e eletrodomésticos, através do efeito joule, é
denominada de energia dissipada. Equipamentos com o chuveiro elétrico, o ferro de passar
roupa, o secador de cabelo, presentes na nossa rotina, foram pensados e confeccionados para
dissipar toda a energia elétrica.
• Nas diferentes tensões do transporte de energia. Ou seja, é por causa dele que a energia
elétrica é transportada em longas distâncias.
• Atua como princípio da soldagem por resistência, usada para aquecer chapas metálicas.
Como inconveniente, a produção de calor nos aparelhos pode gerar danos nos circuitos
elétricos e o mau contato. Isso reforça a necessidade de conferir dados técnicos como a potência
dos equipamentos elétricos e instalar sistemas de proteção sempre que for preciso.
• Na relação com outros países do mundo, o Brasil fica com a maior incidência
de descargas atmosféricas por ano. São os conhecidos raios.
• Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro, foi a primeira cidade a ter iluminação pública
no Brasil, em 1883. A potência elétrica da rede era de 52 kilowatt (kW).
• Existem animais que usam a eletricidade para abater as suas presas. A enguia, por
exemplo, consegue gerar descargas elétricas de 600 volts (V).
• Colocadas nos fios de alta tensão das rodovias, as bolas laranjas e vermelhas servem
como sinalização visual para os pilotos de aeronaves, caso usem a pista em pouso de
emergência.
O ser humano aprendeu a gerar, controlar e distribuir a energia elétrica. Com ela, fez
grandes avanços e continua estudando para aprimorar ainda mais a sua produção. Sabemos da
importância da Gestão Energética nas indústrias e também nas residências. Mas, afinal, como
funciona o setor elétrico no Brasil?
2.2.1 - A divisão do setor elétrico
2.2.1.1 - Geração
A função da transmissão é levar a energia elétrica gerada nas usinas até as empresas de
distribuição. O sistema de transmissão de energia no Brasil, é constituído por uma interconexão
de linhas que se espalham por todo território nacional, chamado de SIN (Sistema Interligado
Nacional).
O SIN garante além da transmissão de energia, garantia de estabilidade na rede e a
integração energética com países vizinhos.
2.2.1.3 - Distribuição
E por último temos a distribuição. As empresas são responsáveis por receber a energia em
alta tensão e rebaixá-las ao nível comercial para o consumidor final. Sendo ele de rede elétrica
primária, que são as redes de média tensão que atendem as médias e grandes empresas e
indústrias, ou secundárias, que são as redes de baixa tensão que atendem os consumidores
residenciais.
A transmissão é realizada por meio de fios condutores, transformadores, postes ou dutos
subterrâneos.
As regras de transmissão e distribuição de energia no país são reguladas pela Agência
Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).
A distribuição de energia elétrica no Brasil é feita por meio de um sistema que integra
produção, transmissão e consumidor final.
A composição das redes de distribuição possui linhas de alta, média e baixa tensão. A
potência da energia distribuída e entregue pode ser dividida em:
● Redes elétricas primárias - redes de distribuição de média tensão que, além do papel de
distribuição, atendem a médias e grandes empresas e indústrias.
● Redes elétricas secundárias - redes de distribuição de baixa tensão que atendem
consumidores residenciais, pequenos estabelecimentos comerciais e iluminação pública.
A subestação elétrica tem como finalidade principal alterar o valor das tensões e proteger o
sistema elétrico de potência nos diversos pontos que o definem. Podemos descrever este sistema
de uma maneira rápida e simples como composto de uma ou mais unidades geradoras,
subestações elevadoras, linhas de transmissão de energia, subestações abaixadoras,
subestações de distribuição, redes de distribuição em média tensão, redes de distribuição em
baixa tensão, consumidores que recebem energia em média ou alta tensão possuindo suas
próprias subestações consumidoras e consumidores que recebem energia em baixa tensão.
Fica claro pelo pequeno resumo acima, que qualquer parte do projeto e implantação do
sistema elétrico de potência deve ser feito por um profissional ou uma empresa especializada na
área de engenharia elétrica.
Pretendemos neste momento apenas descrever alguns conceitos sobre subestações
elétricas, elemento fundamental em toda rede de energia, desde sua geração, passando pela
transmissão, distribuição até o consumidor final, para que possa embasar a decisão de eventuais
consumidores, na tomada de alguma decisão.
Apresentamos abaixo uma descrição rápida sobre os principais tipos de subestações.
2.3.1 - Subestação Elevadora
Subestação elevadora é aquela que fica normalmente localizada na saída de uma usina de
energia elétrica. Seu papel é elevar a tensão gerada para níveis mais altos, permitindo
transmissão de energia em grandes blocos de potência, com valores de corrente elétrica mais
baixas, que irão passar pelos condutores para transmissão de energia até os centros
consumidores, grandes cidades ou áreas industriais.
As funções principais desta elevação de tensão é diminuir as perdas de energia por
efeito Joule, e quedas de tensão, ocasionadas pela passagem da corrente elétrica nas
linhas de transmissão. Para a mesma potência transmitida quanto maior a tensão, menor a
corrente elétrica e as perdas de energia. Estas perdas acabam sendo pagas pelo consumidor
final, diluída em sua conta de energia, por isto esta concepção do sistema é de grande
importância.
2.3.2 - Subestação Abaixadora
Uma subestação abaixadora tem como papel principal a redução da tensão nos
condutores que transmitem a energia elétrica. São utilizadas quando as linhas de transmissão
se aproximam das cidades. Esta redução de tensão procura diminuir as interferências de suas
estruturas em ruas e avenidas, diminuindo também o risco de eventuais problemas e acidentes
que venham a ser causados à população. Subestações abaixadoras alimentam as subestações
de distribuição que se localizam em áreas estratégicas dentro de cada cidade.
2.3.3 - Subestação de Distribuição
São responsáveis pela diminuição da tensão a níveis de distribuição, para que as redes
alimentadoras possam ser instaladas nos postes normais existentes nas ruas e avenidas de
qualquer cidade, tendo assim as chamadas redes primárias de distribuição.
Tensão primária de distribuição é aquela que disponibiliza a energia para alimentar a
grande maioria das indústrias, shopping centers, hospitais, estações de telecomunicação,
supermercados e outros consumidores de médio e grande porte. Estas redes primárias alimentam
também os postos de transformação (pequenas subestações) localizados nos postes das ruas e
avenidas, que fornecem energia através da rede secundária de distribuição a todas as
residências, edifícios menores, áreas comerciais e a todo consumidor de menor porte.
2.3.4 - Subestações Industriais/Comerciais e de Grandes Edifícios Residenciais
Estas são subestações de consumidores finais, cuja função é rebaixar a tensão a valores
para utilização em equipamentos e máquinas industriais de média tensão, sistemas industriais de
baixa tensão, sistemas de refrigeração, iluminação, aparelhos eletrodomésticos e todos
equipamentos de uso final industrial, comercial ou residencial.
Estas subestações podem vir a ser simples postos de transformação, com
transformadores e demais equipamentos instalados em poste, com alimentação aérea ou
subterrânea, subestações internas em alvenaria com sistemas tradicionais, subestações externas
com equipamentos a prova de tempo em média e alta tensão, subestações em cubículos
metálicos externos com uso ao tempo em média tensão, subestações internas em cubículos
metálicos de média tensão, todas elas com um número grande de alternativas técnicas e
econômicas.
2.3.5 - Modelos de Subestações
A subestação em pedestal, também chamada de “subestação H”, permite que o
transformador seja instalado em entre dois postes, em uma estrutura fixada, normalmente de
concreto. Essa subestação tem conceito similar ao posto de transformação.
Já a subestação ao tempo é normalmente usada em subestações de alta tensão —
apesar de que ela também é utilizada, com menor frequência, em subestações de média
tensão. Por ficar exposta às intempéries ela precisa contar com equipamentos a prova de água.
Também é necessário cercá-la, evitando, assim, que pessoas desautorizadas tenham acesso ao
local.
A subestação semienterrada costuma ser usada em edifícios. Seu uso é ideal nos
projetos que tem algum tipo de limitação de espaço. Essa subestação conta com sistema de
medição, proteção e transformação. Trata-se de uma subestação de fácil montagem, construída
em módulos e cujo acesso é feito por meio de tampas metálicas. Essa subestação fica
semienterrada e seu acesso é feito pela parte superior.
Com semelhanças ao modelo anterior, a subestação em cabine mista, também conta
com acesso pela parte superior e é indicada para locais com limitação de espaço. Sua estrutura,
normalmente, é feita de alvenaria.
A cabine metálica com grau de proteção ao tempo é outro modelo de estrutura indicado
aos projetos que tenham limitação de terreno. Nela, a estrutura fica armazenada dentro de uma
cabine metálica que deve obedecer às determinações da ABNT e ser confeccionada com material
que contribua para a isolação. Ademais, ela também necessita da proteção com cerca, impedindo
o acesso de curiosos.
A subestação também pode ficar em cubículos metálicos, dentro de um prédio. Nesse
modelo, os equipamentos ficam dentro de um pijama metálico, dentro da edificação. Isso permite
a instalação de equipamentos do tipo extraíveis. No entanto, esse modelo não é comum em todo
o país, sendo mais usado nos estados de Minas Gerais e Pará.
Já as subestações feitas no modelo de cubículo blindado compacto são consideradas
mais modernas, uma vez que a tecnologia usada pelos fabricantes dos equipamentos permite
que esses componentes tenham tamanho compacto. Sendo assim, esse tipo de subestação pode
ser mais cara do que as demais. É importante frisar que os equipamentos usados devem
obedecer às normas e padronizações nacionais. Uma desvantagem dessa configuração é que,
devido ao tamanho dos componentes, a manutenção pode ser mais difícil.
No entanto, a maior parte das subestações utilizadas está abrigada em uma estrutura
predial própria.
Todas estas subestações devem ser projetadas e executadas sob a responsabilidade de
engenheiros e técnicos especializados, atendendo as prescrições das normas das
concessionárias locais, normas ABNT e normas internacionais aplicáveis, desde a sua
concepção, análise de viabilidade, especificação de equipamentos e montagem do sistema.
Deverão possuir características técnicas que atendam sempre a tecnologias de última
geração. A concepção do sistema deverá garantir segurança e confiabilidade atendendo aos
quesitos de qualidade, que são imprescindíveis ao bom desempenho da alimentação de energia
aos diversos sistemas, para o bem de cada um individualmente e da sociedade como um todo.
Como você pode perceber, existe uma variedade muito grande de alternativas para as
subestação utilizadas em sistemas elétricos, cada uma delas direcionada a um tipo de
necessidade ou de viabilidade da empresa.
Conhecê-las e ter uma ideia de sua complexidade é tremendamente importante para estar
preparado a escolher a empresa e o profissional certo que poderá através de um estudo técnico e
econômico desenvolver um projeto e executar a melhor solução para suas necessidades.
2.5 - Exemplo Prático – Utilizando o TINKERCAD
Após fazermos as conexões de negativo com negativo e positivo com positivo ajustamos
os multímetros na plataforma para fazer as correntes.
Após iniciar a simulação, podemos observar o seguinte:
No circuito em paralelo (2.70 A), a corrente é dividida entre os 3 resistores, e quando
colocamos o amperímetro para medir somente a corrente elétrica de 2 resistores, ele nos trás
1.80 A.
Para descobrirmos a corrente elétrica, utilizamos a equação:
I=V/ R
I= 9/30
I= 0,3
7. BIBLIOGRAFIA
Resolução Normativa ANEEL n. 414, de 9 de setembro de 2010 (Diário Oficial de 15 de set. 2010,
seção 1, p. 116)
Subestações Elétricas. Universidade de São Paulo. 16 slides.
Paulo Merlin. Subestações. DPM. 2020. 16 slides
https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/fisica/potencia-eletrica
TEIXEIRA, Mariane Mendes. "O que é resistência elétrica?"; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/fisica/o-que-e-resistencia-eletrica.htm. Acesso em 03 de
abril
https://www.todamateria.com.br/tensao-eletrica/
https://www.todamateria.com.br/corrente-eletrica/
https://ndd.tech/blog/artigos/setor-eletrico-no-brasil-como-funciona/