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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS

CAMPUS DE PALMAS
CIRCUITOS ELÉTRICOS I

Victor Hugo Reis de Barros


Thiago Martins

Relatório 5
Resistência em Série e Divisão de Tensão

Palmas (TO)
05/10/2022
1. Introdução

Em circuitos elétricos, é comum que haja a associação entre resistores de 2


maneiras: em série e em paralelo. Na primeira, os resistores são ligados em sequência,
fazendo com que a corrente elétrica que os percorre seja a mesma. Quando posicionados
em paralelo, os resistores são submetidos a mesma diferença de potencial, enquanto a
corrente elétrica é dividida pelos ramos do circuito.
No que se refere ao cálculo da resistência equivalente, na associação em série basta
somar o valor das duas resistências. Já em paralelo, soma-se o inverso das resistências
presentes no circuito que resultará no inverso da resistência equivalente. Porém, outros
métodos podem ser empregados na obtenção. Quando em série, as seguintes fórmulas
podem ser utilizadas, graças a divisão de tensão.

Fonte: Roteiro disponibilizado pelo professor


A partir da manipulação dessas, a potência também pode ser obtida por meio das
seguintes fórmulas:

Fonte: Roteiro disponibilizado pelo professor


2. Objetivo

Visualizar a utilização das fórmulas citadas anteriormente e comparar os resultados obtidos


com os das simulações feitas utilizando o programa PSPICE.

3. Materiais e métodos

Para o experimento, foram utilizados os seguintes materiais:


• Protoboard;
• Fonte de tensão contínua MPL-3303M;
• Cabos banana-banana;
• Cabos ponta de prova;
• 1 resistor de 5,4 kΩ;
• 1 resistor de 3,3 kΩ;
• 1 resistor de 2,2 kΩ;
• 1 resistor de 1 kΩ;
• Software PSPICE
• 1 resistor de 1 MΩ.

Figura 01 – Fonte CC com GND embutido utilizada no experimento.

Fonte: Internet.
Figura 02 – Multímetro utilizado no experimento.

Fonte: Internet.

Primeiramente, o circuito 01 foi montado no simulador PSPICE com a tensão de 13V.. A partir
dele as tensões e correntes dos resistores foram medidas e colocadas em uma tabela.

Figura 03 – Circuito 01.

Fonte: Próprios autores.

Após isso, uma carga (resistor) de 1kΩ foi adicionada em paralelo com o R3, conforme a
figura 04, e simulado no software. Os dados de tensão, resistência equivalente e de corrente, foram
anotados em uma tabela.
Figura 04 – Circuito 02 para simulação.

Fonte: Próprios autores.


Em seguida, o circuito 01 foi refeito no simulador com algumas alterações. O resistor de
2,2 kΩ foi trocado por um de 1 MΩ, conforme a figura 05. Os dados de tensão foram medidos e
anotados em uma tabela.

Figura 05 – Circuito 03 para simulação.

Fonte: Próprios autores.


Após isso, o circuito 02 foi refeito no simulador com algumas alterações, o resistor de carga
foi substituído por um de 1MΩ, conforme a figura 06. Os dados de tensão e corrente foram anotados
em uma tabela.
Figura 06 – Circuito 04 para simulação.

Fonte: Próprios autores.


Após a parte de simulação, os circuitos foram elaborados na protoboard e os dados de
tensão e corrente foram medidos através do multímetro.

Figura 07 – Circuito 01 elaborado na protoboard.

Fonte: Próprios autores.


Figura 08 – Circuito 02 elaborado na protoboard.

Fonte: Próprios autores.


Figura 09 – Circuito 03 elaborado na protoboard.

Fonte: Próprios autores.


Figura 09 – Circuito 03 elaborado na protoboard.

Fonte: Próprios autores.


4. Resultados

Ao se simular os circuitos propostos obtivemos:

Figura 10 – Simulação do Circuito 01: Tensão.

Fonte: Próprios autores.

Figura 11 – Simulação do Circuito 01: Corrente.

Fonte: Próprios autores.

Tabela 01 – Tensões e corrente obtidas através da simulação.

Fonte: Próprios autores.


Pelos dados da simulação é possível perceber que a queda de tensão é maior no resistor com
maior resistência. Isso ocorre pois pelo fato de todos os resistores estarem em série, sua corrente é
a mesma, e pela lei de Ohm a tensão é equivalente a uma constante (resistência) associada a
corrente.
Ao simular o circuito 02, obtemos:

Figura 12 – Simulação do circuito 02: Tensão.

Fonte: Próprios autores.

Figura 13 – Simulação do circuito 02: Corrente.

Fonte: Próprios autores.


Tabela 02 - Tensões e correntes obtidas através da simulação.

Fonte: Próprios autores.


Pelos dados é possível perceber que ao adicionar uma carga a um resistor, sua tensão e
corrente variam, isso se explica pelas leis de Kirchhoff.
Após simular os dois primeiros circuitos, os demais foram simulados e seus dados obtidos
como:

Figura 14 – Simulação do circuito 03: Tensão.

Fonte: Próprios autores.


Tabela 03 – Valores de tensão do circuito 03 simulado.

Fonte: Próprios autores.

Ao se somar os valores de queda de tensão nos resistores, obtemos o valor da


fonte como valor.
Figura 15 – Simulação do circuito 04: Tensão.

Fonte: Próprios autores.

Figura 16 – Simulação do circuito 04: Corrente.

Fonte: Próprios autores.

Tabela 04 - Dados coletados da simulação do circuito 04.

Fonte: Próprios autores.


É possível perceber através dos dados que a tensão continua a mesma entre o circuito 03 e
o circuito 04. Isso se explica pela associação dos resistores em paralelo, que faz com que a queda
de tensão no nó, seja a mesma para ambos os componentes, não influenciando nos resultados.
Após a análise dos dados das simulações, temos como resultado a parte do experimento
prático, que consiste em medir a resistência, tensão e corrente dos mesmos circuitos apresentados.

Tabela 05 – Valores reais dos resistores.

Fonte: Próprios autores.

Tabela 06 – Valores reais de corrente e tensão do circuito 01.

Fonte: Próprios autores.

Ao se somar as tensões dos resistores obtemos 12,95V. Essa diferença de tensão entre o
real e o simulado se dá por inúmeros motivos, um deles é pelos equipamentos.
Os dados práticos do circuito 02 foram:

Tabela 07 - Tensões e correntes reais do circuito 02.

Fonte: Próprios autores.


Para o circuito 03, a diferença de resultado entre a simulação e a prática foi fora do aceitável,
com erros experimentais fora da realidade.

Figura 17 – Dados coletados para o circuito 03.

Fonte: Próprios autores.


E por fim, os dados do circuito 04 foram anotados e colocados na tabela:

Tabela 08 - Tensões e correntes reais do circuito 04.

Fonte: Próprios autores.

É possível perceber que para esse experimento o erro associado foi bastante alto.
5. Conclusão

Pelo experimento realizado foi possível perceber as relações de associação entre resistores
e das propriedades quando esses componentes eletrônicos estão associados, seja em série ou em
paralelo.
Diante dos resultados, ficou clara a diferença entre a simulação de circuitos elétricos e da
prática. Em software, os equipamentos e componentes eletrônicos são tratados como ideais, sem a
interferência de meios externos e com sua funcionalidade não comprometida.
Em laboratório, vários motivos podem acarretar erros experimentais fora do aceitável, seja
eles agentes externos, erro técnico associado ao aparelho medidor, erro humano, erro laboratorial,
dentre outros.
Referências
ROTEIRO DISPONIBILIZADO PELO PROFESSOR.
BOYLESTAD, R., NASHELSKI, L. DISPOSITIVOS ELETRÔNICOS E TEORIA DOS
CIRCUITOS, 3A ED. PRENTICE HALL DO BRASIL, RIO DE JANEIRO, 1984.
QUESTÕES PROPOSTAS

1- Discuta as semelhanças e diferenças observadas entre todos os circuitos


estudados.

R= Diante do estudado, fica evidenciado a diferença entre associação de resistores, e de


resistência. A resistência tende a impedir a passagem de corrente elétrica, dificultando o
transporte de cargas diante o circuito. Em compensação, a sua queda de tensão é
proporcional a corrente e a resistência. Ou seja, quanto maior a resistência, maior será a
sua queda de tensão, isso é claro dependendo da montagem do circuito.

2- Discuta as diferenças observadas entre os parâmetros calculados e medidos.


Aponte os fatores que influenciaram na precisão dos resultados.

R= Diante dos resultados foi possível perceber que alguns dados calculados estão em
concordância com os dados coletados na prática, isso se evidencia principalmente nas
medidas de tensão e corrente em circuitos onde não há um grande grau de complexidade
nem de componentes em discrepância com os demais. Fatores como erro humano, falta
de precisão, escala errada e demais ocorrências, podem influenciar em erros
experimentais acima do esperado e aceitável.

3 - Quais as conclusões podem ser observadas ao se relacionar os valores


Calculados e médicos com os erros absolutos e relativos.

R= Esses erros calculados servem de base para se comparar a prática experimental com
a teoria. Esse tipo de cálculo para experimentos é amplamente utilizado em aulas práticas
e laboratoriais, pois servem de base para se ter certeza de que a prática está de acordo
com a teoria. No nosso experimento, alguns erros relativos ficaram dentro do aceitável,
porém alguns dados ficaram com erros ilógicos e inaceitáveis.
4- Determine as Potências fornecidas e absorvidas dos circuitos da Figura 1, 2, 3 e
4.

R=

P = V²/R → P = (13²)/(10,9*10³) → 15,50 mW


P= V²/R →13²/(5,4+3,3+(2,2/3,2)-1) → 16,65 mW

P= V²/R → 13²/1008700 → 0,17 mW

P= V²/R → 13²/10890) → 15,52 mW

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