O C B I M E
DO
BEATS ANTONIO
Romance original portuguez
DE
Escriptorio da Empreza
SI 3RTJ-A.-. 3D.A. O A B T O O A ; - S1
life
(Typ. a vapor Augusto dos Santos)
1887
D'esta obra foram tirados vinte exemplares em panei
9
esvecial
numerados e rubricados com o nome do possuidor. especial.
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provar pelos document T c L ^ q ^ s u í eXCl " SÍVa ' « í ^
A_ M E U S PAIS
como penhor de respeito e amor filial
O . 1 3 . O .
PALESTRA C l O LEITOR
BEATO ANTONIO
I
UM PERSONAGEM MYSTERIOSO
II
O CRIME DE PALMA
— Estado ?!!
— Sim ! E' solteira ?
— Não senhor.
— Casada ?
— Sim senhor.
— O nome de seu marido?
— Manoel Cartaxo.
— Ha quanto tempo servia n'esta casa ?
— Ha um mez.
— Como se chamava a fallecida ?
— D. Carlota.
— Sabe-lhe mais algum nome alem de D. Carlota ?
— Não, senhor.
— Em que se occupava essa senhora ?
— Tomava ares.
— Isso não é profissão, mulher de Deus.
— Pois n ã o sei mais n a d a .
— Veio algem visital-a emquanto aqui esteve ao seu
serviço ?
— Não, senhor.
— Era casada ou solteira ?
— Eu não sei se era c a s a d a ; só o que sei é que fal-
lava muitas vezes no seu Alvaro.
— E quem era esse Alvaro ?
— Não sei, senhor.
— Vinham muitas cartas de Lisboa para 5). Carlota ?
— Vinham sim, senhor.
— E onde estão essas cartas ?
— Na gaveta da commoda.
— São estas ? interrogou o commissario a quem t i -
nham entregue a correspondeneia em questão.
— Sim senhor.
O Coaimissario leu as cartas.
3» O CRIME DO